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Aula 6 Ciclos Otto Diesel Cogeracao Parte I PDF
Aula 6 Ciclos Otto Diesel Cogeracao Parte I PDF
SISTEMAS TÉRMICOS
Prof. Dr. Paulo H. D. Santos psantos@utfpr.edu.br
AULA 6
Modelagem dos Ciclos Diesel e Otto e de Sistemas de
31/10/2014 Cogeração – Parte I
Sumário
Equações de Estado: pv RT
pV mRT
Variação em u e h: T2
u T2 u T1 cv T dT
T1
T2
h T2 h T1 c p T dT
T1
Variação em s: T2 dT v2
s T2 , v2 s T1 , v1 cv T R ln
T1 T v1
T2 dT p2
s T2 , p2 s T1 , p1 cp T R ln
T1 T p1
Para cv e cp constantes (Tabelas A-20 e A-21):
T2 v2
s T2 , v2 s T1 , v1 cv ln R ln
T1 v1
T2 p2
s T2 , p2 s T1 , p1 c p ln R ln
T1 p1
v2 vr , 2
v1 s cte vr ,1
p2 pr , 2
p1 s cte pr ,1
W12 W34
u2 u1 u3 u4
m m
Q23 Q41
u3 u2 u4 u1
m m
u3 u2 u4 u1
1
u4 u1
u3 u2 u3 u2
k 6=–cCiclos
Aula /c =Diesel,
p v
Otto e Sistemas de Cogeração – Parte I
constante
ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 36/90
ANÁLISE DO CICLO Ar-Padrão Otto
Efeito da taxa de compressão no desempenho
Voltando ao diagrama T-s do ciclo, observa-
se que a eficiência do ciclo Otto aumenta de
acordo com o aumento da taxa de
compressão (ciclo 1-2-3-4-1 muda para
1-2’-3’-4-1).
Uma vez que a temperatura média de
fornecimento de calor é maior no último
ciclo, mantendo o mesmo processo de
rejeição de calor, conclui-se que o ciclo
1-2’-3’-4-1 tem maior eficiência térmica.
cv T4 T1
1
cv T3 T2
Rearrumando:
T1 T4 T1 1
1
T2 T3 T2 1
Logo, T1
1 k 1, 4
T2
1
1 k 1 de Cogeração – Parte I
Aula 6 – Ciclos Diesel, Otto e Sistemas
r
ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 39/90
ANÁLISE DO CICLO Ar-Padrão Otto
Efeito da taxa de compressão no desempenho
A eficiência térmica do ciclo ar-padrão
frio Otto é uma função da taxa de
compressão (r) e de k.
1
1
Aula 6 – Ciclos Diesel, Otto e Sistemas de Cogeração – Parte I k 1
r
ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 40/90
ANÁLISE DO CICLO Ar-Padrão Otto
Efeito da taxa de compressão no desempenho
Infelizmente, a possibilidade de auto-
ignição da mistura ar-combustível
limita o valor real de r.
A auto-ignição é desfavorável porque
produz uma perda de potência no MCI k 1, 4
ao permitir a combustão antes do
tempo ideal.
A composição da limita as taxas de
compressão no MCI de ignição por
centelha ao redor de 9.
1
1
Aula 6 – Ciclos Diesel, Otto e Sistemas de Cogeração – Parte I k 1
r
ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 41/90
ANÁLISE DO CICLO Ar-Padrão Otto
Efeito da taxa de compressão no desempenho
Já nos MCI com ignição por
compressão, as taxas de compressão
podem ser mais altas devido ao uso de
somente ar na etapa de compressão.
k 1, 4
Assim, taxas de compressão típicas
do MCI com ignição por compressão
estão entre 12 e 20.
