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Segurança e Saude No Trabalho No Setor Agro-Florestal PDF
Segurança e Saude No Trabalho No Setor Agro-Florestal PDF
Catalogação Recomendada
Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor Agro-florestal – Lisboa: ACT, 2015. –
120 p, 30 cm
AUTOR
ACT - Autoridade para as Condições do Trabalho
COORDENAÇÃO
DSAAI – Direção de Serviços de Apoio à Atividade Inspetiva
COMPOSIÇÃO
DID – Divisão de Informação e Documentação
EDITOR
EDIÇÃO
abril de 2015
ISBN
978-989-8076-89-2 (web pdf)
Esta publicação, com o trabalho que descreve, visa dar a conhecer a reflexão feita pelos
profissionais da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) sobre boas práticas e sobre a
melhor forma de dar cumprimento à lei, sendo que os pontos de vista nela expressos refletem a
posição oficial da Direção da ACT.
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Índice
Introdução ......................................................................................................... 5
2.2.6 Motores................................................................................................. 22
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Introdução
• A organização do trabalho;
O presente guia tem como objetivo informar e formar sobre algumas situações de risco mais
graves e frequentes nas diversas situações de trabalho desenvolvidas pelo agricultor.
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Identificação de riscos
Edifícios e instalações
Instalação elétrica
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Formação/Informação
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Vias de circulação
As vias de circulação de
veículos devem estar DL 347/93, de 01/10;
Esmagamento distanciadas da
passagem para peões, Portaria 987/93, de 06/10;
portões, portas
corredores e escadas;
Proteções ao nível do
solo, bem
dimensionadas,
resistentes e
corretamente colocadas
(superfície contínua
unida e sem saliências ou DL 348/93, de 01/10;
de pressões); Portaria 988/93, de 06/10;
Pavimentos fixos,
estáveis, antiderrapantes
sem inclinações
perigosas saliências e
cavidades;
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Manutenção e
conservação dos pisos
(aberturas, covas,
sulcos, regos,
depressões);
Calçado de segurança.
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Aberturas no pavimento
Quedas para outro nível Guarda corpos fixos ou amovíveis a DL 347/93, de 01/10;
90 cm e rodapés com 14 cm em Portaria 987/93, de 06/10;
todas as aberturas do pavimento;
Sinalização de segurança;
Formação/informação
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Rampas e cais
Riscos Medidas de prevenção Legislação aplicável Edifícios e instalações
Calçado de segurança;
Sinalização de Segurança;
Formação /Informação.
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Escadas fixas
Riscos Medidas de prevenção Legislação aplicável Edifícios e instalações
Proteção com guarda corpos e/ou
Quedas a diferentes
corrimãos;
níveis (em altura)
DL 347/93, de 01/10;
Largura mínima de 120 cm, com Portaria 987/93, de 06/10;
resguardos laterais com altura
mínima de 90 cm e se necessário
rodapés com altura mínima de 14
cm;
Calçado de segurança;
Sinalização de segurança;
Formação /Informação.
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Escadas móveis
Riscos Medidas de prevenção Legislação aplicável Edifícios e instalações
Degraus completos; DL 347/93, de 01/10;
Quedas a diferentes
níveis (em altura)
Sem remendos (nos degraus e
montantes); Portaria 987/93, de 06/10;
Sapatas antiderrapantes;
Sinalização de segurança;
Formação /Informação.
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Portas e portões
Riscos Medidas de prevenção Legislação aplicável Edifícios e instalações
Formação/informação.
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Extintores apropriados;
Ordem e limpeza;
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Ar comprimido
Riscos Medidas de prevenção Legislação aplicável Parque e oficina de máquinas
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Projeção do material a
trabalhar c/ engenho de DL 278/07, de 01/08.
furar
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Projeção de partículas c/
engenho de furar
Estilhaçamento de órgão
da mó ou rebolo
Projeção de partículas c/
mó ou rebolo
Prisão do material a
trabalhar c/ mó ou
rebolo
Estilhaçamento de órgão
da rebarbadora
Projeção de partículas c/
rebarbadora
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Motores
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Bem ventilados;
DL 50/2005, de 25/02;
Construídos com materiais
incombustíveis;
DL 141/95, de 14/06;
Portaria 1456-A/95, de
Não fumar perto de uma bateria em
carga. 11/12.
