4 Worldbook

Sumario
Sumario........................................................................................................................................ 1
Palavras de Abertura.................................................................................................................... 3
Notas do Cenario.......................................................................................................................... 4
Uma Breve Historia da Terra ....................................................................................................... 6
Origens: Mitos e Lendas........................................................................................................... 6
Os Lunarianos: Exilados............................................................................................................ 6
O Surgimento dos Cinco Reinos.............................................................................................. 10
Lunarianos: Preludio da Guerra.............................................................................................. 12
A Guerra dos Cristais.............................................................................................................. 14
A Geografia da Terra.................................................................................................................. 16
O Reino de Baron.................................................................................................................... 16
O Reino de Damcyan............................................................................................................. 23
A Cidade-Estado de Fabul....................................................................................................... 30
A Cidade-Estado de Mysidia................................................................................................... 34
A Teocracia de Toroia............................................................................................................. 38
O Reino de Eblana................................................................................................................. 43
As Ilhas.................................................................................................................................. 47
O Submundo dos Anoes............................................................................................................. 54
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O Castelo dos Anoes.............................................................................................................. 54

A Torre de Babil...................................................................................................................... 61
O Mundo das Invocações....................................................................................................... 62
A Caverna das Sílfides............................................................................................................. 62
A Caverna Selada.................................................................................................................... 63
Lunar.......................................................................................................................................... 64
O Palácio de Cristal................................................................................................................. 64
O Subterrâneo Lunar.............................................................................................................. 65
Lar de Bahamut...................................................................................................................... 65
Ideias de Campanhas.................................................................................................................. 66
Os Pioneiros............................................................................................................................ 66
A Batalha por Babil................................................................................................................. 66
A Guerra dos Cristais.............................................................................................................. 66
Os Anos Seguintes.................................................................................................................. 66
Novas Opcoes ............................................................................................................................ 67
Gastando Destino: Retreino .................................................................................................. 67
Novos Monstros Invocados.................................................................................................... 67
Combate: Magias Combinadas............................................................................................... 69
Bestiario..................................................................................................................................... 69

Palavras de Abertura
Talvez mais do que qualquer outro jogo
que carrega o nome Final Fantasy, FF4
passou por várias versões e traduções
diferentes que, em alguns pontos, são
significativamente diferentes umas das
outras. Certamente, a versão mais familiar
para o público americano, lançada como
Final Fantasy II no SNES, foi drasticamente
alterada a partir da versão original
japonesa, em dificuldade e texto,
resultando em um produto muito mais
pobre de acordo com a maioria.
Este Worldbook, portanto, é baseado não
nesta versão mais fácil, mas sim sobre o
"hardtype" japonês original do jogo,
conforme apresentado no Final Fantasy
Chronicles ou no excelente script de
tradução da J2E. No entanto, como a
versão original americana é mais
conhecida, a maioria das convenções de
nomenclatura segue a tradução original
para maior clareza.
Além disso, a geografia dos vários
continentes que compõem a Terra no jogo
em si parece um pouco simplista e
irreal. Como tal, apesar da geografia básica
ser mantida intacta, este Worldbook fará
algumas alterações necessárias a fim de
trazer a este documento uma maior
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sensação de realismo e continuidade. Além
disso, apesar do próprio jogo sugerir que as
terras mostrados no próprio jogo
constituem toda a Terra, para os fins deste
documento presume-se que estas terras
são apenas uma pequena parte de um
mundo muito maior, embora
desconhecido.
Finalmente, devo muito aos esforços em
curso de paladin@paladin.5u.com com
suas traduções e compilações de vários
textos e livros japoneses relativos à Final
Fantasy IV que, tanto quanto eu sei, não
estão disponíveis em outros lugares para
adicionar uma riqueza de conhecimentos
para as informações apresentadas dentro
deste Worldbook.
- Gen Leon
Este worldbook baseia-se nas obras de Gen
Leon, um dos membros originais dos
Returners, que o escreveu para o (na
época) recém-lançado FFRPG Terceira
Edição. Gostaria de agradecer-lhe
imensamente pela qualidade do seu
trabalho, e a maior parte do meu trabalho
foi editá-lo e converter as regras para o
conjunto de regras da Quarta Edição.
- Bruno Carvalho

Notas do Cenario
As terras que compõem o mundo de
Final Fantasy IV consistem de uma vastidão
deserta e inexplorada, quebrada por
regiões menores de civilização. Esta seção
vai incluir várias características
importantes do mundo que deve ser
mantidas em mente por qualquer Mestre
potencial que pretenda criar uma
campanha neste mundo rico e único.
Magia
Durante grande parte da história
da Terra, a magia era praticamente
desconhecida para os seus
habitantes. Embora os precursores de
Mysidia e Eblana tenham desenvolvido
habilidades arcanas básicas relativamente
cedo em suas respectivas histórias, o
isolamento destes dois povos limitou o
conhecimento mágico a lendas e
mitos. Tudo isso mudou com a chegada dos
Lunarianos. Aqueles que entraram em
contato com esta raça avançada ficaram
maravilhados com sua destreza e
conhecimento mágico. Como tantas outras
coisas, os Lunarianos estavam muito
dispostos a partilhar o seu conhecimento
do arcano, e, portanto, a evolução da
magia deu um passo incrível para a frente
em um curto período de tempo,
particularmente no reino de Baron e na
cidade de Mysidia, onde a influência
Lunariana foi o mais forte.
No início da Guerra dos Cristais, a
magia está longe de ser banal. De todos os
reinos da Terra, apenas Mysidia, Eblana e
Baron possuem uma quantidade
significativa de magos. Nestes últimos dois,
o uso de magia é rigorosamente controlada
pela monarquia, e as habilidades mais
poderosas são limitadas a famílias
nobres. Assim, nestes dois reinos a magia
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ainda está longe da experiência dos
plebeus, muitos dos quais veem a magia
com medo e desconfiança. Apenas em
Mysidia os magos são verdadeiramente
livres para estudar e aprimorar seus
talentos mágicos. Finalmente, na aldeia
relativamente desconhecida de Mist,
alguns homens e mulheres da elite
conhecidos como Invocadores também
praticam magia, mas o fazem em relativo
isolamento do resto do mundo. Embora
eles se superam na magia única de
Invocação, muito poucos desses arcanistas
possuem qualquer outro poder mágico
significativo.
Tecnologia
Em geral, o nível tecnológico da
Terra é semelhante à cultura medieval
ocidental. Existem poucos dispositivos
mecânicos, e a maioria das pessoas são
bastante simplistas. Viagens são mais
frequentemente realizadas a pé ou em
carruagens carregadas por chocobos,
embora aqueles com moeda para gastar
também podem reservar passagens de
navio. A maioria das cidades são cercadas
por muros altos para repelir saqueadores,
sejam humanos ou monstros, e são
dependentes da água de poços para a
sobrevivência. Apesar de pólvora ter sido
recentemente descoberta, ela ainda não
está em uso generalizado, e a maioria das
pessoas que sabem sobre isso tendem a
vê-la como não confiável. Dispositivos de
medição do tempo mecânicos só
recentemente foram aperfeiçoados, mas a
sua novidade e comodidade fizeram-lhes
muito populares em todo o mundo. Mas, o
que é muito menos conhecido é que a
influência dramática dos Lunarianos levou
a vários avanços notáveis, que incluem a
máquina a vapor, o telescópio, o canhão, o

hovercraft e o dirigível. A maioria dessas
tecnologias avançadas, no entanto, são
segredos cuidadosamente guardados, e
sem dúvida a maioria dos habitantes da
Terra os desconhece.
Viagens e Comercio
Para a maioria dos habitantes da Terra,
uma viagem é limitada à distância que
pode-se caminhar em um dia. Não é
incomum para a maioria dos plebeus nunca
viajar mais de um dia de viagem a partir de
seu local de nascimento. As estradas são
uma raridade na maior parte do mundo
conhecido, existindo apenas para conectar
terras periféricas e pequenas aldeias para a
cidade maior dentro dessa região. O fato
da maior parte do mundo conhecido ser
constituído por regiões desertas também
contribui para a raridade geral de
viagens. Assim, a grande maioria dos
negócios e do comércio que ocorrem entre
os vários reinos e regiões da Terra ocorre
por navio. Navios mercantes há muito
tempo têm estabelecido rotas favoráveis
em todo o mundo conhecido, passando de
porto em porto trocando bens com os
comerciantes locais, que, em seguida, os
tornam disponíveis nos mercados da
cidade. No entanto, a maioria dos reinos da
Terra são bastante autossuficientes, e só
requerem do comércio exterior os poucos
produtos que são de outra maneira
incapazes de obter.
Religiao
Religião nessa região tende a ser
bastante informal e privada. Não existem
sacerdócios organizados, e há poucos
templos ou santuários. Acredita-se
geralmente que o universo consiste em
uma complexa dualidade entre luz e
escuridão. Essa dualidade, no entanto, não
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é simplesmente uma força impessoal, mas
representa uma ordem estabelecida na
criação do universo por dois poderes
maiores, simplesmente conhecidos como a
Luz e as Trevas. A Luz é composta por vida,
cura, estabilidade e prazer, enquanto a
Escuridão é composta por morte,
destruição, mudança e dor. Orações de
cura, de adivinhação, da ajuda
sobrenatural são oferecidas por todo o
mundo para estas duas entidades. Além
disso, acredita-se amplamente que, na
morte, o indivíduo volta à energia a partir
da qual toda a vida tem sua fonte,
tornando-se parte desta natureza dualista.
Se esse equilíbrio entre a luz e a
escuridão é necessário, é um assunto de
algum debate. Muitas pessoas vêem os
poderes destrutivos à solta no mundo
como um mal a ser eliminado. Outros, ao
contrário, afirmam que esse equilíbrio é
necessário para manter o universo em
harmonia. No entanto, a natureza privada
da religião dentro da Terra desencoraja o
debate sobre essas questões, e a maioria
das pessoas se contentam em
simplesmente deixar que os outros
acreditem no que quiserem.
Além disso, especialmente em
ambientes mais rústicos, pode-se
encontrar orações e súplicas levantadas em
nome de algum ancestral ou criatura
poderosa das lendas. Esses seres lendários
incluem Leviatã, Mestre dos Oceanos; Titã,
gigante da Terra; e Ifrit, o Demônio de
Fogo. Poucos já obtiveram provas de que
esses poderes lendários existem mesmo,
mas esses nomes e outros são muitas vezes
chamados em juramentos, maldições e
bênçãos.

Uma Breve Historia da Terra
Embora pouco da história formal seja
apresentada dentro do próprio jogo, a
Terra de Final Fantasy IV, no entanto,
contém muitas pistas sobre os eventos que
ocorreram no passado. Esta seção do
histórico vai apresentar uma realidade
construída a partir dessas pistas reunidas
de uma forma organizada, lógica e
coerente. Embora essas divisões sejam em
sua maioria artificiais e não claramente
definidas por um evento específico, estes
períodos melhor representam os eventos
insinuados dentro do próprio jogo.
Origens: Mitos e Lendas
Até muito recentemente, registros
escritos simplesmente não existiam. Como
tal, praticamente nada se sabe sobre a
origem dos povos da Terra. Na verdade,
este assunto continua a ser um ponto de
debate entre os sábios e eruditos e uma
fonte de contos exóticos, populares entre
bardos de todos os lugares. Mesmo a
sabedoria transmitida através da tradição
oral entre os vários povos da Terra é de
pouca ajuda, pois varia muito de região
para região.
No entanto, a maioria dos estudiosos
acreditam que algum grande evento ou
catástrofe ocorreu no início da história da
Terra, e como resultado as três raças foram
espalhadas pelo mundo, levando a
gerações de desenvolvimento em relativo
isolamento. Parece provável que neste
momento a maioria dos povos da Terra
foram caçadores e pescadores nômades,
absorvidos inteiramente com a simples
tarefa de sobreviver dentro da vasta,
deserta e selvagem Terra.
Muitas histórias e lendas também
parecem ter sua origem dentro desse
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período obscuro na história da
Terra. Apesar de algumas lendas serem
fabricações simples recontadas ao redor
das fogueiras à luz das estrelas, muitos
estudiosos acreditam que escondido
dentro de tais contos há fragmentos da
verdade, obscurecidos dentro dos enfeites
de inúmeras releituras. Alguns falam de
fenômenos surpreendentes no céu da
noite, como estrelas que se tornaram mais
brilhante no céu à noite e, em seguida,
desapareceram de repente. Outros falam
de criaturas monstruosas poderosas, que
grassaram entre as pessoas até serem
mortas valentemente por um herói
célebre. Outros ainda falam de indivíduos
terríveis que possuíam poderes misteriosos
e viveram muito mais tempo que o natural
nos lugares mais escuros da Terra. Mas,
sem dúvida, a lenda mais recontada e bem
conhecida deste período fala da aparição
no céu de uma nova e estranha lua,
proclamada por alguns como o arauto de
uma nova era por vir.
Os Lunarianos: Exilados
Longe da Terra, através do vasto vazio
do espaço, existia um planeta situado entre
Marte e Júpiter. Embora maior do que a
Terra, este planeta lhe era muito
semelhante, possuindo níveis comparáveis
de água, elementos vitais, gases, e
condições atmosféricas. Este planeta
também era ecologicamente rico, com uma
abundância de vida comparável, se não
maior, do que a Terra. A espécie
dominante deste planeta era uma raça de
seres que possuía uma estranha
semelhança física com os humanos. Estes
seres eram altamente avançados,
possuindo poderes mentais e tecnologia
que ultrapassavam em muito as pessoas
que viviam na Terra. Muito antes do povo

da Terra ganhar a sobrevivência básica
através da caça e da pesca, esses seres
viajaram entre as estrelas e estudaram os
mistérios da própria vida. E no centro da
sua tecnologia avançada havia uma forma
rara de cristal que pode armazenar grandes
quantidades de energia, o que poderia,
então, ser aproveitado para uma grande
variedade de usos.
O nome deste planeta e seus
habitantes avançados nunca será
conhecido, pois aqueles que vieram depois
se recusaram a falar essas palavras. Como
foi revelado mais tarde, este planeta sofreu
um desastre catastrófico, culminando na
sua completa aniquilação. Dos milhões de
habitantes do planeta, apenas alguns
milhares escaparam à destruição completa
de sua terra natal. Estes sobreviventes
fugiram de seu planeta condenado em uma
grande nave espacial, viajando em direção
ao que tinha sido identificado como mais
provavelmente o mundo adequado para
ser sua nova casa: um planeta pequeno e
distante, conhecido apenas como Planeta
Azul. Embora a distância certamente não
fora tão grande como viajar para a estrela
mais próxima, o espaço que separava sua
terra natal moribunda do Planeta Azul era
vasto. Felizmente, esses seres tinham há
muito tempo aperfeiçoado uma tecnologia
que lhes permita dormir enquanto
viajavam pelo espaço, despertando ao
chegar ao seu destino com pouco
envelhecimento aparente, apesar da
passagem real de anos. E assim estes
sobreviventes dormiram por muitos anos
enquanto seu navio viajava pela vastidão
do espaço, até que finalmente
despertaram assim que sua nave entrou
em órbita em torno do planeta azul.
Eles descobriram que a Terra
parecia o lugar perfeito para começar uma
nova vida. Como mencionado
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anteriormente, o planeta era muito
semelhante à sua casa perdida, e seus
recursos abundantes poderiam facilmente
ser usados para eventualmente reconstruir
o mesmo nível de tecnologia que havia em
seu planeta natal. No entanto, estes seres
também reconheceram que, ao fazê-lo,
iriam interferir muito com a progressão
natural das raças inteligentes nativas que
viviam na Terra. E assim eles assistiram
esses povos, tomando cuidado para
permanecerem ocultos e impedirem os
nativos de descobrirem a sua
presença. Eventualmente, foi decidido por
uma maioria significativa que os riscos,
para as populações nativas, envolvidos no
reassentamento de seu povo neste novo
mundo, eram simplesmente demasiado
grandes, e com grande tristeza e relutância
esses seres voltaram para suas
espaçonaves.
Embora os detalhes exatos
provavelmente nunca serão conhecidos,
imagina-se que, na sequência desta
decisão, houve grandes debates sobre qual
próximo passo deveria ser dado. Muitos
defenderam simplesmente reabastecerem
sua nave espacial e deixar sua galáxia natal
por completo, à procura de um planeta
habitável com base nos dados haviam
adquirido sobre as estrelas mais próximas.
Outros, cansados de tal viagem,
pressionaram por um plano de longo
prazo, criando uma aldeia própria, quer na
Terra ou em um dos seus planetas ou luas
próximas. Mas, de longe, a proposta mais
perturbadora veio de um dos mais
poderosos, brilhantes e respeitados desses
seres antigos, que atendia pelo nome de
Zemus. Ele declarou que, se eles não
podiam habitar a Terra sem interferir com
a evolução natural das suas populações
nativas, então essas populações deveriam
ser simplesmente eliminadas ou

escravizadas. Nada, ele argumentou, era
mais importante do que a sobrevivência e
posterior prosperidade de sua raça, agora
que seu mundo fora tirado deles para
sempre. Felizmente para o povo da Terra,
essa proposta era impensável para a
maioria desta raça antiga. Em vez disso,
eles propuseram um novo plano.
Demolindo sua grande espaçonave e
completando com minerais extraídos da
lua da Terra, estes seres foram capazes de
criar uma lua artificial e colocá-la em uma
trajetória semelhante à da verdadeira lua
da Terra. Sobre esta nova casa eles criaram
uma grande estrutura cristalina, construída
a partir de um mineral raro descoberto no
núcleo profundo da lua verdadeira da
Terra. Em comemoração ao concluir esta
tarefa impressionante, esses seres
nomearam seu novo lar Lunar, e passaram
a se denominar Lunarianos.
Esta nova casa, no entanto, não
satisfez as ambições de Zemus. Embora ele
ficara sozinho entre os seus irmãos, ele
simplesmente não podia tolerar que
vivessem em tal simulacro de mundo
quando um planeta perfeito e Terra continuou a crescer. No entanto, tão
aparentemente intocado estava tão perto.
Com o tempo, a amargura e raiva de
Zemus cresceram, assim como seu desejo
de destruir os povos da Terra, que,
acreditava, tinham roubado a única
esperança de sobrevivência do seu povo.
Nesse meio tempo, os Lunarianos
continuaram a estudar os povos da Terra.
Apesar de sua simplicidade óbvia, muitos
dos Lunarianos reconheceram as notáveis
semelhanças entre as duas raças, e de fato
começaram a olhar para eles com carinho.
Muitos sonhavam com o dia em que eles
seriam capazes de se comunicar livremente
com os nativos da Terra, imaginando as
maravilhas que a sabedoria combinada de
seus povos poderiam criar. Este sonho, no
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entanto, era manchado pela tristeza, pois
muitos dos sobreviventes do planeta morto
sabiam que provavelmente não viveriam o
suficiente para ver esse dia.
Foi então que o Grande Conselho
apresentou um novo plano para o povo do
Lunar. Uma vez que seria um tempo muito
longo antes de que o povo da Terra estaria
pronto para aceitar a vinda de uma raça
avançada para o seu mundo, simplesmente
não era viável para os Lunarianos relaxar e
morrer em seu novo mundo aguardando
esse dia. Em vez disso, os Lunarianos iriam
voltar a dormir, à espera do dia em que os
povos de dois mundos poderiam
finalmente se unir e compartilhar suas
esperanças, seus sonhos, seus
conhecimentos, e seus destinos. Este plano
foi aprovado quase por unanimidade, e
imediatamente iniciaram os preparativos
para colocar esse plano ousado em ação.
Zemus, por outro lado, se recusou
absolutamente a seguir a decisão do
Grande Conselho, e em vez disso se retirou
ainda mais de seus irmãos, e, em sua
solidão, seu ódio para com aqueles da
grande era o seu brilho, tão eloquente seu
discurso, que Zemus conseguiu ainda
convencer alguns de seus irmãos para se
juntar a ele e abandonar os planos do
Grande Conselho, e, então, traçou um
método mais ambicioso para lidar com as
pessoas do Planeta Azul.
No final, Zemus e aqueles que
compartilharam sua visão decidiram pôr
em prática um plano diabólico. As ações do
Conselho deixaram pouca dúvida de que os
Lunarianos como um todo iriam se opor a
qualquer ataque direto sobre os povos da
Terra-se. Então, ao invés disso, Zemus
sonhou com uma alternativa que daria aos
povos da Terra o poder de destruir a si
mesmos. Descendo para o Planeta Azul em

segredo, Zemus e seus seguidores
começaram a construção de uma torre
gigantesca, que se estenderia de dentro do
núcleo da Terra até acima das montanhas
mais altas. Extraindo minério das ricas
montanhas Khalisto, e utilizando
elementos extraídos da lua da Terra, este
monólito monumental foi construído.
Embora os Lunarianos tenham
assistido à construção desta torre maciça
com algum receio, acreditava-se que
Zemus não se atreveria a atacar os povos
da Terra. De fato, muitos acreditavam que
Zemus e seus seguidores haviam
simplesmente escolhidos distanciar-se de
seus irmãos e viver no Planeta Azul, talvez
até mesmo para monitorar o cristais raros que os Lunarianos tinham
desenvolvimento evolutivo das populações
locais. Mas, enquanto a construção desta
estrutura monumental havia sido feita
abertamente, o próximo passo no plano de
Zemus seria feito em segredo.
Profundamente dentro do núcleo
de Lunar, Zemus e seus seguidores
começaram a construir uma grande arma,
que eles esperavam que traria a destruição
de todos os povos da Terra, abrindo
caminho para os Lunarianos liquidarem os
humanos e reconstituírem sua antiga terra
natal. Esta arma foi construída com o maior
conhecimento tecnológico Lunariano, e
trabalhada em uma forma vagamente
humanoide. Nunca antes o conhecimento
combinado dos Lunarianos havia sido
usado para forjar uma ferramenta de
destruição dessa magnitude, e o resultado
foi poderoso além da imaginação. Após a
ativação, acreditava-se que esta máquina
automatizada poderia, sozinha, acabar com
quase todos os seres vivos na face da
Terra, e acreditava-se que nada poderia
detê-lo.
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A única falha neste plano foi a
necessidade de construção dessa tal
monstruosidade em segredo profundo
dentro do núcleo do Lunar. Por
conseguinte, seria necessário algum modo
transportar esta arma para o próprio
Planeta Azul. Zemus tinha construído um
dispositivo dentro da torre maciça na
Terra. Este dispositivo foi conhecido como
o Elevador Dimensional, o que permitiria
que praticamente qualquer coisa fosse
teletransportada do núcleo do Lunar para a
torre gigantesca no Planeta Azul. No
entanto, o Elevador Dimensional
necessitava de uma grande quantidade de
energia para realizar uma tarefa tão
incrível. Só o poder combinado de oito dos
trazido para o exílio seria capaz de liberar
tal energia.
A esta altura, a maioria dos Lunarianos
tinham começado seu longo sono. Apenas
um punhado deles permanecia acordado,
vigiando os últimos membros de sua raça
exilada. Em um golpe ousado, Zemus e
seus seguidores se aproveitaram da
situação, voltaram para a casa cristalina de
Lunar, roubaram oito dos cristais, e
imediatamente desceram de espaçonave
para a superfície do Planeta Azul. Zemus,
no entanto, tinha sido traído por um de
seus aliados mais confiáveis, que havia
alertado o Grande Conselho de seus
planos. Quando Zemus e seus seguidores
chegaram à entrada subterrânea para a
torre, uma força poderosa de Lunarianos
estava lá para combatê-los. Quase nenhum
detalhe desta batalha é conhecida, pois os
Lunarianos se recusam a falar sobre isso.
Naquele dia, o milênio de paz reinante em
sua raça foi quebrado. O que se sabe é
que, no final da batalha, Zemus e seus
seguidores foram derrotados. Eles foram
forçados a um sono profundo, e selados no

interior do núcleo de Lunar, para dormir
eternamente.
O Surgimento dos Cinco Reinos
Desconhecendo o drama que se
desenrolava no céu acima deles,
civilizações começaram a emergir do caos
do passado ancestral da Terra. Duas
comunidades distintas, referidas como
Orientais e Ocidentais pela maioria dos
estudiosos, cresceram e expandiram-se
rapidamente nas áreas sul e leste das
Montanhas Sombrias. Ao longo das
próximas nove centenas de anos, essas
pessoas iriam preencher e povoar os cinco
grandes reinos da Terra.
A maioria dos estudiosos acreditam
que os Ocidentais dominaram o refino de
cobre em bronze por volta do final do
século IV. Das várias tribos concorrentes
humanos que vivem na área sul das
Montanhas Sombrias, foi a pequena tribo
do Baron que desenvolveu primeiro a
criação de armas de bronze, permitindo-
lhes dominar seus vizinhos através de uma
série de batalhas brutais. Com o tempo, a
tribo Baron estabeleceu um posto
permanente perto da foz do Rio Rushing.
Este posto avançado fortificado finalmente
deu esta tribo o controle indiscutível da
região, subjugando várias outras tribos e
forçando os dissidentes a fugir para o
norte, atravessando as Montanhas
Sombrias, se escondendo dentro de
cavernas nas montanhas, ou a fugir para o
sul através do mar para a ilha deserta de
Eblana. Assim, no início do século VII, esta
região estava firmemente controlada pela
tribo militarista Baron, dando nascimento
ao reino que um dia iria dominar todo o
continente.
Enquanto isso, as tribos nômades
dispersas conhecidas como os Orientais
que viveram em torno do Grande Deserto
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começaram a estabelecer pequenos postos
avançados perto das valiosas fontes de
água fresca em toda a região. O maior
desses postos avançados, que foi chamado
Damcyan, foi criada no extremo norte da
maior passagem através das Montanhas
Douradas, que dividem o Grande Deserto.
Após uma série de batalhas renhidas, a
tribo Muir assumiu o controle total desta
área, dando-lhes acesso indiscutível para
as cobiçadas minas de ouro dentro das
montanhas próximas. Os Muires fizeram
uso sábio dessa riqueza, trocando-o com
tribos em todo o deserto por suprimentos
muito necessários, bem como artigos de
luxo. Isto, por sua vez, levou à criação da
primeira cidade permanente à leste das
Montanhas Sombrias, que foi construída
no local do posto avançado de Damcyan,
estabelecendo, assim, o que um dia se
tornaria o centro de um grande reino que
abrange grande parte do continente a leste
das Montanhas Sombrias.
Em meados do século VII, os
remanescentes da maior das tribos que
fugiu da ira de Baron começaram a se
estabelecer nas florestas férteis ao norte e
ao oeste das Montanhas Sombrias. Embora
sua fuga tinha finalmente levando-as a um
refúgio seguro, as batalhas brutais e
viagem angustiante através das montanhas
havia exigido um pesado tributo sobre
essas pessoas, especialmente entre os
homens. Talvez por essa razão, foram as
mulheres,que também eram veteranas
desses conflitos que logo assumiram a
liderança do seu povo, eventualmente,
estabelecendo várias aldeias ao longo do
Rio dos Ventos e do Rio Esmeralda.
Embora estas aldeias fossem
originalmente governadas por uma
liderança local, uma série de disputas
ocorridas durante a meados de século VII
foram resolvidas pelo estabelecimento de

uma nova aldeia no norte, conhecida como
Toroia, a partir da qual toda a região seria
governada por representantes de cada
uma das demais aldeias. Deste ponto em
diante, esses povos atribuíram o nome
desta aldeia a si mesmos, tornando-se os
Troianos e estabelecendo o que se tornaria
o maior reino em toda a região.
Por volta da mesma época, os
refugiados que partiram para o sul através
do mar fugindo do poder militarista de
Baron finalmente chegaram a terra firme
na ilha de Eblana. Doença e fome
impuseram um pesado tributo sobre os
sobreviventes, ameaçando exterminar
completamente a tribo. No entanto,
através de uma combinação de
determinação e misticismo recém-
descoberto, esta tribo fragmentada
construíram uma nova aldeia no abrigo da
baía de Akhito, que iria crescer e se
desenvolver ao longo dos próximos três
séculos em completo isolamento do resto
do mundo.
Até o início do século VIII, os reinos de
Baron, Toroia e Damcyan estavam
firmemente estabelecidos. À medida que
os anos se passaram, a identidade tribal
entre estes vários grupos foi sendo
substituída por uma identidade mais
nacional, e contato limitado e comercial
entre os três reinos começou e aumentou
lentamente. Na sequência de uma curta,
mas feroz guerra com um pequeno grupo
de magos misteriosas dentro Vale da
Neblina, o controle de Baron abrangeu
toda a região ao sul das Montanhas
Sombrias. Da mesma forma, o reino de
Toroia tinha controle indiscutível por toda
região noroeste do continente, embora na
verdade a sua influência nesta região era
exercida principalmente ao longo do Rio
dos Ventos e do Rio Esmeralda. Em
contraste, Damcyan ainda controlava
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apenas a metade norte do grande deserto,
assim como grande parte das Montanhas
Douradas. Embora muitos reconhecessem
o valor de unir a região sob uma única
bandeira, várias aldeias de tamanho
considerável na região resistiram
firmemente a essa unificação.
Embora as fontes históricas sejam um
pouco esparsas sobre este assunto, com o
tempo essa minoria em Damcyan ficou sob
crescente perseguição. Além de sua
resistência à unidade nacional, este grupo
também rejeitou o politeísmo tradicional
do povo de Damcyan, insistindo em uma fé
monoteísta. Não demorou muito para que
esta perseguição desse origem a um
conflito aberto entre os dois grupos. No
final, temendo uma guerra que iria
devastar o país, a minoria escolheu fugir
para o leste a fim de escapar da opressão.
Pouco tempo depois, toda a região
nordeste do continente estava sob a
bandeira de Damcyan.
Os refugiados fugiram para o norte e
leste do Grande Deserto, realizando a
traiçoeira travessia do Monte Hobbs e
descendo em uma região praticamente
intocada por mãos humanas. Inspirados
pela vegetação fértil, baías tranquilas e
beleza natural da terra, eles acabaram por
se instalar ao longo da borda sul da baía
Índigo. Livres da intolerância religiosa de
sua terra natal, essas pessoas trabalharam
duro para construir um magnífico
complexo de templos no local, dedicando-o
à Luz e declarando-se um novo povo,
unidos em seu propósito e devoção. E
assim foi estabelecido o reino de Fabul.
Apesar de seu isolamento, houve muito
sofrimento e luta, mas, eventualmente,
este povo uma vez abatido iria forjar o
reino que controla todas as terras a leste
do Monte Hobbs.

