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Transmissão Sem Fio - Frequência e Multiplexação

Prof. Rafael Guimarães

Redes sem Fio

Aula 2

Aula 2 Rafael Guimarães 1 / 63


Sumário

Sumário

1 Motivação e Objetivos

2 Transmissão Sem Fio - Frequência

3 Multiplexação e Múltiplo Acesso


Multiplexação por Divisão de Frequência
Multiplexação por Divisão de Frequências Ortogonais
Multiplexação por Divisão no Tempo
Multiplexação por Divisão de Código

4 Duplexação vs Múltiplo Acesso

5 Referências

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Motivação e Objetivos

Sumário

1 Motivação e Objetivos

2 Transmissão Sem Fio - Frequência

3 Multiplexação e Múltiplo Acesso


Multiplexação por Divisão de Frequência
Multiplexação por Divisão de Frequências Ortogonais
Multiplexação por Divisão no Tempo
Multiplexação por Divisão de Código

4 Duplexação vs Múltiplo Acesso

5 Referências

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Motivação e Objetivos

Motivação e objetivos

Motivação
O Estado regula, através da ANATEL, os serviços de telecomunicações no Brasil.
Cada serviço possui sua faixa de frequência definida.
Reuso de frequência.
Quando existem vários usuários transmitindo em um único meio, estas transmissões
precisam ser otimizadas de alguma forma.
Técnicas se multiplexação são utilizadas, então, para controle de acesso múltiplo ao
meio (MAC).

Objetivos
Entender como funciona a alocação de frequências no mundo e no Brasil.
Estudar as diversas formas de multiplexação de dados utilizadas atualmente.

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Transmissão Sem Fio - Frequência

Sumário

1 Motivação e Objetivos

2 Transmissão Sem Fio - Frequência

3 Multiplexação e Múltiplo Acesso


Multiplexação por Divisão de Frequência
Multiplexação por Divisão de Frequências Ortogonais
Multiplexação por Divisão no Tempo
Multiplexação por Divisão de Código

4 Duplexação vs Múltiplo Acesso

5 Referências

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Transmissão Sem Fio - Frequência

Espectro de frequência

Para uma mensagem se propagar pelo espaço, ela necessita estar


adequadamente combinada com uma outra onda de frequência bem
mais alta, ou onda de radiofrequência (RF), mediante um processo
denominado modulação.
Essas ondas de RF uma vez combinadas com os sinais da informação
são denominadas ondas portadoras.
Os valores práticos das frequências destas ondas radioelétricas estão
distribuı́das em faixas internacionalmente conhecidas e recomendadas
pela UIT (União Internacional de Telecomunicações), que é um órgão
da ONU, responsável pela regulamentação dos serviços de
Telecomunicações.

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Transmissão Sem Fio - Frequência

Canais

Espectro de radiofrequência:
É dividido em faixas, são intervalos reservados;
Definido por convenções internacionais e agencias reguladoras;
Faixa é subdividida em frequências menores;
Essas frequências menores são denominadas canais;
Canais de transmissão em frequências muito próximas podem causar
interferências.

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Transmissão Sem Fio - Frequência

Bandas de Radiofrequência públicas

A pelo menos três diferentes segmentos de radiofrequência que podem


ser usados sem a necessidade de obter licença da agencia reguladora
governamental (no caso do Brasil ANATEL).
Segmento reservado para uso industrial,cientı́fico e médico (Industrial,
Scientific e Medical - ISM).
Podem ser usados de maneira irrestrita por qualquer aplicação que se
adapte a umas dessas categorias:
902 - 928Mhz;
2,4 - 2,485 Ghz (2,4 a 2,5 Ghz no Brasil);
5,150 - 5,825 Ghz.
Frequência 2,4 GHz
Utilizada por uma vasta quantidade de equipamentos e serviços.
É uma frequência poluı́da ou suja por ser usada também por aparelhos de
telefone sem fio, Bluetooth, forno de microondoas e pelos padrões 802.11b e
802.11g.

