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Teorema de Pitágoras

8ºANO -2017/2018
Teorema de Pitágoras

Num triângulo retângulo, o quadrado da medida da hipotenusa é igual à soma


dos quadrados das medidas dos catetos.

𝒉𝒊𝒑𝒐𝒕𝒆𝒏𝒖𝒔𝒂𝟐 = 𝒄𝒂𝒕𝒆𝒕𝒐𝟏𝟐 + 𝒄𝒂𝒕𝒆𝒕𝒐𝟐𝟐


Teorema de Pitágoras e as áreas
➢ O Sr. António, pai da Maria e do Manuel decidiu
oferecer aos dois filhos, os três terrenos que
possui.
➢ Os terrenos têm a forma quadrangular e estão C
localizados em torno da sua casa, que se situa num
campo que tem a forma de um triângulo retângulo.
➢ O pai quer dar à Maria as parcelas de terreno A e A
B, cujos lados medem, respetivamente, 3 e 4 Km
➢ Ao Manuel quer oferecer a parcela C, onde a
medida do lado é 5 Km.
B
Será uma divisão justa?
Vamos calcular a área dos terrenos:

 A área do terreno A A=3×3=9 km2

 A área do terreno B B=4×4=16 km2

A Maria fica com 25 km2

 A área do terreno C C=5×5=25 km2

E o Manuel fica com 25 km2


Conclusão
C

A soma das áreas dos quadrados A e B é A


igual à área do quadrado C.

B
Teorema recíproco do teorema de
Pitágoras
Num triângulo qualquer, se o quadrado de um lado for a
soma dos quadrados dos outros lados, então o triângulo é
retângulo.
Consequências ou corolários do Teorema
Recíproco do teorema de Pitágoras
1. Num triângulo qualquer, se o quadrado de um lado for
maior do que soma dos quadrados dos outros lados,
então o triângulo é obtusângulo;
2. Num triângulo qualquer, se o quadrado de um lado for
menor do que soma dos quadrados dos outros lados,
então o triângulo é acutângulo.
Aplicações do Teorema de Pitágoras
1. Áreas de figuras
2. Cálculo de distâncias num plano ou no espaço;
3. Representação de um ponto na reta real.
Unidade 3 – Vetores,
Translações e Isometrias
8º ANO – 2017/2018
Isometrias
Uma isometria é uma transformação geométrica em que uma figura se
transforma noutra exatamente igual (congruente - com tamanho, forma e
ângulos iguais).
Dessa forma, duas figuras que sejam geometricamente iguais denominam-se
isométricas.
Existem três tipos de isometrias: a rotação, a reflexão e a translação.
Simetrias de Reflexão ou Simetria Axial
Uma figura tem Simetria axial quando existe pelo menos uma reta que a divide
em duas partes que se podem sobrepor ponto por ponto por dobragem, isto é
por reflexão axial.
A essa reta dá-se o nome de eixo de simetria.
O Eixo de Simetria de uma figura é uma reta r que divide a figura em duas
partes geometricamente iguais.
Simetrias de Rotação
Uma figura tem simetria de rotação quando fica
invariante por uma rotação de amplitude inferior a
360° e maior do que 0°.
Assim, diz-se que uma figura tem simetria de
rotação ou rotacional se existir pelo menos uma
rotação, que não de 0° ou 360°, tal que a imagem
dessa rotação forme a mesma figura.
A figura ao lado tem 3 simetrias de rotação
(90°, 180° e 270°).
Segmentos [𝐴, 𝐵] – segmento de reta que tem origem em A e termina em B;
[𝐵, 𝐴] – segmento de reta que tem origem em B e termina em A.
orientados A retas r é a reta suporte do segmento de reta orientado [A,B].
Direção de um segmento orientado: é a direção da reta suporte do
segmento de reta.
Os segmentos orientados [A,B], [B,A], [C,D], [D,C], [E,F] e [F,E] tem a
mesma direção.
Segmentos orientados
Os segmentos orientados [A,B] e [B, A] têm sentidos contrários.
Comprimento dos segmentos de reta orientados [A,B] e [B, A]= 𝐴𝐵 .
Segmentos orientados equipolentes são segmentos de reta com a mesma
direção, sentido e comprimento.
VETORES SEGMENTOS ORIENTADOS
➢ tem um sentido; ➢ tem um sentido;
➢ tem uma direção; ➢ tem uma direção;
➢ tem um comprimento; ➢ tem um comprimento;
➢ não depende do ponto de aplicação. ➢ tem dois pontos fixos.

𝑨𝑩 = 𝑪𝑫 mas 𝑨, 𝑩 ≠ [𝑪, 𝑫]
Vetores
➢ Vetores colineares são vetores que tem a mesma direção.
➢ Vetores simétricos são vetores que tem a mesma direção, mesmo
comprimento e sentidos contrários e representa-se, por exemplo:
𝐴𝐵 = −𝐵𝐴
➢ Vetor nulo é um vetor que tem comprimento zero e representa-se, por
exemplo: 𝐴𝐴.
Soma de um vetor com um ponto
Atividade inicial 2 – página 102

A soma de um ponto com um vetor é sempre um ponto

Teorema:
Dados um ponto P e um vetor 𝐴𝐵, existe um único ponto Q tal que 𝑃𝑄 = 𝐴𝐵.
O ponto Q é a soma de P com 𝐴𝐵, ou seja: 𝑄 = 𝑃 + 𝐴𝐵
Translação segundo um vetor
Quando adicionamos um ponto ao um vetor, obtendo um outro ponto,

