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Aula Gratuita EBSERH

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(UFBA - IADES - 2014) O trabalho de psicólogos hospitalares se revela tão intenso
que já se pode falar em consolidação da área da Psicologia Hospitalar no Brasil, que
inclusive já consegue realizar congressos ou encontros de âmbito nacional. Em
relação à atuação do psicólogo nessa área, é correto afirmar que cabe ao psicólogo
hospitalar.

a) trabalhar dificuldades conjugais e familiares geradas antes da doença em si,


para poder promover a cura psíquica, considerando a condição clínica do
paciente.
b) promover qualidade de vida dos membros da equipe, tratando a condição
psicodinâmica de cada um.
c) “psicologizar” a equipe para que sejam psicoterapeutizados quanto aos seus
aspectos emocionais, e assim haja uma troca simultânea de experiências
entre ela e os pacientes.
d) ser o único responsável pela verdadeira humanização do hospital.
e) trabalhar a aceitação e adaptação dos limites do processo de adoecimento e
do tratamento, o manejo da dor e do estresse, a tomada de decisões e o
preparo para procedimentos invasivos, entre outros.

Grau de Dificuldade: Fácil

Análise das Alternativas

Alternativa A: INCORRETA. Apesar de ser preciso trabalhar com o paciente as


questões que envolvam sua vida e seus sentimentos, estas precisam estar
relacionadas com o adoecer, a fim de que se “promova saúde” através da escuta, do
manejo e dos cuidados com o paciente com foco no seu bem-estar e na sua
qualidade de vida.

Alternativa B: INCORRETA. Apesar de um dos objetivos ser também a da qualidade de


vida da equipe, a condição psicodinâmica precisa ser da equipe como um todo e não
de cada um, pois a atuação do psicólogo hospitalar não é clínica, e as questões
psíquicas e conflitivas que forem surgindo poderão ser melhor trabalhadas em outro
ambiente, em outro momento, como em um consultório, por exemplo6.

Alternativa C: INCORRETA. Esses termos são usados para demonstrar que tudo está
na esfera do “psicológico”, correndo o risco de não observar as outras dimensões
envolvidas no hospital, que também possibilitarão trocas de experiência.

Alternativa D: INCORRETA. A humanização é um processo que envolve a construção


participativa e requer respeito e valorização do ser humano, possibilitando relações
interprofissionais mais estreitas. Por isso, a responsabilidade não é somente do
psicólogo, mas de todos da equipe.

Alternativa E: CORRETA. É importante que o psicólogo tenha conhecimento específico


da área hospitalar e as questões que permeiam o ambiente, além de buscar a
comunicação com os outros profissionais para juntos trabalharem no manejo e no
cuidado com os pacientes. É fundamental que o psicólogo identifique o seu objeto de

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estudo e intervenção, reconhecendo o campo epistemológico em que se situa sua
pratica para poder atuar de acordo com o que a demanda se apresenta.

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(UFC - AOCP - 2014) O psicólogo, no seu exercício profissional, tem sido solicitado a
apresentar informações documentais com objetivos diversos. Para a elaboração
desses documentos, o Conselho Federal de Psicologia apresentou uma resolução em
2003, CFP 007/2003. Sendo assim, sobre a guarda dos documentos e a condição de
guarda, assinale a alternativa correta.

a) Somente os documentos escritos decorrentes de avaliação psicológica


deverão ser guardados pelo prazo de 5 anos.
b) Todo documento relacionado ao paciente deverá ser entregue a ele não
ficando com o psicólogo a responsabilidade da guarda.
c) Somente o laudo psicológico deverá ser guardado pelo prazo mínimo de 5
anos, esse prazo poderá ser ampliado nos casos previstos em lei.
d) Os documentos escritos decorrentes de avaliação psicológica, bem como todo
o material que os fundamentou, deverão ser guardados pelo prazo mínimo de
5 anos e esse prazo poderá ser ampliado nos casos previstos em lei.
e) Em caso de extinção do serviço, os documentos deverão ser incinerados.

