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5 Passos fundamentais para fazer

um bom inventário industrial


16/06/16 - Escrito por Celso Monteiro na(s) categoria(s): Gestão de estoques e compras / Logística

Importante etapa de qualquer projeto de implantação de sistemas de gestão de estoque, o


inventário caracteriza-se por uma contagem dos produtos presentes na empresa.
Todo inventário precisa de duas informações básicas para ser feito:

1. Produtos
2. Setores de estoque

Também podemos acrescentar outras informações ao inventário. Algumas são:

 Lote
 Data de validade,
 Dusto médio,
 Custo de reposição

Porém, nenhum inventário é feito sem que sejam identificadas, minimamente, os


produtos e os setores de estoque com os quais se relaciona.

Dada essa breve introdução sobre o conceito de inventário, podemos partir para a aplicação
dentro de um projeto de implantação de sistema de gestão industrial.

O controle de estoque em uma indústria é algo primordial para o seu sucesso. Sem
esse passo, toda atividade industrial fica comprometida, pois dificilmente conseguirão
atender a prazos e, consequentemente, vendas serão perdidas.

Quando fazer
Dentro dos projetos que assumo, só aconselho a realização de um inventário quando todas
as rotinas de estoque já estão treinadas. Os funcionários que as realizarão diariamente
devem testar a aderência do sistema e se posicionar quanto a todas as dificuldades que a
ferramenta apresentar.

Caso haja alguma situação que a modelagem proposta não seja aderente, é necessária a
modificação na mesma. Esse processo é feito até que a modelagem do sistema referente
às movimentações de estoque seja testada, treinada e aprovada pelos funcionários da
empresa.

Quando tenho esse “sinal verde”, inicio o planejamento para o cadastro de um inventário
completo de todos os produtos e setores de estoque.
Por que cadastrar apenas depois da aprovação
A resposta é simples: Para não termos retrabalho.

O inventário geralmente é uma atividade que gera muito desgaste de toda a equipe, pois
vários funcionários são mobilizados para contar tudo que a empresa tem disponível em cada
setor.

Dependendo da quantidade de itens diferentes que a empresa possui, pode demandar


dias para que o inventário seja finalizado.

Imagine todo esse esforço e energia gastos para a realização de um inventário e a


modelagem proposta não é tão aderente à realidade da indústria? Ou que os funcionários
que realizam os lançamentos ainda não estão totalmente familiarizados com o sistema?

Todo esse esforço da equipe seria desperdiçado, já que em breve precisarão realizá-lo
novamente. Portanto, o inventário precisa ser planejado e a empresa precisa se
organizar para que os dados apurados nele sejam os mais corretos possíveis.

5 etapas para garantir um bom inventário:

1. Identificar produtos
Para identificar os produtos que serão incluídos no inventário, utilizamos:

 Código do produto
 Descrição do produto
 Unidade de Medida

A unidade de medida do inventário precisa ser igual a unidade de medida do cadastro


do produto.

 Não podemos, por exemplo, controlar o estoque de um Polímero por Kg e no


inventário registrar a quantidade por sacos.

 Podemos até utilizar a quantidade de sacos deste polímero como base para uma
conversão para Kg, porém, nunca registrar a quantidade de sacos como a
quantidade inventariada. Certamente isso traria sérios problemas para o controle de
estoque deste produto.

2. Identificar setores de estoque


Após identificar os produtos que serão inventariados, precisamos avaliar os setores de
estoque que servirão de base para o inventário.
Dependendo da realidade de cada empresa, um mesmo produto pode ser armazenado
em diferentes setores de estoque. Portanto, também precisam ser identificados quais são
setores que serão levados em consideração para a contagem.

3. Programar o dia para a contagem de estoque


Como havia mencionado anteriormente, o inventário é uma atividade que requer muito
esforço de toda equipe. Logo, o período que o inventário será feito precisa ser programado
com bastante antecedência, além de ser divulgado exaustivamente para que nenhum
funcionário seja pego de surpresa no dia.

Se possível, é interessante programar esta contagem para um período em que a fábrica não
esteja em funcionamento . Contar estoques enquanto movimentações de produção são
realizadas a todo instante, é uma tarefa muito complicado. Por este motivo sempre
aconselhamos a realização do inventário em um período em que a fábrica esteja parada ou
em baixa produção.

4. Realizar contagem do estoque de cada produto por setor de

estoque
A contagem é a etapa mais desgastante de todas. Dependendo da quantidade de itens
diferentes que a empresa possui, o prazo para a sua conclusão pode ser de dias.

Para auxiliar esta etapa, é preciso montar uma planilha com as informações que serão
levadas em consideração no inventário. Segue uma sugestão com campos básicos e um
exemplo preenchimento.

