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Aula 01

Regimento Interno p/ TST 2017 (Todos os Cargos) - Com videoaulas

Professor: Fabrício Rêgo


REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 2017
Aula 01 Ð Prof. Fabr’cio R•go

AULA 01
REGIMENTO INTERNO Ð PARTE 2

SUMçRIO
SUMçRIO ............................................................................................... 1

DAS FƒRIAS, LICEN‚AS, SUBSTITUI‚ÍES E CONVOCA‚ÍES ......................... 2

DA APOSENTADORIA ............................................................................... 8

DA DIRE‚ÌO .......................................................................................... 11

QUESTÍES COMENTADAS ........................................................................ 16

LISTA DE QUESTÍES Ð SEM COMENTçRIOS ............................................... 21

RESUMO DA AULA .................................................................................. 25

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REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 2017
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AULA 01 - REGIMENTO INTERNO Ð PARTE 1

Sejam oficialmente bem-vindos ao nosso curso de Regimento Interno do TST.

DAS FƒRIAS, LICEN‚AS, SUBSTITUI‚ÍES E


CONVOCA‚ÍES

De in’cio, n‹o custa frisar que este cap’tulo se aplica aos ministros do TST, e n‹o
aos servidores do Tribunal!

Antes de adentramos ao regimento, vamos relembrar o que diz o art. 93 da


CF/88:

Art. 93

...

XII a atividade jurisdicional ser‡ ininterrupta, sendo vedado fŽrias coletivas nos ju’zos e
tribunais de segundo grau, funcionando, nos dias em que n‹o houver expediente forense
normal, ju’zes em plant‹o permanente;

As fŽrias coletivas s‹o vedadas em ju’zos e tribunais de segundo grau. No caso


da Justi•a do Trabalho, sabemos que isso s— se aplica atŽ os Tribunais Regionais
do Trabalho, que s‹o o segundo grau (inst‰ncia).

Dessa forma, nos tribunais superiores, s‹o permitidas as fŽrias coletivas. Assim,
vejamos:

Art. 11. Os Ministros gozar‹o fŽrias nos meses de janeiro e julho, na forma da lei.

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Par‡grafo œnico. Os Ministros informar‹o na Presid•ncia seu endere•o, para eventual


convoca•‹o durante as fŽrias e feriados.

FŽrias dos MINISTROS: janeiro e julho. Devem informar o endere•o para eventual

convoca•‹o.

O regimento autoriza o Presidente, Vice-Presidente e o Corregedor-Geral a


cumula•‹o de fŽrias para frui•‹o oportuna. Vejamos os requisitos:

§! Necessidade de servi•o judici‡rio deve exigir a cont’nua presen•a deles


§! Deve haver prŽvia autoriza•‹o do îrg‹o Especial
§! Deve haver registro nos assentamentos funcionais do ministro

No que diz respeito ˆ licen•a dos ministros, ela deve ser requerida pelo
interessado com a indica•‹o do prazo e dia de in’cio.

Art. 13. A licen•a Ž requerida pelo Ministro com a indica•‹o do prazo e do dia do in’cio.

Como ficam os processos do ministro licenciado?

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¤ 1.¼ Salvo contra-indica•‹o mŽdica, o Ministro licenciado poder‡ proferir decis›es em


processos de que, antes da licen•a, haja pedido vista, ou que tenham recebido o seu visto
como Relator ou Revisor.

O ministro pode interromper a licen•a?

¤ 2.¼ O Ministro licenciado pode reassumir o cargo, entendendo-se que desistiu do restante
do prazo, mediante prŽvia comunica•‹o formal ao Presidente do Tribunal.

No entanto, fique atento, pois se for licen•a para tratar da saœde, n‹o pode
haver contraindica•‹o mŽdica para o ministro reassumir o posto. Se o mŽdico
disser que n‹o pode assumir, n‹o pode.

¤ 3.¼ Se a licen•a for para tratamento da pr—pria saœde, o Ministro somente poder‡
reassumir o cargo, antes do tŽrmino do prazo, se n‹o houver contra-indica•‹o mŽdica.

Quais s‹o os afastamentos a que o ministro faz jus?

Confira:

§! I - frequ•ncia a cursos ou semin‡rios de aperfei•oamento e estudos, pelo


prazo m‡ximo de dois anos; e
§! II - realiza•‹o de miss‹o ou servi•os relevantes ˆ administra•‹o da justi•a.

Para esses afastamentos, faz-se necess‡rio autoriza•‹o do îrg‹o Especial. O


ministro sair‡ sem preju’zo de seus direitos, vencimentos e vantagens.

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Qual ser‡ a ordem de substitui•‹o no TST, em caso de aus•ncias e


impedimentos eventuais ou tempor‡rios?

