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Como construir Sob condicai altas temperaturas altos pluviométric mentos nas areas causa preocupagdes adicionais aos 6 «gis publicos ¢ @iniciativa privada. Ta questoes conduzemi, em geral, & adoca do paviment O. qu ais solicitagies técnicas ¢ proporeiona a ode um cust ndices Uma pecificados os materiais, deve-se pres- tar especial atengao as pritieas constr 7. projetado a pavimento e es- tivas eas tolerdincias, visando o hom de- sempenho do pavimento em servigo. As operac consideradas sob dois aspectos principais: a constr fo da colocagao das pecas pré imento © a Idadas. la de arcia de Com exeegio da ea amento adotados para a execucao do pavin to intertravado nao diferem daqu requeridos para um pavimento fle convencional de boa qualidade, A s ine a ordem: pre~ paro do subleito, construgao da sub-hase € da base, instalacdo dos eonfiname 0s procedimentos laterais e colocagao da camada de areia al do local « tede empréstimo—de lem dos confinamentos laterais, dlo-se para assegurar que seja mantido lianpo, seco e bem drenado. subleito deve ser adequacamente ractado até 60 em de profundida especifieada de modo a se nimo, 100% da massa especitica apare te mixima seca, com a energia nor A seqiiéncia do preparo do suble ese ai construgiio das camacas cle sub-base ede base. No Brasil, recon téchne 66 | setembro 2002 dam-se as faixas B e G do DNER (Ds purtamento de Estradas de Rodagen para as camadas de base © enciio especial an pa- abamento aleancado no topo base, que deve ser similar ao rido para a base imprimada de uma ro- dovia de alta velocidad. Va «que, depois de solicitada pelo tra superficie final do pavinn ari o perfil da base. Assi lerancias ressaltar sairio impor igorosas no que toca a0 acabamento da base, como mos- tra a tabela 2 No caso da base de conereto rolado a energia 6a normal, ¢om grau de compactacio minimo de 100% e espes- stra minima compactada de 10 em. igularizagao e compacta acio da base ate 08 primeiros pois sabe eses apés a construgio oco 1 de dgua atrayés das jun- Contencées laterais sob trifego, pode ser desenvolvida uma, Em parte, propicia uma distrbuicde de car, dades vizinhas. Dessa construgao, como os a0 longo do pressiio sejam constr perimetro da obra. Os tipos de contengao late comuns compreendem meios-fios meios-fios-sarjetas, ¢ vigas A con que esses confinamentos Zvimentos de as faces em contato com os blocos per feitai te verticals Camada de assentamento A colocagio da assentamento, seqiigneia nat servigos, requer cuidados especificos como tipo de material a ser utlizado. 8 areia da camad: pesas deverd t de assentamento das granulometria cont fe média, ser lavada e de melhante a usada em co Tabela 1 ~ Faixas B e C para camadas de base e sub-base granulares Tabela 2 — Tolerancias para o acabamento superficial Subleitonatural = 10mmdo ‘ou selecionado nivel de projeto Variacio do greide: £10 mmdo vel de projeto Variagio da espes | surast Tommem | 2mdeextensio de camada Fonte: Manual de PavimeniosIneneavados, ABCP (Associagta Brasileira de Cimento Porland), 2001 6 Como construir sar totalmente pela peneira de 9.5 mm. A percentagem maxima retida na penei- ra de 4.8mm deve ser igual a 10% e 0 maximo de silte com argila, medidos em massa, deve ser de 5%. Aescolha da a erucial para 0 bom desempenho do pa~ eno intertravado, Una vez. adequa- deve-se tomar de assentamento 6 damente selecion tuidado tanto-no espall controle do teor de umidade portant dadeamia de ase Ff que ensaios con a espessi tamento seja uniform, wam que a deforma 9 associada ao trafego em pavimn intertravados é em parte, uma funco da espessura da camada de assentamento, A espess compactagi on sendo 4 em um valor étimo. As Te 2 mostram o espalhamento ¢ a re- larizacio do colchio de arcia ru dessa camada, apis a las pecas, de far situada Blocos de concreto As pec devem obedecer