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Por que?
A primeira pergunta que as organizações fazem quando há uma mudança numa norma, como a
ISO 9001 é: mudou muita coisa?
Resposta: Sim! É por isso que as organizações terão 3 anos para fazer a transição; bem diferente
da mudança da ISO 9001:2000 para a ISO 9001:2008 que o prazo foi apenas de um ano e nem
precisava acrescentar horas adicionais nas auditorias de manutenção para a mudança do
certificado.
Outra Informação Importante: na NBR ISO 9001:2008 nas seções de 4 a 8, onde são
contemplados os requisitos, são 4.835 palavras; e na NBR ISO 9001:2015 nas seções de 4 a 10,
são 6210 palavras = + 28%.
Fazendo uma análise grosseira das informações acima, para implantar a ISO 9001:2015 teremos
51% entre requisitos novos (33%) e alterados (18%) e mais 10% do sistema ISO 9001:2008 que
foram excluídos, portanto estamos falando de 61% de impacto no Sistema de Gestão da
Qualidade (SGQ) atual, considerando apenas a quantidade de requisitos.
Além da questão dos requisitos novos, alterados e excluídos que as organizações terão que
tratar, a abordagem de estruturação do SGQ na ISO 9001:2015 é muito diferente da ISO
9001:2008, pois passa por definições da Alta Direção e alinhamento com o Direcionamento
Estratégico da Organização.
Então, vamos abordar cinco atitudes que as organizações não devem tomar ao implantar esta
nova versão:
Cabe aqui uma reflexão aos profissionais que tem a responsabilidade pela implantação da ISO
9001:2015, pois será preciso muito mais conhecimento e experiência para implementar um
sistema de gestão da qualidade que seja parte da gestão do negócio com foco em resultados e
não um cartório de documentos, notas e registros que tem burocratizado muitas organizações e
disseminado uma mentalidade de que a ISO 9001 é um sistema que basta escrever o que se faz e
fazer o que está escrito para a organização se certificar. Infelizmente isto tem sido verdade numa
boa parte dos casos, mas agora deverá chegar a hora de se separar “SISTEMAS” de “sistemas”,
“CONSULTORES” de “consultores” e “AUDITORES” de “auditores”, para desenvolver
“ORGANIZAÇÕES” e não “organizações”.
Haverá necessidade de mais arrojo, sair da zona de conforto e buscar modelos de gestão,
ferramentas e métodos que sejam inseridos nas organizações para torna-las mais competitivas,
considerando seus recursos, estrutura, processos, produtos e serviços!
De burocracia e ineficiência, já basta o que temos em nossos serviços públicos.
Se você e sua organização não estão preparados para esta nova versão, procure-nos, pois
estamos nos dedicando a estudar este modelo de gestão desde maio de 2014, quando saiu a
versão DIS e estamos em dois processos de implantação em clientes que já estão perto da
certificação, sendo um deles para este ano e o outro para o início do próximo. Estamos
preparados para ajuda-los, tanto através de nossos cursos, treinamentos, palestras e consultoria.