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36pt
3.36pt
7 Micrômetro
1 Introdução a metrologia
8 Relógio comparador
Objetivo da disciplina
Cronograma - etapa 1
Cronograma - etapa 2
Bibliografia indicada
Bibliografia básica
LIRA, F. A. Metrologia na indústria. 10 ed. São Paulo: Érica, 2015.
Bibliografia complementar
ALBERTAZZI, A.; SOUSA, A. R. Fundamentos de metrologia científica e industrial. São Paulo:
Manole, 2008.
Introdução a metrologia
3.36pt
7 Micrômetro
8 Relógio comparador
1 Introdução a metrologia
9 Goniômetro e projetor de perfil
2 Unidades de medida
3 Erro de medição
10 Seleção de sistemas de medição
4 Sistema de medição
11 Confiabilidade de processos de medição na
indústria
5 Calibração de sistemas de medição
12 Referências
6 Paquímetro
Medir
Rotineiramente nos deparamos com o ato de medir para as mais diversas finalidades:
Algumas definições
Medição: conjunto de operações que tem por objetivo determinar um valor de uma
grandeza.
Mensurando: objeto da medição, grandeza específica submetida a medição.
Instrumento de medição: dispositivo utilizado para realizar medições individualmente
ou associado a um ou mais dispositivos suplementares.
Sensibilidade: razão entre a variação de uma indicação de um sistema de medição e a
variações correspondente do valor da grandeza medida.
Resolução: menor variação da grandeza medida que causa uma variação perceptível na
indicação correspondente.
Erro de medição: diferença entre o valor medido de uma grandeza e um valor de
referência.
Precisão × exatidão
Precisão × exatidão
Precisão × exatidão
Algarismo significativo
Figura 2.2: Grandeza medida por dois instrumentos de medição com resoluções
distintas.
FERREIRA, S. P. (IFCE) Metrologia Maracanaú, 19 de Setembro de 2017 13 / 71
Introdução a metrologia
Algarismo significativo
Em (a) o algarismo que representa a primeira
casa depois da vírgula não pode ser determi-
nado com precisão, devendo ser estimado. Es-
timamos a medida do comprimento da barra
em 9,6 cm, onde o algarismo 9 é o correto e 6
é o duvidoso.
Figura 2.2: Grandeza medida por dois instrumentos de medição com resoluções
distintas.
FERREIRA, S. P. (IFCE) Metrologia Maracanaú, 19 de Setembro de 2017 13 / 71
Introdução a metrologia
Algarismo significativo
Em (a) o algarismo que representa a primeira
casa depois da vírgula não pode ser determi-
nado com precisão, devendo ser estimado. Es-
timamos a medida do comprimento da barra
em 9,6 cm, onde o algarismo 9 é o correto e 6
é o duvidoso.
Em (b) a maior resolução é possibilita verificar
que o comprimento da barra está entre 9,6 cm
e 9,7 cm. Neste caso, estimamos que o com-
primento da barra seja 9,65 cm, sendo os alga-
rismos 9 e 6 são corretos e o algarismo 5 é o
duvidoso.
Figura 2.2: Grandeza medida por dois instrumentos de medição com resoluções
distintas.
FERREIRA, S. P. (IFCE) Metrologia Maracanaú, 19 de Setembro de 2017 13 / 71
Introdução a metrologia
Soma e subtração ⇒ O resultado de uma soma ou de uma subtração deve ser relatado
com o mesmo número de casas decimais que o termo com o menor número de casas
decimais.
Soma e subtração ⇒ O resultado de uma soma ou de uma subtração deve ser relatado
com o mesmo número de casas decimais que o termo com o menor número de casas
decimais.
Soma e subtração ⇒ O resultado de uma soma ou de uma subtração deve ser relatado
com o mesmo número de casas decimais que o termo com o menor número de casas
decimais.
Soma e subtração ⇒ O resultado de uma soma ou de uma subtração deve ser relatado
com o mesmo número de casas decimais que o termo com o menor número de casas
decimais.
Soma e subtração ⇒ O resultado de uma soma ou de uma subtração deve ser relatado
com o mesmo número de casas decimais que o termo com o menor número de casas
decimais.