• Vice-Presidente
Presidente • Corregedor
• Ministros mais antigos

Vice- • Presidente
• Corregedor
Presidente • Ministros mais antigos

• Vice-Presidente
Corregedor • Presidente
• Ministros mais antigos

Presidente da • Ministro mais antigo


Turma presente

Presidente da • Ministro mais antigo


Comissão dentre os membros

Qualquer membro • respectivo suplente


das comissões

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Confira no texto do regimento:

Art. 15. Nas aus•ncias ou impedimentos eventuais ou tempor‡rios, a substitui•‹o no


Tribunal far-se-‡ da seguinte maneira:

I - o Presidente do Tribunal, pelo Vice-Presidente, seguindo-se, na aus•ncia de ambos, o


Corregedor-Geral da Justi•a do Trabalho e os Ministros, em ordem decrescente de
antiguidade;

II Ð o Vice-Presidente, pelo Presidente, ou, na aus•ncia desse, pelo Corregedor-Geral da


Justi•a do Trabalho, e, em seqŸ•ncia, pelos Ministros, em ordem decrescente de
antiguidade;

III - o Corregedor-Geral da Justi•a do Trabalho, pelo Vice-Presidente, ou, na aus•ncia desse,


pelo Presidente, e, em seq٥ncia, pelos Ministros, em ordem decrescente de antiguidade;

IV - o Presidente da Turma, pelo Ministro mais antigo presente na sess‹o;

V - o Presidente da Comiss‹o, pelo mais antigo dentre os seus membros; e

VI - qualquer dos membros das Comiss›es, pelo respectivo suplente.

Nas aus•ncias tempor‡rias por per’odo superior a 30 dias e em afastamentos


definitivos, os ministros ser‹o substitu’dos por desembargador do trabalho (de
algum dos TRT«s), o qual deve ser escolhido pelo îrg‹o Especial, mediante
escrut’nio secreto e pelo voto da maioria absoluta de seus membros.

O Desembargador do Trabalho convocado atuar‡ exclusivamente em Turma da

Corte.

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Caso seja uma situa•‹o urgente, contudo, o Presidente do Tribunal poder‡


convocar o desembargador para substituir ministro afastado. O ato dever‡ ser
referendado pelo îrg‹o Especial.

AlŽm disso, o art. 18-A afirma o seguinte:

Art. 18-A. Excepcionalmente, poder‡ o Tribunal Superior do Trabalho convocar


Desembargadores do Trabalho para atuarem, temporariamente, em suas Turmas.

Por fim:

Art. 19. Na sess‹o do îrg‹o Especial que decidir a convoca•‹o, os Ministros dever‹o ter
c—pias das nominatas dos Desembargadores que comp›em os Tribunais Regionais do
Trabalho, para orientarem-se na escolha.

Durante as fŽrias poder‡ haver convoca•‹o extraordin‡ria do TST. Para tanto,


deve haver convoca•‹o com anteced•ncia de 48h. A convoca•‹o ser‡ para
julgamento das seguintes a•›es:

§! Diss’dio coletivo
§! Mandado de seguran•a
§! A•‹o declarat—ria alusiva a greve e que requeiram aprecia•‹o urgente

Art. 20. Durante o per’odo de fŽrias, o Presidente do Tribunal, ou o seu substituto, poder‡
convocar, com anteced•ncia de quarenta e oito horas, sess‹o extraordin‡ria para
julgamento de a•›es de diss’dio coletivo, mandado de seguran•a e a•‹o declarat—ria alusiva
a greve e que requeiram aprecia•‹o urgente.

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DA APOSENTADORIA

O art. 21 nos ensina que o processo administrativo de aposentadoria


compuls—ria de Ministro dever‡ ser iniciado 30 dias antes que esse complete
os setenta anos de idade, a fim de que a publica•‹o se d• na data da jubila•‹o.

Art. 21. O processo administrativo de aposentadoria compuls—ria de Ministro da Corte


dever‡ ser iniciado trinta dias antes que esse complete os setenta anos, para que a
publica•‹o possa se dar na data da jubila•‹o.

O art. 21 deve ser lido em conformidade com a CF/88. Confira:

Art. 40...

¤1¼...

II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribui•‹o, aos 70


(setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei
complementar;

...

Art. 100. AtŽ que entre em vigor a lei complementar de que trata o inciso II do ¤ 1¼ do art.
40 da Constitui•‹o Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais
Superiores e do Tribunal de Contas da Uni‹o aposentar-se-‹o, compulsoriamente, aos
75 (setenta e cinco) anos de idade, nas condi•›es do art. 52 da Constitui•‹o Federal.