aos se tos alguns preconizados pré-moldadas de conereto rintes requisi- aNBR 9781 fe coma vida titil nho ¢ © Qualidade cond prevista, boa apa for (08 mais uniformes possiveis um hom intertravamento entre as faces laterais, © superficie de lamento plana. © As diferencas maximas entre as di- menses nominais dadas pelo fabri- um de- apas- ceante © ais reais, medidas ento e largura * Bordas com cantos vivos. distorgées ou perdas de material. rebarbas horizontais ~ na face inferior dda pega — ou vertivais —na face supe- rior =, bem como quinas ¢ chantros, + Faces laterais pode celares is das faces antes podem ter pecas viz ou articulac Os ensaios para a verifieagio da ¢ «lade das pecas, no que tangy resist meedinica, devem ser realizados conforme ‘a NBR 9780 ~ Pecas de von acio ~ Método de ensaio. n Processo executivo A primeira decisao a ser tomada para a execucio de qualquer pavimento intertravado 6 por onde comecar a colo~ eagio, Em um plano inelinado, ¢ aeon- selhavel que © nssentamento das pecas seja feito a partir do ponto mais baixo, dde modo que a coloea proceda de baiso para cima, A paviny tag por trechos deseontinuos deve se evitada, pois, em geral, apreser Hlemas’ para a justaposigio das 1 separadas. Uima tiniea fre velocidad de col da ser efetivamente a aberrura de mais de 0 por vez pode acarretar as frentes dist problema pode ser evitado, porém, subd ia grande rea por meio de (0s devia 10 das pecas se w de servign restringe a wo das pogas, por causa jo-de-obra que poderia ilizada. Por outro lado, ma frente de se vidindo-se-u uma série de con istaladlos conforme o nivelamento do pa vimer de que nao haja necessidade de casar frentes distintas Uma vez espalhada e nivelada a ca- mada de areia de assentamento reec da-se evitar pisicla, Dessa forma, é me: Ihor que os materiais da camada de hase Espalhamento da camada de areia de assentamento Regularizacao do colchao de areia a arein cheguem A obra pelo frente de trabalho da base. oldadas e a arcia de re pelo lado do acabame es as pecas de conereto ecidas soltas poden descarregadas de pilhas ordenadas so- bre a plataforma de caminhdes. 0 ma- use nto deve ser semelhante a0 dos tijolos de barro cozido, com durante 0 desea wo transferidas fas pecas st de mio em mio ¢ nunea jogadas como ‘a ruptura se fossem pedras, para evit ou seqqiné truco est ra de quinas e ai ia das operagoes de cons- justrada na figura 3. Arranjos de assentamento Considerando a colocagio manual solocadores pode c de servigo por apenas um homem transportando-as (figura 4), Nesse caso, a equipe minima de tra- alho devera ser composta por trés ope~ os: um colocador, transportar as pecas-e outro para carre supridos na fi téchne 66 | setembro 2002 execucao A posicao de trabalho do colocador é uma das mais incmodas. Convém revezar essa fungao entre os operarios I mais incimoda (figura 5). ja po: De inicio devem ser definidos os arran- relativa da disposicio das pecas entre si~ -de alinhamento ~ posigao relativa entre 0 eixo das pecas ¢ 0 da via, Quando ha culos, nao devem existirjun- fo do tile ranjo cle assentay jos de assentamento das pecas — m: uias paralelas & direca 0, portanto 0 deve ser tal queisso niio acontega Hi, in tamento $6 compat da, arranjos de ass veis com vias de pedestres, \s sflo muito va- Os formatos das pe riados, podendo ter ns de assenta- to bastante diversos. Os retangula- » exemplo Nas figuras 6 ¢7 trados alguns tipos de pe- cas e arranjos de a wo. Em vias de pe- 1 Angulo qualquer, euja nao requerer mudanga de alinha ju esquinas, (0 manual direta, ladosa Para a colocai no Brasil e nivelada, as pe {i frente e os colocadores fieam sobre a adotai areia com mais arestas, que sito auto-ajusti- veis e, por conseqiiéneia, ni hi neces- sidade de uma linha ia para cada fi rio quando Quando as pecas sio coloe: 6 travamento deve ser se pois o padrio de alinha. Al He ial a disposicao em