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2016
Orientações para a Coordenação
dos Cursos de Graduação -
UNIFESP

PROGRAD UNIFESP
Universidade Federal de São Paulo
16/8/2016
2

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP

Soraya Soubhi Smaili


Reitora
Valeria Petri
Vice-reitora

Maria Angélica Pedra Minhoto


Pró-Reitora de Graduação
Jacqueline Luz
Pró-Reitora Adjunta de Graduação

CONCEPÇÃO E PRODUÇÃO DO MATERIAL


Ana Maria de Souza Pinto
Docente do Curso de Nutrição do Campus Baixada Santista
Patrícia Rios Poletto
Docente do Curso de Fisioterapia do Campus Baixada Santista
Rosário S. Genta Lugli
Docente do Curso de Pedagogia do Campus Guarulhos
Valéria Sperduti Lima
Coordenador de Desenvolvimento Docente ProGrad

SETORES DE APOIO A PRODUÇÃO DO MATERIAL


PROGRAD
Bruna Lara González
Secretaria Acadêmica Geral - Assistente em Administração
Carla Marquezi
Secretária do Sistema de Seleção para Ingresso de Alunos na Universidade / Transferências
Christine Pinheiro
Chefe do Registro de Diplomas
Cristiane Regina da Silva
Secretária da Prograd
Dulcelina Macedo
Secretaria Acadêmica Geral - Chefe do Setor
Fernanda Gomes da Silva
Secretaria Acadêmica Geral - Secretária
Isabel Melero Bello
Coordenadora de Projetos e Acompanhamento Pedagógico
Joel Machado Jr.
Coordenador de Avaliação
Juliana Mastrullo
Secretaria Acadêmica Geral - Assistente em Administração
Karin Maria Pflaune Schoen
Técnica em Assuntos Educacionais
Maria Cristina Gabrielloni
Coordenadora do Sistema de Seleção para Ingresso de Alunos na Universidade / Transferências
Mônica A. Martins Diniz
Pedagoga
Natasha Caccia Salinas
Assessora do Sistema de Internacionalização da ProGrad
Ruy Palmeiro
Secretaria Acadêmica Geral - Assistente em Administração

PRAE
Andrea Rabinovici
Pró-Reitora
Anderson da Silva
Coordenador de Cultura, Atividade Física e Lazer

SRI
Miriam G. Jasiulionis Leon
Coordenadora da Secretaria de Relações Internacionais
Sílvio Jean Barbosa da Silva
Assistente Administrativo
3

Sumário

1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 4
2. A COORDENAÇÃO DE CURSO.................................................................................................. 4
2.1. Da Composição.........................................................................................................4
3. ATRIBUIÇÕES ROTINEIRAS DA COORDENAÇÃO...................................................................... 5
3.1. Participação nas Instâncias da Universidade ...................................................................... 5
a) Conselho de Graduação ......................................................................................... 5
b) Congregação .......................................................................................................... 6
c) Câmara de Graduação ........................................................................................... 6
d) Comissão de Curso................................................................................................. 6
e) Núcleo Docente Estruturante ................................................................................ 6
f) Autorização, Reconhecimento e Renovação de Reconhecimento do Curso de
Graduação.............................................................................................................. 7
g) Projeto Político Pedagógico do Curso.................................................................... 8
h) Planejamento Acadêmico e Rematrícula............................................................... 8
i) Aproveitamento de Estudos ................................................................................ 10
j) Transferência ....................................................................................................... 10
k) Trajetória Acadêmica do Estudante .................................................................... 11
l) Mobilidade Nacional e Internacional................................................................... 12
m) Exame Nacional do Desempenho do Estudante - Enade..................................... 13
n) Avaliação Discente das Unidades Curriculares e Apoio à Comissão Própria de
Avaliação .............................................................................................................. 14
o) Colação de Grau................................................................................................... 15
4. CONTEXTO UNIVERSITÁRIO/QUESTÕES ESTUDANTIS ......................................................... 16
4.1. Políticas de permanência da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis – PRAE ...................... 16
5. APOIO PEDAGÓGICO AOS DOCENTES ................................................................................. 18
6. LINKS DAS RESOLUÇÕES IMPORTANTES .............................................................................. 18
7. OUTROS LINKS DE INTERESSE À COORDENAÇÃO ................................................................ 19
4

1. INTRODUÇÃO
Este material destina-se às coordenações dos cursos de graduação da Universidade
Federal de São Paulo - Unifesp com informações, recomendações e orientações de apoio
ao desenvolvimento das ações de gestão acadêmica e pedagógica.
Para tanto, buscou-se compilar as ações da coordenação, considerando as
especificidades dos campi, cursos e modalidades educacionais. O desenvolvimento da
proposta contou com a colaboração de docentes da Unifesp com experiência na
coordenação de cursos de graduação desta universidade, da equipe da Pró-Reitoria de
Graduação – ProGrad, da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis – PRAE e da Secretaria de
Relações Internacionais – SRI.