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Transmissão Sem Fio - Frequência

Atribuição de Frequência

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Transmissão Sem Fio - Frequência

Atribuição de Frequência

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Transmissão Sem Fio - Frequência

Bandas de celular

Estão disponı́veis para o celular no Brasil (SMP) frequências nas bandas


de:
850 MHz, antigas bandas A e B.
900 MHz, bandas de extensão utilizadas pelo GSM.
1700 e 1800 MHz, bandas D, E e subfaixas de extensão utilizadas pelo
GSM.
1900 e 2100 MHz destinadas na sua maior parte para sistemas 3G.
2.500 MHz a 2.690 MHz destinada ao 4G, enquanto há a liberação da
banda de 700MHz ocupada hoje pela TV analógica.

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Transmissão Sem Fio - Frequência

Reuso de Frequência

Área de cobertura dividida em células com uma ERB por célula.


Canais distribuı́dos entre as ERBs.
Interferência co-canal: ocorre quando um mesmo canal é utilizado por 2
ou mais ERBs.
Um canal pode ser reutilizado em ERBs diferentes se a distância entre
elas é suficientemente grande (potência cai com a distância).
Cluster: é um conjunto de células onde não ocorre reuso de frequência.
Padrão de reuso: corresponde ao número de células em cada cluster.

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Transmissão Sem Fio - Frequência

Reuso de Frequência

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Transmissão Sem Fio - Frequência

Reuso de Frequência

O padrão de reuso influencia:


A distância entre co-células (D: distância de reuso).
A intensidade da interferência co-canal entre as células.
O número de usuários que o sistema comporta.
Quanto maior o fator de reuso
Mais células por cluster (= clusters maiores).
Maior distância de reuso (= menor intensidade de interferência co-canal,
maior qualidade de serviço).
Menor capacidade de usuários.
Quanto menor o fator de reuso
O inverso ocorre.

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Multiplexação e Múltiplo Acesso

Sumário

1 Motivação e Objetivos

2 Transmissão Sem Fio - Frequência

3 Multiplexação e Múltiplo Acesso


Multiplexação por Divisão de Frequência
Multiplexação por Divisão de Frequências Ortogonais
Multiplexação por Divisão no Tempo
Multiplexação por Divisão de Código

4 Duplexação vs Múltiplo Acesso

5 Referências

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Multiplexação e Múltiplo Acesso

Multiplexação

A multiplexação é uma operação que consiste em agrupar vários canais


de informação não relacionados, de modo a transmiti-los
simultaneamente em um mesmo meio fı́sico (cabo, enlace de rádio,
satélite, fibra ótica, etc) sem que haja mistura ou interferência dos
canais.
A demultiplexação é a separação dos canais, recuperando a informação
individual de cada canal.

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Multiplexação e Múltiplo Acesso

Técnicas de Múltiplo Acesso

São técnicas que permitem dividir um recurso (espectro) limitado de


forma eficiente entre múltiplos usuários.
As técnicas de MA visam também maximizar o número de usuários que
podem acessar o espectro de forma organizada.
Dimensões de Separação dos Usuários:
Frequência (FDMA e OFDMA).
Tempo (TDMA).
Código (CDMA).

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Multiplexação e Múltiplo Acesso

Visão Geral - Técnicas de Múltiplo Acesso

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Multiplexação e Múltiplo Acesso

Visão Geral - Técnicas de Múltiplo Acesso

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Multiplexação e Múltiplo Acesso Multiplexação por Divisão de Frequência

Sumário

1 Motivação e Objetivos

2 Transmissão Sem Fio - Frequência

3 Multiplexação e Múltiplo Acesso


Multiplexação por Divisão de Frequência
Multiplexação por Divisão de Frequências Ortogonais
Multiplexação por Divisão no Tempo
Multiplexação por Divisão de Código

4 Duplexação vs Múltiplo Acesso

5 Referências

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Multiplexação e Múltiplo Acesso Multiplexação por Divisão de Frequência

Multiplexação FDM

A multiplexação não é em si uma técnica de modulação de sinais, mas é


frequentemente utilizada de forma complementar.
Possibilita o envio simultâneo de vários canais de informação através de
um mesmo meio fı́sico usando uma banda de frequência.
Amplamente utilizada de forma conjunta às modulações AM, FM,
QAM, PSK.
Usada na comunicação de sinais analógicos e digitais.

