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AULA 2
A seguir faz-se uma descrição sucintas dos modos de transportes utilizados como
infraestrutura econômica dos países no mundo.
Como se trata apenas de uma introdução para equalizar conhecimentos, não se irá
a fundo na análise dos diferentes componentes.
TRANSPORTES RODOVIÁRIOS
As rodovias são as vias de transporte terrestre mais antigas, tendo surgido como uma
evolução natural das trilhas primitivas. Paulatinamente, em regiões mais
desenvolvidas ou com mais intercâmbio comercial, foram ganhando
melhoramentos, como revestimento (tijolos, pedra, madeira, misturas oleosas) e
drenagem, de forma a permitir uma melhor condição de tráfego nas épocas de
chuva, mas em sua quase totalidade continuou na forma de um simples caminho
aberto. Assim, em 1900 AC já se podia ir por rodovia da Itália à Dinamarca, e
no século III DC se transportava por terra pela “Rota da Seda” de Shangai a Berlim,
via Paris.
Alguns técnicos tem considerado que a escolha do modo rodoviário como base da
infraestrutura econômica no Brasil, como em alguns países desenvolvidos, foi
imposto nos pós-guerra por uma conjugação de fatores, onde se incluem como
mais significativos:
- pressões externas das indústrias de petróleo e automotiva, com
“lobbies” extremamente poderosos pelo apoio das potências em que
tinham suas matrizes;
Igualmente em cidades como São Paulo, o Rio de Janeiro, o Recife e hoje de forma
generalizada, usuários de ônibus, além de tarifas caras, perdem horas preciosas da
vida em viagens sacrificadoras da saúde, do convívio familiar e da produtividade
funcional.
TRANSPORTES FERROVIÁRIOS
Resistência
Elasticidade
A via não deve ser indeformável, pois as cargas que lhe são transmitidas provocariam
grandes esforços de inércia, se não fossem parcialmente absorvidas pelas
propriedades elásticas dos elementos e materiais da superestrutura ferroviária.
Continuidade geométrica
Chama-se essa parte de via permanente pela razão histórica de ter sido o único
modo a manter o transporte terrestre em operação em época chuvosa, no século
XIX.
A superestrutura se destina a assegurar o rolamento fácil e seguro dos veículos,
bem como a distribuição de suas cargas sobre a infraestrutura de forma a evitar
pressões excessivas, além ainda de auxiliar a drenagem superficial e se constitui de
trilhos e fixações, dormentes e de lastro e sublastro.
A fixação é o modo como os trilhos são presos aos dormentes, podendo ser:
O lastro, normalmente formado por pedra bitolada socada, tem uma seção
transversal trapezoidal, executando três funções principais: manutenção do traçado,
transmissão atenuada das cargas dos trens ao leito estradal, e drenagem superficial.
Existem trechos modernos de alta velocidade em que o lastro vem sendo substituido
por lajes de concreto.
TRANSPORTES HIDROVIÁRIOS
O transporte por água foi usado pelo Homem desde a mais remota antiguidade,
tanto nos corpos aquáticos internos - rios e lagos -, como nos mares de todo o
Mundo, primeiramente para seus deslocamentos pessoais e pesca, posteriormente
para transporte de suas produções, em troca no regime de escambo.
O grande salto foi dado pela introdução da máquina a vapor, no início do século
XIX, que permitiu seleção de rota, maiores velocidade e aumento de porte das
embarcações, além de dar mais segurança no enfrentamento das condições adversas
de navegação.
Com o passar dos séculos veio a navegação astronômica, pelo cálculo de posição
a partir de astros como o sol e estrelas de grande magnitude, em instrumentos
que evoluíram do astrolábio ao sextante, com ajuda de tabelas astronômicas.
Como elemento auxiliar, nas proximidades das costas marítimas existem as cartas
náuticas, que já podem ser digitalizadas e mostradas em monitores, delineando as
particularidades geográficas, os perigos à navegação como baixo fundos e recifes,
as profundidades e as ajuda à navegação, como faróis, boias de sinalização e
refletores de radar.
TRANSPORTES AÉREOS
Última modalidade a ser oferecida ao serviço público, nos dias atuais, o transporte
aéreo deixou de ser apenas um modo para passageiros, mas também firmou sua
posição no setor de cargas, começando com o correio de longa distância, para
entrar no campo das cargas de alto valor, com dimensões e peso razoáveis, ao ponto
de existirem empresas dedicadas somente à carga, e mesmo as de passageiros
completam sua capacidade de transporte em aviões de passageiros regulares com
cargas, como flores, frutas e aparelhos eletrônicos.
Nas rotas muito frequentadas, regras mais estritas de navegação foram impostas,
com determinação de horários, altura de vôo e faixas de largura bem delimitada,
constituindo-se as chamadas “aerovias”, com igual procedimento na aproximação
dos aeroportos, formando-se cilindros virtuais de aeronaves em espera de
aterrisagem.
Localização em relação aos centros urbanos, acesso aos sistemas viários e condições
meteorológicas prevalecentes são também condicionantes importantes dos
aeroportos.
TRANSPORTES DUTOVIÁRIOS