J‡ na aposentadoria por invalidez o processo deve se iniciar:

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§! I - a requerimento do Ministro;
§! II - por ato de of’cio do Presidente do Tribunal; e
§! III - em cumprimento a delibera•‹o do Tribunal.

Em se tratando de incapacidade mental, o Presidente do Tribunal nomear‡

curador ao paciente, sem preju’zo da defesa que esse queira apresentar,

pessoalmente ou por procurador constitu’do.

No caso acima, o paciente dever‡ ser afastado imediatamente do exerc’cio do


cargo atŽ decis‹o final. O prazo de conclus‹o do processo Ž de 60 dias.

Art. 23. O paciente, na hip—tese do par‡grafo œnico do artigo anterior, dever‡ ser afastado
imediatamente do exerc’cio do cargo, atŽ decis‹o final, devendo ficar conclu’do o processo
no prazo de sessenta dias, justificadas as faltas do Ministro no referido per’odo.

Art. 24. A recusa do paciente a submeter-se ˆ per’cia mŽdica permitir‡ o julgamento


baseado em quaisquer outras provas.

Caso o ministro, por dois anos consecutivos, se afaste por seis meses ou mais
(ao todo), a fim de tratar da saœde, ao requerer nova licen•a (para o mesmo fim)
dentro de dois anos, dever‡ se submeter a exame por junta mŽdica para
verifica•‹o da invalidez.

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Art. 25. O Ministro que, por dois anos consecutivos, afastar-se, ao todo, por seis meses ou
mais, para tratamento de saœde, ao requerer nova licen•a para igual fim, dentro de dois
anos, dever‡ submeter-se a exame por junta mŽdica para verifica•‹o de invalidez, na
Coordenadoria de Saœde do Tribunal.

Art. 26. A junta mŽdica competente para o exame a que se referem os arts. 24 e 25 ser‡
indicada pelo îrg‹o Especial e formada por tr•s mŽdicos, dos quais dois, no m’nimo,
integrem o Quadro de Pessoal do Tribunal.

Na hip—tese de n‹o contar o Tribunal, na ocasi‹o, com dois dos seus mŽdicos em exerc’cio,
o Presidente, ad referendum do îrg‹o Especial, providenciar‡ a indica•‹o de mŽdicos de
outros —rg‹os pœblicos para integrar a junta.

Se o îrg‹o Especial concluir pela incapacidade do Magistrado, o Presidente do


Tribunal dever‡ comunicar imediatamente a decis‹o ao Poder Executivo.

Por fim:

Art. 28. O Tribunal Pleno poder‡ determinar, por motivo de interesse pœblico, em escrut’nio
secreto e pelo voto da maioria absoluta dos seus membros, a disponibilidade ou a
aposentadoria de Ministro do Tribunal, assegurada a ampla defesa.

Par‡grafo œnico. Aplicam-se ao processo de disponibilidade ou aposentadoria, no que


couber, as normas e os procedimentos previstos na Lei Complementar n¼ 35/79, relativos
ˆ perda do cargo, e, subsidiariamente, desde que n‹o haja conflito com o Estatuto da
Magistratura, as normas e princ’pios relativos ao processo administrativo disciplinar das Leis
n¼ 8.112/90 e n¼ 9.784/99.

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DA DIRE‚ÌO

O art. 29 repete o que j‡ sabemos sobre a dire•‹o do TST:

Art. 29. A Presid•ncia, a Vice-Presid•ncia e a Corregedoria-Geral da Justi•a do Trabalho s‹o


cargos de dire•‹o do Tribunal, preenchidos mediante elei•‹o, em que concorrem os
Ministros mais antigos da Corte, em nœmero correspondente ao dos cargos de dire•‹o,
proibida a reelei•‹o.

Os cargos de dire•‹o do tribunal s‹o:

§! Presid•ncia
§! Vice-Presid•ncia
§! Corregedoria-Geral da Justi•a do Trabalho

O regimento do TST Ž expresso nesse sentido, mas o do STF, por exemplo, n‹o
o Ž.

Apesar de falar em elei•›es para os cargos, na pr‡tica, h‡ uma linha sucess—ria


baseada na antiguidade dos membros. Assim, os 3 mais antigos ocupar‹o os
cargos de dire•‹o da Corte, sucessivamente.

ƒ vedada a reelei•‹o enquanto todos os membros n‹o ocuparem os cargos. No


caso do TST, que tem 27 ministros, Ž praticamente imposs’vel um mesmo
ministro ocupar duas vezes o cargo, haja vista que vai demorar muito tempo atŽ
seguir o rod’zio.