Soma e subtração ⇒ O resultado de uma soma ou de uma subtração deve ser relatado
com o mesmo número de casas decimais que o termo com o menor número de casas
decimais.
Rejeição de números
Critério de Chauvenet
Teste de Dixon
Unidades de medida
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7 Micrômetro
8 Relógio comparador
1 Introdução a metrologia
9 Goniômetro e projetor de perfil
2 Unidades de medida
3 Erro de medição
10 Seleção de sistemas de medição
4 Sistema de medição
11 Confiabilidade de processos de medição na
indústria
5 Calibração de sistemas de medição
12 Referências
6 Paquímetro
Um pouco de história
Unidades de medidas
Grandeza Tabela 3.1: Unidades de base
SI Inglês
Dimensão
Nome Símbolo Nome Símbolo Nome Símbolo
comprimento l, x, r . . . L metro m pé ft
massa m M quilograma kg libra lb
tempo t T segundo s segundo s
corrente elétrica I, i I ampere A ampere A
temperatura
T Θ kelvin K Rankine R
termodinâmica
intensidade
Iv J candela cd candela cd
luminosa
quantidade de
n N mol mol mol mol
substância
Múltiplos e submúltiplos)
Grafia correta
Quando escritos por extenso, os nomes de unidades começam por letra minúscula, mesmo
quando têm o nome de um cientista (por exemplo, ampere, kelvin, newton,etc.), exceto o grau
Celsius.
A respectiva unidade pode ser escrita por extenso ou representada pelo seu símbolo, não sendo
admitidas combinações de partes escritas por extenso com partes expressas por símbolo.
Quando pronunciado e escrito por extenso, o nome da unidade vai para o plural (5 newtons;
150 metros; 1,2 metros quadrados; 10 segundos).
Os símbolos das unidades nunca vão para o plural. Ex: 5 N; 150 m; 1,2 m2 ; 10 s).
Os símbolos são invariáveis, não sendo admitido colocar, após o símbolo, seja ponto de abrevi-
atura, seja "s"de plural, sejam sinais, letras ou índices.
Multiplicação: pode ser formada pela justaposição dos símbolos se não causar anbigüidade (VA,
kWh) ou colocando um ponto ou × entre os símbolos (m · N ou m × N)
Divisão: são aceitas qualquer das três maneiras exemplificadas a seguir: W/(sr·m2 ), W·sr−1 ·m−2
W
ou .
sr·m2
Em português o separador decimal deve ser a vírgula.
Os algarismos que compõem as partes inteira ou decimal podem opcionalmente ser separados
em grupos de três por espaços, mas nunca por pontos.
O espaço entre o número e o símbolo é opcional. Deve ser omitido quando há possibilidade de
fraude.
Exemplos de erros
Exercícios
1. Segundo as regras de grafia estabelecidas para as unidades e para os símbolos das unidades
do SI, identifique erros nas seguintes expressões e proponha a forma correta quando for o
caso.
a. 210 K = duzentos e dez graus Kelvin;
b. 10 ◦ C = dez graus Centígrados;
c. 5,0 kg = cinco quilos;
d. 2,0 N = dois Newtons;
e. 220 Vts = duzentos e vinte volts;
f. 34,7 m/s = trinta e quatro vírgula sete metros por segundos;
g. 12,5 m/s/h;
h. 12.312,4 m;
i. 0,000 0124 3 s;
j. 35nm = trinta e cinco nanômetros.
Exercícios
1. Segundo as regras de grafia estabelecidas para as unidades e para os símbolos das unidades
do SI, identifique erros nas seguintes expressões e proponha a forma correta quando for o
caso.
a. 210 K = duzentos e dez graus Kelvin kelvins (ou kelvin se a frase se referir a um ponto específico
na escala kelvin);
b. 10 ◦ C = dez graus Centígrados Celsius;
c. 5,0 kg = cinco quilos quilogramas;
d. 2,0 N = dois Newtons newtons;
e. 220 Vts V = duzentos e vinte volts;
f. 34,7 m/s = trinta e quatro vírgula sete metros por segundos segundo;
m
g. 12,5 m/s/h m/(s · h) ou m · s−1 · h−1 ou ;
s·h
h. 12.312,4 m 12 312,4 m ou 12312,4 m;
i. 0,000 0124 3 s 0,000 012 43 s ou 0,00001243 s;
j. 35nm = trinta e cinco nanômetros nanometros.