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Multiplexação e Múltiplo Acesso Multiplexação por Divisão de Frequência

Aplicações

Telefonia analógica;
Telefonia digital;
FM Stereo;
WLAN;
ADSL;
TV a cabo.

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Multiplexação e Múltiplo Acesso Multiplexação por Divisão de Frequência

Aplicações

Telefonia analógica: Transmissão de vários canais de voz em um mesmo


cabo (otimização do meio fı́sico)

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Multiplexação e Múltiplo Acesso Multiplexação por Divisão de Frequência

Aplicações

FM Stereo: Sinais de soma e diferença entre os canais em portadoras


distintas

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Multiplexação e Múltiplo Acesso Multiplexação por Divisão de Frequência

Aplicações

ADSL: Sinal de voz + dados

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Multiplexação e Múltiplo Acesso Multiplexação por Divisão de Frequência

Aplicações

WLAN (IEEE 802.11):14 canais designados para a faixa de 2,4 a 2,5


GHz espaçados de 5 MHz

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Multiplexação e Múltiplo Acesso Multiplexação por Divisão de Frequência

Aplicações

GSM: Sinal de voz + dados


Canais espaçados de 200 kHz.
Alocação GSM no Brasil:
GSM-850
BW - 70 MHz.
Uplink: 824-849 MHz (124 canais: 128 a 251).
Downlink: 869-894 MHz (124 canais: 128 a 251).
GSM-1900
BW - 140 MHz.
Uplink: 1850-1910 MHz (299 canais: 512 a 810).
Downlink: 1930-1990 MHz (299 canais: 512 a 810).

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Multiplexação e Múltiplo Acesso Multiplexação por Divisão de Frequência

Multiplexador

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Multiplexação e Múltiplo Acesso Multiplexação por Divisão de Frequência

Demultiplexador

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Multiplexação e Múltiplo Acesso Multiplexação por Divisão de Frequência

Múltiplo acesso - FDMA

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Multiplexação e Múltiplo Acesso Multiplexação por Divisão de Frequência

Múltiplo acesso - FDMA

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Multiplexação e Múltiplo Acesso Multiplexação por Divisão de Frequência

Múltiplo acesso - FDMA

Canais alocados de acordo com a demanda de usuários, permanecendo


continuamente ativos durante a conversação.
Banda de frequências disponı́vel é dividida.
Requisitos de coordenação entre usuários e sincronismo de sinal são
mı́nimos.
Pouco flexı́vel a serviços com taxas variáveis.
Pouca eficiência espectral devido à bandas de guarda.
Comunicação simultânea full-duplex normalmente emprega FDD
(Frequency division duplex).

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Multiplexação e Múltiplo Acesso Multiplexação por Divisão de Frequência

Múltiplo acesso - FDMA

Interferência cruzada entre os canais adjacentes.


Necessidade de filtros de frequência altamente seletivos.
Distorção de fase nas bordas dos filtros causam erros.

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Multiplexação e Múltiplo Acesso Multiplexação por Divisão de Frequência

Múltiplo acesso - FDMA

Exemplo
Banda total: 25 MHz, banda de guarda: 5 MHz.
Faixa para enlace direto: 800 a 812,5 MHz.
Faixa para enlace reverso: 817,5 a 830 MHz.
Canal de voz simplex: 30 kHz.
Total de canais de voz full-duplex = 25x103 / (2x30) = 416 canais.
Canal 1: direto 800,000 MHz; reverso 817,500 MHz.
Canal 2: direto 800,030 MHz; reverso 817,530 MHh.
Padrão de Reuso adotado: N=7. Canais por Célula = 416/7 = 58 ou
59.