forma de espi xe, sendo as pegas alinha- das com o eixo da via se- téchne 66 | setembro 2002 Tipos de arranjos de assentamento ou mais colocadores podem ‘executar 0 pavimento com um s6 carregador de material te ao dos 1 as fileiras alinhadas transversalm« los de uma parede, fi “li sentido do com curvas ou esquinas, deve-se gi aarranjo de assentamento para mant fileiras transversais ao flaxo dos veie car alinhadas com 0 eixo da via. Produtividade Pasa al uma étima produg de colocaciio com mio-de-obra niio-h ilitada, ¢ importante eseolher com Se i ll Tipos de pega n Como construir ado o tipo de peca. A escolha d padrao de colocacio pode ter influ cia na producdo de eolocacao das p cas. Produgdes médias tipieas de equi- pes sio dadas na tabela 3 para varios tipos de pavimento, A pavimentacio intertrayada, em ge~ ral, comeca a partir de uma linha-guia que é colocada a uma distincia do Fin al aproximadam te igual ao comprimento de uma p Os espacos entre essa fiada confinamento lateral podem ser preen~ fidos com pecas serradas ou guilhot nadas. Para garantir que os alinhamen tos desejados seja aidos du a execugao de um pavimento, os cos devem ser regularmente verificados por meio de linhas- 0 lat ial eo largos 6 vantajoso estabelecer uma frente diagonal, de modo que varios colocadores possam trabalhar Juntas : Para colocar uma peca, 0 operivio deve deixé-la deslizar para baixo ja na posicao correta junto as pecas vizinhas. pressionando-a ligeiramente com os de dos para manté-la justaposta as pecas jd colocadas, garantindo-se, assim, que ‘a pega eaia suavemente sobre a arcia dle assentamento © no tombe. O procedi- mm, em média Apés a colocaciio das pecas € neces fr las, em geral. em dois los de compactagao. O pi ‘compacta a areia de assentamento ¢ pro- tas, que podem variar de espessura, dependendo do tipo de ai Depois dessa etapa. vassourada para dentro das juntas promovendo 0 rej A areia para 0 enchimento das jun- tas deverd ter granulometria semelhan- te & utilizada em argam reboeo de paredes. Nao é necessario que o ma~ terial seja lavado, mas devera ser pas- sado por uma peneira com 2,5 mm de abertura de malha, para isenté-lo de sriios maiores (ped terial vege- tal) e torné-lo foto Uma ver exeeutado o rejuntamento aplica-se mais um ciclo de compactacio para proporcionar o. do pavimento. Cada ciclo de compactagio deve envolver pelo menos duas passagens do equipamento compactador: Apés a compactacio ‘Tabela 3 ~ Producdes tipicas de equipes de colocacdo manual de pedestes Estacionamentosindusiais ["canaa Vias de pedestes Estacionamentos de veiculos pesados ‘Alemanha e Holanda Vas de pedesires ealamedas Holanda Vias urbanas (método artesanal_ tradicional -colocador habilitado de costas para 0 avango) 100-140 “Areas industias(oloca;ao manual colocadoy} sobre as pegs, de frente para o avango Reino Unido 20-120 Vas de peclestres e areas industrials Fonte: Manval de Pavimerios nenravados, ABCP (ASociaca0 Brasileira de Cimento Portland, 200 Equipamento para compactagio Inclinagies e caimentos Detalhe simpli passagem, Detalhe das juntas de rejuntamento e a via pode ser aberta a0 trifego, U 1 on duas semanas de- pois 0 construtor deve voltar para refa- zer 0 rejuntamento e nova varricio. As figuras 8 e 9 ilustram detalhes de compactagao ¢ rejuntamento das peg bem como o eqquipamento normalmente utilizado, Drenagem eter euidado com as e caimentos transversais de ra vias e calgadas, respi mente, com caimento transversal mi- ximo de 4% em qualquer As interrupgdes pre ndem dispositives como pogos de mn, hidh de passag trilhos ¢ padries de luz. A execugio de tais detalhes recquer cuidados e, em 1m tos locais, deve-se adotar uma aproxi~ ceaixa de pas- sagem pode ser simplificaclo preenchen- do-se 0 entorno da interrupeao com eon cereto de 30 MPa (figura 11) téchne 66 | setembro 2002

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