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TEOLOGIA
MILLARD J. ERICKSON
O Dicionário popular de teologia
demonstra que, apesar de toda
a sua bagagem acadêmica de
altíssimo nível, Millard J. Erickson DIGITALIZADO
consegue comunicar-se com o Por
leitor de maneira simples, JOGOIS2006
concisa e clara, permitindo a e
disseminação do conhecimento EDITADO
teológico coerente com a Por
tradição bíblica. EMANUNCE
DIGITAL
D IC IO N Á R IO P O P U L A R
DE T E O L O G IA
MILLARD J. ERICKSON
D IC IO N Á R IO P O P U L A R
D E T E O L O G IA
Traduzido por E M IR SO N JU S T IN O
MC
mundocristão
São Paulo
Copyright © 1986, 1994, 2001 por Millard J. Erickson
Publicado originalmente por Crossway Books and Bibles a Publishing Ministry o f Good
News Publishers, Illinois, EUA.
Erickson, Millard J.
10-07439 CDD-230.03
Printed in China
1* edição: março de 2011
Prefácio
traduzido por “assim seja”, uma de mano como o amor por outros seres
claração de concordância com algo humanos.
que foi dito ou feito. A raiz hebraica AMOR PRÓPRIO. Estima e preocupa
também expressa a ideia de confiança, ção consigo, que, em excesso, se torna
fidelidade, solidez e verdade. egoísmo.
AM IGOS. Nome usado como referên AMORAL. Relativo ao que não é nem
cia aos cristãos em Atos 27:3 e 3João moral nem imoral. O termo se refere
15. Aparentemente, a designação está tanto a assuntos não relevantes ao jul
relacionada à declaração de Jesus em gamento moral como a pessoas insen
João 15:13-15, em que Jesus chama síveis às considerações morais.
seus seguidores de “amigos” .
AMYRALDISMO. Doutrina formulada
AMIGOS (QUACRES), SO CIEDADE D OS. pelo teólogo francês Moisés Amyraut,
Grupo fundado no século XVTI por segundo a qual os decretos divinos
George Fox. Enfatizavam valores ocorreram na seguinte ordem (lógica):
como simplicidade de vida, pacifis 1) criar os seres humanos; 2) permitir
a Queda; 3) prover salvação suficien respeito a uma dada realidade, possua
te para todos; 4) escolher aqueles que alguma medida dessa qualidade; tam
receberão essa salvação. bém é um método pelo qual se infere
algo da natureza de Deus a partir da
ANABATISTAS. Membros de uma ala
natureza da criação.
radical da Reforma que condenava o
batismo infantil, insistindo na exis Crença de
ANALOGIA DA e s c r i t u r a .
tência de uma igreja de crentes. De que, sendo a Escritura uma unidade,
maneira geral, eles enfatizavam a au o significado de uma passagem é es
toridade da Bíblia e a separação entre clarecido por meio do estudo de ou
Igreja e Estado. E dos anabatistas que tras porções.
descendem os menonitas e os vários
ANALOGIA DA FÉ. Concepção de que
grupos das Igrejas dos Irmãos.
passagens mais claras das Escrituras
ANÁLISE FENOMENOLÓGICA. Exame das esclarecem as porções menos claras.
coisas como elas se apresentam a nós
em nossa experiência. ANALOGIA D O SER. Ideia de que existe
paralelismo ou analogia entre Deus e
ANÁLISE FUNCIONAL. Tipo de análise sua criação, especialmente o homem,
linguístico-filosófica que, em vez de de modo que se possa extrair inferên
prescrever uma maneira “certa” de cias em relação a Deus, com base no
usar a linguagem, descreve suas várias estudo do homem.
formas de uso. A análise funcional
também é conhecida como “filosofia ANALOGIA FIDEI. Veja ANALOGIA DA FÉ.
comum da linguagem”, em oposição ANÁTEMA. Expressão que significa
à “filosofia ideal da linguagem”. “maldito”. E também usada em refe
. Forma de fi
a n á l is e l i n g ü í s t i c a
rência à excomunhão.
losofia do século XX que enfatiza o ANCIÃO. Líder na sinagoga, na igreja
significado da linguagem, em vez de primitiva ou numa congregação local
fazer julgamentos normativos para de algumas denominações de hoje,
determinar se algo é verdadeiro ou também denominado “presbítero”.
falso e certo ou errado. As qualificações para o ofício são
ANÁLISE VERIFICACIONAL. Forma de fi apresentadas em 1Timóteo 3:1-7 e
losofia analítica segundo a qual uma Tito 1:5-9.
declaração sintética só é significativa se
ANGELOFANIA. Apropriação, por parte
houver um conjunto de dados senso-
dos anjos, de uma forma visível para
riais que possa ratificá-la ou falseá-la.
ocasiões especiais.
A análise verificacional é basicamente
equivalente ao positivismo lógico. ANGELOLOGIA. Estudo da doutrina
dos anjos.
ANALOGIA. Método de argumentação
no qual se acredita que um objeto, ANGLO-CATOLICISM O. Anglicanismo
embora não idêntico a outro com da Alta Igreja, que possui enorme afi
nidade com crenças e práticas católi líder. São também conhecidos como
cas romanas. John Henry Newman, demônios.
um dos primeiros líderes do movi
ANJOS SANTOS. Aqueles que não deser
mento, converteu-se ao catolicismo
taram de sua posição de obediência.
romano, em 1845.
ANO CRISTÃO. Diversas e importan
AN H YPO STASIA. Veja ANIPOSTASIA.
tes épocas do ano determinadas pela
ANIMISMO. Adoraçáo de objetos físicos igreja e que revivem os acontecimen
em razáo da crença de que forças espi tos e as verdades essenciais da fé cris
rituais estejam presentes dentro deles. tã, relacionadas com Jesus: Advento,
Natal, Epifania, Quaresma, Páscoa,
ANIPOSTASIA. Crença de que, ao en
Ascensão, Pentecostes e Trindade.
carnar, a Segunda Pessoa da Trindade
não assumiu a humanidade de um in ANO LITÚRG ICO . Veja ANO CRISTÃO.
divíduo específico, mas uma natureza
ANO SABÁTICO. No judaísmo, todo
humana genérica ou impessoal.
sétimo ano, no qual os proprietários
ANIQUILACIONISM O. Crença de que de terras não devem semear no cam
pelo menos alguns humanos deixa po e os pobres podem colher daquilo
rão permanentemente de existir na que cresceu sozinho (Êx 23:10-11;
morte ou em algum momento depois Lv 25:1-7).
dela. Aplica-se também a ideia de que
ANSELMO D E CANTUÁRIA (1033-1109).
aqueles que não creem e, portanto,
Monge e teólogo medieval que teve
não são salvos, serão destruídos por
grande influência sobre o pensamen
ato direto de Deus ou como resultado
to cristão. Seguiu Agostinho ao usar a
do pecado.
filosofia platônica para construir sua
ANJO. Ser espiritual criado. O signifi teologia. Entre suas principais contri
cado literal do termo é “mensageiro” . buições incluem-se sua visão da fé e
da razão, seu argumento ontológico
ANJO DA GUARDA. O anjo particular
para a existência de Deus e sua inter
supostamente designado para proteger
pretação da expiação.
um indivíduo. O conceito tem pouco
apoio escriturístico, sendo que as pas ANTIAUTORITARISMO. Rejeição a qual
sagens às quais normalmente se apela quer autoridade externa e oposição
são Mateus 18:10 e Atos 12:15- a ela.
crianças, embora elas não possam dar BAXTER, RICHARD (1615-1691). Pastor e
testemunho de fé pessoal. Alguns um dos principais teólogos puritanos.
de seus praticantes o veem como a Entre suas obras mais importantes es
efetivação da regeneração (católicos tão O descanso eterno dos santos e O
romanos e luteranos); outros, como pastor aprovado.
um sinal da aliança (presbiterianos e BEATIFICAÇÃO. Na Igreja Católica Ro
reformados). mana, o primeiro passo do processo
legal de canonização.
BATISMO LEIG O . Administração do
batismo por pessoa não ordenada. b e h a v i o r i s m o . Escola psicológica do
Incapacidade
CEGUEIRA e s p i r i t u a l . CHAMADO EFETIVO. Convocação efi
dos descrentes de reconhecer a ver caz ou que resulta em uma resposta
dade divina (Rm 1:21; 2Co 4:4). Um favorável por parte daquele que é
dos principais exemplos é a dureza chamado.
CHAMADO EFICAZ. Ação especial de cado e a morte não são reais; logo, os
Deus sobre o eleito, de modo que este humanos podem evitar as doenças e
responda com fé. não precisam de expiação.
tros para distinguir sua crença de que em Jerusalém para discutir se os cris
Maria era virgem no momento da tãos gentios precisavam ser circuncida-
concepção de Jesus do ensinamento dos e obedecer à lei de Moisés. A igreja
católico, segundo o qual, em seu nas de Antioquia enviou Paulo, Barnabé e
cimento, Jesus simplesmente passou outros cristãos para obter uma resposta
pela parede do útero de Maria, em definitiva dos apóstolos (At 15).
vez de chegar ao mundo pelo canal do CO N CÍLIO D E SÁRDICA (343-344). Con
nascimento, de modo que seu hímen vocado pelos imperadores Constante
não foi rompido. Esse ensinamento
e Constâncio, juntamente com o papa
católico é parte da doutrina da vir
Julio I, numa tentativa de resolver a
gindade perpétua de Maria.
controvérsia ariana. Aconteceu em
CONCESSÃO SOBRENATURAL. No pen Sárdica (a moderna Sófia), que estava
samento de Irineu e da igreja católica a meio caminho entre o Oriente e o
medieval, um dom sobrenatural adi Ocidente. Atanásio, exilado anterior
cionado à natureza humana básica, mente, foi restaurado a sua sé, mas o
mas perdido na Queda. Essa seme resultado fundamental do concilio foi
lhança com Deus, que consistia de o aumento da separação entre Orien
seus atributos morais, era distinta da te e Ocidente.
Res
CO N CÍLIO D ETR EN TO (1545 1563). e c u m ê n i c o s . Concílios
c o n c íl io s
CRISTO, OBRA DE. O que Cristo fez, CRISTO, SEG U ID O R DE.Aquele que
em contraste com quem ele foi e é. procura viver de acordo com os ensi
namentos de Jesus.
CRISTO , OBRA INTERCESSORA D E. Re
ferência tanto à morte expiatória de CRISTO, SEGUNDA VINDA DE. Veja SE
Cristo como à sua obra contínua GUNDA VINDA DE CRISTO.
CRISTO, SENH ORIO D E. Veja SENHORIO mente na imagem de Cristo como o
DE CRISTO. segundo Adão, que reverteu os efeitos
do pecado de Adão.
CRISTOCÊNTRICO. Relativo a qualquer
sistema de pensamento ou prática em CRISTOLOGIA D O S TRÊS ESTÃGIOS. En
que Cristo tem lugar central ou do sinamento segundo o qual a Segunda
minante. Pessoa preexistente da Trindade en
CRISTOLOGIA. Estudo doutrinário da
carnou-se como humano e, depois, à
pessoa e da obra de Cristo. época da ascensão, retornou ao céu.
