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PROJETO EXECUTIVO
BLOCO 1
ÁREA IV - BELUNO
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IDENTIFICAÇÃO DA CONTRATADA
Marcos Back Engº Agrônomo CREA 3869893-5 Elaboração dos Planos de Recuperação de
(Mestre) 040613-0 Áreas Degradadas pela Mineração de
Carvão, no Estado de Santa Catarina,
correspondente as áreas da Ex-Treviso
S.A, localizadas nos municípios de
Siderópolis, Treviso, Cocal do Sul,
Urussanga e Lauro Müller, de
responsabilidade da União, considerando
as seguintes atividades: i) Coordenação
técnica; ii) Identificação de processos
erosivos; iii) Levantamento de tipos de
solos; iv) Projeto de construção de solo; v)
Plano de monitoramento ambiental da
qualidade do solo
Clóvis Norberto Geólogo (Mestre) CREA 3880685-7 Elaboração dos Planos de Recuperação de
Savi 012214-9 Áreas Degradadas pela Mineração de
Carvão, no Estado de Santa Catarina,
correspondente as áreas da Ex-Treviso
S.A, localizadas nos municípios de
Siderópolis, Treviso, Cocal do Sul,
Urussanga e Lauro Müller, de
responsabilidade da União, considerando
as seguintes atividades: i) Levantamento
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Álvaro José Back Engº Agrônomo CREA 3867842-4 Planos de Recuperação de Áreas
(Doutor) 030755-5 Degradadas pela Mineração de Carvão, no
Estado de Santa Catarina, correspondente
as áreas da Ex-Treviso S.A, de
responsabilidade da União. 1) Estudos
para caracterização do regime fluviométrico
das áreas dos Blocos 1, 2 e 3, localizados
nos municípios de Siderópolis, Treviso,
Cocal do Sul, Urussanga e Lauro Müller; 2)
Projetos hidrológicos e Dimensionamento
de Sistemas de Drenagem, das áreas do
Bloco 1, localizadas nos municípios de
Siderópolis e Treviso. Referente Contrato
CPRM x FUCRI, assinado em 30/12/2009.
Sérgio Luciano Engº Ambiental CREA 3863650-4 Elaboração de estudo para os Planos de
Galatto (Mestre) 071485-0 Recuperação de Áreas Degradadas pela
Mineração de Carvão, no Estado de Santa
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Jader Lima Biólogo (Mestre) CRBio 53521- 2010/09754 1) Diagnóstico florístico através de
Pereira 03D métodos qualitativos (caminhamento
expedito, CFE. Figueiras et. al., 1994) e
quantitativas (parcelas, CFE, Mueller-
Dombois e Ellenberg, 1974) nas áreas
degradadas pela mineração de carvão a
céu aberto e seu entorno;
2) Elaboração do projeto de cobertura
vegetal e do programa de monitoramento
ambiental da vegetação.
Miguel Vassiliou Biólogo (Mestre) CRBio 5182- 2010/09860 1) Diagnóstico da fauna utilizando métodos
03D qualitativos (conforme Bibby et al., 2000) e
quantitativos (conforme Magurran, 1988 e
Valadares - Paduá 2007) nas áreas
degradadas pela mineração de carvão a
céu aberto e adjacências; 2) Elaboração do
plano de monitoramento da fauna.
Cláudio Ricken Biólogo (Mestre) CRBio 05182- 2010/10781 Planos de Recuperação de Áreas
03D Degradadas pela Mineração de Carvão, no
Estado de Santa Catarina, nas áreas da
Ex-Treviso S.A, de responsabilidade da
União, com área de conhecimento em
paleontologia.
TÉCNICOS COLABORADORES
SUMÁRIO EXECUTIVO
A ação civil pública 93.8000533-4 de Autoria do Ministério Público Federal condenou solidariamente
as empresas carboníferas de Santa Catarina e a União a recuperarem a degradação ambiental provenientes
do setor de carvão mineral no Sul de Santa Catarina.
O Plano de Reabilitação de Área Degradada para as áreas que compõe o Passivo Ambiental da
Ex-Treviso S.A, foi contratado junto ao IPAT/UNESC pela CPRM - Companhia de Pesquisas e Recursos
Minerais após processo de licitação pública.
Trata-se de um conjunto de áreas impactadas distribuídas nas bacias hidrográficas dos rios
Tubarão, Araranguá e Urussanga, principalmente devido à atividade de mineração a céu aberto, método de
lavra adotado pela Carbonífera Treviso. Estas áreas foram agrupadas em 3 blocos.
O Bloco 1 encontra-se inserido na bacia hidrográfica do Araranguá, mais precisamente na sub-
bacia do rio Mãe Luzia e contempla 4 áreas: Área I - Forquilha (polígonos A a E); Área II - Ex-Patrimônio
(polígonos A e B); Área III - Rio Pio, e Área IV - Siderópolis.
O Bloco 2 encontra-se inserido na bacia hidrográfica do rio Tubarão, em especial na sub-bacia do
rio Palmeiras, com exceção de uma parcela da Área V.2 que drena para um dos formadores do rio Carvão, na
bacia do rio Urussanga. As 4 áreas que integram o Bloco 2 são: Área V.2 - Santa Luzia; Área VI.2 - Itanema I;
Área VI.3 - Itanema II (polígonos A, B e C); e Área VII - Rio Maior.
O Bloco 3 encontra-se inserido na bacia hidrográfica do rio Urussanga, contribuindo principalmente
para a sub-bacia do rio Carvão. Parte das áreas deste bloco contribui também para a sub-bacia do rio América
e do rio Cocal. As 3 áreas que integram o Bloco 3 são: Área V.1 - Santana (polígonos A, B e C); Área V.3 - Rio
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As informações geradas no Diagnóstico Ambiental das Áreas do Bloco 1 que integram o passivo
ambiental da Ex-Treviso S.A., possibilitaram a elaboração dos projetos executivos que nortearão a reabilitação
ambiental destas áreas.
O PRAD Executivo elaborado para a Área IV - Beluno, localizada no município de Siderópolis,
encontra-se formatado em três (3) volumes: Volume 1 - PRAD Executivo (Memorial Descritivo); Volume 2 -
Terraplanagem; Volume 3 - Estradas, Drenagem e Obras de Arte.
O presente documento traz o Volume 1 do PRAD Executivo - Memorial Descritivo.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2 LOCALIZAÇÃO DA ÁREA
3 PRINCIPAIS INFORMAÇÕES DO DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
4 COMPARTIMENTAÇÃO DA ÁREA IV - BELUNO
5 REABILITAÇÃO DE AMBIENTES TERRESTRES
5.1 Movimentação de Estéril
5.2 Aterramento de Cavas da Mina a Céu Aberto
5.3 Projeto de Construção do Solo
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INTRODUÇÃO
Por sua agressividade e volume gerado durante a etapa de lavra e beneficiamento de carvão,
o rejeito e o estéril constituem em um dos problemas mais difíceis de serem equacionados pelo setor
carbonífero de Santa Catarina.
A ação civil pública 93.8000533-4 de Autoria do Ministério Público Federal condenou
solidariamente as empresas carboníferas de Santa Catarina e a União a recuperarem a degradação
ambiental provenientes do setor de carvão mineral no Sul de Santa Catarina, determinou que a União
se responsabilizasse pela reabilitação das áreas da CBCA e da Carbonífera Treviso, uma vez que a
insolvência dessas carboníferas coloca em risco a recuperação ambiental das áreas a elas afetadas. A
partir de então, a União através da CPRM assumiu a recuperação dessas áreas diante da solidariedade
amplamente reconhecida judicialmente.
Com objetivo de atender a essa demanda, o IPAT - Instituto de Pesquisas Ambientais e
Tecnológicas da UNESC - Universidade do Extremo Sul Catarinense, foi contratado através de licitação
pública pela CPRM - Companhia de Pesquisas e Recursos Minerais, para elaborar os Planos de
Recuperação de Áreas Degradadas pela mineração do carvão, das áreas que integram o passivo
ambiental da Carbonífera Treviso S.A.
Trata-se de um conjunto de áreas impactadas distribuídas nas bacias hidrográficas dos rios
Tubarão, Araranguá e Urussanga, principalmente devido à atividade de mineração a céu aberto,
método de lavra adotado pela Carbonífera Treviso. Estas áreas foram agrupadas em 3 blocos.
O Bloco 1 encontra-se inserido na bacia hidrográfica do Araranguá, mais precisamente na
sub-bacia do rio Mãe Luzia e contempla 4 áreas:
Área I - Forquilha (polígonos A a E);
Área II - Ex-Patrimônio (polígonos A e B);
Área III - Rio Pio;
Área IV - Beluno.
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2 LOCALIZAÇÃO DA ÁREA
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Na Figura 2 consta a indicação espacial das coordenadas UTM (Datum SAD 69) distribuídas
na Área IV (Beluno).
Figura 2 - Localização (coordenadas UTM) do polígono que corresponde à Área IV - Conc. Beluno,
Bloco 1, Siderópolis, SC.
