Tópicos

Introdução

Capítulo 1:
A importância da sustentabilidade para a indústria e para
o mundo

Capítulo 2:
Arquitetura de baixo impacto

Capítulo 3:
O caminho das construções renováveis

Capítulo 4:
Reuso da água

Capítulo 5:
Uso de materiais sustentáveis

Conclusão
Introdução

A indústria da construção é um dos ramos que mais movimenta

o produto interno bruto (PIB) brasileiro. Trata-se de um setor
gigantesco, que, mesmo com as adversidades da crise econômica
enfrentada pelo país, ainda é responsável por um número
substancial de empregos. O ano de 2018 promete trazer uma
grande retomada econômica para o segmento. Junto com essa
retomada, surgem novas ideias e diretrizes, sendo que muitas delas
envolvem a redução de custos e a preocupação com a qualidade
das obras.

Soma-se à estas questões a preocupação com a sustentabilidade,

algo que há algum tempo é discutido em outros setores da
economia como a indústria alimentícia e automobilística, mas
que ainda enfrenta certas resistências dentro da indústria da
construção.

Tudo que envolve construção aplica o uso de recursos naturais,

como água, areia, madeira e minerais. Há décadas o setor é
caracterizado como um dos maiores consumidores de
recursos, e isso é algo que muitas empresas e engenheiros estão
dispostos a mudar.

Apesar da atitude de pesquisadores e entusiastas que anseiam

por uma construção mais sustentável, muitos ainda associam a
questão do reaproveitamento de materiais e reciclagem de resíduos
a algo custoso e de baixo retorno. A preocupação é pertinente e
tangencia o controle de qualidade, afinal, existe um certo ceticismo
envolvendo práticas renováveis.

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Introdução

No entanto, novas tecnologias têm surgido com o intuito de

reduzir os impactos da atividade de construção sem perder a
produtividade, gerar custos extras ou reduzir a qualidade do
produto final. Um bom exemplo dessa tendência é a criação de
novas máquinas elaboradas para realizar o reaproveitamento de
resíduos.

E as mudanças não ficam restritas ao canteiro de obras. Os

escritórios construtoras também podem aproveitar inovações
tecnológicas surgidas nos setores para diminuir seus custos, um
exemplo disso são as tecnologias que ajudam na redução do uso de
papel em suas atividades cotidianas. A atitude parece pequena, mas
gera uma valiosa transformação nas finanças e na sustentabilidade
da organização.

E são essas tecnologias que motivaram o Mobuss Construção e a

Prenova a produzir este e-book sobre Construção Sustentável e a
redução dos impactos. Veja nas páginas a seguir como é possível
preservar nosso planeta sem gerar uma queda de qualidade. Boa
leitura!

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 Capítulo 1

A importância da sustentabilidade
para a indústria e para o mundo
Capítulo 1 A importância da sustentabilidade para a indústria e para o mundo
Apesar do papel do setor para
a economia e de todo o aspecto
positivo que ele pode trazer, as
atividades da construção são
responsáveis por um grande
consumo de recursos naturais.
No entanto, segundo o Conselho
Brasileiro de Construção Sustentável
(CBCS), o problema está longe de ser
apenas esse. Estima-se que 50% dos
resíduos sólidos gerados por práticas
humanas sejam provenientes dessa
indústria.
Os famosos entulhos têm quantidade
duas vezes maior ao volume de
lixo urbano no país. A questão
é tão grave que a CBCS, em seu
relatório Aspectos da construção
sustentável, menciona que nem
mesmo o transporte dos resíduos
da construção deve ter seu impacto
desconsiderado, uma vez que isso
demanda o uso intenso de veículos
pesados, como caminhões nas
rodovias brasileiras.
Para agravar ainda mais o quadro,
há uma grande quantidade de
carbono emitido (fruto do intenso
uso de maquinários movidos com
combustíveis fósseis) e uso massivo
de água e energia elétrica.
A emissão é mais intensa durante o
processo de produção dos materiais
utilizados nas obras. Para se ter
uma ideia, para cada tonelada
produzida de clínquer (que é um
dos componentes mais importantes
do cimento) são emitidos 600 kg de
CO² em nossa atmosfera.
Esses números são preocupantes e
estão desafiando as autoridades e
os grandes players da construção a
procurar formas mais sustentáveis de
manter as atividades. Trata-se de uma
equação bem difícil de ser resolvida e
que requer muita pesquisa.
É extremamente importante o
envolvimento do poder executivo
com este tipo de assunto. Sem
o amparo das políticas públicas,
a missão de conscientização do
empresariado e de representantes da
construção torna-se uma tarefa mais
complexa de ser efetuada.
Atitudes governamentais somam-se a
algumas iniciativas particulares para
transformar os canteiros de obras em
locais de menor impacto ambiental.
Uma dessas iniciativas partiu
após a crise hídrica paulista, que
forçou muitas obras a reavaliarem seu
consumo de água e as oportunidades
de reaproveitamento do recurso
hídrico.
Diante de tantos números
negativos e de tanto impacto
ambiental, a questão da construção
sustentável ganha ainda mais força,
principalmente se olharmos para o
constante aumento da população
urbana em todo mundo. Conforme
o aumento das áreas urbanas se
espalha pelos países, maior é a
demanda por novas construções
para habitação e fornecimento de
infraestrutura.
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 Capítulo 2