Em meados do século IX, viagens
marítimas se tornaram comuns entre estes
quatro reinos, impulsionadas
principalmente pelos navios mercantes que
navegavam entre eles, trazendo não só
mercadorias, mas também notícias do
mundo mais amplo. Com o tempo, esses
navios mercantes também descobriram as
cidades de Agart e Silvara, trazendo
recursos tão necessários a estas civilizações
em desenvolvimento. Por volta desta
época, o renomado samurai Kenji Wazai
viajou aos quatro reinos, trazendo com ele
contos do reino exótico de Eblana. No
entanto, com medo da influência externa
sobre a sua querida pátria, a sua
localização permaneceu um segredo do
resto do mundo até o final do século IX.
Assim, até o final do século IX, os cinco
reinos do mundo foram firmemente
estabelecidos, com o comércio e contato
entre eles cada vez mais freqüentes.
Fronteiras entre os reinos foram
firmemente estabelecidas, e vastas regiões
desertas foram lentamente sendo
domesticadas e ocupadas pela população
mundial sempre crescente. No entanto,
esta existência predominantemente
pacífica em breve daria lugar a uma guerra
que iria afetar todo o mundo conhecido.
Lunarianos: Preludio da Guerra
Por muitos séculos, os Lunarianos
haviam dormido, quase completamente
inconscientes do desenvolvimento da
civilização humana sobre o Planeta Azul.
Apenas um punhado de sua raça
permaneceu acordado, vigiando seus
irmãos adormecidos e mantendo uma
vigília inquieta sobre Zemus e seus
asseclas, que haviam sido selados dentro
do núcleo profundo de Lunar e isolados
atrás de uma barreira de cristal especial
que limitava seus poderes místicos.
P á g i n a | 12
Mas, enquanto a civilização humana
atingia o final do século IX, Zemus começou
a se agitar no interior de sua prisão de
cristal. Enquanto seu corpo permaneceu no
sono profundo ao qual havia sido forçado,
sua mente começou a estender a mão
àqueles presos com ele. Com o tempo,
estes toques mentais despertaram da
hibernação forçada seus quatro assistentes
mais poderosos, cada um notório por seu
domínio sobre os quatro elementos da
vida. Com a ajuda dos poderes obscuros de
seu mestre, eles começaram a lutar contra
o poder dos cristais que os mantinham
selados dentro do núcleo Lunar.
Esses eventos não passararm
despercebidos. Vários dos Lunarianos
foram despertados de seu sono, e um
conselho chamado para discutir a
crescente ameaça de poderes de Zemus.
Entre os que despertaram estava um
vidente renomado conhecido como Klu
Yah. Durante discussões acaloradas, ele
advertiu seus irmãos que os poderes
mentais de Zemus poderiam se estender
até mesmo para os povos em
desenvolvimento na Terra. Com o tempo,
ele convenceu vários Lunarianos para
ajudá-lo na construção de uma plataforma
orbital pequena, para ver mais de perto a
evolução destas civilizações incipientes. A
construção começou logo depois, e uma
estreita vigilância sobre a Terra foi mantida
a partir daquele momento.
Durante esses primeiros anos de
observação, Klu Yah desenvolveu um
carinho cada vez maior com os povos da
Terra. Ele ficou maravilhado com a
velocidade de seu desenvolvimento
evolutivo, e desejava partilhar com eles
algumas das grandes maravilhas de seu
povo para aliviar suas cargas e acelerar o
dia em que as duas raças poderiam
coexistir. Para esse fim, ele começou a

construção de uma espaçonave para viajar
entre Lunar e a Terra, para que pudesse
ver em primeira mão e interagir com os
humanos. Assim, apenas 25 anos após o
despertar, Klu Yah desceu à Terra em uma
embarcação que com o tempo se tornaria
conhecido como a Grande Baleia.
Durante trinta anos, Klu Yah viveu
sobre a Terra, viajando pelo mundo
conhecido e mais além, visitando cada um
dos cinco reinos e revelando-lhes
pequenos avanços na tecnologia e magia.
Durante suas viagens, ele também
estabeleceu uma pequena cidade em um
continente até então desabitado. Estava
fundado um centro de estudo e
preservação do conhecimento arcano,
lendas e história conhecido como Mysidia.
Enquanto todos os povos da Terra se
beneficiaram de seu conhecimento, foi em
Mysidia que ele revelou algo a mais. Sob
sua tutela, as artes mágicas avançaram
muito além do que já tinha sido imaginado.
Durante o que seria a sua última
estada em Mysidia, Klu Yah se apaixonou
por uma jovem mulher. Com o tempo, os
dois se casaram, e ela lhe deu dois filhos
que foram chamdos Golbez e Cecil. No
entanto, após o nascimento do segundo
filho, aqueles mais próximos a ele
observaram que uma tristeza estranha lhe
havia acometido. Ele passou grande parte
do tempo com as crianças, apesar da sua
tenra idade, e escreveu documentos
cuidadosamente selados que eram apenas
para ser abertos apenas após sua morte.
Em suas visões, ele havia recebido a
revelação que o destino dos povos de
Lunar e da Terra estavam
inexplicavelmente ligados aos destinos dos
seus dois filhos.
Não muito tempo depois do
nascimento de seus dois filhos, Klu Yah
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recebeu a notícia de que o pior ocorrera.
Usando seus poderes combinados, quatro
dos asseclas de Zemus mais poderosos
tinham atravessado o selo de cristal que
lhes servia de prisão e fugiram de Lunar,
levando com eles os oito cristais que
Zemus havia há muito tempo preparado
para alimentar o Elevador Dimensional na
Torre de Babil. Sabendo o tempo era curto,
Klu Yah convocou o seu pequeno grupo de
Lunarianos que residiam na plataforma de
observação orbitando a Terra e, apoiado
por vários dos magos mais poderosos de
Mysidia, correu para a Torre de Babil para
derrotar os asseclas de Zemus.
Mais uma vez, a Torre de Babil viu uma
batalha cataclísmica entre Lunarianos, com
Klu Yah e seus aliados lutarando contra a
magia elemental dos generais de Zemus e
seus servos malignos, empoderados pelos
poderes mentais de Zemus. A batalha
parecia sem esperança. Um por um, muitos
dos Lunarianos e humanos foram mortos,
até que apenas um punhado permaneceu.
Apesar dos ferimentos graves, os senhores
elementares então combinaram seus
poderes místicos, desencadeando o feitiço
mais poderoso de todos, conhecido como
Meteor. Mas, eles tinham calculado mal,
pois este feitiço potente drenou a pouca
força que restava a eles, juntamente com a
sua própria carne, transformando-os em
pouco mais de almas do mal que se
desvaneceram com um grande clamor.
No entanto, o feitiço também dizimou
as forças Lunares restantes, quase
matando-os a todos. Com ferimentos
mortais, Klu Yah canalizou seu último
encantamento, selando o poder de Meteor
até que chegasse a hora correta. E então
ele morreu. No final, apenas um jovem
mago Mysidiano chamado Pietros,
arremessado fora do alcance do feitiço por
mero acaso, conseguiu sobreviver. Com a

última gota de sua força, ele enviou uma
mensagem telepática a Mysidia, instando-
os a vir com toda a pressa.
Os corpos dos combatentes caídos
foram recuperados, juntamente com os
oito cristais, e retornados para Mysidia. Lá,
os documentos selados escritos por Klu Yah
antes de sua morte foram abertos. Parecia
que ele tinha de fato previsto sua morte, e
o documento ordenava que os oito cristais
fossem espalhados e escondidos em toda a
face da Terra, para que Zemus talvez nunca
mais tentasse destruir toda a humanidade.
Além disso, o vidente tinha deixado
instruções específicas para que seu corpo
fosse enterrado dentro de uma câmara
cristalina especialmente preparada em
uma montanha conhecida como a
Montanha das Provações, um lugar já
reverenciado entre o povo de Mysidia.
Mais intrigante de tudo, entre os seus bens
havia uma espada elegantemente
concebida que ardia com poder sagrado,
com uma lenda misteriosa inscrita na
lâmina. Esta arma, também, foi colocada
dentro túmulo de Klu Yah na Montanha
das Provações.
Todas essas coisas foram feitas em
segredo, e logo pouquíssimos homens
sabiam algo sobre o destino de Klu Yah, os
cristais elementais, a misteriosa lenda, ou
as pessoas estranhas que haviam descido
dos céus para combater a ameaça do
horror indescritível. E assim os Lunarianos,
juntamente com sua espaçonave e a
plataforma orbital de observação, saíram
do conhecimento dos que vivem sobre a
Terra.
A Guerra dos Cristais
No ano de 960, apenas sete anos após
a morte de Klu Yah, o gênio mecânico Cid
Pollendina, Mestre Engenheiro de Baron,
apresentou perante o seu rei o ponto alto
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do trabalho de sua vida: um galeão de
carga adaptado com hélices e um motor
movido a vapor que permitiu que o navio
navegasse pelo céu. O rei ficou muito
impressionado com este veículo,
chamando-o de aeronave, e ordenou que a
marinha real existente fosse convertida em
uma frota de estas novas embarcações.
Foram necessários mais de sete anos de
trabalho frenético por Cid e sua equipe de
engenheiros, mas na celebração do ano
novo de 968, o reino do Baron estreou
oficialmente a sua nova frota de
aeronaves, com o codinome de Red Wings.
O comando da frota foi dado a um
jovem chamado de Cecil Harvey, que
apesar da sua juventude se destacara no
serviço à coroa, particularmente por seu
domínio dos poderes arcanos dos
Cavaleiros das Trevas, tropa militar de elite
a serviço de Baron. Sob seu comando, os
Red Wings imediatamente começaram a
treinar para as operações de combate
envolvendo a frota, apesar da paz que
reinava no reino por muitas gerações.
Por volta desta época, os astrônomos
na ilha de Agart começaram a observar
uma mudança dramática na cor de uma
das duas luas que orbitavam o planeta,
passando de um branco pálido para
vermelho sangue. Monstros poderosos
começaram a se mexer nos lugares escuros
da Terra, e ataques de criaturas malignas
cresceram acentuadamente. Viajar tornou-
se cada vez mais perigoso, isolando os
reinos uns dos outros. Muitos temiam que
dias sombrios estivessem para ocorrer. Eles
estavam certos.
Pouco antes do solstício de verão do
ano 970, Comandante Cecil recebeu ordens

do Rei para atacar a cidade de Mysidia com
os Red Wings, a fim de localizar e recuperar
um artefato mágico raro conhecido como
Cristal da Água. Apesar das dúvidas e
receios por sua tripulação, os Red Wings
iniciaram um ataque bem sucedido,
atingindo decisivamente a cidade,
tomando o cristal, e capturando vários
magos da cidade para interrogatório. No
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entanto, chocado e consternado com a
ordem real, Cecil expressou suas dúvidas
para o Rei após seu retorno, e como
resultado, foi destituído de seu comando e
enviado para entregar pessoalmente um
pacote selado para a pequena vila de Mist,
acompanhado por seu amigo de infância
Kain Highwind. E assim começou a Guerra
dos Cristais.

A Geografia da Terra
O Reino de Baron
O reino de Baron é de longe o maior e
mais poderoso dos reinos da Terra.
Governados por uma longa linha de
monarcas sábios e poderosos, Baron
também é talvez o mais próspero dos
reinos da Terra. Este grande sucesso é em
grande parte devido à influência dos
Lunarianos, cuja proeza tecnológica levou à
criação da Estrada Serpente e, mais
importante, a frota de navios militares que,
aparentemente por magia, voa pelo ar.
Esta frota de aeronaves, conhecido como
os Red Wings, é a força militar mais
poderosa já criada, e garante que o reino
do Baron vai ter uma grande influência
sobre a Terra nos próximos anos.
A Cidade de Baron
Tamanho: Cidade (35.000)
Governo: Monarquia
Afiliação: Reino de Baron
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Principais Produtos: Agricultura, Comércio,
Manufatura, Mineração.
Criminalidade: Moderada
Situado na foz do rio Rushing na
Baía da Prata, a cidade de Baron é uma das
maiores e mais antigas cidades do mundo
conhecido. Exuberantes florestas, colinas
verdejantes e planícies onduladas são o
pano de fundo para esta grande cidade. No
entanto, esta beleza natural está em nítido
contraste com a rigorosa marcialidade que
permeia a cidade de Baron. Embora a
população da cidade seja apoiado pelo
hectares de terra circundante, o foco da
indústria da cidade é sobre seu poderio
militar, que rivaliza com a de qualquer
outra nação na Terra. De um modo geral,
os cidadãos de Baron são de classe média e
alta, com comerciantes ricos, uma milícia
citadina de tamanho considerável, e
artesãos competentes, além daqueles que
servem e comandam as forças armadas de

Baron. Embora esta cidade tenha sua
parcela de atividade criminosa, a presença
de uma guarda bem treinada e da
constante atividade militar exigem que os
crimes sejam conduzidos com grande
discrição e habilidade. Em geral, a maioria
da população vive em um contentamento
confortável e seguro na liderança sábia de
seu amado monarca, cientes do poder
notável a sua disposição.
Historia
Os primeiros registros sugerem que
a cidade de Baron antecede a maioria dos
outros assentamentos em todo o mundo
conhecido, já estando firmemente
estabelecida na virada do século VII.
Isolado do resto do mundo pelas
Montanhas Sombrias ao norte e pelo
grande Oceano ao sul, a cidade foi fundada
no início simplesmente como um posto de
comércio para os vários grupos que viviam
na região. Eventualmente, o posto de
comércio tornou-se uma habitação
permanente de uma das tribos menores,
que por sua vez o expandiu e fortificou-o
contra ataques. Ao longo dos próximos três
séculos, a população da cidade cresceu
significativamente, e não demorou muito
antes de se tornar uma cidade-estado,
controlando grande parte da área entre as
Montanhas Sombrias e o grande Oceano.
Batalhas foram travadas e vencidas
enquanto grupos independentes foram
sendo assimilados pela cidade-estado, e
assim o reino de Baron surgiu.
No início do século VIII, agentes de
Baron fizeram o primeiro contato com um
poderoso grupo de magos que habitavam
um grande vale dentro das Montanhas
Sombrias. Este grupo era hostil a todas os
forasteiros, levando a vários encontros
trágicos. Em resposta, o Rei de Baron
ordenou um recrutamento militar maciço
em todo o seu domínio para por fim a essa
P á g i n a | 17
presença hostil. Três anos depois, Baron
invadiu o vale, e apesar de pesadas perdas
abriu caminho até a magnífica cidade em
seu interior. Embora os defensores tenham
infligido baixas pesadas com magias
poderosas, eles não foram páreo para o
grande número e ferocidade das forças
armadas de Baron. Eventualmente, os
magos se renderam, mas só após Mist, sua
bela cidade, ter sido quase reduzida a
cinzas. Assim foi a Guerra das Brumas
travada.
Apesar da paz ter sido selada entre
Baron e Mist, o reino continuou a
aumentar o seu poder militar. O pequeno
castelo no centro da cidade foi
completamente renovado, eventualmente,
convertendo-se em um grande castelo de
pedra completo com um fosso
profundamente entrincheirado. A
academia militar também foi estabelecida,
especializada em duas ordens de elite: os
Dragões, que invocam os poderes místicos
dos dragões, e os Cavaleiros das Trevas,
que invocam a natureza sombria de suas
lâminas para exercer um grande poder.
Embora apenas os melhores e mais
brilhantes de soldados de Baron terem
treinados nessas duas ordens, contos de
suas proezas se espalharam em todo o
mundo. Até o final do século oitavo, Baron
já havia se tornado um dos mais poderosos
reinos do mundo.
Por volta da metade do século X,
duas grandes descobertas tecnológicas
criaram um novo aumento do poderio de
Baron. Primeiro, um portal misterioso
entre Baron e a cidade mística de Mysidia
foi criado, conhecido como a Estrada
Serpente. Pela primeira vez, os magos
foram recebidos no reino, e,
eventualmente, iriam receber papéis
limitados dentro das forças armadas reais.
Em segundo lugar, um jovem e brilhante

engenheiro revelou um dispositivo novo e
surpreendente conhecida como “máquina
a vapor”, que utiliza água em ebulição para
gerar energia. Esta tecnologia permitiu a
Baron aumentar a velocidade de seus
navios, dando-lhes uma vantagem
significativa no comércio e uma clara
superioridade naval. Ao longo dos
próximos oito anos, este mesmo
engenheiro continuou melhorando esta
descoberta, usando essas máquinas a
vapor para dar à marinha de Baron o poder
de voar através de um conceito
semelhante a um helicóptero. O rei ficou
boquiaberto com o potencial de tais
aeronaves, e ordenou que a marinha do
reino fosse adaptado imediatamente. O
resultado foi uma frota de galeões
voadores que seria apelidado de Red
Wings.
Recentemente, rumores escuros
começaram surgindo dentro da cidade. A
guarda foi visivelmente aumentada em
torno do perímetro do castelo, e o rei
passa muito tempo trancados com seus
conselheiros de maior confiança. Ao longo
dos últimos meses, muitos observaram que
o Rei parece um homem mudado. Embora
conhecido por sua bondade, generosidade
e honra como cavaleiro, é sussurrado que o
rei está se preparando para a guerra. Nos
hangares das aeronaves ressoam dia e
noite os sons de construção, e todos os
ferreiros da cidade foram fechados ao
pessoal não-militar. Pela primeira vez em
sua história, há uma crescente dissidência
contra a monarquia poderosa de Baron...
Locais Importantes
Castelo Baron - Construído durante
a escalada militar após a Guerra das
Brumas, Castelo Baron é o centro do poder
político do reino. É o maior e mais
fortificado castelo do mundo, e uma das
maiores conquistas de Baron. O castelo
P á g i n a | 18
contém habitação para todos das forças
armadas de Baron, uma grande oficina
industrial ligado aos hangares subterrâneas
das aeronaves, uma sala de trono
ricamente projetada e quartos espaçosos
para elite de Baron. Há também rumores
de que uma extensa rede de passagens
secretas pode ser acessado a partir de
vários pontos ao longo da fortaleza.
Galerias Subterrâneas- em torno
da metade do século VII, foi descoberto
que um rio subterrâneo tinha formado
uma série de cavernas naturais. Essas
passagens existentes no âmbito da cidade
de Baron havia sido expandido em algum
momento no passado, mas desde então
caíra em desuso. Um túnel foi escavado,
em seguida, para a partir destas passagens
até a própria cidade, e o rio subterrâneo
tornou-se um sistema de esgoto
improvisado para a cidade. No entanto, o
que é praticamente desconhecida para
todos, exceto para uns poucos
privilegiados, é que essas mesmas cavernas
foram conectados ao fosso que cerca o
Castelo Baron, criando uma rota de fuga
viável a ser usada sempre que surgir a
necessidade.
A Pousada de Baron - Embora
Baron hospede diversas pousadas e
tavernas, a maior e mais frequentada
estalagem é simplesmente conhecido
como Pousada de Baron. Localizado perto
do Portão Norte ao longo da muralha da
cidade, a Pousada de Baron é um dos
maiores e mais distintos edifícios da região.
Uma placa grande, retratando uma
dançarina graciosa, paira perto da entrada
principal como o único anúncio necessário
de sua presença. Dia e noite, a pousada é
um lugar vibrante, cheio de música
animada, excelente comida e bebida, e
performances de dançarinas de renome.
Comerciantes e nobres frequentam a

pousada também, conduzindo os negócios
do reino, quase como se a estalagem fosse
o Mercado ou parte do Castelo Baron.
O Mercado - Localizado ao longo
da rua principal entre os dois portões da
cidade e o castelo há um trecho de vários
blocos simplesmente conhecido como o
Mercado. Embora não seja exclusivo desta
parte da cidade, a maior parte de todo o
comércio que ocorre dentro do reino do
Baron pode ser encontrado aqui. Perdendo
apenas para os bazares de Damcyan, o
Mercado é uma experiência de compras
por excelência, oferecendo bens e
mercadorias de todo o mundo.
Antigamente, as armas e
armaduras vendidas aqui estavam entre as
mais procuradas no mundo, mas as ordens
recentes do rei proibiram a venda de armas
e armaduras, exceto para aqueles
pertencentes às forças militares de Baron.
Stone Hill - Stone Hill, localizado no
noroeste da cidade, é o distrito mais
próspero de Baron. Grandes mansões e
casas de vários andares são encontrados
em todo o distrito, que segue o seu
caminho ao longo de uma pequena colina
que dá ao distrito de seu nome. Embora
muitos de elite de Baron tenham
aposentos dentro do Castelo Baron, a
maioria também mantém uma casa dentro
de Stone Hill.
A milícia da Cidade patrulha esta
área com frequência, pois a concentração
de riqueza e prestígio certamente é um
alvo muito tentador para os ladrões.
Plebeus encontrados vagando nesta parte
da cidade são frequentemente
questionados por estas patrulhas, e
rapidamente escoltados de volta para
baixo do morro.
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Pessoas Importantes
O Rei Baron
Humano, 50 anos de idade
Desde os primeiros anos do reino,
é costume que os reis de Baron deixem o
seu nome próprio ao assumir o trono,
tornando-se conhecidos apenas como o Rei
Baron. O monarca atual não é exceção, e
os poucos que conhecem o seu antigo
nome não o mencionam. Em sua
juventude, o rei era conhecido como um
cavaleiro valente e honrado, e mesmo
agora bardos ainda cantar de suas muitas
destemidas aventuras.
Sua sabedoria e honra o levou ao
trono em uma jovem idade, e a maioria
concorda que o reino prosperou sob sua
liderança. Ao longo de seu reinado, ele
mostrou compaixão incomum, tendo um
interesse pessoal na vida de vários jovens
que ele acreditava que eram destinados
para a grandeza. O rei é um homem
eloquente, bem articulado, e, até
recentemente, amado pela maioria em
Baron.
Capitão Cecil Harvey
Humano, 20 anos de idade
Órfão desde tenra idade, e de
nascimento desconhecido, Cecil veio para o
reino do Baron em circunstâncias um tanto
misteriosas. Ele foi adotado pela família
real, e foi preparado desde a infância como
um oficial do exército de Baron. Durante
este tempo ele se familiarizou com Kain
Highwind, e os dois logo se tornaram
amigos íntimos. Após a formatura na
Academia Militar, Cecil era um dos poucos
jovens selecionados para se juntar às
fileiras dos prestigiados Cavaleiros das
Trevas. Muito poucos são selecionados
para tal posição, pois aqueles que

empunham estas lâminas escuras devem
superar o poder sombrio que reside dentro
deles.
Cecil destacou como um Cavaleiro
das Trevas, e rapidamente subiu na
hierarquia, tornando-se o comandante da
força militar de elite do Baron: a frota de
aeronaves Red Wings. Cecil é um homem
jovem e forte, corajoso e sério, mas
também é visto frequentemente como algo
solitário e tímido com aqueles que não
conhece bem. Sua natureza grave e tímida
foi recentemente um pouco temperada
pela sua afeição crescente por uma jovem
maga branca chamada Rosa Farrell.
Capitão Baigan Galvalis
Humano, 32 anos de idade
Baigan tem servido na Guarda Real
por mais tempo que muitos se lembram,
sendo escolhido para o cargo logo após sua
graduação na Academia Militar. Desde
então, ele avançou rapidamente entre as
patentes, tornando-se Capitão da Guarda,
comandante tanto da Guarda Real como da
milícia da cidade.
Embora seja um lutador hábil,
muitos sussurram que Baigan alcançou seu
posto através da astúcia, e não da
habilidade. Ele certamente parece ter um
talento especial para fazer-se inestimável
para aqueles em posição de poder.
Recentemente, ele se tornou um dos
conselheiros mais próximos e mais
confiáveis do rei, participando muitas
vezes de suas reuniões secretas.
Capitão Kain Highwind
Humano, 21 anos de idade
Nascido na nobre família Highwind, Kain
também foi preparado a partir de uma
idade precoce para assumir a liderança
P á g i n a | 20
dentro das forças armadas de Baron. Seu
pai, um Dragoon muito respeitado, faleceu
no início de infância de Kain, o que teve um
impacto profundo sobre o jovem. Após a
morte de seu pai, o Rei Baron teve um
interesse especial no rapaz, muitas vezes
agindo como um pai para ele. Kain se
formou na Academia Militar com louvores,
e foi selecionado para entrar para as
fileiras dos Cavaleiros das Trevas. Ele
recusou essa honra, no entanto, optando
por seguir os passos de seu pai como um
Dragoon.
Seu forte senso de honra, coragem
e habilidade tanto com lança e espada
serviram-lhe bem, e, recentemente, ele se
tornou o homem mais jovem a ser
promovido a capitão dos Dragões. Kain é
um jovem valente e compassivo, e parece
apaixonadamente decidido a ser o melhor
em tudo o que faz. Ele tem muita estima
por Cecil Harvey, colocando grande valor à
sua amizade. No entanto, a relação de Cecil
com uma jovem maga branca chamado
Rosa Farrell criou tensão entre eles, pois
Kain a ama desde a infância.
Cid Pollendina
Humano, 54 anos de idade
Filho de uma família plebéia pobre,
Cid cresceu em Baron como vários outros
jovens. No entanto, seus pais se
sacrificaram muito para juntar ouro
suficiente e pagar aulas particulares para
Cid, seu único filho. Ele se destacou em
seus estudos, e desde cedo mostrou uma
habilidade incrível para todas as coisas
mecânicas. Ao atingir a idade adulta aos
dezesseis anos, ele começou a servir como
engenheiro, trabalhando em vários
projetos de construção, e, eventualmente,
foi desginado pelo próprio Rei Baron para
trabalhar em vários projetos secretos.