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Posto de condução
Riscos Medidas de prevenção Legislação aplicável Tratores, máquinas e
equipamentos de trabalho
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
DL 148/13, de 24/10;
Manter todas as partes do corpo no
interior do compartimento do
operador;
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
DL 50/2005, de 25/02;
Entalamento, Verificar o seu estado de conservação;
Arrastamento, DL 103/2008, de 24/06;
Esmagamento, Mantê-las em tensão;
DL 339/07, de 12/10;
Choque e Corte
Nas correias, verificar as uniões, DL 74/05, de 24/03;
principalmente as de agrafos;
DL 53/13, de 14/04;
Após a conservação, manutenção e
lubrificação, colocar no seu lugar o DL 148/13, de 24/10.
Carter de proteção;
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
DL 103/2008, de 24/06;
Ferida ou Queimaduras Nunca utilizar as mãos para
por fluído sob pressão averiguar uma fuga de óleo ou DL 339/07, de 12/10;
combustível sob pressão, mas sim
um pedaço de madeira ou cartão. DL 74/05, de 24/03;
Despressurizar os circuitos de fluido
antes de desligar ou desmontar DL 53/13, de 14/04;
Explosão da bateria qualquer componente;
DL 148/13, de 24/10;
Nunca conectar os terminais da
bateria um com o outro, ou na
Queimadura ao encher a posição trocada, ou incorretamente
bateria ligados ao carregador da bateria;
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
DL 339/07, de 12/10;
Formação/Informação dos
Empinamento do trator trabalhadores;
DL 74/05, de 24/03;
e/ou da máquina
Estabilizar o conjunto trator- DL 53/13, de 14/04;
máquina;
DL 148/13, de 24/10;
Em zonas com declive não muito
pronunciado, trabalhar
perpendicular ao declive;
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
DL 74/05, de 24/03;
Empinamento de grade se, ao fazer
Enrolamento (t.d.f.,
uma viragem, tropeçar na roda DL 53/13, de 14/04;
cardan, rolos
traseira do trator;
condicionadores) /
Arrastamento (cont) DL 148/13, de 24/10;
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Entalamento;
Utilização de resguardos/avental de
Fadiga / Excesso de proteção, suficientemente forte, nos
elementos rotativos (capot e
confiança;
proteção lateral) e que abranja toda DL 50/2005, de 25/02;
a largura de trabalho da máquina;
Corte / Ferimentos (pés;
moinho; limpeza do DL 103/2008, de 24/06;
O dispositivo de arranque, quando
recolhedor; sem-fim; manual, deve estar protegido de
modo a não permitir o contacto com
atadores); DL 339/07, de 12/10;
o corpo ou vestuário do operador;
nunca enrolar em volta da mão;
Enrolamento (t.d.f.) /
Arrastamento; DL 74/05, de 24/03;
Sinalização das diferentes posições
do seletor, caixa de velocidade e
Risco de contacto com
t.d.f.; DL 53/13, de 14/04;
elementos móveis
(órgãos ativos; t.d.f.; Existência de dispositivo que
impeça o arranque sem que o DL 148/13, de 24/10;
veio de cardans);
operador esteja na posição normal
de trabalho (avanço da máquina);
Lesões dorso-lombares;
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Lesões dorso-lombares;
Incêndio
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Alfaias/Máquinas – semeadores
Tratores, máquinas e
Riscos Medidas de prevenção Legislação aplicável
equipamentos de trabalho
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Alfaias/Máquinas – pulverizadores
Riscos Medidas de prevenção Legislação aplicável Tratores, máquinas e
equipamentos de trabalho
Reviramento;
As polies e dispositivo de escape, DL 50/2005, de 25/02;
Projeção (facas, pedras, com proteções de modo a evitar o
produto, outros objetos); contacto direto com o operador DL 103/2008, de 24/06;
Corte / Ferimentos (pés; (dorso);
moinho; limpeza do DL 339/07, de 12/10;
recolhedor; sem-fim; Proteção dos órgãos móveis
atadores); (ventilador - rede de malha fina, DL 74/05, de 24/03;
Intoxicação / Inalação / afastada das pás);
DL 53/13, de 14/04;
Contacto (produto);
