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PSICOPATOLOGIA
CONCEITO
Karls Jaspers afirma que a psicopatologia é uma ciência básica, que pode
servir de auxílio à psiquiatria, sendo essa um conhecimento aplicado a uma prática
profissional e social concreta.
De um modo geral, quando os sintomas psicopatológicos são estudados, existem
dois aspectos básicos que costumam ser enfocados:
A forma dos sintomas, ou seja, sua estrutura básica, relativamente parecida nos
diversos pacientes (alucinação, delírio, ideia obsessiva, labilidade afética etc.)
Psicopatologia médica: essa perspectiva trabalha com uma visão de homem centrada
no corpo e no ser biológico. Abordando o ser humano como espécie natural e universal;
sendo assim, o adoecimento mental é visto como um mau funcionamento do cérebro,
uma disfunção em alguma parte do “aparelho biológico”.
3. Prática clínica.
Critérios de normalidade:
Exemplos de fenômenos que podem ser muito freqüentes, mas que evidentemente não
podem a prioriser considerados normais ou saudáveis:
- cáries dentárias.
- presbiopia – vista cansada.
- sintomas ansiosos e depressivos leves.
- uso pesado de álcool.
que o recolhesse ou remetesse novamente à errância (6). Mais uma vez, denota-se
coerência entre concepção do processo saúde-doença e tratamento.
Em 1656, em Paris, foi fundado o primeiro Hospital Geral, não com função
de tratamento, mas de isolamento e controle social. A finalidade do Hospital Geral
era acolher loucos, lascivos, pedófilos, usurpadores, mendigos, etc.(8). Assim, a
tecnologia para cuidar dos transtornados e outros despossuídos do Renascimento era o
internamento que configurava ao desarrazoado a condição de animalidade.
Cabe ressaltar que a essa tecnologia de cuidados aderia uma prática e uma
representação que perseguiu o que viria a ser a prática de enfermagem até o século XX.
Tratava-se da função de vigilância, punição pelo uso de métodos coercitivos, por meio
da força física ou de instrumentos disciplinadores, como a roda, banhos,
acorrentamento, supressão de luz solar e isolamento (1).
A síntese alienista foi o divisor das águas da antiga concepção de loucura para o
enquadre deste fenômeno no campo médico. Desde sua constituição, não foi mais
possível uma convenção única para o entendimento do processo de adoecer e tratar.
Entretanto, o grande boom dessa vertente, chamada biológica, ocorreu nos anos
90 do século XX, com o desenvolvimento das neurociências e da medicina por imagens.
A possibilidade de investigar as reações neuropsicológicas por imagens, sem
procedimentos invasivos, alimentou, de forma consistente, o ideal da localização da
sede da doença mental (13). No contexto médico, a atualização nosográfica, aliada à
investigação da causa biológica da doença mental, compôs uma convenção aceita
o estado mental e suas condições orgânicas, testes e exames especializados que forem
necessários. Registraram-se, nas últimas décadas, avanços importantes na padronização
da avaliação mental e emocional, bem como na confiabilidade dos diagnósticos clínicos.
1. - Fatores Biológicos
2. - Fatores Psicológicos
A comprovação desse achado foi dada por lactentes que viviam em instituições
que não proporcionavam um nível de estimulação suficiente. Embora recebessem
nutrição adequada e atenção física, essas crianças tinham grandes chances de apresentar
graves prejuízos nas interações com outras, na expressividade emocional e na maneira
de lidar com a adaptação às ocorrências estressantes. Em certos casos, verificaram-se
também déficits intelectuais.
3. - Fatores Sociais
A vida real também é cheia de problemas para muitas pessoas. São problemas
comuns o isolamento, falta de transportes e comunicações, e limitadas oportunidades
educacionais e econômicas. Ademais, os serviços mentais e sociais tendem a concentrar
os recursos e a perícia clínica nas grandes áreas metropolitanas, deixando poucas e
limitadas opções para os habitantes rurais que, porventura, necessitem de atenção em
saúde mental.
Embora a proposta esquematizada por Smith possa facilitar uma reflexão acerca
do problema ambiente-constituição na gênese da Personalidade ou, mais além, na
gênese dos transtornos da Personalidade, isso não deve ser tomado como uma questão
hermética. Tanto para o desenvolvimento da Personalidade normal, quanto da
patológica ou da não-normal, sempre iremos nos defrontar com uma condição
multifatorial. Uma conjunção de vários destes mecanismos de influência.