Código do Produto Descrição do Produto U.M. Setor de estoque Qtd inventariada

MP001 Chapa metal 01 Kg Almoxarifado 200

MP002 Perfil aço Kg Almoxarifado 300

MP003 Chapa metal 02 Kg Almoxarifado 100

MP004 Perfil ferro Kg Almoxarifado 500

MP005 Parafuso 01 Und Almoxarifado 1.200


MP006 Parafuso 02 Und Almoxarifado 300

MP007 Arruela Und Almoxarifado 4.000

MP008 Porca Und Almoxarifado 5.300

MP009 Tinta Azul L Almoxarifado 120

MP010 Tinta Preta L Almoxarifado 90

Caso não seja possível parar a empresa, será preciso tomar alguns cuidados para que a
contagem seja feita corretamente. Vamos utilizar como exemplo uma matéria prima :

 Separar (se possível fisicamente) a quantidade dessa matéria prima que será
utilizada pela produção no dia do inventário;
 Contar todo o estoque dessa matéria prima, inclusive com a quantidade que será
utilizada no período do inventário pela produção;
 Realizar as movimentações de requisição do estoque de almoxarifado para o
estoque de produção das ordens que irão consumir essa matéria prima no período
do inventário.

Com essa separação, temos como garantir que o estoque inventariado já está considerando
toda a quantidade que será movimentada pela produção durante o período do inventário.
Porém, a grande questão aqui é garantir que nenhuma movimentação seja feita até
que o inventário seja registrado. Explicarei melhor essa questão no quinto passo.

5. Registrar inventário em um sistema informatizado


Após realizada a contagem de todos os produtos pelo inventário, essas informações
precisam ser registradas em algum sistema informatizado.

Essa atividade irá atualizar o saldo em estoque de todos os produtos inventariados


conforme a contagem realizada.

O sistema informatizado precisa ter a inteligência de gerar movimentações de entrada ou


saída, dependendo da diferença entre a quantidade atual e a inventariada em estoque.
Vamos a um exemplo:

o Produto: MP001
 Saldo no setor “Almoxarifado” atual = 100Kg
 Saldo no setor “Almoxarifado” no inventário = 200Kg
 O sistema precisa realizar uma movimentação que transforme o
saldo atual em estoque de 100Kg para os 200Kg que foram contados
no inventário. Para isso, a movimentação será:
 Quantidade da movimentação = Quantidade inventariada –
Quantidade atual em estoque

 Quantidade da movimentação =200 Kg – 100Kg = +100Kg

Nesse exemplo, o sistema realizaria uma movimentação de entrada por inventário, no


setor Almoxarifado, de 100Kg do Produto MP001. Porém, vamos a uma outra situação:

o Produto: MP001
 Saldo no setor “Almoxarifado” atual = 300Kg
 Saldo no setor “Almoxarifado” no inventário = 200Kg

 Quantidade da movimentação = Quantidade inventariada – Quantidade atual em


estoque

 Quantidade da movimentação =200 Kg – 300Kg = -100Kg

Já nesse caso o sistema realizaria uma movimentação de saída por inventário, no setor
Almoxarifado, de 100Kg do Produto MP001.

No passo 4 eu comentei que, caso a empresa tenha dificuldades em paralisar sua produção,
é preciso ter um pouco mais de atenção. Para entender na prátic, veja esse exemplo:

 Imagine que às 8h foi realizada a contagem no almoxarifado e o saldo em estoque


da MP001 (chapa metal 01) eram 200 Kg (considerando já os 50Kg que a produção
iria consumir no dia).

 Agora, considere que uma movimentação de requisição pela produção tenha sido
realizada às 8h30min e tenha transferido para o setor de Produção os 50Kg que a
produção demandará no dia.

 Para finalizar, o inventário foi feito às 09h e com a quantidade


de 200Kg do MP001 no setor de almoxarifado. Nesse momento, o sistema irá
atualizar o estoque desse produto no setor de almoxarifado para 200Kg, porém,
como a requisição pela produção de 50Kg foi feita antes do inventário, o saldo em
estoque do MP001 ficará diferente do correto.

Nesse exemplo, a sequência de lançamentos seria:

o Realizar contagem
o Registrar inventário
o Realizar requisição pela produção

Se essa sequência for seguida, no exemplo dado, o saldo em estoque do MP001 ficaria
em 200Kgapós o inventário e, após a requisição, ficaria com 150Kg, que seria o saldo em
estoque correto.
Aplicação em sua indústria
Inventário é uma atividade importantíssima para qualquer empresa. Portanto, é fundamental
que você conte com um auxílio qualificado sempre que essa tarefa se mostrar necessária.

A Nomus possui engenheiros com vasta experiência em gestão industrial e que poderão
conceder o suporte necessário para esta tarefa tão importante que é a realização de
inventário.

Como saber o que, quando e


quanto comprar na sua indústria
com PCP e MRP
23/07/15 - Escrito por João Pimenta na(s) categoria(s): Custos e Finanças / Engenharia de
produto / Gestão de estoques e compras / Logística / Produção

O pedido de venda foi registrado na sua indústria, as compras foram realizadas com base
na lista de materiais dos seus produtos, porém, no meio do processo produtivo, o material
não está na quantidade correta no seu estoque. E agora, o que fazer?