Lesões dorso-lombares Quando da limpeza dos bicos DL 148/13, de 24/10;
utilizar jacto de água e ar
comprimido;
Cuidados no manuseamento,
preparação, aplicação e após
aplicação dos produtos;
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Alfaias/Máquinas – ceifeira-debulhadora
Riscos Medidas de prevenção Legislação aplicável Tratores, máquinas e
equipamentos de trabalho
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Alfaias/Máquinas – enfardadeira
Riscos Medidas de prevenção Legislação aplicável Tratores, máquinas e
equipamentos de trabalho
Lesões dorso-lombares;
Em qualquer intervenção
Incêndio; DL 50/2005, de 25/02;
Deslocações/transporte
(manutenção, reparação, DL 103/2008, de 24/06;
Reviramento desempapamento do pick-up,
/Capotamento substituição de um parafuso fusível, DL 339/07, de 12/10;
/Empinamento; passagem de fios ou arames),
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Corte / Ferimentos;
Nos reboques basculantes:
Incêndio da carga;
Efetuar o basculamento em solo
Deslocações/transporte plano; elevar a caixa à altura
desejada e só depois efetuar o
basculamento (alteração do centro de
gravidade do conjunto);
Antes de atingir o ângulo máximo de
basculamento, ter atenção ao pé
direito dos edifícios e existência de
linhas aéreas;
Vigiar as canalizações rígidas e
mangueiras de alta pressão das
ligações hidráulicas;
Nunca intervir num reboque com a
caixa levantada, sem a bloquear
previamente de forma segura e
eficaz.
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Armazenamento
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
DL 347/93, de 01/10;
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Condução de empilhadores ou
Reviramento e tratores com carregador frontal a
empinamento baixa velocidade e com os garfos em
baixo;
Sinalização sonora e luminosa;
Contrapesos posteriores pesos nas
rodas, lastragem líquida (tratores
com carregador frontal);
Formação e Informação;
Equipamento dotado de estrutura de
segurança certificada;
Embraiar suavemente; DL 347/93, de 01/10;
Utilização do cinto de segurança;
Portaria 987/93, de 06/10;
Utilizar calçado antiderrapante;
Acondicionamento da carga e DL 50/05; de 25/02;
proteção contra queda de objetos.
DL 103/2008, de 24/06.
Ruído e Vibrações Obrigatoriedade de utilização de
protetores auditivos (LEX, 8h ≥85
dB(A) e /ou LCpico≥137 dB(C));
Obrigatoriedade de disponibilização
pelo empregador de protetores
auditivos (LEX, 8h ≥80 dB(A) e /ou
LCpico≥135 dB(C)); DL 182/06, de 06/10;
Organização do trabalho;
DL 46/06, de 24/02;
Manutenção do equipamento.
Portaria 1131/93, de 04/11;
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
DL 278/07 de 01/08.
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Escadas quebra-costas;
Guarda corpos (min a (45 cm e) 90
Quedas em altura DL 347/93, de 01/10;
cm e rodapés a 14 cm) no topo;
Degraus com piso anti-derrapante e Portaria 987/93, de 06/10;
não redondos;
Proteção individual contra quedas; DL 50/05, de 25/02;
Interditar acesso a pessoal não
Asfixia por CO2 e poeiras autorizado; DL 141/95, de 14/06;
Sinalização;
Portaria 1456-A/95, de 11/12
Formação e Informação.
FICHA DE AUTORIZAÇÃO DE
TRABALHO EM ESPAÇO CONFINADO
Acesso interdito até ao seu
enchimento completo;
Acesso até ao 6º dia após
enchimento sob fortes restrições;
Controlo da atmosfera antes do
acesso;
Aparelho de respiração autónoma;
Formação em 1os socorros;
Formação e informação.
Interditar de poisar sobre as massas
ensiladas/grãos; DL 348/93, de 01/10;
Não se colocar a um nível abaixo das Portaria 988/93, de 06/10;
massas aderentes nas paredes;
Vigia permanente do trabalhador DL 50/05, de 25/02
dentro do silo;
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Obrigatoriedade de disponibilização
pelo empregador de protetores
auditivos (LEX, 8h ≥80 dB(A) e /ou
LCpico≥135 dB(C));
Organização do trabalho;
Manutenção do equipamento.
