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Automaocomclpladder 111026123429 Phpapp02 PDF
Automaocomclpladder 111026123429 Phpapp02 PDF
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Material Didático
ÍNDICE
1 – INTRODUÇÃO - 5
3 – CIRCUITOS COMBINACIONAIS - 14
3.1 –Expressões Booleanas Obtidas de Circuitos Lógicos
3.2 – Circuitos Lógicos Obtidos de Expressões Booleanas
3.3 – Tabela da Verdade Obtida de Expressões Booleanas e Circuitos Lógicos
3.4 – Expressões Booleanas e Circuitos Lógicos Obtidos a Partir de Tabelas da Verdade
3.4.1 – Soma de Produtos
3.5 – Simplificação de Circuitos Combinacionais Através do Diagrama de Vietch-Karnaugh
3.5.1 – Diagrama para Duas Variáveis
3.5.2 – Diagrama para Três Variáveis
3.5.3 – Diagrama para Quatro variáveis
3.6 – Projetos de Circuitos Combinacionais
7 – SENSORES E ATUADORES - 48
7.1 – Sensores
7.1.1 – Sensores Resistivos
7.1.2 – Sensores Indutivos
7.1.3 – Sensores Capacitivos
7.1.4 – Sensores Ópticos
7.1.5 – Outros Sensores
7.2 – Atuadores
7.2.1 – Atuadores Elétricos
7.2.2 – Atuadores Hidráulicos
7.2.3 – Atuadores Pneumáticos
10 – CARREGANDO O PROGRAMA - 69
10.1 – Carregando o Programa com o PM05 (Cartucho de Memória)
10.2 – Carregando o programa com o Clic 02 Edit
11 – PROJETO COMPLETO - 70
11.1 – Controle de porta Automática
13 – BIBLIOGRAFIA - 73
Definição
Automação industrial pode ser definida como a tecnologia que se ocupa da utilização de sistemas mecânicos, eletroeletrônicos e
computacionais na operação e controle da produção. Inclui a idéia de usar potência elétrica ou mecânica para acionar algum tipo
de máquina, adicionando à máquina algum tipo de inteligência para ela executar a tarefa de modo eficiente, seguro e econômico,
sem ou com a mínima interferência do homem.
Desvantagem da máquina
- Capacidade limitada de tomar decisões
- Precisa de programação para operar
- Requer ajustes periódicos
- Requer manutenção periódica
- Consome energia
- Custo de propriedades
A automação fixa está baseada numa linha de produção especialmente projetada para a fabricação de um produto específico e
determinado. É utilizada quando o volume de produção deve ser muito elevado, e o equipamento é projetado adequadamente
para produzir altas quantidades de um único produto ou uma única peça em forma rápida e eficiente, isto é para ter uma alta taxa
de produção. Um exemplo de automação fixa é encontrado nas indústrias de automóvel. O equipamento é, em geral, de custo
elevado, devido a alta eficiência e produtividade. Porém devido à alta taxa de produção, o custo fixo é dividido numa grande
quantidade de unidades fabricadas. Assim os custos unitários resultantes são relativamente baixos se comparados com outros
métodos de produção. O risco que se enfrenta com a produção fixa é que, devido ao investimento inicial ser alto, se o volume de
vendas for menor do que o previsto, então só custos unitários serão maiores do que o previsto, e conseqüentemente a taxa interna
de retorno de investimento será menor. Outra dificuldade existente ao adotar um sistema de automação fixa é que o equipamento
é especialmente projetado para produzir um produto ou peça específica, e se o ciclo de vida do produto acabar, por mudanças de
projeto ou modelo, por exemplo, o equipamento pode tornar obsoleto. Portanto a automação fixa não é adequada para produtos
com ciclo de vida breve ou para produções de baixo ou médio volume.
A automação programável está baseada num equipamento com capacidade para fabricar uma variedade de produtos com
características diferentes, segundo um programa de instruções previamente introduzido. Esse tipo de automação é utilizado
quando o volume de produção de cada produto é baixo, inclusive para produzir um produto unitário especialmente encomendado,
por exemplo. O equipamento de produção é projetado para ser adaptável às diferentes características e configurações dos
produtos fabricados. Essa adaptabilidade é conseguida mediante a operação do equipamento sob o controle de um programa de
instruções preparado para o produto em questão. Esse programa, freqüentemente, pode ser introduzido no sistema através de um
teclado numérico, por meio de um programa de computador, entre outras possibilidades. Assim, a operação do equipamento
operatriz sempre dependerá das instruções indicadas por esse programa de controle. Em termos de economia, o custo do
equipamento pode ser diluído num grande número de produtos, mesmo que estes tenham diferentes configurações ou, em alguns
casos, sejam completamente diferentes. Devido às características de programação e adaptabilidade, vários produtos diferentes
podem ser fabricados em pequenos lotes ou inclusive em forma unitária.
A terceira classe de automação industrial é a automação flexível, que pode ser entendida como uma solução de compromissos
entre a automação fixa e a programável e, em geral, parece ser mais indicada para um volume médio de produção. Os sistemas
de produção baseados na automação flexível têm algumas características da automação fixa e outras da automação programável.
Assim, por exemplo, um sistema de manufatura flexível pode ser projetado para produzir uma única peça, mas com dimensões
diferentes, ou diferentes materiais, entre outras variações, certamente limitadas.
Neste momento pretendemos revisar as principais funções lógicas, bem como introduzir os conceitos iniciais da linguagem ladder,
a primeira linguagem destinada especificamente à programação de CLPs. Por ser uma linguagem gráfica baseada em símbolos
semelhantes aos encontrados nos esquemas elétricos (contatos e bobinas), as possíveis diferenças existentes entre os fabricantes
de CLPs, quanto à representação das instruções, são facilmente assimiladas pelos usuários, como exemplificados abaixo.
O nome Ladder deve-se à representação da linguagem se parecer com uma escada (ladder em inglês), na qual duas barras
verticais paralelas são interligadas pela Lógica de Controle formando os degraus (rung) da escada. Portanto, a cada Lógica de
Controle existente no Programa de Aplicação dá-se o nome de rung, a qual é composta por Colunas e Linhas, conforme
apresentado abaixo:
Linha 1
Rung 1 1 1
Linha 2
Linha 1
2
Rung 2
A quantidade de Colunas e Linhas, ou Elementos e Associações, que cada rung pode ter é determinada pelo fabricante do PLC,
podendo variar conforme a CPU utilizada. Em geral, este limite não apresenta uma preocupação ao usuário durante o
desenvolvimento do Programa de Aplicação, pois os softwares de Programação indicam se tal quantidade foi ultrapassada, por
meio de erro durante a compilação do Programa de Aplicação.
É aquela que assume valor “0” quando uma ou mais variáveis forem iguais a “0” e só assume valor “1” quando todas as variáveis
forem iguais a “1”. Podemos dizer que a função em questão executa a operação de multiplicação. A expressão algébrica que
representa a função é: S = A . B ou AB (para duas variáveis), lida da forma: S = A e B.
Situações possíveis:
Podemos agora construir uma tabela de estados possíveis das chaves com a respectiva situação da lâmpada, e esse processo
chamaremos de TABELA DA VERDADE.
A B S
0 0 0
0 1 0
1 0 0
1 1 1
Esta tabela representa a função E, onde só haverá resultado “1” quando todas as variáveis forem também “1”.
