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1. Produtos
2. Setores de estoque
Lote
Data de validade,
Dusto médio,
Custo de reposição
Dada essa breve introdução sobre o conceito de inventário, podemos partir para a aplicação
dentro de um projeto de implantação de sistema de gestão industrial.
O controle de estoque em uma indústria é algo primordial para o seu sucesso. Sem
esse passo, toda atividade industrial fica comprometida, pois dificilmente conseguirão
atender a prazos e, consequentemente, vendas serão perdidas.
Quando fazer
Dentro dos projetos que assumo, só aconselho a realização de um inventário quando todas
as rotinas de estoque já estão treinadas. Os funcionários que as realizarão diariamente
devem testar a aderência do sistema e se posicionar quanto a todas as dificuldades que a
ferramenta apresentar.
Caso haja alguma situação que a modelagem proposta não seja aderente, é necessária a
modificação na mesma. Esse processo é feito até que a modelagem do sistema referente
às movimentações de estoque seja testada, treinada e aprovada pelos funcionários da
empresa.
Quando tenho esse “sinal verde”, inicio o planejamento para o cadastro de um inventário
completo de todos os produtos e setores de estoque.
Por que cadastrar apenas depois da aprovação
A resposta é simples: Para não termos retrabalho.
O inventário geralmente é uma atividade que gera muito desgaste de toda a equipe, pois
vários funcionários são mobilizados para contar tudo que a empresa tem disponível em cada
setor.
Todo esse esforço da equipe seria desperdiçado, já que em breve precisarão realizá-lo
novamente. Portanto, o inventário precisa ser planejado e a empresa precisa se
organizar para que os dados apurados nele sejam os mais corretos possíveis.
1. Identificar produtos
Para identificar os produtos que serão incluídos no inventário, utilizamos:
Código do produto
Descrição do produto
Unidade de Medida
Podemos até utilizar a quantidade de sacos deste polímero como base para uma
conversão para Kg, porém, nunca registrar a quantidade de sacos como a
quantidade inventariada. Certamente isso traria sérios problemas para o controle de
estoque deste produto.
Se possível, é interessante programar esta contagem para um período em que a fábrica não
esteja em funcionamento . Contar estoques enquanto movimentações de produção são
realizadas a todo instante, é uma tarefa muito complicado. Por este motivo sempre
aconselhamos a realização do inventário em um período em que a fábrica esteja parada ou
em baixa produção.
estoque
A contagem é a etapa mais desgastante de todas. Dependendo da quantidade de itens
diferentes que a empresa possui, o prazo para a sua conclusão pode ser de dias.
Para auxiliar esta etapa, é preciso montar uma planilha com as informações que serão
levadas em consideração no inventário. Segue uma sugestão com campos básicos e um
exemplo preenchimento.
Caso não seja possível parar a empresa, será preciso tomar alguns cuidados para que a
contagem seja feita corretamente. Vamos utilizar como exemplo uma matéria prima :
Separar (se possível fisicamente) a quantidade dessa matéria prima que será
utilizada pela produção no dia do inventário;
Contar todo o estoque dessa matéria prima, inclusive com a quantidade que será
utilizada no período do inventário pela produção;
Realizar as movimentações de requisição do estoque de almoxarifado para o
estoque de produção das ordens que irão consumir essa matéria prima no período
do inventário.
Com essa separação, temos como garantir que o estoque inventariado já está considerando
toda a quantidade que será movimentada pela produção durante o período do inventário.
Porém, a grande questão aqui é garantir que nenhuma movimentação seja feita até
que o inventário seja registrado. Explicarei melhor essa questão no quinto passo.
o Produto: MP001
Saldo no setor “Almoxarifado” atual = 100Kg
Saldo no setor “Almoxarifado” no inventário = 200Kg
O sistema precisa realizar uma movimentação que transforme o
saldo atual em estoque de 100Kg para os 200Kg que foram contados
no inventário. Para isso, a movimentação será:
Quantidade da movimentação = Quantidade inventariada –
Quantidade atual em estoque
o Produto: MP001
Saldo no setor “Almoxarifado” atual = 300Kg
Saldo no setor “Almoxarifado” no inventário = 200Kg
Já nesse caso o sistema realizaria uma movimentação de saída por inventário, no setor
Almoxarifado, de 100Kg do Produto MP001.