Ele se casou jovem, foi agraciado
com uma única filha, e, em seguida, perdeu
sua esposa inesperadamente para uma
doença trágica. Ele respondeu à sua perda
reorientando maior parte do seu tempo
para seu trabalho. Com o tempo, a
genialidade de Cid levou à criação da
primeira máquina a vapor, e,
eventualmente, à tecnologia para trazer
vôo à marinha de Baron. Cid é simples e
descontraído, e tem um costume bem
conhecido de usar linguagem chula. Sua
presença continuada no Castelo Baron lhe
permitiu conhecer Cecil Harvey e Kain
Highwind desde tenra idade, e ele trata
esses dois jovens como os filhos que nunca
teve.
O Vale das Brumas
Ao norte de Baron, situada no interior
das Montanhas Sombrias, há um vale
exuberante simplesmente conhecido como
o Vale das Brumas. Seu nome advém das
brumas abundantes que parecem cair
perpetuamente sobre esta região.
Especula-se que este fenómeno é o
resultado de uma grande quantidade de
fontes de água e rios subterrâneos. Outros
sussurram que a névoa é o resultado de
magia negra utilizadas pelos habitantes
misteriosos da pequena aldeia que há no
vale. Embora o vale seja aberto em seu
lado oriental para a periferia do grande
deserto Damcyano, o vale é praticamente
inacessível a partir do reino de Baron,
exceto por um caminho traiçoeiro através
de várias passagens na montanha ou uma
viagem igualmente perigosa através de
uma série de cavernas naturais que
desembocam na borda ocidental do Vale
das Brumas.
Destas duas alternativas, são as
cavernas que representam o maior perigo.
Além da névoa perpétua que obscurece a
visão em seu interior, criaturas perigosas
P á g i n a | 21
habitam esses túneis escuros. Há boatos de
que estas criaturas estão lá à serviço dos
magos misteriosos da aldeia de Mist, e que
somente aqueles que viajam com as
bênçãos dos habitantes de Mist podem
passar com segurança através do traiçoeiro
subterrâneo. Não surpreendentemente, o
pouco comércio passa por terra entre
Baron e Mist viaja através da montanha ao
invés de arriscar-se nos perigos destas
cavernas.
A Aldeia de Mist
Tamanho: Aldeia (500)
Governo: Conselho dos Anciãos
Afiliação: Independente
Principais Produtos: Agricultura, Mineração
Criminalidade: Muito Baixa
Isolado no fundo do Vale das
Brumas, Mist é uma das menores e mais
misteriosas cidades em qualquer parte do
mundo conhecido. Quando se fala, poucos
deixam de mencionar sua conexão com
misteriosos poderes mágicos, que são uma
famosa fonte de histórias recontadas pelos
bardos de toda a região. Ainda assim,
aqueles poucos que realmente viajaram
para a pequena vila falam da relativa
simplicidade da aldeia e seus habitantes.
Devido ao seu tamanho diminuto, a
maioria de seus cidadãos são os
agricultores, que vivem de uma agricultura
de subsistência. Poucos destes aldeões
possuem qualquer riqueza material
significativa, experimentando a
tranquilidade de viver dentro de uma
comunidade simples, pacífica, carinhosa. A
maioria das pessoas iria apontar a falta de
muitas benesses modernas como o moinho
de vento ou um forja capaz de trabalhar
aço, e usar isso para julgar a prosperidade
ou o sucesso da comunidade, mas eles não

parecem se importar com isso. Nem muros
nem armas protegem o povo de Mist, que
confiando em nas lendas de seus poderes
misteriosos e no relativo isolamento do
resto do mundo para manter a sua
existência pacífica.
Historia
O pouco que se sabe sobre a
história de Mist vem dos contos da Guerra
das Brumas que se ocorreu entre o reino
de Baron e o povo da aldeia durante a
primeira parte do século oitavo. Naquela
época, Mist era uma cidade próspera e
magnífica, possuindo uma elegância e
majestade criada através da magia de seus
qualificados artesãos. Porém, essa
prosperidade convivia com desconfiança
feroz contra forasteiros, afastando
qualquer que se aproximasse do Vale das
Brumas com espetáculos impressionantes
de força. Tragicamente, essa filosofia
acabou por provocar os cinco anos da
guerra iniciada por Baron.
Nos três primeiros anos da guerra,
a magnífica cidade murada de Mist
permaneceu praticamente intocada.
Apesar de não serem acostumados a
utilizar seu talento mágico em batalha, os
magos de Mist infligiram pesadas baixas
nos exércitos de Baron, expulsando-os
sempre que qualquer incursão no vale
fosse descoberta. No entanto, cada
aprendiz morto nessas batalhas era uma
perda terrível para o povo de Mist, e, sem
dúvida, muito do seu conhecimento arcano
foi perdido quando os mais poderosos
desses praticantes arcanos pereceram nas
mãos de forças militares de Baron. No final,
a determinação de Baron revelou-se a
queda de Mist, e com grande tristeza os
magos restantes levaram seu povo para o
exílio, abandonando sua bela cidade.
Pouco tempo depois, as forças de Baron
chegaram à cidade, a saquearam e
P á g i n a | 22
queimaram até que não sobrasse pedra
sobre pedra.
Assim, cinco anos após o início da
Guerra das Brumas, os magos de Mist
remanescente viajaram para a cidade de
Baron, reconheceram formalmente a sua
rendição e aceitaram as condições fixadas
pelo Rei. Nunca mais seu povo poderia
reconstruir sua bela cidade ou exercer a
sua magia poderosa contra qualquer
cidadão de Baron. Misst também foi
proibida de possuir uma força militar
regular ou bloquear quaisquer das
passagens das montanha entre Baron e
Mist. Em troca, o Rei Baron prometeu
respeitar o isolamento do povo de Mist e
permitir-lhes auto-governo sobre seus
próprios assuntos. Amargos foram esses
termos, mas à luz do poderio militar de
Baron, havia pouca coisa para ser feito
além de aceitar.
Depois disso, mais uma vez a aldeia
de Mist saiu dos holofotes da história
registrada. Aqueles que passaram pela
região falam de uma pequena aldeia
construída sobre os destroços ainda
fumegantes de sua cidade. Fazendas foram
reconstruídas, casas foram reconstruídas, e
vida voltou ao Vale das Brumas. No final do
século VIII, boatos começaram a circular na
região falando de eventos misteriosos
envolvendo a pequena aldeia. Alguns até
falaram de monstros poderosos vistos na
região sob o controle aparente de magos
de Mist. Esses rumores não foram
confirmados, pois simplesmente se
acreditava que isso seria nada mais do que
contos fantasiosos tecidos por bardos.
Durante os próximos duzentos e
cinquenta anos, pouca mudança ocorreu
para o povo de Mist. A rotina de suas vidas
tornou-se confiável. Tanto Baron quanto
Mist seguiram conforme os termos do seu

acordo, com muito pouco conflito entre os
dois povos. Ainda assim, os forasteiros
foram fortemente desencorajados a se
estabelecer em qualquer lugar dentro do
Vale das Brumas, e o pouco comércio que
passava pela aldeia era realizado pelos
próprios nativos. Esse isolamento os
protege do resto do mundo, e a pouca
modernidade que veio ao povo de Névoa
veio muito lentamente.
Locais Importantes
A Feitoria - conhecida
simplesmente como Feitoria, este edifício
está no centro da vila. É o maior edifício
dentro da aldeia, construído a partir das
ruínas de um grande edifício antigo. A
Feitoria serve como única loja e pousada
de Mist, atendendo uma pequena clientela
de comerciantes e viajantes que,
ocasionalmente, passam pela aldeia. No
entanto, apenas as mais básicas das
mercadorias estão prontamente
disponíveis para venda, praticamente sem
nenhuma arma ou armadura disponível em
qualquer lugar dentro desta aldeia
humilde. A Feitoria também é um bom
lugar para conversar com os moradores
depois de um longo dia no campo,
trocando contos e fofocas sobre enquanto
sorvem uma merecido bebida.
A Mansão - O segundo maior
edifício na vila, a Mansão é a única outra
estrutura notável em Mist. Apelidado de
Mansão pelos habitantes locais, é o lar da
família Timernda, que lideram o povo de
Mist. A casa é a única casa de dois andares
dentro da aldeia, com uma espaçosa área
de estar e até mesmo um quarto separado
para a único filha amada de Micael e Lora
Timernda. A Mansão serve também como
uma câmara municipal, que hospeda os
conselhos sazonais onde as decisões para
os próximos meses são tomadas.
P á g i n a | 23
Pessoas Importantes
Micael Timernda
Humano, 30 anos de idade
Lora Timernda
Humana, 29 anos de idade
A família Timernda tem sido a
liderança da aldeia de Mist durante as
últimas décadas. Eles são amados pelo
povo de Mist, e são considerados dois dos
maiores líderes de todos os tempos em sua
aldeia. Além de seus papéis como líderes
dentro da aldeia, Micael também trabalha
como carpinteiro, e pessoalmente ajudou a
construir vários dos edifícios mais recentes
na aldeia. Lora, por outro lado, é a
Invocadora mais poderosa da humilde
aldeia, embora este fato não seja bem
conhecido até mesmo dentro da aldeia. O
que se sabe é que ela gasta muito do seu
tempo instruindo as crianças da cidade que
demonstram talento nas artes arcanas,
refinando suas habilidades e ensinando-
lhes a sabedoria transmitida de geração em
geração. Micael e Lora tem uma filha
chamada Rydia, que aos sete anos de idade
já mostra um grande talento para seguir os
passos de sua mãe.
O Reino de Damcyan
Embora menor e menos populoso
do que seu vizinho do sul, o reino de
Damcyan é de vital importância para o
fluxo do comércio em grande parte da
Terra. Governado pela dinastia
benevolente von Muir, Damcyan é
conhecida em todo o mundo como um
líder em comércio e negócios. Dentro dos
bazares exóticos e movimentados de
Damycan e Kaipo quase qualquer item
conhecido pelo homem pode ser
encontrado, trazidos por os marcadores de
todos os cantos do mundo. Como o próprio
reino é protegido de qualquer ameaça

militar pelo deserto escaldante que o
rodeia, Damcyan é uma nação mais
interessada em comércio, luxo e
informações do que em poderio militar.
A Cidade de Damcyan
Tamanho: Cidade (10.000)
Governo: Monarquia
Afiliação: Reino de Damcyan
Principais Produtos: Mineração,
Informações, Comércio, Artigos de Luxo
Criminalidade: Baixa
Situada dentro do coração do
Grande Deserto, a cidade de Damcyan
representa um testemunho da tenacidade
e da genialidade das tribos nômades que se
uniram para se estabelecer na região.
Embora as áridas areias do deserto
forneçam poucas terras aráveis, a
localização da cidade tornou-se crucial nos
últimos séculos, por causa da importante
rota comercial que funciona a partir do
reino de Baron até a cidade de Fabul.
Embora no passado a cidade fora
sustentada pela mineração de ouro e
metais preciosos, atualmente é o comércio
a força vital da economia da Damcyan,
estabelecendo esta cidade do deserto
como uma das mais ricas do mundo
conhecido. Como resultado, a maioria dos
cidadãos de Damcyan são de classe média
ou alta, sustentados por seus
empreendimentos comerciais rentáveis.
Excetuando-se as limitadas vendas no
mercado negro, a cidade é relativamente
livre de crime, talvez devido ao pequeno
número de habitantes. No seu conjunto, o
povo de Damcyan é bem sucedido,
contente e mais apaixonado pelo comércio
do que pela guerra.
P á g i n a | 24
Historia
De acordo com os primeiros
relatos, muitas pequenas tribos nômades
habitavam o grande deserto, se deslocando
de um lugar para outro de acordo com
tradições estabelecidas e, ocasionalmente,
guerreando entre si. Eventualmente, essas
tribos espalhadas entraram em contato
com aqueles que se tornariam os povos de
Mist e Fabul. Com o tempo, essas tribos
começaram a atuar como guias em todo o
Grande Deserto, permitindo que produtos
viajassem através do deserto pela primeira
vez na história. Isto, por sua vez, levou
estes nômades dispersos a estabelecerem
entrepostos comerciais, onde cada tribo
poderia se reunir pacificamente para
realizar o comércio e trocar notícias do
mundo.
A cidade que se tornaria conhecida
como Damcyan teve exatamente essa
origem. Um grande oásis, alimentada por
nascentes subterrâneas, tournou-se a
localização ideal, assim como a sua
proximidade com a única grande passagem
através das Montanhas Douradas que
dividem o Grande Deserto em norte e sul.
Nos primeiros anos do encontro anual que
se realizava neste oásis, não havia
estruturas permanentes. No entanto, em
meados do século VII, homens conhecidos
como a tribo Muir migraram para esta
região, rompendo com sua tradição
nômade de longa data. Com o tempo, as
suas tendas tradicionais deram lugar a
estruturas mais permanentes, e logo a
tribo começou a prosperar com o controle
do comércio que passava pela região.
Nas gerações seguintes, o oásis, foi
se transformado em uma pequena cidade
fortificada. Várias das outras tribos
seguiram o exemplo do Muir,
abandonando seu estilo de vida nômade e
se estabelecer dentro da vizinhança da

cidade. Algumas tribos, porém, sentiram-se
traídas por tais ações, e diversos ataques
foram realizados contra a cidade
incipiente, embora nenhum fora realmente
bem sucedido. Com a região pacificada, os
habitantes de Damcyan obtiveram o
controle total das minas de ouro próximas,
conseguindo com isso grande riqueza.
Assim, no final do século VIII, a
pequena cidade tinha crescido
significativamente, como tinham as suas
fortificações defensivas. Pedra foi extraída
das montanhas próximas e madeira trazida
do norte para transformar o forte primitivo
em uma cidade muito mais moderna. Aos
poucos, a identidade tribal do povo foi
tomada por sua identidade com o
crescimento da cidade, e, eventualmente,
pelo conceito de uma nação. Dest forma,
no início do século IX, a família von Muir
ascendeu ao trono do reino recém-criado
conhecido como Damcyan.
Ao longo dos próximos cento e
cinquenta anos, o reino de Damcyan
prosperou sob seis sucessivos governantes
da família von Muir, e cresceu para se
tornar a nação mais rica do mundo através
do controle das principais rotas de
comércio em todo o grande continente
central. De fato, em meados do século X,
Baron se aproximou dos governantes de
Damcyan esperando para financiar suas
crescentes operações militares. Após
negociações ferozes, Damcyan concordou
em emprestar Baron os fundos necessários
em troca de uma das maravilhas
tecnológicas do Baron: os planos para uma
nave incrível que pairava sobre a terra eo
mar e único protótipo do Baron. Este
veículo, apelidado de Hovercraft, viu o uso
significativo entre a família von Muir, e,
eventualmente, foram construídos um
número limitado de veículos similares.
P á g i n a | 25
Locais Importantes
O Bazaar - O termo bazar poderia
se referir a vários mercados diferentes em
todo o reino de Damcyan, para falar do
Bazaar é falar do maior mercado ao ar livre
conhecido em qualquer lugar do mundo,
localizado na grande praça logo após o
portão principal da cidade. Bens e
mercadorias de todo o mundo estão
disponíveis aqui, alguns dos quais não
podem ser encontrados em qualquer outro
lugar. Além disso, há vendedores de
alimentos por todo o mercado, enchendo a
praça com aromas maravilhosos e exóticos
de comidas e bebidas oriundas de quase
todos os lugares do mundo conhecido.
Mas, ainda mais valiosa do que
essas coisas materiais é a informação que
passa através do Bazaar diariamente. Se
reclinando perto de um dos vendedores de
comida ou descansando em uma das
pousadas de primeira classe que pontilham
a praça, povos de todo o mundo
conversam, interagem, compartilhando
histórias e fofocas. Se algo existe em algum
lugar do mundo, esse algo provavelmente
é representado em algum lugar dentro
dessa experiência multicultural conhecido
como o Bazaar.
O Forte de Damcyan - No centro
da cidade de Damcyan há uma pequena
construção de pedra conhecida
simplesmente como o Forte. O Forte é o
resultado de anos de reforço gradual das
fortificações da fortaleza original que foi
construída naquele lugar. Embora menor
do que a maioria dos outros castelos do
continente, o Forte, abriga a maioria da
família real von Muir, os soldados e oficiais
das forças militares da Damcyan, bem
como quartos para várias outras famílias
nobres do reino. Embora nunca tenha sido
sitiado, não deixa de ser bem preparado
para tal evento.

O que é desconhecido da maioria
das pessoas é que a Fortaleza também
contém uma câmara cristalina magnífica,
construído por uma comitiva que visitou
Damcyan por volta da metade do décimo
século. Naquela época, a família von Muir
aceitou a missão de salvaguardar uma jóia
mágica conhecido como o Cristal de Fogo.
Poucos sabem de sua existência, e menos
ainda sabem que ele é escondido dentro
do Forte de Damcyan, e apenas um
punhado de eleitos sabe como chegar à
câmara secreta que o guarda.
O Salão dos Bardos - Além de sua
riqueza, Damcyan também é conhecida por
sua tradição bárdica. Construído em torno
da virada do século X, o Salão dos Bardos é
um repositório para muito do coletivo de
músicas e conhecimento de bardos de todo
o mundo.
Um conselho de mestres mantém o
Salão e determina, com base na habilidade
e conhecimento, aqueles que são dignos
de entrar neste lugar de grande
conhecimento. Aqueles a quem é
concedido este privilégio geralmente
estudam no conservatório do salão por
muitos anos, e vários lá formados
passaram a tornar-se famosos em todo o
mundo após sua graduação. Ingressar
como aprendiz no Salão dos Bardos é
considerado uma grande honra, e ao qual
quase todos os bardos aspiram.
Pessoas Importantes
Rei Gilbert von Muir
Humano, 63 anos de idade
Rainha Kris von Muir
Humana, 59 anos de idade
Por várias gerações, a família von
Muir foi renomada em Damcyan por sua
habilidade como bardos, o seu talento para
P á g i n a | 26
o comércio, e sua sábia liderança. Gilbert e
Kris são os últimos governantes nessa
tradição real.
Gilbert distinguiu-se em sua
juventude por meio da admissão para o
Salão dos Bardos e mais tarde através de
seu excelente entendimento do comércio.
Ele não assumiu a liderança do reino até
pouco antes de ter quarenta anos, e casou-
se só depois de perceber a necessidade de
produzir um herdeiro para o trono.
Embora não seja tão respeitada ou
laureada quanto seu marido, Kris é bem
quista por seus súditos, e compartilha da
habilidade do marido para o comércio. Sob
seu reinado, o reino de Damcyan
continuou a prosperar. O casal real tem um
filho chamado Edward.
Príncipe Edward von Muir
Humano, 24 anos de idade
Nascido no meio do prestígio e
riqueza da família real de Damcyan, a
infância de Edward foi marcada pelo
conforto e indulgência. Ele mostrou pouco
talento ou interesse em quaisquer
atividades marciais, e em vez disso seguiu
os passos do pai como um hábil orador,
cantor, e músico. Ao contrário de seus pais,
no entanto, Edward mostrou pouco
interesse no comércio, atividade tão vital
para a prosperidade de seu reino. Suas
habilidades vocais incríveis, juntamente
com sua compreensão da história e
cultura, valeu-lhe um lugar no Salão dos
Bardos como o membro mais jovem na
história da instituição.
Apesar dessas conquistas, Edward
mostra pouco interesse em seu futuro
papel como governante de Damcyan.
Eventualmente, este descontentamento
levou-o a abandonar secretamente a

cidade de Damcyan a vagar pela a região,
disfarçando-se como um simples menestrel
ambulante. Com o tempo, suas andanças o
levaram para o oásis de Kaipo, onde ele se
apaixonou por uma linda jovem chamada
Anna. Edward atualmente reside em Kaipo,
tentando convencer o pai de Anna a
permitir que os dois se casem enquanto
esconde sua verdadeira identidade.
O Oasis de Kaipo
Size: Vila (4.000)
Governo: Oligarquia
Affiliação: Reino de Damcyan
Principais Produtos: Bebidas, Comércio,
Artesanato
Criminalidade: Baixa
O Oasis de Kaipo é a maior das
aldeias e vilas que lentamente surgiram na
região ao longo dos últimos duzentos anos.
É reconhecida como o maior oásis dentro
do Grande Deserto e como um ponto de
descanso popular ao longo da rota de
comércio que se estende através das areias
do deserto do reino de Damcyan. Como
todas as cidades localizadas na região do
deserto, é dependente do comércio de
alimentos e outros suprimentos básicos
para a sobrevivência. Um conselho
municipal eleito, que por sua vez responde
diretamente ao trono de Damcyan,
supervisiona a cidade. Com o seu fluxo
constante de comércio, as brisas
refrescantes oriundas do oásis, e pouca
atividade criminal, a pequena cidade de
Kaipo é um lugar agradável para viver ou
visitar.
Historia
De acordo com os contos mais
antigos, o Oasis de Kaipo foi o local de
muitas batalhas entre as várias tribos
nômades que vagavam pelo Grande
P á g i n a | 27
Deserto. Mesmo depois de muitas destas
tribos começarem a se estabelecer
permanentemente na região, conflitos
sobre quem controlaria o oásis impediu o
estabelecimento de um acordo de longo
prazo. Devido a isto, por um tempo os
comerciantes que passavam pelo Grande
Deserto tinham que desviar suas viagens
por muitos quilômetros simplesmente para
evitar os conflitos por este grande oásis.
Eventualmente, a família von Muir
envolveu-se pessoalmente na situação, e
negociou uma trégua entre as tribos
guerreiras. Temendo que qualquer conflito
prolongado poderia permanentemente
afetar as importantes rotas comerciais, foi
declarado que o oásis seria compartilhado
por todos os povos da região, e que
nenhum clã reinaria sobre ele. Em vez
disso, representantes de várias tribos
foram escolhidos pelo povo para governar
o oásis. Com a restauração do comércio,
estruturas permanentes, finalmente,
começaram a surgir na área, formando a
base do que se tornaria a cidade de Kaipo.
Após o estabelecimento oficial do
reino de Damcyan, Kaipo se tornou uma
propriedade do reino, sujeito à monarquia.
No entanto, a família von Muir reconheceu
o valor estratégico do oásis, e deixou a
cidade continuar a se auto-governar, desde
que esses representantes reconhecessem
sua fidelidade ao trono de Damcyan. O
povo da cidade concordou prontamente, e
assim o Kaipo pacificamente uniu-se sob a
bandeira do novo reino.
Como o resto do reino, Kaipo
continuou a crescer e prosperar nos
últimos cento e cinquenta anos, tornando-
se a segunda cidade mais importante de
Damcyan. Embora seus mercados nunca
tenham alcançado a proeminência dos
bazares damcyanos, a pequena cidade

possui um dos maiores mercados ao ar
livre de todo o reino, e como continua a ser
um ponto importante ao longo das rotas
de comércio do deserto
Lugares Importantes
A estalagem de Kaipo - Como o
único estabelecimento de seu tipo na
cidade, a estalagem de Kaipo é
frequentada na maioria das horas do dia e
noite por moradores e comerciantes.
Embora a estalagem seja bastante grande
para uma cidade do tamanho de Kaipo, não
é incomum que a pousada seja totalmente
ocupada quando grandes caravanas de
mercadores passam através do oásis. A
pousada também contém a única farmácia
da cidade, onde todos os tipos de itens
exóticos e medicamentos podem ser
comprados pelo preço certo. Além de suas
excelentes acomodações e uma cozinha
requintada, a estalagem de Kaipo é famosa
em toda a região pela sua cerveja local,
que vem da única cervejaria da cidade.
Embora as variedades locais sejam
exportadas por todo o mundo, elas
simplesmente não se compararam com os
melhores barris, saídos diretamente da
fábrica.
A Cervejaria – A cervejaria é uma
atração comum para qualquer um que
passe pela cidade de Kaipo. Embora os
trabalhadores tenham o cuidado de
proteger os segredos de seu ofício, eles são
muito orgulhosos de sua operação, e
dispostos a permitir aos visitantes um
vislumbre de suas operações do dia-a-dia.
A cervejaria é o negócio de maior sucesso
da cidade, e exporta suas mercadorias para
todo o mundo conhecido. Tanto a
estalagem como a cervejaria é propriedade
do mesmo homem, um dos mais
respeitados e ricos na cidade de Kaipo.
P á g i n a | 28
Pessoas Importantes
Jonathan Wyreth
Humano, 45 anos de idade
Em sua juventude, Jonathan
Wyreth prometeu a si mesmo que ele se
tornaria um dos maiores homens em
Damcyan. Ele nunca perdeu de vista esta
visão, e ao longo dos últimos trinta anos
fundou a estalagem de Kaipo e a cervejaria.
Estes dois empreendimentos tornaram-no
muito rico, e como tal ele tem uma
profunda influência sobre os assuntos da
cidade e do reino como um todo. Embora
seja um homem simpático, Jon tem uma
reputação como um concorrente feroz,
disposto a fazer o que for preciso para
alcançar o sucesso. Apesar de sua riqueza,
ele é um homem frugal, gastando suas
finanças somente quando ele tem certeza
de que vai receber em troca um retorno
considerável.
Tellah Miroso
Humano, 60 anos de idade
Nascido na cidade de Mysidia,
Tellah passou a maior parte de sua vida
naquela cidade, estudando sob a tutela dos
anciãos da cidade para dominar o seu
conhecimento arcano. Ele mostrou uma
grande promessa como um mestre de
ambas as magias branca e negra, e com o
tempo ele foi reconhecido por seus
professores como um dos grandes magos
que já estudaram em Mysidia. Casou-se
jovem, mas perdeu sua esposa para
doença, não muito tempo depois do
nascimento de sua única filha, chamada
Anna. À medida que envelhecia, Tellah
gastou um tempo considerável passando o
seu conhecimento e habilidades para a
próxima geração de magos neófitos em
Mysidia antes de finalmente deixar a
cidade para aposentar-se no oásis de