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Multiplexação e Múltiplo Acesso Multiplexação por Divisão de Frequências Ortogonais

Sumário

1 Motivação e Objetivos

2 Transmissão Sem Fio - Frequência

3 Multiplexação e Múltiplo Acesso


Multiplexação por Divisão de Frequência
Multiplexação por Divisão de Frequências Ortogonais
Multiplexação por Divisão no Tempo
Multiplexação por Divisão de Código

4 Duplexação vs Múltiplo Acesso

5 Referências

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Multiplexação e Múltiplo Acesso Multiplexação por Divisão de Frequências Ortogonais

OFDM

Variante da FDM que minimiza a interferência entre canais adjacentes.


Possibilita um melhor aproveitamento do espectro (maior número de
canais para mesma largura de banda).
Método de codificação de dados digitais em múltiplas frequências
portadoras.
Usada na comunicação de sinais digitais.

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Multiplexação e Múltiplo Acesso Multiplexação por Divisão de Frequências Ortogonais

OFDM

Os sinais de sub-portadoras são ortogonais entre si.


Interferência cruzada entre os canais adjacentes é eliminada.
Bandas de guarda inter-portadoras não são necessárias.
Maior aproveitamento espectral.
Menor complexidade no projeto do transmissor e receptor.

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Multiplexação e Múltiplo Acesso Multiplexação por Divisão de Frequências Ortogonais

Caracterı́sticas

Adapta-se à flutuações na banda de transmissão naturalmente.


Robusto a interferência de banda estreita.
Robusto a interferência intersimbólica.
Adapta-se a espectro fragmentado com flexibilidade de alocação.
Permite diversidade de frequência.
Robusto à sincronização no tempo.
Permite controle da qualidade do enlace e da qualidade de serviço
granularizada por sub-portadora, maximizando a capacidade de canal.

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Multiplexação e Múltiplo Acesso Multiplexação por Divisão de Frequências Ortogonais

Ortogonalidade

Critério de ortoganalidade: pode haver sobreposição das bandas sem


que haja interferência co-canal

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Multiplexação e Múltiplo Acesso Multiplexação por Divisão de Frequências Ortogonais

Ortogonalidade

Num sistema OFDM a ortogonalidade entre as subportadoras é


conseguida por meio de transformada de Fourier discreta (DFT).
Medindo-se a intensidade de cada sub-portadora no seu máximo,
obtém-se uma intensidade nula das outras sub-portadoras.

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Multiplexação e Múltiplo Acesso Multiplexação por Divisão de Frequências Ortogonais

Subportadoras

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Multiplexação e Múltiplo Acesso Multiplexação por Divisão de Frequências Ortogonais

OFDM

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Multiplexação e Múltiplo Acesso Multiplexação por Divisão de Frequências Ortogonais

Principais Desvantagens

Sensı́vel ao efeito Doppler: não utilizada para comunicações móveis em


alta velocidade.
Sensı́vel a problemas de sincronização de frequência.
Alta relação de potência pico/média (PAPR).
Necessidade de circuito transmissor linear: baixa eficiência energética.

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Multiplexação e Múltiplo Acesso Multiplexação por Divisão de Frequências Ortogonais

OFDM

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Multiplexação e Múltiplo Acesso Multiplexação por Divisão no Tempo

Sumário

1 Motivação e Objetivos

2 Transmissão Sem Fio - Frequência

3 Multiplexação e Múltiplo Acesso


Multiplexação por Divisão de Frequência
Multiplexação por Divisão de Frequências Ortogonais
Multiplexação por Divisão no Tempo
Multiplexação por Divisão de Código

4 Duplexação vs Múltiplo Acesso

5 Referências

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Multiplexação e Múltiplo Acesso Multiplexação por Divisão no Tempo

TDM

Tipo de multiplexação que permite o envio de múltiplos canais de


informação em intervalos de tempo distintos.
Está diretamente associada às modulações por pulso, assim como FDM
está relacionada com as modulações em frequência.
Cada canal de informação é amostrado e enviado por um curto intervalo
de tempo.

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Multiplexação e Múltiplo Acesso Multiplexação por Divisão no Tempo

Múltiplo acesso - TDMA

A mesma faixa de frequência pode ser compartilhada por vários usuários


através do compartilhamento de tempo.
Durante a vez de um usuário transmitir, os demais permanecem em
modo ”idle” ou ”sleep”
Transmissão descontı́nua favorece economia de bateria.
Também favorece o handoff (mobile-assisted).
O compartilhamento do tempo se dá através de uma estrutura de
quadro e time-slots
Compartilhamento do tempo exige requisitos precisos de sincronismo.
Normalmente combinado com FDMA (e.g. GSM).

