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Aplicação
O epóxi é um material de múltiplas aplicações em diversos setores industriais como
domésticos, em especial na indústria da construção civil, pinturas, aeronáutica e química
,sendo eles:
Indústria Aplicações
Boa parte das quadras poliesportivas são pintadas com tinta epóxi, outro
exemplo de pintura de piso é a demarcação de faixas nas estradas e sinalização
Pintura de Pisos
de vagas para deficientes em estacionamentos e outros locais que necessita de
pintura epóxi de alta resistência.
Referências
1. «Handbook of Epoxy Resins»
2. «Resinas Epóxi.»
4. Vários Autores, Escrito o Capítulo Epoxies (EP) por Calhleen A. Jonhson e Gleen Hilton,
Engeeering Plastics, Volume 2,Editora ASM Internacional,1987,Páginas 240-241.
5. Vários Autores, Escrito o Capítulo Epoxies (EP) por Calhleen A. Jonhson e Gleen Hilton,
Engeeering Plastics, Volume 2,Editora ASM Internacional,1987,Páginas 240-241.
6. D.C. Miles e J.H. Briston,Tradução Caetano Belliboni, Tecnologia dos Polímeros, Editora
Polígono, São Paulo, SP, 1° Edição, 1975, Páginas 121-125.
7. Sikarwar, Rahul S.; Raman Velmurugan, Velmuri Madhu (2012). «Experimental and
analytical study of high velocity impact on Kevlar/Epoxy composite plates». Central
European Journal of Engineering. 2 (4): 638–649. doi:10.2478/s13531-012-0029-x.
Consultado em 2 de abril de 2013
10. Luft, J.H. (1961). «Improvements in epoxy resin embedding methods» (PDF). Rockefeller
Univ Press. The Journal of biophysical and biochemical cytology. 9 (2).
409 páginas. doi:10.1083/jcb.9.2.409
A palavra epóxi vem do grego "EP"(sobre ou entre) e do inglês "OXI"(oxigênio), literalmente o termo significa oxigênio entre
carbonos. Em um sentido geral , o termo refere-se a um grupo constituído por um átomo de oxigênio ligado a dois átomos de
carbono. O Grupo epóxi mais simples é aquele formado por um anel de 03 elementos, o qual o termo a-epóxi ou 1,2-epóxi pe
aplicado. O óxido de etileno é um exemplo desse tipo. Os termos 1,3 e 1,4-epóxi são aplicados ao óxido de trimetileno e
tetrahidrofurano.
Neste estudo vamos nos concentrar somente em resinas contendo anéis de três elementos. Não existe nenhum acordo
universal sobre a nomenclatura do anel epoxídico. Existem mesmo, uma divisão no próprio termo epóxi, os europeus
geralmente preferem o termo "EPOXIDE", o qual é sem menor dúvida o mais correto que "EPOXY" utilizado pelos americanos.
Os epóxis podem ser designados óxidos, como no caso do óxido de etileno (epoxietano) ou óxido de ciclohexano (1,2-epóxi ou
1,2-óxido de ciclohexano). O termo oxirano, é um nome trivial para o óxido de etileno, e também usado em referência ao grupo
epóxi, muitos dos mais comuns monoepóxi possuem nomes triviais como epicloridrina, ácido glicídico, glicidol e grupo glicidil.
O grupo glicidil é usado como referência do grupo epóxi terminal, sendo o no me completado por éster, éter, amina, etc..., de
acordo com a natureza do grupo ligado ao terceiro carbono. Seguiremos a nomenclatura geralmente aceita nos EUA.
A primeira resina comercial foi o produto da reação de EPICLORIDRINA e BISFENOL A dando assim a resina mais comum
conhecida como DIGLICIDIL ÉTER DE BISFENOL A (DGEBA).
A molécula acima é a resina epóxi antes de ser catalisado podendo, dependo do valor de n, ser líquida a até sólida sendo que
a viscosidade aumenta conforme vai aumentando o n. Com n< ou = 1 teremos resinas líquidas e n > 1 começará as resinas
semi-sólidas e sólidas. Podem ser classificadas através do EEW (equivalent epoxy weight) ou seu peso equivalente em epóxi.
A grosso modo as líquidas ficam até 229, as semi-sólidas de 230 a 459 e as sólidas acima de 460 podendo chegar a até 5000.
