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História
Os pedidos pendentes serviam de previsão a procura que, por serem muitos, não
necessitavam ser previstos, apenas estudados numa base trimestral e ser colocados na
produção. No fim da década de 1950 e início de 1960, esta situação chega ao fim e, a
previsão da procura torna-se cada vez mais importante, visto que os pedidos
começavam a faltar e as empresas necessitavam antecipar a futura procura, ou seja, as
empresas começaram a produzir para criar estoques. No ano de 1958 Magee retrata três
elementos básicos que encara como necessários para um sistema de controlo da
produção:
A partir desta data surgiram muitas técnicas entre estas, o CPM, PERT, PLC, ROP etc.
No início de 1960 o planejamento da produção e controle dos stocks estava pronto para
o MRP. As técnicas e a documentação eram então conhecidas e os computadores
avançavam tecnologicamente permitindo acesso aos dados necessários.
Nas décadas seguintes, surgem evoluções até uma época chamada de cruzada do MRP.
O sistema foi discutido em corporações locais, regionais e até nacionais nos Estados
Unidos, e os artigos viram freqüentes a partir de 1970. Até que surge o MRP II,
atualmente conhecido como ERP, tendo, dentro de si, os respectivos módulos MRP e
CRP (Breve História do MRP)
Este sistema possibilita às empresas calcularem os materiais dos diversos tipos que são
necessários e em que momento, assegurando os mesmo que sejam providenciados no
tempo certo, de modo a que se possa executar os processos de produção. O MRP utiliza
como informação de input os pedidos em carteira, assim como a previsão das vendas
que são provêm da área comercial da empresa (Resumo MRP).
Parâmetros fundamentais
Os parâmetros fundamentais em que um sistema MRP assenta (MRP - Planejamento
das necessidades dos materiais):
O que produzir;
Quando produzir;
O plano de produção alcançado através de previsões de vendas e encomendas
firmes;
A dimensão suficiente do horizonte temporal de planeamento de modo a
englobar os [lead time|lead-times] de todos os componentes integrantes nos
produtos finais.
Inventário Geral
Único Nível;
Itens;
Quantidades dos itens filhos.
Vários níveis;
Itens iguais em diversos pontos da estrutura;
Itens processados;
Item adquiridos;
Lista de materiais do planeamento agregado.
Vantagens do MRP
Desvantagens do MRP
Aplicação Prática
Numa melhor compreensão da aplicação do MRP a um determinado produto, podemos
observar os tópicos relevantes que integram o processamento do produto,
nomeadamente (MRP - Planejamento das necessidades dos materiais):
Realizando a sua aplicação prática a uma caneta e aos seus componentes (MRP -
Planejamento das necessidades dos materiais):
MRP II
O MRP I ainda é usado nos dias de hoje por bastantes empresas mas, este tem vindo a
ser desenvolvido, adaptado e expandido de forma a incluir elementos de compras,
financeiros, e marketing. Esta nova versão é chamada MRP II (manufacturing resource
planning).O MRP II (manufacturing resource planning ou planeamento dos recursos de
produção) incluí um conjunto completo de actividades envolvendo o planejamento e
controle de operações de produção.
Planejamento de produção;
Planejamento das necessidades;
Calendário geral de produção;
Planejamento das necessidades dos materiais (MRP I);
Shop floor control (SFC);
Compras.
Vantagens do MRP II
Redução de stocks;
Maior rotação de stocks;
Maior consistência nos tempos de entrega ao cliente;
Redução nos custos de aquisição de material;
Redução nos tempos de mão-de-obra.