O lançamento das bombas atómicas pelos EUA, a 6 e 9 de agosto de 1945,
sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, respetivamente, foi, em simultâneo, uma manifestação de superioridade americana e um desafio às grandes superpotências. Sete anos mais tarde (1952), os americanos voltaram a superiorizar-se aos seus adversários com o fabrico da Bomba H (Bomba de Hidrogénio, com capacidade destrutiva 750 vezes superior à nuclear de Hiroshima). Desde então, as principais potências revelaram uma grande preocupação armamentista. Só nas décadas de 1950 e 1960, a ONU revelou alguma preocupação com o facto, procurando travá-lo. A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA, 1956), o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP) e os SALT I (1972) e os SALT II (1979) procuraram estabilizar a corrida aos armamentos (1968). Uma outra manifestação da competição bipolar foi a conquista do espaço. E, neste particular, a URSS levou a melhor. É seu o 1.º satélite – “Sputnik” – 1957; e também é soviético o 1.º homem a viajar no espaço (Gagarine, 1961). Porém, a partir de 1969, os EUA tomam a dianteira com a “Apolo 11” a colocar os primeiros homens na Lua.