Kaipo. Infelizmente, Tellah sofre de uma
doença rara, que afetou grandemente sua
memória e tirou-lhe muito do sua antiga
habilidade como mago. Recentemente,
Anna se apaixonou por um bardo errante
chamado Edward, que tem repetidas vezes
pedido sua mão em casamento. No
entanto, Tellah não acredita que tal
casamento é adequado para sua filha, e é
firmemente contra os avanços do rapaz.
Quentin Altos
Humano, 71 anos de idade
Quentin Altos é um dos homens
mais velhos em Kaipo. Ele morou na cidade
por toda a sua vida, servindo como
boticário, tratando todos os tipos de
ferimentos e doenças. Agora, em sua
velhice, ele continua a servir à comunidade
desta maneira, treinando outros a seguir
seus passos. Sua especialidade é no
tratamento de uma doença conhecida
como febre do deserto, que aflige muitos
que acabam vagando no deserto. Embora
ele seja muito hábil em cuidar das pessoas
afetadas com esta doença, a única cura
conhecida é uma substância rara conhecida
como o Rubi das Areias, cujo segredo está
bem guardado pela família real de
Damcyan.
O Grande Deserto
O Grande Deserto, também
conhecido como o deserto damcyano, é o
maior deserto do mundo conhecido. Ele
abrange quase toda a seção nordeste do
maior continente, indo das Montanhas
Sombrias até quase o famoso Monte
Hobbs. O deserto é ainda dividido em uma
seção norte e ao sul pelas Montanhas
Douradas, que formam uma barreira
intransponível, exceto pelo rio subterrâneo
que corre pelas cavernas da região.
Estudiosos especulam que a origem do
P á g i n a | 29
grande deserto pode não ser totalmente
natural, pois um deserto de tal vastidão
simplesmente parece fora de lugar,
especialmente considerando a abundância
de água subterrânea na região.
O Grande Deserto é um lugar
inóspito para aqueles que não estão
preparados para os seus perigos, com dias
escaldantes e noites frias. Embora
aparentemente deserto, muitas criaturas
são nativas da região, adeptos de métodos
únicos de encontrar água e sobreviver às
temperaturas extremas. A maioria das
caravanas que viajam através do grande
deserto são guiados por nativos de
Damcyan, que conhecem as rotas mais
seguras, a localização de cada oásis,
métodos de adaptação ao calor e frio, e o
segredo para encontrar água, mesmo no
meio das areias do deserto. Estas
caravanas de mercadores também são bem
escoltadas por guardas alertas, pois tanto
bandidos como perigosas criaturas vagam
pelo deserto, predando sobre aqueles
demasiado fracos para se defenderem.
A Passagem das Aguas
A Passagem das Águas é uma série
de cavernas subterrâneas através das quais
um rio sem nome passa por baixo das
Montanhas Douradas. Durante séculos,
esta tem sido a única rota terrestre através
das Montanhas Douradas, e, portanto, é
parte integrante da rota comercial que se
estende por todo o Grande Deserto,
conectando o reino de Baron às cidades de
Damcyan e Fabul. Embora as próprias
cavernas sejam naturais, elas foram
expandidas e melhoradas ao longo das
gerações, permitindo a passagem muito
mais fácil para os comerciantes que
atravessam a região. A passagem é, na
verdade, dividido em duas partes,
emergindo no meio das montanhas em um
pequeno vale, antes de voltar ao

subterrâneo. Este vale é um lugar de
descanso ideal para os viajantes, pois a
água nas proximidades cria um ambiente
exuberante, agradável e o isolamento
protege-o dos outros perigos desta região
desértica.
A própria Passagem das Águas
possui seus próprios perigos, no entanto.
Apesar de pouco frequente, criaturas
perigosas espreitam nas profundezas,
ocasionalmente atacando pequenos
grupos de comerciantes ou viajantes. Além
disso, a passagem é sujeita a inundações
ao longo do tempo, especialmente durante
os meses de Primavera. Estas inundações
muitas vezes danificam algumas das
infraestruturas existentes dentro da
passagem, obrigando os viajantes a
enfrentar temporariamente as águas, a fim
de passar por uma seção inundada.
Felizmente, o povo de Damcyan pontilha as
cavernas subterrâneas com pequenos
cachês de materiais e medicamentos,
permitindo que os comerciantes a
oportunidade de esperar que as águas
baixem antes de continuar o seu caminho.
Assim, embora a Passagem das Águas
tenha seus riscos, é um elo importante nas
rotas comerciais, e a maioria dos que
começam a jornada irão completá-la com
poucos ou nenhum incidente.
Toca do Mirmeleao
O Mirmeleão é uma grande
criatura insectóide, com tenazes grandes e
afiadas, e dentes irregulares. Embora
temível na aparência, esta criatura foi
domada pelo reino de Damcyan, e habita
dentro da câmara mais profunda do que é
carinhosamente conhecido como Toca do
Mirmeleão, uma grande caverna a leste da
cidade de Damcyan. Em algum ponto
perdido na história, foi descoberto que o
Mirmeleão secretava uma substância
orgânica que tinha duas características
P á g i n a | 30
surpreendentes. Em primeiro lugar,
quando devidamente destilada, é a única
cura conhecida para a doença debilitante
conhecida como febre do deserto. Em
segundo lugar, os produtos químicos
dentro das secreções de alguma forma
reagir com depósitos minerais naturais,
favorecendo a formação de belas gemas e
pedras preciosas. Assim, a família real von
Muir meticulosamente cultiva a Toca do
Mirmeleão, resultando em depósitos de
minerais preciosos inigualáveis em
qualquer outra parte do mundo conhecido.
A caverna também funciona como um
cofre para grande parte da riqueza de
Damycan, que está escondido em suas
profundezas. A caverna é guardada
ferozmente por soldados de Damcyan, que
permitem apenas aqueles da família real
entrem.
A Cidade-Estado de Fabul
Fundada originalmente como um
templo da Luz, Fabul goza de uma rica
herança como o centro de uma ordem
monástica exclusiva, conhecida como os
monges de Fabul. Muitos alunos potenciais
vêm de toda a região em busca de treinar
suas mentes e corpos nesta ordem única. O
complexo do templo original foi finalmente
expandido para incluir muralhas do castelo
e torres, e com o tempo uma pequena
cidade cresceu em torno do templo, dando
origem à cidade de Fabul. Além da própria
ordem monástica, o povo de Fabul
também tem pesca abundante e farta
agricultura, graças ao seu fértil solo e à
fartura de peixes no oceano que cerca a
cidade. Fabul também possui uma grande
marinha, embora a maioria destas
embarcações são simples barcos
pesqueiros e navios mercantes.
A Cidade de Fabul
Tamanho: Cidade (16.500)

Governo: Teocracia
Afiliação: Cidade-Estado de Fabul
Principais Produtos: Agricultura, Pesca
Criminalidade: Baixa
A cidade de Fabul é uma cidade de
tamanho moderado localizado dentro das
planícies costeiras de ao sul da baía Índigo
na região central do continente nordeste. É
bem conhecido pela grande estrutura de
um templo no coração da cidade, que
remonta a mais de duzentos anos. As
planícies costeiras férteis e belas águas da
baía Índigo fazem desta região um lugar
ideal para a agricultura e pesca, sendo
ambas são grandes indústrias para a
cidade. Fabul tem sido governado por
muitos anos por um monarca sábio, que
também serve como o líder da ordem
monástica que está sediada na cidade. Na
maior parte do tempo, o cidadão médio de
Fabul vive uma vida ordeira e pacífica, uma
vida modesta através do trabalho duro. O
crime é surpreendentemente baixo dentro
da cidade, em parte graças aos monges
que muitas vezes são vistos se movendo
pela cidade em busca de seus ideais.
Historia
Apesar do solo fértil, da baía
tranquila, e da beleza desta região, poucos
habitantes viviam nesta área até o início do
século VIII. Naquela época, um pequeno
grupo de famílias cruzaram o Monte Hobbs
e continuou em direção ao leste, em busca
de uma área isolada e intocada, para
estabelecer um templo dedicado à Luz.
Embora não se tenham provas conclusivas,
a história é contada que essas famílias
estavam fugindo da perseguição do reino
de Damcyan, que via a sua forma de
misticismo com grande desconfiança. Em
qualquer caso, a beleza intocada da região
provou ser exatamente o que este grupo
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estava procurando, e a ocupação desta
área começou.
Por várias gerações, a estrutura do
templo original foi a única construção de
grande porte em toda a região. As pessoas
lutavam para sobreviver em seu relativo
isolamento do resto do mundo, mas viram
tais dificuldades como uma parte
necessária da estrada para a iluminação.
Embora a maioria dos colonos originais se
dedicasse ao templo, as necessidades
básicas da comunidade eventualmente
exigiram que alguns simplesmente
trabalhassem para atender às crescentes
demandas de sua crescente comunidade.
Ao longo do tempo, uma pequena aldeia
começou a surgir em forma aleatória em
torno do complexo do templo.
Em torno do início do século IX, os
monges começaram a tarefa de difundir os
seus ensinamentos a outras partes do
mundo, viajando para o oeste através do
Monte Hobbs e para o sul pelo mar ao
longo de uma cadeia de ilhas pouco
povoada. Esta mudança de foco após várias
gerações de isolamento resultou na
necessidade de criação de transportes mais
rápidos, e confiáveis, o que foi realizado
por meio da construção de uma frota de
navios bastante grande, capazes de viajar
grandes distâncias. O comércio foi
estabelecido ao longo de várias rotas
marítimas, a fim de financiar esses projetos
navais, e criadas rotas de comércio através
dos oceanos para Damcyan, Baron, e até
mesmo Toroia, que era acessível apenas
por via fluvial. Não surpreendentemente,
esses outros reinos logo seguiram este
exemplo, resultando nos navios mercantes
que viajam em grande parte do mundo
conhecido.
Até o final do século IX, a aldeia
casual ao redor do templo havia se

expandido em uma cidade bastante
grande, tornando-se um fardo crescente
sobre a liderança do templo. Há pouca
dúvida de que era esse fardo que levou à
criação de um conselho da cidade, que
supervisiona diretamente os assuntos do
dia-a-dia da comunidade em crescimento,
embora ainda esteja sob a supervisão
daqueles monges mais graduados na
ordem da Luz. Conta-se histórias que foi
também este conselho que estabeleceu o
nome Fabul, cuja origem é desconhecida. E
assim foi a cidade-estado de Fabul nasceu.
O complexo do templo foi muito
expandido no início do décimo século,
transformando-o em uma estrutura
defensiva para proteger os cidadãos de
Fabul sempre que surgisse a necessidade.
Sem dúvida, a cidade também foi
desenvolvida desta vez com a adição de
muralhas, fortificações, e uma limitada
infra-estrutura para apoiar o seu
crescimento. Embora certamente não
sejam ricos, a abundância de terras aráveis
e rica vida marinha na região
impulsionaram o crescimento da cidade,
expandindo-a para além da imaginação de
seus primeiros colonos, resultando em uma
das maiores cidades do mundo conhecido.
Mas, mesmo enquanto a cidade continua a
crescer, ela também mantém a sua
natureza dupla tanto como um centro
produtor de alimentos, quanto como um
centro espiritual para aqueles que
procuram a iluminação dentro da ordem
dos monges de Fabul.
Locais Importantes
O Distrito Interior - O distrito
interior consiste maior parte das
construções mais antigas da cidade de
Fabul, incluindo o próprio templo e grande
parte da construção original em torno dele.
Abriga principalmente as famílias dos
monges de Fabul, mas também inclui
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algumas pousadas, bares e lojas que
atendem especificamente aos habitantes
do distrito. Embora não seja o mais rico
dos bairros dentro da cidade, é
considerado um indicador de sucesso e boa
sorte morar no distrito interior. Não
surpreendentemente, a liderança do
templo administra este distrito com
cuidado, e geralmente novos residentes ou
comerciantes necessitam de aprovação do
templo antes de reeber a permissão para
que se mudem para o distrito.
O Templo da Luz - O Templo da Luz
é a maior e mais antiga estrutura em Fabul,
remontando ao século VIII. Apesar de ainda
ser utilizado em sua função original, a sua
expansão e fortalecimento ao longo dos
últimos trezentos anos transformou o
templo significativamente, permitindo que
ele seja também uma fortaleza formidável.
Principalmente, o templo serve como
quartel para as fileiras cada vez maiores
dos monges de Fabul, que treinam sob a
liderança combinada do Alto Abade e do
Sensei, o último dos quais serve como
professor e comandante enquanto o
primeiro serve como um governante para a
cidade-estado. O templo também inclui
pequenas clareiras ao ar livre para a
meditação, aposentos pessoais para os
monges mais graduados, uma sala de
tesouros muito bem guardada, e uma sala
de reuniões espaçosa e elegante utilizada
pelo Alto Abade para a realização de
audiências e outros eventos importantes.
O que é desconhecido pela maioria
é que no fundo do templo há uma câmara
cristalina secreta magnífica, construída por
uma comitiva que visitou Fabul em torno
da metade do décimo século. Naquela
época, o Alto Abade aceitou a missão de
salvaguardar uma jóia mágica conhecido
como o Cristal do Ar. Só o Alto Abade, o
Sensei, e outros dois altos funcionários

sequer sabem da existência da jóia e sua
localização dentro do templo.
As Docas - As docas estão
localizadas na zona norte da cidade ao
longo da costa da Baía Índigo. Navios de
todos os tamanhos e nacionalidades
podem sempre a ser encontrado ao longo
das docas, pois elas são a maior e mais
extensa do mundo conhecido. Grande
parte do comércio marítimo tem origem
em Fabul, e praticamente todos os navios
mercantes do mundo visitam a cidade em
algum momento durante o ano. Devido à
extensa indústria de pesca de Fabul, este
distrito sempre cheira a corpos suados e
peixe, misturado com os outros maus
cheiros comuns a qualquer grande cidade.
Este bairro também está entre os mais
pobres e perigosos de Fabul, e a maioria de
crime da cidade transpira aqui. Ainda
assim, mesmo aqui as ruas são patrulhadas
pelos monges de Fabul, e durante o dia o
distrito é frequentado por muitos dos
cidadãos, procurando bens e serviços
disponíveis somente dentro deste distrito.
A Vela de Ouro - Localizada entre
as docas e no distrito interno, o Vela de
Ouro é, de longe, a pousada mais luxuosa e
cara de toda Fabul. Muitos comerciantes,
nobres visitantes e viajantes ricos
acreditam que esta é uma das melhores
pousadas em todo o mundo, e a
frequentam sempre que estão na região.
Cara além da capacidade de pagar da
maioria, a pousada serve comida e bebida
de qualidade e valor insuperáveis, e
oferece quartos de hóspedes com as
decorações mais luxuosas e caras. A Vela
de Ouro também emprega seus próprios
guardas, que garantem a vida e os bens de
sua clientela e negam entrada àqueles
julgados indignos.
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Pessoas Importantes
Akamiro Kirano
Humano, 55 anos de idade
Akamiro Kirano, o Alto Abade, é
um artista marcial laureado. Como o
membro mais graduado dos Monges de
Fabul, ele serve como o monarca da
cidade-estado, e é admirado por suas
habilidades marciais e sua sabedoria. Antes
de assumir a liderança da Fabul, Akamiro
serviu como Sensei dentro da ordem por
vários anos e foi preparado durante vários
anos para assumir a liderança do monarca
anterior, e agora Akamiro prepara seu
protegido, Yang Lieden, para assumir seu
lugar no futuro. Ele nunca se casou e,
portanto, trata Yang como seu único filho e
herdeiro, e aguarda com expectativa o dia
em que ele poderá demitir-se do fardo da
liderança e permitir que o seu sucessor
assuma essas funções.
Yang Lieden
Humano, 35 anos de idade
Miyaki Lieden
Humana, 32 anos de idade
Nascido e criado dentro Fabul, a
única ambição de vida do jovem Yang
Lieden era estudar com o Templo da Luz
como um dos monges de Fabul. Sua
agilidade natural e bom senso lhe
permitiram realizar seu sonho, e serviram-
lhe bem quando ele começou seu
treinamento. Ele mostrou notável aptidão,
e ganhou a admiração de ambos os seus
colegas e professores, permitindo-lhe
ganhar rapidamente um lugar como um
mestre. Com o tempo, ele foi selecionado
pelo próprio Alto Abade para assumir os
deveres de Sensei, após o falecimento de
seu antecessor, e desde então tem
treinado pessoalmente com a maioria dos

monges iniciantes. Ao contrário de muitos
de seus pares, Yang escolheu ter um
matrimônio, e se casou cedo com uma
jovem de ascendência plebéia chamado
Miyaki. Os dois obviamente se amam
muito, mas seu amor foi abalado pela
descoberta de que Miyaki é incapaz de ter
filhos. A posição de prestígio de Yang lhes
permite viver dentro do próprio complexo
do templo, com uma vista espetacular da
cidade ao seu redor.
Kamitsu Zinwai
Humano, 45 anos de idade
Kamitsu Zinwai é o atual líder da
Câmara Municipal que supervisiona a
administradora do dia-a-dia da cidade de
Fabul. Embora nem o mais hábil ou mais
sábios entre os vereadores, ele é
certamente o mais eloquente, como tem
sido fundamental na resolução de conflitos
entre os líderes da Fabul. Embora Kamitsu
não fora aceito na ordem de monges de
Fabul, ele é um amigo próximo e pessoal
de Yang Lieden, e como tal é muito
respeitado pela maioria dos monges
dentro da cidade. Ele está quase
terminando seu primeiro mandato de dois
anos, e quase certamente terá permissão
para continuar em seu escritório durante
vários anos ainda.
Monte Hobbs
Embora comumente conhecido
simplesmente como Monte Hobbs, o nome
na verdade refere-se a uma pequena
cadeia de montanhas que separam o
grande continente central do continente
menor a nordeste. Estas montanhas
formam uma barreira natural entre os dois
continentes, e são geralmente
intransitáveis, exceto por uma passagem
estreita e sinuosa na montanha, que
coincidentemente está localizada na
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montanha dá nome a todo o conjunto de
elevações. Monte Hobbs é famoso por suas
pequenas cavernas que pontilham sua
superfície, bem como rios subterrâneos
abundantes que fluem ao longo do ano e
muitas vezes sobem até a superfície,
resultando em depósitos de gelo incomuns
durante os meses mais frios. Além disso,
diversas variedades de criaturas
monstruosas vivem na área, e representam
uma ameaça significativa para os
comerciantes que viajam entre Damcyan e
Fabul. Felizmente, os monges de Fabul
muitas vezes vêm para a montanha para o
treinamento, matando ou afugentando
estas criaturas e evitando que o caminho
torne-se demasiado perigoso para os
viajantes.
A Cidade-Estado de Mysidia
Isolada do resto do mundo, Mysidia é
uma das civilizações mais jovens na Terra.
No entanto, as suas origens são pouco
conhecidas, e antes da criação da Estrada
Serpente poucos sequer sabiam da
existência desta pequena cidade. Somente
aqueles que estudam e praticam magia
vivem dentro das muralhas da cidade,
formando uma sociedade diferente do
resto do mundo. Como Baron, o povo de
Mysidia beneficiou-se com a influência dos
Lunarianos, que os legaram lendas, poesia
e conhecimentos arcanos para além do seu
conhecimento prévio. O povo de Mysidia
valoriza muito o conhecimento, e talvez o
maior tesouro desta pequena nação é a
sua Grande Biblioteca.
A Cidade de Mysidia
Tamanho: Pequena Cidade (4.000)
Governo: Oligarquia
Affiliação: Cidade-Estado de Mysidia
Principais Produtos: Agricultura, Magia,
Conhecimento.

Criminalidade: Baixa
Mysidia localiza-se na borda
oriental de uma pequena península que se
projeta para o mar a partir do continente
sudeste. À exceção do navio mercante
ocasional oriundo de Baron, muito pouco
comércio entra e sai desta cidade isolada,
forçando seus cidadãos a consumir o que
pode ser produzido localmente. Embora
alguns de seus habitantes certamente
possuam a capacidade de se sustentar
através de meios mágicos, a cidade confia
sua subsistência nas pequenas fazendas
que estão espalhadas peça península. A
cidade é governada pelo Conselho, o grupo
de magos mais velhos e mais experientes,
que também ensinam e preservam as
lendas e tradições passadas pelo fundador
da cidade. O Conselho, por sua vez,
responde ao Ancião, que, por ser o cidadão
mais idoso é o homem mais respeitado e
poderoso da comunidade. A cidade não
possui uma guarda ou quaisquer outras
forças militares significativas, mas é ao
mesmo tempo protegida e denominado Estrada Serpente, criou uma
cuidadosamente monitorada através da
magia poderosa de seus cidadãos.
History
Embora este fato é conhecido
apenas pelos os magos mais sábios e mais
confiáveis da cidade, Mysidia foi
estabelecida sob a orientação direta de um
indivíduo misterioso conhecido apenas
como Klu Yah no final do nono século. Este
indivíduo notável, que tinha a sabedoria de
um ancião, apesar de sua aparência jovem,
reuniu muitos dos magos mais poderosos
de todo o mundo conhecido, e com a sua
ajuda instituiu Mysidia como um centro
para o estudo e preservação do
conhecimento arcano, lendas, história e
cultura.
P á g i n a | 35
A construção da cidade ocorreu
rapidamente, ajudado por uma magia sutil,
mas poderosa. A Grande Biblioteca foi um
dos primeiros projetos para começar, e foi
a última grande estrutura a ser concluída.
As necessidades crescentes desta
comunidade levaram os líderes a fazer
contato com amigos e parentes em todo o
mundo, pedindo-lhes que mudassem para
a península em que a cidade foi fundada e
cultivassem a terra para produzir os
alimentos e as mercadorias que
precisavam desesperadamente. Embora
alguns terem medo e suspeita desta
comunidade mágica única, muitos outros
reconheceram o valor de tal
empreendimento, e aceitaram a missão de
se juntar ao crescente número de cidadãos
deste novo assentamento.
Vinte anos depois Mysidia foi
estabelecida, e um portal mágico foi
construído de acordo com um projeto
criado e supervisionado pelo próprio Klu
Yah. Este portal mágico, que foi
ligação entre Mysidia e Baron, criando um
elo vital para a troca de bens e serviços que
de outra forma não seriam disponíveis para
as pessoas de Mysidia. Em troca, vários dos
cidadãos da cidade concordaram em
compartilhar seu conhecimento arcano
com o reino do Baron, e até permitiu-se
que alguns Mysidianos se mudassem para
Baron, a fim de supervisionar as suas
ordens mágicas incipientes.
Embora nenhum homem
atualmente vivo saiba da origem da Klu Yah
ou de seu destino, os grandes esforços em
criar e preservar a cidade se tornaram o
legado deste misterioso indivíduo. Durante
trinta anos, ele viveu dentro da cidade e
serviu diariamente a sua crescente
comunidade. Mas, ele desapareceu de

repente, um dia, e nunca mais foi visto ou
ouvido novamente.
Ao longo dos próximos anos, a
cidade de Mysidia continuou a crescer,
enquanto a terceira e quarta geração
daqueles cidadãos começava a tomar o seu
lugar no seio da comunidade. Embora não
fosse comum, pessoas de todo o mundo
conhecido começaram a procurar esta
cidade mágica, esperando a oportunidade
de aprender os poderes arcanos possuídos
pelos magos de elite de Mysidia. Embora
seja uma dos menores e menos conhecidas
cidades do mundo, Mysidia é talvez a
civilização mais original já estabelecida, e é
bem-amada por seus cidadãos igualmente
únicos.
Lugares Importantes
O Empório - Apesar do nome
simples pelo qual é conhecido pelos
moradores, o Empório é uma loja única em
todo o mundo conhecido. Aqui, todos os
tipos de mercadoria relacionados com
estudos arcanos são comprados e
vendidos, incluindo cajados, varinhas,
poções, componentes exóticos, e um
grande sortimento de livros sobre todo
tipo de conhecimento. Curiosamente, o
Empório também traz uma variedade
ímpar de outros tipos de equipamento,
sem dúvida entregues em troca por
consumidores ávidos para obter as
mercadorias mais comuns da loja. Como a
maioria das coisas na cidade, o Empório é
supervisionado pelo Conselho, que
monitora cuidadosamente o comércio das
mercadorias mais poderosas da loja.
O Dragão Verde – O Dragão Verde
é a única taverna e pousada dentro da
cidade de Mysidia, e é frequentado tanto
por magos como não-magos. O
proprietário, um jovial e enorme homem,
tem uma antipatia explícita a qualquer um
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que conjure magias dentro de seu
estabelecimento, e o poder de impor esta
preferência. O Dragão Verde serve uma
grande variedade de comidas e bebidas,
incluindo alguns produtos exóticos que não
são encontrados em quaisquer outros
lugares no mundo, e há rumores de que
seus ingredientes são um tanto mágicos
por natureza. Ainda assim, a pousada é
bastante normal, e semelhante a outros
estabelecimentos encontrados em outras
partes do mundo.
A Grande Biblioteca – Ao conhecer
Mysidia, a maioria dos visitantes é
naturalmente atraído em primeiro lugar
em direção a um grande edifício na parte
norte da cidade. Este edifício supera todas
as outras estruturas em Mysidia, e abriga a
maior coleção de livros do mundo.
Conhecida como a Grande Biblioteca, esta
estrutura aparentemente simples possui
dois andares de longas prateleiras de livros
cuidadosamente catalogados, pergaminhos
e tomos cobrindo uma ampla variedade de
assuntos. A Grande Biblioteca abriga
também a residência dos membros do
Conselho, bem como serve como uma
escola e ainda dormitório para os poucos
alunos de que não possuem residência na
cidade e foram tomados sob a proteção do
Ancião. Apenas os residentes de longa data
e que conquistaram confiança do Conselho
estão autorizados a fazer uso das
instalações da biblioteca, embora estes
bibliotecários frequentemente estejam
dispostos a ajudar aqueles que buscam o
conhecimento.
A Torre dos Desejos - A Torre dos
Desejos é uma alta torre circular que fica
no topo da Grande Biblioteca e é acessada
através de uma escada estreita e sinuosa
no segundo andar da biblioteca. Esta
escada é vigiada dia e noite por pelo
menos dois magos capazes, que garantem

que apenas os membros do Conselho estão
autorizados a fazer a subida. A razão para
sua cautela é que o primeiro andar da torre
é composta por uma câmara cristalina
magnífica que contém os bens mais
preciosos da cidade, incluindo uma jóia
rara, conhecida apenas como o Cristal da
Água, que foi confiada ao Conselho em
meados do décimo século.
No topo da torre há um grande
mirante que proporciona uma vista
magnífica da cidade e da geografia
circundante. Aqui é também onde o
Conselho convoca suas reuniões secretas, e
onde há rumores que o Ancião usa este
local para rezar pelas necessidades de sua
comunidade. Uma vez que apenas um
pequeno e seleto grupo é autorizado a
entrar na torre, pouco se sabe sobre ela.
Pessoas Importantes
Laciss Kalamon
Humano, 64 anos de idade
Conhecido como Ancião, Laciss
Kalamon é o atual líder do Conselho que
rege todos os aspectos da vida dentro da
cidade de Mysidia. Embora nem o mago
mais velho nem mais poderoso do
Conselho, Laciss é de longe o homem mais
sábio e mais respeitada para que já ocupou
o cargo de Ancião. Além de sua aptidão
mágica, ele também é um especialista em
lendas e conhecimento obscuro. Galgou
sua posição a partir da origem humilde
como um órfão sem dinheiro, por ter se
destacado em seus estudos e seu domínio
da magia. Talvez por causa de sua infância,
o Ancião tem uma queda por jovens
problemáticos, e durante todo o seu
mandato no Conselho repetidamente levou
esses jovens sob sua tutela, alojando-os
dentro da Grande Biblioteca e ensinando-
os o máximo que podia. Os seus dois
últimos aprendizes são dois gêmeos
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chamados Palom e Porom, que foram
abandonados por sua mãe logo depois de
nascerem e que foram adotados pelo
Ancião e, eventualmente, inscritos como
seus discípulos.
Rylan Silmonra
Humano, 32 anos de idade
Rylan Silmonra é o proprietário do
Dragão Verde, a única estalagem e taverna
na cidade de Mysidia. Ele é reside a anos
na cidade, tendo nascido em Baron e feito
a viagem naval no início da adolescência, a
fim de estudar com magos renomados da
cidade. Embora ele se mostrou promissor
nas artes arcanas, faltava-lhe o foco para a
excelência, e ao invés disso começou a
perseguir sua outra paixão: o dinheiro.
Eventualmente, ele assumiu a gestão do
único hotel da cidade, e seu sucesso
permitiu-lhe compra-lo do antigo
proprietário e fazer várias mudanças que
transformaram o negócio modesto em um
empreendimento altamente bem sucedido.
Rylan tem grande orgulho de suas
realizações, mas muitas vezes parece um
pouco pomposo e arrogante com aqueles
que frequentam seu estabelecimento.
A Montanha das Provacoes
Longe, ao leste da cidade de
Mysidia, uma grande floresta domina a
geografia do continente sudeste. Perto do
centro da floresta, uma montanha solitária
se projeta para o céu, subindo em um
magnífico pico muito acima do nível da
floresta. Não se sabe como esta montanha
foi formada no meio da floresta, e alguns
suspeitam de origens sobrenaturais.
Conhecida como a Montanha das
Provações, este pico solitário é a fonte de
uma grande quantidade de lenda e contos
populares, e geralmente é reverenciado
como uma montanha sagrada. Seu nome é