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A atual situação do relevo da Área IV - Beluno, constituído por pilhas de estéreis que na sua
maior parte possuem formato ligeiramente cônico, topos aguçados e algumas vertentes com
declividade aproximada de 100%. Esta situação influi negativamente no desenvolvimento do solo e na
fixação da vegetação, além de dificultar a ocupação do espaço para quaisquer atividades.
A remodelagem do terreno será realizada com objetivo de obter a suavização do relevo atual
adaptando a área à proposta de uso futuro. A declividade projetada, associada às obras de drenagem
superficial, garante o processo de reconstrução do solo, sem que haja perdas significativas do material
silte-argiloso de cobertura, assim como dos corretivos e fertilizantes do solo e mesmo de sementes em
decorrência de erosão pela água de chuva.
O processo de remodelagem da Área IV será realizado de forma que o material (estéril) a ser
cortado do topo das pilhas será utilizado como material de aterro das vertentes entre as pilhas e
reconformação das margens do conjunto de lagoas formado nos cortes da mina.
A movimentação de estéril representará um volume de 233.738,621 m³ de corte e 198.217,403
m³ de aterro, com variação de 15% para menos nos volumes de aterro, em função do material cortado
(estéril) estar empolado.
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Na Área IV (Beluno) as lagoas formadas nas cavas da mineração a céu aberto ocupam
aproximadamente 13% do total da área a ser reabilitada. Considerando que a remodelagem da área
necessita de área para aterro, o desenho das lagoas após a reconformação está demonstrado na
Figura 4.
Figura 4 - Desenho das cavas de mina a céu aberto que permanecerão como lagoas após as obras de
remodelagem da Área IV.
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O material de corte das pilhas de estéreis serão utilizados como aterro nas áreas mais
baixas e nas cavas de mineração, remodelando o terreno de forma a manter a cota de superfície.
O processo de revegetação da área considerando os diferentes tipos de tratamento está
descrito detalhadamente no Capítulo 5 Reabilitação de Ambientes Terrestres; item 5.4 Projeto de
Cobertura Vegetal.
A movimentação de terra na Área IV - Beluno representará um volume de 233.738,621 m³ de
corte e 198.217,403 m³ de aterro. Volume de argila movimentado 154.110,00 m³. Estes materiais serão
movimentados utilizando-se retroescavadeiras, tratores, carregadeiras e caminhões basculantes.
A reconfiguração do terreno deverá ser executada de forma que os blocos de estéreis
piritosos entre 0,10 e 1,0 metros, permaneçam soterrados por estéreis siltosos ou argilosos,
garantindo assim, um substrato de sustentação para o solo a ser reconstruído.
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Uma vez extraídos os materiais necessários, retorna-se os materiais acumulados dos horizontes
superiores HA e HB, sendo que devem restar na área de empréstimo no mínimo 50 centímetros de solo
(já inclusos os horizontes A e B acumulados na periferia da área). Este processo permite uma rápida
recomposição da vegetação com custos menores, uma vez que o horizonte superficial é mais rico em
matéria orgânica.
O horizonte C (HC) mantém ainda características da rocha matriz, sendo, de maneira geral,
inapropriado para o desenvolvimento de organismos vegetais superiores. Assim, seu uso deve ser
evitado na parte superficial da camada de solo construído, pois além de induzir aumento de custos
com insumos condicionantes do solo os resultados da reabilitação, em termos de desenvolvimento
vegetativo não são satisfatórios. Entretanto, o material proveniente destes horizontes pode ser
utilizado como camadas de base do solo construído.
Via de regra, nas proximidades das áreas vistoriadas já houveram extrações. Assim, após a
seleção do local da jazida, é importante delimitar a área de extração de maneira a não ser
responsabilizado por reabilitar uma área que outrem fez proveito. A fim de evitar que as cotas limite
sejam ultrapassadas, para que as características dos horizontes sejam bem aproveitadas e volumes
sejam computados é ideal manter um controle fiscalizador sobre as jazidas.
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A correção de acidez do solo tem por objetivo elevar o pH do solo construído, por meio da
incorporação de calcário, que não deve ser confundido com a quantidade de calcário a ser utilizada na
neutralização de acidez dos rejeitos.
No projeto de reabilitação o material argiloso, em geral proveniente de horizontes sub-
superficiais, sobre o qual se pretende que a vegetação se desenvolva, não possui características
químicas e físicas que proporcionem o rápido estabelecimento da cobertura vegetal. Esta cobertura é
importante, pois ela minimiza os processos erosivos, reduzindo custos financeiros, por retrabalho na
colocação de argila, e custos ambientais, pois, afinal, o material argiloso foi extraído de uma área que
também deve ser recuperada. Desta forma, deve-se dar ao solo em construção, condições próximas ao
ideal.
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Da mesma forma que nas áreas de extração de materiais argilosos, deverá ser adicionado
calcário para correção da acidez dos solos construídos nas áreas reabilitadas. Para os 30 centímetros
iniciais do solo construído, que será a camada superficial do projeto, deverá se utilizar materiais
provenientes do horizonte B (HB) das jazidas. As características de disponibilidade de nutrientes de
todos os perfis realizados próximos à área são muito similares e conduzem a recomendações análogas
de quantitativos de calcário, as quais são idênticas as recomendações para as áreas de empréstimo,
ou seja, 29 toneladas por hectare.
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Em culturas agrícolas, para possibilitar que a correção da acidez do solo ocorra antes do
desenvolvimento da vegetação é comum recomendar-se a aplicação de calcário antecedendo, no
mínimo, 60 dias ao plantio. Entretanto, em projetos de recuperação de áreas degradadas pela
mineração, não existe uma vegetação anterior e nem mesmo um solo propriamente dito. Assim, a
cobertura de rejeitos e estéreis de mineração se faz com materiais argilosos sobre os quais, após
tratamentos prévios, implanta-se uma vegetação. Os materiais argilosos colocados não possuem
estruturação definida e tendem a ter, pelo menos no primeiro ano de projeto, baixa permeabilidade.
Além disto, o material argiloso tem um elevado custo financeiro e outro custo ambiental, também
elevado, na área de empréstimo. Desta forma, a fim de evitar perdas por erosão durante os 60 dias
mencionados, onde não teríamos cobertura alguma, recomendamos a aplicação de calcário
imediatamente antes do plantio.
Para a incorporação do calcário, recomenda-se dividir a quantidade a ser aplicado em duas
parcelas, ou seja, aplica-se a metade da dose sobre o substrato (camada de material argiloso não
compactado) e faz-se a incorporação através da aração e, em seguida, aplica-se o restante do calcário,
mais a cama de aviário, que será discriminada a seguir, e gradeia-se, possibilitando desta forma, além
da incorporação da matéria orgânica e a correção do substrato, tornar o alumínio indisponível. A
incorporação da primeira parcela de calcário poderá ser realizada com arado de disco reversível, sendo
a profundidade máxima de incorporação inferior a 20 cm.
A segunda parcela de calcário a ser incorporada poderá ser feita com o auxílio de uma grade
de disco dentada, com pouco ângulo de abertura, permitindo a incorporação mínima (5 cm) necessária
para impedir a formação de uma “camada de reação” indesejada. O calcário poderá ser distribuído com
a utilização de calcariadeira tracionada por trator agrícola.
Imediatamente após a incorporação do calcário, recomenda-se que seja efetuada a
incorporação de adubos químicos seguida da semeadura a lanço das espécies herbáceas e a aplicação
de turfa, que será discriminada a seguir, para posteriormente serem incorporadas ao solo através de
uma grade de disco dentada. Durante a incorporação das sementes e da turfa deve-se tomar o cuidado
para que as sementes não fiquem numa profundidade que dificulte sua emergência.
Normalmente em projetos desta envergadura opta-se por adquirir calcário a granel,
buscando reduzir os custos de implantação e facilitar o transporte dos insumos. Recomendamos que o
contrato de aquisição de calcário contenha cláusulas que especifiquem o pagamento em função do
PRNT do calcário efetivamente entregue, baseado em amostras e contra provas.
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Neste projeto a introdução de matéria orgânica se fará por meio da adição de cama de
aviário e pela adição de turfa tanto nas áreas a serem reabilitadas como nas áreas de empréstimo.
Nesta descrição estamos também abordando uma sequencia de atividades a serem desenvolvidas no
campo. Já abordamos extração de argila e a correção do solo com calcário. Como a cama de aviário
deve ser incorporada junto com a segunda aplicação de calcário passamos a discutir as suas funções
e seus quantitativos. A aplicação de turfa será apresentada após o item correção dos níveis de
nitrogênio, fósforo e potássio.
Como o solo construído se fará com o horizonte B (HB) extraído das jazidas, o conteúdo de
matéria orgânica será extremamente baixo caso não seja adicionada por outros meios.
Levando em consideração as devidas precauções o adubo orgânico é uma ótima alternativa
para repor os nutrientes do solo com custo menor quando comparado ao adubo químico. Alem desses
podemos citar como vantagens da matéria orgânica:
Aumento da retenção de água no solo;
Melhoria na aeração e agregação de partículas do solo;
Aumento na retenção de cátions, pela alta CTC da matéria orgânica;
Aumento na capacidade de retenção de nutrientes e
Aumento da permeabilidade do solo.