No passo 4 eu comentei que, caso a empresa tenha dificuldades em paralisar sua produção,
é preciso ter um pouco mais de atenção. Para entender na prátic, veja esse exemplo:
Agora, considere que uma movimentação de requisição pela produção tenha sido
realizada às 8h30min e tenha transferido para o setor de Produção os 50Kg que a
produção demandará no dia.
o Realizar contagem
o Registrar inventário
o Realizar requisição pela produção
Se essa sequência for seguida, no exemplo dado, o saldo em estoque do MP001 ficaria
em 200Kgapós o inventário e, após a requisição, ficaria com 150Kg, que seria o saldo em
estoque correto.
Aplicação em sua indústria
Inventário é uma atividade importantíssima para qualquer empresa. Portanto, é fundamental
que você conte com um auxílio qualificado sempre que essa tarefa se mostrar necessária.
A Nomus possui engenheiros com vasta experiência em gestão industrial e que poderão
conceder o suporte necessário para esta tarefa tão importante que é a realização de
inventário.
O pedido de venda foi registrado na sua indústria, as compras foram realizadas com base
na lista de materiais dos seus produtos, porém, no meio do processo produtivo, o material
não está na quantidade correta no seu estoque. E agora, o que fazer?
Se você se identificou com este problema, saiba que ele atinge grande parte das indústrias
brasileiras. Pensando nisso, gostaria de compartilhar com você uma lista com 4 dicas
fundamentais para você saber exatamente o que, quando e quanto comprar para sua
indústria. Continue lendo e descubra:
Criar rotinas que estabeleçam como o cadastro de produtos deve ser feito
Garantir que o processo seja feito mesmo sem seu principal responsável
Aumentar a qualidade do trabalho realizado
Mesmo que você não possua um processo padronizado para sua equipe de cadastro de
produtos, confira algumas dicas para evitar os problemas mais comuns neste processo:
Veja mais dicas no artigo 5 dicas essenciais para um controle de estoque eficiente
processo produtivo
Considerar exatamente o que deveria ser gasto no processo produtivo pode ser uma das
principais causas da falta de material inesperada. Por isso, analise seu histórico de produção
dos últimos 12 meses para definir um percentual de perdas para cada matéria prima da sua
lista de materiais.
Neste exemplo você verá como calcular perdas percentuais da matéria prima A utilizada
na produção do produto acabado 1 e o produto acabado 2.
Nesse exemplo simples para calcular perdas teríamos que calcular o consumo padrão
do item no processo produtivo.
Agora que você já sabe a porcentagem de perda, monte sua lista de materiais considerando-
a, conforme o exemplo abaixo:
Veja que o principal foco aqui é antecipar as possíveis perdas para preparar o processo de
compras, evitando surpresas na sua produção.
Repare que se caso sua indústria controle as ordens de produção de cada produto
fabricado, é possível, com certa tranquilidade, definir as perdas por produto produzido.
Nesse caso, teríamos um percentual diferente para o produto acabado 1 e produto acabado
2. Para realizar o cálculo de perdas por produto fabricado a mesma lógica anterior é
aplicável.
Imagine sua casa sem uma caixa d’agua, qualquer variação no suprimento de água e você
estaria sem água disponível. Analogamente, é natural manter uma quantidade mínima
estocada nos armazéns para evitar paradas no processo produtivo por falta de materiais.
Mas como saber a quantidade ideal de estoque mínimo por produto? Com o
acompanhamento de algumas informações simples, é possível calcular o estoque mínimo
com facilidade. Confira:
Com esses dados, podemos começar a refletir sobre como calcular o estoque de
segurança,vamos lá:
Para aumentar a segurança para atrasos, podemos melhorar essa fórmula e definir que PR
= CM*LT + ES. O estoque de segurança pode ser definido de acordo com a experiência da
empresa se, por exemplo, o fornecedor nunca atrasou mais que dois dias, esse pode ser o
balizador. Se consumirmos 63 unidades por semana, em dois dias são consumidos 25
unidades. Nesse caso, o ponto de ressuprimento seria 88 unidades.
