Tabela 1. Características de parasitismos de nematóides (M. incognita) para número de galhas (NG),
número de massa de ovos (NMO) nematoides juvenis na raiz (NJR) e número de juvenis no solo
(NJS) em alface tratados com ácido pirolenhoso avaliados. Bom Jesus-PI-2013.
1 2 2 2 2
Trat. NG NMO NJR NJS
1 8,2 a 6,4 a 4,8 a 20,6 a
2 2,6 b 1,4 b 0,2 b 4,4 b
3 2,6 b 1,6 b 0,2 b 6,2 b
4 1,4 b 1,2 b 0,2 b 5,0 b
5 1,2 b 0,8 b 0,2 b 3,8 b
6 2,4 b 2,0 b 0,1 b 4,0 b
7 3,6 b 2,6 b 0,2 b 9,0 b
8 1,4 b 1,4 b 0,2 b 1,0 b
9 2,8 b 2,2 b 0,2 b 5,6 b
10 1,0 b 0,0 b 0,4 b 1,8 b
CV (%) 13,06 13,12 5,58 17,73
Médias seguidas de mesma letra, na coluna não diferiram entre si pelo teste de Scott-Knott, a 1% de
probabilidade. 2Para análise estatística os dados transformados em √(x+05).
Para as variáveis altura de planta (ALT), número de folhas (NFL), comprimento do caule
(CCL) e peso fresco da parte aérea (PFPA), os tratamentos promoveram perdas significativa até
mesmo inferior a testemunha em alguns tratamentos. Dessa forma, as concentrações que foram
utilizadas tiveram efeitos em determinado período fitotóxico, inibindo o potencial de crescimento e
desenvolvimento vegetativo da cultura (Tabela 2).
Porém, para os resultados envolvendo as variáveis do sistema radicular em alguns
tratamentos favoreceram positivamente a planta. A exemplo o PFSR que apresentou ganho com os
T2; T3; T4; T5; T7 e T8, diferiram estatisticamente da testemunha, com destaque para T2 (91%) de
superioridade. Outro grande desempenho ocorreu para (VR) com um crescimento T8 (125%) a mais
que a testemunha. Para a variável (CRT) e (DF) os tratamentos se mostraram semelhantes ao
observado para a variável (PFSR), onde os melhores tratamentos diferiram estatisticamente de T6,
T9 e T10, com destaque para T2 (76,19 e 110,34%) de incremento radicular e crescimentos foliar,
respectivamente. Os tratamentos (T9 40%) e (T10 50%), apresentaram retardamento em todas as
variáveis analisadas em alguns casos inferiores até mesmo a testemunha (Tabela 2).
Tabela 2. Avaliação de características agronômicas de alface em casa de vegetação com solo
infestado com nematóides de galhas (M. incognita) empregando ácido pirolenhoso. Bom Jesus-PI-
2013.
1 1 1 1 1
Trat. ALT. NFL CCL PFPA PFSR VR CRT. DF
(cm) (und) (g) (g) (g) (ml) (cm) (cm)
Testemunha 22,6 a 20,4 a 6,5 a 25,2 a 4,5 b 4,0 b 10,5 b 11,6 b
T2 30,1 a 27,0 a 7,8 a 35,6 a 8,6 a 8,8 a 18,5 a 24,4 a
T3 17,5 b 18,0 a 6,2 a 13,8 b 7,2 a 7,6 a 13,6 a 15,8 a
T4 18,4 b 17,6 a 6,4 a 14,3 b 7,1 a 6,4 a 14,6 a 17,1 a
T5 15,2 b 16,4 a 6,0 a 10,1 b 6,4 a 5,8 a 15,6 a 15,6 a
T6 11,0 b 12,4 b 4,5 b 8,9 b 4,2 b 5,6 a 9,6 b 9,2 b
T7 25,0 a 25,0 a 7,5 a 29,6 a 7,9 a 6,8 a 17,0 a 18,1 a
T8 39,0 a 28,0 a 10,6 a 42,1 a 7,9 a 9,0 a 16,5 a 19,7 a
T9 2,8 b 1,8 b 0,9 b 0,82 b 1,4 b 2,0 b 3,1 c 2,5 b
T10 6,0 b 5,4 b 1,8 b 6,83 b 1,3 b 2,0 b 2,6 c 3,8 b
CV(%) 31,50 30,11 25,56 43,91 25,75 31,81 25,57 25,78
Médias seguidas da mesma letra, na coluna, não diferiram entre si pelo teste de Scott-Knott, ao nível
de 1% de sig. 1Altura de planta (ALT ), número de folhas (N.FL), comprimento de caule (C. CL) peso
fresco de parte aérea (PFPA), peso fresco sistema radicular (PFSR), volume de radicular (V R),
comprimento radicular total (CRT) e diâmetro foliar (DF).
Conclusão
Referências
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