MACAPÁ-AP
2018
ELIANE BARBOSA DOS SANTOS
ELOILDES BARBOSA SANTOS
MACAPÁ-AP
2018
ANÁLISE DO USO DA PODOPOSTUROLOGIA NO REAJUSTE POSTURAL DE
INDIVÍDUOS NÃO ATLETAS
Resumo
Abstract
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................... 5
2. OBJETIVOS............................................................................................................. 6
3. REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................................... 7
3.1 Postura....................................................................................................................... 7
3.2 Pé............................................................................................................................... 8
3.3 Podoposturologia....................................................................................................... 10
4. MATERIAIS E MÉTODOS..................................................................................... 11
4.1 Amostra..................................................................................................................... 11
4.2 Local e Período da Pesquisa...................................................................................... 11
4.3 Critérios de Inclusão.................................................................................................. 11
4.4 Critérios de Exclusão................................................................................................. 11
4.5 Instrumentos.............................................................................................................. 11
4.6 Etapas da Pesquisa..................................................................................................... 12
4.7 Análise de dados........................................................................................................ 13
5. RESULTADOS.......................................................................................................... 14
6. DISCUSSÃO.............................................................................................................. 19
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................... 22
REFERÊNCIAS........................................................................................................ 23
ANEXO...................................................................................................................... 26
APÊNDICES............................................................................................................. 27
5
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
3. REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 Postura
A postura é descrita como a base da funcionalidade corporal, que pode simbolizar o
alinhamento do corpo com máxima eficiência biomecânica e fisiológica, a qual minimiza os
estresses e tensões impostos ao sistema de sustentação pela ação da gravidade (KENDALL et
al, 2007). Para uma postura equilibrada são necessários fenômenos biomecânicos e
neurofisiológicos, através da interação de neurossensores e estruturas musculares, ósseas e
ligamentares (BRICOT, 2004).
No alinhamento postural sagital, observa-se que o eixo vertical do corpo passa pela
vértebra atlas e terceira vértebra lombar, projetando-se ao solo. Enquanto no alinhamento
frontal, apresentam-se diferentes linhas entre pupilas, mamilos, cintura escapular e pélvica
(BRICOT, 2004). No plano horizontal não existe recuo, nem avanço de uma nádega em
relação à outra (GAGEY; WEBER, 2000). Já os indivíduos com postura incorreta, apresentam
forças anormais provocadas pela assimetria das cadeias musculares, alterando o controle
postural normal, representando risco para diferentes patologias (WILLEM, 2004).
O controle postural está presente em cada movimento realizado, onde contrações
musculares ocorrem baseadas em informações sensoriais garantindo a posição corporal
desejada (HORACK, 2002). Estas informações são provenientes dos sistemas visuais,
vestibulares, auditivos e somatossensoriais. Cada sistema fornece informações com
características únicas para a realização do equilíbrio postural (BRICOT, 2004). Além disso,
três modalidades sensoriais participam da orientação postural: a Propriocepção que é
responsável pelo senso de posição e movimento de uma parte do corpo em relação à outra; a
Expropriocepção, responsável pela sensação de posição e movimento de uma parte do corpo
em relação ao ambiente; e a Exterocepção, que é responsável por localizar um objeto no
ambiente em relação a outro (EKMAN, L.L, 2000).
Dentre os sistemas que atuam na orientação postural, o sistema somatossensorial é o
que apresenta receptores espalhados pelo corpo, que são responsáveis por carrear informações
para o sistema nervoso central interpretar e gerar percepções coerentes com a realidade
(HORACK, 2002). Estes receptores respondem a diferentes tipos de estímulos como dor,
temperatura e toque (KAUFFNAN, C, 2001).
Os receptores localizados nos pés intervêm diretamente no ajuste postural estático e
dinâmico, por possuir a capacidade de situar e detectar pequenas mudanças na pressão plantar
identificando a superfície de contato (WILLEM, 2004). Isto ocorre devido às características
8
dos tecidos moles e volumes musculares nas diferentes regiões dos pés, que contribuem para
que a sensibilidade plantar não seja uniforme nas partes da face plantar, propiciando assim a
facilitação do ajuste postural, caso ocorram alterações nesses sistemas de ajustes, a postura
corporal correta pode ser comprometida (WRIGHT et al 2012).
