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By: Prof. Eng. Franklim Alexandre M. Bivingo. Email: franklin05alexandre@hotmail.

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MÓDULO A: INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS RESIDENCIAIS E PREDIAIS


CAP I: CONCEITOS GERAIS EM ELECTRICIDADE

TEMA 1: PRINCIPAIS GRANDEZAS ELÉCTRICAS & UNIDADES

1. Corrente, Tensão Eléctrica e frequência

A corrente eléctrica é um movimento (num só sentido) ordenado dos electrões


em um material. Tal como se tem ouvido, corrente sanguínea, corrente do rio, etc. assim
também é a corrente de electrões. Em geral existem duas formas de corrente, corrente
alternada (CA) (que varia em função do tempo) e corrente não alternada (CD)
(invariável no tempo ou continua).

A tensão eléctrica é a causa da corrente, ou seja, a energia suficiente para


movimentar um quantum de carga de um ponto para outro de forma ordeira. Assim,
existem também duas formas de tensão, sendo tensão contínua (invariável no tempo,
geralmente produzida por pilhas, baterias, dínamos ou rectificadores) e tensão alternada
(variável no tempo, geralmente produzida por alternadores).

Reprecentação de um ciclo

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A frequência eléctrica está relacionada apenas com tensões e correntes


alternadas, isto é, em corrente contínua a frequência é zero. Ela representa o número de
ciclos em função do período (tempo para cumprir um ciclo). O sinal eléctrico é
observado a partir de um osciloscópio.

2. Resistência Eléctrica

A resistência eléctrica é uma oposição à passagem da corrente eléctrica. A


resistência eléctrica de um condutor depende da natureza do material, comprimento,
área (secção) e temperatura.

2.1. Resistividade dos materiais condutores

A resistividade de um condutor determina a resistência do material em função da


natureza do condutor. Assim sendo, condutores de maior resistividade possuem maior
resistência. A seguir temos a de resistividade de alguns materiais.

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2.2. Temperatura absoluta inferida de materiais

Cada material possui uma temperatura absoluta inferida dependendo da natureza


de cada material, isto fará com que a resistência de cada material varie (aumentando)
gradualmente.

2.3. Lei de Ohm aplicada a um receptor

A lei de Ohm aplicada a receptor de electricidade aplica-se quando se pretende


calcular corrente que passa por um receptor tendo em conta a diferença de potencial
aplicada ao mesmo.

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2.4. Associação de Resistências


2.4.1. Série

Ligar receptores em série significa fazer com que todos receptores sejam
atravessados pela mesma corrente. Este tipo de ligação praticamente não se utiliza nas
instalações eléctricas AT, MT e MT.

2.4.2. Paralelo

Ligar receptores em paralelo significa fazer com que todos receptores estejam
submetidos pela mesma tensão. Este tipo de ligação é a mais utilizada nas instalações
eléctricas de AT, MT e MT.

2.5. Potência, Energia e Rendimento

A potência é o trabalho que qualquer corpo pode realizar em função de um


tempo determinado.

A Energia é a potência utilizada em um tempo determinado.

O rendimento de qualquer sistema eléctrico determina a eficiência do sistema,


isto é, sempre entre um dado de entrada e um de saída, considerando as perdas.

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CAP I: CONCEITOS GERAIS EM ELECTRICIDADE

TEMA 2: PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE MEDIDAS ELÉCTRICAS

1. Amperímetro

Instrumento para medir corrente eléctrica (DC e AC). Normalmente, o


amperímetro se liga em série com o equipamento em questão.

2. Voltímetro

Instrumento utilizado para medir voltagem/tensão (DC e AC). Normalmente


conecta-se em paralelo com o equipamento que se pretende fazer a medição.

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3. Ohmímetro

Instrumento utilizado para medir a resistência e não só, também é mui utilizado
para medir a continuidade de circuitos.

4. Wattímetro

Instrumento utilizado para medir potência.

5. Megger

É um instrumento que funciona mediante a lei de Ohm, ele é utilizado para


diagnóstico de sistemas eléctricos em geral (Ex: detectar curto-circuito).

6. Frequencímetro

Instrumento Utilizado para medir a frequência em corrente alternada.

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7. Pistola Termométrica Infravermelho

Instrumento utilizado para medir a temperatura de substâncias por infravermelho


sem que haja um contacto físico entre a substância e o instrumento.

8. Sequenciômetro

Este instrumento é muito utilizado nos sistemas trifásicos, ele serve para medir a
sequência ou a ordem de fases dos sistemas.