derivado da tarefa difícil para subir ao
cume, tanto por causa do terreno
traiçoeiro e como devido aos mortos-vivos
que habitam a montanha. Alguns
estudiosos acreditam que esses espíritos
de mortos-vivos são heróis de outrora, que
defendem a montanha contra invasores
que poderiam contaminar este local
sagrado. Se tais contos são verdadeiros ou
meramente fantasias, não se sabe, pois
ninguém jamais sobreviveu à subida até o
cume da Montanha das Provações e voltou
para contar ocorrido.
A Teocracia de Toroia
Separado de seus vizinhos por uma
vasta extensão de picos cobertos de neve e
florestas exuberantes, Toroia é existência da cidade, parecem misturar-se
indiscutivelmente a mais bela nação em
toda a Terra. Apesar dos perigos inerentes
à viagem, pessoas do mundo inteiro fazem
a caminhada para visitar a incrível beleza
natural de Toroia. Ao contrário das outras
nações do mundo, Toroia não tem portos
no oceano, e existe independentemente
com muito pouco comércio exterior. Mas
talvez o fato mais original desta nação é o
seu domínio por um grupo de mulheres
poderosas conhecidas como as Irmãs de
Toroia. Há rumores que é a sabedoria e
poderes místicos dessas oito sacerdotisas
que confere à região sua beleza
deslumbrante. Finalmente, embora os
homens não sejam tratados como cidadãos
de segunda categoria, apenas mulheres
exercem qualquer forma de liderança
política em Toroia.
A Cidade de Toroia
Tamanho: Cidade (26.000)
Governo: Teocracia
Afiliação: Theocracia de Toroia
Principais Produtos: Agricultura, Pecuária,
Turismo
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Criminalidade: Moderada
A cidade de Toroia é uma cidade
próspera abraçando delicadamente a costa
oriental do Lago Esmeralda, uma grande
massa de água no extremo noroeste do
grande continente central. A cidade situa-
se a norte do Rios do Ventos, que corre
para o leste e serve como uma grande
avenida para aqueles que viajam para a
cidade a negócios ou a lazer. Quase todos
que visitam a cidade pela primeira vez se
encantam com a incrível beleza natural da
região, e com a maneira em que a cidade
parece embelezar a natureza à sua volta,
ao invés de destruí-la. Mesmo as fazendas,
que são tão vitais para a continuação da
elegantemente com as florestas
circundantes. Da mesma forma, os
cidadãos desta cidade notável parecem
abençoados com a mesma graça da
natureza ao seu redor, um fato muitas
vezes repetida pelos homens jovens que
vêm à cidade por nenhum outro motivo
além de ver em primeira mão a famosa
beleza das mulheres toroianas.
Historia
Ao contrário do padrão seguido em
grande parte do mundo, os primeiros
registros dos povos nesta região indicam
que eles não seguiam um estilo de vida
nômade, mas formavam aldeias isoladas
espalhadas pela região, vivendo da terra e
protegendo a beleza natural intocada de
qualquer um que tentasse destruí-la.
Parece também que esses povos primitivos
evitaram os conflitos comuns em grande
parte do mundo durante os anos que
antecederam o surgimento dos cinco
reinos. Mais uma vez, acredita-se que esta
falta de guerras foi o resultado direto do
amor dessas pessoas para o mundo natural
ao seu redor. Curiosamente, estas
pequenas aldeias eram matriarcais em sua

maioria, sendo a figura mais importante
em cada comunidade a sábia mulher que
atuava como líder e conselheira espiritual.
Em torno do início do século VII,
disputas começaram a surgir nas regiões
que cercam o Rio dos Ventos e o Rio
Esmeralda, que eram naturalmente os
locais mais adequados para a agricultura e
pecuária. As líderes das aldeias tentaram
resolver o assunto, mas logo se tornou
evidente que algum tipo de liderança
central seria necessário para supervisionar
permanentemente a situação e evitar uma
guerra generalizada. Depois de muita
discussão, decidiu-se que as líderes de cada
uma das oito maiores aldeias serviriam
como a liderança para toda a região,
deixando para trás sua identidade de aldeia
específica para mediar os interesses de
todos os povos que viviam no interior da
Floresta Esmeralda. Para realizar essa
tarefa, foi finalmente decidido que uma
nova capital seria construída para abrigar e
cuidar essa liderança recém-eleita. Eles
chamaram essa capital de Toroia, um nome
que, aparentemente, foi tomada a partir
de um conto popular sobre de um reino
mítico de amazonas.
Após a construção da capital,
Toroia, mais e mais pessoas da região
circundante decidiram se mudar e morar
na cidade incipiente. Tornou-se
amplamente difundido que viver na
proximidade das oito líderes da região
traria grande sorte e fortuna para a família.
Assim, ao invés de simplesmente tornar-se
mais uma pequena aldeia, o grande
número de famílias em breve
transformaria a cidade de Toroia na maior
maior da região. Assim, a comunidade
continuou a crescer ao longo dos próximos
duzentos anos, tornando-se o lar de uma
crescente população e da liderança eleita
P á g i n a | 39
pelas aldeias, governantes que passaram a
ser conhecidas como sumo-sacerdotizas.
No início do século IX, exploradores
de Fabul fizeram os primeiros contatos
com as aldeias na região, ao viajar ao longo
do Rio dos Ventos. Reconhecendo os
grandes benefícios do comércio para
melhorar a vida das pessoas que vivem na
Floresta Esmeralda, seus líderes foram
rápidos em estabelecer comércio com o
reino de Fabul, trazendo uma multitude de
novos produtos e mercadorias para a
região, bem como uma perspectiva mais
ampla do mundo ao seu redor. Embora
protegido contra seus vizinhos pelas
Montanhas Sombrias ao sul e pelo oceano,
a leste, as sumo-sacerdotisas decidiram
declarar formalmente toda a região
noroeste do continente central como a
nação de Toroia, a ser governado a partir
de sua capital existente.
Até o final do século IX, o
crescimento contínuo na cidade de Toroia
tinha ultrapassado todas as expectativas,
causando preocupação que o inchaço
populacional teria um efeito adverso sobre
os arredores da cidade. As sacerdotisas
decidiram controlar com cuidado e
monitorar o crescimento da cidade, e
ativamente desencorajar aqueles que
desejavam se mudar para os limites da
cidade. Nesta mesma época, foi decidido
que uma elegante estrutura seria
construída no centro da cidade como um
testamento à beleza e às maravilhas do
reino. Para este fim, o projeto do Castelo
de Toroia foram rapidamente
desenvolvidos, e a construção começou
dentro de meses. Todo o projeto levou
bem mais de quinze anos para ser
concluída, e o resultado foi um castelo
espetacular cujo desenho se prestava mais
a beleza estética do que à defesa.

Não muito tempo após a conclusão
do Castelo Toroia, a morte inesperada de
três das sábias sumo-sacerdotisas
empurrou o reino em turbulência. Pela
primeira vez em gerações, disputa aberta
emergiu a respeito de quem assumiria as
funções de liderança vagas. Muitos dos
habitantes da cidade argumentaram que as
oito aldeias originais não eram mais os
assentamentos proeminentes que haviam
sido, e, assim, seus líderes não eram
necessariamente qualificados para assumir
a autoridade sobre todo o reino. Embora
os cidadãos da cidade divergissem sobre
quem eles achavam que deveriam
preencher as vagas, eles ainda acreditavam
que a mudança era necessária para
garantir um futuro abençoado. No entanto,
a solução veio através de um grupo de
sacerdotisas que se chamavam os Oito
Irmãs. Cada uma desses oito mulheres
tinham, em um momento ou outro, serviu
como sumo-sacerdotisas, mas havia
renunciado a suas posições, a fim de
prosseguir a sua devoção espiritual, sem
distrações externas. Mas, em face da
turbulência crescente, eles acreditavam
que eles poderiam fornecer liderança e
direção até que uma solução mais
permanente fosse acordada.
Eventualmente, as Oito Irmãs, de
fato, obtiveram os seus desejos. Também
se tornou cada vez mais claro que a sua
sabedoria combinada e poder mágico
excedia em muito o daquelas que já havia
servido nesse papel. Como tal, a questão
de como a futura liderança do reino de
Toroia seria decidida gradualmente
desapareceu, substituída por uma lealdade
feroz para as oito mulheres que pareciam
prestes a dar ao reino um destaque maior
do que nunca. E, de fato, ao longo dos
últimos vinte anos, as Oito Irmãs têm
governado Toroia com uma mão firme,
P á g i n a | 40
mas suave, e nesse tempo o reino de fato
prosperou.
Locais Importantes
Castelo Toroia- Concluído no início
do século X, o Castelo Toroia é a principal
edificação da cidade. Visitantes são
inevitavelmente atraídos para ele,
impressionados com sua elegância, graça e
design notável. O castelo foi construído
principalmente com mármore branco
extraído do extremo sul e transportado por
um elevado custo para a cidade, o que
muito contribui para a sua aparência geral.
O interior do castelo é igualmente
impressionante, com tapeçarias e tapetes
caros, esculturas elegantes e detalhes
dourados. Além de abrigar as oito irmãs, o
castelo contém aposentos pessoais para
forças armadas do reino, pequenos jardins
privados, uma sala do tesouro bem
guardada, uma espaçosa sala de
audiências, e um dos únicos hospitais do
mundo.
Escondido por trás da sala de
audiências há uma câmara cristalina
magnífica, construída por uma comitiva
que visitou Toroia por volta da metade do
décimo século. Esses visitantes confiaram
às Oito Irmãs um segredo obscuro,
confiando-lhes a proteção de uma jóia rara
conhecida apenas como o Cristal da Terra.
A existência desse precioso tesouro é um
segredo muito bem guardado.
O Cisne de Prata - Essas palavras
são faladas quase em reverência por
muitos homens em Toroia. À primeira
vista, o Cisne de Prata parece ser pouco
mais do que uma pousada altamente
próspera dentro de um dos bairros mais
agradáveis da cidade. A comida e a bebida
são deliciosas e abundantes, o serviço é
rápido, e os móveis são elegantes e quase
luxuosos. Mas, para aqueles com a riqueza

ou prestígio necessário, as palavras
adequadas faladas na orelha correta abrem
um caminho, protegido por um guarda
cauteloso, em direção a câmaras mais
íntimas. Aqui, algumas das mulheres mais
bonitas da cidade aguardam os desejos de
sua clientela privilegiada. Não
surpreendentemente, aqueles que são
frequentadores costumazes do Cisne de
Prata muitas vezes são reconhecidos e
cumprimentados pelo nome na chegada. A
segurança é cuidadosamente controlada
dentro das áreas restritas da pousda, e
aqueles que optam por prejudicar os
funcionários ou roubar de seus clientes são
multados, retirados do local, e banidos do
estabelecimento.
Lago Esmeralda – Lago Esmeralda,
um grande corpo de água doce que está
aninhado contra a cidade de Toroia, recebe
o nome de água cristalina que brilha com
um verde brilhante na luz do sol. O lago é
frequentado pelos cidadãos locais, que
brincam e relaxam durante todo o ano nas
suas águas devido às fontes termais que
alimentam o lago. Muitos dos cidadãos
mais ricos constroem suas casas ao longo
das margens do lago, com os mais ricos
dentre estes, incorporando as águas ao
interior de suas casas. A qualidade da água
é cuidadosamente monitorada pelas Oito
Irmãs, e poluir as águas é considerado um
crime muito sério.
A Fazenda de Chocobos - Na
periferia norte da cidade, logo após os
muros da cidade, há uma grande fazenda
marcada por altas e robustas cercas, e
várias grandes celeiros. A fazenda também
é distinguida pelo incomum aroma
acentuado que os moradores associam
imediatamente com a raça rara de chocobo
existente nesta fazenda. Embora as
criaturas emplumadas são encontradas em
sua variedade amarela em todo o mundo,
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uma variedade rara de chocobo, com
plumas negras habita apenas na abundante
Floresta Esmeralda em Toroia. A Fazenda
de Chocobos é mantida por um grupo
comprometido de pecuaristas, que
estudam cuidadosamente e tratam quase
uma centena de chocobos negros
domesticados. As crianças da cidade amam
vir e assistir essas belas criaturas,
maravilhados com a sua velocidade e
interações com os outros. Infelizmente, no
processo de domesticação, estes chocobos
negros perderam a capacidade de voar que
caracteriza a variedade negra de chocobo.
Esta questão tem sido cuidadosamente
estudada neste local, e espera-se que esse
problema possa ser eliminado nos
próximos anos.
Pessoas Importantes
As Oito Irmãs
Humanas, 55 anos de idade
(aproximadamente)
As Oito Irmãs são as atuais
governantes do reino de Toroia. Cada um
deles cresceu nas aldeias dispersas da
região, e cada uma serviu como a líder
espiritual para a sua cidade natal por um
breve período de tempo antes de se
demitir do cargo, a fim de prosseguir a sua
devoção espiritual, sem distrações. Estas
oito jovens mulheres trocaram cartas entre
si extensivamente durante esses anos, e
cada vez mais passaram a ser consideradas
com grande respeito por aqueles que as
conheciam. Quando a questão da sucessão
da liderança do reino entrou em questão,
as oito irmãs se uniram e apresentaram-se
como uma solução provisória. No entanto,
o reino floresceu sob sua sabedoria
combinada, e sua nomeação como a
autoridade reinante tornou-se
permanente. Embora essas mulheres não
sejam parentes de verdade, as suas

experiências semelhantes, a devoção
comum, e o modo similar como se vestem
e portam, faz com que esses oito mulheres
difíceis de distinguir e, portanto, são
simplesmente conhecidos como as Oito
Irmãs para a maioria dentro do reino.
Primeira Ministra Floria Starlet
Humana, 68 anos de idade
Floria Starlet era uma amiga e
mentora para duas dos oito irmãs e após
sua ascensão como os líderes espirituais de
Toroia, Floria foi escolhida como a primeira
ministra do reino de Toroia. Ela serve
diretamente sob as Oito, e é responsável
por muitas, das tarefas menores do dia-a-
dia, que são consideradas demasiado
insignificantes para chamar a atenção das
irmãs. Ela também deve aprovar qualquer
pessoa que deseja falar com as oito irmãs,
muitas vezes negando ao suplicante tal
privilégio e tratando ela mesma do
assunto. Ela é uma líder sábia e
competente, respeitada no reino, e de
valor inestimável para os Oito Irmãs,
libertando-as para gastar mais do seu
tempo com suas devoções espirituais e
menos com os assuntos de rotina da
administração toroiana. Floria tende a ser
uma mulher um tanto rude, e parece ter
pouca paciência para os homens jovens, a
quem ela considera muito imaturos e
emocionais para valer a pena seu tempo.
Lissa Leon
Humana, 25 anos de idade
Lissa Leon é a Matrona do Cisne de
Prata, servindo não só como a proprietária
da estalagem próspera, mas também como
uma mentora e uma mãe de aluguel para
as outras jovens mulheres que trabalham
no interior do estabelecimento. Apesar de
sua beleza ser admirada por muitos dos
P á g i n a | 42
clientes do Cisne de Prata, ela
imediatamente mostra sua aliança de
casamento dourada, e não oferece seus
serviços aos clientes da pousada. Ela é
muito admirada pela maioria das mulheres
que trabalham na pousada, e é rápida para
intervir em qualquer situação em que ela
sinta que um de seus funcionários está em
perigo. Não surpreendentemente, Lissa
também é quase reverenciada por muitos
dos homens em Toroia, que estão muito
dispostos a fazer quase qualquer coisa para
evitar perturbá-la, sabendo que ganhando
a ira dela seria praticamente fechar as
portas do Cisne de Prata para eles. Lissa é
uma jovem graciosa, sempre com um
sorriso no rosto, e bem qualificada para
executar uma das empresas mais bem
sucedidas na região.
A Floresta Esmeralda
A Floresta Esmeralda é a maior
floresta em todo o mundo conhecido,
ocupando a maior parte do noroeste do
maior continente central. A floresta é
bastante diversificada na abundância da
fauna e da flora que podem ser
encontrados dentro de suas fronteiras, e é
cuidadosamente protegida pela maior
parte dos povos inteligentes que vivem
dentro e ao redor dela. Além dos seres
humanos que ocupam as muitas aldeias do
reino de Toroia, há rumores que a Floresta
Verde é o único lar conhecido dos reclusos
elfos, que são escondem-se dentro das
partes mais profundas e mais selvagens da
floresta. Além disso, a floresta é o lar de
uma grande variedade de espécies
encontradas em nenhum outro lugar do
mundo, incluindo os famosos chocobos
pretos, que tendem a viver nos confins
mais ao norte da floresta. Apesar do fato
de que alguns dos outros habitantes da
floresta representam algum perigo para os
viajantes através da região, ataques a seres

humanos são pouco frequentes, embora
estas tenham aumentado misteriosamente
nos últimos anos.
Caverna Magnes
A nordeste da cidade de Toroia,
cruzando de uma pequena baía de águas
tranquilas, há uma ilha de montanhas
escarpadas e árvores ancestrais. Embora
nenhuma aldeia tenha sido estabelecida na
ilha, foi descoberto no início do século
décimo que estas montanhas eram
geologicamente rica em minérios ferrosos
e minerais preciosos. Assim, esta ilha tem
atraído várias pequenas expedições
mineradoras, a maioria dos quais voltaram
com uma riqueza de ouro, prata e pedras
preciosas. No entanto, os mais ricos
depósitos foram encontrados dentro de
uma caverna aparentemente natural
conhecida como Caverna Magnes por
causa do campo magnético estranho que
paira sobre a caverna. Por alguma razão,
objetos metálicos são atraídos por este
campo magnético, tornando-os difíceis de
mover ou usar adequadamente. Para
piorar a situação, esta caverna estranha
parece abrigar um número invulgarmente
elevado de monstros, que atacam
continuamente os mineiros da região.
Assim, depois de repetidos ataques e
mortes, a maioria das operações de
mineração na ilha foram abandonadas.
Sem o conhecimento de qualquer
humano vivo na Terra, uma câmara
cristalina foi forjada com um grande custo
em meados do século X, e uma jóia rara
conhecida como o Cristal da Lua foi
escondido dentro desta caverna.
A Torre de Zot
Embora a origem de seu nome seja
desconhecida, a Torre de Zot é uma grande
estação orbital construído pelos Lunarianos
para monitorar a atividade humana no
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grande continente central e os outros
pequenos continentes a nordeste,
noroeste e sudeste. É uma maravilha da
construção e engenhosidade Lunar,
utilizando a tecnologia para manter a
estação suspensa acima da Terra, algo que
provavelmente nunca será totalmente
compreendido. Foi construído por Klu Yah,
juntamente com o apoio de vários outros
Lunarianos, no final do século IX, mas foi
praticamente abandonado após a sua
morte nas mãos dos lacaios de Zemus.
Devido à sua localização alta acima da
Terra sobre uma região remota da Floresta
Esmeralda, a sua existência é
completamente desconhecida pelas
pessoas da Terra.
O Reino de Eblana
Longe dos outros reinos da Terra
encontra-se um continente pequeno,
isolado, onde fica o reino de Eblana.
Embora o povo de Eblana negocie
livremente com o resto do mundo, eles são
por escolha um povo isolado, distinto do
resto da Terra. O que pouco se sabe sobre
este reino fala de suas duas ordens únicas
de guerreiros, conhecidos como ninja e
samurai. Estes guerreiros lendários têm a
reputação de ser capaz de desaparecer nas
sombras, empunhar poderosas magias
elementais, e lutar com lâminas
estranhamente trabalhadas conhecidas
como katanas. O reino também existe sob
a sombra da Torre de Babil, uma estrutura
imponente incrível que surge de dentro das
montanhas e parece subir ao céu.
A Cidade de Eblan
Tamanho: Vila (4.500)
Governo: Monarquia
Afiliação: Reino de Eblana
Principais Produtos: Mineração, Comércio,
Armas, Armaduras

Criminalidade: Baixa
Localizada a sudeste das grandes
montanhas Khalisto, ao longo da margem
sul da baía Akhito, Eblan é a capital do
reino isolado e misterioso de Eblana.
Apesar das tempestades destruidoras de
ventos e ondas ferozes assolarem esta
região, a proteção limitada oferecida pela
pequena enseada cria uma localização
ideal para a cidade. Naturalmente
desconfiados de estranhos, as famílias
desta cidade viveram na região por
gerações, criando um aparente senso de
comunidade e continuidade entre a
população. Esta familiaridade também
desencoraja crime muito mais eficazmente
do que até mesmo os sempre presentes
guardas. A cidade em si é organizada em
quatro bairros separados, com o pequeno
mas formidável Forte Eblan no centro.
Devido ao limitado potencial agrícola em
torno da cidade, grande parte da
população se sustenta com a abundância
de ferro, cobre e outros metais e minerais
preciosos. Estes são refinados localmente,
e exportados ou utilizados na criação das
armas e armaduras de arquitetura eblana,
únicas no mundo, que são altamente
valorizados.
Historia
Pouco se sabe sobre o início da
história deste reino isolado. Muitos
estudiosos acreditam que o povo de Eblana
não são nativos desta ilha castigada pelo
vento, mas cruzaram o oceano há muito
tempo e, talvez por necessidade, criaram
este misterioso reino. Em qualquer caso, a
atual dinastia reinante pode rastrear suas
raízes até meados do século IX, quando um
samurai poderoso, chamado Wazai
Geraldine, obteve uma vitória decisiva
contra vários clãs rivais. Em homenagem e
reconhecimento desta façanha, ele foi
elevado como o novo Imperador de Eblana,
P á g i n a | 44
substituindo a enfraquecida dinastia
Shinwanzai. Esta nova dinastia de
monarcas, considerado por grande parte
da população que reina por direito divino,
sobreviveu por muitos perigos até os dias
atuais
Embora o Imperador Wazai tenha
sido altamente reverenciado, muito mais
se sabe sobre seu filho Kenji. Por mais
estranho que pareça, Kenji viajou em
grande parte do mundo durante a sua vida
adulta, incluindo uma estada prolongada
em ambos Baron e Fabul. Parece que em
suas viagens, este jovem desenvolveu uma
perspectiva diferente da maioria de seus
súditos. Embora ele se tornara renomado
como um dos samurais mais valente e
habilidoso de todos os tempos, ele
também desdenhou grandemente a guerra
constante e derramamento de sangue que
parecia castigar constantemente seu povo.
Após seu retorno à Eblana após a morte de
seu pai, Kenji forjou uma paz duradoura no
reino através de uma mistura de astúcia,
diplomacia e negociação hábil. Para
inaugurar esta paz, ele encomendou a
construção do Forte Eblan, aparentemente
construída sobre as fundações de um
edifício muito mais velho que tinha sido
arrasado em uma das inúmeras guerras
civis que marcam muito da história deste
reino.
O reinado pacífico de Kenj, no
entanto, foi interrompida por uma
profunda tragédia. Apenas oito anos
depois de sua coroação, assaltantes
misteriosos vestidos de preto atacaram sua
residência. Com habilidade incrível, eles
venceram em combate os guardas samurai,
capturaram Aliani, o filho mais velho do
imperador, e desapareceram da residência
quase tão rapidamente como vieram.
Naturalmente indignado, Kenji começou
uma busca concentrada em todo o seu

reino, procurando desesperadamente por
qualquer notícia ou palavra sobre o destino
de seu filho amado. Infelizmente, os dias
tornaram-se semanas e semanas tornaram-
se meses, mas nenhuma informação
chegou ao imperador relativa quer ao
destino de seu filho ou mesmo à
identidade dos sequestradores misteriosos.
Finalmente, depois de mais de dois anos de
esforços infrutíferos, a busca terminou, e o
reino de Eblana lamentou o falecimento do
seu ex-herdeiro.
Então, dez anos depois, uma figura
misteriosa apareceu nos portões do Forte
Eblan, exigindo ver o imperador. Embora
inicialmente tenha sido rejeitada, a figura
sombria afirmou ter conhecimento do
príncipe perdido há muito tempo, e foi,
portanto, imediatamente levado para a
sala do trono, ainda que sob estreita
vigilância. Quando a figura entrou na sala
do trono, ele removeu de sua máscara e
capa, atirou suas armas ao chão, correu
para diante do trono, e atirou-se para o
imperador, gritando “Pai!”. Finalmente,
quando toda a esperança se perdera, o
herdeiro do reino de Eblana voltou para
casa.
De acordo com seu conto, o jovem
rapaz tinha sido capturado por um bando
de guerreiros especializados conhecidos
como Ninjas. Através de muita habilidade e
sorte, Aliani havia matado o mestre dos
ninjas e assumido o controle indiscutível de
todo o clã. Agora, o jovem ofereceu os
serviços desses ninjas ao reino, para servir
ao imperador em missões que exigissem as
habilidades únicas deste clã. Assim, sob o
comando do Aliani Wazai, terceiro
imperador de sua linhagem, as forças
militares de elite do reino foram
compostas pelos fortes e honrados samurai
e dos misteriosos e furtivos ninjas.
P á g i n a | 45
Durante o restante dos séculos
nono e décimo, o reino de Eblana
continuou a crescer e prosperar. As fileiras
de ambos os samurais e ninjas
continuaram a crescer, assim como seu
domínio dessas duas tradições militares.
Como a população continuou a aumentar,
com a rara paz prolongada na região, várias
aldeias menores surgiram, proporcionando
a agricultura muito necessária para
suportar o número crescente de bocas
para alimentar. No entanto, as hostilidades
entre os clãs do passado sempre trabalhou
contra estes esforços, quase garantindo
que este reino jamais alcançaria a
proeminência dos outros grandes reinos do
mundo.
Recentemente, o contato foi
restabelecido entre Eblana e os outros
reinos do mundo, permitindo que um
comércio limitado ligasse este outrora
isolado reino. Grande parte deste comércio
consiste na venda de armas e armaduras
especializadas, que são muito apreciados
por seu design único e artesanato. Este,
por sua vez, permitiu que Eblana
expandisse suas instalações de mineração,
que extraem minérios valiosos e minerais
preciosos das montanhas Khalisto. Os
monarcas atuais, o Imperador e a
Imperatriz Mirugi Wazai e Tari Wazai, são
creditados com essa prosperidade recente,
que tem feito muito para facilitar a vida
quotidiana dos cidadãos do reino. No
entanto, notícias preocupantes também
começaram a circular entre a população,
falando de atividade misteriosa dentro da
misteriosa Torre de Babil, bem como uma
crescente ameaça das criaturas do mal que
habita em de sua sombra.
Locais Importantes
Forte Eblan – Reconstruído em
meados do século IX, o Forte Eblan tem
uma história longa e rica como o centro