As causas das alterações posturais são variadas, mas deve-se levar em consideração
características pessoais e a realização das Atividades de Vida Diária – AVD’s. Essas
alterações podem afetar o bom funcionamento da biomecânica da coluna vertebral, pelve,
membros inferiores e pés, devido sua sobrecarga articular (BRACCIALLI, 2000).
3.2 Pé
O pé é uma estrutura do aparelho locomotor que assegura a posição bípede, recebe e
distribui a carga corporal, proporcionando uma base estável para diversas variações posturais
(LEVANGIE, 2001). Esta estrutura de sustentação é composta por 26 ossos, dividido
anatomicamente em três seguimentos: retropé, mediopé e antepé (SOUZA; RODRIGUES,
2001).
De acordo com a disposição dos ossos formam-se três arcos denominados de: arco
plantar longitudinal medial, arco plantar lateral e arco plantar transversal. O arco plantar
longitudinal medial é composto por calcâneo, tálus, navicular, cuneiformes e os três primeiros
metatarsos, enquanto o arco plantar lateral é composto por calcâneo, cubóide, quarto e quinto
metatarsos. Já o arco plantar transversal é constituído pelo cubóide, navicular, cuneiformes e
base dos metatarsos (DÂNGELO; FATTINI, 2002). Estes arcos funcionam como
amortecedores, que tornam o pé flexível ou rígido de acordo com a necessidade, absorvendo
impactos dinâmicos e estáticos, diminuindo a sobrecarga das articulações adjacentes. Com
essa apresentação podálica, é possível a distribuição de peso corporal e pressão, onde
aproximadamente 60% do peso é direcionado ao calcanhar, 5,2% no mediopé, 31% em
metatarsos e 2% nas falanges (MANFIO, 2001).
Para a sustentação adequada dos arcos podais, é necessária a ação dos músculos
extrínsecos e intrínsecos do pé. Os extrínsecos são tibial anterior, tibial posterior, flexor longo
dos dedos e fíbular longo que auxiliam na elevação do arco plantar (SOUZA; RODRIGUES,
2001). A musculatura intrínseca é ampla e composta por diversos músculos como o abdutor
do hálux, flexor curto plantar dos dedos, lumbricais, interósseos dentre outros, que possuem a
função básica de estabilizar os artelhos e manter a convexidade juntamente com ligamentos e
a fáscia plantar que proporciona estrutura e função aos arcos plantares (MANFIO, 2001). Essa
9
3.3 Podoposturologia
A podoposturologia é um método de intervenção postural criado na década de 80, pelo
médico francês René Bourdiol. Apresenta seu conceito terapêutico baseado nas estimulações
ao nível dos neurossensores, através de órteses plantares com estímulos mecânicos e
proprioceptivos em peças podais dispostas nas palmilhas (SALGADO, 2006). Esta técnica
tem como objetivo tratar os transtornos da postura e do equilíbrio por intermédio de
receptores podais, sendo considerado um método preventivo e terapêutico (PRYSIEZNY,
2009).
A palmilha proprioceptiva possui como principal função melhorar a postura do
indivíduo através de estímulos em pele e músculos. Sua indicação está relacionada à qualquer
sintomatologia que envolva membros inferiores e coluna vertebral, como desalinhamentos,
lombalgias, dores no quadril e síndromes osteomusculares (GAGEY; WEBER, 2000). A
escolha da palmilha é feita após a avaliação do fisioterapeuta podoposturologista que define a
disposição de cada elemento colocado na palmilha (SALGADO, 2006).
Estas palmilhas são confeccionadas em etil-vinil-acetato - EVA, e podem ser do tipo
termocoladas ou termomoldadas, com ação mecânica e postural que favorecem a distribuição
do peso corporal sobre os pés diminuindo a pressão em áreas isoladas (BIENFAIT, 1995). Os
elementos confeccionados e distribuídos no interior das palmilhas são colocados em pontos
específicos e apresentam diferentes funções. Estes podem ser denominados como elementos,
barras, cunhas e calços (SALGADO, 2006).
Quando as peças selecionadas são posicionadas no ventre
dos músculos plantares elas comprimem os fusos
neuromusculares e favorecem a contração muscular. Se
posicionadas em contato com os órgãos tendinosos de golgi,
desencadeiam ação inibitória que inibirá o reflexo miotático
e a contração muscular, produzindo assim o relaxamento
muscular. Ao posicioná-las sob estruturas ósseas haverá uma
ação mecânica e modificará a posição do pé para obter uma
melhor congruência articular e uma resposta de adaptação
postural tanto no plano sagital como frontal
(VILLENEUVE, 2008).