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será suprida não só pela cama de aviário como pela correção dos níveis de nitrogênio, fósforo e
potássio. Os cálculos consideraram que a necessidade de implantação de vegetação e a manutenção
posterior da cobertura vegetal.
A simples aplicação deste resíduo no solo sem um prévio estudo das características do
solo, do resíduo e da cultura que irá ser cultivada, poderá proporcionar danos ambientais aos recursos
naturais. Dessa forma a recomendação definida foi baseada na disposição dos resíduos, ou seja, só
será aplicada a quantidade necessidade de nutrientes que realmente a cultura a ser implantada irá
reter. A quantidade de nutrientes da cama de aves varia conforme a quantidades de lotes de aves que
permaneceram sobre a cama, quanto maior o numero de lotes maior será a quantidade de nutrientes e
menor será a quantidade de materiais fibrosos ou lignificados a serem decompostos no solo (Tabela 4).
A cama de aviário deve ser aplicada ao solo e incorporada com grade de disco junto com a
segunda aplicação de calcário.
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Cada tipo de solo, ou no caso cada horizonte, possui certa quantidade de nutrientes
disponíveis. Esta quantidade, quase sempre, precisa ser incrementada para satisfazer a necessidade
das plantas. Por outro lado, a indústria de fertilizantes coloca a disposição do mercado algumas
composições denominadas formulados, que contém distintas proporções de nitrogênio, fósforo e
potássio.
De maneira geral, a proporção das necessidades de complementação exigidas pelas plantas
não é idêntica às proporções ofertadas no mercado. Disto decorre que necessitamos verificar qual
seria o formulado equilibrado ideal, que por vezes é possível física e economicamente encomendar, e
qual o formulado comercial disponível que possui proporções similares às necessidades.
Por formulado comercial disponível está se entendendo aquelas composições normalmente
encontradas no mercado regional de Criciúma, Santa Catarina. Por formulado equilibrado entende-se a
composição ideal que nem sempre é possível se obter comercialmente. Deverá ser efetuada a correção
dos níveis de nitrogênio, fósforo e potássio na área a ser reabilitada e nas jazidas de empréstimo,
ambas possuindo o mesmo quantitativo.
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A fórmula calculada que mais se aproxima das necessidades nutricionais estão descritas na
tabela acima, assim como sua recomendação por hectare e recomendação total para a área IV (Beluno).
Esta formulação satisfaz as necessidades totais de P e K, exceto do N, cuja recomendação de base
equivale a 20 Kg/ha, já computados com adubo formulado descrito na Tabela 6.
Os quantitativos especificados de formulado químico deverão ser aplicados a lanço sobre o
solo e incorporados à profundidade de quatro a cinco centímetros. É importante que o adubo químico
fique incorporado a uma profundidade levemente superior às sementes. Como os produtos
nitrogenados são voláteis, não é possível efetuar uma única aplicação por ocasião do plantio. Desta
forma a aplicação é parcelada em cobertura na forma de ureia. Serão feitas três aplicações de 133,33
Kg/ha de ureia, sendo a primeira no inicio do perfilhamento e as subsequentes 30 e 60 dias após.
Totalizando o valor de 400 kg / ha de ureia em cobertura (Tabela 7).
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A adição de material turfoso neste projeto, bem como nas áreas de empréstimo, tem como
objetivo melhorar as características físicas, químicas e biológicas do substrato. Paralelamente à turfa
terá papel no processo inicial de revegetação da área a ser recuperada, reduzindo assim, o risco de
erosão após a disposição do substrato que irá formar o solo.
Resultados obtidos nos monitoramentos das áreas em reabilitação ambiental demonstram a
importância do papel exercido pela turfa no processo de reconstituição do solo e da vegetação, não
sendo identificado até o presente momento outro substituto com as mesmas características. Portanto
recomenda-se que no processo de reconstrução do solo a empresa executora dê garantias de estoque
próprio em quantidades suficientes para que o mesmo seja aplicado continuamente.
Simultaneamente a incorporação das sementes, recomenda-se fazer a aplicação de 150.000
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kg de turfa estabilizada por hectare (0,025 m de espessura por metro quadrado) nas áreas onde será
realizada a recomposição do solo (Tabela 8).
Esta quantidade está abaixo da recomendada por Zimmermann (2001), que é de no mínimo
0,05 m de espessura por metro quadrado, ou seja, 300.000 kg/ha, porém tem-se demonstrada eficiente
na recomposição da cobertura vegetal inicial e controle de erosão em projetos de reabilitação
implantados a mais de cinco anos.
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5.3.6 Quantitativos para Reconstrução do Solo nas Áreas a serem Reabilitadas e nas
Áreas de Empréstimo
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Algumas plantas, quando frutificadas, exercem uma grande atração sobre a fauna, pois
atraem tanto animais que vem se alimentar de seus frutos como aqueles que as utilizam para predar
outros animais. Estas espécies, denominadas bagueiras, são aquelas capazes de atrair uma fauna
diversificada, sendo promotoras de encontros interespecíficos dentro das áreas degradadas,
exercendo o papel de espécies nucleadoras. (REIS et. al., 1999). Segundo Reis et. al., (2003) aves e
morcegos são efetivos dispersores de sementes, principalmente quando se tratando de transporte
entre fragmentos florestais, devido a este fato, a possibilidade de propiciar ambientes para que estes
animais possam pousar, constitui uma das formas mais eficientes de atrair sementes em áreas
degradadas.
Nesse sentido é recomendada a implantação de poleiros artificiais, conforme descrito no
item 5.5 Medidas para Retorno da Fauna para descanso e abrigo de aves e morcegos dispersores de
sementes como técnica de nucleação para a recuperação de grandes áreas abertas (REIS et. al., 2003).
Segundo Almeida (2000) a implantação de poleiros artificiais oferece ponto de pouso para aves que, ao
permanecerem nestes locais, defecam, trazendo consigo sementes (propágulos) de fragmentos
próximos.
O projeto de cobertura vegetal da Área IV (Beluno) tem por objetivo principal a
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reestruturação do ecossistema para que este venha a se tornar um sistema ecologicamente estável e
autossustentável. O processo de revegetação desta área foi planejado de modo que a vegetação
introduzida venha a auxiliar na estabilização do solo construído, evitando a instalação de processos
erosivos.
Para alcançar o objetivo almejado, o plano de recuperação da cobertura vegetal foi
elaborado levando em consideração a proteção das áreas de preservação permanente (APP’s) e o uso
futuro proposto para a área (IPAT/UNESC, 2010). Para tanto, o plano de recuperação prevê a
implantação de espécies herbáceas (gramíneas e leguminosas) na porção da área onde será adotado o
tratamento 02 (TR02 - Econômico ou Social) e arbóreas (pioneiras, secundárias e climácicas) na área
onde será adotado o tratamento 01 (TR01 - Ambiental).
Deste modo, o processo de revegetação será constituído basicamente de duas etapas que
consistem na introdução de:
1ª Etapa: plantio de espécies herbáceas nas porções remodeladas do terreno;
2ª Etapa: plantio de espécies arbóreas pioneiras e secundárias iniciais através de mudas nas
áreas de preservação permanente (APP’s);
3ª Etapa: plantio de espécies arbóreas (secundárias iniciais, tardias e climácicas) junto às
áreas de preservação permanente (APP’s).
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Para que o processo de recobertura vegetal alcance o sucesso almejado são necessários
que se sejam tomados alguns cuidados fundamentais para garantir o perfeito estabelecimento das
espécies. Entre estes cuidados destacam-se:
a quebra da dormência permite a germinação (retomada da atividade fisiológica da semente).
Recomenda-se, além das técnicas já conhecidas, expor as sementes dormentes também ao sol
por cerca de 10 h, antes do plantio;
isolamento das subáreas evitando acesso de bovinos e equinos que possam fazer uso do
local como pastagem, evitando assim a compactação do solo em construção;
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monitoramento por um período mínimo de cinco anos, após a implantação da vegetação com
objetivo de apontar os sucessos ou falhas no processo de recuperação.
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Tabela 11 - Relação das espécies arbóreas (pioneiras, secundárias iniciais, secundárias tardias e
climácicas) recomendadas para formação da vegetação ciliar (área de preservação permanente - APP)
no entorno das lagoas oriundas do processo de mineração a céu aberto na Área IV (Conc. Beluno),
Siderópolis, SC.
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Figura 5 - Croqui de distribuição das espécies arbóreas pioneiras e secundárias iniciais nas áreas de
preservação permanente (APP’s) das lagoas formadas pelas cavas de mineração utilizando
espaçamento de 2,5 metros entre covas e 2,0 metros entre linhas (2,5 m x 2,0 m). Em (A) vista 3D e em
(B) vista aérea.
As covas para implantação das mudas deverão apresentar dimensões iguais a 0,50 m x 0,50
m x 0,50 m, sendo preenchidas com argila e com os condicionantes (cfe. o recomendado no item 5.3
Projeto de Construção do Solo) após a abertura, de maneira a garantir a estabilização e o bom
desenvolvimento das mudas.
É necessário que se faça a manutenção da área de plantio, através de roçadas, onde a
melhor opção para o caso da área de estudo, é a realização do coroamento no entorno das mudas.