2. A COORDENAÇÃO DE CURSO

2.1 Da Composição:
A Coordenação dos cursos de Graduação da Unifesp é de responsabilidade de uma
equipe liderada pelo coordenador e o vice coordenador, com a colaboração ativa dos
membros da comissão de curso.
O coordenador de curso é um docente do quadro efetivo da Unifesp há pelo menos
03 (três) anos, com título de doutor, eleito pela Comissão de Curso, aprovado pela
Congregação e homologado pelo Conselho de Graduação. (Art. 31 do Regimento Interno
da ProGrad e Art. 41 do Estatuto da Unifesp).
A função de vice coordenador, ainda que não regulamentada, é prática consolidada
nos cursos da Unifesp. A distribuição das atividades de coordenação é definida por
ambos para atender as demandas específicas do curso.
De acordo com o regimento Interno da ProGrad, a Comissão de Curso é composta
por docentes da Unifesp, por representantes do corpo discente e, a critério da
Congregação, por técnicos administrativos em educação. A composição, o processo de
escolha, o tempo e o mandato dos membros da Comissão de Curso serão definidos em
seu regimento interno. Ë de responsabilidade da Comissão de Curso a elaboração e
atualização do Projeto Pedagógico do Curso (PPC), com a assessoria do Núcleo Docente
Estruturante (NDE), submetendo-o à apreciação da Câmara de Graduação, à aprovação
5

da Congregação da Unidade Universitária e, posteriormente, à homologação do


Conselho de Graduação.
A Comissão de Curso é responsável por designar o NDE, que dela fará parte, com
atribuições acadêmicas de acompanhamento e atuante no processo de concepção,
consolidação e contínua atualização do PPC. Poderá também designar subcomissões
para otimizar o planejamento, a execução e a avaliação do PPC, bem como de suas
atualizações.
Destaca-se que a definição dos períodos de férias do coordenador e vice
coordenador deve prever épocas distintas, a fim de viabilizar o bom andamento
acadêmico dos cursos1. No período de substituição ao coordenador, há possibilidade de
pagamento de função gratificada para o vice coordenador, desde que este tempo seja
igual ou superior a 15 (quinze) dias. Em casos excepcionais de ausência de ambos, a
Comissão do Curso deve indicar um docente para assumir a função de coordenação do
curso pró-tempore.

3. ATRIBUIÇÕES ROTINEIRAS DA COORDENAÇÃO

3.1. Participação nas Instâncias da Universidade

a) Conselho de Graduação
O coordenador é membro nato do Conselho de Graduação - CG e participa das
reuniões ordinárias realizadas mensalmente (citar Estatuto) e, quando convocado, das
reuniões extraordinárias.
Várias competências e deliberações previstas para o CG estão diretamente atreladas
ao trabalho articulado da coordenação do Curso com a Câmara de Graduação e a
Congregação da Unidade Universitária. São exemplos de ações dependentes dessa
articulação: discutir e tomar decisões sobre questões acadêmicas relacionadas ao
desenvolvimento da graduação na universidade, como homologar Projetos Pedagógicos
de Cursos – PPC; decidir o calendário letivo da graduação da universidade; apreciar
recursos de processos acadêmicos; analisar e encaminhar ao Conselho Universitário
propostas de criação e extinção de cursos, entre outras.

1
Esta recomendação parte da experiência do grupo de docentes que colaboraram na elaboração deste
material.
6

b) Congregação
O coordenador de curso nem sempre tem assento na Congregação da Unidade
Universitária, mas a sua participação pode ser solicitada para esclarecimentos
específicos sobre o curso2.

c) Câmara de Graduação
A participação da coordenação de curso é obrigatória na composição da Câmara de
Graduação da Unidade Universitária.
A finalidade da Câmara é propor políticas que orientem as atividades acadêmico-
pedagógicas para o aprimoramento dos cursos de graduação, submetendo-as à
apreciação da Congregação e do Conselho de Graduação (para mais detalhes sobre as
competências da Câmara de Graduação, vide o Regimento Interno da Câmara de
Graduação da respectiva Unidade Universitária).

