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Numa floresta onde as árvores tinham copas verdejantes em forma de coração e troncos

castanhos com sabor a chocolate vivia um lindo elefante chamado Gabriel.

Um dia Gabriel quis sair da floresta e ir conhecer outras árvores, outras flores, outros animais.
Despediu-se das flores rebuçado que se abriram à sua passagem desejando-lhe uma doce
viagem. As pedras chupa-chupa de sabor a coca-cola rolaram para que o elefante pudesse
passar em segurança e no mar com sabor a limonada surgiu um barco bonito com uma bela
vela que levou o Gabriel a viajar.

Gabriel viajou durante vários dias até que acordou numa pequena praia. As árvores eram
verdes mas as copas eram redondas ou até triangulares. As flores eram também coloridas mas
em vez de serem doces eram tão cheirosas, cheias de formas estranhas para o elefante. As
pedras eram cinza e não saiam do lugar.

- São um pouco antipáticas, senhoras rochas! – exclamou o Gabriel um pouco aborrecido mas
muito curioso.

Foi então que viu um ser bastante peludo de cor escura, todo enroscado em si mesmo, a
sonecar em cima de uma pedra bem aquecida pelo sol radioso. Ao ouvir o elefante chegar os
olhos do gato Óscar abriram-se num verde esmeralda ainda um pouco sonolentos.

- Bom dia! – exclamou Gabriel feliz por ter encontrado alguém com quem falar sobre aquele
estranho local.

- Hummm. O que és tu? – perguntou o gato, num picar lento e preguiçoso de olhos,
parecendo um pouco confuso.

- Eu sou um elefante. Venho…. – Mas o Gabriel não conseguiu continuar a falar porque o Óscar
interrompeu-o de imediato.

- Elefante? Tu? Sim pareces um elefante, mas és muito mais pequeno e tens uma cor
alaranjada, os elefantes não são assim. És esquisito. – Levantando-se Óscar espreguiçou o seu
longo e corpulento corpo e, virando o seu felpudo rabo para o Gabriel, caminhou para outro
local, onde houvesse uma sombrinha para poder estar tranquilo sem ser incomodado por
seres estranhos.

Gabriel encostou a sua tromba de elefante no chão e com um ar bastante triste continuou a
caminhar. Não entendia por que razão o Óscar se tinha afastado, nem por que razão dizia que
ele era estanho.

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