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2.

º ano

Férias em locais selvagens

O Riscado estava pensativo e o Carroço dava voltas em cima da mesa.


– Nas férias grandes, eu gostava de viajar.
O Carroço ficou admirado com o desejo do amigo. O Riscado quis saber se o
Carroço o poderia levar à selva. O Riscado queria ir à selva para conhecer a sua
família. O Carroço, muito surpreendido com o pequeno tigre, disse-lhe:
– A tua família somos nós, Riscado.
Mas o Riscado queria poder sentir o cheiro da selva. O Carroço lembrou o
Riscado que ainda faltavam mais de cem dias para o início das férias, por isso, ainda
era cedo para fazer esses planos.
O Patati e o Patatá, como sempre, aproximaram-se para ouvir a conversa,
carregando um panfleto. As marionetas tentaram convencer o Riscado a ir para um
local selvagem com animais simpáticos e pessoas amáveis que lhe davam miminhos
como ele gostava – um sítio espetacular! O Riscado pegou no panfleto e descobriu que
se tratava do Jardim Zoológico. O Patati e o Patatá apontaram para o panfleto,
dizendo que os familiares do Riscado estavam lá. Mas o Riscado não queria ir. As
marionetas disseram-lhe que lhe faziam um desconto, o que deixou o Riscado muito
enervado:
– Desconto?! Eu ainda tinha de vos pagar?!
As marionetas achavam que o Riscado tinha mesmo de lhes pagar. Afinal, a
ideia foi deles. O Carroço gozou com a situação e com os dois pequenos patifes:
– Ah, ah, ah, ah, ah! Queriam ver se ganhavam dinheiro! Eh, eh, eh! Não
tiveram sorte.

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