d) Comissão de Curso
O coordenador de curso faz a coordenação dos trabalhos da Comissão de Curso,
considerando-se entre suas atribuições a responsabilidade de elaborar, acompanhar e
atualizar o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) com a assessoria do Núcleo Docente
Estruturante (NDE).
O PPC elaborado ou atualizado é submetido à apreciação da Câmara de Graduação,
aprovação da Congregação e posterior homologação do CG.

e) Núcleo Docente Estruturante


O coordenador geralmente é membro integrante do NDE do curso, instância
consultiva e assessora da Comissão de Curso com atribuições destinadas ao
aprimoramento do PPC e formação teórico-prática do corpo discente (Portaria Unifesp
1125, de 29 de abril de 2013 que define o NDE).

2
Para ciência acerca da participação do coordenador na Congregação, recomenda-se a consulta ao
Regimento Interno da respectiva Congregação da Unidade Universitária. Considera-se esta orientação
importante, ainda que não prevista no Art. 34 do Estatuto da Unifesp que dispõe sobre a Congregação.
7

Compete ao NDE: zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais no


curso de graduação; cooperar na elaboração, implantação e atualização do PPC; zelar
pela integração curricular, de modo a garantir a coerência entre as unidades
curriculares, os planos de ensino e os conteúdos programáticos do PPC; prospectar e
incentivar projetos e práticas interdisciplinares no âmbito do PPC; indicar formas de
incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e de extensão, oriundas de
necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as
políticas relativas à área de conhecimento do curso; e contribuir para a consolidação do
perfil profissional do egresso do curso.

f) Autorização, Reconhecimento e Renovação de Reconhecimento do Curso de


Graduação
A coordenação de curso tem papel fundamental nos processos de autorização,
reconhecimento e renovação de reconhecimento do curso de graduação. É sua
responsabilidade, com apoio do Procurador Educacional Institucional - PI e do Setor do
Regulação da ProGrad, a inserção de informações específicas do curso, desde a Fase de
Abertura do Processo, até a Fase de Avaliação, quando ocorre o preenchimento do
Formulário Eletrônico.
Com apoio do PI e do Setor do Regulação da ProGrad, a coordenação elabora
resposta a diligências; decide sobre a impugnação ou não do relatório de avaliação, e
em caso de impugnação, prepara os argumentos; decide sobre apresentar contrarrazão
no caso de impugnação pela Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior
- Seres; e coordena o atendimento ao protocolo de compromisso, quando for caso.
Também, é responsável por receber a Comissão de Avaliação e organizar os
documentos necessários para a visita. Para isso, recomenda-se manter atualizadas as
seguintes informações:
 Relação de docentes do curso com os seguintes dados: CPF, endereço
eletrônico, titulação, regime de trabalho, tipo de vinculação (CLT,
estatutário), tempo de vínculo com o curso;
 Produção dos docentes nos últimos 03 (três) anos;
 Planos de ensino completo de todas as UCs ministradas no curso;
8

 Descritivo de instalações físicas usadas pelo curso, como laboratórios, salas


de aula, auditórios, gabinetes de professores;
 Lista do acervo da(s) biblioteca(s) referente(s) às áreas do curso.

g) Projeto Político Pedagógico do Curso


O coordenador, como membro da Comissão de Curso, coordena a elaboração e a
atualização do PPC, com a assessoria do NDE, observando as orientações institucionais.
Após a apreciação da respectiva Câmara de Graduação e aprovação da Congregação,
o PPC deve ser enviado à Coordenadoria de Projetos e Acompanhamento Pedagógico -
CPAP, com a finalidade de análise e encaminhamento ao CG para homologação. Depois
de homologado pelo CG, o PPC entra em vigor.
Alterações curriculares que impactam na carga horária do curso, alterações de
denominação de UCs, inclusão e exclusão de UCs e mudanças no período/termo de
oferta que caracterizam alteração na matriz curricular, devem ser promovidas como
atualização de PPC.
O elenco de UCs eletivas é estabelecido pela Comissão de Curso e poderá ser
alterado sem os trâmites acima, desde que respeitados os princípios estabelecidos no
PPC.
A oferta de UCs optativas também não depende deste fluxo, com exceção da UC
Libras cuja oferta deve constar nos PPCs dos cursos superiores de tecnologia e dos
bacharelados (menos para a Fonoaudiologia, cuja oferta é obrigatória como nas
licenciaturas).