Podemos observar que as chaves fechadas ou abertas representam níveis lógicos de dois únicos estados, “0” ou “1” , logo o
sistema numérico que representa a função é o binário.
Para representar fisicamente a função vamos observar o símbolo abaixo:
Os símbolos que representam as funções lógicas são chamados de PORTAS e o caso acima é referente a PORTA E de duas
entradas que executa a tabela da verdade da função E.
Podemos estruturar portas com mais de duas variáveis de entrada, através de combinações feitas pelas próprias portas de duas
entradas. Veja o exemplo abaixo:
S = (A.B).C
A B C S
0 0 0 0
0 0 1 0
0 1 0 0
0 1 1 0
1 0 0 0
1 0 1 0
1 1 0 0
1 1 1 1
A combinação de portas acima é representada por uma única porta de três variáveis de entrada, como na figura abaixo. É
importante salientar, que também podemos representar portas com "n" variáveis de entrada.
Não necessariamente os componentes seguem os níveis de energia acima para suas representações lógicas, porém nos estudos
desta apostila iremos sempre considerar o maior valor de energia como nível lógico “1”.
EXERCÍCIOS
01) Desenhar a tabela da verdade e escrever a expressão algébrica de uma porta E de quatro entradas:
02) Complete a tabela da verdade onde A,B, e C representam as entradas de uma porta E:
A B C S
1 1 1
0 0 1
1 1 1
1 1 0
2.2 FUNÇÃO OU ou OR
É a função que assume o valor “1” quando uma ou mais variáveis forem iguais a “1” e só assume o valor “0” quando todas as
variáveis forem iguais a “0”.
Sua representação algébrica fica da seguinte forma:
Para que a lâmpada fique acesa basta uma das chaves estarem fechada (1), e a situação de lâmpada apagada (0) só ocorrerá
quando as duas chaves estiverem abertas (0).
A B S
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 1
Da mesma forma que a porta AND, podemos representar portas OU com mais de duas variáveis de entrada. Para três variáveis a
tabela da verdade é estruturada da seguinte forma:
A B C S
0 0 0 0
0 0 1 1
0 1 0 1
0 1 1 1
1 0 0 1
1 0 1 1
1 1 0 1
1 1 1 1
EXERCÍCIOS
01) Descreva o trem de pulso de saída da porta abaixo, a partir da forma de onda de entrada:
02) Desenhe um circuito que executa a função OU de quatro variáveis, a partir de portas OU com duas variáveis de
entrada.
É também chamada de função complemento, pois o seu resultado será sempre o número que falta para se chegar ao último
algarismo do grupo de algarismos do sistema numérico em questão. Sendo o sistema binário constituído de apenas dois
Quando a chave está aberta (0) a lâmpada está acesa (1) e quando a chave está fechada (1) a lâmpada esta apagada (0).
A
A
0 1
1 0
O bloco lógico que executa a função é chamado de PORTA NÃO ou, mais conhecido, PORTA INVERSORA e sua simbologia é
assim representada:
EXERCÍCIOS
02) Ainda para o circuito acima, escreva sua expressão algébrica sendo a entrada igual a “B” e a saída retirada no
segundo inversor:
03) Desenhe:
A lâmpada só ficará apagada (0) quando as duas chaves estiverem fechadas (1).
A tabela da verdade da expressão acima é a seguinte:
A B S
0 0 1
0 1 1
1 0 1
1 1 0
A porta que executa a função é a PORTA NAND e esta poderá ter duas ou mais variáveis de entrada. Sua simbologia é a
seguinte:
OU
Para que a lâmpada fique apagada (0) basta que uma das chaves esteja fechada (1).
A B S
0 0 1
0 1 0
1 0 0
1 1 0
A porta que representa a função é a PORTA NOR e esta poderá também ter duas ou mais variáveis de entrada. Sua simbologia é
a seguinte:
EXERCÍCIO
A B C S
1 1 1 0
0 0 1 1
0 0 0 1
1 0 1 1
0 1 0 1
É aquela que assume o valor “1” na saída, quando as duas variáveis de entrada forem diferentes entre si, ou seja, uma das
entradas deve ser exclusiva.
Para que a lâmpada fique acesa (1), as chaves A e B devem estar em estados diferentes, fechado (1) e aberto (0) ou aberto (0) e
fechado (1), respectivamente.
É aquela que assume o valor "1" na saída, quando houver uma coincidência nos valores das duas variáveis de entrada. Podemos
dizer que a sua expressão é o complemento da função EXOR, ou seja, S = A⊕ B . Porém sua verdadeira representação
algébrica é assim definida:
S = A ~ B (S = A.B + AB ) e lê-se: A coincidência B
Para que a lâmpada fique acesa (1), as duas chaves devem estar no mesmo estado, fechado (1) ou aberto (1).
A B S
0 0 1
0 1 0
1 0 0
1 1 1
A porta que executa a função é a PORTA EXNOR e sua simbologia é assim mostrada:
EXERCÍCIO
1) Explique porque o circuito a seguir não pode representar uma única porta EXNOR de quatro variáveis de entrada.
3 - CIRCUITOS COMBINACIONAIS
Até aqui vimos expressões algébricas que descreviam circuitos de uma única porta, apesar de ser algumas portas, a combinação
de outras. A partir de agora, estudaremos circuitos complexos, com a combinação de duas ou mais portas.
Para isso, inicialmente, devemos chamar as expressões algébricas de expressões booleanas, isto porque todas as expressões
podem ser submetidas ao modelo matemático de George Boole, também conhecido como álgebra de Boole.
Podemos escrever a expressão booleana que é executada por qualquer circuito lógico. Vejamos, por exemplo, qual a expressão
que o circuito abaixo executa:
Na saída S1, teremos o produto A . B, pois o bloco número 1 é uma porta E, então a expressão de S1 será:
S1 = AB
Esta saída S1 é injetada em uma das entradas da porta OU pertencente ao bloco número 2 do circuito. Na outra entrada da porta
OU, está a variável "C", e a expressão da segunda parte do circuito será:
S = S1+ C.
Para sabermos a expressão final, basta substituir a expressão S1 na expressão acima, ficando então:
S = (AB)+C
a)
b)
c)
Podemos também desenhar um circuito lógico que execute uma expressão booleana qualquer, a partir de sua expressão
característica. Por exemplo, o circuito que executa a expressão S = A+B é uma porta OU e sua representação será:
Para circuitos mais complexos devemos observar alguns procedimentos, por exemplo:
S = (A+B) . C . (B+D)
Faremos como na aritmética elementar, iniciaremos pelos parênteses, fazemos primeiramente as multiplicações e após, as somas.
Dentro do primeiro parêntese, temos a soma booleana A+B, logo, o circuito que executa esse parêntese será a porta OU.
Dentro do segundo parêntese, temos a soma booleana B+D, logo, o circuito que executa esse parêntese será também a porta
OU.
EXERCÍCIO
a) S = ABC + ( A + B ).C
b) S= A.B + CD
c)
⎢⎣
( )
S = ⎡ A + B + C D ⎤.D
⎥⎦
Uma maneira de se fazer o estudo de um circuito lógico é a utilização da tabela da verdade, que, como vimos, anteriormente, é um
mapa onde se colocam todas as situações possíveis, de uma dada expressão booleana, juntamente com o valor por esta
assumida.
Para extrairmos a tabela da verdade de um circuito lógico, devemos primeiramente transforma-lo na sua expressão booleana
característica.