Se você se identificou com este problema, saiba que ele atinge grande parte das indústrias
brasileiras. Pensando nisso, gostaria de compartilhar com você uma lista com 4 dicas
fundamentais para você saber exatamente o que, quando e quanto comprar para sua
indústria. Continue lendo e descubra:

1. Padronize seu cadastro de produtos


Essa é uma briga antiga que impacta imensamente o controle de estoque e, naturalmente,
a efetividade das compras para sua produção. Padronize seu cadastro de produtos para
alcançar os seguintes objetivos:

 Criar rotinas que estabeleçam como o cadastro de produtos deve ser feito
 Garantir que o processo seja feito mesmo sem seu principal responsável
 Aumentar a qualidade do trabalho realizado

Mesmo que você não possua um processo padronizado para sua equipe de cadastro de
produtos, confira algumas dicas para evitar os problemas mais comuns neste processo:

 Estabeleça as principais características dos seus produtos (comprados ou


fabricados) e crie uma lógica simples para o seu cadastro. Exemplo de descrição
padronizada: *Tipo do produto* *Largura* *Altura*.
 Centralize a responsabilidade de cadastro de determinados tipos de produtos. Por
exemplo: o setor de compras poderia se responsabilizar pelo cadastro de matérias
primas, o comercial pelo cadastro de produtos acabados, etc.
 Vincule produtos que possuem a mesma finalidade produtiva, mas que possuem
códigos diferentes dependendo do fornecedor a um código central.
 Inventarie periodicamente (mensalmente, trimestralmente) as matérias primas e
identifique inconsistências.

Veja mais dicas no artigo 5 dicas essenciais para um controle de estoque eficiente

2. Estabeleça sua lista de materiais considerando perdas no

processo produtivo
Considerar exatamente o que deveria ser gasto no processo produtivo pode ser uma das
principais causas da falta de material inesperada. Por isso, analise seu histórico de produção
dos últimos 12 meses para definir um percentual de perdas para cada matéria prima da sua
lista de materiais.

Exemplo de cálculo para determinar perdas de materiais no processo produtivo:

 Estoque do final do período = estoque do início do período + notas fiscais de entrada


– consumo padrão do item no processo produtivo – Perdas
 Perdas = estoque do início do período – estoque do final do período + notas fiscais
de entrada – consumo padrão do item no processo produtivo

Exemplo de cálculo para determinar o consumo padrão do item no processo


produtivo:

 Total de produtos fabricados no período * quantidade de matéria prima para


produção de 1 unidade do produto fabricado.

Para calcular a porcentagem de perdas basta finalizar com o seguinte cálculo:

 Perdas/consumo padrão do item no processo produtivo.

Entenda melhor com um exemplo completo:

Neste exemplo você verá como calcular perdas percentuais da matéria prima A utilizada
na produção do produto acabado 1 e o produto acabado 2.

Para produzir 1 unidade do produto acabado 1 é necessário:

 10 unidades da matéria prima A


 20 unidades da matéria prima B
 05 unidades da matéria prima C

Para produzir 1 unidade do produto acabado 2 é necessário:


 05 unidades da matéria prima A
 15 unidades da matéria prima B
 10 unidades da matéria prima D

No período de 1 ano de atividades foi identificado a produção de 100 unidades do produto


acabado 1 e 150 unidades do produto acabado 2.

 Estoque no início do período da matéria prima A = 200 un.


 Estoque no final do período da matéria prima A = 200 un.
 Compras da matéria prima A no período = 2000 un.

Nesse exemplo simples para calcular perdas teríamos que calcular o consumo padrão
do item no processo produtivo.

 100 unidades do produto acabado 1 * 10 unidades da matéria prima A = 1000


unidades da matéria prima A
 150 unidades do produto acabado 2 * 05 unidades da matéria prima A = 750
unidades da matéria prima A
 Totalizando 1750 unidades da matéria prima A.

Em seguida calculamos o total perdido no período:

 Perdas = estoque do início do período – estoque do final do período + notas fiscais


de entrada – consumo padrão do item no processo produtivo
 Perdas = 200 – 200 + 2000 – 1750
 Perdas = 250 un.

Portanto, o percentual total de perdas é = 250/ 1750 = 1/7 = 14,28%

Agora que você já sabe a porcentagem de perda, monte sua lista de materiais considerando-
a, conforme o exemplo abaixo:

Aplicando o conceito geral de perdas na lista de material

Para produzir 1 unidade do produto acabado 1 é necessário:

 10 unidades da matéria prima A


o 1,4 unidades da matéria prima A
 20 unidades da matéria prima B
 05 unidades da matéria prima C

Para produzir 1 unidade do produto acabado 2 é necessário:

 05 unidades da matéria prima A


o 0,7 unidades da matéria prima A
 15 unidades da matéria prima B
 10 unidades da matéria prima D

Cálculo de compras para o mesmo período considerando perdas estimadas


 100 unidades do produto acabado 1 * (10 unidades da matéria prima A +
1,4 unidades da matéria prima A) = 1140 unidades da matéria prima A
 150 unidades do produto acabado 2 * (05 unidades da matéria prima A +
0,7 unidades da matéria prima A) = 855 unidades da matéria prima A
 Totalizando 1995 unidades da matéria prima A.