CRITICISM O ESTRUTURAL. Estudo crí CU LPA Dívida a ser paga como puni
tico que busca encontrar certos ele ção por um delito. O termo às vezes
também é aplicado ao sentimento de CULTURA. Padrão total do compor
culpa, que pode não ter nenhuma tamento humano e seus produtos;
base objetiva. os modos de viver e pensar de uma
CULPA ABENÇOADA (FELIX CULPA). Ideia sociedade.
de que a Queda foi uma coisa boa, CUNRAM. Veja QUMRAN.
pois o fato de Deus permiti-la con
tribuiu para que ele revelasse mais de CURA. Membro do clero que auxilia o
sua natureza essencial por meio da ministro de uma paróquia. Sinônimo
obra da redenção. de padre. O termo também se refere
à restauração da saúde física, mental
CULPA OBJETIVA. Culpa baseada em uma
transgressão natural; contrasta com me ou espiritual.
ros sentimentos de culpa, que podem CURA ESPIRITUAL. Cura de doenças fí
não ser apropriados ou merecidos. sicas através de meios não físicos, seja
O fato de que to
c u l p a u n iv e r s a l . o tipo efetuada por Cristo durante
das as pessoas serão passíveis de puni sua vida, seja o tipo realizada pela fé e
ção por delitos cometidos. oração no tempo presente.
DECLARAÇÕES A PRIOR1. Declarações
qual o predicado está logicamente, por criou o mundo, mas que não tem en
definição, contido dentro do sujeito. volvimento contínuo com os eventos
dentro dele.
DECLARAÇÃO SIN TÉTICA. Proposição
cognitiva na qual o predicado adicio D ELFO S. Veja ORÁCULO DE DELFOS.
na algo ao conteúdo do sujeito.
DEM ITO LOGIZAÇÃO. Método teoló
DECLARAÇÕES A POSTERIO RI. Declara gico, encontrado especialmente no
ções logicamente posteriores à expe pensamento de Rudolf Bultmann,
riência sensorial ou dependentes dela. pelo qual se interpreta os elementos
sobrenaturais (os “mitos”) da Escri DEPRAVAÇÃO TOTAL. Referência à
tura não de maneira literal, mas de crença segundo a qual todos os seres
acordo com as categorias do existen- humanos iniciam a vida com todos os
cialismo. aspectos de sua natureza corrompidos
DEM IURGO. No pensamento grego,
pelos efeitos do pecado; desse modo,
especialmente o de Platão, um ser que todas as suas ações estão totalmente
moldou o mundo material. O termo destituídas de motivos puros. Isso
é usado uma vez na Bíblia para refe- não significa, porém, que estejam
rir-se ao papel de Deus como Criador totalmente destituídos de quaisquer
(Hb 11:10). impulsos bons.
DEM Ô NIO S. Anjos caídos que agora DEPRAVAÇÃO UNIVERSAL. Doutrina se
fazem o mal sob a liderança de seu gundo a qual todas as pessoas são pe-
chefe, Satanás. cadoras (cf. p. ex. Rm 3:23).
Ato de re
DEM Ô NIOS, EXPULSÃO DE. DESCARTES, RENÉ (1596-1650). Filósofo
mover demônios de endemoniados, francês que fundou a escola moder
normalmente por meio de ordens. na de pensamento conhecida como
Também conhecida como exorcismo. racionalismo. Ensinava que a verdade
DEMONOLOGIA. Estudo dos demônios. pode ser descoberta por meio do ra
ciocínio puro.
DENOMINAÇÃO. Grupo de cristãos ou
de igrejas unidas com base em um con DESCIDA AO INFERNO. Ensinamento
DEUS, AMOR DE. Preocupação e ação DEUS, BOM PROPÓ SITO D E. A sobera
de Deus em favor do bem-estar de na vontade de Deus ou a realização
suas criaturas. Muitos teólogos con daquilo que ele escolhe fazer sem re
sideram o amor como o mais funda ferência a considerações externas nem
mental dos atributos de Deus. coerção; em particular, sua vontade
com respeito aos humanos (cf. p. ex.
D EU S, ASSEIDADE DE. Referência ao E f 1:5; Fp 2:13).
fato de que a base da vida de Deus
está dentro dele mesmo e não é cau DEUS, BO NDADE DE. O caráter mo
sada por nada externo. ral de Deus; seus atributos morais,
como amor e fidelidade. A bondade
DEUS, ATOS D E. As ações de Deus den de Deus contrasta com a grandeza de
tro da história humana. O movimen Deus, isto é, seu poder, conhecimen
to da teologia bíblica considerava que to e sua eternidade.
os principais acontecimentos, como o
DEUS, COMPAIXÃO DE. Sentimento de
Êxodo e o “evento de Cristo”, foram
Deus quanto à condição de suas cria
momentos verdadeiramente exclusi
turas; leva a atos de misericórdia em
vos de revelação divina.
favor delas.
DEUS, ATRIBUTOS DE. Veja ATRIBUTOS
DEUS, CONFIABILIDADE D E. A cons
DE DEUS.
tância da natureza de Deus; como
DEUS, ATRIBUTOS MORAIS DE. Qua resultado, podemos confiar naquilo
lidades de Deus que pertencem ao que ele faz e promete.
tratamento justo que ele dá às suas DEUS, CON HECIM ENTO (COMO ATRI
criaturas. Seus atributos morais con BUTO) DE. Conhecimento de toda a
trastam com seus atributos naturais verdade por Deus (como resultado de
puros, como conhecimento, presença ter originado tudo o que existe).
e poder.
DEUS, CONSEQÜÊNCIA NATURAL DE.
DEUS, AUTO EXISTÊNCIA DE. Atributo No pensamento de Alfred North
de Deus por meio do qual ele existe Whitehead, criador da teologia do
simplesmente por si mesmo, sem ne processo, a ação concreta de Deus no
cessidade de nenhuma força ou causa mundo: a resposta de Deus e a recep
externa. tividade dos processos no mundo.
DEUS, BENEVOLÊNCIA DE. Aspecto do DEUS, DOUTRINA DE. Ensinamentos
amor de Deus: sua preocupação com sobre a natureza e as obras do Ser
seus filhos e seu desejo de fazer-lhes Supremo, o Criador de tudo o que
bem. existe.
DEUS, e s p í r i t o d e . O Espírito Santo, falsos deuses, Deus é de fato um ser
a Terceira Pessoa da Trindade. vivente.
que sempre foi e sempre será. compassiva de Deus para com seu
povo; a maneira afetuosa como trata
DEUS, IN CO M PREEN SIBILIDAD E DE.
o necessitado.
Referência ao fato de que a grande
DEUS, NATUREZA DE. O que Deus é,
za de Deus resulta no fato de nunca
sermos capazes de entendê-lo plena em contraste com aquilo que ele faz.
mente. DEUS, NATUREZA PRIM ORDIAL DE. Na
DEUS, INDEPENDÊN CIA DE. Referência teologia de Alfred North Whitehead,
ao fato de que Deus não precisa de a essência abstrata imutável de Deus.
nada fora de si mesmo para existir. DEUS, ONIPOTÊNCIA DE. Capacidade
de Deus de fazer todas as coisas que
D EU S, INFINIDADE DE. Grandeza da
sejam objetos passíveis de poder.
natureza de Deus, que não tem limi
tes nem pode ser limitada. DEUS, ONIPRESENÇA DE. Referência
ao fato de que Deus está presente em
DEUS, INTEGRID ADE D E. Conjunto
todo lugar e tem acesso a todas as par
dos atributos de Deus relacionados
tes da realidade.
à sua inteireza. Integridade inclui
genuinidade (ser verdadeiro), vera DEUS, O NISCIÊNCIA DE.O fato de
cidade (dizer a verdade) e fidelidade Deus conhecer todas as coisas que
(mostrar-se verdadeiro). podem ser conhecidas.
DEUS, VONTADE PRECEPTIVA DE. Aqui DIA. Nas Escrituras, as horas do dia,
lo que Deus ordena que seja feito. uma longa era ou um período espe
cífico.
D EUTEROCANÔNICO S. Do grego “se
gundo cânon”. Nome pelo qual a DIA DA ASCENSÃO. Dia da volta de Je
Igreja Católica Romana designa os sus ao céu, o quadragésimo dia após
livros de Tobias, Judite, IMacabeus, sua ressurreição (At 1:3,9).
2Macabeus, Eclesiástico, Baruque e DIA DA IRA. Dia do julgamento do
Sabedoria. No protestantismo são Senhor.
classificados de “apócrifos” (veja A p ó
Dia futuro de jul
DIA D O SEN H O R.
c r if o s d e A n t i g o T e s t a m e n t o ).
gamento, identificado no Novo Tes
DEVOÇÕES PESSOAIS. Prática de estu tamento como a segunda vinda de
do bíblico, meditação e oração como Cristo. Também se refere ao primeiro
ato de adoração pessoal ou privada. dia da semana, ou domingo.
DIA PICTÓRICO (ARCABOUÇO LITE lhos. O termo é usado por Reginald
RÁRIO), TEORIA D O . Interpretação do Fuller ao referir-se aos ensinamentos
relato dos seis dias da criação (Gn 1) que não são encontrados nem no ju
como uma apresentação lógica, não daísmo nem na igreja e, desse modo,
cronológica. A seqüência, portanto, presume-se que sejam verdadeira
não precisa ser combinada com a mente de Jesus.
geologia.
DILÚVIO. No tempo de Noé, o grande
DIABO, O. Satanás, o supremo ser es temporal que durou quarenta dias e
piritual maligno, que se rebelou con quarenta noites e resultou na mor
tra Deus e decidiu opor-se a ele. Nos te de todas as criaturas vivas, exceto
últimos tempos, o Diabo será por fim
aquelas que estavam na arca (Gn 7).
subjugado.
Alguns estudiosos afirmam que as
DIÁCONO, DIACONISA. Oficial da igre águas do dilúvio cobriram o mundo
ja local. O termo vem de um verbo inteiro (teoria do dilúvio universal),
que significa “servir”. As qualificações enquanto outros sustentam que o
para o ofício, cuja origem aparente dilúvio ocorreu apenas na área onde
mente está registrada em Atos 6:1-6, Noé vivia (teoria do dilúvio local).
são encontradas em 1Timóteo 3:8-13. Evidências tanto bíblicas como de
As mulheres que serviram como dia- outras fontes têm sido citadas em
conisas são apresentadas em Roma apoio a cada uma dessas teorias.
nos 16:1.
DILÚVIO, TEORIA D O . Crença de que o
DIADEMA. Uma coroa; um símbolo de grande dilúvio criou condições geoló
realeza. gicas incomuns, que são as responsá
DIÁSPORA. Termo usado para as comu veis pela idade aparentemente longa
nidades judaicas fora da Palestina. da terra.