A palmilha proprioceptiva favorece a terapêutica da postura bípede, distribuindo de
forma correta o pico de pressão e força de reação do solo por toda região do pé,
proporcionando a eficiência dos mecanismos do pé durante a marcha e corrida (SALGADO,
2006).
11
4. MATERIAIS E MÉTODOS
Esta pesquisa possui caráter quanti-qualitativo, do tipo experimental não cego e foi
submetida à plataforma Brasil para apreciação pelo Comitê de Ética em Pesquisa, pelo
seguinte número de envio: 132195/2017 (Anexo I)
4.1 Amostra
Para compor a amostra foram convidados 20 indivíduos na faixa etária de 20 à 35 anos
indivíduos de ambos os sexos, utilizando a técnica aleatória simples. Estes indivíduos se
enquadraram nos critérios de inclusão e assinaram o Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido-TCLE (Apêndice I).
4.5 Instrumentos
Para a realização desta pesquisa foram utilizados:
Elemento Preenchimento Colocado no arco longitudinal medial, promove o apoio do pé e facilita o contato com o
Parcial - Pé Cavo solo
Elemento Infra Primeiro Colocado quando é referido dor no segundo metatarso
Metatarso
Barra Infracapital Colocada debaixo dos metatarsos, corrige assimetrias de rotação de tronco.
Barra Retrocalcânea Promove a antepulsão do hemicorpo quando colocada posteriormente ao calcâneo do
hemicorpo que apresentar maior retropulsão
Barra Anterocalcaneâna Colocada debaixo do ventre dos músculos flexores dos artelhos estimula o fuso muscular
e aumenta o tônus
Barra Retrocapital Colocada debaixo dos tendões dos músculos flexores dos artelhos, estimula os órgãos
tendinosos de golgi;
Cunha Anticalcâneo Varo Colocada sob o bordo lateral do calcâneo, atua como peça valgizante do calcâneo
Cunha Anticalcâneo Valgo Colocada sob o bordo medial do calcâneo e auxilia como peça varizante do calcâneo
Calço infra-calcâneo Promove a elevação da pelve e a correção da perna curta
Fonte: Arquivo pessoal, 2018.
5. RESULTADOS
Faixa etária
20 à 28 anos 13 65 0,7 ± 0,5
20
29 à 35 anos 7 35 0,4 ± 0,5
IMC
18 à 24 14 70 0,7 ± 0,5
20
25 à 30 6 30 0,3 ± 0,5
DP: desvio padrão; %: porcentagem; IMC: índice de massa corporal.
Fonte: Dados da pesquisa, 2018.
Na ficha de avaliação foi possível identificar a queixa principal, onde 100% dos
indivíduos referiram dor. Identificou-se desalinhamento postural na amostra, onde 60% estava
com a cabeça desalinhado, 95% ombro não simétrico, 65% cicatriz umbilical não alinhado,
todos com a crista ilíaca desalinhada e no teste de discrepância em membros inferiores 100%
(Tabela 2).
15
Variável Fr % Média DP
Tabela 3. Teste dos elementos podálicos na avaliação dos indivíduos não atletas.
Elemento Pos ição Fr % Média DP
D 8 40 0,4 ± 0,5
Infracuboideano E 9 45 0,5 ± 0,5
Ambos 2 10 0,1 ± 0,3
D 0 0 0,0 ± 0,0
Anti- rotação interna E 4 20 0,2 ± 0,4
Ambos 1 5 0,1 ± 0,2
D 0 0 0,0 ± 0,0
Anti-rotação externa E 0 0 0,0 ± 0,0
Ambos 0 0 0,0 ± 0,0
D 0 0 0,0 ± 0,0
Parcial pé cavo E 0 0 0,0 ± 0,0
Ambos 0 0 0,0 ± 0,0
D 8 40 0,4 ± 0,5
Infra- 1º metatars o E 9 45 0,5 ± 0,5
Ambos 1 5 0,1 ± 0,2
D 0 0 0,0 ± 0,0
Barra infra-capital E 1 5 0,1 ± 0,2
Ambos 11 55 0,6 ± 0,5
D 1 5 0,1 ± 0,2
Barra retrocalcânea E 0 0 0,0 ± 0,0
Ambos 2 10 0,1 ± 0,3
D 0 0 0,0 ± 0,0
Barra anterocalcânea E 0 0 0,0 ± 0,0
Ambos 0 0 0,0 ± 0,0
D 0 0 0,0 ± 0,0
Barra retrocapital E 0 0 0,0 ± 0,0
Ambos 20 100 1,0 ± 0,0
D 2 10 0,1 ± 0,3
Cunha anticalcâneo
E 1 5 0,1 ± 0,2
varo
Ambos 0 0 0,0 ± 0,0
D 13 65 0,7 ± 0,5
Calço infracalcâneo E 6 30 0,3 ± 0,5
Ambos 0 0 0,0 ± 0,0
D: direita; E: es querda; Fr: Frequência;DP: Des vio padrão; %: Porcentagem.