Veja que o principal foco aqui é antecipar as possíveis perdas para preparar o processo de
compras, evitando surpresas na sua produção.

Repare que se caso sua indústria controle as ordens de produção de cada produto
fabricado, é possível, com certa tranquilidade, definir as perdas por produto produzido.
Nesse caso, teríamos um percentual diferente para o produto acabado 1 e produto acabado
2. Para realizar o cálculo de perdas por produto fabricado a mesma lógica anterior é
aplicável.

3. Trabalhe com estoque de segurança e estoque máximo


Mesmo fazendo sua gestão de compras considerando perdas no processo produtivo, é
extremamente importante se preparar parar eventuais períodos de pico de vendas, atrasos
de entrega de materiais, quebras de máquina, etc.

Imagine sua casa sem uma caixa d’agua, qualquer variação no suprimento de água e você
estaria sem água disponível. Analogamente, é natural manter uma quantidade mínima
estocada nos armazéns para evitar paradas no processo produtivo por falta de materiais.

Mas como saber a quantidade ideal de estoque mínimo por produto? Com o
acompanhamento de algumas informações simples, é possível calcular o estoque mínimo
com facilidade. Confira:

 Tempo médio de fornecimento do produto, o famoso ‘LEAD TIME’ (LT).


Calculado basicamente como uma média da data de recebimento da matéria prima
menos a data de emissão do pedido de compra.
 Consumo médio (CM). Com um histórico de vendas efetuadas e listas de materiais
bem definidas é possível definir um consumo esperado para suas matérias primas.
 Variação do consumo/saídas de determinada matéria prima. Também
conhecido como Desvio Padrão. Através do consumo médio podemos identificar
qual a variação e nos preparar para as mesmas.
 Previsão de vendas. Trabalhe em conjunto com a equipe comercial e as metas
definidas para o futuro, atualize o consumo esperado de acordo com essas
previsões.
 Lote de compra (LC). Normalmente o lote de compra é negociado com o fornecedor
de acordo com as necessidades do comprador. Porém, também poderia ser
calculado através da fórmula: Estoque de segurança + Lote de compra = Consumo
médio.
Entenda melhor com um exemplo completo:

Olhando o histórico dos últimos 12 meses da nossa produção de exemplo, determinada


matéria prima A é consumida em média 200 unidades por mês com um desvio padrão de
50 unidades.

A previsão de vendas para o próximo ano será a mesma do período analisado.

O Lead Time de entrega da matéria prima A é de 1 semana.

Com esses dados, podemos começar a refletir sobre como calcular o estoque de
segurança,vamos lá:

Estoque de segurança (ES) e ponto de ressuprimento (PR)

Se em média consumimos 200 + 50 unidades por mês e um mês possui 4 semanas,


podemos afirmar que o consumo semanal é de 63 unidades. Se o tempo de entrega é de 1
semana, não podemos esperar que o estoque diminuía mais que 63 unidades, esse será
nosso ponto de ressuprimento. Ou seja, PR = CM*LT.

Para aumentar a segurança para atrasos, podemos melhorar essa fórmula e definir que PR
= CM*LT + ES. O estoque de segurança pode ser definido de acordo com a experiência da
empresa se, por exemplo, o fornecedor nunca atrasou mais que dois dias, esse pode ser o
balizador. Se consumirmos 63 unidades por semana, em dois dias são consumidos 25
unidades. Nesse caso, o ponto de ressuprimento seria 88 unidades.

Lote de compra

O lote de compra varia de acordo com o estoque máximo, quanto menor o estoque máximo
menor o estoque de compras e mais vezes o pedido de compra deverá ser disparado. Uma
compra por mês com estoque de segurança = 0 equivaleria a um lote de compra de 250
unidades. LC = CM – ES.

Estoque Máximo

Para calcular o estoque máximo é importante entender a política da empresa, capacidade


de armazenamento e capital de giro para uma boa saúde financeira, imagine três cenários:

Redução máxima da quantidade em estoque – Nesse caso poderíamos realizar 4


compras mensais, 1 por semana, sempre olhando o consumo esperado para próxima
semana e estoque atual. Cada compra seria de 63 unidades e o estoque máximo seria de
63 unidades, veja o gráfico:
Redução média da quantidade em estoque – Nesse caso faríamos uma compra por
quinzena e precisaríamos de uma capacidade para armazenar até 126 unidades dessa
matéria prima.

Redução mínima da quantidade em estoque – Compras mensais de 250 unidades.


Nesse caso a empresa possui um armazém suficiente para armazenar maiores quantidades
de matéria prima.
A decisão do estoque máximo deve se balizar nesses pilares: Capacidade de
armazenamento, custo de manter o estoque e custo de realizar pedidos de compra.