Re
D O M IN A D O R ES D E ST E M U N D O . D O N S ESPIRITUAIS. Concessões espe
ferência paulina aos poderes que ciais do Espírito Santo à igreja, sejam
controlam o presente mundo mal habilidades incomuns, qualidades es
(Ef 6:12). pirituais, sejam indivíduos capacita
dos. E possível encontrar quatro listas
DO M INGO .O primeiro dia da sema
de dons espirituais nas Escrituras: Ro
na; na era cristã, tornou-se o dia de
manos 12:6-8, ICoríntios 12:4-11,
adoração (o Dia do Senhor). Efésios 4:11 e 1Pedro 4:11.
D OM INGO D E RAMOS. Domingo em DON S M IRACULOSOS. Dons espirituais
que se comemora a entrada triunfal bastante extraordinários, como falar
de Cristo em Jerusalém. Ocorre na em línguas, cura e ressurreição de
semana anterior à Páscoa. mortos.
DO M ÍNIO . Referência à ordem de D O N S NOTÁVEIS. Aqueles dons do
Deus a Adão em Gênesis 1:28 a que Espírito Santo que são incomuns ou
tivesse domínio sobre o restante da espetaculares por natureza.
criação. Algumas teologias veem o
exercício de domínio como a imagem Ideia de uma
D O N U M SUPERADD ITU M .
No misticismo, marcas no
e s t ig m a s . ÉTICA BÍBLICA.Sistema de certo e
corpo consideradas reproduções das errado baseado ou encontrado na
feridas de Cristo. Envolvem variados Bíblia.
graus de intensidade, de leves mar
ÉTICA CRISTÃ. Ensinamentos do cris
cas vermelhas sobre a pele a feridas
tianismo sobre o certo e o errado.
hemorrágicas reais. O primeiro caso
conhecido foi o de Francisco de Assis, ÉTICA NATURAL. Princípios de con
em 1224. duta que, em vez de serem recebidos
por meio de revelação especial, são
ESTO ICISM O .Filosofia de uma escola
desenvolvidos simplesmente por uma
de pensamento grega cujo nome vem
observação do mundo.
do pórtico (stoa) em Atenas, onde seu
fundador ensinava. O estoicismo é ÉTICA PESSOAL. Decisões e ações mo
mais conhecido por seu sistema ético, rais dos indivíduos; contrasta com a
que, ao enfatizar a harmonia com a ética social, que envolve entidades
natureza e a libertação das emoções, sociais e práticas sociais.
capacita a pessoa a suportar os rumos
ÉTICA SEXUAL. Questões morais e
incertos da vida.
padrões que lidam com os relaciona
ESTRANHAMENTO EXISTENCIAL. No mentos sexuais.
pensamento de Paul Tillich, a con
ÉTICA SITUACIONAL. Forma de ética
dição humana de ser dependente do
que afirma que não há bens absolutos
absoluto para sua existência e, ainda
nem obrigações absolutas, exceto o
assim, sentir estranhamento pelo ab
amor. Qualquer ação particular, in
soluto por não ser aquilo que alguém
cluindo até mesmo assassinato, pode,
essencialmente é ou deveria ser.
portanto, ser correta em determinada
ESTRUTURAS MORAIS. No pensamen situação, ou seja, se for o curso mais
to de John Yoder e outros, aquelas amável a seguir naquela situação. O
instituições da sociedade que têm principal expoente da ética situacio-
implicações morais, como governos nal é Joseph Fletcher.
ÉTICA SOCIAL. Questões de impor mente prolongado e doloroso; pode
tância moral relacionadas à conduta envolver tanto a omissão de trata
na sociedade ou às responsabilidades mento (eutanásia passiva) como atos
dentro dela. diretos cujo objetivo é interromper a
vida (eutanásia ativa).
ETO S. Conjunto de ideias, valores
ou sentimentos que caracterizam ou Arquimandrita
EUTIQ UES (C. 375-454).
permeiam uma época e um local es de um mosteiro em Constantinopla.
pecíficos. Tendo sido condenado e deposto pelo
Sínodo de Constantinopla (448), foi
Referência à ideia de
EU c o l e t i v o .
apoiado pelo Sínodo dos Ladrões, em
que a raça humana é um todo orgâ
Efeso (449), e então finalmente con
nico, em vez de indivíduos separados.
denado pelo Concilio de Calcedônia
Desse modo, o pecado de Adáo não
(451).
foi o ato isolado de um indivíduo,
mas um ato da raça humana, de modo EUTIQULANISMO. Ensinamento de que
que as conseqüências são experimen Jesus tinha apenas uma natureza.
tadas por toda a humanidade.
EVA. A primeira mulher, esposa de
“ EU s o u ”, d e c l a r a ç õ e s . Frase de Jesus Adão; foi feita por Deus da costela de
como “Eu sou o caminho, a verdade e Adão (Gn 2:21-22).
a vida”, e “Eu sou o bom pastor”. Es evangelh o . A mensagem da salvação
sas frases são consideradas por alguns
oferecida por Deus a todo aquele que
como reflexos da declaração de Êxo
crê; também é uma referência a cada
do 3, onde Deus se identifica como
um dos quatro primeiros livros do
“Javé” ou “Eu Sou”. Na verdade, Novo Testamento, que contam a vida
apenas a declaração “Antes de Abraão e os ensinamentos de Jesus.
nascer, Eu Sou!” (Jo 8:58) é gramati
calmente paralela a Êxodo 3:14. Termo pau-
EVANGELHO DE c r i s t o .
lino para a mensagem da salvação
A Ceia do Senhor. O
e u c a r is t ia .
(Rm 15:19; IC o 9:12; 2Co 2:12; 9:13;
termo é usado especialmente pelos 10:14; G1 1:7; Fp 1:27; lTs 3:2).
sacramentalistas.
EVANGELHO, IM PLICAÇÕES SOCIAIS
EUDEM ONISM O. Teoria ética que ava DO. Veja IM P L IC A Ç Õ E S SO C IA IS DO
lia as ações em termos de sua capaci EV A N G ELH O .
dade de produzir felicidade ou bem-
EVANGELHO SOCIAL. Dentro do li
estar pessoal; a ênfase é sobre a vida
beralismo do final do século XIX e
controlada pela razão, em vez de na
início do século XX, uma tendência a
busca pelo prazer.
substituir o evangelho da regeneração
EUTANÁSIA. Literalmente, “boa mor por uma ênfase na transformação da
te”. E a tentativa de impedir que o sociedade por meio da alteração de
processo da morte seja desnecessaria suas estruturas.
EVANGELHOS SIN Ó PTICO S. Os três EVANGELISMO D E PODER. Evangelis-
evangelhos: Mateus, Marcos e Lucas. mo que procura persuadir por meio
Embora cada um tenha sua ênfase, de demonstração de sinais miracu
abordam a vida de Cristo basicamente losos e maravilhas contemporâneas,
tendo como base posições similares. especialmente milagres de cura.
EVANGELICALISMO. Movimento do EVANGELISMO LOCAL. Testemunho
cristianismo moderno que enfatiza o realizado diretamente na localidade
evangelho do perdão e a regeneração onde se vive, em vez de em campos
por meio da fé pessoal em Jesus Cris no exterior.
to e que declara doutrinas ortodoxas.
EVANGELISMO M UNDIAL.Esforço para
EVANGELICALISMO LIBERAL. Movi
converter o mundo não cristão à fé
mento bastante indefinido entre os
em Jesus Cristo.
evangélicos; ao mesmo tempo que
enfatiza a autoridade das Escrituras e EVANGELISMO PÓSTUM O . Doutrina
a necessidade de um relacionamento que afirma que aqueles que não ou
pessoal com Cristo, está aberto a de viram o evangelho durante sua vida
senvolvimentos intelectuais moder terrena terão oportunidade de ouvir e
nos, particularmente no âmbito do escolher após esta vida.
criticismo bíblico e de outras visões
da expiação que diferem da teoria da EVANGELISTAS. Na igreja primitiva,
substituição penal. aqueles que primeiramente levaram
as boas-novas. Foram mencionados
EVANGÉLICO. Alguém que segue as
como um dos dons de Deus à igre
crenças e práticas do evangelicalismo. ja (Ef 4:11). Os autores dos quatro
O termo também se aplica a qualquer
evangelhos também são chamados de
protestante ou membro de igreja
evangelistas. Hoje, o termo se refere a
evangélica.
qualquer pessoa que realiza a obra de
EVANGÉLICOS PÓS-CONSERVADORES. espalhar o evangelho, mas especial
Teólogos e cristãos que, embora re mente os profissionais que não atuam
tenham a designação de evangélicos, em alguma igreja em particular, mas
modificaram a teologia evangélica tra que dedicam seu ministério inteira
dicional em áreas doutrinárias como Es mente ao evangelismo.
crituras, natureza de Deus e a extensão
da salvação. Entre os principais teólogos EVENTOS H ISTÓ RICO S. Ocorrências
desse grupo bem livre de pensadores es reais e objetivas do passado.
tão Clark Pinnock e Stanley Grenz. EVIDÊNCIAS D O CRISTIANISM O. Dados
EVANGELISMO. Apresentação do evan factuais que apoiam as declarações do
gelho com o objetivo de levar o ou cristianismo; tais dados incluem pro
vinte à fé em Jesus Cristo e, assim, à fecias cumpridas, milagres e algumas
salvação. descobertas arqueológicas.
EVOLUÇÃO. Processo pelo qual uma aconteceu como resultado da nature
forma se desenvolve em outra; em za espiritual ou mental da realidade.
particular, a teoria biológica segundo
E X CATHEDRA. Literalmente, “do tro
a qual todas as formas de vida se de
no”; designação para as declarações
senvolveram a partir de formas mais
feitas pelo papa no exercício de sua
simples mediante diversos passos
função. Por tratar de questões de fé e
graduais.
moral, essas declarações são conside
EVOLUÇÃO BIOLÓGICA. Desenvolvi radas infalíveis.
mento de formas biológicas mais
Ideia de que Deus está acima
EX LE G E .
complexas a partir de formas menos
ou além da lei e, portanto, não está
complexas.
sujeito a ela.
EVOLUÇÃO CRIATIVA. Visão de que
Deus produz tudo o que existe traba E X N IH IL O , CREATIO. Veja CREATIO EX
NIH ILO.
lhando de forma imanente por meio
das leis da natureza. Essa é uma varia E X OPERE OPERATO. Doutrina católica
ção da evolução teísta. romana que afirma que os sacramen
EVOLUÇÃO NATURALISTA. Ideia de que tos agem “por sua conta” . Ou seja,
a evolução aconteceu por meio de leis contanto que não haja nenhum obs
imanentes dentro do universo físico; táculo, o sacramento é eficaz em vir
é simplesmente uma questão de áto tude do ato daquele que o administra
mos, movimento, tempo e acaso. e independentemente das qualifica
ções do beneficiado.
