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Mostre que:
Sol.:
Onde,
𝑁(𝑥, 𝑦) = 𝑥 cos(𝑦)
Podemos multiplicar essa EDO por uma função 𝜇(𝑥, 𝑦) e depois tentar escolhê-la de modo que
a equação resultante,
(𝜇𝑀)𝑦 = (𝜇𝑁)𝑥
Agora, vamos determinar as condições necessárias sobre 𝑀 e 𝑁 de modo que a equação dada
tenha um fator integrante 𝜇(𝑥, 𝑦) que dependa apenas da variável 𝑥. Para lograr este
propósito, a seguinte condição deve ser satisfeita,
(𝜇𝑀)𝑦 = (𝜇𝑁)𝑥
𝑑𝜇 (𝑀𝑦 − 𝑁𝑥 )
𝜇𝑥 = = 𝜇
𝑑𝑥 𝑁
Portanto, se o termo,
(𝑀𝑦 − 𝑁𝑥 )
𝑁
𝜕𝑀(𝑥, 𝑦)
𝑀𝑦 = = cos(𝑦) + 𝑥 cos(𝑦)
𝜕𝑦
Logo,
𝑀𝑦 = cos(𝑦) + 𝑥 cos(𝑦)
𝑁(𝑥, 𝑦) = 𝑥 cos(𝑦)
𝜕𝑁(𝑥, 𝑦)
𝑁𝑥 = = cos(𝑦)
𝜕𝑥
Então,
𝑁𝑥 = cos(𝑦)
Observamos que esta EDO é uma equação não exata, visto que,
𝑀𝑦 ≠ 𝑁𝑥
Agora bem, utilizamos a teoria dada inicialmente para encontrar um fator integrante que
converta essa EDO em exata, então temos,
(𝑀𝑦 − 𝑁𝑥 )
𝜇𝑥 =
𝑁
𝜇𝑥 = 1
𝜇(𝑥, 𝑦) = 𝑒 ∫ 1𝑑𝑥 = 𝑒 𝑥
𝑁(𝑥, 𝑦) = 𝑒 𝑥 𝑥 cos(𝑦)
𝜕𝑀(𝑥, 𝑦)
𝑀𝑦 = = 𝑒 𝑥 cos(𝑦) + 𝑒 𝑥 𝑥 cos(𝑦)
𝜕𝑦
𝜕𝑁(𝑥, 𝑦)
𝑁𝑥 = = 𝑒 𝑥 𝑥 cos(𝑦) + 𝑒 𝑥 cos(𝑦)
𝜕𝑥
𝜕𝑀(𝑥, 𝑦) 𝜕𝑁(𝑥, 𝑦)
=
𝜕𝑦 𝜕𝑥
Portanto, existe uma solução para esta EDO, para tal propósito definimos uma função 𝑓(𝑥, 𝑦)
tal que,
𝑓(𝑥, 𝑦) = 𝑐
Com 𝑐 uma constante arbitrária, também essa função 𝑓(𝑥, 𝑦) deverá cumprir com as seguintes
condições,
𝜕𝑓(𝑥, 𝑦)
= 𝑀(𝑥, 𝑦)
𝜕𝑥
𝜕𝑓(𝑥, 𝑦)
= 𝑁(𝑥, 𝑦)
𝜕𝑦
Então, procedemos a integrar, podemos utilizar qualquer uma das condições anteriores,
portanto, utilizamos,
𝜕𝑓(𝑥, 𝑦)
∫ 𝑑𝑥 = ∫ 𝑀(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥 = ∫ 𝑒 𝑥 [sin(𝑦) + 𝑥 sin(𝑦)]𝑑𝑥
𝜕𝑥
Então temos,
Ficando,
𝜕𝑓(𝑥, 𝑦)
= 𝑒 𝑥 𝑥 cos(𝑦) + 𝑔′ (𝑦)
𝜕𝑦
E obtemos,
𝑔′ (𝑦) = 0
𝑓(𝑥, 𝑦) = 𝑒 𝑥 𝑥 sin(𝑦)
𝑓(𝑥, 𝑦) = 𝑐
Então,
𝑒 𝑥 𝑥 sin(𝑦) = 𝑐
𝑐
𝑦 = sin−1 ( 𝑥 )
𝑒 𝑥
EXERCÍCIO 2 (PORTFÓLIO)
Resolva as equações:
a. 𝑦’ + 2𝑥𝑦 = 𝑥
Esta EDO tem a forma, 𝑦 ′ + 𝑝(𝑡)𝑦 = 𝑔(𝑡), portanto, nestes casos o fator integrante é
dado por,
𝜇(𝑡) = 𝑒 ∫ 𝑝(𝑡)𝑑𝑡
Ou seja,
𝜇(𝑡) = 𝑒 ∫ 2𝑥𝑑𝑥
Logo,
2
𝜇(𝑡) = 𝑒 𝑥
Integrando,
2 2
∫ 𝑑(𝑒 𝑥 𝑦) = ∫ 𝑥𝑒 𝑥 𝑑𝑥
2 1 2
𝑒𝑥 𝑦 = 𝑒𝑥 + 𝑐
2
Finalmente,
1 2
𝑦= + 𝑐𝑒 −𝑥
2
b. 𝑦’ + sin(𝑥) 𝑦 = sin(𝑥)