Segundo Martins (2001) esta técnica consiste na limpeza da vegetação herbácea e subarbustiva,
deixando o solo coberto com os restos vegetais, num círculo com aproximadamente 0,80 m de raio ao
redor da cova de plantio da muda de espécie arbórea.
Em alguns casos, a ação dos ventos sobre as mudas pode fazer com que estas venham a
tombar, prejudicando o desenvolvimento das mesmas. Neste caso, recomenda-se a instalação estacas
ao lado das mudas de modo que esta venha a promover a condução da muda promovendo à esta a
sustentação adequada para o bom desenvolvimento.
A manutenção das espécies deve ser realizada periodicamente até que as mudas
apresentem altura média de 1,50 metros, não necessitando mais da intervenção humana. É importante
também a substituição de mudas que por ventura venham a morrem durante o período do projeto.
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Figura 6 - Esquema de distribuição das espécies arbóreas a serem plantadas formando ilhas de
diversidade (Sin = espécies secundárias iniciais; Sta = espécies secundárias tardias; Cli = espécies
climácicas).
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imediato, superfície de pouso e posteriormente abrigo para aves e morcegos em alguns casos.
Deste modo, sugere-se a implantação de lianas (trepadeiras/cipós) nos poleiros vivos (conf.
Projeto de Medidas de Atração da Fauna, item 5.5) na tentativa de criar ambientes diversos para o
melhor desenvolvimento da reabilitação ambiental da área.
Entre as espécies nativas com potencial para utilização junto aos poleiros vivos e aos
mourões das cercas, pode-se destacar Passiflora edulis (maracujá-azedo), Passiflora alata (maracujá-
doce), Pyrostegia venusta (cipó-de-são-joão), e as diversas espécies do gênero Mikania (guaco). Todas
as espécies recomendadas apresentam ampla capacidade de adaptação e são comumente encontradas
em áreas que sofreram com o processo de degradação ambiental.
Além das espécies citadas acima, podem ser utilizadas as lianas exóticas, porém anuais,
Mucuna pruriens (mucuna-preta) e Dolichos lablab (labe-labe), ambas leguminosas.
O plantio das espécies acima citadas deve ser realizado através da semeadura direta ou
através de estacas (no caso das espécies do gênero Mikania) junto ao pé do poleiro ou junto à base do
mourão da cerca de isolamento. Para ambos os casos (tanto para o uso nos poleiros quanto nos
mourões das cercas), recomenda-se a semeadura de 6 a 8 sementes junto à base das estruturas
mencionadas.
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Áreas mais extensas e com maior cobertura vegetal usualmente comportam maior
diversidade faunística, sendo ecologicamente mais estáveis. Entretanto, a maior ou menor diversidade
biológica estará diretamente relacionada à estrutura vegetacional presente em ambientes com
características florestais. Assim, áreas com baixa diversidade florística tendem a apresentar baixa
diversidade faunística, sendo que as espécies mais comuns ou usuais são constituídas por indivíduos
com características generalistas. Nesse caso específico pode haver um grande número de indivíduos
pertencentes a uma mesma espécie com elevada capacidade reprodutiva, como por exemplo: roedores
silvestres (e.g. Akodon sp e Oligoryzomys sp.) e marsupiais (e.g. gambás).
Para espécies animais de vida livre, a disponibilidade de alimento, abrigo e água é um fator
limitante para o crescimento populacional. Esse limite máximo sustentável em ecologia é denominado
capacidade de suporte (K).
Cabe mencionar que uma população K estrategista é aquela na qual a capacidade de suporte
do meio é um fator restritivo. Por conseguinte, os indivíduos de uma população K estrategista tendem
a preparar a prole para a competição por alimento, apresentando também um tempo de vida mais
longo, se comparados com espécies r estrategistas, onde a capacidade de suporte não é um fator
restritivo, uma vez que se caracterizam por apresentar indivíduos com tempo de vida mais curto e por
não dispender cuidados com a prole.
De forma geral estima-se que os fragmentos florestais localizados principalmente em zonas
ou áreas sob influência antrópica tendem a possuir uma fauna transitória ou residente com
características generalistas quanto a utilização dos recursos ambientais, sendo também periantrópica
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(adaptados à presença ou às condições ambientais criadas pelo homem). Em áreas alteradas também
podem ocorrer espécies sinantrópicas - populações animais de espécies silvestres nativas ou exóticas
que utilizam recursos de áreas antrópicas, de forma transitória (via de passagem/deslocamento ou
local de descanso); ou ainda permanente, utilizando-as como área de vida.
Diante da exposição preliminar, estratégias de adensamento vegetacional periférico deverão
ser implementadas, objetivando favorecer o deslocamento marginal da fauna terrestre e semi-aquática,
considerando-se principalmente as áreas de APP. A implantação de um cinturão verde nas áreas
limítrofes poderá atuar como um corredor de biodiversidade ou zona de conectividade à fauna. Esta
condição permite o deslocamento das diferentes espécies presentes nos distintos remanescentes
florestais alocados em áreas adjacentes à zona matriz (área sob intervenção predominantemente
constituída por estéril/rejeito).
Os remanescentes florestais localizados nas proximidades das áreas a serem reabilitadas,
destacam-se por apresentar diferentes condições de exposição antrópica, refletindo em seu estado de
conservação. Ambientes florestais fracionados podem apresentar dimensões reduzidas e aspecto
recortado, estando suscetíveis a distúrbios ou desequilíbrios ecológicos, favorecendo a colonização
de espécies invasoras, usualmente são oportunistas, apresentam crescimento rápido, competindo
mais eficazmente pelos recursos disponíveis (e.g. luminosidade, nutrientes) quando comparadas as
espécies autóctones.
A condição esperada para áreas fragmentadas e isoladas encontra-se representada na
Figura 7A. Ilustrativamente, a Figura 7B exemplifica a formação de um corredor de conectividade ou de
biodiversidade, interligando remanescentes florestais isolados. Nesse contexto os procedimentos ou
técnicas de reintrodução de espécies vegetais nativas possibilitam a formação de zonas contíguas
favorecendo ou oportunizando o deslocamento da fauna pelos distintos ambientes, evitando-se o seu
isolamento e favorecendo o fluxo gênico entre as populações.
Figura 7 - Fragmentos isolados (a) e conexão entre fragmentos após procedimentos de revegetação
(b).
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Um dos recursos utilizados para aceleração dos processos relacionados à sucessão vegetal
em áreas degradadas ou impactadas por intervenções de origem antrópica refere-se ao
estabelecimento de estratégias direcionadas à atração ou retorno de elementos faunísticos,
notadamente àqueles pertencentes à ornitofauna. Nesse contexto, sugere-se a instalação de estruturas
físicas artificiais (e.g. poleiros), que atuarão como coadjuvantes no recrutamento de sementes. A
grande vantagem deste procedimento (quando comparada às práticas tradicionais de recobrimento
vegetal) está relacionada à heterogeneidade da composição florística da vegetação, assemelhando-se
grandemente a composição vegetacional observada em remanescentes florestais melhor estruturados,
uma vez que os propágulos originam-se dessas áreas (MELO, 1997). Nesse contexto estas áreas irão
atuar como repositórios vegetacionais intensificando de forma gradual a recolonização das áreas em
processo de reabilitação.
No que se refere à estrutura física, os poleiros artificiais podem ser construídos com varas
de eucalipto secas e ramificadas, com altura variando entre três e cinco metros. Eventualmente,
dependendo do escopo do estudo, poderão ser fixados à base (a cerca de 0,5 a 1,0 m de altura do solo)
coletores de sementes constituídos por bandejas quadradas de madeira (0,50 m de lado e 0,10 m de
altura), com telamento metálico ou do tipo sombrite, com abertura de malha de 1 mm² (CITADINI-
ZANETTE, 1995).
Trabalhos anteriores desenvolvidos na bacia carbonífera sul catarinense (em áreas
degradadas pela mineração) sugerem a instalação mínima de quatro (4) poleiros artificiais por hectare,
distribuídos de forma equidistante (espaçamento = a 50 metros). No entanto, em função das
particularidades de cada área remodelada, estima-se que a distribuição e densidade dos poleiros
poderá ser determinada em campo, a fim de atender os objetivos propostos.
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diâmetro, dispostos em cruz: duas a 6 metros, duas a 5 metros e duas a 4 metros de altura do solo. A
fim de fornecer estabilidade à estrutura os poleiros deverão ser introduzidos no solo até 1 metro de
profundidade (Figura 8).
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O diagnóstico ambiental das áreas degradadas pela mineração de carvão do Bloco 1 destaca
que na área IV - Beluno, a mineração ocorreu apenas a céu-aberto, não identificando-se a presença de
bocas de mina em subsolo. Em função do método de lavra e do abandono da área pela Carbonífera
Treviso, a água do lençol freático aflorou em alguns cortes da mina a céu aberto, formando lagoas com
características de drenagem ácida (IPAT/UNESC, 2010).
Desta forma, o tratamento torna-se necessário de maneira a restaurar a qualidade destes
ambientes tornando-os favoráveis à atração da fauna e favorecendo o processo de reabilitação da área.