EVOLUÇÃO TEÍSTA. Visão de que Deus
deu início à criação por meio de um EXCOMUNHÃO. Desligamento ou ex
ato inicial e, então, trabalhou dentro pulsão de uma pessoa da comunhão
do processo de evolução para produzir da igreja.
os resultados desejados. Ele interveio EXEGESE. Obtenção do significado de
no processo para modificar o que es uma passagem ao extrair o significado
tava surgindo, mas nunca criou outra
do próprio texto, em vez de inseri-lo
vez. Em particular, criou a natureza
ali. (Veja e i s e g e s e ).
espiritual do homem (ou alma) dire
tamente e, então, infundiu-a numa EXEGESE ESTRUTURAL (OU ESTRUTU-
forma física anteriormente existente. RALISTA). Abordagem interpretativa
que afirma que o texto bíblico tem
EVOLUCIONISM O EM ERGENTE. Ideia
significado independente do pro
de que novas entidades estão surgin
cesso de composição e da intenção
do dentro do processo evolucionário
do autor. Baseado na ideia de que
devido às forças criativas interiores.
existem certas estruturas recorrentes
EVOLUCIONISM O IDEALISTA. Visão se ou padrões de pensamento, tenta
gundo a qual a evolução é algo que encontrar os inter-relacionamentos
EXEGESE HISTÓRICO-GRAMATICAL 76
Ff ção eterna.
sim como outras facetas da salvação, é monge que aparentemente foi a pri
um resultado da união com Cristo. meira pessoa a ensinar a dupla pre
destinação.
GLOSSOLALIA. Prática de falar em
línguas (At 2; IC o 12; 14). Alguns GOVERNO. Organização ou estrutura
cristãos a consideram um dom do governamental de uma igreja local ou
Espírito Santo a ser praticado ainda de uma associação de igrejas.
hoje. governo d i v i n o . Providência de
Deus concede bênçãos aos huma g rebel, co nrad (c. 1498-1526). Fun
nos, como os sacramentos ou, mais dador do movimento anabatista suíço
informalmente, a oração e o estudo e da primeira congregação da Igreja
bíblico. Livre.
No movimen
g r a ç a p r e v e n ie n t e .
GREGO. Língua indo-europeia na
to wesleyano ou no arminianismo, a
qual o Novo Testamento foi escrito
crença de que, embora todas as pes
(o dialeto utilizado em particular foi
soas iniciem a vida com uma natu
o coiné).
reza pecaminosa, Deus restaura cada
indivíduo a um ponto no qual existe GREGÓRIO D E NAZIANZO (C. 330-389).
suficiente capacidade de crer. Um dos teólogos capadócios cuja for
mulação da doutrina da Trindade veio reação contra grupos mais litúrgicos.
a ser adotada como visão ortodoxa. Os puritanos na Inglaterra são um
exemplo.
GREGÓRIO DE NISSA (C. 330-395). Um
dos teólogos capadócios cuja formu GUERRA. Conflito armado entre na
lação da doutrina da Trindade veio a ções.
ser adotada como visão ortodoxa.
GUILHERM E D E OCKHAM (C. 1285 1349).
GREGÓRIO I, O GRANDE (C. 540-604). Teólogo medieval inglês grandemen
Papa cujo pontificado (590-604) te influenciado por João Eriúgena
costuma marcar o início do período Scotus. Era contrário à teologia de To
medieval da igreja. más de Aquino, insistindo que a razão
GROTIUS, HUGO (1583-1645). Jurista e não pode nos dar conhecimento de
estadista holandês. Sua maior contri Deus, pois tais coisas só podem ser al
buição à teologia se deu no desenvol cançadas por meio de revelação e fé.
vimento da teoria governamental da GUTIERREZ, GUSTAVO (1928 ). Teólogo
expiação, que sustenta que o principal católico latino considerado a maior
propósito da expiação foi demonstrar voz da teologia da libertação.
a seriedade da lei e do pecado.
GUYON, MADAME (1648-1717). Mística
GRUPO DE OXFORD. Veja M O RA L, REAR
francesa que enfatizava a importân
M A M EN TO .
cia de lutar pela perfeição espiritual,
GRUPOS CRISTÃOS NÃO LITÜRGICOS. entendida como um amor desinteres
Agrupamentos que não praticam uma sado por Deus e obediência completa
forma fixa de adoração, às vezes em a ele.
apóstolos teriam recitado o hallel ao
HADES. Palavra grega usada na Sep- HARE, RICH ARD MERVYN (1919-2002).
ARREBATAMENTO. CIENTISTA).
IGREJA INSTITUCIONAL. A igreja for IGREJA, O FÍCIO S DA. Posições que en
inicial da era cristã, também chamada católica romana segundo a qual Ma
de igreja do Novo Testamento, igreja ria foi preservada do pecado original,
do livro de Atos e igreja do século I. embora tenha experimentado os efei
tos temporais do pecado de Adão.
IGREJA UNIDA D E CRISTO . Denomina Os textos bíblicos normalmente usa
ção formada nos Estados Unidos por dos como fundamentação são Gê
uma mescla de igrejas congregacio- nesis 3:15 e Lucas 1:28. O dogma
nais, evangélicas e reformadas. foi proclamado pelo Papa Pio IX,
em 1854.
IGREJA UNIDA DO CANADÁ. Denomi
nação formada no Canadá por uma d e d e u s . Aquilo que dis
im a g e m
eles o ratificam através de seu próprio ferência ao fato de que Deus não pode
pecado ou pela falha em refrear sua ser entendido por suas criaturas.
própria natureza pecaminosa.
IN CO M UN ICÁVEIS, A T R IB U TO S. Veja
IMPUTAÇÃO DA CULPA. Declaração se ATRIBUTOS INCOMUNICÁVEIS DE DEUS.
gundo a qual uma pessoa é culpada
com base na atitude de outra pessoa. INCORRUPTÍVEL. Não sujeito à morte,
destruição ou decadência.
IMPUTAÇÃO DA RETIDÃO D E CRISTO.
Ato de Deus de creditar a retidão INDEPENDÊN CIA D E D EU S. Veja DEUS,
põe; caso não haja indicação de que lica romana, de 1870, segundo a qual
há dados suficientes, nenhum esforço o papa é infalível quando fala ex cathe-
explanatório é realizado. dra, ou seja, em sua posição oficial.
INERRÂNCIA, ABORDAGEM HARMO- INFERNO. Lugar da punição futura do
N lSTIC A DA.Tentativa de resolver as ímpio ou do descrente; é um lugar de
dificuldades que passagens aparen grande agonia no qual Deus está to
temente conflitantes ou imprecisas talmente ausente.
apresentam para a doutrina da iner
rância das Escrituras. INFIDELID ADE. Ato de não cumprir
promessas ou compromissos firma
INERRÂNCIA ABSOLUTA. Visão segun dos. Infidelidade pode se referir a um
do a qual a Bíblia fala de forma es
tipo de pecado: traição ou deslealdade
pecífica e conclusiva sobre todos os
contra Deus. Também pode ser usada
assuntos e é totalmente verdadeira
em referência aos relacionamentos
em todas as áreas.
humanos, especificamente à violação
INERRÂNCIA D E PROPÓ SITO. Visão de votos de compromisso exclusivo
segundo a qual as Escrituras não dei ao parceiro conjugal.
INFRALAPSARISMO. Forma de calvinis- INSPIRAÇÃO CONVERGENTE. Processo
mo segundo o qual o decreto da Que por meio do qual Deus revelou ver
da precedeu logicamente o da eleição. dades simultaneamente ao ato de o
Portanto, a ordem dos decretos de autor bíblico ser motivado a escrever.
Deus é: 1) criar os seres humanos; 2)
INSPIRAÇÃO PLENÁRIA. Visão segun
permitir a Queda; 3) salvar alguns e
do a qual toda a Escritura é inspira
condenar outros e 4) prover salvação
da, e não apenas certos livros, certas
apenas para os eleitos.
partes de um livro ou certos tipos de
INIQÜIDADE. Falha em se conformar material.
ao padrão moral de Deus. O termo INSPIRAÇÃO, TEORIA DA ILUMINAÇÃO
também se aplica ao pecado e enfatiza DA. Ideia de que a obra de inspiração
o desvio de um curso correto. Pode do Espírito Santo simplesmente ele
assim referir-se à injustiça, à falha em vou os poderes normais dos autores
satisfazer o padrão de justiça ou à fal
das Escrituras. Ele não lhes deu ne
ta de integridade.
nhuma orientação específica em rela
INÍQUO, o. O anticristo (2Ts 2:8). ção àquilo que escreveram.
INSPIRAÇÃO, TEO RIA DA INTUIÇÃO
INJUSTIÇA. Falha em conceder a alguém
aquilo que é justamente merecido. DA. Ideia de que a inspiração envolve
simplesmente um alto grau de insight
INQUIETAÇÃO. Ansiedade sobre even religioso.
tos ou possibilidades específicos.
INSPIRAÇÃO, TEORIA DINÂMICA DA.
INRI. Abreviação da frase latina Iesus Visão segundo a qual Deus guiou o
Nazarenus Rex Iudaeorum (Jesus Na autor bíblico aos conceitos que deve
zareno, Rei dos Judeus), que Pôncio riam ser registrados, mas não à real
Pilatos mandou escrever na placa so escolha das palavras.
bre a cruz de Cristo, informando o
motivo de sua condenação (Jo 19:19; INSPIRAÇÃO, TEORIA DO DITADO DA.
Tra
IN ST IT U T A S DA RELIG IÃO CRISTÃ. de interpretação bíblica que tenta en
tado teológico escrito por João Cal- contrar um significado mais profun
vino que se tornou o grande padrão do que o literal.
doutrinário da igreja reformada. INTERPRETAÇÃO D E LÍNGUAS, DOM DE.
lei Princípio da
DA c o n t r a d i ç ã o .
LENDAS. Contos com origem no pas
lógica que afirma que uma coisa não sado; no criticismo da forma, histó
pode ser A e não-A ao mesmo tempo, rias sobre personagens de destaque na
nem em relação ao mesmo aspecto. tradição judaico-cristã.
LESSING, G O TTH O LD EPHRAIM (1729-
LEI d a r e v e r s ã O. Conceito de Ethelbert
1781). Filósofo, crítico e dramaturgo
Stauffer segundo o qual Deus permite
que rejeitava a revelação bíblica e ex
a ocorrência de alguns pecados, mas
plicava a origem do cristianismo por
os direciona de tal modo que algum
bem possa ser gerado a partir deles. meios naturalistas. Embora não fosse
Esse é um acessório especial da dou teólogo, preparou o caminho para o
trina da providência. estudo crítico da Bíblia, especialmen
te do Novo Testamento, e para a teo
LEI D E TALIÃO.Retribuição ou puni logia liberal.
ção de mesma categoria; a ideia de
“olho por olho, dente por dente”. LEVIRATO. Instituição da lei mosaica
que obrigava um homem a desposar a
LEI E GRAÇA. Referência à questão
viúva de seu irmão, quando este não
grandemente discutida dos papéis re
havia deixado um descendente do
lativos da lei e da graça.
sexo masculino (o filho nascido des
LEI JUDAICA.A lei entregue por Moi sa união era o herdeiro do falecido e
sés juntamente com interpretações e continuaria sua linhagem).