 Custo de armazenamento: Quanto maior for o estoque, maior é o capital para


mantê-lo. Muitas vezes os armazéns são alugados, necessitam de pessoal para
supervisão e manutenção, luz, água, etc.
 Capacidade de armazenamento: Naturalmente existem restrições físicas para
manter estoques.
 Custo de pedir: Quanto mais compras são feitas, maior é o custo de manter uma
equipe para realizar essas compras, os descontos por volumes são menores e o
custo do transporte pode ser relevante.

4. MRP – Material Requirement Planning – Planejamento das

necessidades de materiais
Utilize o sistema MRP para controlar a necessidade de compra de matéria prima.

O foco do sistema MRP é garantir que você compre e produza exatamente o quanto você
precisa de acordo com a lista de material dos produtos acabados. O sistema MRP sugere a
data de compra e de início da produção de acordo com as datas de entregas planejadas.

Com o plano mestre de produção PMP é possível vislumbrar o início e fim de cada produção
por um período determinado de acordo com o horizonte de planejamento. Essa informação
pode ser utilizada em diversas áreas diferentes da empresa.
Seja em produções puxadas ou empurradas, o MRP já se mostrou uma valiosa ferramenta
para planejamento e controle de compras e produção, veja alguns pré-requisitos, vantagens
e desvantagens do sistema:

Pré-requisitos (inputs)

 Controle de estoque de matéria prima e produto acabado


 Controle de ordens de produção
 Previsão de vendas (produção empurrada)
 Listas de mateiras
 Principais parâmetros
o Lotes mínimos, máximos e múltiplos de produção e compras
o Diferenciação de produção e compras por produto
o Estoque de segurança
o Estoque máximo
o Leadtime de produção e compra por produto

Vantagens

 Diminuição do estoque
 Medição de performance de fornecedores
 Medição de performance de produção
 Integração de diferentes áreas funcionais
 Simulações de diferentes parametrizações

Desvantagens

 Nenhum parâmetro de custo é considerado.


 Os níveis de estoque são os mais baixos possíveis. Isso pode ser arriscado
dependendo das variações de demanda.
 Compras recorrentes podem aumentar o custo de aquisição unitário

Essas desvantagens podem ser mitigadas através dos parâmetros de estoque de


segurança, máximo e lotes de compra, por isso a implementação do MRP deve ser feita com
cuidado.

Coloque estas ideias em prática com o Nomus ERP Industrial


Você sabia que o Nomus ERP Industrial pode gerar o MRP nos moldes da sua empresa?
Verifique como isso é possível assistindo uma demonstração do sistema e solicitando uma
conversa com um de nossos engenheiros, clicando no link abaixo:

Planejamento de compras: 6
perguntas para se fazer antes de
comprar
24/11/16 - Escrito por Thiago Leão na(s) categoria(s): Gestão de estoques e compras / Logística

O planejamento de compras fornece uma visão holística dos diferentes aspectos, objetivos
e estratégias de suprimento. E está na contra-mão do consumismo dos shopping Centers e
Black Friday.

Logo, o sucesso de qualquer empresa está também relacionado a maneira que realiza suas
compras. Por isso, listei 6 perguntas para se fazer antes de “ir as compras”.

O Planejamento de compras é importante e você o faz o tempo todo.


O planejamento de compras é muito importante, mesmo que você não tenha nenhuma
metodologia, você acaba fazendo alguns controles ainda que seja subconscientemente.

Pense bem, o planejamento de compra está envolvido mesmo quando alguém


tem a intenção de comprar um telefone celular.

Antes de comprar, você considera a necessidade, orçamento, taxas comparativas, peso e


outras características de diferentes celulares antes de escolher, dentro as opções, um que
atenda perfeitamente todos os requisitos.

Todo esse processo ocorre quando é uma simples pessoa física querendo comprar um novo
telefone celular.

Agora pense em uma empresa que requer centenas de novos computadores


para o seu novo projeto.

A empresa pode dar ao luxo de “ir as compras” de tantos PCs sem planejar adequadamente
a aquisição?

Sim, pode, mas somente se a empresa não se preocupa com o seu dinheiro e trabalho.

Você conhece alguma empresa que não se preocupa com seu dinheiro? Claro que não. Isso
enfatiza a essência do planejamento de compras.

Diferentes organizações precisam adquirir diferentes tipos de bens, produtos ou serviços em


momentos distintos e para obter o valor ideal para os contratos, eles têm que planejar com
sabedoria as aquisições.

O Planejamento das compras agiliza o processo de aquisição e permite que um


projeto possa seguir em frente sem problemas, sem chatear a equipe do projeto sobre
as questões de recursos e fornecimento.

O planejamento das compras é um processo sistemático. Ele remete para identificação


precisa das necessidades de aquisição, pesquisa de mercado exaustiva, cálculos
complexos de necessidade de estoque, a compreensão inteligente da demanda e da oferta,
a proficiência na manutenção de padrões de qualidade, e melhora a capacidade de decisão
de compra.