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De toda forma, os cargos de dire•‹o ser‹o eleitos de acordo com as seguintes


regras:

§! Escrut’nio secreto
§! Voto da maioria absoluta
§! Sess‹o extraordin‡ria do Tribunal
§! Realizada nos 60 dias que antecedem ao tŽrmino dos mandatos anteriores
§! Tomar‹o posse em sess‹o solene na data marcada pelo Tribunal

E se houver vac‰ncia do cargo de Presidente antes do tŽrmino do


mandato?

A elei•‹o ser‡ para todos os cargos e realizada nos 30 dias seguintes ao da


vac‰ncia. Na sess‹o de posse, caber‡ ao Vice-Presidente a reg•ncia provis—ria do
Tribunal e a convoca•‹o de sess‹o extraordin‡ria.

O resto do mandato dos demais cargos extinguir-se-‹o na data da posse dos


novos eleitos.

Se vagar o cargo de Presidente antes do tŽrmino, dever‡ haver elei•›es para

todos os cargos, n‹o apenas para este.

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E se os eleitos n‹o puderem assumir, por alguma impossibilidade


superveniente?

Neste caso, dever‡ ser observado o seguinte:

§! I - se a impossibilidade for de car‡ter tempor‡rio, dar-se-‡ posse, na


data marcada, aos demais eleitos, e, ao remanescente, em data oportuna;
e
§! II - se a impossibilidade for de natureza definitiva e do eleito Presidente,
proceder-se-‡ ˆ nova elei•‹o para todos os cargos de dire•‹o; se do Vice-
Presidente, a elei•‹o ser‡ para esse cargo e para o de Corregedor-Geral
da Justi•a do Trabalho; se do eleito para a Corregedoria, a elei•‹o ser‡
somente para Corregedor-Geral.

Colocando em tabela:

Se a impossibilidade for do
eleito...

Presidente Nova elei•‹o para todos os cargos

Vice-Presidente Elei•‹o ser‡ para o de vice e o de


corregedor

Corregedor Somente para corregedor

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Para entender essa l—gica, basta se lembrar que a ocupa•‹o dos cargos ser‡ por
ordem de antiguidade. Se vagar o cargo de Presidente, naturalmente, na nova
elei•‹o, o ministro que for Vice ser‡ eleito para Presidente, e assim
sucessivamente. Por esse motivo que se for apenas o cargo de corregedor que
estiver impossibilitado de posse, somente ele dever‡ ter nova elei•‹o, haja vista
que nada afetar‡ os demais.

Caso algum ministro n‹o possa comparecer ˆ sess‹o de elei•‹o, o que


deve ser feito?

Art. 32. O Ministro impossibilitado de comparecer ˆ sess‹o de elei•‹o poder‡ enviar carta
ao Presidente do Tribunal, na qual anexar‡ o seu voto em inv—lucro ˆ parte, fechado e
rubricado, para que, no momento pr—prio, seja depositado na urna juntamente com o dos
Ministros presentes.

Par‡grafo œnico. A elei•‹o do Presidente precede ˆ do Vice-Presidente, e, a desse, ˆ do


Corregedor-Geral da Justi•a do Trabalho.

A ordem de elei•‹o, portanto, Ž de acordo com o cargo:

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Presidente Vice Corregedor

Por fim:

Art. 33. O Ministro que houver exercido quaisquer cargos de dire•‹o por quatro anos, ou o
de Presidente, n‹o mais figurar‡ entre os eleg’veis, atŽ que se esgotem todos os nomes na
ordem de antiguidade, observado o disposto nos arts. 94 e 102, caput e par‡grafo œnico,
da Lei Org‰nica da Magistratura Nacional (Lei Complementar n.¼ 35/1979).

O que diz o art. 102 da LOMAN, referido acima?

Art. 102 - Os Tribunais, pela maioria dos seus membros efetivos, por vota•‹o secreta,
eleger‹o dentre seus Ju’zes mais antigos, em nœmero correspondente ao dos cargos de
dire•‹o, os titulares destes, com mandato por dois anos, proibida a reelei•‹o. Quem tiver
exercido quaisquer cargos de dire•‹o por quatro anos, ou o de Presidente, n‹o figurar‡ mais
entre os eleg’veis, atŽ que se esgotem todos os nomes, na ordem de antigŸidade. ƒ
obrigat—ria a aceita•‹o do cargo, salvo recusa manifestada e aceita antes da elei•‹o.

Par‡grafo œnico - O disposto neste artigo n‹o se aplica ao Juiz eleito, para completar
per’odo de mandato inferior a um ano.

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QUESTÍES COMENTADAS

1 - As fŽrias coletivas nos tribunais s‹o vedadas pela Constitui•‹o da Repœblica.


Assim, os Ministros do Tribunal Superior do Trabalho gozar‹o de recesso judici‡rio
compreendendo o per’odo de 20 de dezembro a 06 de janeiro.