Grau de Dificuldade: Intermediário

Análise das Alternativas

DICA DO AUTOR: No capítulo sobre a guarda dos documentos presente na Resolução


CFP N.º 007/2003 são esclarecidos o prazo mínimo que os documentos devem ser
guardados, de quem é a responsabilidade pela guarda, os casos em que o prazo pode
ser ampliado e o destino dos documentos no caso de extinção do serviço psicológico.

Alternativa A: INCORRETA. Não somente os documentos escritos decorrentes de


avaliação psicológica, mas também todo o material que os fundamentou.

Alternativa B: INCORRETA. É de responsabilidade do psicólogo a guarda dos


documentos escritos decorrentes de avaliação psicológica bem como todo o material
que os fundamentou.

Alternativa C: INCORRETA. Não somente o laudo psicológico, mas todo e qualquer


documento escrito decorrente de avaliação psicológica deverá ser guardado pelo
prazo mínimo de 5 anos.

Alternativa D: CORRETA. Segundo a Resolução no 007/2003, “esse prazo poderá ser


ampliado nos casos previstos em lei, por determinação judicial, ou ainda em casos
específicos em que seja necessária a manutenção da guarda por maior tempo”.

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Alternativa E: INCORRETA. Em caso de extinção dos serviços, o psicólogo deve seguir
as orientações definidas no Código de Ética do Psicólogo.
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(HUPAA/UFAL - IDECAN - 2014) A Análise ou Psicologia Institucional é uma


expressão inaugurada por J. Bleger, psiquiatra argentino de orientação psicanalítica
inglesa, que, em um determinado momento, buscou convergir a psicanálise ao
marxismo com vistas a nortear a atuação do profissional da psicologia fora do
contexto clínico e/ou das consultorias organizacionais. Na referida perspectiva de
psicologia institucional, é possível traçar uma associação com a psicologia da saúde.
Assinale a alternativa que destaca essa associação.

a) A operação do trabalho de psicólogo junto a indivíduos e grupos cerceia a


relação entre profissionais e usuários do sistema de saúde, por privilegiar uma
intervenção para além da doença.
b) A operação do trabalho de psicólogos em grupos viabiliza a compreensão das
peculiaridades das relações interpessoais, e dos indicadores de complexidade
da prevenção e promoção da assistência em saúde.
c) O trabalho do psicólogo junto a indivíduos e grupos se restringe às
implicações subjetivas da doença e da assistência, por favorecer apenas a
compreensão da relação entre crenças e comportamentos em saúde.
d) A operação do trabalho de psicólogos em grupos, embora viabilize o
entendimento das particularidades das relações interpessoais, impede a
clarificação e identificação dos indicadores de ações integrais em saúde.
e) O trabalho do psicólogo junto a indivíduos e grupos envolve a necessidade de
superação do monopólio do diagnóstico de necessidades, embora inviabilize a
cisão “eu-outro” importante na agenda de ações integrais em saúde.

Grau de Dificuldade: Intermediário

Análise das Alternativas

DICA DO AUTOR: Na psicologia institucional ocorre a mudança de paradigma em


relação à atuação do psicólogo, pois deixa a visão individualista e o foco passa a ser
as relações interpessoais. Com isso surgem novas possibilidades de atuação para a
prática da Psicologia: grupos, instituições e comunidades. A ênfase não é mais na
higiene mental, mas sim na psicohigiene (promoção da saúde). O objetivo do
psicólogo institucional é, segundo Bleger (1984), “investigar os fenômenos humanos
que se dão em relação com a estrutura, a dinâmica, as funções e os objetivos da
instituição”. O psicólogo institucional deve ter uma postura de permanente
investigação. Ele busca detectar os pontos de urgência e trabalhá-los a partir de
técnicas grupais. A atuação do psicólogo no grupo é sobre os esquemas referenciais.

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Alternativa A: INCORRETA. O trabalho de psicólogo junto a indivíduos e grupos não
restringe a relação entre profissionais e usuários do sistema de saúde. Pelo contrário,
com um trabalho volta para a prevenção e a promoção de saúde o psicólogo
institucional pode participar da promoção do desenvolvimento saudável dos
indivíduos, das relações e institucionais e, consequentemente, das relações entre
profissionais e usuários.

