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APRESENTAÇÃO
M.F.G.
i
Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
PIRACICABA
SÃO PAULO -BRASIL
SUMÁRIO
Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
3.5.2 Desolvatadores 48
3.6 Processamento das amostras no plasma 49
3.7 Sistema de Analise por Injeção em Fluxo em ICP 51
Capítulo 5. A Detecção 93
Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
3
Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
A 1 0,1 0,01
onde:
7
Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
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Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
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Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
onde:
L 0 1 2 3 4 5 ……
Símbolo S P DF G H ……
Transições Séries
S-P principal
P-S pontual
P-D difusa
D-F fundamental
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Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
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Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
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Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
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Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
A
F
o
t
o
c
o
r
r
e
n
t
e
λ (nm)
Figura 1.6 Espectro obtido com 1 mg/L de Mg usando plasma com
acoplamento indutivo (ICP).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
Fechar entrada de
Verificar a posição do
gás de nebulização
capacitor de
Acionar a descarga
Iniciar o Fornecimento de
Tesla
ENERGIA RF
Ar + e Ar+ + e
Ar Ar+ + e
Ar Ar+ + e
Equilibrio dinâmico
PLASMA {Ar (15 L/min), Ar+ (2%) , e (1015 /cm3)}
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2.6 Geradores de RF
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Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
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Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
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Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
Q = π R4 ∆P/ 8 η L [3.1]
onde :
Q a vazão de aspiração do líquido
R o raio do tubinho capilar para a amostra
∆P a diferença de pressão
η a viscosidade da solução
L o comprimento do capilar.
Nesta equação não se considerou o fator de fricção do líquido nas
paredes do capilar e se supõe que a velocidade junto às paredes é nula.
Através desta equação entende-se porque a capacidade de aspiração varia
com a viscosidade da solução[10,11].
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Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
onde :
do diâmetro médio das gotículas (µm)
v diferença entre a velocidade do gás e do líquido (m/s)
σ tensão superficial (dinas.cm)
ρ densidade do líquido (g/ml), η viscosidade do líquido (poises)
Qliq, Qgás fluxos volumétricos de líquido e gás.
onde:
ρ densidade em g/cm3
σ tensão superficial (dinas.cm)
µ coeficiente de viscosidade do líquido (dinas/cm2)
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Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
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Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
onde :
λ comprimento de onda
σ tensão superficial
ρ densidade do líquido
ν é a freqüência do ultrassom.
A média do diâmetro das gotículas produzidas é : d = 0,34 λ.
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Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
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Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
injetor
Bomba
de gás
DIN
dreno
Capilar da amostra 1 mm
Material Cerâmico
3.2.1Geração de hidretos
Diversos elementos (As, Sb, Bi, Se, Te, Ge, Sn, Pb) quando
encontram-se nos estados de valência menor podem ser reduzidos a
hidretos voláteis. Para a geração de hidretos tem sido usada redução com
zinco metálico, através de processo electrolítico e borohidreto de sódio.
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Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
Sendo que este último tem sido mais usado. A geração de hidretos
voláteis permite a separação destes compostos da amostra usando um
separador gás/líquido. Após separados são arrastados para o plasma com
um fluxo de argônio [16,17]. Diferentes dispositivos para separação dos
hidretos têm sido acoplados em linha com o plasma, seja pela introdução
direta na câmara de nebulização ou conetados com o nebulizador. Para
manter a estabilidade do plasma, somente o Argônio arrastando os
hidretos devem entrar no tubo injetor, evitando-se a passagem do líquido.
O separador de fases construído em vidro deve ser dimensionado de
forma que, permita manter o nivel constante na coluna de líquido no tubo
em U, caso contrário descompensam-se as pressões e o líquido pode ser
arrastado para o plasma. A separação dos hidretos também pode ser
efetuada usando uma câmara com membrana ou tubo microporoso de
Teflon PTFE, sendo que a primeira apresenta maior risco de romper-se.
Os compostos gasosos difundem pelo PTFE e são transportados por
Argônio para o plasma. O transporte dos hidretos para o plasma apresenta
eficiência > 95%.
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Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
Bomba
Peristáltica
Separador
gás/líquido
NaBH4
HCl ICP
dreno
Amostra
Argônio
Rotâmetro
dreno
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% %
(a) Água (b) 10% MeOH
% %
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3.5.2 Dessolvatadores.
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Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
MXlíq.
Excitação
MXgas MX*
Emissão
Associação
Dissociação
Ionização Ionização Associação
M+ M+ M MO, MOH,
+ Recombinação Recombinação Dissociação
MH E
E E
E E E m
m m
x x x i
i i
c. c. c. s.
s. s.
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Acoplamento FIA-ICP.
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1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
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Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
onde:
P potência em watts
hν energia da transição i,j em ergs
Ni* número de átomos excitados por cm3
Aij probabilidade da transição.
