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214 do
Ministério do Trabalho. Ela estabelece as Normas Regulamentadoras, chamadas de NR’s,
as quais normatizam as atividades de segurança do trabalho no ambiente. Essas normas
são de observância obrigatória pelas empresas públicas e privadas que possuam
empregados regidos pela CLT – consolidação das leis do trabalho (Capítulo V).
Alguns empresários ainda acreditam que investir em Segurança do Trabalho é gasto, esse
é um erro grave! De uma forma bem superficial podemos dizer que cada centavo investido
em Segurança economiza:
– Gastos com acidentes;
– Gastos com transporte do acidentado;
– Gastos com afastamentos causados por doenças ocupacionais;
Os primeiros quinze dias de afastamento do acidentado do trabalho são pagos pela
empresa.
– Gastos com contratação de mão de obra temporária ou permanente para ocupar o lugar
deixado pelo trabalhador acidentado;
– Prejuízos materiais: É comum que em casos de acidentes maquinários e produtos se
percam, sejam danificados e inutilizados.
– Gastos com reabilitação do trabalhador: A volta de um funcionário que sofreu acidente
de trabalho às vezes é problemática. Logo que o funcionário retorna do período de
afastamento causado por acidente de trabalho, é provável leve um tempo até conseguir
retomar a sua capacidade laborativa habitual, ou seja, no começo ele irá produzir menos.
Nesse período ele está blindado pela estabilidade de um ano concedida pela Lei nº
8.213/91, art. 118. O empregador terá que o engolir!
– Gastos com indenizações e com ações na justiça trabalhista civil: Qualquer acidente que
envolva alguma perda pode gerar ações na justiça. O único jeito de evitar é construindo
um ambiente de trabalho mais seguro.
– Desgaste da imagem da empresa: É notório que hoje ninguém quer fazer negócios ou
adquirir produtos que tenham marcas de sangue ou sofrimento de funcionários. A
chamada Responsabilidade Social está em toda parte, as empresas e os consumidores
estão cada vez mais atentos a isso.
Outro favor que tem sido muito observado, são itens de Selo Verde. Hoje as empresas
que agridem o meio ambiente também ter perdido espaço para as que investem em ações
de preservação.
Esses serviços serão vistos um a um, e são definidos nas demais NR’s.
O grau de risco (GR) é definido por meio de uma tabela com a classificação nacional de
atividades econômicas (CNAE).
Definido esse Grau de Risco, outra tabela estabelece o dimensionamento dos profissionais
necessários para trabalharem no PSST, através do número de funcionários da empresa.
Compete aos profissionais integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho todo gerenciamento do PSST a fim de garantir a
proteção ao trabalhador.
O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida uma
reeleição.
e) realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano de
trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas;
g) participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo empregador,
para avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo de trabalho relacionados à
segurança e saúde dos trabalhadores;
MAPA DE RISCOS
É importante frisar que o mapa de risco é obrigatório em empresas que possuam grau de
risco ou quantidade de funcionários que exija a presença da CIPA.
O Mapa de Risco pode ser completo, ou seja, de mapeando de uma só vez todos os setores
da empresa ou pode feito por setor.
A elaboração de um mapa de risco é importante para que os riscos sejam identificados e
mostrados aos funcionários para que eles possam ter mais cautela ao acessar os locais
com mais riscos e para que a empresa possa fornecer equipamentos de segurança
adequados ao risco que um determinado local oferece aos trabalhadores.
O PCMSO deve incluir, entre outros, a realização obrigatória dos exames médicos:
a) admissional;
b) periódico;
c) de retorno ao trabalho;
d) de mudança de função;
e) demissional.
Admissional:
O exame médico admissional, deverá ser realizado antes que o trabalhador assuma suas
atividades;
Periódico:
Retorno ao Trabalho:
Mudança de Função:
Demissional:
135 (centro e trinta e cinco) dias para as empresas de grau de risco 1 e 2, segundo
o Quadro I da NR 4;
90 (noventa) dias para as empresas de grau de risco 3 e 4, segundo o Quadro I da
NR 4.
Para cada exame médico realizado (vistos acima), o médico emitirá o Atestado de Saúde
Ocupacional - ASO, em 2 (duas) vias.
a) a sua identificação;
d) quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo causal entre
danos observados na saúde os trabalhadores e a situação de trabalho a que eles ficam
expostos.
b) para o ruído, a dose de 0,5 (dose superior a 50%), conforme critério estabelecido na
NR-15, Anexo I, item 6.
Do monitoramento.
Do registro de dados.