h) Planejamento Acadêmico e Rematrícula


A atuação da coordenação no planejamento acadêmico e na rematrícula é
fundamental para o zelo dos prazos e cumprimento das etapas estabelecidas.
O procedimento de oferta semestral de UCs acontece em 03 (três) etapas
consecutivas que antecedem em, no mínimo, 03 (três) meses o período de rematrícula
dos estudantes.
 A primeira etapa:
Respeitando a organização curricular prevista no PPC, o coordenador e os
professores do curso organizam as UCs que serão ofertadas no período letivo seguinte,
9

considerando UCs obrigatórias (fixas e eletivas), optativas, intercampi e UCs cursadas


em regime especial de recuperação - RER.
Na definição de UCs eletivas, sugere-se:
 Aos cursos ofertados em dois turnos, considerar a oferta do mesmo conjunto
de eletivas em ambos.
 Garantir variedade de áreas que integram o curso.
 Respeitar o perfil do egresso e as orientações acerca das trajetórias de
formação estabelecidas no PPC.
Além de demonstrar as UCs ofertadas no semestre, a apresentação da oferta
curricular deve contemplar outras informações contidas no plano de ensino de cada UC,
como: categoria (UC fixa, eletiva ou optativa); nome da UC; número de vagas ofertadas;
carga horária; distribuição da UC na semana e no semestre letivo; percentual prático e
teórico da UC; ementa e outros dados que constam no Plano de Ensino da UC e apoiam
o planejamento da rematrícula semestral.
 A segunda etapa:
A partir da elaboração do plano de ensino pelos professores e definição da oferta de
UCs do curso, os coordenadores de curso do campus planejam e definem na Câmara de
Graduação da Unidade Universitária a oferta curricular do campus referente ao período
letivo subsequente. O planejamento conjunto dos cursos deve considerar a distribuição
do espaço físico do campus, a previsão de infraestrutura técnica e de recursos de acesso
comum, necessários ao desenvolvimento das UCs. Por fim, os coordenadores
encaminham um documento à secretaria acadêmica do campus para que os servidores
ali lotados possam registrar no Sistema de Informações Universitárias – SIU, o
planejamento realizado para a rematrícula do período letivo subsequente.
A oferta curricular do campus deve ser amplamente divulgada com 30 (trinta) dias
de antecedência, o que garante o direito de o estudante ter ciência das atividades
acadêmicas que serão desenvolvidas, previstas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional - LDB 9.394/1996 e na Lei 13.168 de 06 de outubro de 2015.
10

A orientação da ProGrad, vinculada à LDB, destaca o dever de se manter o que foi


ofertado e tornado público aos estudantes, como base legal para reivindicações e
objeções solicitadas por eles3.
 A terceira etapa:
Esta etapa, realizada por meio do Sistema de Rematrícula, compreende o período da
rematrícula e inicia após o encerramento do semestre letivo precedente. O coordenador
é responsável pelo deferimento ou indeferimento de uma UC, a partir do planejamento
realizado com os docentes do curso e na Câmara de Graduação. A ação seguinte é deferir
ou indeferir as opções iniciais dos estudantes nas UCs, previstas nos termos do Art. 108
e Art. 111 do Regimento Interno da ProGrad em trabalho colaborativo com os técnicos
das secretarias dos campi4.
O trâmite de informações referente à rematrícula ocorre entre a Secretaria
Acadêmica do Campus e a Secretaria Acadêmica Geral da ProGrad.

i) Aproveitamento de Estudos
O coordenador de curso e a Comissão de Curso5 recebem os pedidos de
aproveitamento de estudos protocolados junto à Secretaria Acadêmica do Campus
pelos estudantes e realizam a análise do processo.
O histórico do estudante deve compor o processo, de modo a não passar o limite de
aproveitamentos previsto em regimento6.

j) Transferência
Para a apreciação da solicitação de transferência entre cursos da Unifesp, é
fundamental que o Coordenador e a Comissão de Curso fiquem atentos ao ano de
ingresso do estudante no curso de origem, pois este tempo já cursado será contabilizado
no tempo de integralização do seu novo curso.