Fonte: Dados da pes quis a, 2018.
Após o uso das palmilhas proprioceptivas por 45 dias, pode-se verificar modificação
da queixa principal, onde apenas 15% referiu dor, alinhamento da cabeça e ombro em 70%
dos indivíduos e cristas ilíacas alinhadas em 75% dos indivíduos (Tabela 4).
17
Variável Fr % Média DP
Tabela 5. Teste dos elementos podálicos na reavaliação dos indivíduos não atletas.
D 7 35 0,4 ± 0,5
Infracuboideano E 4 20 0,2 ± 0,4
Ambos 0 0 0,0 ± 0,0
D 0 0 0,0 ± 0,0
Anti- rotação interna E 4 20 0,2 ± 0,4
Ambos 0 0 0,0 ± 0,0
D 0 0 0,0 ± 0,0
Anti-rotação externa E 0 0 0,0 ± 0,0
Ambos 0 0 0,0 ± 0,0
D 0 0 0,0 ± 0,0
Parcial pé cavo E 0 0 0,0 ± 0,0
Ambos 0 0 0,0 ± 0,0
D 5 25 0,3 ± 0,4
Infra- 1º metatars o E 7 35 0,4 ± 0,5
Ambos 0 0 0,0 ± 0,0
D 0 0 0,0 ± 0,0
Barra infra-capital E 1 5 0,1 ± 0,2
Ambos 10 50 0,5 ± 0,5
D 1 5 0,1 ± 0,2
Barra retrocalcânea E 0 0 0,0 ± 0,0
Ambos 2 10 0,1 ± 0,3
D 1 5 0,1 ± 0,2
Barra anterocalcânea E 0 0 0,0 ± 0,0
Ambos 0 0 0,0 ± 0,0
D 0 0 0,0 ± 0,0
Barra retrocapital E 0 0 0,0 ± 0,0
Ambos 20 100 1,0 ± 0,0
D 2 10 0,1 ± 0,3
Cunha anticalcâneo varo E 1 5 0,1 ± 0,2
Ambos 0 0 0,0 ± 0,0
D 5 25 0,3 ± 0,4
Cunha anticalcâneo valgo
E 12 60 0,6 ± 0,5
Ambos 1 5 0,1 ± 0,2
D 13 65 0,7 ± 0,5
Calço infracalcâneo E 6 30 0,3 ± 0,5
Ambos 0 0 0,0 ± 0,0
D: direita; E:es querda; Fr: Frequência DP: Des vio padrão; %: porcentagem.
Fonte: Dados da pes quis a, 2018.
19
6. DISCUSSÃO
A literatura refere que cerca de 90% dos indivíduos apresentam alterações posturais ao
decorrer da vida, cuja modificação implica em exigências de adaptações dos sistemas
somatossensoriais e musculoesquelético (BELTRÁN, 2008). Neste contexto, este estudo
objetivou identificar os efeitos do uso de palmilhas proprioceptivas em 20 participantes de
ambos os sexos por um período de 45 dias.
Além disso, este estudo observou na reavaliação como principal modificação após o
uso da palmilha com os elementos podálicos, a diminuição expressiva na sintomatologia da
dor referida inicialmente por todos os sujeitos. Após o uso da palmilha, 85% dos participantes
relataram o desaparecimento desta queixa. O mesmo achado foi verificado no estudo
realizado por Beltrán (2008) realizado no Instituto de Podoposturologia de Barcelona com
105 sujeitos, onde percebeu que 91,57% dos pacientes diminuíram seus sintomas de dor e
mostraram mais conforto na postura ereta. Kavlak (2003) corrobora os achados deste estudo,
ao avaliar o efeito do uso de palmilhas posturais em um grupo de 18 sujeitos durante 2 meses,
onde observou a redução da dor e do gasto energético.
