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Apostila
27 de novembro de 2003
Introdução 1
1 Hardware Suportado 3
1.1 Fontes de Informação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.2 Meu hardware é compatı́vel com o Linux? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.3 Meu hardware não é compatı́vel com o Linux! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3 Apt-get 10
3.1 Apt-get . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3.2 Reconfigurando o apt-get . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
3.3 Dpkg . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
3.4 Onde estão os pacotes baixados? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
3.5 Onde está a tal lista de pacotes para instalação? . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
4 Pós-install 13
4.1 Fechando Portas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
4.2 Levantando o Firewall . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
4.3 Acerte o relógio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
4.4 Automatizando Tarefas - 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
4.5 Automatizando Tarefas - 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
5 X Window System 19
5.1 Apt-get: primeiros passos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
5.2 Configurando o servidor gráfico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
5.3 Reconfigurando o X Window: xserver-xfree86 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
5.4 Como Reiniciar o Servidor Gráfico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
5.5 Window Manager: fvwm2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
5.6 Gerênciador de Login Gráfico: wdm . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
5.7 Detectando o mouse . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
5.8 Mouse do console: gpm . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
5.9 Reconfigurando o mouse do console . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
5.10 Acentuação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
5.11 Reconfigurando a acentuação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
6 Personalizando o Sistema 26
6.1 Estação de trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
i
7 Arquivos Importantes 30
7.1 Rede . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
7.2 Administração de Usuários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
7.3 Impressora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
7.4 X Window . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
7.5 Apt-get . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
Bibliografia 34
A Links 35
ii
Lista de Tabelas
iii
Introdução
Esta apostila de instalação do GNU/Debian contém o que julgo ser o mı́nimo necessário
para este tipo de curso. Alguns dos procedimentos mostrados aqui farão parte do seu dia-a-dia,
caso utilize esta distribuição.
É claro que este mı́nimo é arbitrário, outro instrutor certamente faria diferente. Alguns
tópicos foram incluı́dos com base na minha experiência de trabalho. São coisas simples que al-
gumas vezes são negligenciadas pelo desconhecimento de que como e porque deveriam ser feitas.
A intenção é mostrar uma parte do que pode ser feito. Você provavelmente descobrirá muito
mais coisas por si mesmo.
Não importando a distribuição, você deve sempre ter uma postura de ”investigador”do seu
sistema de trabalho.
Esta apostila pode ser usada por outros instrutores como um subsı́dio para o seu curso. O
material pode ser adaptado para um curso com outro formato já que código fonte lhe dá esta
oportunidade!
Ficarei agradecido se me avisar do uso este material em algum curso seu ou do qual tenha
participado. Escreva-me um e-mail contando sua experiência e suas sugestões, assim como a
data e o local em que o curso aconteceu.
Novas Versões
Sinta-se a vontade para enviar-me correções para a versão mais recente que estiver dis-
ponı́vel.
1
2
Lista de Discussão
Existe uma lista de discussão para os alunos do curso. Inscreva-se enviando um e-mail para
cursolinuxusp-subscribe@yahoogroups.com.
A idéia é criar uma comunidade de usuários do GNU/Linux que participaram deste curso.
Licença
Esta apostila é publicada sob a licença LGPL. Você pode obter uma cópia no seguinte site:
http://www.gnu.org/copyleft/lesser.html .
Agradecimentos
Agradeço a paciência e compreensão de todos os meus alunos. A ajuda deles está sendo
muito importante na criação desta apostila.
Hardware Suportado
A tabela 1.1 mostra as principais informações que devemos obter para cada compontente
especı́fico:
3
4 Meu hardware é compatı́vel com o Linux?
Agora que temos a descrição dos principais componentes instalados em nosso computador,
precisamos saber se eles são compatı́veis com o Linux.
Além disso, é preciso saber se a versão do Linux que iremos instalar suporta este hardware.
As versões que são desenvolvidas por grandes empresas como a Red Hat, Conectiva ou Suse,
costumam ter os drives mais recentes. Outras versões, como a Debian, não contem estes drives
em suas versões estáveis.