EXERCÍCIOS
ESTAD A B C S
0 0 0 0 0
1 0 0 1 1
2 0 1 0 0
3 0 1 1 0
4 1 0 0 0
5 1 0 1 0
6 1 1 0 0
7 1 1 1 1
Ela contém as variáveis A, B e C. Note que somente duas combinações de variáveis gerarão uma saída "1". No estado 1, dizemos
que uma entrada "não A AND não B AND C" ira gerar uma saída "1". A expressão booleana que identifica esta situação é
A.B.C . A outra combinação de variáveis que ira gerar uma saída "1" é mostrada no estado 7 da tabela. Nesta situação teremos
S = A.B.C + A.B.C
A expressão final é chamada forma de soma-de-produtos de uma expressão booleana ou na forma de MINTERMOS (∑ m).
Note que a expressão pode ser descrita através de portas lógicas com um padrão bastante familiar AND-OR:
EXERCÍCIO
a)
A B C S
0 0 0 1
0 0 1 0
0 1 0 1
0 1 1 0
1 0 0 0
1 0 1 1
1 1 0 0
1 1 1 1
b)
A B C D S
0 0 0 0 0
0 0 0 1 1
0 0 1 0 1
0 0 1 1 0
0 1 0 0 1
0 1 0 1 1
0 1 1 0 1
0 1 1 1 1
1 0 0 0 0
1 0 0 1 0
1 0 1 0 0
1 0 1 1 1
1 1 0 0 1
1 1 0 1 1
1 1 1 0 1
1 1 1 1 1
Os diagramas de Veitch-Karnaugh permitem a simplificação de expressões características com duas, três, quatro ou mais
variáveis, sendo que para cada caso existe um tipo de diagrama mais apropriado.
Este modelo de simplificação trabalha com padrão de função AND-OR ou OR-AND. Para não complicarmos muito adotaremos o
padrão AND-OR.
Exemplo:
Desta forma, todos os padrões de funções lógicas, devem ser inicialmente transformados em um dos dois padrões citados acima.
Esta sistemática torna-se inviável em determinadas simplificações, pois passamos a ter dois procedimentos complexos ao invés de
um, para situações assim, o melhor é utilizar somente o modelo de Boole para simplificações.
Exemplo:
1) S = ( A + B ) + ( A B ) + ( AB )
Passando para o padrão AND-OR, temos:
A.B + A.B + A.B
Podemos observar que a transformação foi simples, portanto viável.
2) S =
⎝ ⎠
(
⎛⎜ AC + B + D ⎞⎟ + C. ACD )
Aplicando o 2º Teorema de De Morgan, temos:
(ABC D ) + C.(ACD )
Também podemos aplicar o 1º Teorema De Morgan:
( A BC D ) + C.( A + C + D )
Aplicando a propriedade distributiva:
ABC D + AC + C C + C D
Se C.C = 0, então, por fim:
ABC D + AC + C D
Este tipo de expressão exigiu uma complexibilidade de manobras para chegarmos a uma expressão AND-OR, uma pessoa que
consegue chegar com facilidade até este ponto, significa que a mesma possui um bom domínio de álgebra de Boole, dispensando
assim, a alteração do processo de simplificação para o modelo de Veitch-Karnaugh.
ESTADO A B
0 0 0
1 0 1
2 1 0
3 1 1
Estes estados deverão ser distribuídos racionalmente nas quadrículas do modelo geométrico de Veitch-Karnaugh.
Através dos conceitos de transformação em MINTERMOS, podemos ainda substituir os valores por expressões. Devemos ter
consciência de que chegaríamos ao mesmo objetivo com MAXTERMOS, porém para este assunto todas as transformações
estarão baseadas em MINTERMOS.
Logo:
Após todas as observações, notamos que cada linha da tabela da verdade possui sua região própria no diagrama e essas regiões
são, portanto, os locais onde devem ser colocados os valores de saída (S) que a expressão assume nas diferentes possibilidades.
A tabela da verdade abaixo mostra o estudo de uma função de duas variáveis e ao lado sua expressão não simplificada.
A B S
0 0 0
0 1 1 S= AB + A B + AB
1 0 1
1 1 1
Primeiramente vamos colocar no diagrama, o valor que a expressão assume em cada estado.
Uma vez entendida a colocação dos valores no diagrama, assumidos pela expressão em cada estado, vamos verificar como
podemos efetuar a simplificação.
Assim, temos:
Notamos que um par é o conjunto de duas regiões onde "S" é "1", que tem um lado em comum, ou seja, são vizinhos. O mesmo
"1" pode pertencer a mais de um par.
Feito isto, escrevemos a expressão de cada par, ou seja, a região que o par ocupa no diagrama.
O "Par 1" ocupa a região A e sua expressão será: Par 1 = A
O "Par 2" ocupa a região B e sua expressão será: Par 2 = B
Agora basta unirmos as expressões ao operador OU, para obtermos a expressão simplificada "S", logo:
S = Par 1 + Par 2
S= A + B
Como podemos notar, esta é a expressão de uma porta OU, pois a tabela da verdade também é da porta OU.
EXERCÍCIO:
01) Simplifique o circuito que executa a tabela da verdade abaixo, através do diagrama de Veitch-Karnaugh.
A B S
0 0 1
0 1 1
1 0 1
1 1 0
Para três variáveis temos o diagrama com a seguinte distribuição dos estados:
E por expressões:
Notamos que para cada quadrupla de quadrículas existe uma variável em comum.
Como no estudo para duas variáveis, podemos agrupar as quadrículas formando duplas. Porém, agora podemos também formar
quádruplos de quadrículas adjacentes ou em sequência, e ainda podemos utilizar as duplas laterais, pois estas se comunicam.
Veja os exemplos de possíveis quadras:
Para efetuarmos a simplificação, primeiramente, localizamos as quadras e escrevemos suas expressões, estas quadras podem ter
quadrículas comuns. Feita a localização das quadras, agora localizaremos os pares e também escrevemos suas expressões. Não
devemos considerar os pares já incluídos nas quadras, porém pode acontecer de termos um ou mais pares formados com um
elemento externo à quadra e um outro interno. Por fim, localizamos e escrevemos as expressões dos termos isolados.
Quadra = B
Par 1 = AC
Par 2 = AC
A expressão final minimizada será a união das expressões encontradas através do operador OU:
S= B + AC + AC
O circuito que executa a tabela será então desenhado na forma a seguir:
EXERCÍCIOS
01) Ache a expressão simplificada das tabelas da verdade abaixo, através dos diagramas de Veitch-Karnaugh, a partir
das saídas "1" das tabelas.
a) b) c)
A B C S A B C S A B C S
0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1
0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 1 1
0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1
0 1 1 0 0 1 1 1 0 1 1 1
1 0 0 1 1 0 0 1 1 0 0 1
1 0 1 1 1 0 1 0 1 0 1 0
1 1 0 1 1 1 0 1 1 1 0 0
1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1
02) Simplifique a expressão S = A.B.C + A.B.C + A.B.C + A.B.C + A.B.C através do diagrama de Veitch-
Karnaugh, utilizando o padrão AND-OR.
Observamos que para cada grupo de oitavas, existe uma variável em comum.