Observamos também que após o uso das palmilhas 95% dos sujeitos da pesquisa
apresentaram diminuição da discrepância dos membros inferiores, através do nivelamento
proporcionado pelo calço infracuboideano, onde nota-se que o estímulo realizado nesta região
plantar favorece o reajuste e conforto postural. O mesmo foi relatado por Cyriax, (2001) que
21
A avaliação postural pré uso da palmilha e pós uso da palmilha utilizada por 45 dias,
evidenciou que boa parte das alterações posturais identificadas foram aprimoradas,
proporcionando um maior conforto postural e menor sobrecarga podal. Bricot (2004) relata
que o objetivo das palmilhas é modificar as informações transmitidas pelos exteroceptores e
proprioceptores, reorganizando a arquitetura que envolve o sistema músculo esquelético do
corpo humano, havendo assim, um maior equilibro entre todas estas estruturas (BIENFAIT,
1995). Além disso, ficou evidente que a palmilha proporcionou uma melhor redistribuição das
cargas sobre o solo. Esses achados são de grande valia, pois foi possível comprovar que em
pouco tempo de uso da palmilha, já foi possível observar ganhos significativos aos sujeitos,
demonstrando que as palmilhas proprioceptivas são apropriadas para tratar desequilíbrios de
causa podal e para adaptar a postura global que se reflete no pé.
22
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CYRIAX, J.H. Manual ilustrado de medicina ortopédica de Cyriax. 2. ed. São Paulo:
Manole, 2001.
DAVI, J.M; DERRCK, S. Manual para avaliação musculoesquelética: Atlas e vídeos. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2012.
HAMMER, L.D. Standardized percentile curves of body-mass index for children and
adolescents. Journal Arch Disfuncion Child. v. 145. march 1991.
KANATLI U, Y.H, CILA E. Footprint and radiographic analysis of the feet. J Pediatr
Orthopaedics 2001; 21:225-8.
KAVLAK, Y. Out come orthoses intervention em the rheumatóid foot. Foot anckle int,
24(6): 494-499, 2003.
KONIN, JEFT. G. Fisioterapia: Guia fotográfico de teste para avaliação ortopédica. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
OLIVEIRA, A.P; OTOWICZ, I. Análise do apoio dos pés no chão e na sua correlação com
as distribuições biomecânicas da articulação ílio-sacra. RevistaTerapia Manual, Londrina.
v.2, n.3, p 122-127, jan.2004/mar.2004.
SOUZA, ROMEU, RODRIGUES. Anatomia Humana. 1ª ed. São Paulo: Manole, 2001.
STAHELI, L.T.; CHEW, D.E.; CORBETT, M. The longitudinal arch. The Journal of Bone
and Joint Surgery, Boston, v.69, n.3, p.426-428, mar. 1987.
VILADOT, P.A.15 Lições sobre patologia do pé. 2 ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2003.
WRIGHT W.G.; IVANENKO Y.P.; GURFINKEL V.S. Foot anatomy specialization for
postural sensation and control. J Neurophysiol2012;107(5):1513-21.
26
ANEXO I
27
APÊNDICE I
Você está sendo convidado para participar, como voluntário em um estudo de Trabalho de
Conclusão de Curso, intitulado: Análise do Uso da Podoposturologia no Reajuste Postural de
Indivíduos não Atletas. Após ser esclarecido sobre as informações a seguir, se aceitar fazer parte do
estudo, assine ao final deste documento, que está em duas vias. Uma delas é sua e a outra do
pesquisador responsável. Caso não aceite, você não será penalizado.
INFORMAÇÕES SOBRE O ESTUDO
Acadêmicas responsáveis: Eliane Barbosa dos Santos e Eloildes Barbosa Santos.
Contato: (96) 99131-8560 / 99131-3780
Orientador Técnico: Profª MSc. Andressa Marques Lamarão Rodrigues.
Contato: (96) 98126-1606
O objetivo deste estudo é:
- Aplicar a Podopostorologia e Análisar a eficácia do seu uso no reajuste postural de indivíduos não
atletas;
- Analisar a distribuição de pressão podal pelo podoscópio;
- Reorganizar a postura do indivíduo não atleta.
Além da avaliação fisioterapêutica utilizando o podoscópio e utilização da palmilha
proprioceptiva, nenhum outro procedimento será realizado, por isso você não será exposto a riscos.
Para tal intervenção, você não receberá remuneração, bem como não pagará qualquer quantia.
Também será garantido o sigilo total dos seus dados de identificação e suas imagens registradas.