𝑸 = 𝑷 + 𝑨𝑩

estamos a fazer uma translação do ponto P segundo o vetor 𝑨𝑩 obtendo o


ponto Q. O ponto Q é o transformado. Escreve-se:
𝑻𝑨𝑩 𝑷 = 𝑸
Adição de vetores
Adição
de
vetores
Propriedades da adição de vetores
- Comutativa;

- Existência de elemento neutro;

- Existência de elemento simétrico;

- Associativa.
Composição de translações
Composição de translações é representado por 𝑇𝑢 °𝑇𝑣 em que o
símbolo ° representa a operação composição. Sabe-se que:

(𝑇𝑢 °𝑇𝑣 )(𝐴) = 𝑇𝑢+𝑣 (A)


Reflexão deslizante
Uma reflexão deslizante, tal como o
nome sugere, é um movimento
rígido que consiste numa translação
seguida de uma reflexão ou vice-
versa.
O eixo da reflexão deve ser paralelo
à direção de translação.
1. As imagens das retas, semirretas e ângulos por uma
isometria são, respetivamente, retas, semirretas e ângulos;
2. As isometrias preservam a amplitude dos ângulos;
3. As isometrias translação e rotação mantêm o sentido dos
ângulos enquanto as reflexões e as reflexões deslizantes
transformam os ângulos em ângulos com a mesma
Propriedades amplitude mas sentido contrário;
das isometrias 4. As translações preservam o sentido, direção e
comprimento dos segmentos orientados;
5. A composição de 2 translações continua a ser uma
translação;
6. A composição de 2 rotações continua a ser uma rotação;
7. A composição de 2 reflexões axiais não é uma reflexão
axial.
Simetrias de translação
Se podemos movimentar a figura segundo uma dada distância e uma dada
direção (identificadas pelo vetor da translação) de tal modo que o seu
transformado coincide com a figura original.
Simetrias de reflexão deslizante
Se, por exemplo, depois de desenharmos a figura em papel transparente, de
virarmos o papel ao contrário “em torno” de uma determinada reta e de o
deslocarmos segundo a direção dessa reta, conseguirmos que o transformado
da figura coincida com a figura original.
Unidade 4 – Funções,
Sequências e Sucessões
8º ANO – 2017/2018
Revisões
➢ Definição de função;
➢ Domínio, contradomínio e conjunto de chegada;
➢ Objeto e Imagem;
➢ Referencial cartesiano;
➢ Formas de representar uma função (diagrama de setas, tabela, gráfico, graficamente; expressão
algébrica);
➢ Variável dependente e variável independente;
➢ Função constante;
➢ Função linear;
➢ Função afim;
➢ Função de proporcionalidade direta.
Definição de função
Dá-se o nome de função a uma correspondência entre um conjunto A e um
conjunto B que a cada elemento 𝑥 do conjunto A faz corresponder um e um só
elemento 𝑦 do conjunto B.
Domínio, Contradomínio. conjunto de
chegada, objetos e imagens
Formas de representação de uma
função: Diagrama sagital
Formas de representação de uma
função: Gráfico
O Gráfico de uma função é o conjunto de todos os pares ordenados
em que o 1º elemento de cada par pertence ao domínio e o 2º
elemento é a imagem do 1º elemento.

𝐺𝑓 = 1, 3 ; 2, 6 ; 3, 9 ; (4, 12)
Formas de representação de uma
função: Tabela

Medida do lado 𝒍 (em cm) 1 2 3 4


Perímetro do triângulo 𝑃 (em cm) 3 6 9 12
Formas de representação de uma
função: Expressão algébrica
𝑃𝑒𝑟í𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 = 3 × 𝑙𝑎𝑑𝑜;
Representa-se por 𝑙
Representa-se por 𝑃

Logo, vêm 𝑃 = 3 × 𝑙
Mas como não é necessário pôr o sinal de multiplicação entre o 3 e a letra, vê

𝑃 = 3𝑙
Formas de representação de uma
função: Expressão algébrica
Na expressão algébrica:

𝑃 = 3𝑙
- 𝑃 é a variável dependente porque o seu valor depende da medida do lado (em
muitos casos, a variável dependente é representada por 𝑦)

- 𝑙 é a variável independente (em muitos casos a variável independente é


representada por 𝑥).
Eixo das ordenadas

Ponto de
Intersecção dos
eixos – Origem do
Referencial

Eixo das abcissas

A um sistema de eixos assim constituído chama-se Referencial Cartesiano ou Referencial


Ortogonal e Monométrico

Ortogonal porque os e monométrico porque tem


eixos são a mesma unidade de medida
perpendiculares para os dois eixos
Função linear
➢ Graficamente é uma reta que passa na origem do referencial;
➢A expressão algébrica é do tipo 𝑓 𝑥 = 𝑎𝑥 em que 𝑎 denomina-se como coeficiente.
Expressão algébrica da função linear
Para determinar a expressão algébrica das funções 𝑓:
▪construímos o triângulo retângulo castanho ou o azul;
▪dividimos o valor a medida do cateto vertical pelo
medida do cateto horizontal e obtemos o declive da
reta que representa os pontos da função (valor 𝑎);
▪𝑓 𝑥 = 𝑎𝑥
Para determinar a expressão da função 𝑔 fazemos o
mesmo mas com o triângulo preto ou com o triângulo
vermelho.

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