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Produtos fitofarmacêuticos
DL 347/93, de 01/10;
O armazém de produtos
Portaria 987/93, de 06/10;
fitofarmacêuticos deve destinar-se
DL 50/2005, de 25/02;
Intoxicação exclusivamente a este fim, estar
DL 348/93, de 1/10;
isolado de outros edifícios e fechado
Portaria 988/93, de 6/10;
à chave;
DL 141/95, de 14/06;
Explosão e de incêndio
Portaria 1456-A/95, de
Os materiais usados na construção 11/12;
de armazéns devem ser DL 264/98, de 19/08;
Irritação e de
incombustíveis e de fácil limpeza; DL 256/00, de 17/10;
queimaduras por
DL 238/02, de 05/11;
contacto (reações
DL 162/05, de 22/09;
inflamatórias da pele e O pavimento deve ser impermeável
das mucosas ou e possuir a capacidade de reter DL 141/03, de 02/07;
destruição dos tecidos) possíveis derrames; DL 123/04, de 24/05;
DL 101/05, de 23/06;
DL 63/08, de 02/04
O armazém deve ter boa ventilação,
possuir aberturas nas paredes para
permitir a renovação do ar, ser um
local seco e com boa iluminação;
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
das mucosas ou
destruição dos tecidos) A arrumação dos produtos deve ser
efetuada, tendo em conta a sua
classificação toxicológica, devendo
os de maior perigosidade estarem
situados em zonas menos
acessíveis;
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Preparação da calda
Riscos Medidas de prevenção Legislação aplicável Produtos fitofarmacêuticos
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Aplicação do produto
Riscos Medidas de prevenção Legislação aplicável Produtos fitofarmacêuticos
DL 50/2005, de 25/02;
Assegurar o bom estado de
funcionamento dos equipamentos DL 348/93, de 1/10;
Intoxicação
de trabalho;
Portaria 988/93, de 6/10;
Diminuir o tempo de exposição e
reduzir a um mínimo absolutamente DL 141/95, de 14/06;
Explosão e de incêndio necessário de trabalhadores
expostos; Portaria 1456-A/95, de
11/12;
Irritação e de
queimaduras por Usar os equipamentos de proteção DL 24/2012, de 02/02;
contacto individual, adequado e certificado,
como complemento da proteção DL 305/2007, de 24/08;
coletiva.
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Manutenção e limpeza do
material de aplicação e do
equipamento de proteção
individual;
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Trabalho pecuário
Riscos Medidas de prevenção Legislação aplicável Trabalho pecuário
Controlo médico;
Vacinação do tétano;
Sinalização de segurança;
Formação/informação
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Terminais antideflagrantes;
Extintor apropriado;
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
EPIs apropriados;
Sinalização de Segurança;
Formação/Informação;
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
DL 128/93, de 22/04;
Contactos térmicos Uso de EPI’s adequados
DL 348/93, de 01/10;
Marcação de animais Sinalização de segurança;
Portaria 988/93, de 06/10;
Lubrificação de maquinaria
Formação/informação.
Portaria 1131/93, de 04/11;
Contacto com vapor,
líquidos quentes ou frios, Portaria 109/96, de 10/04;
etc;
Portaria 695/97, de 19/08;
Contacto com pontos
DL 141/95, de 14/06;
quentes ou frios das
máquinas; Portaria 1456-A/95, de
Utilização de azoto liquida 11/12.
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Passagens desimpedidas;
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
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Formação/informação.
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Formação/informação.
Formação/informação.
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Formação/informação.
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Formação/informação.
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Desratizações e desinsetizações;
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Desinfeção de utensílios e
instalações;
Higiene pessoal;
No final do trabalho, os
trabalhadores devem tomar duche e
mudar de roupa. Não levar a roupa
suja para casa;
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Vacinação;
Formação/informação
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Formação/informação.