Além das duplas e quadras que podemos formar para este número de variáveis podemos também agrupar oitavas adjacentes
horizontais e verticais utilizando até mesmo as quadras laterais e superiores com as inferiores, pois as laterais e os extremos se
comunicam. Vejamos os exemplos de grupos de oitavas:
Para elucidarmos melhor as regras acima, vamos transpor para o diagrama de Veitch-Karnaugh a seguinte tabela da verdade:
A B C D S
0 0 0 0 0
0 0 0 1 1
0 0 1 0 0 Expressão extraída da tabela sem simplificação:
0 0 1 1 0
Para efetuarmos a simplificação, seguimos o mesmo procedimento dos diagramas de três variáveis, a única observação é que
para quatro variáveis o principal agrupamento será a oitava.
Devemos ressaltar que neste diagrama, os lados e os extremos se comunicam, ou seja, podemos formar oitavas, quadras e pares
com as quadrículas localizadas nos lados e nos extremos.
EXERCÍCIOS
01) Simplifique as expressões que executam as tabelas da verdade abaixo, através do diagrama de Veitch-Karnaugh, a
partir das saídas "1" das tabelas.
a) b) c)
A B C D S A B C D S A B C D S
0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0
0 0 0 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1
0 0 1 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 0 0
0 0 1 1 1 0 0 1 1 0 0 0 1 1 0
0 1 0 0 1 0 1 0 0 0 0 1 0 0 1
0 1 0 1 0 0 1 0 1 0 0 1 0 1 0
0 1 1 0 1 0 1 1 0 0 0 1 1 0 1
0 1 1 1 0 0 1 1 1 0 0 1 1 1 0
1 0 0 0 0 1 0 0 0 1 1 0 0 0 0
1 0 0 1 1 1 0 0 1 0 1 0 0 1 1
1 0 1 0 0 1 0 1 0 1 1 0 1 0 0
1 0 1 1 1 1 0 1 1 0 1 0 1 1 0
1 1 0 0 1 1 1 0 0 0 1 1 0 0 1
1 1 0 1 0 1 1 0 1 1 1 1 0 1 1
1 1 1 0 1 1 1 1 0 0 1 1 1 0 1
1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
02) Simplifique a expressão abaixo através do diagrama de Veitch-Karnaugh, utilizando o padrão AND-OR.
Podemos utilizar um circuito lógico combinacional para solucionar problemas em que necessitamos de uma resposta, quando
acontecerem determinadas situações, situações estas, representadas pelas variáveis de entrada. Para construirmos estes
circuitos, necessitamos de uma expressão característica, como vimos em estudos anteriores.
Precisamos então, obter uma expressão que represente uma dada situação. Para extrairmos uma expressão de uma situação, o
caminho mais fácil será o de obtermos a tabela da verdade desta situação e, em seguida, levantamos a expressão.
Esquematicamente temos:
A figura representa o cruzamento das ruas A e B. Neste cruzamento, queremos instalar um sistema automático para
semáforos, com as seguintes características:
1ª - Quando houver carros transitando somente na rua B, os semáforos 2 deverão permanecer verdes para que estas viaturas
possam trafegar livremente.
2ª - Quando houver carros transitando somente na rua A, os semáforos 1 deverão permanecer verdes pelo mesmo motivo.
3ª - Quando houver carros transitando nas ruas A e B, devemos abrir os semáforos para rua A, pois é a preferencial.
Para solucionarmos este problema, podemos utilizar um circuito lógico. Para montarmos este circuito, necessitamos de sua
expressão. Vamos agora, analisando a situação, obter sua tabela da verdade.
Primeiramente, vamos estabelecer as seguintes convenções:
A situação "0" representa a ausência de veículos em ambas as ruas. Se não temos carros, tanto faz os sinais permanecerem
abertos ou fechados. Logo podemos preencher a primeira linha da seguinte forma:
SITUAÇÃO A B V1 Vm1 V2 m2
0 0 0 Ø Ø Ø Ø
A situação "1" representa a presença de veículo na rua B e ausência de veículo na rua A, logo, devemos acender o sinal verde
para a rua B. Temos então na linha dois a distribuição:
A situação 2 representa a presença de veículo na rua A e ausência de veículo na rua B, logo, devemos acender o sinal verde para
rua A. Temos então:
A situação 3 representa a presença de veículos em ambas as ruas, logo, devemos acender o sinal verde para rua A, pois esta é a
preferencial. Temos então:
SITUAÇÃO A B V1 Vm1 V2
0 0 0 Ø Ø Ø
1 0 1 0 1 1
2 1 0 1 0 0
3 1 1 1 0 0
Vamos transpor as saídas para o diagrama de Veitch-Karnaugh e retirar a expressão simplificada para cada caso.
Notamos que as expressões de V1 e Vm2 são idênticas, o mesmo ocorrendo com V2 e Vm1.
EXERCÍCIOS
01) Deseja-se utilizar um amplificador de uma única entrada para ser conectado a três aparelhos: um toca-fitas, um toca-
discos e um rádio. Vamos elaborar um circuito lógico que nos permitirá ligar os aparelhos ao amplificador, obedecendo as
seguintes prioridades:
1ª - Toca discos.
2ª - Toca-fitas.
3ª - Rádio.
02) Deseja-se em uma empresa, implantar um sistema de prioridade nos seus intercomunicadores, da seguinte maneira:
Presidente: 1ª prioridade.
Vice-presidente: 2ª prioridade.
Engenharia: 3ª prioridade.
Chefe de seção: 4ª prioridade.
03) Desenhe um circuito para, em conjunto de três chaves, detectar um número par destas ligadas.
04) Elabore um circuito lógico que permita encher automaticamente um filtro de água de dois recipientes e vela, conforme
desenho na figura abaixo. A eletroválvula permanecerá aberta quando tivermos nível "1" de saída do circuito, e permanecerá
desligada quando tivermos nível "0". O controle será efetuado por dois sensores A e B, colocados nos recipientes "a" e "b"
respectivamente.
4.1 - INTRODUÇÃO
A cada dia que passa os equipamentos elétricos e mecânicos vão dando lugar aos microprocessadores. Tanto na vida profissional
como na cotidiana, estamos sendo envolvidos por estes componentes que se juntam a outros, formando os sistemas
computadorizados. Na indústria, estes sistemas estão sendo empregadas para facilitar e melhorar o serviço. Estamos vivendo na
“era da automação”.
Na indústria, o computador chegou para aumentar a produção, reduzir gastos e principalmente para automatizar máquinas. Um
microprocessador, por exemplo, pode tomar decisões no controle de uma máquina, pode ligá-la, desligá-la, movimentá-la, sinalizar
defeitos e até gerar relatórios operacionais. Mas, por trás dessas decisões, está a orientação do microprocessador, pois elas
estão baseadas em linhas de programação (código de máquina).
Ocorre que paralelamente aos microprocessadores há a automação industrial obtida através de comando elétrico, o qual consiste
da interligação de diversos dispositivos eletromagnéticos com a finalidade de acionar um ou mais circuitos e/ou equipamentos.
Assim nosso estudo de automação industrial tem como ponto de partida os comandos elétricos, até chegarmos no que há de
maior aplicação na indústria hoje que são os Controladores Programáveis ( CLP ou PLC ).
b) Proteção contra curto-circuito e sobrecargas – Em certos casos, o mesmo dispositivo permite alcançar os objetivos
acima citados, como os disjuntores.
a) Interruptores
Interrompem o fio fase do circuito, podendo ser unipolar, bipolar ou tripolar, de modo a ser possível o desligamento de
todos os condutores fase simultaneamente.
b) Dispositivos Eletromagnéticos
São todos os componentes que se aproveitam de um campo magnético gerado a partir da eletricidade, sendo
encontrados nos mais variados ramos da automação industrial. Como exemplo tem relês, contactoras, chave magnética,
eletroválvulas, solenóides, etc.
c) Chaves Eletrônicas
Utilizam circuitos eletrônicos com SCRs e TRIACs como substitutos dos contatos, embora, necessitem de outra chave
para iniciar a condução nesses componentes.