Este planejamento é composto por vários componentes importantes. Todos estes


componentes são discutidos como abaixo:

Identificação da Necessidade – O que, Quando e Quanto?

Estas são as três perguntas que precisam ser respondidas antes de pegar a caneta para
esboçar um plano de aquisições.

Por exemplo: Ao jantar fora em um restaurante, você só faz o pedido quando os pratos a
serem solicitados foram decididos.

É preciso identificar e reconhecer os bens, produtos ou serviços que são necessários para
concluir um projeto em particular.

As necessidades devem ser identificadas corretamente. Não deve haver dúvidas ou


hesitações que seja, sobre o tipo, natureza, qualidade, quantidade no momento em que as
compras serão feitas.

A demanda por si só não justifica a compra.

Sendo assim, as demandas só pode ser cumprida se as respostas a todas as perguntas a


abaixo forem convincentes:

1. Por que a demanda foi feita?


Na descrição da demanda deve conter o motivo pela qual a solicitação de compra foi criada.

Seja qual for o motivo gerador da demanda, para repor estoque ou para um teste especial
para um novo produto, ele deve ser bem especificado para o setor responsável pela
aquisição.

2. Qual o nível de urgência da demanda?


Toda compra deve obedecer um planejamento orçamentário, considerando e ordenando as
compras conforme o nível de urgência e o fluxo de caixa disponível para compra.

É preciso ter sensatez no processo de compras. Por exemplo, qual é a maior urgência?
Comprar matéria prima para a produção ou comprar uma mesa nova para sala de reunião?
3. É possível reduzir ou cortar a demanda?
Uma ótima prática é estressar a demanda, ou seja, questioná-la a fim que a sejam todos
convencidos da necessidade da mesma.

Comprar algo que não necessitamos para aquele momento é sinal de incompetência.

4. Todos os requisitos estão explícitos na solicitação da demanda?


Como já disse acima, todos os requisitos do produto ou serviço devem estar bem
especificados para que não haja nenhum retrabalho, ou ainda pior, uma compra perdida.

Os maiores problemas estão neste tópico, pois muitas das vezes as necessidades não são
bem especificadas.

5. Existe alguma alternativa em casa para a demanda feita?


Pergunta bem simples, mas já vi muitas empresas poupar uma “grana” por parar o processo
de compras e olhar no seu estoque, e “poxa! Ali está o material que precisamos”. Sim isso
acontece com muita frequência.

6. Nós temos recursos para atender essa demanda?


A saúde financeira é a premissa no processo de compras. Se não tem o recurso para fazer
a compra naquele momento, então não a faça. Tenha capital e faça seu planejamento de
compras olhando para seu fluxo de caixa, pois isso pode definir a falência ou não da sua
indústria.

40 termos em inglês para o PCP


que você precisa conhecer
12/05/15 - Escrito por Celso Monteiro na(s) categoria(s): Processos e Organização / Workflow

Não é novidade a crescente participação de empresas estrangeiras aqui no Brasil. Como o


idioma universal (principalmente nas indústrias) é o inglês, cada vez mais teremos que nos
acostumar a reuniões ou conversas informais baseadas em nossos conhecimentos desta
língua.

Recentemente participei de dois projetos que tive contato direto com gestores da Alemanha
e Itália, que testaram meu vocabulário e meus conhecimentos em engenharia para que o
projeto tivesse sucesso. Assumindo essas experiências como base, senti uma certa
dificuldade em encontrar na internet alguns termos técnicos que utilizamos à exaustão
durante as reuniões que tivemos.

Como várias pessoas podem se encontrar na mesma situação, destaquei alguns


importantes termos em inglês que podem ser utilizados na sua reunião, conferência ou
conversa.

Saiba o que significa o termo:


1. Labor – Mão de obra . O mais comum é utilizá-la em conjunto com outra palavra, para
especificar a informação referente à mão de obra. Por exemplo:

 Labor time -> Tempo de mão de obra. Seria o tempo que o(s) funcionário(s)
demanda(m) para realizar(em) alguma operação ou etapa do roteiro de produção do
produto.
 Labor rate -> Taxa de mão de obra . Seria a taxa (R$/h) referente ao(s) funcionário(s)
que realiza(m) a operação ou etapa do roteiro de produção do produto.
 Labor cost -> Custo de mão de obra. Seria o valor da fórmula Labor time * Labor
rate. Em suma, é o custo da operação relativa a mão de obra empregada.

2. Machine – Máquina

 Machine time -> Tempo de máquina. Seria o tempo que a máquina demanda para
realizar alguma operação ou etapa do roteiro de produção do produto.
 Machine rate -> Taxa de máquina. Seria a taxa (R$/h) referente a máquina que
realiza a operação ou etapa do roteiro de produção do produto.
 Machine cost -> Custo de máquina. Seria o valor da fórmula Macinhe time * Machine
rate. Em suma, é o custo da operação relativa a utilização da máquina.