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9. Multímetro

Em geral, para um trabalho de instalações eléctricas, existem mais aparelhos de


medida, todavia, em BT quase não e utiliza. Um multímetro é um instrumento com
capacidade para medição de várias grandezas.

CAP II: COMANDOS ELÉCTRICOS MANUAIS

TEMA 1: INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS PARA ILUMINAÇÃO

Esquema Eléctrico: Usar Símbolos gráficos para representar uma instalaçõ


eléctrica ou parte de uma instalação é o que denominamos como esquema eléctrico.
El equema eléctrico garante um lenguagem comun a qualquer eléctrico.

Clacificação:

a. Esquema Funcional.
b. Esquema Unifilar.
c. Multifilar e de Montagem.

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1. COMANDO POR INTERRUPTOR SIMPLES

É o comando manual mais simples e utlizado como padrão de outros comandos,


é empregue sempre que se deseja comandar de um só lugar um único circuito, com uma
ou mais lâmpadas.

1.1. Lâmpada Incandescente


1.1.1. Esquema Funcional

Apenas considera as funções da aparelhagem na montagem a realizar sem ter em


conta a sua posição relativa. Tem a vantagem de mostrar quer o funcionamento quer as
ligações principais, sem cruzamento de linhas, o que por si torna mais fácil a análise
eléctrica do circuito.

1.1.2. Esquema Unifilar

Este tipo de ligação é a mais utilizada em grandes plantas eléctricas. Ela nos
apresenta o percurso ou o mapa geral da instalação e todos os componentes eléctricos
constituintes. Todavia, não cobre o princípio de funcionamento, não demonstra as
ligações e cada troço constituído por um ou mais fios, é representado por apenas um
único fio.

1.1.3. Esquema Multifilar e de Montagem

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É o esquema mais generalizado, apresenta-nos o circuito, as ligações entre os


componentes e as respectivas simbologias.

1.2. Lâmpada Fluorescente

A lâmpada fluorescente é ligeiramente mais complexa (a montagem) comparada


com a incandescente, isto porque são feitas com balastro e arrancador para o seu
funcionamento normal. Todavia, a forma dos esquemas e ligações são as mesmas.

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2. COMANDO POR COMUTADOR DE LUSTRE

Este comando é utilizado quando se pretende comandar uma lâmpada ou mais a


partir de um mesmo ponto do circuito.

2.1. Esquema Funcional

2.2. Esquema Unifilar

2.3. Esquema Multifilar/Montagem

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3. COMANDO POR COMUTADOR DE ESCADA


3.1. Escada sem Inversor

Este tipo de comando é muito delicado e um pouco complexo no que concerne


às ligações. Utiliza-se quando se pretende comandar uma lâmpada a partir de dois
pontos distintos. Uma das aplicações é em corredores longos.

3.1.1. Esquema Funcional

3.1.2. Esquema Unifilar

3.1.3. Esquema Multifilar/Montagem

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3.2. Escada com Inversor

Este tipo de ligação, em geral, é utilizada quando se pretende comandar uma


lâmpada a partir de três pontos ou mais.

3.2.1. Esquema Funcional

3.2.2. Esquema Unifilar

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3.2.3. Esquema Multifilar/Montagem

4. TOMADA SEM/COM TERRA

Uma tomada é um dispositivo utilizado para recepção da tensão nos pontos


indicados na instalação e remeter aos equipamentos consumidores. A tomada sem terra
possui apenas dois pontos (fase e neutro); Já a tomada com terra possui três pontos
(Fase, neutro e terra). Os esquemas que se seguem representam a ligação da tomada
com terra. Desta feita, para representar a ligação da tomada sem terra, basta remover o
cabo T (terra). O assunto aterramento será abordado com mais detalhes no 3º módulo
deste curso.

4.1. Esquema Funcional e Unifilar

4.2. Esquema Multifilar/Montagem

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CAP I: COMANDOS ELÉCTRICOS MANUAIS

TEMA 2: INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS PARA SINALIZAÇÕES SONORAS

1. CAMPAINHA COMANDA POR BOTÃO DE PRESSÃO

De salientar que, a campainha é uma das sinalizações sonoras. O comando e as


ligações desses sinalizadores sonoros são exactamente iguais aos luminosos, isto é, as
ligações e os circuitos serão quase os mesmos. Geralmente os circuitos de sinalização
funcionam com tensões muito baixas, sendo necessário baixar a tensão da rede ao nível
do equipamento a ser utilizado.