Erro de medição
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2 Unidades de medida
3 Erro de medição
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5 Calibração de sistemas de medição
12 Referências
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Definição
Definição (cont.)
O erro de medição está presente cada vez que a indicação do sistema de medição não coincide
com o valor verdadeiro do mensurando.
Matematicamente, o erro de medição pode ser calculado como:
E = I − VV (4.1)
Onde:
E → erro de medição;
I → indicação do sistema de medição;
VV → valor verdadeiro do mensurando.
Exemplo de erro
Tipos de erro
Precisão × exatidão
Precisão: capacidade de obter sempre resultados semelhantes quando repetições são efetuadas
(pouca dispersão). Portanto, dizer que um sistema é preciso não significa dizer que sempre
acerta, mas apenas que se comporta sempre da mesma forma nas mesmas condições.
Exatidão: capacidade de um sistema funcionar sem erros, tendo sempre um ótimo desempenho.
Um sistema que sempre acerta é um sistema com ótima exatidão.
Erro sistemático
É possível estimar o erro sistemático de um sistema de medição. Para isso, devem ser efetuadas
medições repetitivas de um mensurando cujo valor verdadeiro é bem conhecido.
Quanto maior o número de medições repetitivas, melhor será a estimativa do erro sistemático.
Es = Ī∞ − VV (4.2)
Onde:
Es → erro sistemático;
Ī∞ → média de um número infinito de indicações;
VV → valor verdadeiro do mensurando.
Tendência
Na prática não se dispõe do valor verdadeiro do mensurando e de infinitas medições para de-
terminar o erro sistemático de um sistema de medição.
Geralmente obtemos um número restrito de medições, assim a tendência (Td) pode ser usada
para obter uma estimativa do erro sistemático:
Td = Ī − VVC (4.3)
Onde:
Td → tendência;
Ī → média de um número finito de indicações;
VV → valor verdadeiro convencionado do mensurando.
Correção
No exemplo da balança, a tendência é calculada pela diferença entre a média da doze indicações
e o valor verdadeiro convencional da massa padrão:
Td = 1014[g] − 1000[g] ⇒ Td = 14 g
Esse resultado mostra que a balança, em média, indica 15 g a mais do que deveria indicar.
O parâmetro correção (C) pode ser usado para exprimir uma estimativa do erro sistemático. A
correção é numericamente igual à tendência, porém seu sinal é invertido:
Correção é a constante que, quando somada a indicação, compensa o erro sistemático de me-
dição.
Indicação corrigida
Calculando o valor da correção para o exemplo da balança, temos: C = −Td = −14 g Então 14 g
devem ser subtraídos da indicação para compensar os erros sistemáticos.
Indicação corrigida é a indicação de um sistema de medição após a compensação dos erros
sistemáticos.
Erro aleatório
Erro aleatório
Distribuição de probabilidade
Quanto mais variáveis aleatórias forem combinadas, tanto mais o comportamento da combina-
ção se aproximará do comportamento de uma distribuição normal (ou gaussiana).
Distribuição normal
A distribuição normal retrata com boa aproximação, as distribuições de frequência de muitos
fenômenos naturais e físicos.
Desvio padrão
v
u Pn
t i=1 (Ii − Ī)2
v
u Pn
σ = lim (4.6) t i=1 (Ii − Ī)2
n→∞ n s = lim (4.7)
n→∞ n−1
Onde:
σ → desvio padrão populacional;
s → desvio padrão amostral;
Ii → i-ésima indicação;
Ī → média de um número finito de
indicações;
n → número de medições repetitivas
efetuadas. Figura 4.18: Efeito do desvio padrão na curva normal.
Incerteza padrão
Sistema de medição
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8 Relógio comparador
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Bibliografia
ALBERTAZZI, A.; SOUSA, A. R. d. Fundamentos de metrologia científica e industrial. São Paulo: Manole,
2008.
LIRA, F. A. d. Metrologia na indústria. 10. ed. São Paulo: Érica, 2015.
STRAFACCI NETO, G. Por que geometric dimensioning and tolerancing (GD&T). Revista Metrologia e
Instrumentação, p. 88–90, agosto 2010.