Lote de compra
O lote de compra varia de acordo com o estoque máximo, quanto menor o estoque máximo
menor o estoque de compras e mais vezes o pedido de compra deverá ser disparado. Uma
compra por mês com estoque de segurança = 0 equivaleria a um lote de compra de 250
unidades. LC = CM – ES.
Estoque Máximo
necessidades de materiais
Utilize o sistema MRP para controlar a necessidade de compra de matéria prima.
O foco do sistema MRP é garantir que você compre e produza exatamente o quanto você
precisa de acordo com a lista de material dos produtos acabados. O sistema MRP sugere a
data de compra e de início da produção de acordo com as datas de entregas planejadas.
Com o plano mestre de produção PMP é possível vislumbrar o início e fim de cada produção
por um período determinado de acordo com o horizonte de planejamento. Essa informação
pode ser utilizada em diversas áreas diferentes da empresa.
Seja em produções puxadas ou empurradas, o MRP já se mostrou uma valiosa ferramenta
para planejamento e controle de compras e produção, veja alguns pré-requisitos, vantagens
e desvantagens do sistema:
Pré-requisitos (inputs)
Vantagens
Diminuição do estoque
Medição de performance de fornecedores
Medição de performance de produção
Integração de diferentes áreas funcionais
Simulações de diferentes parametrizações
Desvantagens
Planejamento de compras: 6
perguntas para se fazer antes de
comprar
24/11/16 - Escrito por Thiago Leão na(s) categoria(s): Gestão de estoques e compras / Logística
O planejamento de compras fornece uma visão holística dos diferentes aspectos, objetivos
e estratégias de suprimento. E está na contra-mão do consumismo dos shopping Centers e
Black Friday.
Logo, o sucesso de qualquer empresa está também relacionado a maneira que realiza suas
compras. Por isso, listei 6 perguntas para se fazer antes de “ir as compras”.
Todo esse processo ocorre quando é uma simples pessoa física querendo comprar um novo
telefone celular.
A empresa pode dar ao luxo de “ir as compras” de tantos PCs sem planejar adequadamente
a aquisição?
Sim, pode, mas somente se a empresa não se preocupa com o seu dinheiro e trabalho.
Você conhece alguma empresa que não se preocupa com seu dinheiro? Claro que não. Isso
enfatiza a essência do planejamento de compras.
Estas são as três perguntas que precisam ser respondidas antes de pegar a caneta para
esboçar um plano de aquisições.
Por exemplo: Ao jantar fora em um restaurante, você só faz o pedido quando os pratos a
serem solicitados foram decididos.
É preciso identificar e reconhecer os bens, produtos ou serviços que são necessários para
concluir um projeto em particular.
Seja qual for o motivo gerador da demanda, para repor estoque ou para um teste especial
para um novo produto, ele deve ser bem especificado para o setor responsável pela
aquisição.
É preciso ter sensatez no processo de compras. Por exemplo, qual é a maior urgência?
Comprar matéria prima para a produção ou comprar uma mesa nova para sala de reunião?
3. É possível reduzir ou cortar a demanda?
Uma ótima prática é estressar a demanda, ou seja, questioná-la a fim que a sejam todos
convencidos da necessidade da mesma.
Comprar algo que não necessitamos para aquele momento é sinal de incompetência.
Os maiores problemas estão neste tópico, pois muitas das vezes as necessidades não são
bem especificadas.
Recentemente participei de dois projetos que tive contato direto com gestores da Alemanha
e Itália, que testaram meu vocabulário e meus conhecimentos em engenharia para que o
projeto tivesse sucesso. Assumindo essas experiências como base, senti uma certa
dificuldade em encontrar na internet alguns termos técnicos que utilizamos à exaustão
durante as reuniões que tivemos.
Labor time -> Tempo de mão de obra. Seria o tempo que o(s) funcionário(s)
demanda(m) para realizar(em) alguma operação ou etapa do roteiro de produção do
produto.
Labor rate -> Taxa de mão de obra . Seria a taxa (R$/h) referente ao(s) funcionário(s)
que realiza(m) a operação ou etapa do roteiro de produção do produto.