Os condutores e equipamentos que fazem parte de um circuito elétrico devem ser protegidos automaticamente contra curto-
circuitos e contra sobrecargas (intensidade de corrente acima do valor compatível com o aquecimento do condutor e que poderiam
danificar a isolação do mesmo ou deteriorar o equipamento) e outras anormalidades. Dentre eles podemos citar:
a) Fusível
É uma resistência devidamente protegida e que deve fundir com a passagem da corrente excessiva. Sua ação pode ser
imediata ou com retardo. Existe fusível tipo rolha, cartucho (virola ou faca), etc
b) Disjuntor
Pode servir como protetor contra curto-circuito e sobrecarga, além de estabelecer ou romper a passagem da corrente
pela ação direta do operador. Internamente, o disjuntor é composto por dois elementos metálicos com coeficiente de dilatação
diferentes (latão e aço) soldados, que se torcem, desligando o disjuntror, quando há aquecimento provocado pela sobrecarga ou
curto-circuito.
Nota: Alguns dispositivos de proteção ao desligarem o ramal de alimentação da carga com problema pode religar o ramal, após a
verificação do problema que ocasionou o desligamento, ou até para desativar provisoriamente para a substituição, ou manutenção,
de componentes do ramal. Este é o caso dos disjuntores, chaves seccionadoras com fusível e Diferencial Residual (DR). Porém,
alertamos que esses dispositivos de forma alguma podem substituir os interruptores, botoeiras ou quaisquer outros dispositivos de
comando ou manobra.
Os relés consistem em chaves eletromagnéticas que tem por função abrir ou fechar contatos a fim de conectar ou interromper
circuitos elétricos, sendo constituído por bobina ou solenóide, núcleo de ferro, contatos e armadura.
Muitas vezes, temos necessidade de comandar circuitos elétricos à distância (controle remoto), quer manual, quer
automaticamente.
Contactores e chaves magnéticas são dispositivos com dois circuitos básicos, de comando e de força que se prestam a esse
objetivo.
O circuito de comando opera com corrente pequena, apenas o suficiente para operar uma bobina, que fecha o contato do circuito
de força.
O circuito de força é o circuito principal do contactor que permite a ligação do motor, da máquina operatriz; utiliza correntes
elevadas.
Esquematicamente, podemos representar o circuito de uma chave magnética da maneira apresentada na figura a seguir:
Neste esquema temos uma chave magnética trifásica. Ela serve para ligar e desligar motores ou quaisquer circuitos, com
comando local ou à distância (controle remoto). O comando pode ser um botão interruptor, chave unipolar, chave-bóia,
termostato, pressostato etc. No caso de botões, há um circuito especial que mantém a chave ligada depois que se retira o dedo do
botão.
PRINCIPAIS AUXILIARES
BOBINA
1 3 5 13 21
A1
A2
2 4 6 14 22
As bobinas têm os bornes indicados pelas letras A1 e A2 e os contatos são identificados por números, que indicam:
Contatos Principais: os números ímpares são as entradas de força (1,3 e 5) e os números pares as saídas (2,4 e 6).
1º algarismo indica a posição sua posição física nos contactores, 1 para o primeiro, 2 para o segundo e assim sucessivamente.
2º algarismo indica o estado do contato: NA ou NO (Normalmente Aberto), 3 na parte superior e 4 na parte inferior.
NF ou NC (Normalmente Fechado), 1 na parte superior e 2 na parte inferior.
1 3 5 95 97
2 4 6 96 98
Os contatos 1,3 e 5 ficam acoplado nas saídas 2,4 e 6 do contactor e os contatos 2,4 e 6 vão para a carga (motor). Quando há
uma sobrecarga no circuito o relé desarma e conseqüentemente o contato NA se fechará e o NF abrirá.
De posse da compreensão do princípio de funcionamento dos dispositivos eletromagnéticos, passemos a analisar algumas
experiências que se utilizam destes componentes. Antes, porém, vejamos certas definições básicas:
• Circuito de Controle
É um circuito que utiliza baixas correntes e diversos componentes que permitem a energização da bobina de ligação do
circuito de força.
• Circuito de Força
É o circuito principal do contactor que permite a ligação do motor, da máquina operatriz. Utiliza correntes elevadas.
É o contato acionado automaticamente pela bobina de ligação; quando a bobina não está energizada ele está aberto. Seus
símbolos são:
Contato fechador
É o contato que, quando a bobina não está energizada, ele está fechado. Seus símbolos são:
Contato abridor
• Botões de comando
Servem para ligar e parar o motor da máquina operatriz; por meio dos botões de comando completa-se o circuito da bobina de
ligação (botão LIGA) ou interrompe-se o circuito (botão DESLIGA). Seus símbolos são:
• Contato térmico
Serve para desligar o circuito, quando há sobrecorrente; é também denominado relé térmico ou relé bimetálico. Seu símbolo é:
Acompanhando-se o diagrama de ligação abaixo, que representa um contactor trifásico comandado por botoeira e um contato
auxiliar, nota-se que, quando o contato “L” da botoeira (ligação) é pressionado, fecha-se o circuito de alimentação da bobina “B” e,
consequentemente fecham-se os contatos principais e o auxiliar. Com o fechamento deste último, formou-se um circuito paralelo
de alimentação da bobina, de modo que, quando retiramos a pressão do botão de ligação “L”, a alimentação da bobina não é
interrompida; este contato auxiliar faz o papel de contato de selo. Para o desligamento, faz-se necessário acionar o botão “D” da
botoeira, que, estando em série com a bobina, interrompe a alimentação da mesma.
É um sistema elétrico ou mecânico destinado a evitar que dois ou mais contactores se fechem acidentalmente ao mesmo tempo,
provocando curto-circuito ou mudança da seqüência de funcionamento de um determinado circuito. Intertravamento elétrico
No intertravamento elétrico é inserido um contato auxiliar abridor de um contactor no circuito de comando que alimenta a bobina do
outro contactor, deste modo, faz-se com que o funcionamento de um dependa do outro.
Os motores devem ter uma chave de partida para o seu acionamento e/ou desligamento. As chaves devem conter um
dispositivo de proteção de proteção contra curto-circuito (fusível ou disjuntor), um dispositivo de comando (contactor) e um
dispositivo de proteção contra sobrecargas (relé de sobrecarga).
Para motores até 5 CV (e excepcionalmente até 30 CV), ligados a uma rede secundária trifásica, pode-se usar chave de
partida direta. Acima desta potência, deve-se empregar dispositivo de partida que limite a corrente de partida a um máximo
de 225% da corrente nominal do motor.
O circuito abaixo permite partir ou parar um motor, através de dois botões de contato momentâneo (botoeiras). Note o contato
auxiliar da contactora, usado para manter sua energização após o operador soltar o botão de partida (S1). Já o botão de
parada (S0) é do tipo normal fechado (NF). Ao ser pressionado ele interrompe o circuito, desenergizando a contactora e,
portanto, abrindo também o contato auxiliar de auto-retenção.
