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1
2
1 – Eletricidade – Pequeno Histórico
A seguir colocamos em ordem cronológica alguns fatos de grande importância no
desenvolvimento de teorias e conceitos sobre eletricidade.
3
2 – Introdução
2.1 – Estrutura da Matéria – Carga Elétrica
A matéria é constituída por átomos, que são estruturados basicamente a partir de três
partículas elementares: o elétron, o próton e o nêutron (é importante ressaltar que
essas não são as únicas partículas existentes no átomo, mas para o nosso
propósito elas são suficientes). Em cada átomo há uma parte central muito densa,
o núcleo, onde estão os prótons e os nêutrons. Os elétrons, num modelo simplificado,
podem ser imaginados descrevendo órbitas elípticas em torno do núcleo (fig. 1), como
planetas descrevendo órbitas em torno do Sol. Essa região periférica do átomo é
chamada de eletrosfera.
Figura 1
Figura 2
Portanto, um corpo estará eletrizado quando o número total de prótons for diferente
do número total de elétrons.
4
IMPORTANTE:
NP = N → corpo neutro
E
UNIDADE NO SI:
Q = ± n .e
UNIDADES NO SI:
Q → carga elétrica ⇒ Coulomb (C)
n → número de elétrons em excesso (-) ou em falta (+)
e → carga elementar ⇒ Coulomb (C)
5
3 – Processos de Eletrização
3.1 – Eletrização por Atrito
Duas substâncias de naturezas diferentes, quando atritadas, eletrizam-se com igual
quantidade de cargas em valor absoluto e de sinais contrários.
Se atritarmos vidro com seda, elétrons migrarão do vidro para seda, portanto o vidro
ficará eletrizado positivamente e a seda negativamente.
Figura 3
Figura 4
6
Na Indução Após a
Antes da Indutor Indução
Indução
Figura 5
Podemos, dentro deste procedimento, fazer uma ligação a terra do corpo induzido e
eletrizá-lo.
Ligando o corpo Induzido à terra, teremos, neste Como o corpo estava neutro,
caso, o deslocamento de elétrons da terra para o bastava um único elétron que ele
corpo ficaria negativo.
Figura 6
3.4 – Eletroscópios
Para constatar se um corpo está ou não eletrizado, utilizamos dispositivos
denominados eletroscópios. Existem os eletroscópios de folhas e o de pêndulo.
Figura 7
7
O eletroscópio de folhas também se utiliza do
processo de indução para detectar se um corpo
está ou não eletrizado. Caso seja aproximado
um corpo eletrizado positivamente da esfera
condutora, as cargas negativas serão atraídas
para a esfera, já as cargas positivas se
acumularão nas lâminas metálicas que irão
abrir, devido a repulsão de cargas iguais.
Figura 8
Q A + Q B = Q 'A + Q 'B
Figura 9
IMPORTANTE:
Um corpo eletrizado, cuja dimensão é desprezível em relação às distâncias
que o separam de outros corpos, será chamado de carga puntiforme.
EXERCÍCIOS
1> Quantos elétrons devemos colocar num corpo neutro para que o mesmo fique
eletrizado com –1,0 C de carga ?
8
2> Quatro esferas metálicas idênticas estão isoladas uma das outras; X, Y e Z estão
neutras enquanto W está eletrizada com carga Q. Indicar a carga final de W se ela
for colocada em contato:
(a) sucessivo com X, Y e Z;
(b) simultâneo com X, Y e Z.
4 – Lei de Coulomb
No fim do século XVIII, o físico francês Charles Augustin Coulomb realizou uma
série de experiências que permitiram medir o valor da força eletrostática que age sobre
uma carga elétrica puntiforme, colocada uma em presença de uma outra.
Para duas cargas puntiformes q e Q, separadas por uma distância d, Coulomb
concluiu:
UNIDADES NO SI:
DIREÇÃO E SENTIDO:
9
EXERCÍCIOS
4> Duas cargas puntiformes q1 = 2 µC e q2 = - 4µC estão separadas por uma
distância de 3 cm, no vácuo. Qual a intensidade da força elétrica que atua nessas
cargas ?
7> Na figura dada a seguir, temos que q = 10-4 C e as cargas extremas são fixas nos
pontos A e C. Determine a intensidade da força resultante sobre a carga – q, fixa
em B.
5 – Campo Elétrico
5.1 – Analogia do Campo Elétrico Com o Campo Gravitacional
Para entendermos o conceito de campo elétrico façamos uma analogia com o campo
gravitacional.
