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18/01/2018 Contenção de encostas em áreas de risco | Infraestrutura Urbana

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Contenção de encostas em áreas de risco


As soluções técnicas e gerenciais para evitar deslizamentos em áreas com ocupação
desordenada
Por Lilian Burgardt

Edição 2 - Abril/2011

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Tipos de conteção

Cortinas Atirantadas
São muros robustos feitos principalmente com concreto e
que, em paralelo, exigem intervenções no solo para dar
sustentação à obra. As cortinas ancoradas são usadas
quando o espaço disponível é restrito e a instalação da
ancoragem ativa (tirantes) não irá interferir em outras
estruturas. "Esta solução pode ser utilizada em cortes ao
longo da encosta e, por ser uma estrutura leve, pode ser
usada a meia-encosta", explica o professor da Poli-USP
APLICATIVOS
(Escola Politécnica de Engenharia da Universidade de São
Paulo), Fernando Medeiros Marinho. Vale lembrar que a cortina atirantada é um método de
ancoragem que se apoia no interior do solo. Por isso, é imprescindível aprofundar os tirantes
até que fiquem fora da zona de movimentação. Do contrário, a estrutura é carregada em
caso de deslizamento. Por isso, embora seja citada pelos especialistas como uma estrutura
de contenção em áreas urbanas, é preciso observar as condições do terreno para sua
execução. As desvantagens ainda são o alto custo e o prazo (longo) de execução. "Uma
obra como essa pode chegar a R$ 150 ou R$ 200 mil. No caso de contenção de áreas
urbanas, muitas vezes a região e o perfil das casas não justificam esse tipo de intervenção,
sendo uma solução mais simples e barata para as prefeituras removerem as pessoas que ali
vivem para áreas de menor risco", explica o pesquisador científico do Instituto Geológico,
Rodolfo Moreda Mendes.

Contenções com solo grampeado


Na contenção com solo grampeado, a ancoragem é feita
em toda a extensão do chumbador e não apenas no nicho
final. A superfície é recoberta com uma tela metálica e
revestida com concreto projetado. O sistema oferece
rapidez executiva, fácil acesso em áreas reduzidas e
densamente ocupadas, além de permitir facilidade de
adaptação a geometrias variáveis. A aplicação do sistema
permite a contenção de taludes por meio da instalação de uma ancoragem passiva, ou seja,
que só atua quando o terreno se movimenta. O talude a ser estabilizado não precisa sofrer
significativas alterações de geometria. É uma solução associada a cortes na encosta,
embora possa ser utilizado em aterros instáveis. A técnica é menos dispendiosa que a
cortina atirantada e aplicável apenas em solos firmes; do contrário, a terra pode escorrer por
entre os grampos. Pode ser empregada em diversas situações, principalmente em taludes ou

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escavações íngremes em solos, sendo um meio mais econômico quando comparado com
sistemas de contenção atirantados.

Contenções com solo reforçado


O reforço do solo para contenção pode ser traduzido como
a introdução de um ou mais elementos (como mantas
geotêxteis, malhas de aço, fitas metálicas, calda de cimento
etc.) ao maciço de solos com a finalidade de aumentar sua
resistência à tração ou compressão. As estruturas de
contenção com solo reforçado com geossintéticos (maciço formado por mantas geotêxteis ou
geogrelhas intercaladas com camadas de aterro compactado) funcionam como estruturas de
contenção convencional. Cabe aos elementos geossintéticos, além do confinamento do solo
junto à face externa, resistir aos esforços de tração desenvolvidos no maciço. Quando existe
a possibilidade de terraplenagem no local, o uso de solo reforçado pode ser uma solução
que une aspectos associados à otimização de espaço e grande flexibilidade paisagística. O
material a ser utilizado no reaterro deve atender a determinadas especificações técnicas.

Muro de arrimo
Estruturas corridas de contenção que devem garantir a
estabilidade da encosta apenas pelo seu peso próprio, os
muros de arrimo são construídos em alvenaria (tijolos ou
pedras), em concreto (simples, armado ou ciclópico) ou
ainda de materiais alternativos como solo-cimento ensacado ou "bolsacreto". Podem ser
executados de forma parcelada, em escavações verticais com largura não superior a 1,5 m,
evitando comprometer a estabilidade do terreno, e devem ser aplicadas em áreas com boa
capacidade de suporte. Empregados para conter desníveis pequenos ou médios, geralmente
inferiores a 5 m, os muros de arrimo são recomendados nos casos em que se dispõe de
espaço para acomodar sua seção transversal (geralmente da ordem de 40% da altura a ser
arrimada). "São estruturas desprovidas de sustentação na base que tendem a aumentar o
empuxo, ou seja, o peso da terra sobre o muro, por isso não servem para grandes
contenções", explica Mendes, do Instituto Geológico. O professor do IPT reforça que em
qualquer estrutura de arrimo "é imprescindível que haja uma boa obra de drenagem que se
comunique com o solo por detrás do muro".

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