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ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO CAIC MADEZATTI

PROJETO DE PESQUISA – ENSINO POLITECNICO

USO DE DROGAS: ALCOOLISMO

Eduardo Algayer (2231) Evelin Froes (2231) Rafael Tesche (2231)


Maria Carolina (2231)

Prof. Maria Susana

SÃO LEOPOLDO, NOVEMBRO

2012
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Eduardo Algayer (2231) Evelin Froes (2231) Rafael Tesche (2231)


Maria Carolina (2231)

USO DE DROGAS: ALCOOLISMO

Projeto de pesquisa elaborado junto a


professora Maria Susana orientadora da
Escola Estadual de Ensino Médio Caic
Madezatti.

Orientador: Maria Susana

SÃO LEOPOLDO, NOVEMBRO

2012
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Sumario

1.0 Definição do tema ______________________________________________ 4

2.0 Justificativa ___________________________________________________ 5

3.0 Formulação do Problema _________________________________________ 6

4.0 Hipótese ______________________________________________________ 7

5.0 Objetivo ______________________________________________________ 8


5.1 Objetivo geral __________________________________________________ 8
5.2 Objetivo especifico______________________________________________ 8

6.0 Metodologia___________________________________________________ 9

7.0 Resumo ______________________________________________________ 10


7.1 Características _________________________________________________ 10
7.2 Alcoolismo tem cura ? ___________________________________________ 10
7.3 Decisão de pedir ajuda __________________________________________ 10
7.4 Tratamento ___________________________________________________ 11

8.0 Introdução ____________________________________________________ 12

9.0 Fundamentação Teórica _________________________________________ 13

10.0 Considerações Finais __________________________________________ 17

11.0 Referencias bibliográficas _______________________________________ 18


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1.0 Definição do tema:

Alcoolismo e o conjunto de problemas, que o mesmo causa, destruição familiar,


física, psicológica, etc.
O tema alcoolismo foi escolhido em função de retratar um pouco de como é e
como funciona a vida de um alcoólatra, desde o principio, tratamento e por fim deixar
o álcool de lado.
O projeto deve abordar especificamente como se da o processo do alcoolismo
como um todo, especifica alguma formulas de como terminar com o problema, e
amenizar, custos e gastos tanto do governo quanto particular.
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2.0 Justificativa

É essencial falar sobre alcoolismo e drogas, principalmente com os jovens, por


que eles terão inevitavelmente que saber um pouco sobre o assunto, principalmente
por que o uso de drogas, seja qual for, bebidas em geral, começa na adolescência.
É importante que os jovens recebam informações conexas sobre o assunto,
podendo assim ter um pouco mais de consciência na hora de usar, podendo evitar
tal situação, e podendo assim, obter uma razão valida para dizer não a droga em
questão.
Mantenha-se informado, não corra riscos desnecessários.
Quem é o principal afetado pelo uso dessas substancias ?
A sociedade em geral, e muitas famílias por ter que sofrerem com o fato, em
função de que a maioria são jovens.
A curiosidade ou o desejo de obter uma nova experiência aparece como uma
importante causa que leva ao uso de álcool. Quase todas as pessoas experimentam
na adolescência, fase do desenvolvimento em que a curiosidade é mais ativa, é
natural ter curiosidade, mas é preciso ter consciência desde cedo.
O ponto e foco principal do trabalho de pesquisa é orientar sobre o uso dessas
substancias e buscar encontrar uma solução passível para o problema junto com o
grupo.
Buscar entender melhor como é, e como funciona, a preocupação das
autoridades e o que é feito diante da situação, entender melhor como age esse tipo
de substancias no organismo, no que elas afetam, entender o comportamento de
quem usa, intervir de alguma forma, tentar ajudar de algum jeito, sempre visar o bom
senso, e mostrar que com ele é mais fácil de resolver plenas situações.
Buscar entender melhor do assunto de forma sadia e menos estressante é
fundamental, para se chegar a uma conclusão, e principalmente a uma hipótese de
como resolver essa situação. Pesquisamos sobre o assunto, analisamos os fatores,
focamos em determinados pontos cruciais da pesquisa, buscamos soluções,
entendemos os tipos de preocupação das autoridades em geral, e por fim, vamos
expor as opiniões e tentar expressar uma forma de resolver o problema.
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3.0 Formulação do Problema:

O alcoolismo começa principalmente na adolescência, quando o pai da bebida ao


filho ou ele ingere em festas etc. Outro fato que justifica o uso do álcool pode ser
desilusão amorosa, tentar esquecer problemas, sentimentos de prazer ao estar
alcoolizado, criar coragem para fazer algo, se mostrar para os amigos, que ele bebe
e não se importa com o que pode acontecer, entre outros motivos.
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4.0 Hipótese

Essa pesquisa se faz necessária, para orientação dos que rebem a mensagem
que ela busca passar, sejam os alunos, sejam os professores. O importante é ser
receptivo, interpretar e principalmente compreender, o possível que é oferecido
diante do assunto.
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5.0 Objetivo

O principal objetivo não só da sociedade mais também das autoridades é do


governo é justamente terminar acabar com o alcoolismo, mas isso é uma tarefa
impossível por que mesmo que uma quantidade seja aprendida em um local uma
quantidade maior ainda esta para chegar, é impossível de acabar com a demanda
de bebidas alcoólicas mesmo que, por exemplo aprendam, ou parem de fabricar
toda a cachaça que existe, tem muitas outras bebidas então esses usuários só iriam
trocar o “seis pelo meia dúzia”, e o problema iria continuar.

5.1 Objetivo geral

O objetivo geral sem duvidas é terminar de vez com o alcoolismo, mas como
citado acima é uma tarefa impossível.

5.2 Objetivo especifico

A curto prazo o que o governo vem fazendo para amenizar o problema é


investindo caro em tratamento, o governo por ano investe mais no tratamento do
alcoolismo do que no tratamento por exemplo do crack.
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6.0 Metodologia:

Durante o projeto de pesquisa, foram focados vários elementos para a busca a


uma solução, desde o principio da pesquisa contávamos com um diário de bordo, o
mesmo servia para anotações de como fazer a pesquisa de forma correta, contanto
com todas as etapas que um bom projeto de pesquisa precisar ter, para um bom
grau de avaliação do professor que o deve avaliar.
A segunda etapa foi analisar e estudar como se dava o projeto, e essa etapa foi
até a ultima semana antes da entrega do projeto, para se ter um melhor
aproveitamento de tudo e fazer de forma correta o mesmo.
A terceira etapa demorou cerca de 2 a 3 semanas, foram discutidos diversos
assuntos, e feito um planejamento de como iria seguir o projeto, quais os pontos
cruciais etc. O projeto sofreu alterações no assunto depois de algum tempo.
Visamos focar no mesmo assunto com uma delimitação diferente do nosso tema.
A quarta etapa, foi uma das mais fáceis, a junção de conteúdo, reportagens, sites
alguns jornais, até mesmo a entrevista com um usuário, que foi aproveitada no
projeto mas não em forma de entrevista escrita mas pra buscar entender um pouco
melhor de como funciona algumas coisa no cotidiano dessa pessoa, do porque de
algumas coisas em geral, isso nos trouce a possibilidade de fazer um diagnostico
quase que em primeira pessoa. A sala de informática da Escola Estadual de Ensino
Médio Caic Madezatti, foi utilizada varias vezes pra coletar conteúdo da internet
A quinta etapa, foi elaborar um estudo sobre o conteúdo e começar a dar uma
forma a pesquisa, separar as coisas, ver o que era mais importante e viável para o
assunto, foi uma das partes mais “chatas” do projeto.
A sexta etapa, foi uma espécie de de simulação, juntamos tudo o que era mais
importante no trabalho, e fizemos uma apresentação no auditório da escola para a
professora de seminário e a turma, o pessoal gostou do assunto que acabou
gerando bastante debate entre os alunos e uma conversa quase que o tempo inteiro
da apresentação com a professora que sentiu que o trabalho estava indo para um
lado correto, e acho que ela acabou gostando da nossa apresentação, e do dialogo
do tema.
A sétima etapa, é nada mais que a organização, para a entrega do trabalho
completo, o grupo se reuniu cerca de 4 vezes, e foi montado o trabalho.
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7.0 Resumo:

O alcoolismo é definido como o consumo consistente e excessivo ou


preocupação com bebidas alcoólicas ao ponto que este comportamento interfira com
a vida pessoal, familiar, social ou profissional da pessoa e pode potencialmente
resultar em condições psicológicas e fisiológicas, assim como, por fim, na morte. É
um dos problemas mundiais de uso de drogas que mais trazem custos.