A metodologia de reabilitação de área utilizada pelo IPAT considera sempre que possível, a
manutenção das cavas de mineração a céu aberto. Esta alternativa segue a seguinte premissa:
A água contida nestas cavas, na maioria das vezes, é o afloramento do lençol freático;
A manutenção das lagoas formadas a partir das cavas da mina a céu aberto facilita o
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Considerando esses aspectos, o tratamento a ser adotado nas margens das cavas de
mineração a céu aberto segue o seguinte critério:
O estéril contido nas margens das cavas não será removido, uma vez que este material é o
que está possibilitando a formação desta “lagoa”;
Se for constatada a presença de rejeito nas margens das cavas, este deverá ser removido e
destinado a uma célula de rejeito; exceto nos casos que o estudo apontar que esta medida
coloca em risco a estabilidade da área;
Considera-se no caso do item b, uma área equivalente à área de preservação ambiental
(APP) de uma lagoa natural com mesma dimensão.
Nesta área (conforme item c) a construção do solo seguirá a mesma metodologia adotada
para as áreas de preservação permanente (APP), ou seja, deverá considerar a espessura de
solo construído suficiente para suportar o desenvolvimento de vegetação nativa (espécies
arbóreas típicas do bioma Mata Atlântica e ocorrentes em Floresta Ombrófila Densa).
Nas áreas que correspondem à APP das lagoas formadas a partir das cavas da mina, onde o
levantamento florístico apontar que a vegetação encontra-se em processo de regeneração, não
será realizado intervenção que venha a prejudicar a cobertura vegetal. Neste caso, será
recomendado apenas o enriquecimento desta cobertura.
No caso da Área IV - Beluno serão mantidas as cavas de mineração a céu aberto, conforme
mostrou a Figura 4, favorecendo o disciplinamento do escoamento das águas de montante,
conduzindo-as diretamente para o rio Fiorita.
Os resultados laboratoriais da água contida nos cortes da mina a céu aberto associados aos
dados de volume de água acumulado possibilita o cálculo da quantidade de neutralizante que será
adicionada em cada corte, favorecendo a restauração da qualidade da água e propiciando um uso
futuro mais nobre. Para o cálculo da necessidade de neutralizante, considerou-se o volume total das
cavas a serem mantidas, atribuindo às mesmas uma concentração de acidez na ordem de 90 mg/L (pior
situação encontrada no diagnóstico).
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Cabe destacar que para o cálculo da quantidade de calcário foram considerados: a) fator de
conversão - estequiometria da reação de neutralização (1mol de CaCO3: 1 mol de acidez removida), b)
teor de CaCO3 no produto ou pureza (50%), c) dissolução ou efetividade de reação do calcário (30%), d)
coeficiente de segurança (50% para o fluxo e 30% para volume acumulado no corte).
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Caso a aplicação não ocorra em um único dia, é conveniente que se faça uma marcação -
podendo ser utilizado pequenos piquetes de madeira ou tinta spray (base de água) ou uma
ocorrência naturalmente presente na área (árvores, estrangulamentos da lagoa, rochas, entre
outros) - que possibilitem a retomada da distribuição do calcário no dia seguinte;
A adição de calcário deverá ser realizada no sentido montante para jusante, ou seja, deverá
seguir a seguinte ordem:
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7 PROJETOS DE ENGENHARIA
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Na parte superior das bacias, em que predomina o escoamento superficial sobre o terreno,
ou em canais mal definidos a velocidade pode ser determinada por meio dos valores apresentado na
Tabela 14.
A velocidade de escoamento também pode ser calculada pela expressão:
A velocidade média do fluxo concentrado pode ser estimada pela equação 5 considerando-
se para áreas pavimentadas o raio hidráulico de 0,06 m e coeficiente de n = 0,025, o que corresponde
ao coeficiente a = 0,62. Para áreas não pavimentadas o raio hidráulico é de 0,12m e coeficiente de n =
0,05, resultado no coeficiente a = 0,42.
Quando o comprimento do percurso é maior que 100 m o escoamento passa a ter um curso
definido. Nas situações de escoamento concentrado e/ou em canais, a velocidade média pode ser
obtida pela fórmula de Manning, considerando a lâmina d’água ocupe toda a altura da seção sem
transbordamento (Tabela 15).
O período de retorno está relacionado com o risco assumido de ocorrer uma precipitação
maior que a utilizada no dimensionamento da obra. Segundo Back (2002), a precipitação mais intensa é
a menos frequente. Quanto maior for a chuva de projeto, maior o custo da obra e, consequentemente,
menor o risco. Entretanto, há certo ponto em que os custos de seguridade do projeto ultrapassam os
benefícios de redução de danos possíveis. Por isso, a escolha de determinado período de retorno é
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uma questão de otimização entre os fatores econômicos e de segurança da obra (KESSLER e RAAD,
1978).
Portanto, a definição da chuva de projeto deve considerar a natureza das obras a projetar e
os riscos envolvidos quanto a segurança da população e as perdas materiais.
Para obras de canalização de cursos de água de pequenas bacias de drenagem, para
controle de inundação, o período de retorno adotado varia entre 5 e 50 anos. Sendo os danos restritos
somente á agricultura com perda na redução da produção agrícola, como nos projetos de irrigação e
drenagem adota-se, em média, um período de retorno de 5 a 10 anos.
O DNIT (2005) recomenda para dimensionamento de bueiros em rodovias o período de
retorno entre 10 e 50 anos. Na Tabela 16 são apresentados alguns valores de período de retorno
recomendados para diferentes tipos de obras hidráulicas que podem ser considerados como
orientação.
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Com essa equação pode-se estabelecer o risco assumido para projetos com período de
retorno T durante diferentes períodos, conforme Tabela 17.
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Com as vazões máximas obtidas do estudo hidrológico foram dimensionadas as seções das
canaletas (calhas de proteção) e canais de drenagem, tendo como base a equação de Manning
representada por:
Q = vazão (m³/s);
A = área da seção do canal (m²);
n = coeficiente de rugosidade de Manning (Tabela 13);
Rh = raio hidráulico (m);
I = declividade do canal (m/m).
O raio hidráulico é dado pela relação entre a área molhada (A) e o perímetro molhado (P),
isto é:
O dimensionamento dos canais foi efetuado com o programa Hidrom (BACK, 2006). Na
Tabela 18 consta o dimensionamento das drenagens de acordo com o Volume 2 - Terraplanagem (Tomo
I): MAPA DE OBRAS DE ENGENHARIA, cód. PR-CPRMTR-ENG-BL01-IV-0004.
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O projeto de terraplanagem foi elaborado a partir do traçado definido pelo respectivo projeto
geométrico do acesso, e dos limites das áreas que não sofrerão interferências e do entorno, com o
cuidado de não interferir tanto horizontalmente como verticalmente no distrito industrial já implantado,
bem como: rodovias e residências que se encontram consolidadas dentro e no entorno da área.
A Figura 10 destaca a porção da Área IV - Beluno que será remodelada, totalizando 19,44 ha.
Figura 10 - Área IV (Beluno) com destaque para a porção que será remodelada (19,44 ha).
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Para execução dos serviços de terraplanagem das obras projetadas foram elaborados perfis
longitudinais, com espaçamento de 20 em 20 metros, para permitir o cálculo de áreas e volumes de
materiais a serem movimentados (Volume 2 - Terraplanagem (Tomo I): MAPA DE PERFIS, cód. PR-
CPRMTR-ENG-BL01-IV-0003).
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7.2.2.1 Cortes
Cortes em terraplanagem são segmentos das obras projetadas, cujas execuções requerem
escavação do material do terreno, no sentido longitudinal, e dentro dos limites das seções transversais
projetadas.
Na Área IV - Beluno compreendem as seguintes operações:
Escavações dos materiais constituintes do terreno atual (remodelagem das pilhas de estéreis)
até o “greide” de terraplanagem prevista nos projetos;
Transporte dos materiais escavados para os pontos de necessidade de aterros;
Escavações para construção de degraus ou arrasamentos nos alargamentos de aterros já
existentes, ou adequação à topografia atual do entorno;
No acesso rodoviário será cortada uma camada de 50 cm, para colocação de seixos rolados
.
Próximos às casas e indústrias, foi fixado um limite máximo do corte, de maneira a não
interferir na segurança das mesmas durante a execução das obras (Volume 2 - Terraplanagem (Tomo I):
MAPA TOPOGRÁFICO DA REMODELAGEM, cód. PR-CPRMTR-ENG-BL01-IV-0002). Para execução dos
serviços de corte, recomenda-se seguir o procedimento adiante:
O equipamento de execução dos cortes será o utilizado convencionalmente em operações de
terraplanagem como: trator de esteira de lâmina frontal, escavadeira hidráulica e caminhões
basculantes de 7 a 12 m³;
A escavação de cortes obedecerá aos perfis detalhados nos respectivos serviços de
terraplanagem, em conformidade com o projeto;
A escavação será precedida de supressão da vegetação, destocamento e limpeza;
As inclinações do terreno remodelado e taludes obedecerão geralmente as seguintes
inclinações (em taludes valores proporcionais à vertical e à horizontal), respectivamente: a) nas
áreas de APP manter inclinação de 1:3 ou menos; b) nas drenagens com argila manter
inclinação de 1:2; c) nas áreas definidas para uso industrial a inclinação máxima será de 2%;
Os cortes deverão ser demarcados pela topografia para permitir sua medição posterior.