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
88
Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Trabalho florestal
Motosserra
Riscos Medidas de prevenção Legislação aplicável Trabalho florestal
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Desramação
Riscos Medidas de prevenção Legislação aplicável Trabalho florestal
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Intoxicação provocada
Acompanhar essa reação, fletindo
por gazes produzidos
as pernas e mantendo o dorso
pela proximidade da
direito;
motosserra
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
auriculares;
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Abate de árvores
Riscos Medidas de prevenção Legislação aplicável Trabalho florestal
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Posturas de trabalho
Distâncias a percorrer devem ser DL 348/93, de 1/10;
e esforços físicos
desajustados mínimas;
Esmagamento
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
compactada;
Todos os trabalhadores
devem conhecer muito bem o
código de sinais de
comunicação;
Manter as distâncias mínimas
de segurança (auto
carregadores florestais ou
forwarders- 25m de raio);
Não exceder as capacidades
de carga para além das
indicadas;
Não subir para a carrada nem
permitir que alguém o faça;
-Tomar as devidas
precauções no caso de
trabalhar perto de cabos
elétricos aéreos e linhas
telefónicas;
Fixar a garra da grua no
chassis ou no topo da carga;
Nunca deixar a lança e a
garra livres sem apoio, e
assentes no terreno.
100
Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Vibrações
O peso da carga não deve DL 348/93, de 01/10;
ultrapassar o peso recomendado na Portaria 988/93, de 6/10;
máquina;
Quedas DL 141/95, de 14/06;
A cooperação no trabalho entre os Portaria 1456-A/95, de
operadores é muito importante nas
11/12;
manobras;
Queda de material
101
Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Carregamento e Transporte
Riscos Medidas de prevenção Legislação aplicável Legislação aplicável
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Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
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104
Guia de segurança e saúde no trabalho para o setor agro-florestal
Informação/Formação/Consulta/Participação
3. Alterados os artºs. 50º, 74º, 158º e 159º, os anexos V, XIV e LXXI e aditado
o art. 66º-A ao Regulamento da Homologação dos Tratores Agrícolas e
Florestais de Rodas aprovado pelo presente diploma, pelo DL 339/2007, de
12.10;
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Glossário
mistura, que se apresente no seu estado natural ou seja produzido, utilizado ou libertado em
consequência de uma atividade laboral (al. a) do art.º 3º DL n.º 290/2001, 16-11).
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Bactéria – organismo unicelular procariota (o seu núcleo não tem membrana), alguns
por divisores em ebonite (ou outro material análogo) que servem sobretudo para armazenar a
corrente a utilizar pela instalação elétrica quando o motor não está a funcionar.
Barra de corte – Órgão das ceifeiras, gadanheiras e outras alfaias constituído por
uma haste que suporta uma série de lâminas triangulares animadas de movimento rápido e
alternativo de sentido transversal ao da deslocação da máquina.
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plantas pelo caule, debulha, sacode e separa os grãos da palha, limpa-os e armazena-os
momentaneamente. É constituída por vários sistemas, cada sistema por vários órgãos e cada
órgão por várias peças. Podem ser acoplados equipamentos complementares, de acordo com o
tipo de terreno, culturas, condições ambientais, etc., nomeadamente: sistema de lagartas;
tabuleiros frontais para a colheita do girassol; mesas para milho; espalhador de palha colocado
à saída dos sacudidores; triturador de palha (posterior enterramento).
Charrua – alfaia que tem como funções o reviramento do solo, a mobilização superficial
mecânica ou manual.
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Cutelo divisor - Peça que impede o contacto com os dentes da parte traseira da serra
circular e que também impede a rejeição da peça de madeira que se quer trabalhar.
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Enfardadeira - máquina móvel, rebocada e acionada pela t.d.f. do trator, que recolhe,
comprime e ata, com fio ou arame, palhas e fenos previamente encordoados, originado fardos
compactos de forma paralelepipédica ou cilíndrica, conforme se trate de enfardadeiras volantes
ou enfardadeiras de fardos redondos, respetivamente.
maciça de capital. No fundo é aquela que explora a produção direta do solo, utilizando para a
alimentação dos animais a pastagem natural. É o caso, por exemplo, de uma manada de vacas
ou de um rebanho de ovelhas que são lançadas a pastar em aproveitamento da pastagem
natural. É também o caso duma exploração de engorda de novilhos em que se recorre ao
pastoreio em pastagens naturais.