Labor cost -> Custo de mão de obra. Seria o valor da fórmula Labor time * Labor
rate. Em suma, é o custo da operação relativa a mão de obra empregada.
2. Machine – Máquina
Machine time -> Tempo de máquina. Seria o tempo que a máquina demanda para
realizar alguma operação ou etapa do roteiro de produção do produto.
Machine rate -> Taxa de máquina. Seria a taxa (R$/h) referente a máquina que
realiza a operação ou etapa do roteiro de produção do produto.
Machine cost -> Custo de máquina. Seria o valor da fórmula Macinhe time * Machine
rate. Em suma, é o custo da operação relativa a utilização da máquina.
3. Overhead – Custos industriais que continuam a existir, mesmo se a fábrica não produzir
nada.
4. Profits – Lucro.
10. Production route – Roteiro de produção. Conjunto de operações que identifica o roteiro
do produto pela fábrica até que o mesmo esteja pronto.
11. Work Center/cell – Centro/célula de trabalho. Nome dado ao conjunto de máquinas que
possuem custos, características e funções semelhantes na produção.
16. Lead time – Tempo de espera. Esse tempo pode ser analisado em cada etapa do
processo como:
Order Lead Time -> Tempo decorrido entre o recebimento do pedido de venda e a
entrega do mesmo para o cliente.
Manufacturing Lead Time -> Tempo decorrido entre o recebimento do pedido de
venda e a finalização da produção.
Production Lead Time -> Tempo decorrido entre o momento em que a primeira
operação do roteiro foi iniciada até a finalização da última operação.
Delivery Lead Time -> Tempo decorrido entre a finalização da produção e a entrega
para o cliente.
17. Unit measure (UM) – Unidade de medida (Ex: KG, L, Und, m², etc).
20. Action plan – Plano de ação. É uma ferramenta para acompanhamento de atividades
amplamente utilizada no mundo inteiro. Auxilia na coordenação das equipes, pois explicita
quem é responsável por cada atividade, as datas de entrega e anotações /comentários sobre
o progresso de cada tarefa.
31. Points – Apontamentos. registros da fábrica que relacionam informações como n° ordem
de produção, produto, operação, máquina, funcionário, qtd produzida, dentre outras
informações que podem ser utilizadas para a geração de relatórios de produtividade,
quantidade produzida por produto, máquina ou funcionário. Também podem ser utilizados
para registrar períodos em que a máquina esteve parada.
Ambientes de trabalho que não passam uma segurança tanto para a integridade física
quanto mental dos funcionários proporcionam atividades feitas muitas vezes da forma mais
fácil, o que na maioria das vezes prejudica a empresa.
A resposta parece obvia, mas na prática muitas empresas deixam o funcionário ditar as
regras de organização e limpeza, quando na verdade esses valores devem ser impostos e
seguidos.
Hoje as empresas percebem que adicionar um bônus ou uma comissão por rendimento e
alcance de metas deixa o funcionário mais motivado e exigente consigo mesmo.
Porém aqui existe outro paradigma: as empresas pensam que esse sentimento deve brotar
livremente nos funcionários, e muitas das vezes há uma identificação do funcionário com a
empresa, mas vemos que o resultado de comprometimento é mais expressivo quando as
empresas com suas politicas de recursos humanos dão ao funcionário todos os ingredientes
para se sentir parte da equipe.
Ilustração da explicação:
Sou fã de futebol e torço para o Flamengo. Tenho um sobrinho que hoje tem 13 anos. Há
um tempo, ele estava em dúvida na escolha de um time. Eu tinha duas opções:
Veja que a opção B influencia diretamente na escolha, ou seja, quando você cria situações
para que seu funcionário “vista a camisa”, a escolha dele de entrar na equipe é natural.
Entenda que se hoje sua empresa não faz nada para seus funcionários vestirem a camisa,
então escolheram a opção 1.
experiências no trabalho
Os funcionários têm uma necessidade de desenvolvimento tanto pessoal como profissional.
Com esses incentivos, a indústria pode ser mais competitiva no mercado com funcionários
altamente capacitados e treinados.