Resposta: errado. Art. 11. Vale lembrar que a veda•‹o se d‡ em rela•‹o aos
tribunais de segundo grau, n‹o aos superiores.

2 - ƒ facultado aos Ministros do TST informar na Presid•ncia do tribunal seu


endere•o, para eventual convoca•‹o durante as fŽrias e feriados.

Resposta: errado. Art. 11, par‡grafo œnico. O ministro DEVE informar o seu
endere•o para caso de convoca•‹o extraordin‡ria.

3 - A acumula•‹o de fŽrias para frui•‹o oportuna do Presidente, Vice-Presidente


e Corregedor Geral da Justi•a do Trabalho, poder‡ ocorrer desde que haja
autoriza•‹o do Plen‡rio do Tribunal, por delibera•‹o da maioria de seus membros.

Resposta: errado. Art. 12. O îrg‹o Especial que deve autorizar previamente.

4 - Salvo contraindica•‹o mŽdica, o Ministro licenciado poder‡ proferir decis›es


em processos de que, antes da licen•a, haja pedido vista, ou que tenham recebido
o seu visto como Relator ou Revisor.

Resposta: correto. Art. 13, ¤ 1¼.

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5 - A critŽrio do îrg‹o Especial, poder‡ ser concedido afastamento ao Ministro,


sem preju’zo de seus direitos, vencimentos e vantagens para:

a) frequ•ncia a cursos ou semin‡rios de aperfei•oamento e estudos, pelo prazo


m‡ximo de 3 anos.
b) realiza•‹o de miss‹o ou servi•os relevantes ˆ administra•‹o da justi•a.
c) realiza•‹o de atividades particulares, pelo prazo m‡ximo de dois anos.
d) frequ•ncia a cursos ou semin‡rios de aperfei•oamento e estudos, pelo prazo
m‡ximo de um ano;
e) tratamento de saœde de parente atŽ o 3¼ grau.

Resposta: B Ð art. 14, II.

Art. 14. A critŽrio do îrg‹o Especial, poder‡ ser concedido afastamento ao


Ministro, sem preju’zo de seus direitos, vencimentos e vantagens para:
I - frequ•ncia a cursos ou semin‡rios de aperfei•oamento e estudos, pelo prazo
m‡ximo de dois anos; e
II - realiza•‹o de miss‹o ou servi•os relevantes ˆ administra•‹o da justi•a.

6 - Nas aus•ncias e impedimentos eventuais ou tempor‡rios dos Ministros, Ž


correto afirmar que:

a) o Presidente do Tribunal ser‡ substitu’do pelo Ministro Corregedor ÐGeral da


Justi•a do Trabalho.
b) O Vice-Presidente do TST ser‡ substitu’do pelo Presidente do Tribunal.
c) o Corregedor-Geral da Justi•a do Trabalho, pelo Ministro mais antigo do TST.
d) os Presidentes das Turmas ser‹o substitu’dos pelo Ministro indicado pela
Presid•ncia do Tribunal.

Resposta: B. art. 15, II.


a) errado, o Presidente Ž substitu’do pelo Vice.
c) errado, o Corregedor Ž substitu’do pelo Vice-Presidente.
d) errado, os Presidentes das Turmas s‹o substitu’dos pelo ministro mais antigo
presente na sess‹o.

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Art. 15. Nas aus•ncias ou impedimentos eventuais ou tempor‡rios, a substitui•‹o


no Tribunal far-se-‡ da seguinte maneira:
I - o Presidente do Tribunal, pelo Vice-Presidente, seguindo-se, na aus•ncia de
ambos, o Corregedor-Geral da Justi•a do Trabalho e os Ministros, em ordem
decrescente de antiguidade;
II Ð o Vice-Presidente, pelo Presidente, ou, na aus•ncia desse, pelo Corregedor-
Geral da Justi•a do Trabalho, e, em seqŸ•ncia, pelos Ministros, em ordem
decrescente de antiguidade;
III - o Corregedor-Geral da Justi•a do Trabalho, pelo Vice-Presidente, ou, na
aus•ncia desse, pelo Presidente, e, em seqŸ•ncia, pelos Ministros, em ordem
decrescente de antiguidade;
IV - o Presidente da Turma, pelo Ministro mais antigo presente na sess‹o;
V - o Presidente da Comiss‹o, pelo mais antigo dentre os seus membros; e
VI - qualquer dos membros das Comiss›es, pelo respectivo suplente.

7. Nas aus•ncias tempor‡rias, por per’odo superior a trinta dias, e nos


afastamentos definitivos, os Ministros ser‹o substitu’dos por Desembargador do
Trabalho, escolhido pelo îrg‹o Especial, mediante escrut’nio secreto e pelo voto
da maioria absoluta dos seus membros.