cultural e político do reino. Embora menor
do que aqueles encontrados em outros
lugares, a fortaleza é uma vitrine
impressionante da cultura de Eblana e seu
artesanato, resplandecendo com suas
tapeçarias caras, mobiliário elegante e
cores vibrantes que deslumbram os olhos.
Apesar dessa beleza, Forte Eblan também
serve como a última defesa contra
qualquer ameaça ao reino, com
fortificações sólidas e arsenais para resistir
a qualquer sítio. Há também rumores de
que o forte é uma pontilhado por
passagens secretas, proporcionando não só
uma fuga sem obstáculos para a família
real, mas também para proteger seus
tesouros mais valiosos.
O Bairro das Sombras – Embora
pareça como o mais banal dos quatro
bairros da cidade, o Bairro das Sombras
deriva seu nome dos ninjas que mantêm
várias bases de operação e residências
dentro do distrito. Apesar da aliança entre
este grupo infame e a família real, uma
aura de suspeita e medo envolve aqueles
que vivem e trabalham no distrito. Há
também rumores de que a pequena
atividade criminosa existente no reino está
centrada aqui, com todos os tipos de
serviços ilegais disponíveis por um preço
justo.
O Distrito Mercantil – Embora não
seja exclusividade deste local, quase todo o
comércio da cidade está localizado dentro
deste distrito. Gozando de vários mercados
ao ar livre, e de lojas mais permanentes, o
Distrito Mercantil agita-se durante todo o
dia com os comerciantes e compradores de
todos os tipos, alguns até estrangeiros.
Várias lojas excelentes de armas e
armaduras estão espalhadas neste bairro, a
maioria das quais lucra consideravelmente
com aumento recente na demanda por
seus produtos. Não surpreendentemente,
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o Distrito Mercantil também é fortemente
patrulhado por guardas, que observam
rigorosamente as leis do reino para
garantir a paz e a segurança desse
importante centro comercial.
Pessoas Importantes
Imperador Mirugi Wazai
Humano, 49 anos de idade
Imperatriz Tari Wazai
Humana, 42 anos de idade
Descendentes do estimado clã
Wazai, o Imperador Mirugi e a Imperatriz
Tari são os monarcas amados do reino de
Eblana. Em sua juventude, tanto Mirugi
quanto Tari foram guerreiros respeitados,
servindo entre os samurais e ninjas,
respectivamente. Embora o casamento
fora arranjado pouco antes de Mirugi
assumir o trono, os cônjuges aprenderam a
amar um ao outro profundamente.
Mas, para seu profundo pesar, por
muitos anos acreditava-se que Tari era
estéril. No entanto, com a ajuda dos
curandeiros mais qualificados do reino, o
casal, finalmente, teve seu primeiro e único
filho, a quem deram o nome de Edward
Geraldine. Embora amplamente
respeitados por sua sabedoria, diplomacia
e liderança, a crescente irritação de ambos
com seu filho arrogante, teimoso e
indisciplinado marca o seu reinado
próspero.
Genzo Kamizaki
Humano, 34 anos de idade
Nascido no indistinto clã Kamizaki,
a maior parte da vida de Genzo foi
bastante normal. Filho de um ferreiro bem
sucedido, Genzo mostrou muito pouco
talento no ofício familiar, e acabou por

abandonar a sua aprendizagem à procura
de trabalho como um trabalhador comum.
Talvez para superar tanto a sua decepção
quanto o trabalho penoso da vida diária,
ele desenvolveu um amor insaciável por
livros, o que acabou dando ao jovem uma
educação para além de qualquer um de
sua família. Este conhecimento, combinado
com um intelecto aguçado, foi finalmente
reconhecido pela família real, que resultou
no primeiro posto de Genzo como um
oficial civil menor. O bem-sucedido Genzo
eventualmente conseguiu seu espaço no
círculo interno de assessores do próprio
Imperador. O que a maioria desconhece é
que, na verdade, foi o raciocínio rápido de
Genzo e seu conhecimento que criaram as
condições para a recente prosperidade do
reino. Como tal, Genzo tornou-se a voz
mais próxima do trono de Eblana. A
lealdade de Genzo para com a família real
é inquestionável e inquebrável, e sua
experiência é muitas vezes requerida nas
tarefas diárias da administração do reino.
Edward “Edge” Geraldine Wazai
Humano, 17 anos de idade
Nascido Edward Geraldine Wazai, a
vida deste jovem homem tem sido uma
fonte de frustração constante para ambos
os seus pais e professores. Vulgarmente
conhecido pelo apelido de Edge, o príncipe
tem um temperamento explosivo e um ego
super-inflado que esconde um coração
verdadeiro e gentil. Seus assessores
pessoais se desesperam ao tentar preparar
o jovem príncipe para a árdua tarefa da
liderança, pois o seu orgulho e
temperamento explosivo muitas vezes
incitam-no a cometer erros tolos. Suas
habilidades como um ninja, no entanto,
são notáveis, levando seus mentores a
acreditar que, se ele dominar o seu
temperamento e ego, Edge poderia tornar-
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se um dos maiores ninjas no reino.
Naturalmente, este reconhecimento tem
inflado ainda mais a opinião do jovem
príncipe de si mesmo.
A Torre de Babil
Ao oeste de Eblan, situado no
coração das Montanhas Khalisto, há um
monólito maciço que se estende para cima,
tanto quanto os olhos podem ver. É uma
estrutura misteriosa e totalmente
estranha, composto por uma pedra
metálica estranhamente luminosa e
trabalhada com habilidade tal que nenhum
artesão nunca poderia criar. Se esta torre é
um artefato de uma civilização extinta há
muito tempo ou algo ainda mais sinistro
nunca foi determinado, pois ninguém
nunca foi sido capaz de nela entrar, quer
através de astúcia ou força. Na maior parte
do tempo, o povo de Eblana se contenta
em ignorá-la, pois nunca houve qualquer
sinal de atividade ou habitantes.
Sem que qualquer homem vivo na
Terra saiba, este estranho monólito foi
construído pela antiga raça conhecida
como os Lunarianos utilizando minérios
das montanhas próximas aprimorados com
elementos refinados da lua. Torre de Babil
é o nome desta antiga torre lendária, um
imenso complexo protegido do mundo
exterior através da tecnologia altamente
avançada dos Lunarianos. Embora tenha
servido por um tempo como uma base
Lunar de operações, o seu objetivo tornou-
se muito mais sinistro. Se uma fonte de
energia poderosa o suficiente for colocada
dentro da câmara interna, uma arma de
destruição incrível será liberada na Terra.
As Ilhas
Espalhadas no mundo há várias
cadeias de ilhas, muitas das quais têm sua
origem na atividade vulcânica. Embora a
maioria destas ilhas sejam desabitadas ou

muito pouco povoadas, duas destas ilhas
são os lares de grandes assentamentos.
Ambas as comunidades, por serem isoladas
do resto do mundo, têm a sua própria
cultura e história, e de alguma forma,
contribuem para a região do entorno.
A Vila de Agart
Tamanho: Vila (3.500)
Governo: Democracia
Afiliação: Independente
Principais Produtos: Conhecimento,
Mineração.
Criminalidade: Baixa
A vila de Agart está localizada em
uma ilha de tamanho médio ao sul do reino
do Baron. A ilha é de obviamente de
origem vulcânica, pois muito dela consiste
em montanhas rochosas, quase
intransitáveis. Embora bastante isolada do
resto do mundo, o comércio por navios
mercantes traz recursos que não podem
ser obtidos localmente, incluindo
alimentos essenciais. O solo da ilha não
apoiar a agricultura, e de fato os habitantes
desta ilha mostram notável habilidade para
cultivar o que muitos considerariam terras
não aráveis. Os habitantes da cidade
afirmam que eles são descendentes de um
pequeno grupo de anões que viajaram para
a superfície, e tem uma rica tradição oral
de lendas e histórias que não são
encontradas em nenhum outro lugar.
Finalmente, ocasionalmente a cidade é a
vítima de terremotos, que embora
certamente destrutivos raramente causam
danos em grande escala ou mortes.
Historia
Embora os detalhes sejam difíceis
de precisar, parece que esta ilha foi
habitada desde o início por um pequeno
grupo de nativos, que se esforçavam para
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produzir um sustento básico das aves e
abundante vida marinha da ilha. Mas, por
volta de meados do século VIII, estes
nativos foram encontrados por um grande
grupo de humanoides estranhos que
surgiram repentinamente nas montanhas
próximas. Estas criaturas fortes e pequenas
popular alegaram ter viajado do subsolo à
procura de um novo lar na superfície.
Embora os nativos fossem originalmente
muito desconfiados e temerosos desses
recém-chegados, as habilidades e
conhecimentos avançados desse povo
estranho finalmente venceram o medo, e
aparentemente do dia para a noite a vida
dos nativos da ilha mudou para sempre.
Os recém-chegados, que eram
Anões, foram rápidos em estabelecer uma
cidade rudimentar em uma das maiores
colinas perto do centro da ilha. Eles
construíram muros e edifícios, ampliaram
as nascentes de água doce existentes, e
começou as operações de mineração nas
montanhas próximas. Os minérios
recentemente coletados, por sua vez,
foram utilizados para fabricar todos os
tipos de utensílios de metal e ferramentas,
muitos dos quais eram completamente
novos para a população nativa. Os anõeos
foram rapidamente aceitaos pelos nativos,
e logo compartilharam seus conhecimentos
e habilidades aparentemente avançadas.
Em reconhecimento de sua nova casa, os
anões deram o nome de Agart à vila.
Durante os próximos duzentos
anos, os dois grupos, anões e humanos, se
miscigenaram enquanto o pequeno
povoado continuou a crescer e se
desenvolver. Embora fornecer comida
suficiente para suportar o crescimento da
população fosse uma preocupação
constante, os anões tinham trazido com
eles uma variedade de plantas exóticas que
poderiam crescer no solo rochoso ou até

mesmo no subsolo profundo. Pesca
completava as necessidades alimentares da
população, assim como a caça ocasional de
algum pássaro. Em algum momento neste
deste período, as histórias contam que o
povo de Agart fez contato com um navio
mercante de Baron que perdera seu rumo
devido a uma tempestade feroz. O
comércio que nasceu deste encontro
foirtuito, por sua vez, iria proporcionar à
comunidade crescente os géneros
alimentícios e os recursos tão necessários
que simplesmente não poderiam ser
produzidos localmente.
Hoje, a cidade de Agart continua
muito como tem em gerações passadas. À
exceção das operações de mineração da
cidade que produzem grandes quantidades
de minério de ferro e sua investigação do
céu noturno, a cidade tem pouco a
oferecer para os forasteiros. Alguns
bardos, no entanto, muitas vezes podem
ser encontrados na cidade, reunindo
histórias dos moradores locais que vêm de
uma tradição oral muito diferente do que
os encontrados em outras partes do
mundo.
Locais Importantes
Torre dos Astrônomos - A Torre do
Astrônomo é o edifício mais chamativo na
pequena cidade. É bastante evidente a
partir do exterior que a estrutura era
originalmente uma casa comum, que mais
tarde foi ampliada com a construção do
andar superior. Agora, o topo delgado da
torre atinge alto no céu, e é visível a partir
de qualquer lugar da ilha. O nível mais
baixo foi convertido em uma pequena
biblioteca, onde estudiosos podem ser
encontrado na maioria dos dias
comparando notas e observações relativas
ao seu principal estudo: astronomia. Um
pequeno dormitório ocupa o próximo
nível, com uma escada resistente que
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conduz ao mais alto nível, que é dominado
por um tubo circular grande e longo,
alongando-se pelo caminho até o topo da
torre. Apelidado de “telescópio” por seu
inventor, este instrumento único cria uma
visão melhorada do céu à noite e permite
que o observador possa ver até as
características das duas luas do planeta.
O Poço Antigo - Perto do centro da
cidade há o que parece ser um pequeno
parque murado. O parque contém fontes e
piscinas com um design elegante,
juntamente com paisagismo
cuidadosamente mantido, e é um lugar
popular para casais que buscam alguns
momentos de privacidade. O parque
também mantém um poço de aparência
anciã. Chamado de poço antigo pelos
moradores locais, ele remonta à
construção original da cidade, e não é mais
funcional. No entanto, há boatos de que o
poço não possui fundo, e que qualquer um
que tenha a infelicidade de cair desceria ao
núcleo ígneo da Terra e pereceria.
Felizmente, o poço é tão pequeno que
seria quase impossível para alguém
realmente realizar tal façanha.
A Pousada Fireside - Como a única
estalagem e taverna dentro da cidade de
Agart, a pousada Fireside é um local
popular entre os habitantes locais para
trocar fofocas e notícias do mundo mais
amplo. Em relação ao tamanho da cidade,
a pousada é realmente muito grande, e é
capaz de acomodar muitos mais clientes do
que costumam visitar Agart ao mesmo
tempo. A pousada também serve como
uma enfermaria para os cidadãos que
estão velhos demais para cuidar
adequadamente de si por mais tempo.
Como agradecimento por estes cuidados,
estes anciãos passam várias noites por
semana contando histórias de um estoque
de aparentemente inesgotável de lendas e

contos. Nessas noites, quase todas as
mesas na pousada Fireside estão cheias, e
em quase completo silêncio os clientes se
esforçam para ouvir cada palavra enquanto
as histórias são contadas e recontadas.
Pessoas Importantes
Corillo "Kory" Duncan
Humano, 53 anos de idade
Corillo Duncan, vulgarmente
conhecido na cidade como Professor Kory,
é o atual chefe da Torre dos Astrônomos.
Aos 39 anos de idade, Corillo apresentou à
cidade de Agart planos para construir seu
dispositivo recém-inventado que permite
ver mais claramente os objetos no céu
noturno a uma grande distância. Apesae do
ceticismo de muitos, Corillo pessoalmente
financiou o empreendimento, e depois de
três anos de trabalho a sua invenção foi
construída no interior da recém-erguida
Torre dos Astrônomos. A partir desse dia,
Corillo dirige a pesquisa sobre os céus,
empregando vários estudiosos de toda a
Terra e, alegremente, ensina os outros a
seguir seus passos. Ele é muito respeitado
dentro da pequena comunidade, e atuou
no conselho da cidade por muitos anos.
Thelma Blackrock
Humana, 83 anos de idade
Thelma Blackrock é a mais antiga
cidadã viva em Agart, e pode de fato ser a
mulher viva mais velha do mundo. Devido
à sua idade avançada, ela já não é capaz de
se locomover ou cuidar de si mesma, e
passa seus dias dentro da pousada Fireside,
cuidadas pelos pacientes e corteses
funcionários da estalagem. Thelma foi uma
cantora e contadora de histórias eloquente
na sua mocidade, e adora entreter quem
quiser lhe ouvir com suas canções e contos,
especialmente sobre os precursores
P á g i n a | 50
lendários da cidade conhecida como os
anões e sua misteriosa terra natal abaixo
da superfície da Terra. Suas histórias,
contadas durante as reuniões noturnas
habituais na pousada Fireside, são
claramente as favoritas entre os outros
poucos anciãos que vivem dentro da
pousada.
A Vila de Silvara
Tamanho: Vila (1.500)
Governo: República Mercantil
Afiliação: Independente
Principais Produtos: Armas, Mineração,
Armaduras
Criminalidade: Baixa
A cidade de Silvara, também
conhecida como vila Mythril, é um dos
assentamentos mais incomuns do mundo
conhecido. Esta pequena cidade existe na
maior ilha do Arquipélago Oriental, bem
isolado dos outros reinos do mundo. Como
todas as ilhas próximas, esta pequena ilha
é de origem vulcânica, rica em minérios, e
com solo rico, mas muito limitado. Embora
a cidade exista há muitos anos em relativa
obscuridade, sua abundante oferta de um
minério raro conhecido como mythril
simplesmente era boa demais para mantê-
la isolada do resto do mundo. Mas, de
longe, a característica mais original desta
pequena cidade é seus habitantes. Silvara é
preenchida por uma mistura estranha de
suínos humanoides, sapinhos, e minúsculos
seres humanos, que apesar de sua
aparência e forma incomuns agem de
maneira semelhante a outras raças
inteligentes do mundo. É desconhecido se
os habitantes são vítimas de uma maldição
arcana ou simplesmente uma raça de seres
inteligentes inexistente no resto do
mundo.

Historia
Quando perguntados sobre suas
origens, os habitantes da cidade de Silvara
simplesmente dão de ombros e respondem
que sempre viveram na sua ilha,
explorando os ricos veios de minério para a
construção, para o comércio, e
simplesmente pelo amor de fazê-lo. Outros
relatos históricos, no entanto, dizem que
estas estranhas criaturas estavam quase
completamente isolados do resto do
mundo pela maior parte, se não toda a
existência da cidade. Este isolamento se
manteve até o início do nono século,
quando a vila foi descoberta por
marinheiros que exploravam os mares ao
sul de Fabul. Esses exploradores foram
surpreendidos com a natureza incomum
dos habitantes da ilha, e ficaram
estupefatos com a abundância de metais e
minérios ricos que os nativos consideravam
como banais. Acordos comerciais foram
rapidamente elaborados entre as duas
nações, e logo navios mercantes eram uma
visão comum em grande parte do
arquipélago oriental.
No entanto, não foi até o final
desse mesmo século que mythril foi
descoberto na ilha vizinha, levando a um
frenesi de atividade de mineração nesta
ilha, que até então era insignificante.
Embora este novo metal fosse no início
confundido com prata, foi descoberto que
ele tinha muitas propriedades únicas,
incluindo resistência ao calor, durabilidade
incomum, peso leve, e um magnífico brilho
quando devidamente refinado. Embora o
metal fora amplamente procurado para ser
usado em muitos projetos diferentes, o uso
mais comum deste metal incomum estava
na forja de armas e armaduras, um ofício
no qual o povo de Silvara logo se destacou.
Com as histórias da descoberta
propagando-se por toda a região, a cidade
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de Silvara concordou em negociar
livremente com cada um dos reinos
interessados, em troca de uma promessa
de nunca atacar ou invadir sua pequena
ilha natal, o que as outras nações
rapidamente consentiram.
Em meados do século IX, um
pequeno grupo de estudiosos viajou de
Mysidia para Silvara, a fim de estudar as
características incomuns de seus
habitantes. Embora eles tenham
descoberto que as formas dos nativos
eram semelhantes às causadas por
algumas das mais poderosas maldições
mágicas, os corpos dos habitantes eram
completamente resistentes a qualquer
meio mágico de curar esses tipos de
maldições. Eventualmente, esses
estudiosos relataram que os ancestrais
desses sapinhos, minúsculos seres
humanos e porcos humanóides devem ter
sido transformado por alguma forma de
magia poderosa ou maldição, mas que al
longo dos séculos que transcorreram desde
aquela época as mudanças tornaram-se
permanentes, causando a criação de três
raças completamente novas. Quanto aos
próprios habitantes, eles pareciam
simplesmente ignorar estas questões,
simplesmente respondendo quando
questionados que as coisas sempre foram
assim.
Hoje, a cidade de Silvara continua a
ser um pequeno vila, sem muros,
construída em uma ilha indistinta no meio
do Arquipélago Oriental. Mythril continua a
ser extraído em pequenas quantidades nas
minas próximas, e as exportações de armas
e armaduras da cidade viajam em navios
mercantes por todo o mundo conhecido.
Além disso, há rumores de que minérios
ainda mais exóticos podem ter sido
descobertos recentemente, mas estão
sendo cuidadosamente ocultados

enquanto são testados pelos nativos. Se
tais contos são verdade ou apenas fantasia,
isto ainda não foi descoberto.
Locais Importantes
O Arsenal de Silvara- O Arsenal de
Silvara é um dos maiores edifícios da
cidade, perdendo apenas para a pousada
em tamanho e importância. Dia e noite, o
arsenal ressoa com o som de metal que
está sendo armazenado, refinado, e
forjados em uma ampla variedade de
mercadorias úteis. O arsenal é operado por
um grupo aparentemente desorganizado
de sapos e pequenos seres humanos, os
primeiros ocupados refinando os metais
trazidos das montanhas pelos porcos,
enquanto o último alegremente forja os
metais refinados, conforme necessário. Na
maior parte dos dias, comerciantes de todo
o mundo estão regateando preços de um
embarque ou encomendando uma arma
especial ou uma armadura única aos
artesãos. Por sua vez, os moradores
conversam alegremente com seus clientes,
assobiando ou cantarolando para si
mesmos enquanto trabalham e claramente
desfrutando cada momento de suas vidas
ocupadas.
A Estalagem de Silvara – A
Estalagem de Silvara é o único outro
edifício de tamanho significativo dentro da
pequena cidade, servindo como um ponto
de encontro popular para os moradores e
repouso para os muitos viajantes que têm
negócios na pequena ilha. A comida do
hotel e alojamento pode acomodar os
moradores e visitantes, embora os preços
da comida e bebida para os hóspedes
maiores da cidade tendem a ser mais caros
do que outros lugares, pois a falta de
agricultura significativa na ilha significa que
estes devem ser importados de outros
lugares. Como no resto da cidade, os
moradores conversam alegremente com
P á g i n a | 52
quem vai ouvi-los, e continuam com sua
felicidade e contentamento óbvios.
Pessoas Importantes
Prefeito Thom Thorpe
Humano minúsculo, 45 anos de idade
Thom Thorpe é o atual prefeito da
cidade de Silvara, servindo como o chefe
do conselho da pequena cidade que se
reúne uma vez por ano para discutir
questões relevantes para toda a
comunidade. Na realidade, estes conselhos
são quase desnecessários, pois espírito de
trabalho duro e o bom-senso dos
moradores geralmente os levam a
trabalham para o bem maior e tomar
decisões sábias com pouco estímulo de
seus líderes. Ainda assim, Thom goza de
muito prestígio por sua posição, e na
maioria dos dias pode ser encontrado
passeando pela cidade, cumprimentando
as pessoas pelo nome e perguntando sobre
os detalhes de suas vidas cotidianas. Na
verdade, o único verdadeiro
aborrecimento na vida de Thom é a sua
bela filha, que atualmente está sendo
cortejada por, pelo menos, uma dúzia de
jovens diferentes dentro da comunidade.
Embora atualmente ele raramente
trabalhe, Thom também é muito hábil
como ferreiro e comerciante.
Mestre Frederick Follansbee
Sapo falante, 34 anos de idade
Frederick Follansbee, ou Fred, como
ele é mais geralmente conhecido, atuou
durante vários anos como supervisor no
arsenal, fornecendo orientação e direção
para os seres humanos minúsculos, sapos,
e os porcos humanóides que trabalham na
mineração, refino e forja dos metais que
são a alma da pequena comunidade.
Frederick também gosta de aceitar
 P á g i n a | 53

encomendas especialmente difíceis ou comunidade, e um dos poucos habitantes

trabalhosas, e nunca encontrou ainda um cujo nome é conhecido fora da pequena
trabalho que ele não pôde concluir com ilha.
perfeição. Ele é muito respeitado dentro da
 P á g i n a | 54

O Submundo dos Anoes

Nas profundezas abaixo da superfície Governo: Monarquia

da Terra existe outro mundo, moldado pelo
Afiliação: Submundo dos Anões
mar incandescente de magma e delimitado
por cadeias de montanhas que ofuscam Principais Produtos: Agricultura,
suas contrapartes encontradas sobre a Armaduras, Armas, Mineração, Tecnologia
superfície da Terra. Geralmente conhecido
como o submundo, esta região Criminalidade: Baixa
subterrânea é a casa de um povo resiliente
O Castelo dos Anões, vulgarmente
conhecido como os anões, que de alguma
conhecido pelos anões como a Fortaleza da
forma se desenvolvem em meio a um
Pedra, é a residência permanente do clã
ambiente que iria sobrecarregar aqueles
Ironforge, cujo patriarca atual, Giott
que habitam a superfície. O contato entre
Ironforge, serve como o rei de todo o povo
os anões e mundo da superfície é quase
de anões do Submundo. Desde o desastre
inexistente, cada um com histórias do
que destruiu a cidade próxima e forçou a
outro limitadas a lendas e contos infantis.
realocação de muitos dos anões da região,
No entanto, os anões forjaram uma
o Castelo dos Anões é uma vila isolada.
civilização notável, que rivaliza à sua
Como tal, os habitantes do castelo têm se
maneira até mesmo com os maiores reinos
esforçado muito para alcançar a
da superfície da Terra.
autossuficiência, expandindo seus túneis
O Castelo dos Anoes subterrâneos para incluir agricultura
Tamanho: Vila (1.000) extensiva, moradias, e várias oficinas

grandes capazes de construir a mais
famosa invenção dos anões: os seus
tanques de guerra movidos à vapor.
Historia
Sem dúvida, a civilização dos anões
é, pelo menos, dois séculos mais antiga do
que as primeiras aldeias humanas
conhecidas. Embora não se saiba se anões
e humanos tiveram uma origem
semelhante, as duas raças têm existido em
separação quase completa uma do outra
por quase toda a sua história.
Curiosamente, apesar do fato de que a
maioria dos anões podem recitar os nomes
de seus clãs ancestrais até, pelo menos,
dez gerações, poucos podem falar de
quaisquer eventos significativos no
passado que não sejam as batalhas
aparentemente intermináveis que são a
marca da existência subterrânea da raça.
No entanto, a partir de um
punhado de fontes históricas, conclui-se
que o Castelo dos Anões foi construído por
volta da virada do século IV como a
residência pessoal do monarca anão. Vinte
anos de guerra incessante contra as tribos
unidas de imps negros tinham finalmente
terminado com uma vitória decisiva nas
planícies de Ash pelas forças do Rei
Thoridin Ironforge. Em comemoração, os
clãs anões uniram-se para construir uma
fortaleza de pedra monumental para seu
rei vitorioso.
Pedra foi extraída das montanhas
próximas, e sua construção começou
próxima a Tomra, a maior cidade dos
anões. A fortaleza em si foi habilmente
construída na face rochosa da montanha
próxima, fazendo com que o castelo não
fosse apenas virtualmente inexpugnável,
mas também lhe conferindo uma vista
impressionante de toda a região,
especialmente das torres mais altas. Foi
P á g i n a | 55
concluído apenas dois anos mais tarde, um
feito sem precedentes na história. Desde
este dia, a construção da Fortaleza de
Pedra do Rei Thoridin é uma das lendas
anãs mais populares, embora dificilmente
alguém que não seja um anão irá achar que
os detalhes desta realização valem a pena
ser ouvidos. Além de suas enormes torres e
portões de ferro, grandes cavernas foram
escavadas sob a fortaleza para oficinas
enormes, habitações adicionais, e cavernas
especiais dedicadas ao crescimento de um
fungo brilhante estranho que é a base da
dieta anã.
A população de anões na região
prosperou durante os próximos duzentos
anos, e com esta prosperidade seus
números começaram a se multiplicar
rapidamente. Os anões mergulharam
fundo nas montanhas próximas, minando
todos os tipos de minério, metal e pedras
preciosas. Avanços também foram feitas
nas áreas de medicina, agricultura, e
metalurgia, que culminaram com a
descoberta da pólvora e a invenção da
máquina a vapor. Infelizmente, essa
prosperidade não duraria para sempre.
Por volta da metade do século VI,
atividade sísmica incomum balançou as
Planícies de Ash. Várias minas menores
entraram em colapso nos terremotos, e o
perigo de novos acidentes levou os anões a
abandonar muitas de suas minas mais
abundantes. Infelizmente, os terremotos
continuaram a aumentar em número e
ferocidade. Embora várias teorias foram
propostas quanto à sua causa, ninguém
poderia ter previsto a explosão súbita e
erupção subsequente da Grande
Montanha Thane, logo a sudeste da cidade
anã de Tomra. Com a erupção devastando
a região, os cidadãos da Tomra agarraram
o que podiam e fugiram das torrentes de

