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Considerações Iniciais
A prática do psicólogo na escola é reconhecida como um modo de atuação
do psicólogo enquanto profissional, tendo como fins para o cumprimento de
seus objetivos, um olhar diferenciado para o aluno, a família, a instituição e a
sociedade.
O trabalho do psicólogo escolar deve ser apoiado em suportes psicológicos
a partir de uma articulação com as vertentes educacionais, para que assim,
atue no sentido de promover a disseminação de um processo educativo
pautado no compromisso social.
A amplitude e o fazer do psicólogo escolar justifica-se pela pluralidade de
situações, demandas e sujeitos que compõem o cenário escolar. Assim,
compete a esse profissional desenvolver trabalhos de orientação vocacional e
profissional com alunos; trabalhar no desenvolvimento de ações preventivas;
desenvolver ações com o corpo docente sobre temas pertinentes que merecem
atenção na escola; realizar trabalhos com familiares; participar da construção
do projeto político pedagógico da escola, dentre outros.
Na atualidade, um novo papel desempenhado para o psicólogo escolar é o
de agente de mudanças, isto é, ele deve se implicar nesse contexto a fim de
funcionar como um elemento catalizador de reflexões, no sentido de propiciar
uma conscientização dos papéis que compõem a instituição.
Desse modo, é necessário que seja feito um levantamento sobre a
realidade institucional, posteriormente caracterizar a instituição, detectar as
ideologias subjacentes da escola, para que seja feito um diagnóstico
institucional e, posteriormente, o planejamento das ações. Nesse caso, vale
ressaltar que o trabalho do psicólogo escolar estabelece intersecção com os
fazeres organizacional e clínico.
Considerações Finais
A principal contribuição desse trabalho foi sinalizar a importância de
reconhecer o papel do psicólogo escolar, a partir de suas especificidades.
Desse modo, foi possível elucidar de que modo esse profissional atua, como
faz e quais estratégias utiliza no cenário escolar. Ademais, é necessário o
entendimento de como se construiu essa prática e como ele se molda na
contemporaneidade. Nesse sentido, o trabalho do psicólogo na escola assume
uma postura de agente de mudanças, isto é, deseja atuar pautando-se na
promoção e prevenção da saúde, a partir de uma ação conjunta com todo o
contexto escolar. Nesse sentido, esse trabalho é relevante para aumentar o
arcabouço teórico da psicologia escolar e contribuir para a construção do saber
psicológico.
O psicólogo pode contribuir muito para a educação, mas como bem sabemos nem
todas as escolas (principalmente as públicas) contam com um psicólogo
atualmente. Esse fato que vem sendo tema recorrente de discussões políticas e
acadêmicas tem origens históricas. Aliás, historicamente, a profissão de
psicólogo surge no Brasil por razões educacionais. Os primeiros laboratórios de
Psicologia no Brasil foram criados por pedagogos nas Escolas Normais com fins
de pesquisas em Psicologia Educacional no começo do século XX.
No entanto, com o passar dos anos e algumas questões que merecem melhor
discussão em outros artigos, a psicologia, no Brasil, foi se afastando aos poucos e
cada vez mais da Educação, deixando vago um espaço em que poderia contribuir
de muitos modos. Uma das críticas que a Psicologia recebeu com relação ao seu
trabalho nas escolas e que fez com que muitos psicólogos se afastassem deste
campo de atuação nos anos 1970 em 1980 foi a de uma prática individualizante e
que culpabilizava exclusivamente os próprios alunos (e suas famílias) por suas
dificuldades de aprendizagem, sem levar em consideração todas as demais
variáveis escolares (como professores e métodos de ensino).
Como você pode ver a Psicologia pode ajudar e muito nos processos
educacionais, sejam dentro ou fora da escola. O que você achou deste artigo?
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