• LinuxPrinting.org (http://www.linuxprinting.org/)
Neste caso, procure substituir o componente que não é compatı́vel. Em geral, os compo-
nentes mais antigos ou que existem no mercado há alguns meses, funcionam facilmente e até
podem ser reconhecidos automaticamente.
Vamos aprender um procedimento que vale tanto para a criação de um servidor web ou de
e-mail como para uma estação de usuário. A partir desta instalação, veremos como seguir um
caminho ou outro.
Você entenderá por que nunca leu ou ouvir falar em ”Debian versão para servidores”ou
”Debian para Desktop”ou ”Debian versão para desenvolvimento”.
1
O procedimento de instalação deve mudar para a versão 3.1 do GNU/Debian.
6. Dependendo de sua placa de rede, existe a chance dela ser detectada neste
momento. Isto pode ser comprovado se, durante as mensagens que aparecerão
na tela, aparecer uma linha onde se pode ler ”eth0”.
9. Particione o Sistema. Você terá que dividir o disco rı́gido em partições de swap ou ext3.
Além disso, terá que dizer qual partição ext3 é ”bootável”.
1
O número da próxima versão ainda não está definido, mas o seu nome será Sarge.
6
GNU/Debian: instalação básica 7
11. Executar checagem de blocos. O sistema perguntará se você tem certeza que quer fazer
a checagem, confirme.
13. Executar checagem de blocos. O sistema perguntará se você tem certeza se quer fazer a
checagem, confirme.
• Escolher em qual partição será gravada a informação de boot. Neste momento iremos
alterar a MBR e escolheremos gravar na partição /dev/hda.
• Escolha a opção de ”incluir todos”. Ela tenta adicionar às opções de boot todos os
sistemas operacionais que ele encontrar.
• Crie o disco de boot!!!
• Agora iremos ”reiniciar”o sistema. Quando for perguntado se deseja realmente fazer
isso poderá retirar o cd do leitor de CDROM.
• Aceitar a opção de reiniciar o sistema.
22. Configuração da Debian pós-inicialização (base). Sua instalação inicial foi bem sucedida
e agora vc iniciará a etapa final de instalação. Infelizmente a instalação vai continuar em
Inglês.
8 GNU/Debian: instalação básica
24. Senhas MD5. Escolha YES. O MD5 é um algoritmo de encriptação de senhas mais seguro
que o padrão CRYPT.
30. O sistema de instalação pergunta se queremos utilizar o PPP para fazer a instalação via
rede. Escolha NO porque não estamos usando modem.
31. Configurando o APT Vamos escolher de onde iremos baixar os pacotes do GNU/Debian.
32. Agora seram apresentados dois métodos de instalação de pacotes por categorias. Diga
NO para os dois métodos: tasksel e deselect.
33. Configuração do EXIM: escolha a opção 5, isto é, sem servidor de e-mail.
Esta é a ocorrência mais comun e precisamos tomar muito cuidado quando fizermos uma
instalação. Os riscos de perda total do atual sistema instalado são muito grandes, principal-
mente quando ainda não temos muita prática em instalações, até mesmo quando temos muita
experiência isso ocorre.
• Particone o disco. Apague a partição Windows original, crie outra com um tamanho maior
do que a capacidade utilizada, mas deixando um espaço para o Linux. É importante que
você recrie a partição Windows com o mesmo nome (tipo) que ela tinha antes de ser
apagada.
Neste caso não há o que ser feito. Não existe um procedimento que permita a continuidade
do atual sistema e a instalação do novo. Você pode fazer um backup da atual instalação,
particionar o disco e reinstalar a antiga e a nova versão do GNU/Linux, cada uma em sua
respectiva particão.
3
Apt-get
3.1 Apt-get
O principal gerenciador de pacotes que vamos utilizar é o apt-get. A maior parte das vezes
em que precisarmos instalar ou remover um pacote será com ele.
Apenas o usuário root pode instalar ou remover pacotes e só pode ser executada uma
instância por vez do apt-get. Se você já estiver instalando ou removendo algum pacote de seus
sitema e, enquanto isso, tentar executar o apt-get para instalar ou remover outro pacote, esta
segunda tentativa não será executada. Isto ocorre para evitar uma inconsistência na adminis-
tração dos pacotes, é uma medida de proteção do sistema.