LEVITA. Em sentido extenso, membro cer ou de sua presciência daquilo que
da tribo de Levi. Os sacerdotes eram a pessoa escolherá fazer.
escolhidos entre os levitas; o restante
LIBERD AD E CRISTÃ. Liberdade de es
da tribo agia como equipe de apoio,
colher rumos de ação que derivam
ajudando nos trabalhos do templo. É
do compromisso que a pessoa tem
esse ultimo grupo que normalmen
com Cristo e as Escrituras, em vez
te se tem em vista ao usar o termo
de ser compelida por outros seres
le v ita .
humanos.
LEWIS, C. S. (CLIVE STAPLES) (1898-
LIBERDADE HUMANA. Conceito segun
1963). Romancista irlândes e teólogo
do o qual os humanos determinam
leigo cujos textos populares escritos
livremente seu próprio comporta
na condição de apologista do cristia
mento e nenhum fator causai externo
nismo têm gerado considerável influ
ência sobre os intelectuais. pode ser adequadamente responsabi
lizado por suas ações.
L E X TALIO NIS. Veja LEI DE TALIÃO.
LIBERDADE NÃO COM PATIBILlSTICA.
LIBERALISM O. Qualquer movimen Visão segundo a qual a liberdade de
to disposto a redefinir ou mudar as um ato é incompatível com qualquer
doutrinas e práticas tradicionais do certeza de sua ocorrência, seja porque
cristianismo. Deus considera aquilo certo, seja por
LIBERALISMO CLÁSSICO. Liberalismo sua presciência quanto ao que ocorre
teológico que se desenvolveu na Eu rá. Nessa visão, a ação de um agente
ropa no século XIX e nos Estados moral não pode ser ao mesmo tempo
Unidos entre o final do século XIX e conhecida previamente por Deus e
o início do século XX. genuinamente livre.
Conjunto de regras
MORAL, CÓ D IG O . MORAL, p r e p a r a ç ã o . Na
teologia e na
de comportamento moral. prática católicas romanas, a prepara
ção da pessoa antes de participar de
Capacidade de
m o r a l , c o m p e t ê n c ia . um sacramento. Envolve a remoção
entender e fazer julgamentos em de qualquer indisposição prévia que
questões de moralidade. possa trabalhar contra o caráter do
sacramento.
MORAL, CONDUTA. Comportamento
de uma pessoa com respeito a ques MORAL, REARMAMENTO. Nome pos
tões de certo ou errado. terior do Grupo de Oxford, um
movimento baseado no pensamento
Senso de que,
m o r a l , c o n s c iê n c ia . e na obra de Frank Buchman (1878-
em questões de certo ou errado, a pes 1961). Enfatizou inicialmente a im
soa tem certas obrigações. portância dos ideais morais e da ação
moral.
MORAL, CORRUPÇÃO OU D EFICIÊNCIA.
Incapacidade de escolher adequada MORAL, RESPONSABILIDADE. Condi
mente em questões morais. ção de ser capaz de distinguir ques
tões de moralidade e de escolher
Determinação que
m o r a l , d e c is ã o . sabiamente.
tem importância moral.
MORAL, TEOLOGIA. Disciplina católi
MORAL, ESCOLHA. Decisões relaciona ca romana correspondente ao que os
das a assuntos de importância ética, protestantes normalmente chamam
em contraste com questões de mera de ética cristã.
etiqueta ou estética. MORALIDADE. Conduta ética.
MORAL, LIBERDADE. Capacidade de MORALISTA. Estudante ou professor
fazer escolhas em questões de certo e de moralidade.
errado.
MORDOMIA. Administração cuidado
MORAL, MAL. Mal presente no uni sa dos recursos do reino de Deus con
verso que afeta os seres humanos e fiados a uma pessoa ou a um grupo.
envolve suas ações em relação mútua.
Uma das obras-
M Ó RM O N, LIV R O DE.
Contrasta com o mal natural, que se padrão do mormonismo. Consiste de
refere a características do universo revelações que Joseph Smith afirma
natural que causam dificuldades sem, ter recebido. Entre suas doutrinas
contudo, envolver o exercício da von estão as ideias de que Deus Pai tem
tade humana. um corpo físico e que os humanos
estão destinados a evoluir para uma MORTE SUBSTITUTIVA. Referência à
divindade. ideia segundo a qual Jesus morreu em
nosso lugar.
. Grupo religioso ini
m o r m o n is m o
da Inglaterra no século XIX. Enfa Tema que discute qual papel as mu
tizou um retorno à tradição da Alta lheres devem desempenhar na igreja,
Igreja e à piedade em resposta ao ra incluindo se é apropriado que sejam
cionalismo, ao liberalismo e à imora ordenadas e sirvam como pastoras.
lidade da época.
M UNDANISM O. Em um sentido, preo
MOVIMENTO DE SANTIDADE. Veja HO- cupação com este mundo, incluindo
UNESS. a inquietação pelas condições sociais.
Em outro sentido, identificação ex
MOVIMENTO D E SINAIS E MARAVILHAS.
cessiva com o mundo, isto é, confor-
Corrente cristã que enfatiza a cura
mar-se a ele, em vez de transformá-lo
miraculosa, cuja origem geralmente é
(cf. Rm 12:2).
atribuída a John Wimber. Também é
chamado de “terceira onda”, posterior M U NDO HELENISTA. O mundo do
ao pentecostalismo e ao neopentecos- pensamento, da política e da cultura
talismo ou movimento carismático. gregos.
Veja também t e r c e i r a o n d a .
M U NDO, O.Nas Escrituras, a terra, o
MOVIMENTO ECUM ÊNICO MODERNO. cosmos, ou uma força espiritual que
Movimento do século XX para a uni se opõe a Deus.
ficação dos cristãos. Começou como
um esforço missionário cooperativo M UNDO V INDOURO . Ordem futura
para realizar a obra de Cristo. Em algu sob o reinado de Cristo. Esse gover
mas formas, tem o propósito de levar no divino futuro já está parcialmente
à verdadeira fusão de denominações presente.
em um grupo maior. Originou-se em
Re
MÜNZER, THOM AS (C. 1489-1525).
1910 como resultado de conferências
formador fanático que acreditava
missionárias internacionais.
que Deus fala diretamente aos cris
MOVIMENTOS DE REAVTVAMENTO. Ten tãos, revelando-lhes sua vontade por
dências ocorridas em vários mo meio de visões e sonhos. Normal
mentos da história que envolveram mente considerado um anabatista
o ressurgimento ou a renovação do primitivo, foi líder da Revolta dos
interesse espiritual. Camponeses.
M OVIMENTOS JUDAIZANTES. Grupos M inis
MURRAY, A N D R EW (1828-1917).
que defendem a manutenção do pas tro sul-africano que foi ativo no
evangelismo e na elaboração de mais MUTABILIDADE SANTA. Expressão usa
de 250 livros e panfletos. Sua teologia da por Karl Barth para referir-se à ideia
tinha inclinação mística, e sua ênfase de que Deus é livre para corrigir, sus
numa segunda bênção e na cura di pender ou substituir seus decretos.
vina tinham afinidade com o pente-
costalismo.
NASCIM ENTO VIRGINAL. Ensinamento
Nn segundo o qual a concepção de Jesus
aconteceu por uma obra miraculosa
do Espírito Santo sem que Maria ti
vesse qualquer relacionamento com
NAÇÃO SANTA. Povo especialmente um homem. Veja também c o n c e p
escolhido e designado por Deus para ção VIRGINAL.
comunhão com ele e para ser usado
NATAL. Dia observado como nasci
por ele. O termo é aplicado nas Escri
mento de Cristo: 25 de dezembro.
turas a Israel e à Igreja.
Crença de que toda a
n a t u r a l is m o .
NAÇÓES, JULGAM ENTO DAS. Veja JU L
realidade se resume à própria natu
GAMENTO DAS NAÇÕES.
reza, não existindo nada além dessa
NÃO BÍBLICO . Pertencente a algo não esfera natural de vida; consequente
encontrado na Bíblia e talvez até mes mente, não existe o sobrenatural ou
mo contrário a ela. transcendental.
NÃO CONFO RM IDADE. Falta de dispo
NATURALISMO EVOLUCIONÁRIO. Ideia
sição de sujeitar-se à religião oficial. de que a natureza cresce e se desen
Assim, grupos conformistas em uma
volve com o tempo, produzindo
situação podem ser não conformistas
novas formas por meio de processos
em outra.
evolucionários.
NÃO CRISTÃOS. Aqueles que não cre
No pensa
n atureza c o n seq ü en te.
em em Jesus Cristo.
mento de Alfred North Whitehead,
NÃO CRÍTICO . Abordagem que sim a atualidade e atividade concretas
plesmente aceita um conceito ou de Deus em relação ao processo do
uma declaração de verdade como ela mundo.
se apresenta ou sem nenhuma com
provação. NATUREZA CORROM PIDA.A natureza
humana conforme corrompida pela
NÃO ELEITOS. Aqueles que não foram
Queda e pelo pecado.
escolhidos por Deus para a salvação.
NATUREZA D E D EU S. Veja DEUS, NATU
NARRATIVAS D E MILAGRES. Relatos das REZA DE.
Escrituras sobre ocorrências de mila
gres. São encontradas particularmen NATUREZA DUPLA DA FÉ. Fé conside
te nos evangelhos. rada como aceitação de proposições
ou verdades e como confiança numa
NASCER D E NOVO. Veja REGENERAÇÃO.
pessoa.
NASCIDO D E DEUS. Veja REGENERAÇÃO.
NATUREZA HUMANA. A constituição
NASCIDO DO ESPÍRITO. Veja REGENE universal do ser humano. E comum
RAÇÃO. recorrer-se a ela como uma explicação
para certas atividades tipicamente NEÓ FITO . Na igreja primitiva, um
humanas. convertido recém-batizado que usava
a veste batismal branca por oito dias.
NATUREZA INTERIO R. A real condição
da pessoa em termos de santidade NEOKANTIANOS. Filósofos e teólogos
subjetiva. Contrasta com o relacio que seguem, de maneira geral, a abor
namento externo de uma pessoa com dagem de Immanuel Kant. Também
Deus, a situação objetiva de ser justi fazem algumas revisões da abordagem
ficado ou condenado por ele. geral de Kant.
Oo DAS OBRAS.
ORGANIZAÇÕES INTERCONGREGACIO-
ORÍGENES (C. 185-254). Importante te
NAIS. Denominações interdenomina- ólogo da igreja primitiva grega. Seus
cionais. principais escritos foram Contra Celso
e Doutrinas fundamentais {De princi-
ORGANIZAÇÕES PARECLESIÁSTICAS. Or
piis). Acreditava que os cristãos eram
ganizações religiosas criadas para a
livres para especular sobre tudo, exce
realização de tarefas específicas como
to as doutrinas fundamentais expostas
evangelismo ou alcance de jovens. Es
nas Escrituras. Entre suas especulações
sas organizações não se reúnem para
estavam a crença na reencarnação e a
cultos regulares aos domingos ou
administração de ordenanças, nem derradeira restauração promovida por
demonstram outras características Deus de todos os seres, até mesmo do
próprias de uma igreja organizada. Diabo e de seus anjos. Três séculos
Seus membros costumam pertencer a depois de sua morte, Orígenes foi de
diversas igrejas. clarado herege pela igreja.