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Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
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Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
onde: K constante,
ne densidade eletrônica e
Te temperatura.
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Ar+ + e ⇒ Ar + hν [4.4]
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S = np+ ne/nq = 2gp+/gq [ 2πmek Tion/ h2 ]3/2 exp {- (Eion - Ep)/ k Tion }
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[4.8]
onde:
np+ concentração de íons
ne concentração de elétrons
nq concentração de átomos neutros.
Para o local onde existe LTE, todas as temperaturas devem ser iguais
(Texcitação = Tionização = Tdissociação) e a energia cinética das
partículas seguem a distribuição de Maxwell, com uma única T.
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Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
O efeito Stark
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Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
Inversão de Abel
onde :
R0 raio da fonte, i(r) intensidade radial no raio r
Aplicando a mudança de coordenadas, obtem-se a intensidade
radial:
R0
i(r) = - 1/π ∫x [(dI (x)/dx) / (x2 - r2)1/2] dx [4.11]
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Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
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Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
onde:
l passo ótico da fonte
Apq probabilidade de transição para emissão expontânea
n concentração total do átomo ou íon
gp peso estatístico do nivel p
Z(T) função de partição entre átomos e íons
Ep energia de excitação do nivel p
k constante de Boltzmann
T temperatura de excitação
h constante de Planck
c velocidade da luz
λpq comprimento de onda da radiação emitida.
Este método pode ser aplicado ao Argônio, uma vez que a
probabilidade de transição do Argônio é conhecida e a concentração pode-
ser estimada pelas leis dos gases.
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Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
Método de Absorção
onde:
V é a função de Voigt, com parâmetro a
∆λD o alargamento Doppler.
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Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
onde:
n é a concentração de átomos
n+ de íons
ne de elétrons
me massa do elétron,
Zi e Za são as funções de partição
Ei potencial de ionização.
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Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
IBG/Ilinha=[g(λ,T)λ∆λ/Apqhc][(2πmekT)3/2/h3(2gi/gp)]exp(-(Ei-Ep)/kT)
[ 4.20]
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espalhamento Thompson
espalhamento
e
Laser
Rayleigh ve
Laser Ar
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Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
tempo de meia vida é muito mais longo do que nos outros estados de
energia.
A excitação posterior do íon requer energia maior que a disponível
pelo Arm pelo que ocorre após colisão com eletrons:
Arm + X → Ar + X+* + e- [4.22]
X+ + e- → X+* + e- [4.23]
A grande população de átomos excitados pode ser consequência da
reação com Arm e a recombinação da sobrepopulação de íons com elétrons
conformando a recombinação de 3-corpos :
Arm + X → Ar + X* + e- [4.24]
X+ + 2e- → X* + e- [4.25]
Segundo Boumans e de Boer 1977 (spcha 32b 365-395) a
sobrepopulação de Arm causaria a ionização de Penning mais também a
produção de Ar+ , dando uma explicação para a alta densidade de eletrons
livres no plasma.
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Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
Ar+ + X → Ar + X+ [4.27]
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4) Recombinação Radiativa
Ar+ + e- → Ar + hν [4.32]
5) Difusão Ambipolar
Γ = D ∇2 ne [4.33]
6) Convecção
Γ = -ν ∇ne [4.34]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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CAPÍTULO 5. A DETECÇÃO.
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Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
x = (Φ/2π)λ [5.2]
de onde Φ = (2π/λ) x
λ comprimento de onda
Para ondas defasadas com o mesmo λ tem-se:
Φ = kx [5.3]
onde:
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Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
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Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
b) Difração da radiação
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Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
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Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
mλ = d senθ [5.8]
onde :
m = 1, 2, 3, é a ordem da difração (ou ordem espectral)
θ é o ângulo de reflexão formado com a normal da grade N
Se a radiação incide sobre a grade num ângulo diferente de 900,
como mostra a Figura 5.4 a equação geral da grade é:
onde :
i ângulo incidente e θ, ângulo formado entre o raio incidente e o
refletido.
Um fenômeno de interferência construtiva será observado na direção
onde ∆=mλ (onde m é inteiro >0 ou <0 )
Na eq. 5.9 para cada i todos os valores de θ onde um máximo da
intensidade desse λ é encontrado, um máximo para cada valor de m.
A equação da grade é :
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R = λ / dλ [5.14]
R=Nm [5.15]
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Grades de difração
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Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
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Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
Grades do tipo Echelle são grades com poucos sulcos, razão pela
qual os espectros de diferentes ordens são projetados em diferentes
ângulos. Este tipo de grade é atualmente usada nas montagens modernas
dos espectrômetros de emissão atômica para evitar-se a superposição e
consequente interferência espectral. Na montagem da Fig. 5.5 mostra-se o
efeito na difração, quando se usa a combinação de uma grade Echelle e um
prisma.