Os pacotes que instalaremos em nosso sistema serão baixados de alguns servidores ao redor
do mundo. Estes servidores contém toda a distribuição para download e instalação como a que
faremos. Eles são criados com uma técnica de espelhamento e, graças a isto, podemos baixar
os pacotes do servidor mais próximo de nós, diminuindo o tempo de instalação.
1
O que iremos apagar serão os pacotes que foram baixados por download no diretório
/var/cache/apt/archives/ . Por exemplo, ao instalar o pacote tetex-doc, o arquivo tetex-doc 1.0.2+20011202-
2 all.deb é baixado no diretório /var/cache/apt/archives/ . Após executarmos o apt-get clean ele é removido.
Este procedimento é muito importante para evitarmos consumir espaço em disco desnecessáriamente.
10
Dpkg 11
# apt-setup
3.3 Dpkg
É importante lembrar do comando dpkg que também instala, remove e reconfigura pacotes.
Ele é menos usados para a instalação de pacotes porque não traz as dependências. Se um pacote
X tem os pacotes Y e Z como suas dependências, você teria que baixá-los em sua máquina e
instalá-los.
O dpkg será importante quando quisermos reconfigurar o nosso servidor gráfico fazendo:
dpkg-reconfigure xserver-xfree86
Podemos usar o dpkg para saber quais os pacotes temos instalados no sistema:
12 Onde está a tal lista de pacotes para instalação?
dpkg -l
Toda vez que instalamos um novo pacote em nosso GNU/Debian, através da rede, faremos pri-
meiro o donwload dele. Com o passar do tempo esses pacotes vão se acumulando no disco ocupando
um espaço que poderia ser melhor usado.
Mas onde foram parar os pacotes? Eles ficam no diretório /var/cache/apt/archives. Após
instalar um pacote procure por ele neste diretório. Uma vez instalado, não precisamos mais do pacote
e devemos removê-lo com o comando apt-get clean.
A esta altura você já sabe que devemos manter a lista de pacotes disponı́veis para instalação atu-
alizada. Sempre que um bug de segurança é descoberto, esta lista é atualizada. Somente após a
atualização da lista com o comando apt-get update é que tornamos o sistema capaz de descobrir se
é preciso atualizar um pacote já instalado usando o comando apt-get upgrade.
Pós-install
Agora temos um sistema mı́nimo a partir do qual poderemos começar a instalar um servidor ou
uma estação de trabalho. Antes disso ainda precisamos tomar alguns cuidados com a segurança.
Alguns serviços são instalados por padrão nas instalações do GNU/Linux e, algumas vezes, não
precisamos deles. Se estamos instalando um estação de trabalho certamente não precisamos de um
servidor de e-mail, ou um servidor de páginas rodando.
Por isso é muito importante prestar atenção ao que instalamos e, de tempos em tempos, verificar
se nada está sendo executado sem que queiramos.
Para checar se temos alguma porta aberta vamos instalar o pacote nmap. Esta ferramenta pode
ser uma faca de dois gumes se não tomarmos cuidados ao usá-la. Não devemos usar como teste uma
máquina que não seja nossa ou que não tenhamos autorização para fazê-lo. Alguns sistemas de segu-
rança podem interpretar um simples teste como um ataque hacker. Em caso de dúvida, consulte o
administrador de sua rede.
$ su -
$ nmap localhost
13
14 Fechando Portas
Estes serviços são conhecidos como daemons e rodam permanentemente, a partir da inicialização,
em nosso computador. Os daemons são muito úteis em casos em que não podemos prever quando
um serviço será solicitado. Podemos citar como exemplos os servidores de SMTP ou POP onde, a
qualquer instante, alguém poderá usar para enviar um e-mail. Tais sistemas seriam impossı́veis de
existir se tivéssemos que rodar o programa de smtp toda vez que quisessémos enviar uma mensagem.
Os serviços deixados abertos em nosso exemplo não são necessários e devemos desabilitá-los. Dei-
xamos a você a pesquisa sobre o que eles fazem. Para desabilitá-los deveremos inserir o sı́mbolo # no
inı́cio de cada linha do arquivo /etc/inetd.conf .