Arquitetura de baixo impacto

Capítulo 2 Arquitetura de baixo impacto
A Arquitetura de Baixo Impacto
Humano e Ambiental (ABIHA) é um
conceito criado para disseminar
a importância da reutilização
de materiais na construção e a
necessidade de reduzir o impacto
causado pela obra. Diferente da
arquitetura ecológica, na qual os
engenheiros, arquitetos e designers
se unem para criar um projeto que
aproveite os recursos naturais da
melhor maneira, a ABIHA é uma
arquitetura sustentável.
O conceito engloba desenvolver
edificações que possuam baixo
impacto no meio ambiente e
que sejam economicamente
viáveis, ou seja, ela prioriza o
desenvolvimento e utilização de
técnicas e materiais de baixo custo, o
que inclui a reutilização de resíduos
de construção, como madeira de
demolição, tijolos, fragmentos de
cerâmica, etc.
As estruturas desenvolvidas seguindo
os princípios da arquitetura de baixo
impacto possuem recursos em sua
planta que são desenvolvidos com o
intuito de aproveitar áreas como
telhados e paredes capazes de
aproveitar recursos naturais
como a luz solar e a chuva. Alguns
bons exemplos são as casas que
possuem hortas em suas lajes e os
jardins verticais, muito utilizados para
criar uma estética incrível e também
para melhorar o conforto térmico.
Sem dúvida, a grande diferença
da arquitetura e engenharia
tradicional para a ABIHA é a plena
conscientização do impacto
causado pela construção de um
imóvel, algo que é refletido na busca
por materiais sustentáveis e métodos
de construção menos agressivos ao
meio ambiente.
A única ressalva presente na adoção
da arquitetura sustentável e de baixo
impacto é a necessidade de utilizar
materiais regulamentados, ou seja,
a edificação precisa acompanhar
as normas técnicas de segurança
durante a sua construção, algo
que é fundamental para que haja
a aprovação do projeto junto
à prefeitura do município. Os
responsáveis pela construção podem
atenuar ao máximo os impactos de
suas obras, porém, é necessário
seguir todas as normas para que
não ocorrem problemas legais com a
edificação.
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 Capítulo 3

O caminho das
construções renováveis
Capítulo 3 O caminho das construções renováveis
Para que o setor da construção
consiga atenuar o grande impacto
que causa atualmente em todo
o planeta, o segredo está no
desenvolvimento e pesquisa
de tecnologias e materiais
sustentáveis e que, de preferência,
seja produzida a partir de matéria
prima reaproveitável (ou que já
tenha sido feita a partir de material
reaproveitado).
Existem diversas iniciativas que estão
sendo adotadas pelas empresas do
setor para atenuar um pouco de
suas atividades, ao mesmo tempo,
estimular a economia local. Uma
pesquisa da Universidade de São
Paulo demonstrou que a reciclagem
de entulho é um empreendimento
que se demonstra rentável para as
prefeituras e para a iniciativa privada.
Apesar de se mostrar uma alternativa
interessante, dados demonstram que
apenas 46% de todos os resíduos da
construção são reciclados no Brasil.
Esta informação demonstra que ainda
há muito campo para o crescimento
da reciclagem nosso país. De
acordo com a ABRECON (Associação
de Reciclagem de Resíduos da
Construção Civil e Demolição) as
primeiras usinas de reciclagem de
resíduos são datadas dos anos 80,
porém, elas eram raras iniciativas.
O número de usinas de reciclagem
só aumentou após a publicação
da resolução 307 do Conama, que
estabeleceu diretrizes, critérios e
procedimentos para o descarte e
reciclagem de resíduos da indústria
da construção. Atualmente estima-
se que hajam cerca de 300 usinas
no país, sendo que algumas delas
são móveis! Mais da metade dos
estabelecimentos de reciclagem se
encontram no Estado de São Paulo.
Além das iniciativas já consolidadas
e que estão em expansão - como
é o caso da reciclagem - existem
inovações sendo discutidas e
apresentadas ao mercado. O número
de empresas e projetos voltados
para a construção sustentável está
ganhando força, e um dos exemplos
é a realização de feiras e exposições
totalmente voltadas a discutir o tema.
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 Capítulo 4