lava que fluíam pela periferia da cidade dos
anões.
Grande foi a morte e a destruição
daquele dia. Embora o Castelo dos Anões
estivesse protegido da maioria dos danos,
poucos foram capazes de fugir às suas
paredes protetoras. Aqueles poucos que
conseguiram pouco podiam fazer, além de
assistir com horror como os seus arredores
foram aniquilados pelo magma em
erupção. A montanha continuava a vomitar
lava, e então um terremoto finalmente
reduziu a Grande Montanha Thane e as
colinas circundantes a pouco mais de uma
cratera cheia de magma. A maioria dos
sobreviventes conseguiu fugir para o
sudoeste através das planícies do Ash,
deixando apenas uma pequena população
de anões abrigadas pela outrora magnífica
fortaleza de pedra.
Assim, nos próximos quatro
séculos, os anões tiveram uma existência
separada, com a maioria da população
sobrevivendo ao sul em uma cidade recém-
criada. Grande parte do clã Ironforge
sobreviveu ao desastre, e manteve-se
firme no controle do restante dos anões
que vivem dentro e abaixo da Fortaleza de
Pedra. Durões e resilientes, dentro de uma
única geração grande parte dos danos à
fortaleza de pedra tinha sido reparado. As
cavernas subterrâneas e oficinas tinham
ficado quase completamente intactas, e a
oferta de alimentos fornecidos pelo fungo
incomum provou ser mais do que
suficiente para a população remanescente.
Eventualmente, sua mineração e pesquisa
científica foram retomadas, e mais uma vez
os anões começaram a prosperar.
Talvez a sua maior conquista veio
perto do final do século IX, quando um dos
principais inventores anões revelou um,
grande veículo movido a vapor armado
P á g i n a | 56
com armas de projétil movidos por
pólvora. Estas novas invenções foram
apelidados de tanques, e depois de apenas
uma única demonstração ordens foram
dadas para a construção de pelo menos
uma dúzia desses veículos. O poder e a
capacidade de manobra desses tanques
revolucionou a guerra, e fez dos anões os
mestres incontestáveis de sua casa
subterrânea. Ainda assim, mesmo esta
conquista não poderia comparar com a
alegria que veio quando os exploradores da
cidade de Tomra trouxeram a notícia de
que muitos dos anões que haviam fugido
para o sudoeste tinham sobrevivido e
restabelecido a cidade de Tomra. E assim
foram os dois ramos da raça anã
reunificados.
Recentemente, há uma
preocupação crescente sobre a atividade
súbita dentro da Torre de Babil.
Acreditava-se que o magnífico monólito
era simplesmente um artefato abandonado
de um passado a muito esquecido. Porém,
batedores anões agora relatam que a torre,
de repente, saltou de volta à vida, como
evidenciado a partir dos sons estranhos e
luzes que muitas vezes emanam da torre.
Acreditado por alguns como um prenúncio
de desgraça para vir, o rei ordenou uma
exploração extensiva da torre e seus
arredores, na esperança de resolver o
mistério da antiga construção.
Locais Importantes
As Cavernas de Fungos – As
Cavernas de Fungos são uma rede extensa
de enormes cavernas, acessados através de
uma míriade de túneis que atravessam as
montanhas que dominam a face oeste do
castelo. No interior destas cavernas,
habilidosos trabalhadores anões cultivam
uma espécie rara de cogumelo que emite
um brilho fluorescente e também é
bastante nutritivo. Este fungo é a base da

dieta anã, suplementada por carne de
várias feras nativas do Submundo. Embora
estes fungus promovam uma saúde
excelente, os forasteiros rapidamente
apontam que os cogumelos tem um gosto
horrível e são particularmente nojentos.
A Enfermaria – Em uma das poucas
câmaras do castelo que emite luz, há um
grande salao comumnente referido como A
Enfermaria. Esta sala possui uma
competente equipe de médicos e
assistentes que se revezam dia e noite
cuidado dos feridos e doentes. A vida no
Submundo está repleta de perigos, e não é
usual que meia dúzia ou mais anões
estejam na Enfermaria, independente do
dia da visita, normalmente sob estreita
vigilância da equipe médica para garantir
que eles não fujam antes que sua saúde
esteja plenamente reestabelecida. Esta
relutância em aceitar estadas permanentes
indubitavelmente está relacionada com a
insistência da equipe em servir somente o
nutritivo fungo anão, para garantir uma
boa nutrição e uma rápida recuperação.
A Sala do Trono – A sala do Trono
dos Reis Ironforge é a maior câmara do
complexo de salas, túneis e cavernas que
forma a Fortaleza de Pedra. Esta magnífica
câmara foi construída com o intuito de
impressionar aqueles que nela entram. Ao
contrário dos monarcas humanos,
qualquer anão pode aproximar-se do rei
sem convite ou preâmbulo. Desta forma, o
rei Giott passa a maior parte de seu tempo
dentro desta câmara, planejando com seus
conselheiros, administrando a justiça, e
resolvendo disputas entre seus súditos. Há
rumores que existam passagens secretas
atrás da sala do trono, que guardam os
tesouros mais valiosos dos anões do
Submundo.
P á g i n a | 57
A verdade, contudo, é conhecida
apenas pelo Rei e por um punhado dos
seus conselheiros mais próximos.
Escondido atrás da câmara de audiências
há uma câmara cristalina magnífica,
construída por uma comitiva humana que
visitou o Submundo por volta da metade
do décimo século. Esses visitantes
repassaram um segredo obscuro,
confiando aos Ironforge a proteção de uma
jóia rara conhecida apenas como o Cristal
do Relâmpago.
A Toca – A Toca é o nome
normalmente dado a uma série de túneis
conectados que existem diretamente
abaixo do Castelo dos Anões e através dos
quais outras cavernas subterrâneas podem
ser acessadas. Construídos após uma série
de desastres naturais, estes túneis
tortuosos provêm alojamento para vários
anões, tendo em vista os espaços
limitadoso para moradia providos pelo
castelo em si. Embora o layout for a
especificamente desenhado para facilitar o
acesso do castelo para as cavernas mais
profindas, a maioria dos forasteiros acham
estes túneis extremamente confusos. Há
rumores de que em algum lugar na Toca há
passagens secretas que levam diretaente
para a superfície do planeta.
As Oficinas – No interior do
castelo, protegido do magma e dos
tremores por grossas camadas de pedra e
solo compactados, há várias oficinas de
grande porte utilizadas pelos anões para
suas invenções engenhosas. Cada uma
desta oficinas podem ser seladas
individualmente para isolar a câmara caso
aconteça um acidente catastrófico. Estas
oficinas são ocupadas dia e noite por
mestres inventores e artesães anões, bem
como seus aprendizes, experimentando,
construindo e reparando os seus
mecanismos e engenhocas que se

tornaram um símbolo da cultura anã.
Naturalmente, os maiores destas grandes
oficinas são utilizadas para a manutenção
dos famosos tanques à vapor anões, que,
apesar do seu grande poder, tendem a ser
frágeis e pouco confiáveis, necessitando de
manutenção constante para operarem com
eficiência.
Pessoas Importantes
Rei Giott Ironforge
Anão, 76 anos de idade
Giott Ironforge é o mais jovem de
uma longa linha de monarcas do clã
Ironforge, cuja proeminência pode ser
rastreada até a grande vitória anã na
batalha das planícies de Ash na virada do
quarto século. Como a maior parte dos
homens anões de seu clã, Giott foi treinado
desde o nascimento para o combate, e
antes de assumir a posição de rei de seu
povo já era veterano de dúzias de batalhas
e escaramuças com os numerosos
monstros do Submundo. Sábio e forte,
embira um pouco rude, Giott é respeitado
pelos seus súditos, especialmente por seu
próoprio clã. Além de seu poderio marcial,
Giott também tem um peculiar amor pela
história, bem como uma habilidade
apurada na operação dos tanques à vapor
anões. Ele casou-se jovem para os padrões
anões, mas perdeu sua amada esposa
apenas algumas semanas após o
nascimento de sua filha única, uma bela e
jovem garota anã chamada Luka.
Luka Ironforge
Anã, 15 anos de idade
Luka é a mais jovem filha de Giott e
Ryia Ironforge, respectivamente rei e
rainha anões. Riyia morreu poucas
semanas após o parto, em decorrência do
agravamento de complicações ocorridas
P á g i n a | 58
durante o parto de Luka. Embora seja
bastante jovem para padrões anões, Luka
já mostra uma grande maturidade para sua
idade, e frequentemente fala e até mesmo
aconselha seu pai em fatores concernentes
à administração do reino. Ela também é
conhecida por possuir um grande amor por
brinquedos, especialmente bonecas.
Recentemente, ela passou a construir suas
próprias bonecas, demonstrando
habilidades como artesã que muito
orgulham seu pai. Entretanto, sua posse
mais estimada é um colar pequeno e
elegante que pertencia à sua falecida mãe
e que possuiu a inscrição das últimas
palavras de Ryia, dedicadas à filha que
praticamente nunca conhecera.
Theon Blackrock
Anão, 65 anos de idade
Theon Blackrock é provavelmente
o engenheiro anão mais habilidoso da
história recente. Desde a tenra instância,
ele adorava tudo que fosse mecânico.
Embora sua tendência de desmontar tudo
aquilo em que pudesse pôr as mãos tenha
lhe causado muitos problemas na
juventude, esse dom tornou-se numa
habilidade incrível para invenções, e em
seguida dotou Theon de um gênio
mecânico. Como um aprendiz, seu trabalho
foi instrumental para a invenção e a
construção do primeiro tanque à vapor
anão, e desde aquele dia ele devotou-se ao
refino de seu design, buscando a perfeição.
Indubitavelmente, esta devoção
eventualmente o levou a se tornar o chefe
dos engenheiros do Castelo dos Anões,
cuja responsabilidade primária é a
manutenção, os reparos e a busca por
melhorias desses tanques. Assim, Theon se
tornou talvez o anão mais influente e
respeitado da região, apenas atrás do
próprio Rei Giott.

A Cidade de Tomra
Tamanho: Vila (3500)
Governo: Monarquia
Afiliação: Submundo dos Anões
Principais Produtos: Armaduras,
Medicamentos, Minerais Preciosos, Armas
Criminalidade: Baixa
A cidade de Tomra é o maior
assentamento anão encontrado no
Submundo. Embora seus cidadãos
reconheçam Giott Ironforge como seu
monarca, a vasta extensão do mar de
magma que que separa Tomra do Castelo
dos Anões cria a necessidade de um
elevado grau de liderança e independência
na cidade. Assim, embora eles
compartilhem origens comuns com os clãs
que residem no entorno da Fortaleza de
Pedra, os anões de Tomra se tornaram
para todos os propósitos um ramo
separado de sua raça, com pouco
conhecimento das atividades do dia a dia
de seus coirmãos do norte. A cidade não é
exceção, e como quase todos os
assentamentos anões, a vida na cidade gira
em torno das atividades de mineração e
refino de metais e pedras preciosas,
especialmente de um rico veio de
diamantes próximo, fornecendo essas
pedras preciosas em uma abundância que
não tem rival no resto do mundo.
Historia
Originalmente, a vila de Tomra era
localizada a uma pequena distância da
montanha que serve de apoio à Fortaleza
de Pedra. Sua fundação antecede a
construção do Castelo dos Anões no quarto
século. Poucos são os registros que falam
desta época, pois a cidade foi
completamente aniquilada pela erupção da
Grande Montanha Thane durante o sexto
P á g i n a | 59
século. A maioria dos anões que
sobreviveram à devastação inicial fugiram
para o sudeste, impelidos pelo magma que
fluía num ritmo lento, mas inexorável. Por
várias semanas essas almas duronas
viajaram através das planícies rochosas,
sempre esperançosos pelo dia em que o
magma iria finalmente começar a recuar.
Eventualmente, os sobreviventes
chegaram à base das Montanhas
Brilhantes, e no conforto dos planaltos da
região, encontraram finalmente o fim de
seu exôdo desesperado. desperate exile.
Embora o desastre tenha exercido
uma carga pesada sobre os anões, a sua
natureza resiliente provou sua força, e
apenas algumas semanas após o fim da
long marcha uma nova localização foi
escolhida para recostruir sua cidade
perdida. A situação parecia ainda mais
desesperadora pois eles presumiam que
aqueles anões que haviam buscado refúgio
do desastre na Fortaleza de Pedra haviam
morrido. Os sobreviventes se dedicaram a
revitalizar seu povo e devotaram-se à
tarefa de recomeçar suas vidas e buscar
um novo início para os clãs devastados.
Pelos próximos dois séculos, a vila
de Tomra renasceu e prosperou. A cidade
cresceu dramaticamente, tornando-se um
monumento à tenacidade anã e sua paixão
para reconstruir tudo aquilo que havia sido
perdido. Ricos depósitos de minérios e
pedras preciosas foram discobertos nas
montanhas próximas, inclusive um veio
impressionantemente rico de diamantes, a
gema mais preciosa de todas. Essas jóias
brilhantes foram habilmente incorporadas
na arquitetura da cidade, dando às
construções mais abastadas um brilho
luxuoso que reflete o brilho do magma
comum no Submundo. Alguns dos clãs
menores começaram a se mudar para
áreas afatadas do centro da cidade,

formando comunidades menores
devotadas à mineração ou à agricultura
subterrânea, que inclui várias variedades
de fungos e fauna exótica.
Mas o feito mais importante foi
quando um pequeno time de exploradores
anões atravessou as Montanhas Brilhantes,
cruzou as Planícies Destruídas e seguiu
pelas montanhas a leste, até encontrar
uma pequena península rochosa que os
permitiu atravessar o mar de magma até as
Planícies de Ash. Seguindo viagem,
chegaram até a Fortaleza de Pedra e com
grande contentamento descobriram que
muitos anões haviam sobrevivido ao
desastre no norte, tinham reparado o
Castelo dos Anões e estavam prosperando
na região. Quando as notícias finalmente
retornaram a Tomra, os anões do sul
rapidamente renovaram seus votos de
vassalagem ao clã Ironforge, reunindo os
dois ramos da raça anã depois de quatro
centenas de anos de separação forçada.
Pouca coisa mudou desde então.
Os anões de Tomra continuam a escavar as
profundezas das Montanhas Brilhantes,
descobrindo novos veios de seus amados
metais e gemas. Recentemente, o
comércio foi reestabelecido entre a cidade
e o Castelo dos Anões, trazendo muitas das
maravilhas tecnológicas dos irmãos
nortistas para a cidade. Apesar das
ocasionais invasões de imps e outros
habitantes do Submundo, a vida na cidade
continua muito parecida como for a
durante os muitos anos de isolamento,
graças a enorme extensão de magma que
os separa do resto do Submundo e que
domina as paisagens na cidade.
Locais Importantes
A Forja – A Forja é uma das
maiores e mais elegantes estruuras dentro
da cidade de Tomra. A Forja ressoa com o
P á g i n a | 60
som constante do trabalho no refino e na
preparação do metal, enquanto mestres
artesãos anões e seus assistentes
convertem os minérios da região em
ferramentas, armas, armaduras e outros
itens úteis. A Forja também tem uma
variedade de jóias e pedras preciosas à
venda para o público, e seus ourives fazem
muitos negócios na região. Das
mercadorias comercializadas, nenhuma faz
mais sucesso que os diamantes extraídos
das Montanhas Brilhantes próximas à
cidade.
O Apotecário – Como a maioria das
construções em Tomra, o Apotecário é um
exemplo magnífico da engenharia anã,
respandescente com pedras preciosas
incrustradas na estrutura. Apesar de não
ser uma construção grande, ela serve um
papel vital para a comunidade, provendo
poções e elixires de todo tipo para a
prevenção e o tratamento de várias
doenças, males e maldições. O
conhecimento anão no campo da medicina
provê um suprimento desses bálsamos
miraculosos além de qualquer coisa
encontrada no mundo conhecido. A equipe
do apotecário é gerida por Allard
Stoneheart, médico renomado entre os
anões por sua pesquisa e sua habilidade
medicinal e seu conhecimento na área de
herbologia subterrânea.
Pessoas Importantes
Kalamon Glimmerock
Anão, 69 anos de idade
Na maior parte do tempo, Kalamon
Glimmerock pode ser encontrado no
interior da Forja, supervisionando excitado
o refino e a forja de vários metais e
amaldiçõando as tolices dos aprendizes
menos atenciosos que estão aprendendo
seu ofício. Na maior parte da sua
juventude, Kalamon lutou para defender

Tomra dos ataques da população
monstruosa local, até que um combate
arriscado demais lhe deixou aleijado de sua
perna esquerda. Desde então, ele tem se
devotado ao ofício de ferreiro. Ele também
descobriu um dom particular para o ensino
e diplomaca, e muitas vezes é chamado
para resolver disputas entre os cidadãos de
Tomra e para ajudar o trabalho incessante
de passar suas habilidades para a próxima
geração de ferreiros anões.
Allard Stoneheart
Anão, 43 anos de idade
Mesmo na juventude, Allard
Stoneheart era considerado estranho pela
maioria da comunidade por seu amor por
alquimia e medicina. Ainda mais estranho
era o fato que Allard mostrava pouca
atenção para qualquer tipo de habilidade
marcial ou física, preferindo gastar suas
horas estudando e experimentando com
ervas e fungos. Embora essas qualidades
incomuns tenham garantido a ele muito
deboche de seus jovens pares, elas
também permitiram que Allard se tornasse
um curandeiro ímpar, superando os demais
anões do Submundo. Sua pesquisa com
várias substâncias do Submundo resultou
na descoberta de curas para uma
variedade de males e maldições que até
então vitimavam anões sem qualquer
remédio. Hoje em dia Allard é considerado
um dos cidadãos mais estimados de Tomra.
A Forja de Kokol
Do outro lado das Montanhas
Brilhantes, na região sul das Planícies
Destruídas, há um pequeno entreposto
avançado dos anões ocupado pelo mestre
Kokol Silverhand, um armeiro anão
lendário, e seus poucos aprendizes.
Renomado entre os anões por seus
talentos incríveis, Kokol deixou o relativo
P á g i n a | 61
conforto da cidade de Tomra a algumas
décadas para criar um posto avançado
longe de qualquer distração, a fim de
dedicar-se à perfeição em sua arte. Seus
únicos companheiros eram um pequeno
punhado de aprendizes, escolhidos entre
todos os anões por seus notáveis
potenciais como ferreiros. Embora o
entreposto fora estabelecido com grande
sucesso, recentemente Kokol tem ficado
cada vez mais desanimado com sua própria
obra, acreditando que os metais
tradicionais do Submundo limitam
bastante seus notáveis talentos. Na
verdade, agora há rumores de que este
ferreiro, que uma vez fora o maior de toda
Tomra, caiu em uma grande depressão,
abandonando todas as suas pretensões.
Recusando-se a voltar a Tomra, e hostil a
todos os visitantes, no presente momento
parece haver pouca esperança para este
mestre artesão.
A Torre de Babil
A noroeste das Planícies de Ash,
aninhada contra o paredão rochoso que
delimita o Submundo, há um monólito
massivo que sobe aos céus até onde os
olhos podem enxergar. Sua misteriosa e
alienígena estrutura é composta de pedras
metálicas estranhamente luminosas,
forjadas com uma técnica que mesmo os
artesãos anões mais habilidosos não
conseguem replicar. Nunca foi
determinado se esta torre é um artefato de
uma civilização extinta a muito tempo ou
algo ainda mais sinistro, pois ninguém
conseguiu entrar na mesma, quer seja por
esperteza ou força. Na maior parte do
tempo, os anões simplesmente estão
contentes de ignorá-la, pois nunca houve
nenhum sinal de atividade ou de habitação
na mesma.
Sem que qualquer homem vivo na
Terra saiba, este estranho monólito foi

construído pela antiga raça conhecida
como os Lunarianos utilizando minérios
das montanhas próximas aprimorados com
elementos refinados da lua. Torre de Babil
é o nome desta antiga torre lendária, um
imenso complexo protegido do mundo
exterior através da tecnologia altamente
avançada dos Lunarianos. Embora tenha
servido por um tempo como uma base
Lunar de operações, o seu objetivo tornou-
se muito mais sinistro. Se uma fonte de
energia poderosa o suficiente for colocada
dentro da câmara interna, uma arma de
destruição incrível será liberada na Terra.
Para a sorte dos anões, eles nunca foram
considerados neste estrategema, e nunca
foram tentados a liberar tal poder.
O Mundo das Invocações
Nas profundezas da Terra, muito
abaixo da superfície, acessível somente
através de uma pequena passagem em
uma ilhota no Mar de Magma, há uma
grande rede de cavernas que levam cada
vez mais fundo ao núcleo do planeta. Além
disso, essa rede de cavernas é o lar de
alguns dos mais perigosos e cruéis
monstros já encontrados, que caçam uns
aos outros em um ciclo aparentemente
sem fim. Além disso, as próprias rochas
dessas cavernas pulsam com uma estranha
energia arcana, drenando a vitalidade de
qualquer um exposto a essa fonte insólita
Entretanto, se alguém possuir a força, a
fortitude e a sabedoria para acessar essa
ilhota do Submundo, sobreviver à
exposição às energias vampíricas da
caverna, e lutar através dos caminhos
infestados de habitantes monstruosos,
essa pessoa encontrar-se-á no seio de uma
civilização ímpar. Embora não se saiba o
verdadeiro nome que essa civilização
possui, aqueles poucos que apostam em
sua existência conforme as lendas a
P á g i n a | 62
retratam a chama de Mundo das
Invocações.
Estas criaturas, conhecidas por
vários nomes nas lendas através do
mundo, vivem em um estranho plano que
parece existir for a do tempo e espaço
normal da Terra. Governados por um Rei e
uma Rainha lendários cujo nome são
desconhecidos, essa civilização seria
completamente desconhecida se não fosse
por sua estranha ligação com a ordem
misteriosa conhecida como os Invocadores
de Mist. Através de métodos arcanos ainda
não completamente conhecidos, esta
ordem é capaz de invocar essas criaturas
de seu plano natal para qualquer lugar da
Terra, estabelecendo parcerias que podem
ser usadas para liberar energias arcanas
fantásticas. Não se sabe quais outros
objetivos e funções estas misteriosas
criaturas podem possuir, embora se
especule que estas criaturas possuam um
vasto conhecimento sobre as histórias da
Terra.
A Caverna das Sílfides
No noroeste distante do Castelo
dos Anões, no sopé das Montanhas
Ironfell, há uma pequena caverna que
conecta uma vasta rede de túneis à
superfície do Submundo.
Interessantemente, estas cavernas
compartilham semelhanças notáveis com
as cavernas que levam ao Mundo das
Invocações, incluindo a presença de
monstros ferozes e das estranhas energias
arcanas que enfraquecem aqueles
expostos à caverna. Em sua jornada
incessante em busca de metais e outros
minerais preciosos, os anões da Fortaleza
de Pedra exploraram rapidamente esta
caverna. Sua expedição foi curta, porém,
pois as cavernas eram não apenas
praticamente inabitáveis, como também
verdadeiros labirintos sob o solo.

Entretanto, se alguém conseguir navgar
seus corredores labirintescos e superar os
vários obstáculos da caverna, este alguém
ira encontrar um pequeno conclave de
criaturas conhecidas como Sílfides.
Sílfides, ou Sylph, como são
chamadas, são pequenas criaturas
semelhantes a fadas, que, apesar de sua
aparência frágil, possuem uma poderosa
afinidade com magia. Embora geralmente
pacíficas, elas não gostam de estranhos, e
em geral evitam contatos com qualquer
um for a de sua comunidade. Além disso,
essas criaturas possuem uma grande
semelhança com as criaturas oriundas do
Mundo das Invocações, levando a
especulações que talvez eles possuam uma
origem em comum.
A Caverna Selada
A noroeste da cidade anã de Tomra
há um pequeno vale aninhado no sopé
oeste das Montanhas Brilhantes. No centro
deste vale, há uma enorme caverna
subterrânea, cuja origem é claramente
artificial. Exploradores anões foram
enviados para mapear esse vale
desconhecido no meio do décimo século.
Aparentemente, um misterioso visitante
P á g i n a | 63
revelou a existência deste vale ao rei Giott
Ironforge, que então enviou uma equipe
para explorar a área. Embora essa equipe
rapidamente tenha percebido que a
caverna não era natural, sua exploração foi
paralisada devido à inabilidade de
atravessar uma porta selada que havia no
interior da primeira câmara.
Eventualmente, a equipe desistiu,
frustrada, e nenhuma outra expedição para
este local, conhecido desde então como
Caverna Selada, foi planejada.
Entretanto, apenas o rei Giott sabe
que o mesmo misterioso visitante que lhe
indicou o local lhe deu uma chave que irá
quebrar o selo da caverna e permitir o
acesso aos tesouros guardados nas suas
profundezas. Embora o seu conteúdo exato
seja desconhecido, esse visitante revelou
que o tesouro mais precioso daquele lugar
é uma misteriosa pedra preciosa mágica
conhecida como Cristal das Sombras, que
está guardada em uma câmara cristalina na
mais profunda câmara da caverna. O rei
também foi avisado que a caverna está
repleta de armadilhas mortais, monstros e
outros obstáculos lá postos para prevenir
que incautos saqueiem os tesouros lá
guardados.