Note que este circuito, no caso de interrupção da rede elétrica, se desarma automaticamente. Isso é importante para
segurança. Caso simplesmente fosse utilizada uma chave 1 pólo, 2 posições para acionar a contactora, ao retornar a energia
elétrica (no caso de um “apagão”, por exemplo) o motor seria energizado, pois a chave se manteria na posição ligada.
Neste caso existem dois botões de contato momentâneo para partir o motor (B1 e B2). Um deles faz o motor girar no sentido
horário e o outro no sentido anti-horário. Um terceiro botão desliga o motor (S0), independentemente do sentido de rotação.
Note os contatos auxiliares NA das contatoras usados para auto-retenção. Além disso, as contatoras se inibem mutuamente
através dos contatos auxiliares NF. Assim, se a contactora C1 estiver energizada, a contactora C2 não pode ser energizada, e
vice-versa. Isso impede que o operador, inadvertidamente, acione simultaneamente os dois sentidos de giro do motor. Caso as
duas contactoras fossem energizadas simultaneamente, o resultado seria a queima dos fusíveis de força (pois teríamos
curto-circuito entre as fases invertidas).
Note que para inverter o giro do motor basta inverter duas fases.
Neste caso, partimos o motor na configuração estrela, de forma a minimizar a corrente de partida e, após determinado tempo
especificado no relé temporizado, comuta-se o motor para a configuração triângulo. Ao pressionar B1, energiza-se a contactora
C3, que por sua vez energiza a contactora C1. Isso liga o motor à rede trifásica na configuração estrela. Após o tempo
especificado no relé temporizado RT, a contactora C3 é desenergizada e a contactora C2 energizada. C1 continua energizada,
pois existe um contato auxiliar de C1 para efetuar sua auto-retenção. Com isso, o motor é conectado a rede trifásica na
configuração triângulo.
5.1 - INTRODUÇÃO
Os avanços tecnológicos ocorridos após metade deste século se mostraram de forma acelerada. Pesquisas realizadas no Instituto
de Tecnologia de Massachussets nos asseguram que nos próximos cinco anos o desenvolvimento tecnológico será equivalente
aos que já ocorreram nos últimos trinta anos passados, reforçando a idéia de que o crescimento da tecnologia vem se
apresentando em progressão exponencial. Os controladores programáveis junto com outros dispositivos inteligentes estão
inseridos neste quadro de evolução, ocupando uma importante função na área de automação industrial.
Alguns fatores ligados às necessidades da indústria foram responsáveis pela idealização dos Controladores Programáveis:
aumento da produtividade e flexibilidade de processo. Uma produção em escala adequada, assegurando a qualidade e o custo
competitivo e esses fatores associados a uma linha de produção flexível, de fácil ajuste, permitindo uma mudança rápida nas
características do produto, constituíram razões mais do que suficientes para a criação dos controladores programáveis. Outros
fatores como economia de energia, espaço físico e tempo de manutenção reforçam o grau de importância desses equipamentos.
Os Controladores Programáveis trazem para as fábricas modernas uma estrutura de processo automatizado, que se apoia em
dispositivos de hardware e software, combinados de forma organizada, que permite um controle total acerca das informações
envolvidas, sejam elas operacionais, de supervisão ou estratégicas.
As variáveis encontradas no nível operacional, denominada “chão de fábrica”, estão diretamente relacionados com os
Controladores Programáveis, que através de sensores e atuadores, interagem com o processo.
As variáveis processadas pelos Controladores Programáveis são recebidas pelo nível de supervisão e controle para alimentar, por
exemplo, as telas de alarmes, os cálculos de engenharia ou para dar base real aos gráficos de monitoramento.
O nível de supervisão permite ao operador navegar na realidade virtual das múltiplas etapas do processo, além de alimentar o
nível estratégico com informações capazes de orientar a alta gerência no processo decisório.
Entretanto, alguns controladores já admitem o processamento paralelo, objetivando varrer o programa e atualizar a imagem de
forma independente.
NOTA: Imagem de processo é o local de memória que armazena estados lógicos dos pontos de entrada e saída do
processo em questão.
Ciclo do processo
Módulo de Entrada
NOTA: O módulo de entrada é o circuito eletrônico que faz a interface dos vários tipos de dispositivos de entrada, os quais
informam as condições do equipamento em controle.
NOTA: O módulo de saída é o circuito eletrônico que faz a interface dos vários tipos de dispositivos de saída, os quais são
controlados pelo CLP.
Bit – Abreviação do dígito binário, a menor unidade de informação no sistema de numeração binário.
Bit de Controle – Um bit do byte de saída de dados; o byte contém 8 bits.
5.2.4 – FUNCIONAMENTO
Mas os tempos gastos em cada etapa da produção podem ser diferentes, resultando num produto final acabado perto dos 100%
desejado. Com um Controlador Programável nesta linha de produção, podemos acionar o motor elétrico de modo que a
matéria-prima na primeira etapa seja bem concluída, acionando novamente, o motor elétrico para a segunda etapa, onde será
novamente bem concluída e, assim, para a terceira etapa, onde será concluído o produto final acabado. Desta forma, o
resultado do produto final acabado será 100% ou bem mais perto disto.
5.2.6 – MODULARIDADE
É a capacidade do corpo físico do equipamento poder se dividir em módulos, apresentando flexibilidade de escolha na
configuração adequada, relativa a cada caso de automatização. Como exemplo, podemos citar os módulos: de entradas e saídas
digitais, entradas e saídas analógicas, para leitura de termopares, CPU, fonte de alimentação, entre outros.
5.3 – APLICABILIDADE
O Comando Numérico controla automaticamente máquinas operatrizes: tornos, frezas, furadeiras, etc. Os Controladores
Programáveis são equipamentos eletrônicos programáveis, destinados a substituir sistemas controlados por dispositivos
eletromecânicos e interfacear Comandos Numéricos com máquinas operatrizes. Este equipamento substitui o diagrama elétrico,
os relés e suas interligações por programas que simulam estes componentes. O Controle de Processo visa o controle global de
um processo, em vez de parcial, como o Controlador Programável e o Comando Numérico (por exemplo, o controle de tráfego de
trens).
A microeletrônica invade os setores produtivos das indústrias, propiciando a automação. O processo de automatização não
atinge, apenas, a produção em si, substituindo o trabalho braçal por robôs e máquinas com Comando Numérico Computadorizado
(CNC); permite enormes ganhos de produtividade ao integrar tarefas distintas como: a elaboração de projetos, o gerenciamento
administrativo e a manufatura.
d) Verificação de funcionamento
Caso o teste do programa tenha sido positivo, ou seja, se o CLP estiver controlando perfeitamente o equipamento, de acordo com
a programação em lógica de diagrama de contatos, até mesmo no pior caso de funcionamento do equipamento ou na situação
mais imprevista, passe para o bloco seguinte. Caso contrário, realize alterações no programa ou projete um outro programa mais
eficiente, levando em conta o controle que o programa anterior não realizou. É bom lembrar que o programa não está dando bons
resultados, devido ao fato, da lógica de diagrama de contatos não estar de acordo com a lógica de funcionamento do
equipamento, (supondo que o CLP esteja funcionando perfeitamente, os cartões de E/S estejam bons, os cabos bem interligados,
as voltagens de alimentação estejam corretas etc.).