Reuso da água
Capítulo 4 Reuso da água
A água é um recurso consumido em
alto volume no setor. Estima-se que
a 21% de toda a água tratada do
mundo seja direcionado para
canteiros de obras! Para atenuar os
impactos, o primeiro procedimento é
a instalação de cisternas e sistemas
de aproveitamento da água da chuva.
A instalação de poços artesianos
também pode ser utilizada para
reduzir o uso da água vinda dos
reservatórios, porém, é preciso ficar
atento e contratar uma empresa
especializada para realizar a
perfuração adequada do solo.
A preocupação com o gasto de
recursos hídricos não para após
a construção. Casas, prédios e
condomínios podem tomar atitudes
drásticas para cuidar do meio
ambiente e reduzir o consumo de
água. Entidades apontam que 95%
de toda a água utilizada em edifício
comercial poderia ser reposto por
uma fonte não potável, o mesmo
acontece com 50% do que é
consumido em uma residência com 4
pessoas.
Os gastos com água e energia elétrica
representam uma grande parcela
dos custos operacionais de um
edifício. Diante desse dado, é possível
compreender que uma grande
fonte de economia de recursos
é proveniente da redução no
uso de água. Uma das estratégias
que vem sendo colocada em prática
pelos prédios é a utilização de
vegetação nativa na composição
do paisagismo das áreas verdes.
Por estarem adaptados às condições
climáticas do local, essas plantas
exigem menor utilização de
água na irrigação e preservam a
biodiversidade local. Para os jardins
com plantas que não são nativas,
a melhor solução para reduzir o
consumo de água é adotar um
sistema de irrigação por gotejamento,
que possui sensor de chuva e reduz
em até 40% o consumo de água.
Já se tratando das instalações
hídricas, algumas iniciativas começam
a ganhar força no mercado brasileiro,
apesar de já serem velhos conhecidos
em outros países como o Japão. O
sistema dual flux, utilizado em
vasos sanitários, economiza 60% de
água se comparado com o sistema
tradicional. Já para as torneiras,
a solução é utilizar arejadores e
restritores de vazão e para os
chuveiros, uma boa ideia é usar os
temporizadores, que liberam água
na quantidade necessária para o
banho, garantindo uma economia
substancial.
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 Capítulo 5

