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Chegada dos negros no Brasil

Uma época que marcou a sociedade e parte da cultura brasileira. Consolidando


uma experiência longa e triste

A escravidão no Brasil começou desde o seu descobrimento quando os brancos


decidiram tentar escravizar os índios, que por sua vez conseguiram fugir por
estar em suas casas e conhecerem o local melhor que eles. Quando
os portugueses perceberam isso, começaram a oferecer bugigangas em troca
do trabalho deles.

Em meados do século XVI os portugueses viram a necessidade de ter obter uma


mão de obra barata e forte e começaram a utilizar os negros africanos trazidos
de suas colônias, para serem usados como escravos na produção
de açúcar do nordestebrasileiro.

Os escravos africanos eram trazidos em navios negreiros em condições


precárias, muitos nem conseguiam sobreviver à viagem. Quando chegavam ao
Brasil, eram vendidos como se fossem mercadorias, sendo exibidos por seus
comerciantes para que os clientes comprassem os que eram do seu agrado.

A saúde era um ponto muito importante para a compra, pois o valor dos negros
saudáveis aumentava em relação aos velhos e fracos, além de que os
compradores evitarem comprar escravos da mesma família ou da mesma tribo,
para que não existisse nenhuma rebelião.

Qualquer falha que os escravos cometessem, eram punidos de forma cruel e


impiedosa. Proibidos de praticar seus rituais africanos, eram obrigados a seguir
a religião católica a mando dos seus senhores. Mas mesmo com todas essas
proibições eles arranjavam uma maneira para que a cultura deles não
desaparecesse, mantendo assim suas festividades escondidas.

As negras também sofreram muito com a escravidão no Brasil, mesmo sendo


utilizadas para trabalhos mais simples como cozinheiras, amas de leite,
arrumadeiras e outros.

Trabalho escravo nos engenhos


Nos engenhos de açúcar do Brasil Colonial eram empregados o trabalho assalariado
livre e o trabalho escravo africano. Neste texto daremos ênfase às formas e
características do trabalho escravo colonial.

As jornadas de trabalho dos trabalhadores escravizados nos engenhos variavam: o plantio


(preparação do solo) demandava diariamente aproximadamente 13 horas de labor; já o
corte e a moagem da cana-de-açúcar demandavam 18 horas diárias.

Os escravos de campos integravam 80% dos trabalhadores escravizados dos engenhos


de açúcar e trabalhavam plantando, colhendo, guiando boiadas e outros animais,
pescando, caçando, entre outras coisas. Existiam os escravos que labutavam na produção
do açúcar: esses constituíam aproximadamente 10% dos escravizados. As escravas
domésticas, que geralmente trabalhavam na casa-grande (habitação do senhor de
engenho e de sua família), exerciam os cargos de faxineiras, cozinheiras, arrumadeiras,
amas de leite. Os artesãos (oleiro, carpinteiro, ferreiro) constituíam, juntamente com os
escravos domésticos, os outros 10% dos trabalhadores escravizados.

O sistema de trabalho nos engenhos era geralmente por tarefas, ou seja, cada escravo
exercia uma tarefa diária. Além disso, todos realizavam serviços extras (construção de
casas, cercas, consertos, entre outros).

Os trabalhadores escravizados que não desempenhavam sua tarefa diária sofriam


punições e castigos, e os que tentavam fugir da condição desumana em que se
encontravam, geralmente sofriam sérios castigos físicos.

Nesse período da história do Brasil (dos engenhos de açúcar) surgiram vários aspectos e
características da sociedade brasileira. Os escravos africanos deixaram várias heranças
culturais. Foi na senzala (habitação dos escravos no engenho) que surgiu a feijoada, prato
presente na culinária brasileira; e a capoeira, que se confundia com uma dança, mas que
era uma forma de luta desenvolvida entre os escravos na resistência contra o trabalho
escravo – muito praticada hoje em dia no Brasil e no mundo.

Geografia
Tratamento água e esgoto em são Luis

Como são tratados os esgotos de São Luís - Uma pequena parte dos
esgotos gerados na Ilha de São Luís são tratados em estações de
tratamento de esgoto doméstico espalhadas em pontos estratégicos na
cidade. A exemplo pode-se citar as estações de tratamento de esgoto do
Bacanga, do Jaracaty, entre outras. Entretanto, o volume de efluente
líquido tratado, considerando outras cidades brasileiras, ainda deixa muito
a desejar, causando sérios problemas de saneamento básico na Ilha, tais
como a propagação de doenças de veiculação hídricas em bairros mais
carentes onde os esgotos brutos percolam a céu aberto. Daí a importância
da implantação de sistemas de tratamento de esgoto doméstico com uma
grande malha de drenagem dos mesmos para os corpos hídricos
receptores com capacidade comprovada através dos estudos de
autodepuração e disponibilidade hídrica capaz de suportar o volume de
carga orgânica drenados pelas estações após o todas as fazes do
tratamento de esgoto doméstico, sem comprometer a qualidade dos
corpos hídricos após as zonas de degradação e recuperação, onde os
corpos hídricos se regeneram.

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