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Multiplexação e Múltiplo Acesso Multiplexação por Divisão no Tempo

Aplicações

Telefonia Digital: múltiplos canais de assinantes em um mesmo meio


(n∗64 kbit/s).
Telefonia Celular: GSM.
Áudio digital: dois ou mais canais são enviados em pacotes de dados
sequenciais através do mesmo meio (cabo coaxial, fibra óptica, etc).

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Multiplexação e Múltiplo Acesso Multiplexação por Divisão no Tempo

Múltiplo acesso - TDMA

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Multiplexação e Múltiplo Acesso Multiplexação por Divisão no Tempo

Múltiplo acesso - TDMA

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Multiplexação e Múltiplo Acesso Multiplexação por Divisão de Código

Sumário

1 Motivação e Objetivos

2 Transmissão Sem Fio - Frequência

3 Multiplexação e Múltiplo Acesso


Multiplexação por Divisão de Frequência
Multiplexação por Divisão de Frequências Ortogonais
Multiplexação por Divisão no Tempo
Multiplexação por Divisão de Código

4 Duplexação vs Múltiplo Acesso

5 Referências

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Multiplexação e Múltiplo Acesso Multiplexação por Divisão de Código

Múltiplo acesso - CDMA

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Multiplexação e Múltiplo Acesso Multiplexação por Divisão de Código

Múltiplo acesso - CDMA

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Multiplexação e Múltiplo Acesso Multiplexação por Divisão de Código

Múltiplo acesso - CDMA

Usuários transmitem em toda a faixa disponı́vel e ao mesmo tempo.


Separação dos usuários via código especı́fico fornecido pelo sistema.
Reuso de frequência teórico unitário.
O sinal-código tem faixa larga: espalhamento espectral.
Ganho de Processamento: é a razão entre a faixa do sinal-código e a do
sinal útil.
Vantagens do CDMA:
Flexibilidade na alocação de taxa.
Alta privacidade e baixa probabilidade de interceptação.
Rejeição de interferências.
Soft-handover.
Desvantagens
Necessidade de controle de potência preciso.
Requisitos de sincronismo para demodular sinal-código.

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Duplexação vs Múltiplo Acesso

Sumário

1 Motivação e Objetivos

2 Transmissão Sem Fio - Frequência

3 Multiplexação e Múltiplo Acesso


Multiplexação por Divisão de Frequência
Multiplexação por Divisão de Frequências Ortogonais
Multiplexação por Divisão no Tempo
Multiplexação por Divisão de Código

4 Duplexação vs Múltiplo Acesso

5 Referências

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Duplexação vs Múltiplo Acesso

Duplexação vs múltiplo acesso

Duplexação
Determina como as transmissões de uplink/downlink compartilham os
recursos de rádio
Principais tipos:
Frequency Division Duplex (FDD).
Time Division Duplex (TDD).
Múltiplo acesso
Determina como as transmissões em um mesmo sentido compartilham
os recursos de rádio
Principais tipos:
FDMA,TDMA,CMDMA.

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Duplexação vs Múltiplo Acesso

Duplexação - FDD

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Duplexação vs Múltiplo Acesso

Duplexação - TDD

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Duplexação vs Múltiplo Acesso

Duplexação

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Referências

Sumário

1 Motivação e Objetivos

2 Transmissão Sem Fio - Frequência

3 Multiplexação e Múltiplo Acesso


Multiplexação por Divisão de Frequência
Multiplexação por Divisão de Frequências Ortogonais
Multiplexação por Divisão no Tempo
Multiplexação por Divisão de Código

4 Duplexação vs Múltiplo Acesso

5 Referências

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Referências

Referências

Slides Prof. Rodrigo Cavalcanti GTEL/UFC - Comunicações Móveis I.


www.teleco.com.br

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