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7.2.2.2 Aterros
Os aterros considerados serão segmentos das obras projetadas, cuja realização requer a
deposição de materiais no interior das seções previstas no projeto geométrico das obras de
engenharia e nos perfis de serviço de terraplanagem.
O material utilizado será oriundo dos cortes a serem executados dentro da Área IV - Beluno
e de material argiloso que vira de jazidas devidamente licenciadas na região. A execução dos aterros
prevê o que segue:
As áreas a serem aterradas, também serão precedidas de supressão da vegetação,
destocamento e limpeza;
Distribuição do material escavado, de acordo com o projeto de remodelamento, considerando
as inclinações e direcionamento das águas superficiais;
Aterramento de parte da lagoa formada pela lavra a céu aberto;
Aterro com seixo rolado e saibro dos 50 cm recortados, para formar a base do acesso
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(estrada) no interior da área. (Ver Detalhe construtivo, Volume 3 - Estradas, Drenagem e Obras
de Arte: MODELO CONSTRUTIVO DA ESTRADA, Cód. PR-CPRMTR-ENG-BL01-IV-0157);
Colocação de uma camada de 50 cm de material argiloso tratado, sobre o terreno remodelado
nas áreas que não sejam APP’s;
Colocação de uma camada de no mínimo de 1,20 metros (espessura dos Horizontes A e B);
sendo que, os 0,5 m superficiais argila tratada e o restante “in natura”, nas áreas definidas como
APP.
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detecção de processos erosivos de modo que medidas de controle e de solução do problema sejam
adotadas para minimizar a atuação destes processos.
Para o PRAD da Área IV (Beluno) estão previstas as seguintes obras: canaletas longitudinais
aos acessos rodoviários (com caixas de transferência e bueiro); drenagens superficiais em argila;
drenagens profundas com tubos de concreto; caixas de transferências em concreto e blocos de
concreto estrutural e escadas hidráulicas em concreto. Nas drenagens superficiais, nos pontos que for
necessário (de acordo com projeto), serão construídos degraus de concreto, visando diminuir a
inclinação do greide das drenagens e consequentemente a velocidade de escoamento, para minimizar
a atuação de processos erosivos. Detalhes nos perfis das drenagens estão no Volume 3 - Estradas,
Drenagem e Obras de Arte.
O dimensionamento das drenagens e escadas de amortecimento levaram em consideração a
área das bacias de contribuição e a inclinação final do terreno após o remodelamento (terraplanagem +
camada de argila). O detalhe da definição das bacias e localização dos divisores de água pode ser visto
no Volume 2 - Terraplanagem (Tomo I): MAPA TOPOGRÁFICO DA REMODELAGEM, cód. PR-CPRMTR-
ENG-BL01-IV-0002.
Na construção dos sistemas de drenagens serão utilizados equipamentos do tipo
retroescavadeira ou similar para escavação das mesmas, devendo ser adequadas manualmente
quando necessário.
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Estas canaletas (codificadas como drenagem no projeto) terão formato triangular, e serão
moldados “in loco”, com dimensões indicadas conforme a Tabela 18 e Volume 3 - Estradas, Drenagem
e Obras de Arte (PERFIS DAS DRENAGENS - Cód. PR-CPRMTR-ENG-BL01-IV-0100 a PR-CPRMTR-ENG-
BL01-IV-0123).
As drenagens 01, 04, 08 e 09, localizadas a margem da rodovia Sideropólis - Jordão
(asfaltada), será construído em concreto, com fck = 15 MPa, conforme exposto no Volume 3 - Estradas,
Drenagem e Obras de Arte (MODELO CONSTRUTIVO DOS DEGRAUS DA DRENAGEM TRIANGULAR
EM CONCRETO, cód. PR-CPRMTR-ENG-BL01-IV-0155).
As drenagens 19, 20, 21 e 22, localizadas as margens da estrada de acesso, serão moldadas
em argila compactada e terão degraus em concreto nos pontos de maior inclinação, visando minimizar
a atuação de processos erosivos (ver detalhes no Volume 3 - Estradas, Drenagem e Obras de Arte
(MODELO CONSTRUTIVO DOS DEGRAUS DA DRENAGEM TRIANGULAR EM ARGILA, cód. PR-
CPRMTR-ENG-BL01-IV-0156)).
Estão previstos 665,45 m de canaletas triangulares em concreto e 320,33 m de canaletas
triangulares em argila compactada.
Na execução do revestimento das canaletas, deve ser obedecido o padrão DNIT
(Especificações de Serviço DNIT-018/2004). Apresentamos, entretanto, algumas indicações
complementares que devem ser seguidas:
a) Antes da concretagem, o solo (argila) das canaletas deverá estar compactado;
b) O concreto do revestimento deverá se dosado racionalmente para uma resistência mínima à
compressão simples Fck =15 Mpa aos 28 dias;
c) A espessura mínima do concreto para estas canaletas será de 10 cm;
d) A canaleta será moldada no local com formas de metal ou outro material que proporcione bom
acabamento;
e) As formas (guias) deverão estar espaçadas em 2,00 m;
f) A concretagem deverá envolver um plano executivo, prevendo o lançamento de concreto em
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lances alternados;
g) Os segmentos intermediários deverão ser executados após o início do processo de cura dos
demais, redundando em juntas ”secas”;
h) A cada intervalo de 12 metros deverão ser executadas juntas de dilatação;
i) Quando as canaletas de concreto forem moldadas no local em que se situe sobre uma base
granular drenante (que deve ser evitado ao máximo), antes do lançamento do concreto, o local
deverá ser forrado com material impermeável que evite o preenchimento dos vazios da camada
drenante pela penetração do concreto;
j) Deverá haver uma perfeita união entre a face da canaleta de concreto e o talude, e a
plataforma das bancadas, evitando-se a penetração d’água na sua junção.
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Serão instaladas caixas de transferência que serão construídas sobre uma laje de concreto
armado, com fck=18MPa, e laterais com alvenaria de blocos de concreto estrutural de 14x19x39cm,
localizadas de forma a permitir o escoamento da água de uma drenagem para outra, interligando
drenagens superficiais com drenagens enterradas (bueiros) e com possibilidade de acessos para
verificação e limpeza. A Tabela 19 mostra a localização e dimensões destas caixas. Os detalhes
construtivos estão no Volume 3 - Estradas, Drenagem e Obras de Arte (Detalhe das caixas de
transferências).
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Parte das águas de escoamento superficial, serão direcionadas diretamente às lagoas, pelas
drenagens superficiais e parte será direcionada às drenagens enterradas (bueiros) antes de serem
conduzidas as lagoas.
As drenagens 23 e 24 (enterradas) receberão água das drenagens superficiais 11 e 12 e das
drenagens enterradas (BSTC Ø30cm e BSTC Ø60cm), provenientes do pátio da empresa Tubos e
Conexões Zanatta S/A (TUBOZAN).
A drenagem 18 (bueiro) receberá água da drenagem 19 e, será construída em tubos de
concreto de 30 cm de diâmetro, em função de que corta transversalmente o acesso de residências.
A localização destas drenagens está no Volume 2 - Terraplanagem (Tomo I): MAPA DE
OBRAS DE ENGENHARIA, cód. PR-CPRMTR-ENG-BL01-IV-0004. O detalhamento se encontra no
Volume 3 - Estradas, Drenagem e Obras de Arte: PERFIS DAS DRENAGENS - Cód. PR-CPRMTR-ENG-
BL01-IV-0100 a PR-CPRMTR-ENG-BL01-IV-0123.
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7.3.5 Escadarias
Será implantado sistema com escadaria para amortecimento das águas pluviais incidentes,
conforme apresentado no Volume 2 - Terraplanagem (Tomo I): MAPA DE OBRAS DE ENGENHARIA, cód.
PR-CPRMTR-ENG-BL01-IV-0004, de modo a manter a integridade física dos taludes evitando os
processos erosivos.
O sistema será composto de três escadarias que terão a função de fazer com que as águas
provenientes das drenagens 3 e 22, das drenagens 7 e 20 e as drenagens 16 e 17, todas de montante,
saiam das caixas de transferências 02, 05 e 10 respectivamente para as escadarias 01, 02 e 03.
As escadarias serão construídas em concreto armado com fck (resistência característica do concreto)
igual a 18 MPa (mega-pascal) e com dimensionamento especificado no Volume 3 - Estradas, Drenagem
e Obras de Arte (Detalhamento das escadarias).
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7.4 Estradas
O projeto geométrico elaborado para a Área IV (Beluno) mantém o traçado das estradas já
existentes e que estão localizadas em áreas que não sofrerão interferências por este PRAD e prevê a
revitalização do acesso na parte central da área, que serve de acesso a Lagoa e ao terreno de
extremante, como segue:
Estrada acesso não pavimentada: entre as estacas 0 e 16+9,013 m, possuindo 169,01 m de
comprimento, com largura de 4 (quatro) metros.
