Você está na página 1de 2

DIREITO ADMINISTRATIVO I

2.º Ano (Licenciatura em Direito) – 1.ª Turma


Critérios de correcção da 1:ª prova de avaliação contínua de 27.11.2014

Além dos conhecimentos relativos à matéria lecionada, constituem critérios a


valorar em todas as respostas a expressão escrita, a coerência discursiva, a retórica
argumentativa, o rigor conceitual, a apresentação de exemplos pertinentes, a referência e a
exposição de posições doutrinais e jurisprudenciais.

1. Em todas as respostas a este grupo constitui critério de apreciação específico a


capacidade de síntese.

1.1. – Identificação dos traços distintivos caraterizadores dos sistemas no seu estado
originário (do ponto de vista da organização administrativa, do direito que regula a
Administração e dos poderes desta bem como da perspetiva da atuação dos tribunais
administrativos) e a sua aproximação em tempos mais recentes.

1.2. – Integração dos conceitos na problemática das relações interadministrativas.


Identificação dos poderes típicos da hierarquia e da superintendência e sua localização no
âmbito da organização administrativa.

1.3. – As competências como os poderes deveres dos órgãos para prosseguir as atribuições
da pessoa coletiva (referência aos critérios de repartição de competências) a que pertencem
e a legitimação como a qualificação específica para o órgão exercer a sua competência.
Referência aos fatores, positivos e negativos de legitimação

2.

Administração estadual indireta enquanto setor da Administração constituído por pessoas


coletivas públicas que prosseguem interesses públicos do Estado e a Administração
autónoma enquanto setor da Administração constituído por pessoas coletivas públicas que
satisfazem interesses próprios (das comunidades que constituem o respetivo substrato).
Identificação das entidades que integram uma (referência à Administração indireta pública e
privada) e outra (referência aos vários tipos de Administração autónoma).

3. Em todas as perguntas deste grupo constitui critério de correção específico a aplicação


dos conhecimentos dogmáticos ao caso concreto. Admitem-se respostas distintas das
identificadas nos critérios de correção que sejam suportadas em posições doutrinais
distintas.

3.1. –

a) Caraterização da delegação como a qualificação de um órgão para exercer uma


competência alheia (concessão constitutiva); referência à possibilidade de subdelegação,
identificação dos seus requisitos e conclusão de que a previsão legal expressa para a
delegação não é requisito de validade da subdelegação. Em suma, irrelevância do
argumento.

b) A publicação do ato de subdelegação como requisito da sua eficácia; a ineficácia da


subdelegação tem como consequência a incompetência do subdelegado para a prática do
ato. Em suma, ineficácia da delegação (por ausência de publicação) e invalidade do ato
praticado ao abrigo da subdelegação por incompetência relativa;

c) Situação de impedimento que determina a falta de legitimação do ato praticado [alínea f)


do n.º 1 do artigo 44.º do CPA].

3.2. –

Recurso para a Ministra como recurso para o delegante, por ser o titular originário da
competência (recurso hierárquico impróprio – artigo 176.º); identificação dos poderes
envolvidos (em especial o poder de anular, revogar ou substituir o ato delegado).

Você também pode gostar