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COMANDO E CONTROLE NO CONTEXTO DA DIGITALIZAÇÃO:

um estudo com base em modelagem computacional


Frederico Licks Bertol

Defesa de Dissertação de Mestrado


Orientador: Prof. Dr. Marco A. C. Cepik
Porto Alegre, 15 de janeiro de 2018
SUMÁRIO DA APRESENTAÇÃO

1. CONTEXTO;

Modelagem e Simulação Computacional de Sistemas


2. ARTIGO → de Comando e Controle: uma análise crítica da doutrina
de Guerra Centrada em Redes

3. AGENDA DE PESQUISA.
1. CONTEXTO

• Digitalização como fenômeno social;


• Perspectivas tecnocráticas sobre a guerra;
• 1991: dissolução da União Soviética e Guerra do
Golfo.
1. CONTEXTO

Comando e Controle no contexto da digitalização

Fonte: Brasil (2013)


1. CONTEXTO

Modelagem computacional de sistemas de


comando e controle: experimentos anteriores

Fonte: Dekker (2006) Fonte: Porche IIII & Bradley (2006)


2. ARTIGO
• Guerra Centrada em Redes defende o aprofundamento da
rede como forma de aumentar o desempenho das forças
militares;
• Ignora-se que os limites cognitivos do fator humano
restringem o potencial de emprego das tecnologias digitais;
• Não há evidência empírica de que o aprofundamento da rede
leva necessariamente a um melhor desempenho em combate
das forças militares conectadas*.
* Aspin & Dickinson (1992) apud Snyder (1993); Vego (2009); Caterinicchia & French (2003) apud Wilson (2007).
2. ARTIGO

Guerra Centrada em Redes

• Doutrinas de comando e controle podem ser explicadas pela


cultura estratégica dos Estados Unidos ao longo do século
XX (GRAY, 1986; SAGAN, 2000):

Auftragstaktik; Revolução em Assuntos Militares;


Robert McNamara; Complexidade;
Cibernética; Nova Economia;
Ciclo OODA (John Boyd); Governo Bush.
2. ARTIGO

Modelagem Computacional de Sistemas de


Comando e Controle

• Modelagem Baseada em Agentes;

• Protocolo ODD (GRIMM et al, 2006);

• NetLogo.
2. ARTIGO

Perfis de rede

Tipo 1, tradicional Tipo 2, híbrido Tipo 3, descentralizado

Fonte: Thunholm, NG, et al (2009)


2. ARTIGO

Conclusão

• O modelo é capaz de reproduzir o fenômeno de


sobrecarga informacional em sistemas de C2;
• Alguns ajustes deverão ser feitos para que o
modelo permaneça consistente do ponto de vista
teórico.
3. AGENDA DE PESQUISA

• Em relação ao emprego da simulação computacional:

Etapa de modelagem conceitual é geralmente menosprezada;


Alto grau de abstração dos modelos não deve ser encarado
como um obstáculo;
Registro formal de todas as etapas da modelagem é pré-
requisito para a construção de uma agenda de pesquisa.
2. AGENDA DE PESQUISA

Pesquisa sobre comando e controle

• Ainda sabemos muito pouco sobre os efeitos práticos da doutrina


de Guerra Centrada em Redes;
• Motivações e vínculos institucionais dos formuladores de doutrina
devem ser melhor explorados por pesquisas posteriores;
• Guerra Centrada em Redes é um conceito em desuso;
• A tendência é que a interface homem-máquina se torne cada vez
mais problemática na guerra contemporânea.
Referências da apresentação
BRASIL, Ministério da Defesa, Exército Brasileiro. As funções de combate. Nota de Coordenação Doutrinária nº
02/2013.
DEKKER, A. H.. Agility in networked military systems: A simulation experiment. In: 11th International Command and
Control Research and Technology Symposium, Cambridge. 2006.
EUA – Estados Unidos da América, Department of Defense, Office of Force Transformation. The Implementation of
Network-Centric Warfare. Washington, D.C. : 2005.
GRIMM, V.; BERGER, U.; BASTIANSEN, F.; et al. A standard protocol for describing individual-based and agent-
based models. Ecological Modelling, v. 198, pp. 115-126, 2006.
PORCHE III, I. R.; WILSON, B.. The impact of network performance on warfighter effectiveness. Santa Monica :
RAND, 2006.
SNYDER, F. M. Command and Control: The Literature and Commentaries. Washington DC: National Defense
University, 1993.
THUNHOLM, P. et al. Exploring Alternative Edge versus Hierarchy C2 Organizations using the ELICIT Platform with
Configurable Chat System. The International C2 Journal, v. 3, n. 2, 2009.
WILSON, C.. Network Centric Operations: Background and Oversight Issues for Congress. United States
Congress. Washington, D.C., 2007.
VEGO, M.. Operational Warfare at Sea: Theory and practice. London: Routledge, 2009.

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