O projeto geométrico para este acesso rodoviário (Volume 3 - Estradas, Drenagem e Obras
de Arte: MODELO CONSTRUTIVO DA ESTRADA, Cód. PR-CPRMTR-ENG-BL01-IV-0157) procurou
adequar o traçado existente à configuração topográfica final observando ao máximo os perfis já
elaborados, cujas cotas traduzem o relevo proposto no “Projeto de Reabilitação Ambiental - PRAD”, no
intuito de diminuir os cortes e aterros, e consequentemente minimizar a movimentação de grandes
volumes de material terroso. As declividades laterais da pista são de 5%.
Os elementos geométricos como: pontos de curva (PC), pontos de tangente (PT), ponto de
intersecção (PI), estão descritas nos próprios projetos. Na definição geométrica do acesso rodoviário
foram projetados eixos estaqueados de 10 em 10 metros. Ver Volume 3 - Estradas, Drenagem e Obras
de Arte: Estrada de Acesso - Perfil Longitudinal e Traçado Horizontal, cód. PR-CPRMTR-ENG-BL01-IV-
0147 e Seções da Estrada de Acesso, cód. PR-CPRMTR-ENG-BL01-IV-0148 a PR-CPRMTR-ENG-BL01-
IV-0153. Esta estrada terá uma base de 40 cm de seixos rolados ou pedra e 10 cm de saibro como
revestimento final. As drenagens laterais do acesso (canaletas) estão citadas juntamente com as
drenagens superficiais da área.
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A Área IV (Beluno) deverá ser isolada utilizando cerca de arame farpado, com mourões de
2800x130x130mm, sendo 0,50 metros enterrados, com espaçamento de 3 metros. Os fios do arame
farpado deverão ser espaçados a uma distância de 20 a 30 cm.
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7.6 Recomendações
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8 PLANO DE MONITORAMENTO
de acompanhamento servirão de base para a redefinição do Plano de Monitoramento, com relação aos
indicadores ambientais, frequência de amostragem e estações de monitoramento.
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O plano de monitoramento das condições climáticas tem por objetivos registrar diariamente
o índice pluviométrico na área em processo de reabilitação com a finalidade de subsidiar o
monitoramento da qualidade das águas superficiais, do desenvolvimento da cobertura vegetal e do
controle dos processos erosivos. Além disso, o registro dos períodos chuvosos e secos permite a
definição de medidas para a minimização dos impactos durante a execução da obra.
A análise do clima de uma determinada região leva em consideração vários fatores que
condicionam os elementos climáticos, entre estes, temperatura, precipitação, umidade do ar, ventos,
pressão atmosférica, evapotranspiração entre outros (NIMER, 1989; BACK, 1997; AYOADE, 1998;
VAREJÃO-SILVA, 2001).
O registro das condições climáticas, em especial da intensidade pluviométrica é de extrema
importância, uma vez que facilita a compreensão da dinâmica ambiental da área a ser reabilitada,
considerando os compartimentos onde serão realizadas as intervenções.
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8.2.1 Metodologia
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Instalação do pluviômetro
o Localização: 653429,02E e 683569,52N;
o Fixação: suporte constituído por barras de alumínio;
o Altura da superfície: suporte instalado a 1,5 m;
o Braçadeiras de fixação: duplo reforço e pintura eletrostática anti-corrosiva;
o Proveta pluviométrica: em acrílico, com leitura direta de 0,1 a 10 milímetros (precisão
de 0,1 mm);
o Isolamento/proteção do pluviômetro: tela de alambrado em aço inoxidável, com 1,5
metros de altura, locada a três metros de distância do pluviômetro.
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O monitoramento dos parâmetros químicos deverá ser realizado apenas nas porções da área
destinada à APP e à instalação do condomínio industrial. A análise será realizada em amostra
composta, sendo estabelecido para cada amostra, o número mínimo de 10 subamostras.
Recomenda-se a realização de duas amostras compostas nas áreas destinadas à mata ciliar
das lagoas (APP), sendo uma em cada margem da Estrada Geral que liga Siderópolis a Jordão Baixo.
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Dessa forma, cada lote de dez subamostras será homogeneizado e quarteado de forma a compor uma
amostra composta que será encaminhada para análise, totalizando 3 amostras compostas.
Os parâmetros monitorados para solos serão os mesmos utilizados no diagnóstico
ambiental da área, ou seja: pH; Textura; Índice SMP; Matéria orgânica; Fósforo (P); Potássio (K);
Alumínio trocável (Al); Magnésio (Mg); Cálcio (Ca); Ferro (Fe); Sódio (Na); H + Al; pH - CaCl2; Soma de
bases; Saturação de bases; Capacidade de Troca Catiônica (CTC); Permeabilidade.
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feições com determinação da geometria; c) classificação das feições erosivas de acordo com a
geometria.
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O monitoramento das águas do lençol freático (aquífero livre) será realizado de forma a
acompanhar a evolução da qualidade da água (análises físico-químicas) nos três poços de
monitoramento instalados na área para a realização do diagnóstico ambiental, conforme mostra o
Quadro 6.
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Onde:
1 = até 5 % de cobertura da parcela;
2 = 6 - 12 % de cobertura da parcela;
3 = 13 - 25 % de cobertura da parcela;
4 = 26 - 50 % de cobertura da parcela;
5 = 51 - 100 % de cobertura da parcela;
Pi = número de parcelas com ocorrência da espécie i;
P = número total de parcelas;
C1... C5 = número de estimativas de cobertura da espécie i nos intervalos de classes de 1 a 5.
(Beluno) destinadas à preservação ambiental (TR01) e à outros usos (TR02) conforme estabelecido
pelo Diagnóstico (IPAT/UNESC, 2010) com frequência semestral (Quadro 7).
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Em cada parcela devem ser registrados os indivíduos que apresentam diâmetro a altura do
peito (DAP) = 5 cm. As informações coletadas em cada parcela devem ser o nome da espécie, DAP e
altura. Para cada uma das espécies registradas devem ser calculados os parâmetros fitossociológicos
como, densidade (D), frequência (F), dominância (Do), valor de cobertura (VC) e valor de importância
(VI). Como indicadores de diversidade biológica devem ser utilizados os índices de rarefação
(GOTELLI; COLWELL, 2001), de diversidade de Shannon-Wiener (H’) e de equabilidade (J’) de Pielou,
conforme Magurran (1988), baseados na frequência de cada uma das espécies.
O monitoramento deste estrato vegetacional deve iniciar somente a partir do
estabelecimento da comunidade arbórea introduzida na porção da Área IV (Conc. Beluno) destinada à
preservação ambiental (TR01), tendo periodicidade mínima de um ano (anual) (Tabela 11).
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10:00h às 11:00h e das 15:00h às 18:00h). É possível detectar a busca ativa das diferentes espécies por
alimentos, atividade reprodutiva (corte, busca de material construtivo e nidificação) e limpeza da
plumagem.
No que se refere à nomenclatura científica e a ordem taxonômica, estas são baseadas em
SICK (1997), sendo que os nomes vernáculos estão em consonância com ROSÁRIO (1996).
Observação direta
Este método do trajeto irregular visa registrar todas as aves identificadas visualmente ou
através da sua vocalização apenas durante o tempo de deslocamento do observador na área
monitorada, a uma velocidade reduzida (< 1 km/h). As vocalizações serão computadas somente quando
for possível determinar se àquelas estão sendo emitidas no interior do ambiente avaliado naquele
instante. O horário para execução deste método segue a mesma padronização definida pelo
levantamento qualitativo (observação direta).
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8.6.2.2 Ictiofauna
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complementar e/ou auxiliar, poderão ser utilizados os bancos de dados das coleções ictiológicas do
Museu de Ciência e Tecnologia da PUC-RS, Museu de Zoologia da USP; Museu Nacional da UFRJ
(disponibilizados pelo sistema SIBIP/NEODAT III); FISHBASE e consultas à coleção ictiológica do
Laboratório de Ecologia de Rios da UFPR.
Complementarmente, é importante salientar a real necessidade de se monitorar (nos
distintos corpos hídricos) a concentração de metais tóxicos nos compartimentos (água e sedimento),
bem como determinar a concentração de metais tóxicos (Cr, Pb, Zn e As) no tecido muscular dos
peixes com dieta alimentar carnívora e herbívora.
Demais Grupos Faunísticos
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8.6.2.3 Mastofauna
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o retorno da fauna no médio e longo prazo. Deve-se considerar ainda que pressões ou interferências
externas (de origem antrópica) poderão afetar ou comprometer os processos sucessionais das áreas
em reabilitação. Nesse contexto, dependendo das condições de exposição das áreas de APP deve-se
considerar a possibilidade de cerceamento da(s) área(s).
Pode-se inferir ainda, tendo como referência os diferentes ambientes que compõem a área,
que alguns deles apresentam ampla área de contato entre os remanescentes florestais e a zona matriz
(entorno do fragmento/áreas com estéril/rejeito), sendo que o efeito de borda pode ser mais
pronunciado em remanescentes florestais mais recortados.