Lunar
Visível no céu notorno, destacandose
no meio de uma míriade de estrelas, há
duas luas que circulam a Terra sem parar
através dos meses. Destas, a menor às
vezes parece brilhar com um
fantasmagórico brilho avermelhado,
resultando em várias especulações dos
observadores da Terra. A verdade é que a
segunda lua não é uma lua verdadeira, mas
na verdade é um satélite artificial massivo
construído por uma raça anciã buscando
um novo início após o desastre que
destruiu seu planeta natal.
Embora seus vales enormes,
cordilheiras pontiagudas e crateras de
impacto criam uma aparência muito similar
à da verdadeira lua da Terra, esta lua
artificial na verdade contém uma
atmosfera similar à presente na Terra,
mantida através de um processo especial
conhecido apenas pelos Lunarianos. Assim,
embora a superfície de Lunar ainda seja um
ambiente bastante hostil à vida, nativos de
ambos a Terra e Lunar podem facilmente
respirar e sobreviver na superfície de Lunar
e no interior das numerosas cavernas que
atravessam o corpo da lua artificial. Isto,
P á g i n a | 64
entretanto, permitiu que algumas das
criaturas monstruosas que
misteriosamente emergem dessas
cavernas subterrâneas sobrevivam na
superfície, criando um potencial perigo
para qualquer um que viaje na superfície
da lua.
O Palácio de Cristal
Construído na superfície de Lunar
há um palácil cristalino magnício que brilha
forte sob o caloroso sol que castiga os dias
de Lunar e centelha levemente na noite
Lunariana. Construído pelos Lunarianos
como sua nova casa em Lunar, o Palácio de
Cristal é bonito, elegante, gigantesco e
completamente alienígena, surgindo acima
das montanhas pontiagudas. Embora
nenhum olho humano jamais tenha visto
esse magnífico palácio, ele contém as
habitações de toda a raça Lunariana,
incluindo grandes domos agrícolas, vários
anfiteatros para reuniões maiores, áreas
abertas e parques para o lazer, uma
biblioteca guardando informações através
da magia da eletrônica, bem como um
centro médico com equipamentos capazes
de colocar a maioria dos Lunarianos em um

estado de animação suspensa, uma
tecnologia que permitiu a este povo
sobreviver à longa viagem espacial de seu
mundo natal destruído até a Terra. Em sua
essência, as maravilhas tecnológicas que
são parte normal do dia a dia do povo
Lunariano são tão avançadas que são
absolutamente indescritíveis para o povo
da Terra, e por esse motivo provavelmente
continuará para sempre for a de seu
conhecimento.
O Subterrâneo Lunar
Nas profundezas de Lunar há um longo
e complexo conjunto de túneis e cavernas
que seguem do subsolo mais baixo do
Palácio de Cristal até o núcleo do satélite.
Originalmente, esses túneis foram
construídos enquanto os Lunarianos
cavaram no interior de seu mundo recém-
criado para conseguir os minerais
necessários para construir o enorme
Palácio de Cristal. Após a revolta de Zemus
e sua subsequente captura, estes túneis
foram expandidos para chegar ao centro
de Lunar, onde o Núcleo foi eventualmente
construído. No interior dessas cavernas, os
Lunarianos esconderam vários poderosos
artefatos de sua terra natal, guardando-os
para o dia em que eles provavelmente
sejam necessários. Como o Núcleo, o
Subterrâneo Lunar foi selado para prevenir
a fuga de Zemus ou de seus seguidores.
O Núcleo
Após o estrategema falho de
Zemus para ativar a Torre de Babil e
destruir os habitantes da Terra usando sua
arma massica conhecida com o o Gigante
P á g i n a | 65
de Bail, ele foi capturado e forçado a um
sono profundo. Entretanto, tão grandes
eram os poderes de Zemus que muitos
temeram que mesmo em seu torpor ele
poderia influenciar não somente os
Lunarianos, mas também as pessoas da
Terra. Assim, apesar do grande custo em
tempo e esforço, os Lunarianos
construíram um complexo massivo de
vários níveis que veio a ser conehcido
como o Núcleo. Forjado de uma liga
cristalina especial, acreditava-se que as
propriedades únicas do Núcleo iriam
confinar os poderes psíquicos de Zemus.
Após a construção, ele e seus seguidores
foram selados no interior do Núcleo, para
songar por séculos até que seus destinos
fossem decididos definitivamente.
Lar de Bahamut
Em algum ponto após a chegada
dos Lunarianos e a subsequente
construção de Lunar, a criatura anciã
conhecida como Bahamut deve ter tomado
uma as profundezas de uma caverna do
satélite artificial como sua morada.
Enquanto suas origens são desconhecidas,
especula-se que talvez este imperador dos
Monstros Invocados foi atraído pela
sabedoria e conhecimento dos Lunarianos,
e aprendeu com eles sobre o perigo que
Zemus representa contra ambos os
alienígenas e terráqueos. Em qualquer
caso, é nesta caverna em Lunar que
Bahamut vive, observando os afazeres de
seu povo e aguardando a vinda profetizada
daqueles que utilizar-se-ão de seu auxílio
para finalmente derrotar o poder de
Zemus.

Ideias de Campanhas
Os Pioneiros
Esta campanha acontece entre o sexto
e o início do nono séculos. O mundo é um
lugar vasto e indomado, com os Cinco
Reinos ainda sendo criados por seus
fundadores. Ganchos de aventura podem
incluir o mapeamento das terras
inexploradas; fazer contatos com outras
tribos; as guerras pelo controle de postos
comerciais importantes ou terras férteis; a
crise entre Baron e Mist e a guerra
subsequente; o crescimento do poder da
família von Muir e a domesticação do
Mirmeleão; a fundação de Fabul; a crise
tribal nos rios dos Ventos e Esmeralda, no
que viria a ser conhecido como Toroia; a
queda e reconstrução de Tomra e os
exploradores anões na superfície.
Neste período, os humanos não foram
pertubados pelos Lunarianos, e os conflitos
de poder que deram origem às nações
modernas são a origem de lendas e heróis.
A Batalha por Babil
Esta campanha acontece durante o
nono século e início do décimo. Liderados
por Klu Yah, um grupo de Lunarianos e
seus discípulos humanos batalharam
contra a influência corrompedora de
Zemus. Como uma criatura estranha e
incorpórea capaz de afetar as mentes de
suas vítimas, Zemus pode corromper
humanos e Lunarianos, fazendo essa
campanha mais apropriada para um tom
mais sombrio, com um sutil (ou talvez não
tão sutil) subtema de horror.
Como Klu Yah não podia arriscar ser
descoberto, as ações contra o culto
maníaco a Zemus tinham que ser
executadas sob um manto de sigilo.
Ganchos de aventura podem incluir a caça
P á g i n a | 66
pelos seguidores de Zemus; a corrupção de
entes queridos; buscas por artefatos
anciãos de Lunar; viagens espaciais para
Lunar; a fundação e os primeiros anos de
Mysidia; A Batalha de Babil; as viagens para
espalhar os cristais.
Uma variação interessante deste
cenários seria se o grupo dos jogadores,
querendo ou não, trabalhasse para Zemus
ao invés de contra ele. Seja esta uma
história de mal genuíno, ou um caminho
trágico de tristeza e redenção, este cenário
pode criar ótimas histórias.
A Guerra dos Cristais
Este é o cenário padrão deste
Worldbook. Acontecendo no final do
décimo século, o palco está pronto para
uma sequência de eventos que irá mudar a
Terra e Lunar para sempre. Embora siga os
eventos do jogo original de videogame com
mais fidelidade que as outras idéias de
campanha, ainda há bastantes histórias a
serem contadas, seja jogando com os
personagens do jogo, substituindo-os com
um novo elenco de heróis, jogando como
os antagonistas do jogo ou mesmo como
um grupo completamente novo
interagindo com a história de um ponto de
vista inexplorado.
Os Anos Seguintes
Os anos depois da derrota final de
Zemus e da partida definitiva dos
Lunarianos viram muita paz e reconstrução
na Terra. A crescente interação com a raça
anã trouxe prosperidade para todos os
reinos. Entretanto, uma nova ameaça
surge no horizonte, trazendo ansiedade
para os poucos que podem ouvir os seus
sinais.

Qual é a natureza desta nova ameaça?
Quem são os heróis desconhecidos que
irão se levantar contra seu mal? O que será
Novas Opcoes
Este capítulo apresenta novas opções
para jogadores e mestres para melhorarem
a experência com o jogo. Todas as regras
aqui apresentadas são opcionais e podem
ser usados em um jogo que utilize estes
cenários ou em qualquer outro mundo de
campanha. Se você é um jogador e gostaria
de usar uma destas opções, peça ao seu
mestre.
Gastando Destino: Retreino
Algumas vezes, você percebe que
tudo pelo qual você lutou está errado.
Durante estes momentos estressantes, um
personagem passa por uma mudança tão
profunda que simplesmente mudar suas
Peculiaridades e Motivações não
representará suas convicções recém-
descobertas. Depois de passar por tal
provação, um personagem pode gastar
quatro Pontos de Destino para mudar
seu(s) Job(s) e quaisquer de suas
Habilidades e Magias.
Se você mudar seu(s) Job(s), você
perde quaisquer Habilidades conferidas
pelo seu Job(s) antigo(s) e ganha todas as
Habilidades Base do seu(s) novo(s) Job(s).
Como costumeiro, você deve possuir os
pré-requisitos para cada Habilidade ganha
desta forma. Você também pode adquirir
todos os Modificadores cujos pré-
requisitos já possua. Seus valores máximos
de HP e MP devem ser recalculados usando
seu(s) novo(s) Job(s). Seus valores de
Atributos, Perícias e XP não mudam. Como
qualquer gasto de Pontos dde Destino, isto
não pode ser feito durante um combate.
Você pode escolher manter quaisquer de
P á g i n a | 67
do futuro da Terra, agora que os
Lunarianos não podem guiar a raça
humana pela primeira vez na história?
seus Jobs e simplesmente mudar suas
Habilidades quando fizer um Retreino.
Novos Monstros Invocados
Estes novos Monstros Invocados foram
feitos para serem utilizados com a classe
Druida. Eles adicionam novas opções de
níveis baixo e médio para Invocadores,
representando monstros icônicos da
versão de SNES ou do remake de Nintendo
DS.
Bomba
Um dos
monstros
icônicos da
franquia Final
Fantasy, a
Bomba era
uma invocação
disponível no jogo original de SNES. É uma
criatura esférica flutuante, com uma pele
coberta por um couro vermelho escuro,
dois enormes olhos amarelos, uma boca
ameaçadora com grandes dentes e o
domínio sobre as chamas.
Invocação Básica: Nível Mínimo: 14º.
Custo de MP: 12. Role Fogo vs Água,
dificuldade 0. Se obtiver sucesso, cause 8x
nível de Fogo de dano mágico do elemento
Fogo em um alvo. Invocação Maior: Nível
Mínimo: 34º. Custo de MP: 45. Roll Fire vs
Water, difficulty 0. Se obtiver sucesso,
cause 14x nível de Fogo de dano mágico do
elemento Fogo em um alvo. Se usado com
!Summon, você pode perder as condições
Muralha e Levitação para fazer com que a
Bomba exploda, causando 9 x nível de Fogo
de dano mágico do elemento Fogo em
todos os inimigos (em adição aos efeitos da
Invocação).

Summon: Ganhe a condição Levitação até
o final da rodada.
Devorador de Mentes
Com um corpo
humanóide e uma
cabeça similar a
uma lula, o mudando entre a
Devorador de
mentes tem quatro
tentáculos em
volta de uma boca
similar a uma
lampréia, e come o
cérebro de criaturas inteligentes como
parte de sua dieta. Quando agarra uma
criatura viva com seus quatro tentáculos,
ele pode extrar e devorar seu cérebro
ainda vivo. Seus olhos são totalmente
brancos, e ele pode enxergar
perfeitamente na luz e na escuridão.
Invocação Básica: Nível Mínimo: 14º. Custo
de MP: 20. Role Fogo vs Água, dificuldade
0. Se obtiver sucesso, cause 7 x nível de
Fogo de dano mágico do elemento
Perfuração. O alvo perde as condições
Escudo Arcano e Reflexão. Além disso, se
sua jogada superar a dificuldade 80, cause
a condição Enfraquecido (Espírito) no alvo
até o final da próxima rodada. Esta Magia
ignora a condição Reflexão.
Invocação Maior: Nível Mínimo: 34º. Custo
de MP: 55. Role Fogo vs Água, dificuldade
0. Se obtiver sucesso, cause 12 x nível de
Fogo de dano mágico do elemento
Perfuração em um alvo. Além disso, se sua
jogada superar a dificuldade 80, cause as
condições Imobilizado e Envenenado no
alvo até o fim da próxima rodada.
Summon: Não possui efeitos extras com
!Summon.
P á g i n a | 68
Dragao de Nevoa
Um dragão
gigante feito de
névoa, esta
criatura pode
controlar a forma
de seu corpo,
forma de dragão e de nuvem à vontade.
Seu sopro gelado destrói os inimigos do
Invocador enquanto suas névoas protegem
seus aliados.
Invocação Básica: Nível Mínimo: 24º.
Custo de MP: 35. Role Fogo vs Água,
Dificuldade 0. Se obtiver sucesso, escolha
um: Cause 8x nível de Fogo de dano mágico
do elemento Gelo em um grupo ou
conceda a condição Fortalecido (Espírito)
para todos os aliados até o final da próxima
rodada.
Invocação Maior: Nível Mínimo: 54º.
Custo de MP: 100. Role Fogo vs Água,
dificuldade 0. Se obtiver sucesso, cause
dano mágico igual a 500 ou seu HP atual, o
que for menor, para um grupo.
Summon: Ganhe a condição Imagens
até o final da rodada.
Combate: Magias Combinadas
Um tema recorrente em Final
Fantasy IV é as ligações entre o elenco de
personagens. Muitas vezes, isto foi
representado pelos personagens usando
poderes além de suas próprias habilidades
graças a esta ligação. Os principais
exemplos disto são o comando Twin de
Palom e Porom e o W Meteo.
Dois personagens podem conjurar
duas Magias e combinar seu poder. Eles
precisam agir na mesma fase e as Magias
se tornam uma ação Lenta(1). Se
combinarem duas magias idênticas, inflija o
efeito da magia de nível imediatamente

superior (por exemplo, duas magias Fira se
transformam na magia Firaga). Se forem
conjuradas duas Magias diferentes, inflija
em todos os membros de um grupo o
efeito da magia de menor custo de MP
(conjurar Scan e Immobilize juntos cria o
efeito de Scan em um grupo). Utilize o
dano de alvo único caso a Magia cause
dano reduzido a grupos. Os personagens
envolvidos devem gastar MP igual ao custo
do efeito gerado (Quando dois magos
Bestiario
Abaixo estão alguns exemplos de monstros para serem usados em suas campanhas na Terra.
Sahuagin do Deserto
Humanóide Lacaio de 8º nível
Terra 31 Ar 20 Fogo 26 Água 15
HP 26 MP 10 ARM 03 ARM.M 03
Iniciativa – 2 dados
Garra: Ação física rápida, Terra vs Ar, dif
50, 6 de dano (Corte)
Túnel de Areia: Ação mágica Lenta (2),
sucesso automático, ganha Imagens até o
final da próxima rodada
Emboscada das Areias:
Ação física Rápida, o
usuário perde a condição
Imagens, Terra vs Ar dif 50,
12 de dano (Corte). Só
pode ser utilizado se o usuário possuir a
condição Imagens.
Ao contrário de suas contrapartes
marinhas, Sahuagins do Deserto vivem
distante da água salgada, sobrevivendo
dos oásis do deserto e de águas
subterrâneas. Eles caçam em grupos,
tentando capturar vítimas para seus lares
subterrâneos.
P á g i n a | 69
combinam a Magia Meteorite, o inimigo é
sujeito aos efeitos de Comet, e os magos
devem gastar 41 MP cada um). Você pode
usar o atributo Fogo mais alto dentre os
personagens conjuradores.
Invocações e a habilidade Twincast não
podem ser usadas com esta regra. A
critério do mestre, algumas Magias não
podem ser combinadas. Casos especiais
podem ser examinados individualmente
pelo mestre e causar efeitos específicos.
Capitao Imp
Humanóide Comum de 9º nível
Terra 16 Ar 42 Fogo 13 Água 25
HP 45 MP 20 ARM 04 ARM.M 06
Iniciativa – 3 dados
Espada Curta: Ação física rápida, Ar vs
Terra, dif 50, 8 de dano (Corte)
Goblin Punch: Magia Azul,
Ar vs Terra, dif 50, 8 de
dano (Corte). Causa 36 de
dano contra alvos de 9º
nível.
Aparar: Reação, Ar vs Ar, dif 50. Bloqueia
um ataque físico.
Embora mais fortes que Imps
comuns, estas criaturas ainda são
monstros fracos. Eles usualmente
comandam grandes grupos de Imps, mas a
maioria dos Capitães são covardes o
suficiente para fugir assim que o número
de imps comandados começam a diminuir.
 P á g i n a | 70

Adamantoise espinhos a até

Fera Aquática Comum de 14º nível vinte metros de
distância, fazendo
Terra 50 Ar 29 Fogo 35 Água 42
deles inimigos
HP 100 MP 44 ARM 15 ARM.M 05
terríveis. Contudo, eles tendem a atirar
Iniciativa – 3 dados
apenas quando atacados, e usualmente
Mordida: Ação física rápida, Terra vs Terra, lutam apenas para se proteger e para
dif 50, 20 de dano (Esmagamento) defender suas tocas.

Pancada: Ação física Lenta (1), Terra vs Ar, Zuu

dif 50, 15 de dano (Esmagamento). Este Fera Elite de 18º nível
ataque ignora a armadura do alvo.

Defesa do
Casco: Reação,
Terra vs Terra,
dif 50.
Bloqueia um
ataque físico.
Terra 58 Ar 52 Fogo 43 Água 41
Resistente a Raio, Vulnerável a Gelo, HP 255 MP 80 ARM 10 ARM.M 10
Auto-Enfraquecido (Velocidade) Iniciativa – 3 dados
Apesar de seu nome, estas Rapina: Ação física rápida, Ar vs Ar, dif 50,
tartarugas gigantes não são feitas de 20 de dano (Perfuração)
Adamantium. Elas caçam nas águas
costeiras e cavernas úmidas, e são Rasante: Ação física rápida, Terra vs Ar, dif
predadores lentos porém fortes. 50, 25 de dano (Perfuração). Ataca um
Grupo. Até o fim da rodada, o Zuu perde a
Gatlinghog condição Vôo e ganha a condição
Fera Lacaio de 16º nível
Levitação.
Terra 30 Ar 52 Fogo 43 Água 41
Rajada Sombria: Ação física rápida À
HP 58 MP 32 ARM 06 ARM.M 12
Distância, Ar vs Água, dif 60. Causa a
Iniciativa – 2 dados
condição Cego no alvo até o final da
Garras: Ação física rápida, Ar vs Ar, dif 50, próxima rodada.
15 de dano (Perfuração)
Vôo, Resistente (Fogo e Gelo), Vulnerável
Espinhos: Reação física À Distância, Ar vs (Raio e Ar), Imune a Fatal, Resistente a
Ar, dif 40, 30 de dano (Perfuração). Só Transformação
pode ser usado quando for alvo de um
Pássaros gigantes nativos da
ataque que não seja À Distância.
região de Mysidia, os Zuus caçam suas
Imune a Cegueira presas descendo do céu e os atacando no
chão. A recente criação dos Red Wings
Estas ferozes criaturas similares a levou a um aumento da frequência de
porcos-espinhos podem atirar seus ataques de Zuu contra humanos.
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Mortblossom Agarrar: Ação física

Aberração Lacaio de 23º nível rápida, Terra vs Terra,
dif 50, 48 de dano
Terra 59 Ar 36 Fogo 88 Água 75
(Esmagamento). Causa
HP 139 MP 108 ARM 16 ARM.M 30
a condição
Iniciativa – 2 dados
Imobilizado até o fim
Mordida: Ação física rápida, Terra vs Terra, da próxima rodada.
dif 50, 30 de dano (Corte) Este ataque não pode ser usado se um
personagem já está Imobilizado por ele
Poison Gas: Magia Azul, 16MP, Fogo vs
Água, dif 80. Ataca um grupo. Inflija a Constrição: Ação física rápida, Terra vs
condição Terra, dif 0, 30 de dano (Esmagamento).
Envenenado até o Ignore a armadura do alvo. Este ataque só
final da próxima pode ser utilizado contra um alvo
rodada Imobilizado por Agarrar

Seed Cannon: Vulnerável a Luz, Resistente a Trevas,

Magia Azul, 22MP,
Fogo vs Água, dif 0.
Cause 88 de dano
mágico a um alvo
ou 56 de dano mágico a um grupo
(Perfuração). Ignora a condição Reflexão
Vulnerável a Gelo, Imune a Veneno,
Vulnerável a Transformação, Resistente a
Mental
Nas profundezas das florestas e
selvas da Terra, esta flor carnívora
espreita, atraindo sua presa com suas
cores vibrantes e aroma convidativo. Seu
extrato é usado para criar um dos mais
caros e únicos perfumes de toda a Terra,
um artigo de luxo possuído apenas pelos
mais ricos.
Naga da Caverna
Fera Aberração Comum de 25º nível
Imune a Adormecido
Normalmente esta criatura que
vive em cavernas se alimenta da carne dos
mortos, mas ela pode passar a matar os
vivos se não possuir corpos o suficiente.
Como resultado disso, seu lar normlamente
possui varias ossadas humanas, dando a
ela uma aparência sinistra.
Lamia
Aberração Humanóide Comum de 29º level
Terra 61 Ar 69 Fogo 92 Água 87
HP 390 MP 250 ARM 41 ARM.M 49
Iniciativa – 3 dados
Golpe com Cauda: Ação física rápida, Terra
vs Ar, dif 50, 60 de dano (Esmagamento)
Confuse: Magia Branca, 38 MP, Fogo vs
Água, dif 80. Cause a condição Confuso no
alvo até o final da próxima rodada.

Terra 64 Ar 52 Fogo 69 Água 81 Flerte: Reação, Água vs Fogo, dif 0. Use

HP 280 MP 95 ARM 24 ARM.M 32 quando for alvo de um ataque. Designe um
Iniciativa – 3 dados novo alvo válido para o ataque, escolhido
entre seus aliados. Em caso de um sucesso
Golpe com Cauda: Ação física rápida, Terra
decisivo, o novo alvo pode ser um inimigo.
vs Ar, dif 50, 36 de dano (Esmagamento)
Se não houver outro alvo válido, esta
reação falha automaticamente.
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Imune a Adormecido, Zumbi e Cego. Terra 81 Ar 75 Fogo 123 Água 108

Vulnerável a Tempo HP 330 MP 450 ARM 102 ARM.M 85
Iniciativa – 2 dados
Nascido de ovos, esta criatura
metade mulher e metade cobra é muito Pancada: Ação física rápida, Terra vs Terra,
inteligente e usa seu charme e poderes dif 50, 80 de dano (Esmagamento)
mágicos para enganar suas vítimas. Ela se
Scourge: Magia Negra, 39 MP, Fogo vs
alimenta de
sangue, e Água, dif 0, 186 de dano em um alvo ou 96
de dano em um grupo (Trevas)
sua comida
favorita é o Magic Hammer: Magia
sangue de Azul, 30 MP, Fogo vs Água,
crianças. dif 50. Se obtiver sucesso,
cause dano mágico ao alvo
Cavaleiro Centauro
Fera Humanóide Lacaio de 32º nível igual a metade do seu MP atual. O alvo
perde MP ao invés de HP quando sofrer os
Terra 107 Ar 92 Fogo 5 Água 81 efeitos desta Magia. Esta Magia ignora a
HP 240 MP 220 ARM 62 ARM.M 40 armadura mágica do alvo.
Iniciativa – 2 dados
Resistente (Corte, Esmagamento e
Lança: Ação física rápida, Terra vs Ar, dif Perfuração), Absorve Trevas, Vulnerável a
50, 90 de dano Luz, Imune a Fraqueza e Transformação
(Perfuração)
Um dos mais fortes monstros do
Arremesso: Ação tipo Flan, esta criatura alinhada com as
física Lenta (2) À trevas é nativa de Lunar. Ela pode ter
Distância, Terra vs chegado à Terra se escondendo em um dos
Ar, dif 50, 135 de navios espaciais dos Lunarianos.
dano (Perfuração)
Dragão de Ossos
Regen: Magia do Tempo, 30 MP, Fogo vs Dragão Morto-Vivo Elite de 40º nível
Água, dif 0. Conceda ao alvo a condição
Regeneração durante esta e os próximos Terra 124 Ar 99 Fogo 118 Água 81
HP 1306 MP 330 ARM 65 ARM.M 68
duas rodadas.
Iniciativa – 4 dados
Estes cavaleiros são temidos pelas
Mordida: Ação física rápida, Terra vs Terra,
planícies por seus ataques devastadores.
Sua desorganização impede que possuam dif 50, 144 de dano (Esmagamento)
reinos poderosos na Terra. Um exército Golpe com Cauda: Ação física rápida, Terra
destes cavaleiros seria uma ameaça vs Ar, dif 50, 120 de dano no grupo
terrível para os reinos humanos. (Esmagamento)
Flan Negro Sopro Zumbi: Ação mágica rápida À
Aberração Elemental Lacaio de 37º Nível
Distância. Fogo vs Água, dif 80. Causa a
condição Zumbi em todos os afetados no
grupo até o final da próxima rodada
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Death Claw: Magia Azul, 110 MP, Fogo vs de uma Magia ou

Água, dif 80. Se obtiver sucesso, o HP do ataque mágico.
alvo é reduzido ao valor da unidade do Negue seus
d100 rolado, considerando 0 como 10. efeitos.
Trate este efeito como uma condição do
tipo Gravidade. Eletrocute: Magia
Azul, 85 MP, Fogo
Vôo, Zumbi, Vulnerável (Luz e Fogo), vs Água, dif 0, 143
Imune (Trevas e Veneno), Imune a Fatal, de dano em um
Resiste a todas as condições negativas grupo (Raio). Esta
Magia ignora a
É preciso ser um mago muito condição Reflexão.
poderoso para poder reanimar um dragão
falecido. Porém, os resultados são Resistente (Fogo, Terra, Ar e Água),
impressionantes, pois o poder deste Vulnerável a Raio, Imune (Transformação,
monstro só Mudo, Imobilizado)
não é
maior que Uma maravilha da engenharia
Lunariana, estas máquinas bélicas são
sua
devoção enormes, com mais de 5 metros de altura.
Junto com armas terríveis, esses gigantes
para seu
mestre. Ao são equipados com um escudo capaz de
absorver Magias. Quase todos os
contrário
de mortos- Construos de Guerra conhecidos estão
adormecidos dentro de Lunar. O temido
vivos normais, uma vez que seu mestre
morra, Dragões de Ossos readquirem seu Gigante de Babil foi construído como uma
versão maior e mais moderna dessas
livre-arbítrio e podem continuar a
aterrorizar nações inteiras, talvez mesmo monstruosidades armaduradas.
se tornando o senhor de outros mortos- Behemoth
vivos. Besta Elite de 60º nível

Construto de Guerra
Construto Comum de 50º nível

Terra 152 Ar 142 Fogo 112 Água 102

HP 1000 MP 650 ARM 145 ARM.M 80
Iniciativa – 3 dados

Garra: Ação física rápida, Terra vs Ar, dif

50, 225 de dano (Corte)
Terra 165 Ar 178 Fogo 121 Água 159
Tiro de Plasma: Ação física rápida À HP 3100 MP 1500 ARM 100 ARM.M 255
Distância, Ar vs Terra, dif 50, 196 de dano Iniciativa – 4 dados
(Perfuração)
Mordida: Ação física rápida, Terra vs Terra,
Runas Ofensivas: Reação, Fogo vs Fogo, dif dif 50, 256 de dano (Corte)
50. Pode ser usado quando o Construto de
Guerra ou um de seus inimigos for o alvo

Fúria Mágica: Reação física livre, Ar vs Ar,
dif 50, 238 de dano (Perfuração). Pode ser
usado uma vez após sofrer os efeitos de
uma Magia. Magias que ataquem mais de
uma vez ativam esta reação apenas uma
vez.
Atropelar: Ação física rápida, Terra vs Ar,
dif 50, 224 de dano em um grupo
(Esmagamento)
Meteo: Magia do Tempo, 79 MP, Fogo vs
Água, dif 0. Ataque cinco vezes contra
inimigos aleatórios, com cada acerto
inflingindo 48 de dano (Esmagamento).
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Esta magia ignora a condição Reflexão e a
armadura mágica dos alvos.
Resistente (Fogo, Água, Raio, Trevas, Luz,
Água, Ar), Imune a Morte, Condenado e
Físico
Já se passaram séculos desde que
qualquer humano na Terra encontrou uma
dessas criaturas lendárias. Contudo, os
seus terríveis contos de destruição
garantem que o nome Behemoth causa
medo nos corações humanos e anões. As
lendas falam até de um Rei dos
Behemoths, uma besta tão poderosa que
poderia rivalizar os próprios deuses.