O arquivo /etc/inetd.conf é utilizado pelo programa inetd. Agora precisarmos fazer com que o
programa releia suas configurações. Temos que descobrir o número do processo associado ao programa
inetd e enviar o sinal HUP, fazendo-o reler suas configurações.
Podemos ver que o programa inetd tem o número de processo (PID) 224.
# nmap localhost
A configuração do firewall só é possı́vel quando habilitamos o kernel a fazê-lo. Veremos isso no
capı́tulo de compilação do kernel.
Com o sitema operacional instalado e um kernel preparado, vamos utilizar o script de firewall que
havı́amos criado anteriormente, fazendo o seguinte:
$ su -
# cp firewall.sh /etc/init.d/
# /etc/init.d/firewall.sh
# nmap localhost
Vamos instruir o sistema a rodar esse shell script toda vez que for ligado. Para isso utilizaremos
o comando rcconf 1 .
$ su -
# rcconf
O acerto do relógio é feito por comparação com um relógio confiável. Através do comando ntp-
date faremos isso em uma linha de comando.
$ date
$ su -
1
Você saberia dizer porque o rcconf pode não ser a melhor escolha para este caso especı́fico? Didaticamente
é indicado por facilitar a execução da tarefa.
16 Automatizando Tarefas - 1
# ntpdate -s ntp.usp.br
# date
Sempre que quisermos que algumas tarefas sejam executadas automaticamente, teremos que ins-
truir o sistema a executá-las. Isso é possı́vel através do programa cron.
Antes de configuramos o cron precisamos definir qual será o nosso editor padrão. Ao executarmos
o comando crontab pela primeira vez, ele abre um editor de textos disponı́vel no sistema. O que
faremos agora é definir que nosso editor padrão será o vi.
$ cd
$ ls -a
$ vi .bashrc
$ source .bashrc
$ su -
# ls -a
# vi .bashrc
# source .bashrc
$ su -
O arquivo de configuração do programa cron tem uma sintaxe que deve ser aprendida. A sequência
dos parâmetros deste arquivo é: minutos, hora, dia, mês, dia da semana e o comando a ser executado.
Com relação ao comando, é recomendável colocar o caminho completo do comando.
Para sabermos o ”caminho completo do comando”, podemos usar o programa whereis seguido
do comando que queremos encontrar. Para o comando ls, temos:
$ whereis ls
ls: /bin/ls /usr/share/man/man1/ls.1.gz
No caso acima, recebemos o caminho completo para o comando ls e para a página que contém o
manual deste comando. O que chamamos de caminho completo do ls é /bin/ls.
Vamos tornar nosso sistema capaz de fazer suas próprias atualizaçães automaticamente. Os paco-
tes que instalamos em nossa máquina podem ser atualizados por seus autores, ou devido a algum bug
de segurança ou até mesmo por mau funcionamento.
Este script vai ajudar o seu trabalho de manter o sistema atualizado automaticamente. Apesar
disso, você deve verificar o sistema sempre que possı́vel executando os comandos: apt-get up-
date e apt-get upgrade. Em alguns casos, a opção -y não satisfaz a todas as perguntas quando da
atualização de alguns pacotes. Quando isso ocorre, o administrador deve executar o comando dpkg -
- configure -a .
Com o procedimento abaixo, tornaremos nosso sistema mais seguro. Crie o shell script apt.sh .
#!/bin/bash
Vamos colocar nosso shell script em um dos diretórios de executáveis, o diretório /usr/local/sbin.
# mv apt.sh /usr/local/sbin
Agora vamos configurar o cron a executar o nosso shell script apt.sh de hora em hora, sempre
no minuto zero de cada hora ( 0:00h, 1:00h, 2:00h, ..., 22:00h, 23:00h). O trecho abaixo deve ser
acrescentado às linhas já criadas do cron.
X Window System
Até aqui temos uma instalação mı́nima e a mais próxima possı́vel do que deve ter um servidor. A
medida que instalarmos mais pacotes estaremos nos distanciando do que seria uma ”instalação para
servidor”e indo em direção à instalação de ”estação de trabalho”.
