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S/A Condutores Elétricos.
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PRODUTOS OU MARCAS COMERCIAIS.
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CABOS DE POTÊNCIA 2
“A Eletricidade é tão importante quanto perigosa. Utilize equipamentos de proteção individual para os trabalhos que a
envolvam, ou peça ajuda a profissionais gabaritados. Nunca utilize produtos de baixa qualidade, a economia inicial
poderá lhe custar caro.
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eletricidade
básica
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INTRODUÇÃO
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Entre um próton e um elétron há atração. Estes comportamentos são idênticos
aos observados em bastões de vidro e panos de lã (que quando atritados,
passam a se repelir) e, para explicá-los, associa-se aos prótons e aos elétrons
uma propriedade física denominada carga elétrica. Os prótons e os elétrons
apresentam efeitos elétricos opostos, e por este motivo, diz-se que há duas
classes de cargas elétricas: positiva, a carga elétrica do próton, e negativa, a
carga elétrica do elétron. Os nêutrons não apresentam efeitos elétricos, e são
portanto definidos como não tendo carga elétrica.
Fig. 1.1: prótons (+), nêutrons (n) e elétrons (-) formam um átomo
ISOLANTES E CONDUTORES
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CORRENTE ELÉTRICA
Relações:
Fig. 1.3: Ligando o condutor ao gerador, há uma diferença de potencial elétrico entre as
extremidades do condutor, e o movimento dos elétrons é ordenado. Temos aí uma corrente elétrica
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É comum dizer-se que a corrente elétrica tem quatro efeitos principais: térmico,
químico, magnético e fisiológico.
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coração e a respiração. O valor mínimo de intensidade de corrente que se pode
perceber pela sensação de cócegas ou formigamento leve é 1 mA. Entretanto,
uma corrente com intensidade de 10 mA pode fazer com que a pessoa perca o
controle dos músculos, sendo difícil abrir a mão e livrar-se do contato (os
conhecidos casos de pessoas que ficam “grudadas” à fonte de corrente). O
valor mortal está compreendido de entre 10 mA e 3 A, aproximadamente.
Nestes valores, a corrente, atravessando o tórax, atinge o coração com
intensidade suficiente para modificar seu ritmo. Modificado o ritmo, o coração
interrompe o bombeamento de sangue para o corpo, e a morte pode ocorrer
numa fração de minuto. Se a intensidade for ainda mais alta, a corrente pode
paralisar completamente o coração, provocando danos cerebrais irreversíveis.
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É norma prática gravar-se, nos aparelhos elétricos, sua potência elétrica, bem
como a tensão elétrica à qual devem ser ligados. A inscrição (60 W - 120 V )
gravada em um aparelho qualquer indica que este consegue transformar a
potência de 60 W quando ligado a uma tensão de 120 V.
GERADORES
RECEPTORES
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denominados receptores. Motores elétricos transformam energia elétrica em
energia mecânica, através do efeito magnético. A bateria dos carros transforma
energia elétrica em energia química, durante o processo de recarga (depois
esta energia química poderá ser novamente convertida em elétrica, quando a
bateria estiver carregada e for ligada à um circuito). Aparelhos aquecedores em
geral são capazes de transformar energia elétrica em calor, através do efeito
térmico (efeito Joule).
Fig. 1.8: O ferro de passar e o chuveiro são receptores, e transformam energia elétrica em calor (energia térmica).
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condutores
elétricos
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INTRODUÇÃO
O alumínio algumas vezes é preferido devido ao seu menor custo. Nos cabos
isolados, no entanto, esta diferença é muitas vezes absorvida pelos demais
componentes, pois para transmissão da mesma quantidade de energia deve-se
utilizar uma seção 65% superior a do cobre, aumentando os volumes dos
demais materiais componentes e, consequentemente, os custos. Além disso o
alumínio apresenta certos problemas na execução das emendas e em
determinadas instalações leva a utilização de eletrodutos de maiores
dimensões.
Tabela 2.1 - Características dos materiais usados na fabricação de fios para condutores
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que o cobre é o metal mais empregado na produção de condutores elétricos,
este trabalho dará mais ênfase à este material.
HISTÓRICO DO COBRE
OBTENÇÃO DO COBRE
LAMINAÇÃO DO COBRE
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Fig.2.1: Esquema do sistema de laminação contínua de cobre.
TREFILAÇÃO E RECOZIMENTO
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2.2: Esquema simplificado do processo de trefilação, e representação do perfil de uma fieira.
TÊMPERA
TÊMPERAS DO COBRE
O cobre meio duro e duro são normalmente utilizados para fios e cabos nus
aplicados a redes aéreas onde necessita-se de alta resistência a tração, sem
se importar com a flexibilidade.
TÊMPERAS DO ALUMÍNIO
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mecânica por deformação plástica a frio, podendo passar posteriormente por
uma operação de recozimento para produzir um amolecimento parcial. Esta
letra é seguida de dois dígitos: o primeiro indica o processo (ou processos) a
que foi submetido o material: primeiro dígito “1”, significa somente encruado,
produtos que sofrem deformação plástica a frio à fim de se obter a resistência
desejada sem recozimento complementar, neste caso o segundo dígito indica o
grau de encruamento; primeiro dígito “2” indica produto deformado
plasticamente a frio e parcialmente recozido, e aplica-se aos produtos que
sofrem deformação plástica a frio em grau maior do que o desejado, sendo
em seguida recozidos parcialmente para reduzir a sua resistência ao nível
especificado, neste caso, o segundo dígito indica o grau de encruamento que
permanece depois que o produto foi parcialmente recozido.
