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Normas Fundamentais
Art. 2º – processo começa por iniciativa das partes e se desenvolve por impulso oficial, salvo
exceções legais.
Art. 4º – partes tem direito de obter a solução do conflito em prazo razoável, incluída a atividade
satisfativa.
Art. 5º – aquele que participar do processo deve comportar-se de acordo com a boa fé.
Art. 6º – todos os agentes do processo devem cooperar entre si para a obtenção, em prazo razoável,
da decisão de mérito justa e efetiva.
Art. 8º – ao julgar o juiz atenderá aos fins sociais e às exigências do bem comum, resguardando a
dignidade da pessoa humana, observando a proporcionalidade, razoabilidade, legalidade,
publicidade e eficiência.
Art. 9º – não se pronunciará decisão contra quem não tiver sido ouvido. § único – não se aplica o
caput: (i) na tutela provisória de urgência; (ii) nas hipóteses de tutela de evidência dos incisos I e II,
do artigo 311; e (iii) na decisão prevista no artigo 701 (ação monitória em que é evidente o direito
do credor).
Art. 10 – juiz não pode decidir a causa baseado em ponto sob o qual as partes não se manifestaram,
ainda que se trate de matéria que possa conhecer de ofício.
Art. 11 – todos os julgamentos são públicos e as decisões motivadas, sob pena de nulidade. § único
– nos casos de segredo de justiça pode ser autorizada somente a presença das partes, advogados,
defensores públicos e MP.
Art. 13 – jurisdição civil regida por normas processuais brasileiras, ressalvados disposições
específicas de tratados, convenções ou acordos internacionais de que o Brasil faz parte.
Art. 14 – norma processual não retroagirá e será aplicada aos processos em curso, respeitados os
atos processuais já praticados e situações jurídicas consolidadas na vigência da lei anterior.
Jurisdição e Ação
Art. 16 – jurisdição civil exercida por juízes e tribunais em todo território nacional.
Art. 18 – ninguém poderá requerer direito alheio em nome próprio, salvo com autorização legal. §
único – havendo substituição processual, o substituído poderá funcionar como assistente
litisconsorcial.
Art. 20 – admissível ação declaratória ainda que tenha ocorrido violação de direito.
Art. 24 – ação proposta no estrangeiro não induz litispendência e não impede o conhecimento pelo
juiz da mesma causa e das que lhe são conexas, salvo disposições em tratados internacionais. §
único – a pendência de causa perante a autoridade judiciária brasileira não impede a homologação
de sentença judicial estrangeira quando exigida para produzir efeitos no Brasil.
Art. 25 – não compete à autoridade judiciária brasileira a análise de caso que contém cláusula de
eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato internacional, arguida pelo réu na contestação.
§ 1º – não se aplica o caput nas hipóteses de competência internacional exclusiva previstas neste
Capítulo.
§ 2º – aplica-se à hipótese do caput o art. 63, §§ 1º (necessidade de instrumento escrito) e 4º (citado,
o réu pode alegar abusividade da cláusula de eleição de foro na contestação).