Uso de materiais
sustentáveis
Capítulo 5 Uso de materiais sustentáveis
Os materiais aplicados na construção
são fundamentais para definir se
trata-se de uma edificação sustentável
ou não. Como já falamos diversas
vezes neste material, o setor da
construção utiliza matéria prima
proveniente de recursos naturais
como água, areia, argila, madeira e
minérios.
Materiais considerados sustentáveis
são protagonistas da revolução na
indústria da construção e estão
se tornando cada vez mais
acessíveis.
Veja abaixo uma lista de materiais
sustentáveis que estão em alta no
mercado da construção:
Concreto reciclado
O concreto reciclado é um material
feito a partir de cimento, areia, água
e compostos britados (cascalho,
pedregulhos e brita). Ele é feito a
partir de diversas combinações, que
podem usar desde material refugado
até sobras de minério, entulho e
asfalto.
Container
Essas imensas caixas de metal são
amplamente utilizadas no transporte
marítimo, porém, dada as suas
grandes dimensões, podem ser
adaptadas para substituir os tijolos e
o concreto na edificação. Já existem
ótimos projetos arquitetônicos que
utilizam contêineres para compor
edificações incríveis.
Tijolos de terra
compactada
Utilizados há séculos, alguns tijolos
desse tipo são encontrados na
Muralha da China! O fato é que
esses tijolos foram “redescobertos”
pelos arquitetos e engenheiros
que são entusiastas da construção
sustentável. O problema envolvendo
este tipo de tijolo é que eles chegam a
levar 2 anos até estarem prontos para
utilização na construção.
Mesmo sendo um grande desafio
para produzir, os tijolos de terra
prensada são ótimas soluções
sustentáveis, de baixo impacto e que
ainda contribuem para otimizar o
isolamento térmico da construção.
Madeira de demolição
É considerada madeira de demolição
aquela que é reaproveitada, sendo
retirada de uma construção que está
sendo desmembrada e reposicionada
em outra edificação ou servindo de
matéria prima para a construção de
objetos como móveis ou itens de
decoração.
Além de serem madeiras de boa
qualidade, a utilização de madeiras de
demolição reduz o corte de árvores
e estimula a utilização de material
reaproveitável.
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Capítulo 5 Uso de materiais sustentáveis
A grande vantagem da aplicação
dos materiais sustentáveis é a
redução do impacto ambiental o
que nem sempre implica em um
encarecimento significativo do
custo final da obra. Outro fator
que impacta positivamente em
uma construção é ter um projeto
sustentável.
Ao projetar uma obra, a
empresa responsável pelo seu
desenvolvimento pode utilizar
de soluções sustentáveis para
garantir um impacto ainda menor
de suas construções. Dentre essas
soluções está a aplicação de material
ecológico e também uma análise
aprofundada do terreno a fim de
otimizar o uso de luz solar, seja para
iluminação quanto para o cultivo
das plantas e o conforto térmico dos
ambientes.
Ao incentivar o uso de material
sustentáveis e combiná-los com
um projeto sustentável capaz de
otimizar o uso de recursos naturais,
a construtora está estimulando o
mercado da construção sustentável,
levantando essa importante bandeira.
FOTO: Container S.A
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Conclusão

Vale refletir sobre a necessidade de mudança dentro do setor.

Infelizmente o progresso e a ascensão deste mercado está
relacionado com o altíssimo consumo de recursos naturais.
Muitas empresas deixam de investir em técnicas sustentáveis na
construção por acreditarem que sejam processos custosos e com
baixo retorno financeiro. Apesar de essa já ter sido uma verdade
absoluta, a realidade está mudando, principalmente conforme o
uso de materiais ecológicos é democratizado e estimulado
por grandes companhias.

As empresas que operam no setor da construção civil precisam

estar extremamente atentas à qualidade de suas obras e aos custos
atrelados a elas. Soma-se a isso a necessidade de cumprir prazos,
seguir regulamentações e normas técnicas e, ainda, manterem-se
abertas a iniciativas sustentáveis e que reduzam o impacto de sua
atividade.

Ao contrário do que muitos discursos antigos pregam, a adoção

de material renovável e o alinhamento com práticas modernas
e que visem o trabalho sustentável são passos importantes que
o segmento precisa dar. É preciso conhecer novas perspectivas
de atuação, novos materiais, e novas formas de execução que
garantam maior nível de sustentabilidade aos projetos.
Estimule esse debate e promova iniciativas sustentáveis em
sua empresa. Afinal, diminuir o impacto da construção civil é
fundamental para que possamos seguir adiante em um planeta
mais saudável.

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Sobre o
Mobuss Construção
O Mobuss Construção é um software de mobilidade para a
indústria da construção, desenvolvido pela Teclógica, empresa
com mais de 20 anos de sucesso no mercado especializado em
tecnologia da informação. O software tem a finalidade de buscar
maior eficiência no controle das obras, objetivando melhorar a
rentabilidade das empresas no segmento da construção.

O Mobuss Construção é composto por 8 módulos: Apontamento,

Segurança, Qualidade, Assistência Técnica, Vistoria e Entrega,
Documentos, Registros e Projetos, que juntos permitem melhorar
o controle e gestão das obras.

Saiba mais sobre o Mobuss Construção

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Sobre a Prenova
A Prenova, atuando no nicho de construção civil e de acessos,
firmou o compromisso de inovar sempre, trazendo soluções de
alta tecnologia e assim, otimizando a vida das pessoas e o trabalho
das empresas.

Está presente em todo o processo de operação, que vai desde

a implementação do projeto, até a assistência técnica no pós-
venda. Por isso, as soluções integradas para acabamentos
arquitetônicos e acessos (portas das mais diferentes tipologias)
são minuciosamente inseridos nos espaços pela Prenova, que
dispõe de especialistas altamente competentes e atenciosos.

Saiba mais sobre a Prenova

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