Pp os apologistas (aproximadamente na
primeira metade do século II).
fissão que serve como definição teoló Teólogo ortodoxo grego mais conhe
gica de um grupo. cido por sua defesa do hesicasmo, que
difundia a teologia da experiência di
PÃES ASMOS. Pães que não crescem
reta com Deus.
por serem assados sem fermento; são
comidos na refeição pascal. PALAVRA, A. Termo frequentemente
usado em referência à Bíblia ou a Je
PAGANISMO. De modo geral, sistemas
sus Cristo.
religiosos e éticos diferentes do cris
tianismo. PALAVRA-CARNE, CRISTOLOGIA DA. Veja
C R ISTO LO G IA DA PALAVRA-CARNE.
PAI CELESTIAL.A Primeira Pessoa da
Trindade. A expressão costuma ser PALAVRA D E DEUS. A mensagem que
usada em orações. veio de Deus. Os autores do Novo
PAI DA MENTIRA. Referência a Satanás Testamento e Jesus referem-se ao An
(Jo 8:44). tigo Testamento como a Palavra de
Deus (cf. Jo 10:35). A Bíblia em sua
PAI, DEUS. Veja DEUS PAI.
totalidade é citada com a Palavra de
PAI, OBRA D O . Atividades
de Deus par Deus.
ticularmente associadas ao Pai, como
PALAVRA D E PRONUNCIAM ENTO. Na
ouvir orações.
teologia católica romana, declaração
PAIS APO STÓLICOS. Nome dado aos formal e essencial para a eficácia de
líderes e pensadores cristãos que su- um sacramento.
palavra DO SEN H O R. Termo usado PANLOGISMO. Conceito encontrado
frequentemente pelos profetas do An especialmente nas filosofias hegelianas
tigo Testamento para identificar sua segundo o qual a realidade derradeira
mensagem como vinda de Deus. é de natureza mental ou racional.
PALAVRA-HOMEM, CRISTOLOGIA DA. PANNENBERG, W OLFHART (1928 ). Teó
Veja C R ISTO LO G IA DA PALAVRA-HO- logo da Universidade de Munique
M EM . cuja teologia racional e baseada na
p a l e o n t o l o g i a . Estudo dos registros
história representa uma reversão da
fósseis como meio de tentar determi abordagem de Bultmann.
nar o passado. PANO D E FUN D O INVISÍVEL DA CRIA
ÇÃO. Expressão usada por Hendrikus
PALESTRAS GIFFORD. Prestigiosas pa
Berkhof ao falar dos poderes que fo
lestras realizadas em quarto antigas
ram criados por Deus como instru
universidades escocesas desde 1888. O
mentos de seu amor e que formam o
objetivo da série era “promover, avançar,
arcabouço dentro do qual o serviço a
ensinar e difundir o estudo da teologia
ele deve ser realizado.
natural, no sentido amplo do termo,
ou seja, o conhecimento de Deus”, in PANTEÍSMO. Crença segundo a qual
cluindo “os fundamentos da ética”. Deus é tudo e tudo é Deus.
PALESTRAS H IBBERT. Série de palestras O chefe da Igreja Católica Ro
papa.
criadas em 1878 para promover pers mana; também conhecido como
pectivas antitrinitarianas e, de modo sumo pontífice ou bispo de Roma.
geral, visões liberais de assuntos reli
giosos. papad o .O ofício de bispo de Roma,
o sumo pontífice do cristianismo ca
PALEY, WILLIAM (1743-1805). Teólogo tólico romano.
anglicano que lecionou no Christs
p a p e l s a c e r d o t a l . Um dos três ofí
College, em Cambridge. Bastante
liberal em sua teologia, acreditava cios tradicionais de Cristo: seu ato de
que muitas das 240 proposições dis expiação e a contínua intercessão que
tintas apresentadas nos Trinta e Novo realiza por seu povo.
Artigos da Igreja da Inglaterra eram PARÁBOLA. História simples que ilustra
inconsistentes entre si. Sua obra mais uma verdade espiritual. Jesus fez uso
notável foi Uma visão das evidências
extensivo dessa técnica de ensino.
do cristianismo. Nesse volume e na
obra Teologia natural, ele apresenta PARÁBOLA ESCATOLÓGICA. Parábola que
argumentos teleológicos para a exis aborda as últimas coisas, como aque
tência de Deus. las encontradas em Mateus 25.
PLATONISM O. Filosofia que tem como POBREZA. Grande falta das coisas es
base o pensamento de Platão; enfatiza senciais da vida.
a realidade das ideias ou dos conceitos
PO D ER DE CRISTO . Habilidade de
acima das entidades empíricas.
Cristo de capacitar aquele que nele
PLATONISMO CRISTÃO. Tentativa de crê (cf. 2Co 12:9).
mesclar a teologia cristã e a filosofia
PODER DE DEUS. Veja DEUS, PODER DE.
platônica.
PO D ER DE SER. Capacidade ou habi
As
PLEN ITU D E D E CON H ECIM ENTO.
lidade de existir; na teologia de Paul
pecto envolvido na glorificação do
Tillich, sinônimo de absoluto.
cristão (IC o 13:12).
PODER DO ALTÍSSIM O. Expressão usa
PLEN ITUDE DO ESPÍRITO SANTO. Veja
da em relação a uma atividade po
ENCH ER-SE DO ESPÍRITO SANTO.
derosa de Deus, como no anúncio a
PLEN ITU D E D O TEM PO . Referência Maria de que ela daria à luz o Messias
à época da primeira vinda de Cristo (Lc 1:35).
(G1 4:4); geralmente considerada no
PO DER DO PECADO. Controle que o
sentido tanto do tempo estabeleci
pecado exerce sobre o descrente; con
do por Deus como da prontidão das
tinua em certa medida na vida dos
condições mundiais para a vinda de
que creem em Cristo.
Cristo.
PO DERES. Conceito paulino de difí
plero m a.Palavra grega que significa
cil interpretação (Rm 8:38-39; E f
“plenitude” ou “completude”.
6:12); no pensamento de Hendrikus
Palavra grega que significa
p l e r o s is . Berkhof e John Yoder, as estruturas
“plenitude” . da sociedade que formam o arcabou
ço dentro do qual as pessoas agem. O
PLOTINO (C. 205-270).Provavelmente o
termo também indica uma das três
pensador neoplatônico mais criativo
classes de anjos descritas por Pseu-
e de maior influência. Enfatizava que
dodionísio, o Areopagita, um autor
todas as coisas emanaram de Deus.
do século V ou VI, que afirmava ser
PNEUMATÔMACOS. Veja MACEDONIA- o Dionísio convertido por Paulo em
NISMO. Atenas (At 17:34).
Material escrito ou
p o r n o g r a f ia .
PÓS-LIBERALISM O. Movimento asso
visual que apela aos interesses lasci- ciado a teólogos como George Lin-
vos contrários aos padrões aceitos por dbeck e Hans Frei, que vai além das
uma comunidade em particular. posições liberais antigas, mas sem se
tornar conservador. Veja também t e o
PÓS-CRÍTICO . Pertencente ao estágio l o g ia NARRATIVA e T E O R IA D A REGRA
da vida no qual, tendo passado por DA D O U T R IN A .
um período crítico, um indivíduo
ou uma cultura surge com uma visão PÓS-M ILENARISM O. Abordagem es-
mais positiva, sem reverter a uma vi catológica segundo a qual Cristo re
são não crítica. tornará após o reinado de mil anos.
Isto significa que ele reinará sem estar
PÓS-ESTRUTURALISM O. Teoria inter- fisicamente presente.
pretativa, posterior ao estruturalismo,
que coloca mais ênfase sobre o papel PÓS-M ODERNISM O . Movimento do fi
do intérprete. Tem forte afinidade nal do século XX ocorrida na arqui
com o pós-modernismo. tetura, na crítica literária, na filosofia
e na teologia, assim como na música
PÓS-EXÍLICO. Pertinente à vida do
e na cultura popular. Representa uma
povo judeu logo após o exílio. reação contrária à visão da verdade
POSIÇÃO PRÓ-GLOSSOLALIA. Visão se e dos esquemas explicativos univer
gundo a qual o falar em línguas é para sais, assim como à visão iluminista
os cristãos dos dias atuais. da objetividade, racionalidade e do
progresso. Apresenta tendência ao
POSITIVISM O. Filosofia fundada por
pluralismo e ao relativismo.
Auguste Comte que enfatiza as ciên
cias positivas e limita o conhecimen POSSESSÃO DEMONÍACA. Condição na
to humano a percepções dos sentidos. qual se é habitado e dominado por
Contrasta com abordagens metafísi demônios.
cas anteriores da realidade.
PÓS-TRIBULACIONISMO. Crença segun
POSITIVISMO LÓGICO. Movimento filo do a qual a igreja passará pela tribula-
sófico do século XX que afirma que ção, não sendo removida até a volta
uma declaração sintética só é signifi de Cristo, no final daquele evento.
Aqueles que defendem essa visão nor PRÉ-CRÍTICA. Pertinente a uma abor
malmente são pré-milenaristas. dagem que não levou em conta a me
todologia crítica.
PÓ S-TR IBU LA C IO N ISM O IM IN E N T E .
Crença de que embora a segunda PREDESTINAÇÃO. A decisão de Deus
vinda de Cristo ocorra após a tribu- de escolher quem será salvo e quem se
perderá. Predestinação simples é o en
lação, ela pode acontecer a qualquer
sinamento que afirma que Deus de
momento. Essa visão abrange a pres
signa apenas aqueles que serão salvos;
suposição de que podemos já estar na
predestinação dupla é o ensinamento
tribulação.
que afirma que Deus escolhe as duas
POVO DA ALIANÇA. Referência à ideia classes. De acordo com o arminianis-
de que Deus escolheu Israel para ser mo, Deus antevê a fé daqueles que
o objeto especial de seu favor e que crerão e então os escolhe. De acordo
com o calvinismo, a fé do que crê em
lida com ele com base em um pacto
Cristo vem de Deus, em vez de fazer
realizado com o povo.
que Deus o escolha.
p o v o D E D EU S. A comunidade dos
Ensinamen
p r e d e s t in a ç ã o d u p l a .
que creem em Deus — Israel no An
to segundo o qual Deus escolheu não
tigo Testamento e a igreja no Novo apenas alguns para serem salvos, mas
Testamento. O Concilio Vaticano II também outros para se perderem.
incluiu entre o “povo de Deus” os
PREDESTINAÇÃO INCO NDICIONAL. Re
cristãos não católicos que estão “li
ferência à visão calvinista segundo a
gados” à igreja e os não cristãos que
qual a escolha realizada por Deus de
estão “próximos” à igreja.
certas pessoas para a salvação não de
PRAGMÁTICA. Movimento que enfa pende de qualquer antevisão de virtu
tiza que o significado ou a verdade de ou fé da parte delas.
de qualquer proposição é seu efeito PREDETERMINAÇÃO . Determinação, da
prático. Iniciado no final do século parte de Deus, de um evento como
X IX e tendo exercido influência na certo antes mesmo de ele acontecer.
primeira metade do século XX, par
PREEM INÊNCIA. Posição de grande
ticularmente nos Estados Unidos, o
destaque. Diferentemente dos gnós-
movimento está associado a Char
ticos, que exaltavam os anjos, Paulo
les S. Peirce, William James e John enfatizou a preeminência de Cristo
Dewey. (Cl 1:15-20).