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5.4 Os espectrômetros
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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I I
Vazão Baixa
Linha espectral
branda
10 20 10 20
Altura de observação / mm Altura de observação / mm
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LD = C = 3σb / S [6.2]
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onde :
S sensibilidade ( dx/dc)
Este limite de detecção pode ser considerado o limite de detecção
instrumental, uma vez que depende de fatores instrumentais e de
operação. Assim, fatores que aumentem a sensibilidade sem afetar a
estabilidade do branco melhoram consideravelmente o LD. Por outro lado,
se a linha escolhida sofre interferências espectrais, aumentando-se o sinal
do branco deteriora-se o LD. A sensibilidade pode ser aumentada,
melhorando-se a eficiência no transporte da amostra. Este aspecto é muito
bem evidenciado no caso da geração de espécies voláteis como os
hidretos, vaporização eletrotérmica e usando-se unidades dessolvatadoras
da amostra nebulizada ( Cap. 4 ).
Intensidade
X + 3σ
X
X - 3σ
0
A B Concentração
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rsd % = σ / x [6.4]
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R
S
D 50
%
33
3
<2
AB Concentração/mg L-1
6.4 Interferências
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Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
padrão interno. O padrão interno deve ser um elemento que não esteja
presente na amostra, e a concentração adicionada deve ser calculada de
forma a duplicar o sinal inicial do elemento de interesse. Este
procedimento é eficiente para um ou dois elementos. Em determinações
multielementares encontra-se dificuldade para definir os padrões internos
que sirvam para todos os elementos da análise. Nas determinações com
padrão interno usa-se a razão de intensidades entre as linhas espectrais do
elemento de interesse e a escolhida para o padrão interno. O padrão
interno age como uma testemunha em todo o processamento da amostra,
desde a nebulização, transporte e no plasma e na medição da razão de
intensidades as possíveis flutuações ocorridas durante a análise são
compensadas.
O método das adições de padrão é outro recurso para compensar o
efeito de matriz. Neste caso, analisa-se a amostra antes e depois da adição
do elemento de interesse, em concentração conhecida, sobre a solução da
amostra para determinar-se a variação de sensibilidade e estimar-se a
concentração na amostra original.
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Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
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Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
n
Ri = Σ ki,j Cj + ei [6.6]
j=1
onde:
j = número de elementos
ei = erro associado as medidas no sensor i
ki,j coeficientes de sensibilidade do elemento j no sensor i
em termos matriciais:
R =KC [6.7]
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Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
onde:
K = matriz dos coeficientes de sensibilidade dos diferentes
elementos nos diferentes sensores.
R = matriz de respostas
C = matriz das concentrações.
As linhas espectrais devem ser escolhidas seguindo o critério
de minimizar-se os coeficientes da matriz K, exceto os da diagonal, que
correspondem a sensibilidade de cada elemento no seu sensor.
Os espectrômetros simultâneos são projetados com os sensores fixos,
de forma a receber a radiação de um certo comprimento de onda (desvios
de ca. ± 0.01 nm). No método de avaliação de interferências consideram-
se a não especificidade dos sensores; desta forma, apresentam
sensibilidade para radiação vinda também dos elementos interferentes. Os
fatores k expressam os coeficientes de sensibilidade com que os elementos
são monitorados nos diferentes sensores. Em geral, os fatores são de 10-3,
ou seja, 100 mg L-1 de interferente gerando interferência equivalente a 1
mg L-1 do elemento interferido. Esta interferência é significativa quando o
interferente está em altas concentrações e deseja-se determinar elemento
em baixas concentrações. Exemplo disto é a determinação de elementos
traços em amostras de rochas e sedimentos, onde temos elementos em
concentrações na ordem de %.
McLaren et al, em 1981, determinaram os fatores de correção
mostrados na Tabela 6.2 para análise de sedimentos marinhos por
ICP-AES. Estes fatores, multiplicados pela concentração do interferente,
indicam a contribuição na concentração do elemento interferido.
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Q = R - R0 [6.9]
Q=N K [6.10]
t -1 t
K =(N N) N Q [6.11]
C0 = R0 K-1 [6.12]
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Tabela 6.6 Resultados da análise de três ligas por ICP-AES com (a) e
sem (b) correção de interferências por GSAM.
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N0 % % % % % % funden HCl 6M
CaO MgO Al2O3 SiO2 TiO2 Fe te (g) (mL)
1 0,0 0,00 0,00 0,00 0,00 70 1,2 40
2 1,0 0,05 10,0 30,0 0,10 70 1,2 40
3 5,0 0,10 8,0 25,0 0,20 70 1,2 40
4 10,0 0,20 6,0 20,0 0,30 70 1,2 40
5 15,0 0,30 4,0 15,0 0,50 70 1,2 40
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REFERÊNCIAS.BIBLIOGRÁFICAS
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Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
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Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma
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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Seção Técnica da Biblioteca - CENA/USP
CDU 543.43