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Infectologista fala sobre os riscos e sintomas da febre amarela Saiba quais as melhores formas de se prevenir contra a doença.
Por: Portal ORM com informação da assessoria 29 de Janeiro de 2018 às 14:49
Considerada pelos principais órgãos nacionais de saúde como um dos maiores desafios para a saúde pública nos últimos anos, a febre
amarela ganhou notoriedade no Brasil, principalmente desde o final de 2017, quando novos casos começaram a ser registrados em áreas
urbanas, como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Em todo o mundo, estima-se que a doença seja responsável pela morte de 30
mil pessoas por ano.
A febre amarela é uma doença hemorrágica viral (sangramento de órgãos do corpo) que é transmitida pela picada dos mosquitos
infectados, principalmente das espécies de mosquitos Aedes e Haemagogus e não por macacos, como vem sendo propagando
equivocadamente em algumas redes sociais. A doença tem esse nome porque, em casos graves, a pele fica de cor amarela, conhecido
como icterícia. A febre amarela não ocorre na Austrália, mas é considerada endêmica em 30 países africanos e 13 países da América
Central e do Sul. Ela ocorre em duas formas - febre amarela urbana (doméstica) e silvestre (selva).
No ultimo dia 23 de janeiro, o Ministério da Saúde lançou a nova atualização de seu boletim epidemiológico, com informações referentes
ao período entre julho de 2017 e 23 de janeiro deste ano, indicando que o Brasil já registrou 130 casos de febre amarela: 61 casos em São
Paulo, 50 em Minas Gerais, 18 no Rio de Janeiro e 1 caso no Distrito Federal.
Em contrapartida, por questões de velocidade e logística de atualização e apuração, as secretarias estaduais de saúde registraram
números dispares do Ministério, que apontam 111 casos confirmados em São Paulo (de janeiro de 2017 até 22 de janeiro de 2018), 15
casos no Rio (de janeiro de 2017 até 22 de janeiro de 2018), Minas com 47 casos (de janeiro de 2017 até 23 de janeiro de 2018) e o
Distrito Federal com três casos confirmados em 2017.
Sintomas
Segundo a infectologista Christianne Takeda, do Hapvida Saúde, os principais sintomas da febre amarela incluem febre, dor de cabeça,
icterícia, dor muscular, náuseas, vômitos e fadiga. Uma pequena porção de pacientes que contraem o vírus apresentam sintomas graves e
aproximadamente metade deles morre em 7 a 10 dias.
“Além da vacinação, outras medidas de prevenção de picadas de mosquitos devem ser tomadas. Os mosquitos que transmitem febre
amarela geralmente são ativos durante o dia, por isso, quando viajar para áreas de alto risco use um repelente de mosquitos contendo
DEET ou Icaridin; use roupas de cor clara e de mangas compridas quando estiver ao ar livre; evite que os mosquitos entrem em sua
acomodação mantendo as portas e telas fechadas; use um mosquiteiro à noite se mosquitos estiverem presentes”, esclarece Takeda.
A vacinação ainda é considerada a forma mais eficaz de prevenção contra a doença, que é segura e acessível. A vacina da febre amarela
é suficiente para conferir imunidade sustentada e proteção contra a doença. A vacinação é recomendada para todos os viajantes para
países ou áreas onde há alto risco de transmissão da febre amarela ou para moradores de região em que esteja vivendo “surtos” da
doença.
“Atualmente, não existe um medicamento antiviral específico para tratar a febre amarela, mas cuidados específicos para tratar a
desidratação, insuficiência hepática e renal e febre melhoram os resultados”, conclui a infectologista.
29/01/2018 12h01
Fundação Hemopa abre 15 vagas para Altamira, Belém, Capanema e Santarém.Fundação Hemopa abre 15 vagas para Altamira, Belém,
Capanema e Santarém. (Foto: Divulgação/Hemopa)
A Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa) abriu as incrições para processo de seleção, nesta segunda-feira
(29). A fundação fará contratação de servidores temporários para 15 vagas de níveis médio e superior.
As ofertas são para atuação em Belém, Altamira, Santarém e Capanema. As inscrições podem ser feitas até 31 janeiro, exclusivamente
pelo site da instituição, onde também está disponível o edital.
A seleção compreende três etapas distintas e sucessivas: inscrição e avaliação curricular, de caráter habilitatório, classificatório e
eliminatório; comprovação e análise documental das informações curriculares; e por último a entrevista.
ALTAMIRA
BELÉM
CAPANEMA
SANTARÉM
Pará é o quarto estado do Brasil com a maior incidência de hanseníase
Pará é o quarto estado do Brasil com a maior incidência de hanseníase (Foto: Divulgação) Apesar da queda nos registros, o Estado segue
com altos números. (Foto: Divulgação)
O Pará ocupa a quarta posição no ranking nacional, elaborado pelo Ministério da Saúde, que trata da incidência de hanseníase entre os
estados brasileiros. Esse posicionamento coloca o Estado em alerta por ser considerada uma situação endêmica alta da doença. Com o
objetivo de conscientizar a sociedade sobre a importância do diagnóstico precoce da enfermidade, o governo federal lança, amanhã, em
Belém, a Campanha do Dia Mundial de Luta Contra a Hanseníase.
De acordo com a coordenadora estadual de Controle da Hanseníase, Rita Beltrão, os dados parciais de 2017 apontam uma taxa de
detecção na população geral de 28,31 por 100 mil habitantes; e uma taxa de detecção em menores de 15 anos de idade de 8,82 por 100
mil habitantes.
“É importante lembrar que a taxa de detecção de casos novos na população geral vem caindo nos últimos anos, tendo passado de 92,30
por 100 mil habitantes, em 2004, para 29,93 em 2016”, observa Beltrão. Em relação à taxa de detecção precoce em menores de 15 anos,
caiu de 30,60 casos por 100 mil habitantes em 2004 para 11,22 em 2016, ainda segundo a coordenadora. Atualmente, o Pará tem uma
taxa de cura de hanseníase de 76,9% e uma taxa de abandono de tratamento de apenas 7,3%, de acordo com a Sespa.
COBERTURA
Médico dermatologista e assessor técnico do Programa Estadual de Controle da Hanseníase da Sespa, Carlos Cruz explica que o Pará foi
escolhido pelo MS para sediar o evento por ter conseguido envolver todos os 144 municípios na campanha, que “possuem equipes
treinadas para diagnosticar e tratar a doença. O tratamento é totalmente gratuito. A programação conta com palestras nas unidades de
saúde, em escolas e com a realização de exames”, explica o especialista.