Processo em batelada
6.1.3 - MEMÓRIAS
6.1.3.1 - MEMÓRIA EPROM
A memória EPROM contém o programa que inicia o Controlador Programável, armazena os programas executivos (sistema) e
gerencia o roteiro de dados e a seqüência de operação. A CPU trabalha junto com este programa já em EPROM, elaborado pelo
fabricante que apresenta dados referentes a este Controlador Programável (figura 2.4).
OPR: O Controlador Programável está operando o programa de aplicação. A varredura do programa de aplicação é cíclica, o
Controlador Programável faz a varredura e a execução do programa de aplicação. As saídas serão energizadas ou
desenergizadas de acordo com o programa de aplicação.
NOPR: O Controlador Programável não está operando o programa de aplicação. Neste caso, o programador realiza a
programação, inserindo as instruções do programa de aplicação na memória do Controlador Programável através do terminal de
programação. As saídas serão desenergizadas nesta posição.
Se a entrada E1 receber 110V, isso quer dizer que o dado referente a este ponto está ligado ou acionado e o circuito de entrada
transfere “1” (nível lógico) para a memória imagem das E/S. Se a entrada E1 receber 0V, isso quer dizer que o dado referente a
este ponto está desligado ou não acionado, e que o circuito de entrada transfere “0” (nível lógico) para a memória-imagem das
E/S.
Módulo de Saída
Se a saída S1 tiver 110 volts, isso quer dizer que o dado referente a este processamento foi ligado ou acionado pelo programa do
usuário. Se a saída tiver 0 volt, isso quer dizer que o dado referente a este processamento foi desligado ou não acionado (nível
lógico “0”).
a) Diagrama Lógico
Apresenta blocos lógicos iguais aos utilizados na eletrônica digital e funções lógicas.
E1, E2, E3 são instruções de condicionamento do processo, interligadas ao módulo de entrada do CLP.
S1 é a instrução de saída do processo, interligada ao módulo de saída do CLP.
a) Diagrama de Contatos
Apresenta simbologia similar aos diagramas dos circuitos elétricos. Iremos nos dedicar a este método de programação, durante o
nosso curso.
7 – SENSORES E ATUADORES
O CLP é responsável em controlar as variáveis de processos (vazão, nível, temperatura e pressão) para atender uma planta
industrial, mas para isso se faz necessário receber as informações das condições dessas variáveis para, posteriormente efetuar a
correção das variáveis, ou mantê-la na condição que se encontra.
Os elementos responsáveis por estas funções são os Sensores e Atuadores.
7.1 – SENSORES
São responsáveis em levar as informações sobre as condições das variáveis de processo até a entrada do CLP.
São conhecidos como RTD (Resistance Temperature Detector) podendo ser constituídos de Platina, Níquel, Cobre, Balco (70%
Ni, 30% Fe).
As termoresistências são, normalmente, ligadas a um circuito de medição tipo Ponte dWheatstone, sendo que o circuito
encontra-se balanceado quando é respeitada a relação R4.R2 = R3.R1,neste caso os potenciais nos pontos A e B são iguais.
o
Termoresistência - Pt100: É constituído de Platina e possui uma resistência padronizada de 100 ohms a 0 C apresentando
o o
boas características de estabilidade, repetibilidade e precisão, além de uma ampla faixa de medição (-250 C a +850 C).
b) Termistores
São dispositivos semicondutores fabricados a partir de óxido de Níquel, Manganês, Cobalto, ferro e Titânio apresentando grandes
variações da resistência com a temperatura. São eles:
• PTC (Coeficiente de Temperatura Positiva) → Conforme a temperatura sobe a sua resistência aumenta.
• NTC (Coeficiente de temperatura Negativa) → Conforme a temperatura sobe a sua resistência diminui.
c) Termopar
É um dos dispositivos mais simples de medição elétrica de temperatura. Basicamente, consiste em um par de condutores
metálicos diferentes ligados em uma extremidade, formando a junção quente ou de detecção e na outra extremidade, formando
a chamada junção fria ou junção de referência conectada a um instrumento de medição elétrica, como um milivoltímetro ou a um
circuito.
• A f.e.m. medida normalmente é comparada a alguma referência, tal como o ponto de congelamento.
• São utilizados para medições em processos de altas temperaturas (200°C á 1000°C) e que exigem respostas rápidas.
Funcionamento
• O sistema de medição consiste em manter a temperatura da junção de referência constante, resultando na não
variação da voltagem.
• Alterando a temperatura da junção quente do termopar haverá uma diferença de temperatura entre as junções, que
provocará uma corrente fluir no circuito, devido às duas f.e.m. geradas nas junções, ou seja, aumentará a voltagem.
• Em aplicações nas quais são usadas grandes pressões, os tubos de proteção são geralmente construídos em peça
• Quando um termopar é usado em conjunto com um milivoltímetro ou potenciômetro, que mede a f.e.m. gerada e indica
ou registra esta f.e.m. em termos de temperatura, temos um pirômetro a termopar.
d) Varistores
A sua resistência varia em função da tensão aplicada. Até o valor da sua tensão nominal eles apresentam uma resistência alta,
quando a tensão se eleva a sua resistência cai.
Se forem utilizados em paralelo com uma fonte de alimentação, quando a tensão se elevar ele curto-circuitará a alimentação
desligando o equipamento.
É composto por um indutor alimentado por onde passa uma corrente elétrica, quando um elemento metálico aproxima desse
indutor, altera a sua indutância e conseqüentemente a corrente elétrica.
Como sabemos, quando duas placas metálicas separadas por uma substância isolante (dielétrico) são submetidas a uma
diferença de potencial, ao alterarmos a distância entre as placas teremos uma variação da carga armazenada e
conseqüentemente da corrente, a qual pode associar a um evento qualquer.
A incidência de radiação luminosa, visível ou não, sobre o sensor faz alterar as suas características (resistência, estado de
condução, etc.). Dentre eles podemos citar:
• LDR (Fotoresistor) → Na incidência da luz a sua resistência é baixa.
• Foto-transistor, Foto-tiristor e Foto-diodo → Na incidência da luz eles entram em estado de condução.
Alguns sensores utilizam diretamente algum tipo de fenômeno físico e/ou mecânico fazendo o fechamento de contatos “secos”,
servindo como interruptores, tais como: ruído, posição, pressão, radiação, gases, vazão, etc.
7.2 - ATUADORES
Os atuadores recebem as informações processadas pelo CLP excitando os elementos responsáveis em modificarem as condições
das variáveis de processos que integram a planta.
Através de um sinal elétrico eles podem ligar e desligar compressores, motores e outros tipos de cargas que necessitem de
corrente elétrica para funcionar.
A vantagem de um atuador elétrico é a sua precisão.
Tem como objetivo gerar movimento que pode ser linear ou axial. Este movimento é provocado pela injeção de um líquido a alta
pressão num recipiente hermeticamente selado onde está uma haste ou um eixo, que serão movimentados pelo fluído.
A vantagem do atuador hidráulico é à força, ou torque, do dispositivo.
São os mais simples e mais usados na indústria. Existem tanto pistões como motores. Funciona como os hidráulicos, apenas, o
fluído deixa de ser incompressível e, geralmente, é o ar comprimido.
A sua vantagem é a velocidade, embora perca em torque e precisão.
Sensores
Programação CLP
Computador
Atuadores
Neste capítulo vamos demonstrar algumas ferramentas necessárias para a elaboração de programas em LADDER utilizando o
CLP da WEG Clic02 Edit, modelo 10 HR-A.