Participando deste estudo haverá possibilidade de melhora da sua postura, bem como estará
colaborando para os avanços de intervenções fisioterapêuticas.
Seu consentimento de participação nesse estudo: Eu _________________________
_________________/CPF nº____________, concordo em participar da pesquisa em questão, como
sujeito. Fui devidamente esclarecido sobre a pesquisa e os procedimentos nela envolvidos, assim como
os riscos e benefícios decorrentes da participação. Foi-me garantido que posso retirar meu
consentimento a qualquer momento, sem que isso leve a qualquer penalidade.
Macapá, ___/___/_____
Assinatura do participante: __________________________________
Assinaturas dos profissionais responsáveis:_______________________________
28
APÊNDICE II
IDENTIFICAÇÃO
Nome:________________________________________________________________ Idade: _________
Sexo: F ( ) M ( ) Altura:___________ Peso:_________ IMC:_________ ___ Nº do calçado:__________
Profissão:________________________ Queixa principal:_______________________________________
1.EXAME FÍSICO
1.1 INSPEÇÃO VISTA ANTERIOR TIPOS DE PISADA
Supinada ( ) Pronada ( )
CABEÇA
Alinhada Sim ( ) Não ( ) • TESTE DOS POLEGARES
Inclinada à Direta ( ) à Esquerda( )
Rodada à Direita ( ) à Esquerda( ) Discrepância de Membros Inferiores
Sim ( ) Não ( )
• TESTE DO MOVIMENTO ATIVO À Direita ( ) à Esquerda ( )
Valor da discrepância:______mm
Flexionada Sim ( ) Não ( )
Extensionada Sim ( ) Não( ) • TESTE DOS ELEMENTOS
Inclinada Sim( ) Não ( ) 1. Elemento abdutor do 5º: D ( ) E ( )
2. Elemento arco medial: D ( ) E ( )
OMBRO 3. Elemento ante-rotação externa: D ( ) E ( )
Simétricos Sim ( ) Não ( ) 4. Elemento parcial para pé cavo: D ( ) E ( )
Elevado à Direita ( ) à Esquerda ( ) 5. Elemento abdutor do halux: D ( ) E ( )
6. Barra infracapital: D ( ) E ( )
CICATRIZ UMBILICAL 7. Barra retrocalcâniana: D ( ) E ( )
Alinhada Sim ( ) Não ( ) 8. Barra anterocalcaneâna: D ( ) E ( )
Desvio à Direita ( ) à Esquerda ( ) 9. botão: D ( ) E ( )
10. Cunha anticalcâneo varo: D ( ) E ( )
JOELHOS 11. Cunha ante calcâneo valgo: D ( ) E ( )
Geno Varo ( ) Valgo( ) 12. Calço infra calcâneo: D ( ) E ( )
PARTICIPANTE
2. PODOSCOPIA
PÉ
Simétricos sim ( ) não ( )
Plano ( ) Cavo ( ) ACADÊMICAS
29
APÊNDICE III
Nós, Eliane Barbosa dos Santos e Eloildes Barbosa Santos, acadêmicas de fisioterapia
do Instituto Macapaense de Ensino Superior – IMMES, orientadas pela Profª Msc. Andressa
Marques Lamarão Rodrigues, responsáveis pelo pré-projeto de Trabalho de Conclusão de
Curso –TCC denominado ANÁLISE DO USO DA PODOPOSTUROLOGIA NO
REAJUSTE POSTURAL EM INDIVÍDUOS NÃO ATLETAS, vimos pelo presente,
solicitar a autorização da ClÍnica de Reabilitação Podosports, para realização da coleta de
dados na mesma. Será realizada a avaliação postural, confecção e entrega das palmilhas neste
ambiente, visando a realização do TCC para obtenção do título de Bacharéis em Fisioterapia.
O trabalho objetiva:
- Aplicar a Podopostorologia e Análisar os efeitos do seu uso no reajuste postural de
indivíduos não atletas;
- Analisar a distribuição de pressão podal pelo podoscópio;
- Reorganizar a postura do indivíduo não atleta através de palmilha proprioceptiva.
Contando com a autorização desta instituição, nos colocamos à disposição para
qualquer esclarecimento.
Macapá, 08 de Agosto de 2017.
__________________________________
Assinatura da acadêmica pesquisadora
__________________________________
Assinatura da acadêmica pesquisadora
__________________________________
Assinatura da Professora Orientadora
__________________________________
Assinatura do Diretor da Clínica Podosports