7.1 Características
Além dos prejuízos na vida academica, profissional, social e familiar o abuso de
álcool por tempo prolongado pode causar câncer na cavidade oral, esôfago, faringe,
fígado e vesícula biliar, hepatite, cirrose, gastrite, úlcera, danos cerebrais,
desnutrição, problemas cardíacos, problemas de pressão arterial, além de
transtornos psicológicos. Durante a gestação, causa má formação fetal.

7.2 Alcoolismo tem cura ?


Embora o alcoolismo seja uma doença tratável, ainda não há cura. Isto significa
que mesmo que um dependente de álcool esteja sóbrio por muito tempo e tenha sua
saúde de volta, ele ainda está suscetível a recaídas e deve continuar a evitar todas
as bebidas alcoólicas. "Reduzir" não adianta; parar é necessário para uma
recuperação bem sucedida.
Ajuda ao abuso de álcool.
Se o seu médico determinar que você não é dependente de álcool, mas está
envolvido em um padrão de abuso de álcool, ele pode ajudá-lo.

7.3 Decisão de pedir ajuda.


Reconhecer que precisa de ajuda para um problema com álcool talvez não seja
fácil. Porém, tenha em mente que, o quanto antes vier a ajuda, melhores serão as
chances de uma recuperação bem sucedida.
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7.4 Tratamento.

A natureza do tratamento depende da gravidade do alcoolismo do indivíduo e dos


recursos disponíveis na comunidade. O tratamento pode incluir a desintoxicação (o
processo de retirar o álcool do sistema de uma pessoa com segurança); tomar
medicamentos receitados pelo médico para ajudar a evitar o retorno à bebida uma
vez que já parou; e aconselhamento individual e/ou em grupo. Há tipos de
aconselhamento promissores que ensinam a recuperar dependentes de álcool e a
identificar situações e sentimentos que levam à necessidade de beber e de descobrir
novas maneiras de lidar com a ausência do álcool. Quaisquer destes tratamentos
podem ocorrer tanto em um hospital, como em tratamento residencial ou
ambulatorial (o paciente fica em sua casa e vai às consultas, até todos os dias).
Como o envolvimento com a família é importante para a recuperação, muitos
programas oferecem aconselhamento conjugal e terapia familiar como parte do
processo de tratamento. Alguns programas podem oferecer para o dependente
recursos vitais da comunidade como a assistência legal, treinamento de trabalho,
creche e aulas para pais.
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8.0 Introdução:

Alcoolismo ou síndrome de dependência do álcool é uma doença crônica onde o


indivíduo cursa com um desejo incontrolável de beber e, mesmo que tente parar,
não consegue se livrar desse vício sozinho. Com o tempo, o indivíduo passa a
consumir maiores quantidades de álcool para ter os mesmos efeitos de embriaguez
de antes. Além disso, começa a apresentar sintomas como suor frio, tremedeiras,
nervosismo e ansiedade quando fica sem ingerir bebidas alcoólicas.
O consumo de álcool constitui um grave problema de saúde publica com
complicações que podem atingir a vida pessoal, familiar, escolar, ocupacional e
social do usuário.
O alcoolismo tem cura, atualmente o governo investe muito em cima disso, traz
alguns resultados, mas não vem sendo tão eficiente o tratamento, apesar de uma
parcela consiga largar o vicio.
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9.0 Fundamentação Teórica:

De acordo com o Site (http://zerohora.clicrbs.com.br/rs) As mulheres


brasileiras estão bebendo mais e com maior frequência, a ponto de colocar
especialistas em alerta sobre os riscos à saúde da população.
que o consumo frequente entre elas — quando se ingere álcool pelo menos uma vez
por semana — cresceu acima da média nacional na Região Sul. Nos três Estados
sulistas, a proporção de mulheres que bebem seguidamente cresceu 52% em seis
anos.
O 2º Levantamento Nacional de Álcool e Drogas coordenado pelo Instituto
Nacional de Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas da Universidade Federal
de São Paulo mostra que, em 2006, 29% das mulheres não-abstêmias bebiam toda
semana. No ano passado, essa proporção saltou para 39% — acréscimo de cerca
de um terço. Na Região Sul, esse fenômeno foi ainda mais intenso. Passou de 27%
para 41%.
O estudo demonstra ainda que o consumo exagerado, batizado com o termo
inglês "binge" e caracterizado pela ingestão de pelo menos quatro doses de bebida
para mulheres ou cinco para homens em até duas horas, diminuiu entre eles e
cresceu entre elas (uma dose equivale a uma lata de cerveja, taça de vinho ou
garrafa pequena de bebida "ice"). Na Região Sul, esse padrão de uso caiu 12%
entre os homens mas saltou 25% entre as mulheres, somando quase a metade
daquelas que disseram ter consumido alguma quantidade de álcool no último ano.
O relatório nacional aponta a recente melhora na renda da população em geral
como uma explicação para esse cenário, já que o uso frequente de álcool também
aumentou entre os homens (veja quadro). Mas a explicação para o desempenho
feminino envolve outras variáveis. O psiquiatra gaúcho Carlos Salgado, conselheiro
da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead), afirma que
a crescente tolerância social à embriaguez das mulheres e a iniciação cada vez mais
precoce ajudam a entender a situação.
Uma pesquisa realizada em uma escola particular da Capital, que ainda será
divulgada, mostra que o início do consumo está acontecendo pouco depois dos 12
anos, não só para os meninos, mas também para as meninas — revela Salgado.
O especialista afirma que essa mudança de comportamento é preocupante
porque aumenta o risco de complicações de saúde e de dependência à bebida.

— Sabemos que o organismo feminino é mais resistente à dor, mas é mais


suscetível aos efeitos do álcool. E, depois que começam a beber, algumas vão se
tornar dependentes pela predisposição genética — atesta Salgado.
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Entre as boas notícias trazidas pelo relatório está a diminuição da proporção de


brasileiros que admitiram ter dirigido um veículo depois de beber. Entre 2006 e 2012,
houve um recuo de 22% nessa proporção — mesmo número encontrado na Região
Sul. Cerca de dois em cada 10 brasileiros afirmaram ter guiado sob efeito do álcool.
Anteriormente, quase três em 10 dirigiu embriagado pelo menos uma vez.

De acordo com (Drauzio Varella) Do ponto de vista médico, o alcoolismo é uma


doença crônica, com aspectos comportamentais e socioeconômicos, caracterizada
pelo consumo compulsivo de álcool, na qual o usuário se torna progressivamente
tolerante à intoxicação produzida pela droga e desenvolve sinais e sintomas de
abstinência, quando a mesma é retirada.

Fatores genéticos

Sem desprezar a importância do ambiente no alcoolismo, há evidências claras de


que alguns fatores genéticos aumentam o risco de contrair a doença.
O alcoolismo tende a ocorrer com mais frequência em certas famílias, entre gêmeos
idênticos (univitelinos), e mesmo em filhos biológicos de pais alcoólicos adotados
por famílias de pessoas que não bebem.
Estudos mostram que adolescentes abstêmios, filhos de pais alcoólicos, têm mais
resistência aos efeitos do álcool do que jovens da mesma idade, cujos pais não
abusam da droga.
Muitos desses filhos de alcoólicos se recusam a beber para não seguir o exemplo
de casa. Quando acompanhados por vários anos, porém, esses adolescentes
apresentam maior probabilidade de abandonar a abstinência e tornarem-se
dependentes.
Filhos biológicos de pais alcoólicos criados por famílias adotivas têm mais
dificuldade de abandonar a bebida do que alcoólicos que não têm história familiar de
abuso da droga.