Alternativa B: CORRETA. O psicólogo institucional trabalha com a investigação e a


compreensão dos fenômenos humanos que acontecem nas relações institucionais.
Seu trabalho, é essencialmente, com grupos na busca pela prevenção e promoção da
saúde.

Alternativa C: INCORRETA. A palavra “restringir” não combina com o trabalho do


psicólogo institucional, assim como o foco sobre as implicações subjetivas da
doença e da assistência não é o interesse desse profissional. A atuação do psicólogo
institucional se dá na prevenção e na promoção da saúde.

Alternativa D: INCORRETA. O erro da questão está na afirmação de que “a operação


do trabalho de psicólogos em grupos, impede a clarificação e identificação dos
indicadores de ações integrais em saúde”, pois o trabalho do psicólogo, na verdade,
possibilita a clarificação e identificação de tais indicadores.

Alternativa E: INCORRETA. Os conceitos de simbiose e de ambiguidade de Bleger


ilustram como em relações institucionais adoecidas, alienantes, os indivíduos, muitas
vezes não reconhecem mais o “eu” do “outro”, ou seja, não consegue o que é/está
nele e o que é/está no outro. O trabalho do psicólogo institucional, através da
investigação e explicitação do implícito pode ajudar na conscientização do indivíduo
ou grupo e contribuir para a cisão “eu-outro” importante na agenda de ações integrais
em saúde.

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(HUPAA/UFAL - IDECAN - 2014) O abuso de substâncias psicoativas pode ser


definido como o uso de qualquer agente químico em um nível que atrapalhe o bem-
estar do usuário em qualquer domínio da saúde. Esse agente químico inclui as
substâncias legais, como medicamentos, álcool e tabaco, e as ilícitas. Nesse sentido,
os riscos para a saúde e os custos do abuso de substâncias são incalculáveis. Para
compreender o abuso de substâncias, existem três grandes modelos teóricos
delineados para compreensão da dependência química, os quais se caracterizam por:

a) Herança genética; diminuição de dopamina no cérebro; e, influência de


consumo por envolvimento grupal.
b) Herança de vulnerabilidade biológica; aumento de dopamina no cérebro; e,
aprendizagem ou modelagem vicárias.
c) Herança de vulnerabilidade biológica; diminuição de dopamina no cérebro; e,
aprendizagem ou modelagem vicárias.

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d) Herança de alteração cromossômica; aumento de dopamina no cérebro; e,
influência de consumo por envolvimento grupal.
e) Herança de alteração cromossômica; diminuição de dopamina no cérebro; e,
influência de consumo por envolvimento grupal.

Grau de Dificuldade: Difícil

Análise das Alternativas

DICA DO AUTOR: Quando as assertivas trazem várias respostas por item, é


importante analisar separadamente cada afirmativa, julgá-la e analisar a correta,
segundo o pedido do enunciado.

I- Herança genética- Assim como vários transtornos psicológicos, o abuso de drogas


ilícitas, do álcool e de substâncias em geral são influenciados pela genética, porém,
os genes apenas influenciam: não tornam o indivíduo dependente.

I.1- Herança de vulnerabilidade biológica - A vulnerabilidade biológica tornará o


indivíduo vulnerável ao desenvolvimento do transtorno, mas não influencia o ser
humano a fazer uso de substâncias psicoativas.

I.2- Herança de alteração cromossômica - As alterações cromossômicas resultam


em anomalias físicas; não determinam a dependência química de um indivíduo.

II- As anfetaminas, cocaína, opiáceos, nicotina e o álcool aumentam a disponibilidade


de dopamina, impedindo que ela seja inibida, deixando-a mais disponível no centro de
gratificação.

II.1- A diminuição da quantidade de dopamina reduz as sensações de gratificação,


prazer e euforia.

III- Aprendizagem ou modelagem vicárias- a exposição, através de uma figura de


importância para o indivíduo, a quaisquer tipos de substância psicoativas funciona
fortemente como pré-requisito para o consumo.

III.1- Consumo por envolvimento grupal- Além da exposição a essas substâncias, a


pressão ambiental e social para o consumo, pode induzir ao abuso; aliás, o fator
ambiental afeta mais que o próprio fator genético.