ESTANHAGEM
ENCORDOAMENTO
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tipo mais comum de encordoamento utilizado em cabos de energia. As
formações mais comuns são:
- 7 fios (1+6)
- 19 fios (1+6+12)
- 37 fios (1+6+12+18)
- 61 fios (1+6+12+18+24)
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Além da forma, um fator a ser considerado na construção do condutor é a sua
classe de encordoamento, ou seja, o número de fios ideal para se atender a
uma flexibilidade desejada para o cabo. Para isso, as normas ABNT
padronizam cinco classes de encordoamento, cada qual prevendo um grau de
flexibilidade compatível com uma dada aplicação do cabo, conforme segue:
BLOQUEIO DO CONDUTOR
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Fig. 2.5: Condutor bloqueado.
BLINDAGEM DO CONDUTOR
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isolação
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INTRODUÇÃO
A isolação é talvez a parte que mais influencia na escolha do tipo de cabo a ser
utilizado em um sistema elétrico, quer pelas características elétricas,
mecânicas e químicas, quer pelo seu custo. O dimensionamento da espessura
da isolação é função das características dielétricas (ou seja, a capacidade de
isolação) do material isolante e da tensão de isolamento especificada.
GRADIENTE DE POTENCIAL
2 * Vft
Gmax = _____________
d * ln (D/d)
onde:
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Vft = Tensão entre fase e terra (kV)
d = diâmetro sobre a blindagem
semicondutora (mm)
D = diâmetro sobre a isolação (mm)
Uma vez que o gradiente expressa uma relação entre a diferença de potencial
e a espessura de isolação, podemos reescrever a equação acima da seguinte
forma:
Vft
Gmax = ____
Se
d * ln (D/d)
Se = ____________
RIGIDEZ DIELÉTRICA
IONIZAÇÃO
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elas é inversamente proporcional à constante dielétrica. No caso de um vazio
(com constante dielétrica relativa = 1) em série com uma isolação de constante
ε , o gradiente elétrico no vazio será ε vezes superior ao da isolação. Isto
levará ao surgimento de descargas elétricas no interior dos vazios, com
conseqüente aumento de temperatura, formação de ozona e possibilidade de
deformação da estrutura química do material isolante. Este fenômeno
representa, do ponto de vista elétrico, o maior perigo para as instalações.
FATOR DE PERDA
MATERIAIS EMPREGADOS
Para ter-se uma noção exata do tipo de material que deve ou que pode ser
utilizado como isolação de um cabo elétrico destinado a uma instalação
específica, faz-se necessário conhecer os diferentes tipos de materiais e suas
características principais.
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termoplásticos e termofixos está na maior capacidade desses últimos em se
manter estáveis a temperaturas mais elevadas.
MATERIAIS TERMOPLÁSTICOS
MATERIAIS TERMOFIXOS
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suportar até 250ºC sem se deteriorar.
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utilização é limitada aos cabos para baixas tensões;
- PE apresenta resistência química e baixa emissão de gases corrosivos,
mas também tem utilização limitada às baixas tensões;
- EPR apresenta acentuada flexibilidade, e suportar altas solicitações em
sobrecarga e curto-circuito;
- XLPE apresenta elevada resistência mecânica (impacto, abrasão) e ótima
resistência à intempéries.
ESPESSURA REDUZIDA
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EXTRUSÃO E VULCANIZAÇÃO
Fig. 3.4: Perfil típico de um modelo de extrusora, e esquema da linha típica para extrusão de termoplásticos.
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Fig. 3.5: Processo de extrusão seguido de vulcanização em catenária
TRÍPLICE EXTRUSÃO
CLASSES DE TENSÃO
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uma classificação quanto à tensão de isolamento e ao tipo de material utilizado.
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blindagem
da isolação
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INTRODUÇÃO
Por essa razão, nos cabos de média e alta tensão é aplicada sobre a isolação
uma blindagem, constituída de camada de material não metálico e de fitas ou
fios de cobre ou alumínio.
Fig. 4.1: Comportamento das linhas de campo elétrico num cabo sem e com blindagem da isolação
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BLINDAGEM NÃO METÁLICA
BLINDAGEM METÁLICA
- Fita APL (fita de alumínio com uma das faces recoberta por uma camada de
polímero, normalmente polietileno), aplicada longitudinalmente.
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interferências causadas por campos eletromagnéticos gerados por cabos de
energia instalados nas proximidades.
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proteções
metálicas
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INTRODUÇÃO
MATERIAIS E PROCESSOS
- Fitas metálicas planas (de cobre, aço galvanizado, alumínio, aço inoxidável,
bronze, etc.), que podem ser aplicadas com determinada sobreposição ou
com descontinuidade, sendo que neste caso são utilizadas duas fitas.
CRITÉRIOS DE UTILIZAÇÃO
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Fig. 5.1: Exemplos de cabos armados
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cobertura
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INTRODUÇÃO
MATERIAIS EMPREGADOS
COMPOSTOS TERMOPLÁSTICOS
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COMPOSTOS TERMOFIXOS
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PROCESSOS DE FABRICAÇÃO
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ensaios
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INTRODUÇÃO
CLASSIFICAÇÃO
- ensaios de recebimento;
- ensaios de tipo;
- ensaios durante e após a instalação.
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CONDUTORES ELÉTRICOS INBRAC
INSTALAÇÕES GERAIS
Cabos para tensões até 35kV, singelos e multicondutores, com isolação à base
de EPR, XLPE e PVC, com ou sem armações de proteção.
CONTROLE E INSTRUMENTAÇÃO
USO MÓVEL
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BIBLIOGRAFIA E REFERÊNCIA
- Física - Parte IV, Physical Science Study Committee, 2a. edição, 1971
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