3
Excepcionalmente, o cancelamento e/ou a alteração do período de oferta de disciplinas deve ser
realizado em condições especiais e muito bem justificadas
4
Informações detalhadas sobre estes procedimentos estão disponíveis aos coordenadores no site da
ProGrad, por meio do Manual aplicativo “Oferta de UC’s Coordenadores” e do Manual aplicativo
“Deferimento de Estudantes – Coordenadores”.
5
Art. 121 e 122 do Regimento Interno da ProGrad.
6
Será passível de convalidação até, no máximo, 50% da carga horária relativa à matriz curricular do curso
frequentado pelo estudante.
11

Ao estudante vindo de outras instituições será contabilizado o período de


integralização, a partir do seu ingresso no curso da Unifesp.

k) Trajetória Acadêmica do Estudante


Todos os cursos da Unifesp possuem um período máximo para integralização, de
acordo com o Art. 120 do Regimento Interno da ProGrad.
Após estudo conduzido pelas Pró-reitorias de Graduação e de Assuntos Estudantis
sobre a integralização dos cursos (link para o relatório), foram estabelecidos em CG os
períodos adequados para a disseminação de informação aos estudantes referentes às
regras de integralização adotadas pela Unifesp. O encontro com os estudantes deve ser
feito em reunião presencial nos seguintes períodos: a) no primeiro semestre, após o
ingresso do estudante no curso, e b) na metade do prazo regular para a conclusão do
curso (por exemplo, em cursos de 8 semestres, o encontro deve ocorrer no início do
quinto semestre). O planejamento e a divulgação dessas informações são de
responsabilidade da Comissão de Curso.
Todo ano, o coordenador de curso deve ser informado pela secretaria acadêmica a
respeito dos estudantes que deveriam ter concluído o curso, mas por motivos diversos
não chegaram à finalização no prazo regular naquele ano. Essa ação é importante para
o monitoramento da trajetória dos estudantes pelo coordenador e para ações
preventivas e conjuntas de planejamento acadêmico – entre coordenação e estudante
- com o objetivo de integralização, evitando-se assim o jubilamento.
Todo o ano, a secretaria acadêmica deve informar o coordenador de curso sobre os
estudantes para os quais resta apenas um ano até o prazo máximo de integralização.
Nestes casos, deve haver análise das possibilidades de trajetória e um plano de estudos
possível para a integralização do curso feito pela Comissão de Curso, juntamente com o
estudante.
Em caso de solicitação de extensão do prazo de integralização, o estudante preenche
formulário padronizado e adotado por todas as secretarias acadêmicas da Unifesp. A
secretaria acadêmica do campus realiza a abertura do processo e encaminha para a
Comissão de Curso, juntamente com o histórico acadêmico do requerente, com a
finalidade de elaborar parecer circunstanciado sobre o pedido. Após a emissão do
parecer, a Comissão informa o estudante sobre a decisão e procedimentos
12

subsequentes, ou seja, o encaminhamento do parecer com toda a documentação


comprobatória do estudante referente ao pedido de extensão de prazo para a
integralização para análise e deliberação das câmaras de graduação.

l) Mobilidade Nacional e Internacional


A coordenação de curso auxilia a Secretaria de Relações Internacionais - SRI da
Unifesp nos processos referentes às atividades de Mobilidade Internacional “INGOING”
(recebimento pela Unifesp de estudantes estrangeiros) e “OUTGOING” (envio de
estudantes da Unifesp para Instituições estrangeiras) para graduação.
 Ações da coordenação de apoio às atividades de Mobilidade Internacional
“INGOING”:
 Informar as condições para o recebimento de estudantes estrangeiros no
curso;
 Deferir a aceitação dos estudantes e acompanhar suas atividades
acadêmicas;
 Respaldar a SRI e a ProGrad, fundamentando tecnicamente os atos
administrativos para o desenlace de eventuais problemas, impasses ou
conflitos concernentes a mobilidade IN.
 Ações da coordenação de apoio às atividades de Mobilidade Internacional
“OUTGOING”:
 Avaliar, à luz dos regimentos e portarias da UNIFESP, se o estudante
candidato está apto para realização de mobilidade OUT e auxiliar no
planejamento dos estudos a serem realizados na instituição de ensino
estrangeira;
 Dar assistência ao estudante no preenchimento de formulários de cunho
acadêmico, na elaboração e deferimento do Plano de Estudos que irá realizar
na instituição de ensino estrangeira;
 Auxiliar a SRI nos processos seletivos de Editais de mobilidade OUT,
participando das reuniões e dando assentimento final nos processos de
homologação das candidaturas;
 Analisar o impacto da mobilidade internacional do corpo discente no
planejamento acadêmico do seu curso, tanto em função da quantidade de
13