3. Overhead – Custos industriais que continuam a existir, mesmo se a fábrica não produzir
nada.

4. Profits – Lucro.

5. Profit Margin – Margem de lucro (%).

6. Raw materials – Matéria prima.

7. Bill of materials (BOM) – Lista de materiais. Em termos gerais é a composição do


produto fabricado, com os componentes e suas quantidades necessárias. Vulgarmente
chamada de “receita do bolo”.

8. Purchase price – Preço de compra.

9. Purchase order – Ordem de compra, pedido de compra.

10. Production route – Roteiro de produção. Conjunto de operações que identifica o roteiro
do produto pela fábrica até que o mesmo esteja pronto.
11. Work Center/cell – Centro/célula de trabalho. Nome dado ao conjunto de máquinas que
possuem custos, características e funções semelhantes na produção.

12. Customer – Cliente, comprador.

13. The goods – Compras, mercadorias.

14. Sales order – Ordem de venda, pedido de venda.

15. Sales price – Preço de venda.

16. Lead time – Tempo de espera. Esse tempo pode ser analisado em cada etapa do
processo como:

 Order Lead Time -> Tempo decorrido entre o recebimento do pedido de venda e a
entrega do mesmo para o cliente.
 Manufacturing Lead Time -> Tempo decorrido entre o recebimento do pedido de
venda e a finalização da produção.
 Production Lead Time -> Tempo decorrido entre o momento em que a primeira
operação do roteiro foi iniciada até a finalização da última operação.
 Delivery Lead Time -> Tempo decorrido entre a finalização da produção e a entrega
para o cliente.

17. Unit measure (UM) – Unidade de medida (Ex: KG, L, Und, m², etc).

18. Schedule – Cronograma.

19. Inspection Plan – Plano de inspeção.

20. Action plan – Plano de ação. É uma ferramenta para acompanhamento de atividades
amplamente utilizada no mundo inteiro. Auxilia na coordenação das equipes, pois explicita
quem é responsável por cada atividade, as datas de entrega e anotações /comentários sobre
o progresso de cada tarefa.

21. To do list – Lista de afazeres. Pode estar ligado ao plano de ação.

22. Master plan – Plano mestre de produção.

23. Production order – Ordem de produção, ordem de serviço.

24. Warehouse – Almoxarifado.

25. Stock keeping unit (SKU) – Unidade de manutenção de estoque. Geralmente


interligado ao código unitário do item, destina-se a identificar um produto ou serviço e todas
as suas características como cor, tamanho, embalagem, etc. Um bom exemplo é o de uma
empresa que fabrica um determinado líquido que é embalado em 10 embalagens diferentes.
Neste caso, terão 10 SKUs diferentes para o mesmo produto.
26. Business Inteligence (BI) – Inteligência empresarial. É um conjunto de técnicas e
ferramentas para auxiliar na transformação de dados brutos em informações significativas e
uteis a fim de analisar um determinado aspecto da empresa.

27. Material Requirement Planning (MRP) – Planejamento das necessidades de material


a partir do plano mestre de produção, pela desagregação das listas de materiais e
multiplicação pelas quantidades a serem produzidas. Tem como objetivo a apuração das
necessidades líquidas a comprar e fabricar (caso a fábrica tenha produtos semi-acabados)
considerando os estoques existentes.

28. Sales forecast – Previsão de vendas.

29. Inventory – Inventário.

30. Batch number/serial number – Número de lote / Número de série.

31. Points – Apontamentos. registros da fábrica que relacionam informações como n° ordem
de produção, produto, operação, máquina, funcionário, qtd produzida, dentre outras
informações que podem ser utilizadas para a geração de relatórios de produtividade,
quantidade produzida por produto, máquina ou funcionário. Também podem ser utilizados
para registrar períodos em que a máquina esteve parada.

32. Dashboard – Conjunto de relatórios que formam um painel de relatórios pertinentes a


um determinado setor, ou grupo de pessoas.

33. Reports / Charts – Relatórios/Gráficos.

34. Shop Floor – Chão de fábrica.

35. Average Cost – Custo médio.

36. Safety/Buffer stock – Estoque de segurança.

37. Parings/Scobs – Aparas.

38. Expedition/dispatch/shipment – Expedição.

39. Batch/Lot Size – Tamanho do lote de produção.

40. Follow up – Acompanhamento ou avaliação de algo que já foi feito.

Como motivar a equipe da sua


fábrica para o sucesso
12/07/16 - Escrito por Thiago Leão na(s) categoria(s): Avaliação de desempenho / Capacitação de
pessoas / Definição de indicadores de desempenho e metas / Desdobramento da
estratégia / Estratégia / Gerenciamento da rotina / Processos e Organização / Recursos Humanos
O mercado de trabalho exige que os funcionários sejam capazes de entregar produtos e
serviços de qualidade, ao mesmo tempo que cumprem os objetivos de uma empresa.
Porém, para que o resultado seja o melhor possível, o tratamento que os funcionários
recebem deve ser motivador para que a indústria alcance o sucesso. Veja 4 dicas para que
esse objetivo seja alcançado:

1. Criar um ambiente de trabalho seguro e saudável


Esse é o primeiro aspecto fundamental para o bom rendimento dos funcionários. O local
onde eles trabalham precisa ser agradável e estimulante à produtividade e criatividade.

