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SETEMBRO DE 2017
INTRODUÇÃO
Ao longo do período, várias atividades foram realizadas pela equipe do Projeto, além
daquelas rotineiras prevista no TED. A primeira delas, trata-se do desenvolvimento das novas
fichas de catalogação do Acervo que vem sendo desenvolvidas em conjunto com a SPU
Nacional.
Várias reuniões tem sido realizadas - em geral, nas tardes de terça-feira e nas de
quinta-feira - visando adequar o software em desenvolvimento através de uma empresa
contratada, às demandas do Projeto Acervo.
Tais reuniões periódicas envolveram toda a equipe do Projeto, além dos funcionários
da SPU- RJ. No atual momento, estamos no aguardo da nova versão do software para que
possam ser feitas as testagens necessárias e, a devida aprovação, para que o novo modelo
possa entrar, finalmente, em operação.
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Após um minucioso trabalho de restauração e captura das imagens por câmera
fotográfica digital, outra atividade em desenvolvimento refere-se à transcrição paleográfica do
manuscrito Translado dos Autos do Inventário da Fazenda de Santa Cruz Sequestrada aos
Denominados Jesuítas no Anno de 1779, que vem sendo realizada pelo Laboratório de
História Regional do Espírito Santo e Conexões Atlânticas (LACES/UFES) coordenado pelo
Prof. Luiz Cláudio Moisés Ribeiro, conforme Relatório anexo.
Produto 3.1 - Relatório técnico sobre o acervo documental piloto resgatado para
teste da metodologia e da solução eletrônica desenvolvidas.
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Ao final do trimestre supra, foi disponibilizado o Catálogo constante de um de
conjunto iconográfico organizado por eixos temáticos, que dão corpo a 12 dossiês, de acordo
com o Ofício nº 14, entregue no dia 24 de outubro de 2017 :
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Meta 4 – Validar a metodologia de catalogação e indexação de acervo documental com
base nos resultados da aplicação ao acervo documental piloto da SPU.
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folhas processuais são bastante diversos, com o predomínio do tamanho
ofício, somente há pouco tempo substituída pelo tamanho A4 nos
documentos oficiais.
QUADRO DA PRODUÇÃO
PERÍODO JULHO/SETEMBRO1
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Triagem dos Processos Encontradas na Sede da SPU-RJ 863
Cartográfico 1.446
Outros setores SPU/RJ
Processos 70
Digitalização 8842
TOTAL 201.207
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Visando dar maior precisão aos dados acerca das digitalizações realizadas, foi feita
uma recontagem dos procedimentos, especialmente no que tange às fichas financeiras, com a
utilização de um software específico para tal fim. Por tal razão, apresentamos abaixo, o quadro
retificando os dados dos relatórios anteriores.
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Ao longo do período em apreço vem sendo desenvolvido um novo modelo de fichas
descritivas digitais para a identificação, catalogação e consulta interna e externa a ser
empregadas em todo o acervo. Estas ampliam, complexificam, desmembram e incorporam as
informações atualmente existentes, procurando dotá-las de alguns descritores (obrigatórios
ou não; abertos ou eletivos; numéricos ou alfanuméricos) e informações valiosamentre
complementares.
Para tanto, tem ocorrido duas reuniões semanais entre a equipe da UFF e o setor de TI
da SPU e da empresa contratada para o desenvolvimento do sistema necessário para as novas
indexações. Aguardamos para os próximos dias a disponibilização do sistema para que seja
testado, avaliado e posteriormente implementado.
Este trabalho vai além das capacidades do fichário Acess, permitindo buscas globais e
individualizadas, num sistema on line com diferentes gradações de níveis de
inserção/editoração de dados, metadados e cópias digitais fiéis, além de acesso por parte
tanto do público em geral, quanto do corpo funcional do órgão.
No momento, cabe uma reflexão acerca do Projeto de Lei nº 7920/2017, que tramita na
Câmara dos Deputados após aprovação no Senado Federal, o qual dispõe sobre a eliminação
de documentos públicos após passarem pelo processo de digitalização. Não vamos nos ater às
críticas acerca desta proposta de Lei, embora seja fundamental ressaltar que, do ponto de
vista probatório e testemunhal, apenas os documentos originais possuem como características
intrínsecas a autenticidade e a genuinidade. Assim sendo, um documento “digitalizado” (em
qualquer formato, programa ou mídia) nada mais é que uma cópia, não possuindo os
elementos que permitam fundamentar a veracidade de seu conteúdo. Mesmo passando pelos
procedimentos de autenticação (assinatura digital/certificado digital) propostos no PL.
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Entrementes, o que importa para nós neste momento é assegurarmos que todo o
processo de digitalização do acervo SPU/RJ, cujo projeto servirá como modelo para todas as
superintendências regionais do Brasil, siga os parâmetros mais rigorosos de tratamento e
produção das cópias digitais. Para tanto, queremos acentuar a necessidade de trabalharmos
com o padrão de cópias TIFF, reconhecido (inclusive por resolução do CONARQ) como o
mais seguro e verossímil disponível. Essa operação requer uma expansão da capacidade de
armazenamento de informação digital de forma segura e estável, condição si ne qua non para
a sua plena execução, utilização do acervo e manutenção da qualidade das cópias digitais.
Frente a essa proposta que tramita no legislativo nacional neste momento, devemos
estar seguros de que as ações que desenvolvemos não acarretarão em custos adicionais em
decorrência dos processos já formatados, nem pela necessidade de refazer o trabalho já
realizado.
Niterói, de 2017
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ANEXO 1
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