PRECONCEITO RACIAL. Discriminação PREEXISTÊN CIA . Estado de existência
contra aqueles que vêm de um passa anterior a essa vida. O cristianismo
do étnico diferente; resulta de consi clássico usa o termo em relação à
derá-los inferiores à raça da pessoa. Segunda Pessoa pré-encarnada da
Trindade, que se fez carne na pessoa PRESBITÉRIO . Na forma presbiteria
de Jesus de Nazaré. Algumas formas na de governo da igreja, o grupo que
de religiões orientais e de platonis- toma as decisões para a organização
mo usam o termo para referir-se à de igrejas numa área local. E compos
existência das almas humanas antes to por um presbítero leigo de cada
desta vida. conselho local e por todos os minis
tros daquela área.
PREEXISTÊNCIA DAS ALMAS . Referência
à crença de que a alma humana existia PRESBÍTERO. Ofício envolvendo en
antes da concepção e do nascimento sino ou governo da igreja local. Nas
do indivíduo neste mundo. formas presbiterianas de governo, os
presbíteros de uma determinada igreja
PREGAÇÃO. Declaração da verdade das
local formam um conselho, e os pres
Escrituras para uma platéia.
bíteros das igrejas de uma dada área
PRELAZIA. De um termo medieval em geográfica formam seu presbitério.
latim que significa “oficial civil ou re Veja também a n c i ã o .
ligioso de grande patente”, o tipo de
PRESBÍTERO S LEIG O S. Oficiais que
governo da igreja no qual o controle é
ocupam posições de liderança, mas
concedido a oficiais como arcebispos
não são ministros ordenados for
(como na Igreja Católica Romana) ou
malmente. No modo de governo
metropolitanos e patriarcas (como na
presbiteriano de igreja, eles formam,
Igreja Ortodoxa Grega).
juntamente com o ministro ordena
PRÉ-MILENARISMO. Crença segundo a do, o conselho de presbíteros.
qual Cristo voltará e então estabelece
PRESBÍTEROS MESTRES. Presbíteros que
rá seu reino terreno por um período
ensinavam e pregavam; portanto, o
de mil anos. Alguns pré-milenaristas
clero.
afirmam que esse período não neces
sariamente precisa ser considerado de PRESBÍTERO S REGENTES. Em igrejas
mil anos cronológicos. que seguem a forma presbiteriana de
governo, leigos que servem no conse
PRÉ-MILENARISTA. Aquele que defen
lho da igreja local.
de a visão do pré-milenarismo.
PRESCIÊNCIA. Conhecimento prévio
p r ê m io . Veja RECOMPENSA.
sobre eventos futuros.
PRENOÇÃO. Conjunto de conceitos ou
PRESCIÊN CIA AMPLA. Doutrina que
disposições que é trazido ao processo
afirma que Deus sabe, desde a eter
de compreensão teológica ou de vida.
nidade, tudo o que acontecerá, in
PRESBITERIANISM O. Movimento cris cluindo as ações humanas livres.
tão que segue a política e a doutrina Essa doutrina pode incluir ou não
presbiteriana. a ideia de que Deus conhece todas
as possibilidades que poderiam ter Cristo estão de fato fisicamente pre
ocorrido. sentes no pão e no vinho do sacra
mento da Ceia do Senhor.
PRESCIÊNCIA LIMITADA. Ensinamento
segundo o qual Deus não conhece to PRESERVAÇÃO. Aspecto da providência
dos os eventos futuros, mas apenas al divina pertinente ao fato de Deus man
guns. A forma normal de teoria é que ter em existência tudo o que foi criado.
Deus não conhece as ações humanas
Suposições, às vezes
pr essu po sto s.
livres antes que elas ocorram.
não examinadas, trazidas ao processo
PRESENÇA CORPÓREA. Doutrina se de pensamento ou raciocínio.
gundo a qual o corpo e o sangue de
PRETERIÇÃO. De um termo latino que
Cristo estão de fato presentes no pão
significa “ignorar” ; é o ato de Deus de
e no vinho da Ceia do Senhor.
não interferir com o não eleito, dei
PRESENÇA D E DEUS. A habitação de xando simplesmente que ele prossiga
Cristo com sua igreja, conforme pro no caminho escolhido. A preterição
metido a seus discípulos (Mt 28:20; contrasta com o conceito de repro
Jo 14:23; 15:4-7). A natureza de sua vação, de acordo com o qual Deus
presença na Ceia do Senhor tem sido determina especificamente que o não
um tópico de grande controvérsia eleito será condenado.
dentro dos círculos cristãos.
PRÉ-TRIBULACIONISM O. Crença de
PRESENÇA DINÂMICA. Referência à que Cristo arrebatará ou removerá a
visão de que o corpo e o sangue de igreja do mundo antes da tribulação.
Cristo estão presentes espiritualmente
PRIMAZIA D E PEDRO. Ideia geralmente
e de maneira influente na Ceia do Se
aceita tanto por protestantes como
nhor, e não de forma literal ou física.
por católicos de que Pedro foi o pri
PRESENÇA ESPIRITUAL. Referência à meiro entre os apóstolos ou o líder.
crença segundo a qual Cristo não está No catolicismo romano, essa ideia é a
presente física ou corporalmente nos base do papado (supostamente Pedro
elementos da Ceia do Senhor, mas foi o primeiro papa).
sim espiritualmente.
p r im e ir a M ORTE. A morte física.
PRESENÇA INFLUENTE. Referência à
PRIM EIRA PESSOA DA TRIN DADE. Deus
ideia de que ainda que Deus não este
Pai.
ja pessoalmente presente, sua influên
cia espiritual está presente. PRIMEIRA RESSURREIÇÃO. Veja RES
SURREIÇÃO, PRIMEIRA.
PRESENÇA INVISÍVEL. Referência à
ideia de que Cristo, embora não vis PRIM EIRO CO N CÍLIO VATICANO. Veja
to, está presente entre os cristãos. CONCILIO VATICANO I.
Qq especial de Deus.
período primitivo da igreja, particu soas por parte de Deus para a conde
larmente da vida de Jesus, Maria e de nação.
outros santos. REPROVÁVEL. Aquele que é rejeitado
festação espiritual.
RESSURREIÇÃO, SEGUNDA. Referência
RESSURREIÇÃO D E CRISTO .O fato his aos que não voltarão à vida até o final
tórico e a doutrina do retorno de dos mil anos. O conceito é uma infe
Cristo à vida no domingo posterior à rência extraída da alusão à “primeira
sua crucificação. ressurreição” em Apocalipse 20:5.
RESSURREIÇÃO DO JU ST O . A ressurrei Os pré-milenaristas veem a segunda
ção dos que creem. ressurreição como a ressurreição fí
sica dos descrentes. Os amilenaristas
RESSURREIÇÃO D OS DESCREN TES. Res normalmente a consideram como a
surreição daqueles que, sem terem ressurreição física envolvendo todos
aceitado a Cristo e sem terem sido re os que morreram, sendo a primeira
generados, morreram separados dele. ressurreição de caráter espiritual.
RESSURREIÇÃO D O S MORTOS. Ensina
RESSUSCITADO COM CRISTO . Expres
mento encontrado tanto no Antigo
são paulina presente em Romanos
como no Novo Testamento segundo
6 : 1 - 1 1 : o cristão, tendo morrido e
o qual, no futuro, todos os mortos
sido sepultado com Cristo, também
serão trazidos de volta à vida.
ressuscitará com ele.
RESSURREIÇÃO ESPIRITUAL. O novo
RESTAURAÇÃO D E ISRAEL. Na literatura
nascimento.
profética, uma situação especial futu
RESSURREIÇÃO GERAL. Ressurreição ra para a nação de Israel. É identifica
de toda a humanidade. da de várias formas: retomo do exílio,
RESSURREIÇÃO INSTANTÂNEA. Doutrina estabelecimento do estado moderno
segundo a qual receberemos nosso cor de Israel, em 1948, e até mesmo a
po futuro logo após a morte. Não há, substituição pela igreja como povo
portanto, ressurreição corpórea futura. especial de Deus.
si mesmo.
ROMANTISMO. Movimento artístico e
REVERÊNCIA A D EU S.Respeito, ado literário que enfatizava o sentimento
ração e honra a Deus por quem e o em detrimento da razão. Foi parti
que ele é. cularmente popular entre o final do
REVERSÃO, LEI DA. Veja LEI DA REVER século XVIII e início do XIX.
SÃO. Presbítero palesti
RUFINO (C. 345-410).
Advoga
SO CIN O , LÉLIO (1525-1562).
Referência à ideia de que todos os hu
do italiano e um dos precursores do manos são descendentes dos mesmos
unitarismo moderno. Tio de Fausto ancestrais e, portanto, são afetados
Socino. pelas ações de Adão, particularmen
te o primeiro pecado no jardim do
SÓCRATES (C. 470-399 A .C .). Filósofo Éden.
grego considerado, em muitos aspec
tos, o fundador da filosofia. Grande Série de pensamentos, ima
SO N H O .
Doutrina
t e o r ia d a s d u a s e sp a d a s. TEORIA DO FEIXE. Veja M ENTE, TEO
segundo a qual existem dois domínios RIA DO FEIXE DA.
e poderes terrenos, a saber, o Estado e “ TEORIA D O GERM E” SO BR E A O RIGEM
a Igreja. Foi originalmente declarada
D O PECADO. Ideia de que, para que al
pelo papa Gelásio I, em 494. O exato
guém peque, a substância do pecado
relacionamento entre Estado e Igreja
já deve existir; é o mesmo que dizer
tem sido assunto de muitos debates
que o pecado é extraído de uma fonte
por parte de teólogos e militantes do
preexistente.
direito canônico.
TEORIA DO TEM PO IDEAL. Teoria se
TEORIA DE CO RRESPON DÊNCIA DA
gundo a qual a aparente idade de algo
VERDADE. Visáo segundo a qual a ver
dade das proposições é medida por criado pode ser maior que sua idade
sua concordância com a realidade que real. Desse modo, um minuto depois
elas descrevem. de sua criação, Adão tinha a idade
de um minuto, mas teria uma idade
TEORIA DIA-ERA. Teoria segundo a
ideal ou aparente de talvez vinte anos.
qual os dias da criação registrados em Essa teoria foi proposta primeiramen
Gênesis 1 são longos espaços de tem te por Philip Henry Gosse em 1857.
po, em vez de dias de 24 horas.
TEORIA D O S ATOS D E FALA. Teoria da
TEORIA D O ARCABOUÇO LITERÁRIO.
linguagem que enfatiza as diversas
Veja DIA PICTÓRICO (a r c a b o u ç o l i
funções da fala, como prometer, or
t e r á r io ), TEORIA DO.
denar etc., além de referir. Em vez de
Teoria cosmoló-
TEORIA D O b i g b a n g . simplesmente levantar a questão da
gica de acordo com a qual o universo verdade de uma declaração, essa abor
começou com toda a matéria con dagem indaga se ela é “apropriada”,
centrada em um único ponto. Como isto é, eficaz.