estudantes candidatos à mobilidade OUT, como da demanda gerada pelos


que regressam ao curso;
 Avaliar as condições e dar anuência para eventual projeto de estágio que
venha a ser oferecido ao estudante em mobilidade OUT pela IES estrangeira
ou outra entidade;
 Deferir o eventual pedido do estudante em mobilidade OUT para retornar
antecipadamente ao curso, à luz dos motivos apresentados por ele, que
impactarão junto ao planejamento do curso na Unifesp, na IES estrangeira e
junto aos órgãos de fomento da bolsa;
 Avaliar o “Transcript” e as Ementas das disciplinas realizadas pelo estudante
no exterior para fins de aproveitamento escolar e figuração no Histórico
Acadêmico;
 Respaldar a ProGrad, fundamentando tecnicamente os atos administrativos
para o desenlace de eventuais problemas, impasses ou conflitos
concernentes à mobilidade OUT.

m) Enade
O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) é um dos principais
indicadores de qualidade dos cursos de graduação produzidos no âmbito do Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES)7 e um componente curricular
obrigatório para todos os cursos superiores participantes do exame, devendo constar
do histórico acadêmico de todo estudante sua participação ou dispensa da prova. A
colação de grau, o certificado de conclusão do curso e o recebimento do diploma
dependem da confirmação pelo Inep da situação de regularidade dos estudantes junto
ao Enade.
Portanto, é crucial que a coordenação de curso e o corpo docente, com a
participação da Coordenadoria de Avaliação da ProGrad, definam momentos de
discussão dos procedimentos avaliativos e de esclarecimento sobre os processos e
procedimentos necessários à comunidade discente.

7
Criado pela Lei nº. 10.861, de 14 de abril de 2004, o SINAES é gerido pelo Instituto Nacional de
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) tendo sua diretrizes e instrumentos aprovados pela
Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES).
14

 Operacionalização do Enade
A realização do Enade abrange um conjunto de atividades e responsabilidades cuja
operacionalização envolve o Inep, as instituições de ensino superior (IES) por meio de
seus procuradores educacionais institucionais (PI), os coordenadores de curso, e os
estudantes habilitados ao exame. É fundamental a participação e a atuação das
coordenações dos cursos avaliados no Enade.
A coordenação de curso deve manter comunicação com a ProGrad, respeitando
prazos, fluxos e procedimentos por ela descritos para o sucesso do exame e das
avaliações decorrentes.
Anualmente, a Coordenadoria de Avaliação da ProGrad convoca, entre os meses de
maio e junho, os coordenadores dos cursos que serão avaliados naquele ano para um
seminário de preparação dessas atividades. Nesse momento, são apresentados e
discutidos fluxos, responsabilidades e procedimentos de preparação ao exame. É
obrigatória a presença da coordenação ou de um representante docente por ela
indicado nestas reuniões.
Os ciclos trienais de avaliação das diferentes áreas pelo Enade são:
Áreas:
Ano I – Saúde, Ciências Agrárias e áreas afins (2016).
Ano II - Ciências Exatas, Licenciaturas e áreas afins.
Ano III - Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Humanas e áreas afins.

n) Avaliação Discente das Unidades Curriculares e Apoio à Comissão Própria de


Avaliação
A avaliação discente das UCs (link para documento) é realizada
anual/semestralmente pelos estudantes dos cursos de graduação da Unifesp. Constitui-
se como importante indicador de qualidade para o aprimoramento do trabalho e
tomada de decisões sobre os cursos. É fundamental que os cursos, através de suas
comissões e NDEs, analisem e discutam periodicamente os resultados dessas avaliações
e compartilhem as análises com os estudantes.
A avaliação das UCs é facultativa aos estudantes e está́ disponível no sítio da
ProGrad no período de rematrícula. Apesar de a participação dos estudantes ser
facultativa, é imprescindível que a coordenação do curso informe aos estudantes sobre
15

a existência dessa avaliação, as dimensões avaliadas e a sua regularidade. É importante


o estimulo à participação do estudante, evidenciando o mérito desse instrumento como
subsidio para o planejamento de ações e a melhoria do curso.