Intoxicação Aguda

O álcool cruza, com liberdade, a barreira protetora que separa o sangue do tecido
cerebral. Poucos minutos depois de um drinque, sua concentração no cérebro já
está praticamente igual à da circulação.
Em pessoas que não costumam beber, níveis sangüíneos de 50mg/dl a 150
mg/dl são suficientes para provocar sintomas. Esses, por sua vez, dependem
diretamente da velocidade com a qual a droga é consumida, e são mais comuns
quando a concentração de álcool está aumentando no sangue do que quando está
caindo.
Os sintomas da intoxicação aguda são variados: euforia, perda das inibições
sociais, comportamento expansivo (muitas vezes inadequado ao ambiente) e
emotividade exagerada. Há quem desenvolva comportamento beligerante ou
explosivamente agressivo.
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Algumas pessoas não apresentam euforia, ao contrário, tornam-se sonolentas e


entorpecidas, mesmo que tenham bebido moderadamente. Segundo as estatísticas,
essas quase nunca desenvolvem alcoolismo crônico.
Com o aumento da concentração da droga na corrente sanguínea, a função do
cerebelo começa a mostrar sinais de deterioração, provocando desequilíbrio,
alteração da capacidade cognitiva, dificuldade crescente para a articulação da
palavra, falta de coordenação motora, movimentos vagarosos ou irregulares dos
olhos, visão dupla, rubor facial e taquicardia. O pensamento fica desconexo e a
percepção da realidade se desorganiza.
Quando a ingestão de álcool não é interrompida surgem: letargia, diminuição da
frequência das batidas do coração, queda da pressão arterial, depressão respiratória
e vômitos, que podem ser eventualmente aspirados e chegar aos pulmões
provocando pneumonia entre outros efeitos colaterais perigosos.
Em não-alcoólicos, quando a concentração de álcool no sangue chega à faixa de
300mg/dl a 400 mg/dL ocorre estupor e coma. Acima de 500 mg/dL, depressão
respiratória, hipotensão e morte.

Metabolismo do álcool

O metabolismo no fígado remove de 90% a 98% da droga circulante. O resto é


eliminado pelos rins, pulmões e pele.
Um adulto de 70kg consegue metabolizar de 5 a 10 gramas de álcool por hora.
Como um drinque contém, em média, de 12 a 15 gramas, a droga acumula-se
progressivamente no organismo, mesmo em quem bebe apenas um drinque por
hora.
O álcool que cai na circulação sofre um processo químico chamado oxidação que
o decompõe em gás carbônico (CO2) e água. Como nesse processo ocorre
liberação de energia, os médicos recomendam evitar bebidas alcoólicas aos que
desejam emagrecer, uma vez que cada grama de álcool ingerido produz 7,1 kcal,
valor expressivo diante das 8kcal por grama de gordura e das 4kcal por grama de
açúcar ou proteína.
Usuários crônicos de álcool costumam nele obter 50% das calorias necessárias
para o metabolismo. Por isso, frequentemente desenvolvem deficiências nutricionais
de proteína e vitaminas do complexo B.

Tolerância e alcoolismo crônico

A resistência aos efeitos colaterais do álcool está diretamente associada ao


desenvolvimento da tolerância e ao alcoolismo.

Horas depois da ingestão exagerada de álcool, embora a concentração da droga


circulante ainda esteja muito alta, a bebedeira pode passar. Esse fenômeno é
conhecido como tolerância aguda.
O tipo agudo é diferente da tolerância crônica do bebedor contumaz, que lhe
permite manter aparência de sobriedade mesmo depois de ingerir quantidades
elevadas da droga. Doses de álcool entre 400mg/dl e 500 mg/dl, que muitas vezes
levam o bebedor ocasional ao coma ou à morte, podem ser suportadas com
sintomas mínimos pelos usuários crônicos.
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Diversos estudos demonstraram que as pessoas capazes de resistir ao efeito


embriagante do álcool, estatisticamente, apresentam maior tendência a tornarem-se
dependentes.

Síndrome do blackout e da abstinência

Pode ocorrer em bebedores esporádicos ou crônicos e caracteriza-se por


amnésia que pode durar horas, sem perda de consciência da realidade durante a
crise. O blackout (ou apagamento) acontece porque o álcool interfere nos circuitos
cerebrais encarregados de arquivar acontecimentos recentes. O quadro, de certa
forma, lembra o perfil de memória das pessoas idosas, capazes de contar com
detalhes histórias antigas, mas que não conseguem recordar o cardápio do almoço.
O álcool é uma droga depressora do Sistema Nervoso Central. Para
contrabalançar esse efeito, o usuário crônico aumenta a atividade de certos circuitos
de neurônios que se opõem à ação depressiva. Quando a droga é suspensa
abruptamente, depois de longo período de uso, esses circuitos estimulatórios não
encontram mais a ação depressora para equilibrá-los e surge, então, a síndrome de
hiperexcitabilidade característica da abstinência.