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Extração – operação de exploração florestal muito diversificada, tanto nos meios como
nas técnicas utilizadas, consiste na transferência do material lenhoso do local de abate até ao
carregadouro.
secagem e desidratação natural ou artificial (até atingirem teores de humidade da ordem dos
12 -14%). Estão associadas para além das operações culturais usuais, o reviramento e o
encordoamento (nos processos de secagem e desidratação natural) e a produção de fardos. A
fenação é pois um método de conservação de alimentos para animais herbívoros.
realização de diversas tarefas. Alguns exemplos: para metais: alicate, machado, formão; para
madeira: broca, lima, martelo, maceta, serra; para alvenaria: pá, colher de pedreiro; para
eletricidade: soldador, alicate; outros e diversos usos: chave de fenda, pá, ferramenta de
pedra, ancinho, régua, tesoura, chave, gadanha, foice, cortadeira, escavadeira.
distribuída ao efetivo animal após sofrer processo de colheita. Este alimento pode ser
proveniente da pastagem ou de culturas específicas para esse fim, extremes ou consociadas.
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Fresa – máquina rotativa de preparação do terreno, que tem de comum com numerosas
Fungo – organismos celulares complexos que podem habitar em materiais inertes e que
infestam a pele, penas, pelos de alguns animais ou também estão em algumas plantas.
atacam as plantas.
Guia intermédia - Peça que é regulável que fica entre a guia e a madeira e que
Infeção – Expressão do dano que produz um agente biológico quando penetra numa
normalmente ectoparasitas.
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nas culturas.
guiador. Concebidas para terrenos acidentados, com declives até 60% a 80%. Pode puxar e
acionar diversos equipamentos (fresas, charruas, semeadores, sachadores, pulverizadores,
gadanheira, arrancadores de batatas, reboques simples).
mecânica.
fitofarmacêuticos em pó, para a luta contra as doenças e parasitas - de torpilha, de dorso com
motor e montado no trator.
danos.
substâncias.
ou mais substâncias ativas que sejam apresentadas sob a forma em que se são fornecidas ao
utilizador e se destinam a:
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Rebolo – Utensílio para dar fio aos gumes das ferramentas cortantes, constituído por uma
pequena mó que gira rapidamente.
Risco – A possibilidade de que o potencial para provocar danos se concretize nas condições
de utilização e ou de exposição.
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Sistema de árvores completas (Full Tree System) – extração de árvores completas, não
desramadas, até ao carregadouro;
Sistema de troncos inteiros (Tree Length System) – extração de troncos até ao
carregadouro, o corte de ramos e a desponta são realizados no local de abate;
Sistema de madeira torada (Short-Wood System) extração de toros. Corte de ramos,
desponta e toragem no local de abate.
natural ou tal como obtidos por qualquer processo de produção, contendo qualquer aditivo
para preservar a estabilidade do produto ou qualquer impureza derivada do processo de
produção, com exceção de qualquer solvente que possa ser separado sem afetar a
estabilidade da substância nem alterar a sua composição.
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Tremonha – depósito com fundo em funil onde se despejam grãos e quaisquer outras
concentração média ponderada usado como valor de referência na avaliação das exposições
profissionais a fim de serem tomadas as medidas preventivas adequadas.
Vetores – são animais que atuam como reservatório, fontes de infeção ou via de
Veio telescópio de cardans – veio articulado, telescópico – que tem nas suas
extremidades uma união de “cardans” -, que assegura a transmissão da potência necessária
entre uma máquina operadora – alfaia - e o trator; essa transmissão entre dois veios é
efetuada a distância variável e em diferentes planos; o veio é envolvido por um resguardo de
proteção.
Vírus – são as formas de vida mais simples, extraordinariamente pequenos e cujo ciclo
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Bibliografia
Webgrafia
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32. www.ilo.org
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Resumo
O presente guia dirige-se especialmente às micro e pequenas empresas
agrícolas e tem por objetivo permitir aos empresários agrícolas e florestais
identificarem os riscos e adotarem as respetivas medidas de prevenção,
contribuindo, assim, para a implementação de boas práticas de segurança.
Résumé
Ce guide est adressé aux micro et petites exploitations agricoles et forestières
et a pour but de permettre les producteurs agricoles et forestières d'identifier
des risques professionnels et l’adoption des mesures de prévention respectives,
ainsi contribuant à la mise en œuvre de bonnes pratiques de sécurité.
Abstract
This guide is addressed to micro and small agricultural and forestry companies
and is intended to help the agricultural and forestry producers to identify the
occupational risks and adopt the respective prevention measures, thus
contributing to the implementation of good practices in what concerns
occupational safety.
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