Um servidor deve ter o mı́nimo necessário de programas instalados para executar a tarefa a que
se dispõem. A instalação de Sistema de Janelas (X Window System) não chega a ser necessária em
alguns servidores. Nesses casos, a maior parte da administração é feita remotamente por uma conexão
com ssh 1 .
Vamos instalar alguns pacotes básicos que irão facilitar nossa interação com o sistema recém ins-
talado: sistema X Window ou modo gráfico, gerenciador de janelas ou ”window manager”, mouse e
um terminal gráfico como o xterm.
Primeiro pacote
X Window apt-get install x-window-system
A seguir, temos o procedimento para configurar o X. O número de opções que alteraremos é muito
menor comparado ao total de passos. Por isso, devemos destacar os itens : 3, 15, 21 e 29.
1
O programa ssh é similar em utilizacão ao telnet. A diferença é que o ssh criptografa a conexão, protegendo
não só a privacidade de sua comunicação, como suas senhas nos sistemas em que se conecta. Sempre dê
preferência ao ssh, principalmente em redes estranhas.
19
20 Configurando o servidor gráfico
3. Lista de drivers gráficos. Escolha SIS. Caso tenha problemas tente o VESA quando for reconfi-
gurar.
4. Utilizar frame buffer? Isto depende tando do hardware quanto do kernel. Em todo o caso,
podemos dizer YES .
5. Entrar com uma frase que descreva sua placa de vı́deo . Não precisa ser alterado. Escolha OK.
6. Escolha OK.
8. Escolha OK.
9. Entre com a quantidade de memória grafica. Para uma placa de 8 Mb de memória, escreva 8192
Kb. Em seguida escolha OK.
22. Para um mouse PS/2 escolha /dev/psaux e para mouse serial tente /dev/ttyS0 ou /dev/ttyS1.
Se precisarmos executar os passos da seção anterior para reconfigurarmos nosso X Window, basta
fazer:
dpkg-reconfigure xserver-xfree86
Toda vez que fizer isso você deverá reiniciar o Servidor Gráfico.
Quando fazemos alguma alteração na configuração do Servidor Gráfico é preciso iniciar novamente
o programa. Do contrário, ele continuará a usar a configuração existente no momento em que ele foi
executado.
Aqui precisa ficar bem claro que não precisamos reinicar todo o sistema através do reboot. Em sis-
temas ”Unix-like”, basta que o programa que estamos reconfigurando seja parado e iniciado, forçando
a leitura do novo arquivo de configuração dele.
Se estivermos usando o wdm ou o xdm não é suficiente sair do Window Manager, teremos que
fazer o uso da sequência de teclas Ctrl+Alt+Backspace.
É preciso ter cuidado neste ponto pois, em alguns computadores, a BIOS pode estar configurada
para reiniciar o computador após a execução da sequência de telcas Ctrl+Alt+Backspace. Se você
executar esta sequência e o computador reiniciar, aproveite para desabilitar este comportamento na
configuração da BIOS.
Se não estiver usando o wdm ou o xdm bastará sair do Window Manager e chamá-lo de novo
com o comando startx.
22 Detectando o mouse
Cada gerenciador de janelas tem um módo próprio de funcionamento. Minha intenção não explicar
como este ou aquele gerenciador trabalha. O uso de outros gerenciadores gera uma certa confusão no
andamento da aula.
Para citar um exemplo do problema gerado pelo uso de outros gerenciadores podemos citar o
programa menu. Podemos ver este programa em ação quando ”clicamos”no desktop com o botão
esquerdo do mouse. Quando instalamos uma pacote novo no sistema, o menu de pacotes deve ser
atualizado, e isso implica em fazer um restart do gerenciador de janelas2 .
Quando instalamos o pacote x-window-system, foi instalado também o programa xdm. Ele é um
gerenciador gráfico de login básico. O wdm apresenta algumas melhorias e iremos conhecê-lo agora.
Dependendo da configuração do X Window o xdm ou wdm podem fechar o modo gráfico. Notei
isso utilizando o driver VESA. Quando deixamos a tela travada pelo programa xtrlock, após algum
tempo sem uso, o wdm fecha o modo gráfico tudo o mais que estava aberto. Após mudar para o
driver SIS este comportamento anômalo do wdm não foi mais observado.