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1.1. Esquema Funcional e Unifilar

1.2. Esquema Multifilar

2. QUADRO INDICADOR DE CHAMADA

O quadro indicador de chamada é utilizado quando as chamas são feitas de


pontos distintos e haver uma possibilidade de identificar de onde provem uma chamada
determinada. Este sistema se utiliza muito em locais frequentado por muita gente (ex.
hospitais, escolas, supermercados, hotéis, etc.) e com vários pontos de acesso. Esses
indicadores podem ser mecânicos ou luminosos.

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2.1. Esquema Funcional e Unifilar

2.2. Esquema Multifilar

3. CAMPAINHA COM TELEFONE DE PORTA

Este sistema é um dos mais recomendados, pois, a partir de um telefone


instalado na porta e um outro instalado no interior do imóvel (vivenda ou apartamento),
há possibilidade de se comunicar antes que a porta seja aberta.

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3.1. Constituição com a parte exterior e interior

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CAP I: COMANDOS ELÉCTRICOS MANUAIS

TEMA 3: QUADROS ELÉCTRICOS

NB: Neste módulo/capítulo, será abordado apenas o modo de instalação. No


módulo C deste curso, esse assunto será tratado com mais detalhes (Aplicação, princípio
de funcionamento e a calibração).

1. DISJUNTORES PRINCIPAIS EPARCIAIS

Um disjuntor é um dispositivo de protecção e de comando, servindo para ligar,


desligar e manualmente e proteger a instalação, equipamentos e pessoas contra os
defeitos da corrente. Eles classificam-se em:

 Disjuntores Térmicos;
 Disjuntores Magnéticos;
 Disjuntores Diferenciais.

Entende-se quadro eléctrico como sendo uma caixa apropriada para alocar
disjuntores, fusíveis, seccionadores, etc.

1.1. Montagem/Instalação

Salientar que os disjuntores são instalados no interior de quadros eléctricos. Para


instalações monofásicas, encontramos três condutores principais dentro do quadro
eléctrico (fase, neutro e terra). Caso for uma instalação trifásica, encontraremos 5
condutores principais (fases R S T, neutro e terra). Para instalar, lembre-se sempre: o
condutor terra deve passar directo do ponto de aterramento para o barramento
principal de aterramento e deste ponto, passar directamente aos dispositivos a proteger
na instalação; O(s) condutor(es) fase(s) e neutro(s) devem obrigatoriamente passar

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pelo disjuntor principal, daí, ramificar apenas as fases para os barramentos principais
de fases seguindo para os disjuntores parciais e daí, seguir para os dispositivos da
instalação. O condutor neutro ao sair do disjuntor principal deve passar imediatamente
a um barramento Neutro e daí seguir para instalação. Verifique a sequência no esquema
a seguir.

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2. FUSÍVEIS

O fusível é um dispositivo apenas utilizado para protecção dos sistemas


eléctricos. Como salientamos, abordaremos apenas as questões relacionadas a
montagem. Eles podem ser:

 Fusível do tipo D
 Fusível do tipo NH
 Fusível do tipo
2.1. Montagem/Instalação

Para uma instalação monofásica (contendo fase, neutro e terra) o fusível (um
apenas) é instalado única e exclusivamente no condutor fase. Para uma instalação
trifásica (contendo fase, neutro e terra) os fusíveis são instalados nos três condutores
(fases A B C).

3. INVERVERSOR SELECTOR

O inversor selector é comumente chamado apenas por inversor, todavia, a


designação correcta é inversor selector. Este dispositivo é utilizado quando se pretende
admitir electricidade através de dois ou mais pontos diferentes e fazer sair de um único
ponto, ou seja, possui várias entradas e uma única saída. No dia-a-dia (Em residências),
ele é mais utilizado quando se possui electricidade da rede normal e um gerador interno
onde os dois pontos de electricidade não devem se unificar. É um dispositivo de
comando.

3.1. Montagem/Instalação

Para instalar o inversor, deve-se seguir a sequência dos números ou letras


encontrado(a)s no equipamento. Liga-se apenas (curto-circuitar) os dois pontos
principais da saída e legar cada entrada no ponto desejado. A figura seguinte mostra o

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ponto 1 e 2 como sendo as entradas ou pontos de acesso de electricidade, ao passo que


os pontos 3 e 4 representam

4. CONTADOR DE ENERGIA

O contador de energia é um dispositivo utlizado para contar a energia consumida


pelos equipamentos eléctricos ligados à electricidade. A imagem a seguir nos ilustra um
contador analógico e suas possíveis formas de ligação.

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