Sabemos que a Terra cria um campo gravitacional em torno de si e cada ponto desse
campo existe um vetor campo gravitacional g. Assim um corpo colocado num ponto
desse campo fica sujeito a uma força de atração gravitacional chamada Peso.
10
m
P
Figura 10
Figura 11
P
g=
m
Portanto o campo elétrico de uma carga de prova q colocada em um ponto desse
mesmo campo será dado pela razão da Força sobre ela (natureza elétrica) e o valor
dessa carga.
F
E=
q
DIREÇÃO E SENTIDO:
11
UNIDADES NO SI:
q→ carga elétrica ⇒ Coulomb (C)
F → Força Elétrica ⇒ Newton (N)
E → Campo Elétrico ⇒ Newton/Coulomb (N/C)
EXERCÍCIOS
Figura 12
12
Partindo da definição de campo F
E=
elétrico, temos: q
Q
Simplificando, fica: E= k
d2
IMPORTANTE:
Caso tenhamos mais do que uma carga puntiforme gerando campo elétrico, como na
figura abaixo, o campo elétrico resultante será dado pela soma vetorial dos vetores
campos elétricos produzidos por cada uma das cargas.
Q1
E = E 1 + E 2 + ... + E n
Q2 Qn
Figura 13
13
5.4 – Campo Elétrico Uniforme.
Um campo elétrico é chamado uniforme quando o vetor campo elétrico for o mesmo
em todos os pontos desse campo. Este tipo de campo pode ser obtido através da
eletrização de uma superfície plana, infinitamente grande e com uma distribuição
homogênea de cargas.
Figura 14
EXERCÍCIOS
12>A intensidade do campo elétrico gerado por uma carga Q, puntiforme num ponto
P, a uma distância d, é igual a E; qual a nova intensidade do campo elétrico gerado
por uma carga 3 Q num ponto situado a uma distância igual 4 d ?
14
5.5 – Linhas de Força.
Quando quisermos visualizar a distribuição de um campo elétrico através do espaço,
nós o faremos através do contorno das suas linhas de força que, por definição, são
linhas imaginárias construídas de tal forma que o vetor campo elétrico seja tangente a
elas em cada ponto. As linhas de força são sempre orientadas no mesmo sentido do
campo.
Figura 15
No caso de um campo elétrico gerado por uma carga puntiforme isolada, as linhas de
força serão semi-retas.
Caso a carga geradora seja puntiforme e positiva, teremos:
Figura 16
Figura 17
A seguir você tem o aspecto do campo elétrico resultante, gerado por duas cargas
puntiformes iguais e positivas.
Figura 18
15
EXERCÍCIOS
Determinar:
(a) a intensidade da força que atua em q;
(b) o módulo da aceleração adquirida por q;
(c) a velocidade de q ao passar por B, situado a 0,2 m do ponto A.
6.1 – Introdução
O campo elétrico irá realizar sobre esta carga um trabalho τAB. Uma propriedade
importante do campo elétrico é que ele é conservativo, ou seja, o valor do trabalho
realizado independe da trajetória.
EP
VA =
q
16
UNIDADES NO SI:
q→ carga elétrica ⇒ Coulomb (C)
EP → Energia Potencial ⇒ Joule (J)
V → Potencial Elétrico ⇒ Joule/Coulomb (J/C) ou Volt (V)
U AB = VA − VB
IMPORTANTE:
Observe ainda que as grandezas trabalho, energia potencial, potencial
elétrico e tensão elétrica são grandezas escalares e por este motivo,
deveremos trabalhar com os sinais + e – das grandezas envolvidas na
resolução dos exercícios.
EXERCÍCIOS
Figura 19
Q.q
EP = k
d
Observamos que se as cargas Q e q tiverem o mesmo sinal, a energia potencial do
sistema será positiva e caso tenham sinais opostos a energia será negativa.
17
6.4 – Potencial Elétrico Devido a Várias Cargas Puntiformes
Para determinarmos o potencial elétrico num ponto A de um campo elétrico gerado
por uma carga puntiforme Q, coloquemos neste ponto uma carga de prova q.
Figura 20
Partindo da definição de EP
VA =
Potencial Elétrico, temos: q
Q
Simplificando, fica: VA = k
d
Se tivermos uma situação na qual existem várias cargas puntiformes, o potencial num
ponto P desta região será dado pela soma algébrica dos potenciais devido a cada uma
dessas cargas.
Figura 21
18
VP = V1 + V2 + V3 + ... + Vn
Q1 (− Q 2 ) (− Q 3 ) Q
VP = k + k + k + ... + k n
d1 d2 d3 dn
EXERCÍCIOS
18>Qual o valor do potencial elétrico gerado por uma carga puntiforme Q = 6µC,
situada no vácuo, num ponto A a 20 cm da mesma ?