Esta EDO tem a mesma topologia do exercício anterior, portanto, o fator integrante é
dado por,
𝜇(𝑡) = 𝑒 ∫ sin(𝑥)𝑑𝑥
Logo,
𝜇(𝑡) = 𝑒 − cos(𝑥)
𝑑(𝑒 − cos(𝑥) 𝑦)
= sin(𝑥) 𝑒 − cos(𝑥)
𝑑𝑥
Integrando,
Finalmente,
𝑦 = 1 + 𝑐𝑒 cos(𝑥)
1
c. 𝑦’ + 𝑥 𝑦 = 𝑥 3 , 𝑥 ≠ 0
Novamente a estrutura desta EDO é com a dos exercícios anteriores, portanto, o fator
integrante é dado por,
𝑑𝑥
𝜇(𝑡) = 𝑒 ∫ 𝑥
Logo,
𝜇(𝑡) = 𝑒 ln(𝑥)
Ou seja,
𝜇(𝑡) = 𝑥
𝑑(𝑥𝑦)
= 𝑥4
𝑑𝑥
Integrando,
∫ 𝑑(𝑥𝑦) = ∫ 𝑥 4 𝑑𝑥
1
𝑥𝑦 = 𝑥 5 + 𝑐
5
Finalmente,
1
𝑦 = 𝑥 4 + 𝑐𝑥 −1
5
EXERCÍCIO 5 (PORTFÓLIO)
Resolva as equações:
a. 𝑦 ′′ − 8𝑦′ + 15𝑦 = 0
Aqui temos uma EDO de 2ª ordem, portanto, o polinômio característico dela é dado
por,
𝑟 2 − 8𝑟 + 15 = 0
Calculamos as raízes,
8 ± √64 − 60 8 ± √4 8 ± 2
𝑟1,2 = = =
2 2 2
𝑟1 = 5
𝑟2 = 3
Portanto, as soluções são duas raízes reais e diferentes, logo, obtemos duas soluções
particulares linearmente independentes, dadas por,
𝑦1 = 𝑒 5𝑥
𝑦2 = 𝑒 3𝑥
𝑦 = 𝑘1 𝑒 5𝑥 + 𝑘2 𝑒 3𝑥
b. 𝑦 ′′ = −4𝑦
𝑟(𝑟 + 4) = 0
𝑦1 = 𝑒 0𝑥 = 1
𝑦2 = 𝑒 −4𝑥
𝑦 = 𝑘1 + 𝑘2 𝑒 −4𝑥
c. 𝑦 ′′′ + 𝑦 ′′ − 6𝑦 ′ = 0
𝑟 3 + 𝑟 2 − 6𝑟 = 0
𝑟(𝑟 2 + 𝑟 − 6) = 0
𝑟1 = 0
−1 ± √1 − 4(−6) −1 ± √25 −1 ± 5
𝑟2,3 = = =
2 2 2
𝑟2 = 2
𝑟3 = −3
Portanto, temos três raízes reais e diferentes, logo, as soluções particulares desta EDO
são dadas por,
𝑦1 = 𝑒 0𝑥 = 1
𝑦2 = 𝑒 2𝑥
𝑦3 = 𝑒 −3𝑥
𝑦 = 𝑘1 + 𝑘2 𝑒 2𝑥 + 𝑘3 𝑒 −3𝑥
d. 𝑦 (4) + 9𝑦 ′′ = 0
𝑟 4 + 9𝑟 2 = 0
𝑟 2 (𝑟 2 + 9) = 0
𝑟2 = 0
𝑟 2 = −9
Isto é, as raízes são imaginárias,
𝑟3 = 3𝑖
E
𝑟4 = −3𝑖
Portanto, temos duas raízes reais iguais e duas raízes imaginárias conjugadas, então, as
soluções particulares são dadas por,
𝑦1 = 𝑒 0𝑥 = 1
𝑦2 = 𝑥𝑒 0𝑥 = 𝑥
𝑦3 = cos(3𝑥)
𝑦4 = sin(3𝑥)
𝑦 = 𝑘1 + 𝑘2 𝑥 + 𝑘3 cos(3𝑥) + 𝑘4 sin(3𝑥)
e. 𝑦 (4) − 8𝑦 ′′′ + 24𝑦 ′′ − 32𝑦 ′ + 16𝑦 = 0
Aqui temos uma EDO de 4º grau, isto significa que o seu polinômio característico que é
dado por,
𝑟 4 − 8𝑟 3 + 24𝑟 2 − 32𝑟 + 16 = 0
Possui quatro soluções, agora bem, com o uso de um software científico, no caso foi
utilizado o software Matlab da seguinte forma,
𝑦1 = 𝑒 2𝑥
𝑦2 = 𝑥𝑒 2𝑥
𝑦3 = 𝑥 2 𝑒 2𝑥
𝑦4 = 𝑥 3 𝑒 2𝑥
𝑦 = 𝑘1 𝑒 2𝑥 + 𝑘2 𝑥𝑒 2𝑥 + 𝑘3 𝑥 2 𝑒 2𝑥 + 𝑘4 𝑥 3 𝑒 2𝑥