Como se vê, atualmente o mais sensato seria admitir uma natureza bio-psico-
social para como origem da Personalidade e o peso com que cada qual desses
Mesmo nos países ricos, a pobreza, juntamente com fatores associados, tais
como a falta de cobertura de seguros, nível mais baixo de instrução, desemprego e
situação minoritária, em termos de raça, etnia e idioma, pode criar barreiras
insuperáveis à atenção. O desnível de tratamento para a maioria dos Transtornos
Mentais, que já é alto, mostra-se efetivamente enorme para a população pobre.
Esses avanços têm, contudo, seu lado negativo. Há indícios sugerindo que a
própria mídia pode ter influência sobre os níveis de violência, sobre o comportamento
sexual e sobre o interesse na pornografia. A exposição à violência nos jogos de vídeo
também aumenta o comportamento agressivo e outras tendências agressivas (Dill e Dill,
1998). Hoje em dia, os gastos com a publicidade em todo o mundo estão ultrapassando
em um terço o crescimento da economia mundial. A comercialização agressiva está
desempenhando papel substancial na globalização do uso de álcool e tabaco entre os
jovens, aumentando assim o risco de transtornos relacionados com o uso de substâncias
e condições físicas associadas (Klein, 1999).
Aparência
O aspecto da pessoa é avaliado, desde a idade, altura, peso, vestuário (se está
limpo, sujo, aspecto bizarro, roupas incongruentes, muito coloridas). A atitude
Comportamento
Discurso
Humor e afeto
Percepção
Pensamento
Alterações de Conteúdo:
Idéias obsessivas-compulsivas
Ruminação do pensamento
Idéias de evitação fóbica
Auto-depreciação
Ideação suicida
Mitomania ou pensamento mágico
Queixas somáticas
Pessimismo
Delírio
Alterações de Curso:
Cognição
Consciência
Consciência do Eu
Orientação
TRANSTONOS DE PERSONALIDADE
TRANSTORNOS PSIQUICOS
Ciclotimia: tem como característica por ao menos dois anos com inúmeros períodos de
sintomas hipomaníacos que não conseguem satisfazer os critérios de um episódios
maníaco e numerosos períodos de sintomas depressivos que não satisfazem os critérios
para um episódio depressivo maior.
Distimia: é caracterizado por ao menos dois anos de humor deprimido durante grande
parte do tempo, apresentando, também, sintomas depressivos adicionais, os quais não
satisfazem os critérios para transtorno depressivo maior.
maior é satisfazer uma necessidade de assumir o papel do doente ou da pessoa que cuida
do doente, ou ainda atrair a atenção ou afastar terceiros. Alguns sinais característicos:
vontade de submeter-se a procedimentos, personalidade e identidade pouco estruturada,
baixa autoestima e falta de informações da história da doença.
Psicose puerperal: pode ser desencadeada pelo parto com início abrupto e sintomas de
confusão mental, agitação psicomotora, angústia, insônia, condutas regressivas,
desorganização, delírios, preocupações excessivas com o bebê e sua saúde, sensação de
que não o ama, desejo de feri-lo ou matá-lo. O puerpério é a fase pós-parto que acarreta
profundas alterações sociais, psicológicas e físicas na mulher.
Ex: Psicólogo e médico psiquiatra discutem sobre o surto psicótico de um paciente que
ocorreu no ambiente hospitalar., discorrendo sobre quais motivos podem ter ocorrido
para tal acontecimento.
BILIOGRAFIA:
SILVA, Ana Luisa Aranha e; FONSECA, Rosa Maria Godoy Serpa da. Os nexos entre
concepção do processo saúde/doença mental e as tecnologias de cuidados. Rev. Latino-
Am. Enfermagem, Ribeirão Preto , v. 11, n. 6, p. 800-806, Dec. 2003 . Available
from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
11692003000600015&lng=en&nrm=iso>. access
on 23 May 2016. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692003000600015.
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com
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http://www.portaleducacao.com.br/psicologia/artigos/67356/psicologia-hospitalar-
atuacao-do-psicologo-em-equipe-multidisciplinar#ixzz49VeH9mdb