Portanto, as teorias pedidas no enunciado são: Herança de vulnerabilidade biológica;


aumento de dopamina no cérebro; e, aprendizagem ou modelagem vicárias.

Resposta: b)

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(HU/UFGD - AOCP - 2014) “Técnica psicoterápica utilizada principalmente na área da


saúde por contemplar um setting específico utilizando-se principalmente de foco,

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número limitado de atendimentos, planejamento do tratamento e sessões com início,
meio e fim.”. A definição apresentada refere-se à:

a) Psicoterapia Breve.
b) Análise Social.
c) Apoio Psicológico.
d) Ludoterapia.
e) Psicoterapia da Saúde.

Grau de Dificuldade: Fácil

Análise das Alternativas

Alternativa A: CORRETA. Apesar de não ser uma prática exclusiva de hospitais, é a


mais utilizada devido a alta rotatividade da instituição, pois o trabalho com pacientes
enfermos é muito delicado, não se pode garantir que um paciente internado estará
presente na próxima sessão. Por causa disso, as consultas precisam ser breves, com
inicio, meio e fim2.

Alternativa B: INCORRETA. A análise social não existe como técnica psicoterápica.

Alternativa C: INCORRETA. Apoio psicológico não se configura como uma técnica


psicoterápica. O apoio2 psicológico pode ser entendido como qualquer forma de
ajuda psicológica presente, por exemplo, na avaliação psicológica, n psicoterapia
individual etc.

Alternativa D: INCORRETA. A ludoterapia5 é uma técnica que consiste numa relação


dinâmica e interpessoal entre uma criança e um ludoterapeuta. O intuito é que o
brincar seja terapêutico, ou seja, que permita a expressão e elaboração de
sentimentos, ideias, fantasias, pensamentos e comportamentos através do brincar
natural.

Alternativa E: INCORRETA. É um termo inespecífico que não indica uma técnica


psicoterápica.

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(HU/UFPE - IDECAN - 2014) “Pedro, 35 anos, buscou tratamento por dificuldade de


atenção, cefaleia tensional e insônia; é portador de psoríase desde os 12 anos, época
da separação dos pais. Somada às condições já citadas, sofre de constipação
intestinal crônica e hemorroidas. Ao descrever seus sintomas, esforçou-se para
explicá-los operatoriamente pelo excesso de trabalho, má alimentação e
sedentarismo. Resistia em falar do seu passado e de sua vida emocional, alegando
que, se o fizesse, só encontraria coisas tristes, o que imaginava que deprimiria a ele e
ao terapeuta, e nada mudaria em sua vida atual. Culpou seu pai pelas dificuldades
que passou com o irmão mais novo e com a mãe, após a separação do casal. Elogiou
muito a mãe no segundo mês de tratamento e falou da necessidade de tratamento
psiquiátrico para a mãe. Pela sua descrição, ela era portadora de sintomas

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depressivos graves recorrentes.” (Cordioli, 2008.). Com base no estudo de caso
anterior, assinale a alternativa INCORRETA.

a) No caso de Pedro, uma das sugestões de psicoterapia seria a abordagem de


orientação analítica com frequência de duas sessões semanais.
b) Pedro, ao se aproximar daquilo que dizia lhe incomodar, experimenta uma
intensa desorganização, sentida pelo terapeuta na contratransferência.
c) No relato inicial do caso, percebe-se a associação temporal entre uma
situação potencialmente traumática, a separação dos pais, e o aparecimento
da psoríase.
d) No caso de Pedro, seria interessante a psicoterapia de apoio, salientando
inicialmente a relevância da busca de tradução da linguagem somática,
recodificando sua fala.
e) Após o relato inicial, Pedro prosseguiu com uma relação de múltiplas
manifestações, dificuldades atencionais, insônia, cefaleia tensional,
constipação intestinal e hemorroidas, que não devem ser consideradas
somáticas.

Grau de Dificuldade: Intermediário

Análise das Alternativas

Alternativa A: CORRETA. Assim como as demais formas de psicoterapia, a de


orientação analítica é uma abordagem comprovadamente eficaz e possui a sua
combinação de elementos expressivos e de apoio. Para a psicoterapia de orientação
analítica, a frequência adequada para que possa produzir mudanças psíquicas
significativas é de duas sessões por semana: as exceções ficam por conta de
situações excepcionais.