o) Colação de Grau
A Colação de Grau Ordinária ou Solene na UNIFESP é o ato oficial, de caráter
obrigatório e público, no qual os concluintes dos cursos de graduação são diplomados,
de acordo com Art. 53 item VI da Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB.
Nos termos da Portaria Reitoria Nº 2786 de 19 de agosto de 2014, a competência de
conferir grau aos formandos cabe ao Reitor, ao Vice-Reitor, aos Pró-Reitores e aos
Diretores das Unidades Universitárias.
Para requerer a colação de grau, o estudante deve ter cumprido com todas as suas
obrigações acadêmicas e ter integralizado o curso.
 Documentação
Ao término do semestre letivo e integralização do curso, a Direção do Campus
encaminha um memorando ao Pró-Reitor de Graduação informando a data da colação.
Os estudantes componentes das Comissões de Formatura, em conjunto com a
Unidade Universitária, propõem a data de colação com antecedência mínima de 60
(sessenta) dias. É fundamental considerar a orientação da ProGrad com base no tempo
que a Secretaria Acadêmica Geral - SAG necessita para fazer o “Fechamento” das turmas
de formandos. A proposta de data da colação será enviada por memorando ao Pró-
Reitor de Graduação para análise e parecer, e posterior encaminhamento e decisão do
Magnífico Reitor.
A partir de então, a secretaria de graduação realiza a conferência e as adequações
referentes à integralização de todos os estudantes que pretendem colar grau no
campus, e valida os ajustes necessárias com o coordenador de cada curso.
A Colação de Grau Solene é cerimônia periódica e regular realizada coletivamente,
com possibilidade de ato solene de estudantes de diferentes cursos de um mesmo
campus, mediante anuência da Pró-Reitoria de Graduação, desde que o número de
estudantes não ultrapasse os limites operacionais.
O certificado de conclusão de curso do estudante é emitido pela Secretaria
Acadêmica Geral da ProGrad, com a firma do Pró-reitor de Graduação e a chancela da
16

Universidade, e enviado ao campus. No campus, é impresso o histórico acadêmico


completo do estudante, assinado pelo diretor do campus. Este procedimento implica a
finalização do sistema SIU para o estudante. No ato da colação de grau, o estudante
recebe o certificado de conclusão de curso e o histórico acadêmico completo.
 A Colação Ordinária
A Comissão de Formatura é responsável pela organização da colação de grau
ordinária dos estudantes. A decisão por contratação de uma empresa para a parte
festiva (beca, foto, filmagem, decoração etc.) implica responsabilidade exclusiva da
Comissão e dos estudantes que irão colar o grau, isentando os servidores do campus de
qualquer envolvimento com a parte festiva.
A colação ordinária, sem festividade, pode envolver servidores do campus,
professores e coordenadores na organização do evento.
 A Colação Extraordinária
A colação extraordinária ocorre quando o formando necessita colar o grau em data
excepcional e diversa daquela prevista para a colação ordinária. Por exemplo, quando o
formando passa em concurso público e precisa colar o grau antes da data prevista para
tomar posse do cargo e não perder a vaga. Uma particularidade para definição de uma
data excepcional é não comprometer a carga horária necessária para a conclusão do
curso.
A colação extraordinária é uma cerimônia simples com foco na assinatura da “ata”
pelos formandos e pelo outorgante do grau.

4. CONTEXTO UNIVERSITÁRIO/ QUESTÕES ESTUDANTIS


4.1. Políticas de permanência da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis – PRAE
A PRAE desenvolve ações institucionais direcionadas ao acesso, permanência e
conclusão dos cursos por estudantes de graduação e pós-graduação da Unifesp. Para
isso, tem uma estrutura com restaurantes universitários, Núcleos de Apoio aos
Estudantes em cada Campus - NAEs, Serviço de Saúde do Corpo Discente (SP), equipes
multiprofissionais e diversos programas8.