1
1
Aula 6 – Ciclos Diesel, Otto e Sistemas de Cogeração – Parte I k 1
r
ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 42/90
Modelagem do Ciclo Otto
Exemplo1:
"Ponto 1"
u[1]=IntEnergy(Air;T=T[1])
v[1]=Volume(Air;T=T[1];P=P[1])
s[1]=Entropy(Air;T=T[1];P=P[1])
"Ponto 2"
v[1]/v[2] = r
s[2]=s[1]
T[2]=Temperature(Air;s=s[2];v=v[2])
u[2]=IntEnergy(Air;T=T[2])
P[2]=Pressure(Air;T=T[2];v=v[2])
V_c_mm = ((pi*B^2)/4)*H_min
V_mm/V_c_mm = 1+ (1/2)*(r_c - 1)*(R + 1- cos(theta) - (R^2 -
(sin(theta))^2)^(1/2))
V = V_mm*convert(mm^3;m^3)
V_c = V_c_mm*convert(mm^3;m^3)
if (Curso$='Admissão') then
P=95 [kPa]
T_ent=300 [K]
T_Exaustão= 900 [K]
m_min=Vol_c/volume(Air;T=T_Exaustão;P=P)
m_in=(Vol-Vol_c)/volume(Air;T=T_ent;P=P)
m=m_min+m_in
T=Temperature(Air;P=P;v=Vol/m)
u=intEnergy(Air;T=T)
v=volume(Air;T=T;P=P)
s=entropy(Air;T=T;P=P)
endif
if (Curso$='Compressão') then
s=entropy(Air;T=TableValue('Otto';91;'T'); P=TableValue('Otto';91;'P'))
m=TableValue('Otto';91;'m')
v=Vol/m
T=Temperature(Air;s=s;v=v)
P=Pressure(Air;s=s;v=v)
u=intEnergy(Air;T=T)
endif
if (Curso$='Combustão') then
s=entropy(Air;T=T_max;v=TableValue('Otto';180;'v'))
m=TableValue('Otto';180;'m')
v=Vol/m
T=Temperature(Air;s=s;v=v)
P=Pressure(Air;s=s;v=v)
u=intEnergy(Air;T=T)
endif
Aula 6 – Ciclos Diesel, Otto e Sistemas de Cogeração – Parte I
ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 53/90
Simulação do Ciclo Otto (HEYWOOD, 1988)
if (Curso$='Exaustão') then
P=105 [kPa]
s=TableValue('Otto';270;'s')
T=temperature(Air;s=s;P=P)
v=volume(Air;T=T;P=P)
m=Vol/v
u=intEnergy(Air;T=T)
s=entropy(Air;T=T;P=P)
endif
end
Call Analise_Ciclo_Otto(TableRun#:w_compressão;w_potência;eta)
W_dot_motor=(w_compressão+w_potência)*RPM/2*convert(kJ/min;kW)
p = const.
heat addition
p = const.
heat addition
p = const.
heat addition
Área interna =
Trabalho
líquido obtido
Área interna =
Calor líquido
absorvido
m 2
Q41
u4 u1
m
A eficiência térmica é a razão entre o trabalho líquido do ciclo e
o calor adicionado:
Wciclo m Q41 m u4 u1
1 1
Q23 m Q23 m h3 h2
T1 V2
k 1 k 1
T4 V3 rc
T3 V4 r
k = cp/cv = constante
1 rc 1
k
1 k 1
r k rc 1
k 1, 4
Exemplo 3:
16 17
18
15
Aula 6 – Ciclos Diesel, Otto e Sistemas de Cogeração – Parte I
ANÁLISE DE SISTEMAS TÉRMICOS 82/90
Modelagem do Ciclo Diesel
15
"Ponto 15"
u[15]=IntEnergy(Air;T=T[15])
v[15]=Volume(Air;T=T[15];P=P[15]) 17
16
s[15]=Entropy(Air;T=T[15];P=P[15])
"Ponto 16"
v[15]/v[16] = r
s[16]=s[15] 18
T[16]=Temperature(Air;s=s[16];v=v[16])
u[16]=IntEnergy(Air;T=T[16])
h[16]=Enthalpy(Air;T=T[16]) 15
c_p_ar =Cp(Air;T=T[15])
h_ap[16] = c_p_ar*T[16]
P[16]=Pressure(Air;T=T[16];v=v[16])
16 17
18
15
"Ponto 17"
p[17]=p[16]
(T_17K/v[17]) = (T_16K/v[16]) 17
16
T[16] = ConvertTEMP(K;C;T_16K)
u[17]=IntEnergy(Air;T=T[17])
h[17]=Enthalpy(Air;T=T[17])
h_ap[17] = c_p_ar*T[17]
s[17]=Entropy(Air;T=T[17];P=P[17]) 18
"Ponto 18"
v[18] = v[15] 15
s[18] = s[17]
T[18]=Temperature(Air;s=s[18];v=v[18])
u[18]=IntEnergy(Air;T=T[18])
P[18]=Pressure(Air;T=T[18];v=v[18])
16 17
18
15
"Análise Termodinâmica"
0 = q_1617 + h[16] - h[17]
0 = q_1617_ap + h_ap[16] - h_ap[17] 17
16
u[15] - u[18] = q_1815
w_total_motogerador = q_1617 + q_1815
eta_ciclo_Diesel =
(w_total_motogerador/q_1617)*100
18
15