O EEW é utilizado para cálculo estequiométrico de proporção entre resina e endurecedor. A resina básica líquida é a de EEW
= 190. O cálculo do EEW é simplesmente o peso molecular da resina dividido pelo n° de anéis epoxídicos.
1. Pela dehidrohalogenação da cloridrina obtida pela reação da epicloridrina com adequado Di ou Polihidroxi ou
qualquer outra molécula contendo hidrogênios ativos.
2. Pela reação de olefinas com compostos contendo oxigênio, tais como peróxidos e perácidos.
Em 1927, Mr Schade cita, nos Estados Unidos, a primeira tentativa comercial de preparação de resinas epóxi através da
epicloridrina. Entretanto o mérito dos materiais primeiramente designados como resinas epóxi, aqueles derivados de
Epicloridrina e Bisfenol A, é dividido entre o Dr. Pierre Castan da Suíça e o Dr. S.O. Greenlee dos EUA.
Em 1936, o Dr. Castan da suíça produziu uma resina de baixo ponto de amolecimento, com cor âmbar, a qual foi reagida com
anidrido ftálico para produzir um composto termofixo. Dr. Castan trabalhando para "De Trey Freres"da suíça, previu o uso das
resinas líquidas para a fabricação de dentaduras e artigos moldados. Os seus desenvolvimentos foram subseqüentemente
patenteados pela Ciba-Geigy. Conta a história que o Dr. Castan pediu um percentual da venda de toda a resina que fosse para
uso odontológico. O que mais tarde se mostrou muito mais versátil.
Em 1939, o Dr. Greenlee, nos EUA, trabalhando para "Devoé-Raynolds" pesquisou a síntese entre o Bisfenol A e Epicloridrina
para a produção de resinas para "casting", as quais não continham ligações éster sensíveis à soda caustica.
1. Mcintosh e Wolford, os quais em 1920, fizeram plásticos para aplicação em tintas, pó para moldagem e materiais
impregnantes à prova d'água, pela reação de fenol ou cresol com epicloridrina na presença de catalisadores.
2. Bluner, o qual em 1930 descobriu a composição para a fabricação de tintas baseadas em compostos fenol aldeído
reagidos com epicloridrina.
3. Fon Robert e Lemmer, os quais em 1930 reportaram a esterificação de hidroxilas fenólicas por dicloridrinas em meio
caustico.
4. Eisleb, o qual verificou a reação da epicloridrina com aminas secundárias subseqüentemente dehidrohalogenação
com soda caustica em 1926, e Stallman, o qual reportou a produção de diglicidil aminas de amônia e epicloridrina
em 1933.
5. Schank, em 1933 descreveu um glicidil éter de baixo peso molecular produzido de um mol de Bisfenol A e 10 moles
de Epicloridrina, reagida em meio caustico.
6. Groll e Hearns, em 1934 obtiveram uma série de diepóxi de álcoois cloridrados por dehidrohalogenação.
8. Block e Fishbein, levou a pesquisa de Schack de alguma maneira adiante mas trabalhou a maior parte com diepóxi
de baixo peso molecular, tais como diglicidil éter de dióxido de butadieno.
Resinas epóxi à base de Bisfenol A: são as mais utilizadas, pois são versáteis e de menor custo, proveniente da reação de
Epicloridrina e Bisfenol A, podem ser líquidas, semi-sólidas ou sólidas dependo do peso molecular como descrito acima;
Resinas epóxi à base de Bisfenol F e/ou Novolac: a troca do Bisfenol A pelo Bisfenol F propiciam as resinas epóxi maior
cross-link e melhor desempenho mecânico, químico e térmico, principalmente quando curado com aminas aromáticas ou
anidridos;
Resinas epóxi Bromadas: são resinas à base de Epicloridrina, Bisfenol A e Tetrabromobisfenol A, com essas quatro
moléculas adicionais de bromo, confere às resinas a característica de auto-extinguível;
Resinas epóxi flexíveis: são resinas que possuem longas cadeias lineares substituindo os bisfenóis por poliglicóis pouco
ramificados, são resinas de baixa reatividade que normalmente são utilizados como flexibilizantes reativos em outras
resinas melhorando a resistência a impacto com acréscimo da flexibilidade;