Figura 22
O trabalho realizado pelo campo elétrico nesse deslocamento é igual à diferença entre
a energia potencial armazenada pela carga nos pontos A e B:
τ AB = E PA − E PB
EP
Lembrando que V= ou E P = q.V , resulta:
q
τ AB = q.VA − q.VB
τ AB = q.( VA − VB )
Esta expressão nos dá o valor do trabalho realizado pelo campo elétrico quando uma
carga elétrica q se desloca no seu interior.
19
EXERCÍCIOS
Figura 23
Sendo F constante, o trabalho do campo elétrico pode ser obtido a partir da expressão:
τ AB = F.AB. cos θ ,
onde F = q . E e AB . cos θ = d;
substituindo:
τ AB = q.E.d
Como conseqüência dessa expressão, podemos estabelecer uma relação entre a tensão
elétrica existente entre os pontos A e B e a intensidade do campo elétrico E, na forma
que se segue.
τ AB = q.( VA − VB ) => τ AB = q.U AB
Mas como vimos no caso de campo elétrico uniforme, o valor do trabalho é dado por:
τ AB = q.E.d
20
EXERCÍCIOS
Determinar:
(a) o trabalho realizado pelo campo elétrico no deslocamento AB;
(b) a diferença de potencial entre os pontos A e B;
(c) a velocidade da partícula ao atingir o ponto B; despreze as ações gravitacionais
Figura 24
As superfícies eqüipotenciais de uma carga puntiforme são esféricas.
Figura 25
Num campo uniforme, as superfícies eqüipotenciais são planos paralelos entre si.
21
IMPORTANTE:
22
7 – Eletrodinâmica
23
7.3 - Intensidade da Corrente Elétrica (Intensitè = I)
A corrente elétrica é medida através da contagem da quantidade de cargas elétricas
(∆Q) que passam através de uma seção transversal S do condutor em um intervalo de
tempo ∆t.
24
7.3 - Corrente Contínua e Alternada
25
7.5 - Bipolos Gerador e Receptor
26
7.6 - Terra (GND) ou Potencial de Referência
27
28
7.8 - Analogia entre Eletricidade e Hidráulica
8 – Resistência e Resistividade
8.1 – Resistência
29
8.2 – 1a Lei de Ohm
Em 1829, o físico George Simon Ohm realizou uma experiência onde demonstrou
que, num circuito elétrico, para o mesmo trecho de condutor, mantido à temperatura
constante, é constante o quociente da diferença de potencial entre dois pontos pela
intensidade de corrente elétrica que os atravessa, ou seja:
30
31
8.3 – 2a Lei de Ohm
32
33
8.4 – Condutância e Condutividade
Condutância
Expressa a facilidade de condução da corrente elétrica.
34
35
8.6 – Resistores Variáveis
36
8.7 – Ohmímetro
37
9 – Potência e Energia Elétrica
9.1 – Trabalho Realizado Sobre as Cargas Elétricas
38
9.3 – Energia Elétrica
39
40
10 – Métodos de Análise de Redes Resistivas em C.C.
10.1 – Equivalência Série de Resistores
A topologia chamada SÉRIE, é composta de resistores organizados como na figura
abaixo:
I=I1=I2=I3
V=V1+V2+V3
REQ=R1+R2+R3
Onde
REQ =Resistência Equivalente do Circuito
Exemplo:
41
V1 = (500 µA)(3 kΩ) = 1.5 V
V2 = (500 µA)(10 kΩ) = 5 V
V3 = (500 µA)(5 kΩ) = 2.5 V
V=1.5+5+2.5=9V
42
10.2 – Equivalência Parelela de Resistores
Esta topologia se caracteriza pela igualdade de potencial entre os terminais dos
resistores em questão:
V=V1=V2=V3
Ao contrário, a corrente encontra uma série de NÓS elétricos tendo que se dividir ao
londo do trajeto.Porém a divisão se dá seguindo o que chamamos de LEI DOS NÓS
DE KIRCHHOFF (veremos mais adiante) que indica que a corrente total do circuito
é igual à somatória das correntes que passam em cada resistor:
I=I1+I2+I3
Exemplo:
43
I1=9 V/10 kΩ= 0.9 mA
I2 =9 V/2 kΩ= 4.5 mA
I3 =9 V/1 kΩ= 9 mA
REQ=1/((1/10K)+(1/2K)+(1/1K))=625Ω
V=14.4 mA . 625Ω=9V
44
10.3 – Equivalência Mista de Resistores
Esta topologia se apóia nas duas anteriormente estudadas: SÉRIE e
PARALELO como no circuito abaixo:
45
46
47
48
49
10.4 – Topologias de Circuitos
50
10.6 – Lei das Malhas de Kirchhoff (ou LTK ou 2a Lei de Kirchhoff)
51
10.8 – Divisor de Corrente
52
10.10 – Fontes Reais de Tensão e Corrente
53
10.11 – Equivalência Entre Fontes de Tensão e Corrente
54
10.13 – Ponte de Wheatstone(Ohmímetro em Ponte)
55
11.2 – Método das Proporções
56
11.3 – Método das Correntes de Malhas Independentes
57
11.4 – Método das Tensões nos Nós
58
59
11.5 – Teorema da Superposição
60
61
11.7 – Método das Malhas
O segundo método de análise a ser descrito é chamado de método das malhas. Embora
este método seja mais sofisticado do que o método das correntes nos ramos, ele
incorpora muitos dos conceitos previamente ensinados. Entre os dois métodos, o das
malhas é o mais utilizado. Essencialmente, esse segundo método simplesmente
elimina a necessidade de substituir os resultados da LKC nas equações deduzidas a
partir da LKT.