Alternativa B: CORRETA. A contratransferência foi descrita por Freud como a


influência do paciente sobre os sentimentos inconscientes do analista: para ele, se o
analista está sendo afetado pela mesma, precisa de autoanálise, pois decorre de
complexos e resistências internas: a contratransferência é uma resposta dada pelo
analista à transferência do paciente e é a responsável pelos “pontos cegos” dos
terapeutas.

Alternativa C: CORRETA. Para lidar com traumas o ser humano dispõe de três
domínios: o corpo, a mente e o comportamento. O trauma é o resultado de má
adaptação às situações a que o indivíduo é exposto.

Alternativa D: CORRETA. A psicoterapia de apoio é indicada para o caso do paciente


em questão, visto que ela objetiva reduzir ou suspender os sintomas apresentados;
sintomas esses passíveis de tradução, já que há uma ligação entre o somático e o
psíquico. Portanto, o terapeuta deve traduzir e trabalhar para que o mesmo seja
resolvido e não se manifeste em outra patologia.

Alternativa E: INCORRETA. Esta é a resposta pedida pelo enunciado – a incorreta. Os


sintomas apresentados na alternativa são típicos sintomas somáticos. Dores difusas

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como cefaleias, lombalgias, dores abdominais e sintomas gastrintestinais em geral
são alguns dos sintomas somáticos, além de síndromes pseudoneurológicas.

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(UFGD - AOCP - 2013) O diagnóstico do paciente é muito importante para cada


profissional, ele é um indicador da conduta a ser seguida, das possibilidades de
tratamento e também colabora para prospectar o prognóstico. Sobre o mesmo,
assinale a alternativa correta.

a) A família é um elemento importante no processo de diagnóstico


acrescentando dados à história do paciente.
b) O diagnóstico serve para estabelecer a patologia apresentada, para tanto, os
exames são os mais importantes em todas as situações.
c) O psicodiagnóstico é uma especialidade dentro do diagnóstico, porém ele é
importante somente para o profissional de psicologia.
d) Somente o médico é capacitado para realizar o diagnóstico, o próprio Ato
Médico prevê sua exclusividade.
e) O diagnóstico multiaxial possibilita que o paciente se apresente de várias
formas diferentes, considerando sua relação com as pessoas de vários
âmbitos em sua vida.

Grau de Dificuldade: Difícil

Análise das Alternativas

Alternativas A: CORRETA. A família, participante ativa do processo de adoecimento e


hospitalização deve ser ouvida em todos os seus aspectos, desde o relato sobre o
paciente até a verbalização das suas repercussões emocionais por conta desse
momento delicado.

Alternativa B: INCORRETA. No contexto do adoecimento, o diagnóstico é


imprescindível para o tratamento e prognóstico do paciente. Entretanto, uma
anamnese bem feita é tão importante quanto os exames em si já que o paciente deve
ser escutado bem como sua explicação e compreensão sobre os sintomas.

Alternativas C: INCORRETA. O psicodiagnóstico é realizado pelo psicólogo, porém os


resultados deste não interessam apenas ao mesmo, mas a toda equipe de saúde que
deve olhar o paciente de forma integral, considerando também os aspectos
psicológicos.

Alternativas D: INCORRETA. A Lei do Ato Médico, LEI Nº 12.842, DE 10 DE JULHO DE


2013, dispõe sobre o exercício da Medicina. Porém alguns dispositivos desta foram
vetados, entre eles o que versa sobre o diagnóstico, determinando que tal atividade
não deve se restringir a essa classe profissional.

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Alternativa E: INCORRETA. O diagnóstico multiaxial, proposta em 1980 pela
Associação Psiquiatra Americana (APA) na terceira edição do seu Manual de
Diagnóstico e Estatística de Distúrbios Mentais - DSM-III, refere-se a uma análise a
partir de cinco diferentes eixos, cada um dos quais se refere à classe diferente de
informação, englobando a avaliação formal do diagnóstico e informações
complementares. Tais eixos estão voltados para temáticas psiquiátricas e não com
uma análise ampla do sujeito.

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