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LIMINAR
FATOS.
1
Artigo 11 da LEI COMPLEMENTAR N.º 3, DE 30 DEZEMBRO DE 1992 - Plano Diretor da cidade de João Pessoa
2
Estatuto da cidade: Artigo 4º: Para os fins desta Lei, serão utilizados, entre outros instrumentos:
V – institutos jurídicos e políticos
p) operações urbanas consorciadas;
qualquer área da cidade de João Pessoa, além da área delimitada pelo art.
1º do Decreto nº 5844/2007.
FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA
I – LEGITIMAÇÃO EXTRAORDINÁRIA
(...)
II – DA URBANIZAÇÃO
A cidade cresce com a influência dos diversos atores que fazem parte
da vida urbana. Entretanto, é necessário responsabilidade para gerir esse
crescimento em busca da diminuição da desigualdade e melhor organização
do espaço urbano. Dessa forma, a propriedade e uso do solo tem sido
determinantes na estruturação das cidades3.
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4.Artigo 5º - Ao Município compete prover a tudo quanto diga respeito ao seu peculiar interesse e ao bem - estar de sua população,
cabendo-lhe privadamente, dentre outras, as seguintes atribuições:
XIII- planejar o uso e ocupação do solo em seu território;
XV- estabelecer normas de edificação, de loteamento, de arruamento e de zoneamento urbano e rural, bem como as limitações urbanísticas
convenientes à ordenação do seu território, observada a lei federal; (Lei Orgânica Municipal)
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Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por
objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes.
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SILVA, José Afonso. Direito Urbanístico Brasileiro. São Paulo: Malheiros Editores LTDA. 2010, pág. 88
7
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Municipal Brasileiro . Op. cit., p. 378
Urbanismo é o conjunto de medidas estatais destinadas
a organizar os espaços habitáveis, de modo a propiciar
melhores condições de vida ao homem na comunidade.
Entenda-se por espaços habitáveis todas as áreas em que o
homem exerce coletivamente qualquer das quatro funções
sociais: habitação, trabalho, circulação, recreação.
Art. 2o A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante
as seguintes diretrizes gerais:
III – cooperação entre os governos, a iniciativa privada e os demais setores da sociedade no processo de urbanização, em atendimento ao
interesse social;
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Art. 33. Da lei específica que aprovar a operação urbana consorciada constará o plano de operação urbana consorciada, contendo, no
mínimo:
I – definição da área a ser atingida;
II – programa básico de ocupação da área;
III – programa de atendimento econômico e social para a população diretamente afetada pela operação;
IV – finalidades da operação;
V – estudo prévio de impacto de vizinhança;
VI – contrapartida a ser exigida dos proprietários, usuários permanentes e investidores privados em função da utilização dos benefícios
previstos nos incisos I e II do § 2o do art. 32 desta Lei; VII – forma de controle da operação, obrigatoriamente compartilhado com
representação da sociedade civil.
§ 1o Os recursos obtidos pelo Poder Público municipal na forma do inciso VI deste artigo serão aplicados exclusivamente na própria
operação urbana consorciada.
§ 2o A partir da aprovação da lei específica de que trata o caput, são nulas as licenças e autorizações a cargo do Poder Público municipal
expedidas em desacordo com o plano de operação urbana consorciada.
programa de atendimento econômico e social
para a população diretamente afetada pela
operação;
finalidades da operação;
contrapartida a ser prestada pelos beneficiados;
forma de controle da operação.
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In Direito Administrativo Brasileiro, Editora Malheiros, 27ª ed., p. 86
significa “poder fazer assim”; para o administrador público
significa “deve fazer assim”.
LIMINAR.
PEDIDOS.
REQUERIMENTOS.
PROVAS.
Nestes termos,
Pede deferimento.
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Art. 285. Estando em termos a petição inicial, o juiz a despachará, ordenando a citação do réu, para responder; do mandado constará que,
não sendo contestada a ação, se presumirão aceitos pelo réu, como verdadeiros, os fatos articulados pelo autor.
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Art. 332. Todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código, são hábeis para provar a
verdade dos fatos, em que se funda a ação ou a defesa.