TEORIA DOS DOIS ESTÁGIOS. Referência TERTULIANO (C. 155-220). Pai da igreja
à crença dos pré-tribulacionistas de que latina; em seus últimos anos de vida,
a segunda vinda de Cristo ocorrerá em tornou-se montanista. Suas princi
dois estágios, sendo que no primeiro pais contribuições foram a criação do
deles ele removerá a Igreja do mundo termo Trindade e a sugestão de que a
antes da grande tribulação. Divindade deve ser entendida como
uma substância manifestada em três
TEORIA NUMÉRICA DA BÍBLIA. Estudo
pessoas. Também fez contribuições
do significado dos números na Bíblia.
significativas para o entendimento do
TEOSOFIA. Filosofia mística que en pecado original e o relacionamento
volve um sistema de autossalvação: o entre fé e razão.
homem está sempre evoluindo rumo
TESTAMENTO. Cada uma das divisões
à natureza divina por meio de uma
das Escrituras: o Antigo Testamento,
série de reencarnações e através de
escrito no período anterior a Cristo,
conhecimento recebido tanto dire
e Novo Testamento, escrito depois de
tamente do mundo do espírito como sua vinda. O termo significava origi
de ensinamentos daqueles que estão nalmente “aliança”.
mais próximos da perfeição.
TESTEM UNHAS D E JEOVÁ. Grupo reli
TERCEIRA ONDA. Movimento que en gioso fundado por Charles Taze Rus-
fatiza dons miraculosos, posterior ao sell, na década de 1870, que rejeita a
pentecostalismo clássico e ao movi doutrina da Trindade e a visão tradi
mento carismático, ou neopentecos- cional da pessoa e da obra de Cristo.
talismo. Veja m o v i m e n t o d e s i n a i s Em alguns pontos, segue interpreta
e m a r a v il h a s . ções extremamente literais da Bíblia.
TERCEIRA PESSOA DA TRIN DADE. Deus O nome “Testemunhas de Jeová” foi
Espírito Santo. adotado em 1931.
sença de Deus. O termo é usado para TRIN DADE ECONÔM ICA. A Trindade
descrever o inferno em Mateus 8:12, conforme manifestada nos atos salva
22:13 e 25:30. dores de Deus.
TREZE ARTIGOS. Manuscrito latino ela TRIN DADE IMANENTE.A natureza tri-
borado pelos participantes de uma na e una de Deus como ele é em si
conferência entre luteranos alemães e mesmo.
teólogos ingleses em 1538. Foi desco
TRIN DADE, LÓGICA DA. Tentativa de
berto entre os documentos do arce
analisar o significado da Trindade
bispo Thomas Cranmer. Fortemente
usando categorias lógicas.
baseado na Confissão de Augsburgo,
os Treze Artigos nunca foram adota TRIN DADE ONTOLÓGICA. A Trindade
dos pelas autoridades civis ou eclesi entendida em termos da natureza real
ásticas inglesas, mas podem ter sido a de Deus.
base para os Quarenta e Dois Artigos
TRINDADE, PRIMEIRA PESSOA DA. Deus
adotados em 1553.
Pai.
TRIBULAÇÃO. Nas Escrituras, de modo
TRINDADE, SEGUNDA PESSOA DA. Deus
geral, sofrimento e angústia do povo
Filho, Jesus Cristo.
de Deus. O termo também é usado
para se referir à grande tribulação, TRINDADE, TERCEIRA PESSOA DA. Deus
um período sem paralelo de dificul Espírito Santo.
dades, que ocorrerá no final dos tem
TRINITARIANISMO IM PLÍCITO. Evidên
pos. Será iniciada pela abominação
cias bíblicas indiretas da Trindade.
desoladora (RA), ou sacrilégio terrí
vel (NVI), e concluída pela segunda TRINTA E NOVE ARTIGOS. O padrão
vinda de Cristo. Alguns creem que a doutrinário da Igreja Anglicana e das
Igreja será removida do mundo por igrejas episcopais no mundo inteiro. O
uma vinda preliminar de Jesus no iní documento foi publicado pela primei
cio da grande tribulação. ra vez em 1563 e adotado em 1571.
NISMO.
iniciando em Atos 13, quando Paulo
Vv MA DA.
DEUS. Per
v o n t a d e p e r m is s iv a d e ninguém ou a qualquer coisa externa
missão que Deus dá aos humanos de a ele.
cometer atos que ele mesmo jamais
escolheria. VOTO. Promessa voluntária feita a
Deus ou a outras pessoas.
VONTADE PRECEPTIVA D E DEUS. O que
Deus ordena que seja feito. Formas de feitiçaria e
VUDU o u V O D U .
magia negra originária da África.
VONTADE SOBERANA. Referência ao
fato de que as escolhas e as decisões VULGATA. Do latim, “divulgada” , “da
de Deus não são de modo algum li da ao público”. Tradução da Bíblia
mitadas por fatores externos a ele; dos idiomas originais (hebraico e gre
também, o direito de Deus de es go) para o latim feita por Jerônimo
colher sem precisar dar satisfações a entre 340 e 420 d.C.
Durham. Conservador em sua teolo
Ww gia e profundamente envolvido em
questões sociais, ele é mais conhecido
por uma edição do Novo Testamento
em grego (que produziu em conjunto
WALDENSTRÕM, PETER PAUL (1838- com Fenton John Anthony Hort) e
1917). Teólogo pietista sueco cuja pelos comentários do evangelho de
influência pode ser vista em duas de João, das epístolas de João e da epís
nominações norte-americanos da he tola aos Hebreus.
rança sueca: Igreja Evangélica da Alian
WESLEY, CHARLES (1707-1788). Evange
ça (Evangelical Covenant Church) e a
lista e compositor inglês. Seus 7.270
Igreja Evangélica Livre (Evangelical
hinos contribuíram muito para a ex
Free Church). Seu ensinamento mais
pansão da mensagem cristã e da fé
controverso foi uma variante da teoria
metodista, bem mais que as pregações
da influência moral da expiação: a cruz
de seu irmão mais famoso, John.
reconcilia a humanidade com Deus,
em vez de Deus com a humanidade. WESLEY, JO H N (1703-1791).Fundador
W ARFIELD, BENJAM IN BRECK IN RID G E do metodismo. Ordenado na Igreja
(1851-1921). Professor de teologia do
Anglicana, compareceu a uma reu
Seminário de Princeton, conhecido nião dos irmãos morávios na rua Al-
por sua defesa convicta do calvinismo dersgate, em Londres, em 24 de maio
ortodoxo e particularmente pela visão de 1738, e seu coração foi “estranha
da inspiração verbal e da inerrância mente aquecido”. De acordo com
uma avaliação do próprio Wesley, esse
das Escrituras.
foi o início de uma novidade de vida.
WATTS, ISAAC (1674-1748). Famoso com
WESLEYANISMO. Teologia baseada nos
positor inglês de hinos.
ensinamentos de John Wesley. Armi-
WEISS, JOHANNES (1863-1914). Acadêmi niano em sua orientação, enfatiza a
co protestante do Novo Testamento, graça preveniente (pela qual Deus res
de origem alemã, cujo livro A procla taura todas as pessoas ao instante em
mação de Jesus sobre o Reino de Deus que são capazes de crer) e a possibilida
sustentava que a mensagem de Jesus de de santificação total ou perfeição.
era sistematicamente escatológica. A
WHITBY, SÍN O D O DE. Assembleia ecle
obra de Weiss, juntamente com a de
siástica convocada em 664 para discu
Albert Schweitzer, marcou o limite das
tir as várias diferenças entre os grupos
considerações liberais sobre Jesus.
romano e celta do cristianismo inglês,
W ESCOTT, BROOKE FOSS (1825 1901). particularmente sobre a data da Pás
Destacado estudioso inglês do Novo coa. O grupo romano prevaleceu, e os
Testamento que lecionou em Cam- dissidentes se refugiaram na Escócia,
bridge e depois serviu como bispo de sem que ocorresse um cisma.
W HITE, ELLEN G O U LD (1827-1915). Lí W ORMS, DIETA DE. Reunião realizada
der da igreja adventista do sétimo dia, em 1521, em Worms, Alemanha, du
cujas obras Testemunhospara a igreja e rante a qual Martinho Lutero foi cha
Passos até Cristo tiveram forte influên mado a desmentir seus ensinamentos,
cia sobre o movimento. o que se recusou a fazer. O resultado
dessa reunião, que fora convocada
W HITEFIELD, GEORGE (1714-1770). Evan
por Carlos V, imperador do Sacro
gelista metodista que teve enorme su
Império Romano germânico, foi a ex
cesso na pregaçáo ao ar livre. Diferen
comunhão e o banimento de Lutero
temente dos irmãos Wesley, sua teolo
pelo imperador.
gia era basicamente calvinista.
W HITEHEAD, ALFRED NORTH (1861- W REDE, WILLIAM (1859-1906). Acadêmi
1947). Matemático e filósofo cujas co alemão do Novo Testamento que
visões se tornaram o nascedouro da considerava Paulo o segundo fundador
filosofia do processo e da teologia do do cristianismo. Na visão de Wrede, as
processo. doutrinas de Paulo sobre encarnação,
expiação e ressurreição mudaram a re
W1TTENBERG, CONCÓRDIA DE. Acordo ligião de Jesus.
ao qual chegaram teólogos luteranos
e zuinglianos, em 1536, sobre a ques W ÜRTTEMBERG, CONFISSÃO D E. Docu
tão da Ceia do Senhor. mento produzido por teólogos protes
tantes, em 1551, para apresentar sua
W ITTENBERG, UNIVERSIDADE DE. Ins
posição ao Concilio de Trento.
tituição na qual Martinho Lutero re
cebeu o grau de bacharel em estudo WYCLIFFE, JO H N (C. 1330-1384).Refor
bíblicos, em 1509, e o doutorado em mador inglês que foi chamado de “Es
teologia, em 1512. trela da manhã da Reforma”. Passou
grande parte de sua vida na Universi
W ITTGENSTEIN, LUDWIG (1889-1951).
dade de Oxford. Como resultado de
Filósofo analítico de origem austrí
suas críticas à Igreja Católica Roma
aca que passou sua carreira letiva na
na, seus seguidores em Oxford foram
Universidade Cambridge. Seu pensa
postos sob banimento eclesiástico e,
mento teve grande influência nas áre
em 1428, seu corpo foi exumado e
as do positivismo lógico e da análise
queimado, e as cinzas jogadas no rio
lingüística.
Swift. Entre as maiores contribuições
Quacre
WOOLMAN, JO H N (1720-1772). escritas de Wydiffe inclui-se uma
norte-americano que defendeu a abo suma teológica e uma tradução da
lição da escravatura. Vulgata para o inglês.
Xx
xeo l. Veja s h e o l .
Teologia
mundocristão