Para a configuração do mouse do console, precisamos saber três informações: em qual e que tipo
de porta está ligado o mouse e qual o tipo do mouse. O programa mdetect nos dará estas informações.
Detector de Hardware
Detector de mouse apt-get install mdetect
Executaremos este programa como usuáro root. Veja abaixo um exemplo de como executá-lo:
2
Não confunda restart do gerenciador de janelas com o reboot do sistema operacinal.
Mouse do console: gpm 23
# mdetect -o
/dev/psaux
ImPS/2
Neste exemplo, podemos dizer que o mouse está conectado na porta (”device”) /dev/psaux e o
tipo de mouse usado é o ImPS/2.
Quando configuramos o X Window, configuramos também o mouse para a parte gráfica. O mouse
do console é controlado por um programa a parte, com sua própria configuração.
É importante saber que podemos usar o mouse do X sem termos instalado ou configurado o ”mouse
do console”. Apesar disso, a configuração do ”mouse do console”, se mal feita, pode interferir no
comportamento do ”mouse do modo gráfico”. A configuração do ”mouse gráfico”não interfere no
”mouse do console”.
O instrutor irá demostrar durante a instalação que, a opção que deveremos remover da confi-
guração do mouse do console é: ms3.
Para mouses PS/2 o device escolhido será /dev/psaux. Para os mouses seriais serão ou /dev/ttyS0
ou /dev/ttyS1, respectivamente COM1 ou COM2.
Abaixo temos um exemplo das perguntas que serão feitas durante a configuraçào do programa
gpm. Esta saı́da foi obtida para um mouse que já estava corretamente configurado e, por isso, nenhum
parâmetro foi alterado.
Type: autops2
Do you want to change anything (Y/n)? n
Stopping mouse interface server: gpm.
Starting mouse interface server: gpm.
# gpmconfig
Lembrando que o sinal # significa que você deve executar esse comando como usuário root.
5.10 Acentuação
LANG=pt_BR
LC_ALL=pt_BR
LC_CTYPE=ISO-8859-1
LESSCHARSET=latin1
export LANG LC_ALL LC_CTYPE LESSCHARSET
# dpkg-reconfigure locales
Atenção, escolha a opção OK em todas as telas. Se você só selecionar as opção que deseja e
pressionar a tecla ENTER, o programa irá prosseguir, mas não executará o que você pediu. Isto é um
bug do script de configuração do locales.
Se sua configuração for bem sucedida, você deverá ter as seguintes linhas em seu arquivo /etc/locale.gen:
Reconfigurando a acentuação 25
en_US ISO-8859-1
en_US.UTF-8 UTF-8
pt_BR ISO-8859-1
6
Personalizando o Sistema
Vamos conhecer alguns pacotes disponı́veis para o GNU/Debian a partir de agora. Eles estarão
divididos por categorias, algumas reais, outras criadas pelo autor.
Temos uma pequena amostra dos muitos aplicativos disponı́veis para o GNU/Debian e para o
GNU/Linux. Este capı́tulo ainda apresenta uma pequena quantidade de possibilidades e certamente
crescerá muito.
26
Estação de trabalho 27
Gráfico gftp
Linha de comando wget
Arquivos Importantes
Vamos conhecer agora aquins arquivos importantes. Você poderá precisar saber encontrá-los em
caso de problemas1 .
7.1 Rede
7.3 Impressora
1
Capı́tulo em construção.
30
Apt-get 31
7.4 X Window
7.5 Apt-get
Durante o curso você fará várias vezes a instalação e configuração do computador. Este capı́tulo
é apenas uma lista resumida do que esperamos que você seja capaz de fazer ao final da última aula.
Não entraremos nos detalhes de cada item, para isso, consulte os capı́tulos anteriores.
6. Habilitar o Firewall.
32
Tudo de uma vez 33
12. Habilitar que a conta de usuário, criada durante a instalação do sistema operacional, possa usar
o leitor de CD, o leitor de ”diskets”e ouvir a saı́da de áudio.
Referências Bibliográficas
34
Apêndice A
Links
Sites interessantes.
• Debian (http://www.debian.org)
• Debian-BR (http://debian-br.alioth.debian.org/)
• DebianHelp (http://www.debianhelp.org/)
35
36 Links