O primeiro passo é abrir o programa e escolher a opção “Novo programa em Ladder”, conforme a figura a seguir.
Barra de Ferramentas do
Menu Principal
Barra de Ferramentas
do LADDER
Vamos iniciar um novo projeto clicando em ARQUIVO>NOVO ou diretamente no ícone da Barra de Ferramentas do Menu
Principal e depois escolha o modelo CLW-02/10HR-A.
Ao abrir a Caixa de Diálogo veremos todas as características do CLP, tais como: tensão de alimentação, quantidades e tipo de
entradas, quantidade e tipos de saídas, etc.
Depois de escrever o programa, bastar clicar na tecla RUN na Barra de Ferramentas do Menu Principal. Ao clicar na tecla 0 do I1
da Caixa de Diálogo do lado esquerdo você estará habilitando a entrada e, simultaneamente, ativando a carga.
Quando você clicar na tecla X do I1 da Caixa de Diálogo você estará desabilitando a entrada e, simultaneamente, desativando a
carga.
Você poderá ter uma melhor visão rodando o simulador através da seqüência de comandos EDIÇÃO>TECLAS DE FUNÇÃO.
Quando você clicar na chave correspondente a entrada I1, ela será habilitada e a saída Q1 será ativada e quando você clicar
novamente na chave I1, a entrada será desabilitada e a saída Q1 será desativada.
8.2.1 – TEMPORIZADORES
Ativam a saídas, após um determinado intervalo de tempo programado, quando a entrada for habilitada.
Na figura a seguir, temos a janela de acesso aos modos e ajustes dos temporizadores.
8.2.2.1 – Modo 1
A saída será acionada todos os dias no intervalo de tempo programado. Exemplo:
- Se for programado na terça-feira pra ativar a saída as 08:00 e desativar as 17:00, repetirá a operação na quarta-feira, na quinta-
feira, etc.
- Se programar pra ativar na terça-feira as 22:00 e desativar na quarta-feira as 05:00, repetira a operação de quarta-feira pra
quinta-feira, de quinta-feira pra sexta-feira, etc.
8.2.2.2 – Modo 2
A saída só será ativada no intervalo de tempo programado. Exemplo:
- Se for programado pra ativar a saída na terça-feira de 12:00 as 15:00, só na próxima terça-feira que a saída será ativada
novamente.
- Se for programado pra ativar a saída na terça-feira as 20:00 e desativar a saída na quinta-feira as 07:00, só na próxima terça-
feira a saída será novamente ativada.
8.2.2.3 – Modo 3
A saída será ativada em um determinado dia, mês e ano e desativada em outro determinado dia, mês e ano. Exemplo:
- Ativar no dia 17/06/08 e desativar no dia 23/11/08.
- Ativar no dia 07/03/08 e desativar no dia 11/08/09.
8.2.2.3 – Modo 4
No dia e horário programado, a saída receberá um pulso rápido. Exemplo:
- Dar um pulso na saída na quinta-feira, as 22h: 20 min: 30 seg.
8.2.3.1 – MODO 1
A saída é ativada quando o contador recebe um determinado número de pulsos da entrada, sendo que o contador fica travado no
valor de ajuste, mesmo se continuar a receber pulsos de contagem.
Se o contato de ajuste da direção estiver desligado, a contagem será crescente. Caso contrário, isto é, se estiver ligado, a
contagem será decrescente.
O contador será “resetado” através da habilitação de outra entrada.
8.2.3.2 – MODO 2
Idem modo 1, só que o contador não trava ao atingir o valor ajustado.
8.2.3.3 – MODO 3
É similar ao modo 1 exceto que o ultimo pode relembrar o valor após ser desligado e continuar a contar quando for ligado
novamente.
8.2.3.4 – MODO 4
é similar ao contador modo 2 exceto que o ultimo pode relembrar o valor gravado após ser desligado e continuar a contagem após
ser ligado novamente.
O objetivo do programa é memorizar a primeira falha dentre três possíveis falhas existentes no processo.
O funcionamento consiste na idéia de que na entrada da primeira falha as outras duas linhas serão abertas, ou seja, a primeira
que entra inibe a entrada das outras duas falhas retardatárias. O circuito memoriza a informação através do “selo”. A informação
de primeira falha permanece armazenada até que seja “resetado” o circuito com a energização do endereço I4.
Observação: as três falhas estão relacionadas respectivamente aos endereços I1, I2 e I3.
Observação 2: Na ausência de falhas, os endereços dos contatos I1, I2 e I3 estão normalmente energizados e somente em caso
de falha recebem o conteúdo igual a “1”. Esta estratégia facilita a identificação de um possível mau contato, ou rompimento de
cabo.
Neste capítulo vamos demonstrar algumas ferramentas necessárias para a elaboração de programas em FBD (Diagrama de
Funções em Blocos) utilizando o CLP da WEG Clic02 Edit, modelo 10 HR-A.
O primeiro passo é abrir o programa e escolher a opção “Novo programa em FBD”, conforme a figura a seguir.
Vamos iniciar um novo projeto clicando em ARQUIVO>NOVO ou diretamente no ícone da Barra de Ferramentas do Menu
Principal e depois escolha o modelo CLW-02/10HR-A.
Ao abrir a Caixa de Diálogo veremos todas as características do CLP, tais como: tensão de alimentação, quantidades e tipo de
entradas, quantidade e tipos de saídas, etc.
Crie ou abra um arquivo, o software de edição entrará como padrão no modo FBD e as funções para programação serão
apresentadas conforme tabela abaixo:
Blocos Lógicos
O cursor na função de ‘SELEÇÃO’ será apresentado como padrão inicial, todas as funções são classificadas dentro de três
grupos: Contactos/Bobinas, blocos lógicos e blocos de funções.
9.2.1 – TEMPORIZADORES
Obs.: Quando a conexão entre dois blocos for muito longa e/ou passar por dentro de outros blocos, dificultando a sua
visualização, podemos utilizar a ferramenta “recortar”.
10 – CARREGANDO O PROGRAMA
Nota:
Se desejar recuperar o programa sobressalente, clique LER na lista de função de operação para entrar na interface de
confirmação e clique SIM para carregar (upload) o programa sobressalente.
Passo 2: Insira o cabo de Programação (PL 01) fenda, como segue: O outro conectar é ligado a porta de comunicação
RS-232 no computador.
Passo 3: Com o software do cliente CLIC-02 EDIT, o computador está pronto para editar, ler e escrever programas no CLIC-02.
11 – PROJETO COMPLETO
11.1 – CONTROLE DE PORTA AUTOMÁTICA
Requisitos
- A porta deve abrir automaticamente quando uma pessoa está se aproximando.
- A porta permanece aberta durante um determinado tempo e então fecha se não houver alguma pessoa presente.
Vista Frontal
Vista Superior
Solução Tradicional
Quando quaisquer sensores B1 ou B2 detectarem a presença de algum visitante, a porta será aberta. Após um determinado tempo
sem detectar ninguém, o relê MC4 irá comandar o fechamento da Porta.
Componentes utilizados:
- MC1 contactor de abertura da porta
- MC2 contactor de fechamento da porta
- S1 (contato NF) fim de curso de fechamento
- S2 (contato NF) fim de curso de abertura
- B1 (contato NA) sensor infravermelho externo
- B2 (contato NA) sensor infravermelho interno
Programa em FBD
13 – BIBLIOGRAFIA