8
No site da PRAE, http://www.unifesp.br/reitoria/prae/ há informações mais detalhadas.
17

Visa criar condições de acesso e aproveitamento pleno da formação acadêmica aos


estudantes em condições de vulnerabilidade socioeconômica da Unifesp.
A PRAE foi instituída oficialmente pelo governo federal em 19 de julho de 2.010,
através do Decreto 7234/10, que proporcionou a entrada em vigência da Política
Nacional de Assistência Estudantil - PNAES, com a finalidade de divisão percentual de
orçamento do Ministério da Educação - MEC para as ações relacionadas aos programas
de permanência estudantil.
Obedecendo às diretrizes traçadas pela Política de Assistência Estudantil da Unifesp,
o Programa de Auxílio Para Estudantes - PAPE elege como prioridade as necessidades
consideradas básicas pela PNAES: alimentação, transporte, moradia e creche.
 Acessibilidade para estudantes deficientes
O Programa de Acessibilidade na Educação Superior – Incluir, propõe ações que
visam garantir o acesso e a permanência plena de pessoas com deficiência às IFES.
O estudante que necessita de apoio específico para sua permanência na Unifesp
deve procurar o NAE do seu Campus e/ou a PRAE. O mesmo vale para os docentes que
necessitem de orientação para atender adequadamente o discente em suas
necessidades especiais.
 Conduta e direitos estudantis
A PRAE é a instância da UNIFESP designada à apreciação de denúncias e abertura de
comissões educacionais e de conduta, a fim de apurar situações de violência e
discriminação ocorridas dentro da universidade, que envolvam estudantes, sem excluir
ou contrapor-se a medidas judiciais cabíveis realizadas pelas vítimas. Assim, não exerce
o papel de autoridade policial ou de sistema judiciário.
As apurações de denúncias no âmbito institucional estão embasadas pelo Código de
Conduta Estudantil.
As denúncias devem ser realizadas através do Fluxograma e Formulário para registro
de queixas.
O fato de existirem canais na Universidade para lidar com questões disciplinares,
não isenta os docentes e coordenadores de seu papel pedagógico e responsabilidades
como educadores. À PRAE devem ser encaminhadas somente denúncias que
extrapolem a rotina e o cotidiano da sala de aula.
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5. APOIO PEDAGÓGICO AOS DOCENTES


A atuação da coordenação de curso na articulação entre o Projeto Pedagógico
Institucional – PPI, o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI e o Projeto
Pedagógico do Curso – PPC, por meio de um trabalho conjunto com os docentes do
curso é fundamental, a fim de viabilizar uma educação coerente e bem fundamentada
com os propósitos mais amplos e ao mesmo tempo singulares da instituição e do curso.
Esta ação contribui para o desenvolvimento profissional dos professores como
processo individual e coletivo, considerando-se o contexto institucional e as
experiências construídas no exercício da profissão.
A função da coordenação de curso em proporcionar a reflexão sobre a prática
docente e as novas demandas do cenário educacional nacional e internacional deve
integrar o apoio pedagógico aos docentes. Para tanto, a Coordenadoria de
Desenvolvimento Docente da ProGrad, em articulação com a Comissão Local de
Desenvolvimento Docente do campus, oferece suporte às iniciativas dos cursos
referentes à formação continuada dos docentes do curso e do campus, a partir da
requisição da coordenação de curso.

6. LINKS DAS RESOLUÇÕES IMPORTANTES


Os principais documentos para consulta da Coordenação do Curso estão disponíveis
no site da Unifesp/Apresentação/Todos os Arquivos. Neste endereço, a coordenação
poderá consultar arquivos organizados nas seguintes seções:
 INSTITUCIONAL: Acesso as atas do Conselho de Graduação (CG), resoluções do
CG, resultado de avaliações internas (avaliação de UC, avaliação de ingressantes, ações
afirmativas, etc), bem como, informações sobre os Simpósios e Congressos da
Graduação.
 INGRESSO: Documentos referente as diversas formas de ingresso dos alunos na
graduação.
 ENSINO: Informações sobre os cursos, PPC´s, conteúdo programático das
disciplinas, informes sobre o ENADE e sobre a mobilidade acadêmica nacional e
internacional.
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 PROGRAMAS ACADÊMICO: Informações sobre programas acadêmicos, como


por exemplo: PIBIC, JOVENS TALENTOS, PIBIS, etc. Nessa seção encontram-se também,
os editais, listas de bolsistas, etc.
 SERVIÇOS: Informações sobre eventos, notícias e serviço de confecção e registro
de diplomas.
 LEGISLAÇÃO: Contém o Regimento Interno da Graduação, normas e resoluções
criadas pela ProGrad, manuais e links para legislações do MEC.

7. OUTROS LINKS DE INTERESSE À COORDENAÇÃO


 Página da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE):
http://www.unifesp.br/reitoria/prae/
 Código de conduta estudantil:
http://www.unifesp.br/reitoria/prae/institucional/documentos/codigo-de-
conduta-estudantil?download=4:codigo-de-conduta-estudantil
 Perfil Discente Unifesp e outros documentos de interesse sobre nossos
estudantes:
http://www.unifesp.br/reitoria/prae/institucional/documentos/perfil-dos-
estudantes?download=78:estudo-do-perfil-socioeconomico-e-cultural-dos-
estudantes-da-unifesp-ingressantes-2011
 Manual do Estudante – Unifesp:
http://www.unifesp.br/reitoria/prae/publicacoes/publi/manual-do-
estudante?download=265:manual-do-a-estudante-2016
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