Resposta: correto. Art. 17

8 - O Desembargador do Trabalho convocado pelo TST poder‡ atuar nas Turmas


e demais —rg‹os da Corte.

Resposta: errado. Art. 17, par‡grafo œnico. O desembargador convocado s—


poder‡ atuar nas Turmas.

9 - Sobre o Regimento Interno do TST, Ž incorreto afirmar:

a) O Presidente do Tribunal poder‡, em caso de urg•ncia, e quando invi‡vel a


imediata reuni‹o do îrg‹o Especial, independente de referendo deste, convocar
Desembargador do Trabalho, para a substitui•‹o de Ministro afastado.
b) Na sess‹o do îrg‹o Especial que decidir a convoca•‹o, os Ministros dever‹o
ter c—pias das nominatas dos Desembargadores que comp›em os Tribunais
Regionais do Trabalho, para orientarem-se na escolha.

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c) Excepcionalmente, poder‡ o Tribunal Superior do Trabalho convocar


Desembargadores do Trabalho para atuarem, temporariamente, em suas
Turmas.
d) Durante o per’odo de fŽrias, o Presidente do Tribunal, ou o seu substituto,
poder‡ convocar, com anteced•ncia de quarenta e oito horas, sess‹o
extraordin‡ria para julgamento de a•›es de diss’dio coletivo, mandado de
seguran•a e a•‹o declarat—ria alusiva a greve e que requeiram aprecia•‹o
urgente.
e) O processo administrativo de aposentadoria compuls—ria de Ministro da Corte
dever‡ ser iniciado trinta dias antes que esse complete os setenta anos, para que
a publica•‹o possa se dar na data da jubila•‹o.

Resposta: A. Art. 18. No caso de convoca•‹o urgente pelo Presidente, a medida


dever‡ ser referendada pelo îrg‹o Especial.
b) (art. 19)
c) (at. 18)
d) (art. 20)
e) (art. 21)

10 - Na aposentadoria por invalidez de Ministros, o processo respectivo ter‡


in’cio, a requerimento do Ministro ou em cumprimento a delibera•‹o do Tribunal,
mas n‹o por ato de of’cio do Presidente do Tribunal.

Resposta: errado.
Art. 22. Na aposentadoria por invalidez, o processo respectivo ter‡ in’cio:
I - a requerimento do Ministro;
II - por ato de of’cio do Presidente do Tribunal; e
III - em cumprimento a delibera•‹o do Tribunal.

11 - O Ministro que, por dois anos consecutivos, afastar-se, ao todo, por seis
meses ou mais, para tratamento de saœde, ao requerer nova licen•a para igual
fim, dentro de dois anos, dever‡ submeter-se a exame por junta mŽdica para
verifica•‹o de invalidez, na Coordenadoria de Saœde do Tribunal.

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Resposta: correto. Art. 25

12 - O îrg‹o Especial poder‡ determinar, por motivo de interesse pœblico, em


escrut’nio secreto e pelo voto da maioria absoluta dos seus membros, a
disponibilidade ou a aposentadoria de Ministro do Tribunal, assegurada a ampla
defesa.

Resposta: errado. Art. 28. Quem poder‡ determinar Ž o Tribunal Pleno, n‹o o
îrg‹o Especial.

13 - N‹o Ž cargo de dire•‹o do Tribunal Superior do Trabalho:

a) a Presid•ncia;
b) a Corregedoria Geral da Justi•a do Trabalho;
c) o Secret‡rio-Geral do TST;
d) a Vice-Presid•ncia.

Resposta: errado. Observe que n‹o existe, na estrutura de dire•‹o, o cargo de


Secret‡rio-Geral do TST. Art. 29.

14 - O Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor-Geral da Justi•a do Trabalho


ser‹o eleitos por dois anos, mediante escrut’nio secreto e pelo voto da maioria
absoluta, em sess‹o extraordin‡ria do Tribunal Pleno, a realizar-se nos sessenta
dias antecedentes ao tŽrmino dos mandatos anteriores, e tomar‹o posse em
sess‹o solene, na data marcada pelo Tribunal Pleno.

Resposta: correto. Art. 30

15 - Se a vac‰ncia do cargo de Presidente ocorrer antes do tŽrmino do respectivo


mandato, a elei•‹o ser‡ apenas para o cargo e presidente, e realizar-se-‡ nos
trinta dias seguintes ao da vac‰ncia, e o ministro eleito tomar‡ posse em sess‹o
solene na data marcada pelo Tribunal Pleno.

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Resposta: errado. Art. 30, ¤ 1¼. A elei•‹o ser‡ para todos os cargos, n‹o apenas
o de Presidente.

