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PERSONAGEM 1
TOP 10 | PIORES FILMES DE 2015 ATÉ
AGORA
LOCUTOR 2
Metade do ano já se passou e as
surpresas e decepções
cinematográficas se acumulam, em
quantidade suficiente para fazer
uma lista com melhores e piores
filmes lançados até agora.
Sequências, adaptações,
blockbusters, filmes indie,
diretores desconhecidos, diretores
famosos, bons e maus atores estarão
em ambos os lados da lista e
alguns, contrariando as
expectativas. Sem mais delongas,
vamos começar pelos piores:

PERSONAGEM 1
CHAPPIE
Neill Blomkamp caminha para se
tornar mais um dos tantos
‘one-hit-wonder’ do cinema (mesmo
com Elysium não sendo ruim). Sua
nova ficção cientifica tinha como
plot principal um estudo sobre
inteligência artificial, mas se
perdeu em uma falta de foco e de
tom absurdos. O filme tem problemas
de ritmo, além de soar extremamente
derivado graças a uma gama de
ideias recicladas. Um dos poucos
pontos positivos é a atuação de
SharltoCopley como o robô
protagonista.
LOCUTOR 2
RENASCIDA DO INFERNO (THE LAZARUS
EFFECT)

Nem Olivia Wilde salva esse filme.


Um terror que prometia uma atrativa
discussão ‘fé vs ciência’, mas que
acaba misturando as duas da maneira
mais bizarra possível. Tirando a
bela e talentosa protagonista, o
resto do elenco não parece levar a
sério o que está fazendo e
prejudica qualquer empatia com os
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personagens. Os jumpscares não


funcionam e o filme se rende a
espetacularização desnecessária e
exagerada do vilão. Muito, muito
ruim.

PERSONAGEM 1
O EXTERMINADOR DO FUTURO: GÊNESIS
(TERMINATOR GENISYS)
A continuação/reboot até tem seus
momentos e conta com boas ideias,
mas erra em uma execução confusa e
sem brilho conduzida pelo diretor
Alan Taylor. O roteiro se perde com
os conceitos de realidades
paralelas, além de praticamente
anular os dois primeiros filmes e
ignorar o terceiro e o quarto, só
pra justificar a já anunciada
continuação. O elenco conta com o
carisma de Arnold, mas o resto dos
atores está bem perdido. Jai
Courtney está terrivelmente ruim,
Emilia Clarke deixa clara a
intenção de emular Linda Hamilton,
enquanto Jason Clarke e J.K.
Simmons fazem o possível com o
pouco que tem. Pra piorar, os plot
twists que poderiam tornar o filme
um pouco mais memorável, são
entregues nos trailers.
Dispensável.

LOCUTOR 2
CINQUENTA TONS DE CINZA (FIFTY
SHADES OF GREY)
Um dos maiores fenômenos literários
dos últimos anos, massacrado pela
crítica, só poderia render um dos
maiores fenômenos cinematográficos
do ano, massacrado pela crítica. Um
filme que nem sequer segue uma
estrutura narrativa com começo,
meio e fim. Diálogos risíveis que
transformam as cenas sérias em
piadas involuntárias, e as cenas
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supostamente engraçadas em momentos


de vergonha alheia total. Uma
história sem sal, um casal sem
nenhuma química e um filme tão
chato que consegue tornar cena de
sexo algo entendiante.
PERSONAGEM 1
MORTDECAI: A ARTE DA TRAPAÇA
(MORTDECAI)
Eu realmente espero que o vindouro
‘Black Mass’ faça eu engolir todas
críticas que desferi ao repetitivo
Johnny Depp nos últimos anos. Nessa
“comédia” ele faz sua pior imitação
de Jack Sparrow, mais exagerado do
que de costume e com um sotaque
britânico tão ruim quanto o do
Sherlock de Robert Downey Jr. A
aura de ‘Pantera Cor de Rosa’ que a
obra tenta evocar se perde em
momentos da mais patética vergonha
alheia. Excesso de flashbacks e
narrações tornam o desenvolvimento
repetitivo e extremamente chato.
Nada funciona aqui. Devem ter
percebido que a lista não tem ordem
especifica, mas se tivesse, o
primeiro lugar seria de
‘Mortdecai’.

LOCUTOR 2
A MULHER DE PRETO 2: O ANJO DA
MORTE
(THE WOMAN IN BLACK 2: ANGEL OF
DEATH)

O principal problema dessa


continuação é que ela não consegue
trilhar seu próprio caminho. Se
apoia nos pontos fortes do primeiro
filme, principalmente repetindo as
ótimas construções de contexto e
ambientação, mas não passa disso. O
filme tem pouco terror e muito
drama, muita tentativa de redenção
e pouco susto. Tem problemas de
ritmo e conta com uma trama muito
engessada. Filme de terror que dá
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sono, não rola.


PERSONAGEM 1
A SÉRIE DIVERGENTE: INSURGENTE
(INSURGENT)
A continuação de uma das sagas
‘Jogos Vorazes wannabe’ não
convence. Tem cenas de ação bem
realizadas e a dupla
ShaileneWoodley e Miles Teller tem
bons momentos, mas isso não
consegue nos fazer esquecer do quão
repetitiva essa história é. E esse
nem é o maior problema, o roteiro
parece um queijo suíço de tão
furado. Incoerências com o filme
anterior, decisões contraditórias e
nenhum desenvolvimento de
personagem. Sem falar no elenco de
apoio, que parece desinteressado e
apático. Fraco.

LOCUTOR 2
SOB O MESMO CÉU (ALOHA)

O geralmente competente Cameron


Crowe nos apresentou o pior filme
de sua carreira. Problemas na
produção envolvendo o povo
havaiano, que não curtiu muito o
tratamento do diretor ao seu povo e
seus costumes, além de emails
vazados da Sony, que mostravam
insatisfação dos executivos com o
resultado, já anunciavam o pior. Os
personagens são cartunescos, sua
construção é incoerente e suas
relações não são bem conduzidas. O
roteiro conta com diálogos
apressados e desconexos, nem mesmo
o excelente elenco (que faz o que
pode), consegue livrar o filme de
um resultado bastante “estranho”.
PERSONAGEM 1
POLTERGEIST: O FENÔMENO
(POLTERGEIST)
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Vamos preencher a cota de remakes


desnecessários. Pouca coisa muda na
estrutura básica do filme, creio
que só a modernização tecnológica e
a relação da família com isso. O
remake se rende aos piores tipos de
clichê, além de copiar de maneira
não convincente alguns momentos
chave do longa original. Jumpscares
telegrafados, construção de tensão
e atmosfera quase nula e uma
incompreensível pressa para se
contar a história. Com exceção do
sempre competente Sam Rockwell,
quase nada se salva nessa
modernização.

LOCUTOR 2
O DESTINO DE JÚPITER (JUPITER
ASCENDING)
Ainda bem que ‘Sense80 levantou a
bola dos Wachowski na indústria,
por que o fracasso comercial de ‘O
Destino de Júpiter’ poderia
botá-los na geladeira por um bom
tempo. É verdade que o filme é
promissor, o aspecto visual é
bonito e impressionante, a criação
do universo é interessante e dá
vontade de conhecer mais sobre as
raças e planetas dali. Mas o
roteiro é ilógico, cheio de furos,
com um texto fraquíssimo e com
frases de efeito que não tem
efeito. O elenco não tem carisma e
o desenvolvimento da narrativa é
repetitivo e maçante. Na lista,
talvez seja o maior potencial
desperdiçado.

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