Para aplicar o procedimento simplificado para o método das malhas devemos seguir
os seguintes passos:
Passo 1: Adote uma corrente de malha para cada malha independente, no sentido
horário;
Passo 2: o número de equações necessárias é igual ao número de malhas
independentes. A coluna 1 de cada equação é formada pela soma dos valores dos
resistores pelos quais a corrente da malha de interesse circula, multiplicada por esta
corrente;
Passo 3: precisamos considerar agora os termos comuns, que são sempre subtraídos
da primeira coluna. Um termo comum é simplesmente qualquer elemento resistivo
percorrido por mais de uma corrente de malha. É possível haver mais de um termo
comum se a corrente de malha de interesse possuir um elemento em comum com mais
de uma outra corrente de malha. Cada termo é o produto da resistência em comum
pela outra corrente de malha que passa pelo mesmo elemento;
Passo 4: a coluna à direita da igualdade é a soma algébrica das tensões das fontes de
tensão através das quais passa a corrente de malha de interesse. São associados sinais
positivos às fontes de tensão com uma polaridade, tal que a corrente de malha circule
do terminal negativo para o positivo. São associados sinais negativos às fontes para
as quais o inverso acontece; e
Passo 5: resolva as equações simultâneas resultantes para obter as correntes de malha
desejada.
62
Solução: Para a solução deste exemplo partiremos de algumas considerações iniciais
para que possamos obter as equações através da LKT. Utilizaremos de um método
totalmente algébrico e na seqüência resolveremos o mesmo exemplo utilizando um
método simplificado empregando os passos descritos.
Determinação das equações pelo método algébrico:
a) admitimos a existência de duas correntes de malha ( I1 e I2 ) no sentido horário, nas
“janelas” do circuito. Uma terceira malha (I3) poderia ser usada, ao longo do contorno
externo do circuito, mas a informação que obteríamos já está contida nas equações
decorrentes da análise das outras duas;
b) Determinamos as polaridades no interior de cada malha, de acordo com os sentidos
das correntes. Note que, neste caso, as polaridades entre os terminais do resistor de 4Ω
são opostas para as duas correntes de malha; e
7.I1 - 6.I2 = - 5
- 6.I1 + 8.I2 = +10
63
Conhecida as equações, podemos calcular o valor das correntes I1, I2 e I3, através da
“determinante”.
64
11.8 – Teorema da Máxima Transferência de Potência
Para o circuito abaixo, temos:
Um gerador real apresenta perdar internas, fenômeno este que faz com que
a tensão de saída diminua seu valor com o aumento de consumo de
corrente. Analisando em termos de potência, podemos dizer que a
POTÊNCIA ÚTIL(PU) na saída é a POTÊNCIA GERADA(PG) menos a
POTÊNCIA DE PERDAS(PP), ou seja:
PU=PG - PP
V=Eth-Rth.I
PU=V.I
PG= Eth.I
PP= Rth.I2
ou:
PU=Eth.I-Rth.I2
ou ainda:
PU=I.(Eth-Rth.I)
65
Pela parábola acima, temos que:
Io = Icc/2
Temos então:
Io = Eth/2. Rth
PUMAX=Eth 2/4.Rth
RL=Rth
66
12 – Apêndice
12.1 - Determinantes
67
68
69
12.2 – Sistemas Lineares
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
12.3 - Capacitores
Alguns capacitores, apresentam uma codificação que é um pouco estranha
para os técnicos experientes, e muito difícil de compreender, para o técnico
novato. Observe o desenho abaixo.