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8.6.2.4 Herpetofauna
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8.7.1 Diretrizes
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Entende-se que “Saúde Pública é a ciência e a arte de evitar doenças, prolongar a vida e
desenvolver a saúde física e mental e a eficiência, através de esforços organizados da comunidade
para o saneamento do meio ambiente, o controle de infecções na comunidade, a organização de
serviços médicos e paramédicos para o diagnóstico precoce e o tratamento preventivo de doenças, e o
aperfeiçoamento da máquina social que irá assegurar a cada indivíduo, dentro da comunidade, um
padrão de vida adequado à manutenção da saúde” (ROUQUAYROL, 1994).
Este estudo permite a análise sobre a forma como o ambiente biológico, social e físico
podem representar riscos aos indivíduos, tornando-se ameaça em relação a sua saúde e/ou qualidade
de vida.
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O termo prevenir tem o significado de “preparar, chegar antes de; dispor de maneira que
evite o dano ou mal; impedir que se realize” (FERREIRA, 1986). A prevenção em saúde exige uma ação
antecipada, baseada no conhecimento da história natural a fim de tornar improvável o progresso
posterior da doença (LEAVELL & CLARCK, 1976).
As ações preventivas definem-se como intervenções orientadas a evitar o surgimento de
doenças específicas, reduzindo sua incidência e prevalência nas populações. Seu objetivo é o controle
da transmissão de doenças infecciosas e a redução do risco de doenças degenerativas ou outros
agravos específicos. Os projetos de prevenção e de educação em saúde devem estruturar-se com a
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“Promover” tem o significado de dar impulso a; fomentar; originar; gerar; (FERREIRA, 1986).
Promoção da saúde define-se, tradicionalmente, de maneira bem mais ampla que prevenção, pois se
refere a medidas que não se dirigem a uma determinada doença ou desordem, mas servem para
aumentar a saúde e o bem-estar gerais (LEAVELL & CLARCK, 1976).
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8.7.2.5 Epidemologia
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A saúde humana pode ser afetada pelos poluentes atmosféricos de várias maneiras. Suas
consequências podem ir desde um simples desconforto até a morte. Alguns destes agravos incluem:
Danos ao sistema nervoso central, alterações genéticas, câncer, más formações em bebês, irritação
dos olhos e vias respiratórias, redução do desempenho físico, dores de cabeça, agravamento de
doenças crônicas do aparelho respiratório (asma, bronquite, enfisema, pneumoconiose), redução da
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serão realizadas utilizando-se Amostrador de Grande Volume (HiVol), que consiste basicamente de uma
unidade moto-aspiradora, que faz passar por um filtro de fibra de vidro (203 mm X 254 mm), uma vazão
de ar regulada entre 1,13 e 1,70 m³ por minuto, durante um período contínuo de 24 h e em intervalos
regulares a cada seis dias. Neste método, as partículas com diâmetro aerodinâmico entre 0,1 e 100
microns são retidas no filtro, sendo a concentração de partículas totais em suspensão (PTS) calculada
determinando-se a massa do material retido no filtro e o volume do ar amostrado e expressa em
(µg/m³).
b) Medição de Dióxido de Enxofre (SOx)
A determinação da concentração de dióxido de enxofre será realizada pelo método do
amostrador de pequeno volume, utilizando Peróxido de Hidrogênio como solução absorvedora,
conforme determina a NBR 12979/1993. Neste método, um volume conhecido de ar amostrado é feito
borbulhar através de um reagente líquido que tem a função de absorver o poluente a ser amostrado
durante 24 h (vinte e quatro horas) e a cada seis dias a uma vazão de 1,98 litros por minuto. O dióxido
de enxofre presente no ar amostrado reage com a solução absorvedora (peróxido de hidrogênio),
formando ácido sulfúrico, o qual é posteriormente quantificado em laboratório através de uma solução
de tetraborato de sódio.
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A área em estudo é classificada como Área de Classe II, conforme Resolução CONAMA
n°05/1989, onde o nível de deterioração da qualidade do ar é limitado pelo padrão secundário de
qualidade, que prevê o mínimo efeito adverso sobre o bem-estar da população, assim como o mínimo
dano à flora, fauna, materiais e ao meio ambiente em geral.
Para avaliar a qualidade desta área será adotada a frequência de amostragem estabelecida
na NBR 9547/1997 e na NBR 12979/1993 durante o primeiro ano de monitoramento. Durante este
período as principais obras de engenharia terão sido realizadas, devendo a qualidade do ar nas áreas
reabilitadas sofrerem pouca alteração em função destas atividades. Neste período as amostragens
serão realizadas a cada 6 dias por um período contínuo de 24 horas.
Durante os quatro anos seguintes se preveem um espaçamento maior na frequência de
amostragem, adotando-se 24 horas a cada trinta dias para os dois indicadores de qualidade
selecionados (PTS e SOx).
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superfície de estéril remodelada, que servirá como substrato na área 1 com camada de material
argiloso de 120 cm, enquanto que na Área 3 será de 50 cm. Para o substrato (construção do solo) nas
Áreas 1 e 3 será utilizado o volume de 154.110 m³;
7) O substrato para formação do novo solo, camada de 50 cm de material argiloso, receberão
os corretivos e fertilizantes quantificados e aplicados conforme descreve o item 5.3 Projeto de
Construção do Solo;
8) Para extração de materiais argilosos recomenda-se: i) Negociar com os proprietários da
área (superficiários) a aquisição de materiais argilosos e o escopo básico para a reabilitação da área de
empréstimo, com especial atenção ao uso futuro pretendido; ii) No processo de lavra os horizontes
superficiais devem ser guardados para reabilitação da própria área; iii) Usar os mesmos parâmetros
deste projeto na recomposição da vegetação para as áreas de empréstimo; e iv) Manter vigilância nas
áreas de extração (empréstimo);
9) Para correção da acidez recomenda-se: i) Ao se adquirir calcário a granel deve-se vincular
o preço a uma determinada especificação de PRNT; ii) Manter fiscalização sobre a qualidade do
produto entregue na obra; iii) Aplicar as quantidades recomendadas, ou corrigidas em função do PRNT
efetivamente entregue, imediatamente antes do plantio de herbáceas; iv) Aplicar metade da dose
recomendada e incorporar com arado trabalhando a 20 cm de profundidade; v) Aplicar a segunda dose
junto com a cama de aviário e incorporar com grade de disco.
10) Após a incorporação do calcário ao substrato para a formação do novo solo, recomenda-
se que seja efetuada a semeadura a lanço das espécies herbáceas e a aplicação de turfa, para
posteriormente serem incorporadas ao solo através de uma grade de disco dentada. Durante a
incorporação das sementes e da turfa deve-se tomar o cuidado para que as sementes não fiquem numa
profundidade que dificulte sua emergência;
11) O PRAD não prevê intervenção nas estradas principais (SC 447 e Estrada Geral Jordão).
Apenas a estrada não pavimentada localizada na parte central da área (entre as lagoas 2 e 4) e que
serve de acesso para o proprietário extremante, será revitalizada. Neste trecho está previsto o corte de
uma camada de 50 cm que será substituído por seixo rolado e saibro (Ver item 7.4 - Estradas, no
Capítulo 7 - Projetos de Engenharia);
12) Adubação de cobertura deverá ser efetuada após a semeadura e após vistoria para
verificar o desenvolvimento da vegetação;
13) A introdução da cobertura vegetal na Área IV (Beluno) se resume no plantio de espécies
herbáceas (gramíneas e leguminosas) e espécies arbóreas (pioneiras, secundárias iniciais, tardias e
climácicas) nas áreas destinadas à APP das lagoas (Área 1). Na porção destinada à instalação do
Condomínio Industrial serão reintroduzidas apenas espécies herbáceas (gramíneas e leguminosas).
Recomenda-se que as espécies de crescimento classificadas como indesejáveis, sejam extraídas ou
derrubadas. Neste sentido, cabe à equipe de monitoramento a indicação de quais plantas e quando
devem ser suprimidas;
14) O PRAD Executivo da Área IV ( Beluno) encontra-se formatado em três (3) volumes:
Volume 1 - PRAD Executivo (Memorial Descritivo); Volume 2 - Terraplanagem; Volume 3 - Estradas,
Drenagem e Obras de Arte, considerando-se fundamental o conhecimento na íntegra deste projeto por
parte dos executores das obras de engenharia, bem como dos responsáveis pelo acompanhamento do
processo de recuperação ambiental da área para que os objetivos do PRAD sejam alcançados;
15) Os detalhes construtivos encontram-se no Capítulo 7 - Projetos de Engenharia,
composto pelo memorial descritivo dos projetos de engenharia e respectivos perfis e plantas
formatados nos volumes acessórios;
16) A eficiência do tratamento recomendado no PRAD, assim como os problemas que
surgirem durante a implementação das obras serão registrados no Plano de Monitoramento Ambiental
que abrange o monitoramento dos solos e processos erosivos, da qualidade da água, revegetação e do
retorno da fauna, além de plano de monitoramento de saúde pública durante e após a reabilitação da
área, num período de 60 meses;
17) A empreiteira contratada para implantação das obras do PRAD será responsável pela
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11 CRONOGRAMA DE MACROATIVIDADES
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13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Clóvis Norberto Savi
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