16 - O Ministro que houver exercido quaisquer cargos de dire•‹o por quatro anos,
ou o de Presidente, n‹o mais figurar‡ entre os eleg’veis, atŽ que se esgotem
todos os nomes na ordem de antiguidade.

Resposta: correto. Art. 33.

LISTA DE QUESTÍES Ð SEM COMENTçRIOS

1.! As fŽrias coletivas nos tribunais s‹o vedadas pela Constitui•‹o da


Repœblica. Assim, os Ministros do Tribunal Superior do Trabalho gozar‹o de
recesso judici‡rio compreendendo o per’odo de 20 de dezembro a 06 de
janeiro.

2.! ƒ facultado aos Ministros do TST informar na Presid•ncia do tribunal seu


endere•o, para eventual convoca•‹o durante as fŽrias e feriados.

3.! A acumula•‹o de fŽrias para frui•‹o oportuna do Presidente, Vice-


Presidente e Corregedor Geral da Justi•a do Trabalho, poder‡ ocorrer desde
que haja autoriza•‹o do Plen‡rio do Tribunal, por delibera•‹o da maioria
de seus membros.

4.! Salvo contraindica•‹o mŽdica, o Ministro licenciado poder‡ proferir decis›es


em processos de que, antes da licen•a, haja pedido vista, ou que tenham
recebido o seu visto como Relator ou Revisor.

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5.! A critŽrio do îrg‹o Especial, poder‡ ser concedido afastamento ao Ministro,


sem preju’zo de seus direitos, vencimentos e vantagens para:

a)! frequ•ncia a cursos ou semin‡rios de aperfei•oamento e estudos, pelo


prazo m‡ximo de 3 anos.
b)! realiza•‹o de miss‹o ou servi•os relevantes ˆ administra•‹o da justi•a.
c)! realiza•‹o de atividades particulares, pelo prazo m‡ximo de dois anos.
d)! frequ•ncia a cursos ou semin‡rios de aperfei•oamento e estudos, pelo
prazo m‡ximo de um ano;
e)! tratamento de saœde de parente atŽ o 3¼ grau.

6.! Nas aus•ncias e impedimentos eventuais ou tempor‡rios dos Ministros, Ž


correto afirmar que:

a) o Presidente do Tribunal ser‡ substitu’do pelo Ministro Corregedor ÐGeral


da Justi•a do Trabalho.

b) O Vice-Presidente do TST, ser‡ substitu’do pelo Presidente do Tribunal.

c) o Corregedor-Geral da Justi•a do Trabalho, pelo Ministro mais antigo do


TST.

d) os Presidentes das Turmas, ser‹o substitu’dos pelo Ministro indicado pela


Presid•ncia do Tribunal.

7. Nas aus•ncias tempor‡rias, por per’odo superior a trinta dias, e nos


afastamentos definitivos, os Ministros ser‹o substitu’dos por Desembargador
do Trabalho, escolhido pelo îrg‹o Especial, mediante escrut’nio secreto e pelo
voto da maioria absoluta dos seus membros.

8.! O Desembargador do Trabalho convocado pelo TST poder‡ atuar nas


Turmas e demais —rg‹os da Corte.

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9.! Sobre o Regimento Interno do TST, Ž incorreto afirmar:

a)! O Presidente do Tribunal poder‡, em caso de urg•ncia, e quando invi‡vel


a imediata reuni‹o do îrg‹o Especial, independente de referendo deste,
convocar Desembargador do Trabalho, para a substitui•‹o de Ministro
afastado.
b)! Na sess‹o do îrg‹o Especial que decidir a convoca•‹o, os Ministros
dever‹o ter c—pias das nominatas dos Desembargadores que comp›em
os Tribunais Regionais do Trabalho, para orientarem-se na escolha.
c)! Excepcionalmente, poder‡ o Tribunal Superior do Trabalho convocar
Desembargadores do Trabalho para atuarem, temporariamente, em
suas Turmas.
d)! Durante o per’odo de fŽrias, o Presidente do Tribunal, ou o seu
substituto, poder‡ convocar, com anteced•ncia de quarenta e oito horas,
sess‹o extraordin‡ria para julgamento de a•›es de diss’dio coletivo,
mandado de seguran•a e a•‹o declarat—ria alusiva a greve e que
requeiram aprecia•‹o urgente.
e)! O processo administrativo de aposentadoria compuls—ria de Ministro da
Corte dever‡ ser iniciado trinta dias antes que esse complete os setenta
anos, para que a publica•‹o possa se dar na data da jubila•‹o.

10.! Na aposentadoria por invalidez de Ministros, o processo respectivo


ter‡ in’cio, a requerimento do Ministro ou em cumprimento a delibera•‹o
do Tribunal, mas n‹o por ato de of’cio do Presidente do Tribunal.