81
Note nos capacitores seguintes, envolvidos com um círculo azul, o
aparecimento de uma letra maiúscula ao lado dos números. Esta letra refere-
se a tolerância do capacitor, ou seja, o quanto que o capacitor pode variar de
seu valor em uma temperatura padrão de 25° C. A letra "J" significa que este
capacitor pode variar +/- até 5% de seu valor, a letra "K" = +/-10% ou "M" =
+/-20%. Segue na tabela abaixo, os códigos de tolerâncias de capacitância.
82
Outra forma de representar coeficientes de temperatura é mostrado abaixo.
É usada em capacitores que se caracterizam pela alta capacitância por
unidade de volume (dimensões reduzidas) devido a alta constante dielétrica
sendo recomendados para aplicação em desacoplamentos, acoplamentos e
supressão de interferências em baixas tensões.
83
Capacitores de Cerâmica Multicamada
84
Conceitos Básicos Sobre Capacitores
Capacitores são basicamente dispositivos que armazenam cargas elétricas.
São componentes indispensáveis para a maioria dos equipamentos
eletrônicos e são usados também em instalações elétricas, como na
correção de fator de potência e na partida de motores.
O capacitor mais simples e mais fácil de estudar, que chamaremos de
capacitor básico, é dado na figura abaixo:
q=C.V
Temos que:
C=q/V
85
Associação de Capacitores
Em geral, os circuitos elétricos e eletrônicos são constituídos de vários
componentes, associados de diferentes maneiras. Uma forma simples de
abordar esse tipo de problema é considerar a associação dos componentes
de um mesmo tipo. Veremos agora como tratar a associação de capacitores.
A associação em paralelo é ilustrada na
Figura 5.4, para o caso de dois capacitores.
O que caracteriza esse tipo de associação é a
igualdade de potencial entre as placas dos
capacitores. Na ilustração, as placas
superiores estão com o mesmo potencial,
dado pelo pólo positivo da baterial. Da
Figura 5.4 mesma forma, as placas inferiores estão com
Capacitância equivalente de uma o mesmo potencial negativo. Portanto, as
associação em paralelo diferenças de potencial são iguais, i.e.,
V1=V2=V.
Pela equação (5.1), obtém-se
Q1 = C1V (5.7a)
Q2 = C2V (5.7b)
A carga, Q, fornecida pela bateria, é distribuída entre os capacitores, na proporção de
suas capacidades. Assim, Q=Q1+Q2. Substituindo (5.7a) e (5.7b), tem-se:
Q = (C1+C2)V
Portanto,
Ceq = C1+C2
Portanto, (5.9)
86
13 - Índice
87
10.1 – Equivalência Série de Resistores..................................................................41
10.2 – Equivalência Parelela de Resistores.............................................................43
10.3 – Equivalência Mista de Resistores.................................................................45
10.4 – Topologias de Circuitos................................................................................50
10.5 – Lei dos Nós de Kirchhoff (ou LCK ou 1a Lei de Kirchhoff).......................50
10.6 – Lei das Malhas de Kirchhoff (ou LTK ou 2a Lei de Kirchhoff)...................51
10.7 – Divisor de Tensão.........................................................................................51
10.8 – Divisor de Corrente......................................................................................52
10.9 – Fontes Ideais de Tensão e Corrente..............................................................52
10.10 – Fontes Reais de Tensão e Corrente.............................................................53
10.11 – Equivalência Entre Fontes de Tensão e Corrente.......................................54
10.12 – Conversão Estrela↔Triangulo(۞↔∆ ).......................................................54
10.13 – Ponte de Wheatstone(Ohmímetro em Ponte).............................................55
11 – Métodos de Resolução de Circuitos.....................................................................55
11.1 – Pelas Leis de Kirchhoff................................................................................55
11.2 – Método das Proporções................................................................................56
11.3 – Método das Correntes de Malhas Independentes.........................................57
11.4 – Método das Tensões nos Nós.......................................................................58
11.5 – Teorema da Superposição.............................................................................60
11.6 – Teoremas de Norton e Thévenin...................................................................60
11.7 – Método das Malhas.......................................................................................62
11.8 – Teorema da Máxima Transferência de Potência...........................................65
12 – Apêndice...............................................................................................................67
12.1 - Determinantes................................................................................................67
12.2 – Sistemas Lineares.........................................................................................70
12.3 - Capacitores....................................................................................................81
13 - Índice.....................................................................................................................87
88