Ambientes de trabalho que não passam uma segurança tanto para a integridade física
quanto mental dos funcionários proporcionam atividades feitas muitas vezes da forma mais
fácil, o que na maioria das vezes prejudica a empresa.

O local de trabalho deve ser:

 Livre de assédio, tanto moral quanto sexual;


 Limpo e organizado
 Livre de grandes ruídos
 Livre de vestimentas inadequadas para a empresa
 Higiênico

Você prefere trabalhar em qual dos dois ambientes?

A resposta parece obvia, mas na prática muitas empresas deixam o funcionário ditar as
regras de organização e limpeza, quando na verdade esses valores devem ser impostos e
seguidos.

Combata o seguinte jargão: “Na minha bagunça eu me acho.”

2. Oferecer recompensas, remuneração e benefícios


Os funcionários precisam ser compensados por suas habilidades, experiências e esforços.
Remuneração e benefícios representam uma valorização dos trabalhadores, o que resulta
em lealdade e compromisso.

Hoje as empresas percebem que adicionar um bônus ou uma comissão por rendimento e
alcance de metas deixa o funcionário mais motivado e exigente consigo mesmo.

Exemplo: Caso um funcionários da fábrica passe o trimestre com nenhuma alteração, a


empresa dará um bônus de X% no vale alimentação. Ou se o mesmo passar um ano sem
acidentes terá uma cesta de natal completa.
Veja que não é difícil vincular metas com benefícios. Nós engenheiros da Nomus sempre
sugerimos isso em nossas consultorias, pois vemos na prática que os resultados são
alcançados numa velocidade acima da expectativa.

3. Criar um sentimento de pertencer a equipe (vestindo a camisa)


Funcionários que vestem a camisa da equipe e compram a causa da empresa geralmente
são mais propensos a cumprir os seus deveres e produzir produtos e serviços de alta
qualidade.

Porém aqui existe outro paradigma: as empresas pensam que esse sentimento deve brotar
livremente nos funcionários, e muitas das vezes há uma identificação do funcionário com a
empresa, mas vemos que o resultado de comprometimento é mais expressivo quando as
empresas com suas politicas de recursos humanos dão ao funcionário todos os ingredientes
para se sentir parte da equipe.

Ilustração da explicação:

Sou fã de futebol e torço para o Flamengo. Tenho um sobrinho que hoje tem 13 anos. Há
um tempo, ele estava em dúvida na escolha de um time. Eu tinha duas opções:

1. Deixá-lo escolher por conta própria.


2. Deixá-lo escolher por conta própria, mas dar uma camisa do flamengo de presente
e levá-lo ao maracanã lotado.

Veja que a opção B influencia diretamente na escolha, ou seja, quando você cria situações
para que seu funcionário “vista a camisa”, a escolha dele de entrar na equipe é natural.

Entenda que se hoje sua empresa não faz nada para seus funcionários vestirem a camisa,
então escolheram a opção 1.

4. Propiciar oportunidades para mudar, aprender e ter novas

experiências no trabalho
Os funcionários têm uma necessidade de desenvolvimento tanto pessoal como profissional.

Um local de trabalho que permite que os funcionários a aprendam e desenvolvam novas


habilidades pode melhorar significativamente a produtividade e reduzir o turnover (a
rotatividade de pessoal).

Existem alguns programas que ajudam a atingir esse estímulo:

 Programa de cargos e salários bem definidos


o Por exemplo: para um funcionário almejar um cargo de supervisão, ele
precisa estar com o ensino superior completo. Mas para gerência precisa de
uma pós graduação e alguns anos de experiencia como supervisor. Uma das
coisas que mais desestimulam os funcionários é ver num cargo superior uma
pessoa despreparada ou sem competência para exercer o cargo.
 Divulgação de vagas internamente
o Quando uma vaga é liberada, o RH pode emitir um comunicado para todos
dizendo qual é a vaga que está disponível e os requisitos para ocupá-la.
Assim, deve-se dar prioridade para a “prata da casa” antes de abrir uma
seleção externa.
 Programa de incentivo aos estudos
o Quando uma empresa incentiva o estudo de seus funcionários, seja dando
algum beneficio financeiro (como arcar parte da mensalidade) ou fazendo
parceria com alguma instituição que possibilite um desconto para os
funcionários.
 Treinamento interno aberto para todos
o Vi isso recentemente numa empresa parceira e achei sensacional. Eles
criaram um programa de cursos livres, ministrados normalmente pelos
próprios funcionários em varias áreas de conhecimento. Logo, qualquer um
da empresa pode se capacitar em qualquer tema que esteja disponível. Por
exemplo, um funcionário do chão de fábrica pode fazer um curso sobre
contabilidade de custos na empresa.

Com esses incentivos, a indústria pode ser mais competitiva no mercado com funcionários
altamente capacitados e treinados.

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