11.! O Ministro que, por dois anos consecutivos, afastar-se, ao todo, por
seis meses ou mais, para tratamento de saœde, ao requerer nova licen•a
para igual fim, dentro de dois anos, dever‡ submeter-se a exame por junta

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mŽdica para verifica•‹o de invalidez, na Coordenadoria de Saœde do


Tribunal.

12.! O îrg‹o Especial poder‡ determinar, por motivo de interesse pœblico,


em escrut’nio secreto e pelo voto da maioria absoluta dos seus membros,
a disponibilidade ou a aposentadoria de Ministro do Tribunal, assegurada a
ampla defesa.

13.! N‹o Ž cargo de dire•‹o do Tribunal Superior do Trabalho:

a)! a Presid•ncia;
b)! a Corregedoria Geral da Justi•a do Trabalho;
c)! o Secret‡rio-Geral do TST;
d)! a Vice-Presid•ncia.

14.! O Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor-Geral da Justi•a do


Trabalho ser‹o eleitos por dois anos, mediante escrut’nio secreto e pelo
voto da maioria absoluta, em sess‹o extraordin‡ria do Tribunal Pleno, a
realizar-se nos sessenta dias antecedentes ao tŽrmino dos mandatos
anteriores, e tomar‹o posse em sess‹o solene, na data marcada pelo
Tribunal Pleno.

15.! Se a vac‰ncia do cargo de Presidente ocorrer antes do tŽrmino do


respectivo mandato, a elei•‹o ser‡ apenas para o cargo e presidente, e
realizar-se-‡ nos trinta dias seguintes ao da vac‰ncia, e o ministro eleito
tomar‡ posse em sess‹o solene na data marcada pelo Tribunal Pleno.

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16.! O Ministro que houver exercido quaisquer cargos de dire•‹o por


quatro anos, ou o de Presidente, n‹o mais figurar‡ entre os eleg’veis, atŽ
que se esgotem todos os nomes na ordem de antiguidade.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
E E E C B B C E A E
11 12 13 14 15 16
C E E C E C

RESUMO DA AULA

FŽrias dos MINISTROS: janeiro e julho. Devem informar o endere•o para eventual
convoca•‹o

O regimento autoriza o Presidente, Vice-Presidente e o Corregedor-Geral a


cumula•‹o de fŽrias para frui•‹o oportuna. Vejamos os requisitos:

§! Necessidade de servi•o judici‡rio deve exigir a cont’nua presen•a deles


§! Deve haver prŽvia autoriza•‹o do îrg‹o Especial
§! Deve haver registro nos assentamentos funcionais do ministro

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Fique atento, pois se for licen•a para tratar da saœde, n‹o pode haver
contraindica•‹o mŽdica para o ministro reassumir o posto.

SUBSTITUI‚ÍES NO TST

• Vice-Presidente
Presidente • Corregedor
• Ministros mais antigos

Vice- • Presidente
• Corregedor
Presidente • Ministros mais antigos

• Vice-Presidente
Corregedor • Presidente
• Ministros mais antigos

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Presidente da • Ministro mais antigo


Turma presente

Presidente da • Ministro mais antigo


Comissão dentre os membros

Qualquer membro • respectivo suplente


das comissões

Nas aus•ncias tempor‡rias por per’odo superior a 30 dias e em afastamentos


definitivos, os ministros ser‹o substitu’dos por desembargador do trabalho (de
algum dos TRT«s), o qual deve ser escolhido pelo îrg‹o Especial, mediante
escrut’nio secreto e pelo voto da maioria absoluta de seus membros. O
Desembargador do Trabalho convocado atuar‡ exclusivamente em Turma da
Corte.

O art. 21 nos ensina que o processo administrativo de aposentadoria


compuls—ria de Ministro dever‡ ser iniciado 30 dias antes que esse complete
os setenta anos de idade, a fim de que a publica•‹o se d• na data da jubila•‹o.

Os cargos de dire•‹o ser‹o eleitos de acordo com as seguintes regras:

§! Escrut’nio secreto
§! Voto da maioria absoluta
§! Sess‹o extraordin‡ria do Tribunal

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§! Realizada nos 60 dias que antecedem ao tŽrmino dos mandatos anteriores


§! Tomar‹o posse em sess‹o solene na data marcada pelo Tribunal

Se vagar o cargo de Presidente antes do tŽrmino, dever‡ haver elei•›es para


todos os cargos, n‹o apenas para este.

Se a impossibilidade de tomar
posse for do eleito...

Presidente Nova elei•‹o para todos os cargos

Vice-Presidente Elei•‹o ser‡ para o de vice e o de


corregedor

Corregedor Somente para corregedor

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