Seus sintomas mais frequentes são: tremores, distúrbios de percepção,


convulsões e delirium tremens.
Reconhecimento da dependência e reabilitação
Uma das características mais importantes do alcoolismo é a negação de sua
existência por parte do usuário. Raros são aqueles que reconhecem o uso abusivo
de bebidas, passo considerado essencial para livrarem-se da dependência.
As recomendações atuais para tratamento do alcoolismo, envolvem duas etapas:
a) Desintoxicação – Geralmente realizada por alguns dias sob supervisão médica,
permite combater os efeitos agudos da retirada do álcool. Dados os altíssimos
índices de recaídas, no entanto, o alcoolismo não é doença a ser tratada
exclusivamente no âmbito da medicina convencional.
b) Reabilitação – Alcoólicos anônimos – Depois de controlados os sintomas agudos
da crise de abstinência, os pacientes devem ser encaminhados para programas de
reabilitação, cujo objetivo é ajudá-los a viver sem álcool na circulação sanguínea.
Para que o tratamento tenha sucesso é fundamental a participação dos familiares e
amigos próximos, como declararam, nas entrevistas gravadas para o Canal
Universitário, o jornalista Ricardo Vespucci e o médico Emanuel Vespucci, autores
dos livros “O revólver que sempre dispara” e “O livro das respostas: Alcoolismo” cuja
leitura recomendamos a todos os interessados no tema. Dessas entrevistas
participaram também um representante dos Alcoólicos Anônimos e duas mulheres
da Al-Anon, associação dedicada a dar apoio e orientação aos familiares dos
dependentes do álcool. Esses depoimentos foram fundamentais para entender a
doença do alcoolismo e suas consequências.
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10.0 Considerações Finais:

Na opinião dos integrantes do grupo isso é uma tarefa impossível por que
pessoas começam a beber por muitos motivos, e o álcool acarreta no uso de outras
drogas, por exemplo começa no álcool, e dali apouco está na pedra.
O álcool é só o primeiro passo, para um futuro vicio mais forte, que acaba por
destruir, com a auto estima, com famílias, com vidas, etc.
O grupo em geral gostou de fazer o trabalho a assunto não foi tão difícil, nos
dedicamos e espero que o trabalho esteja bom, não fizemos o melhor projeto do
mundo mas o importante é tentar, e com o tempo vamos aprimorando nossas
habilidades, e cada vez fazer melhor, em vista do ano anterior nos sentimos
satisfeitos e almejamos bons resultados.
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11.0 Referencias bibliográficas:

http://alcoolbioestat.blogspot.com.br/p/doenca.html Acesso em 23/11/2013

http://www.virtual.epm.br/material/tis/curr-
bio/trab2004/1ano/alcoolismo/introducao.htm Acesso em 23/11/2013

http://pt.wikipedia.org/wiki/Alcoolismo Acesso em 23/11/2013

http://alcoolismo.com.br/ Acesso em 19/11/2013

http://www.minhavida.com.br/saude/temas/alcoolismo Acesso em 19/11/2013

http://www.einstein.br/einstein-saude/em-dia-com-a-saude/Paginas/alcoolismo-e-
doenca.aspx Acesso em 19/11/2013

http://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2013/11/alcoolismo-e-responsavel-por-mais-
de-100-mortes-em-2013-na-pb.html Acesso em 19/11/2013

http://drauziovarella.com.br/dependencia-quimica/alcoolismo/alcoolismo/ Acesso
em 15/11/2013

http://www.brasilescola.com/doencas/alcoolismo.htm Acesso em 15/11/2013

http://www.psicosite.com.br/tra/drg/alcoolismo.htm Acesso em 15/11/2013

http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?ID=14 Acesso em 15/11/2013

http://www.alcoolicosanonimos.org.br/ Acesso em 15/11/2013


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Jornal VS Editorial dia 8/10/2013 reportagem sobre mendigos alcoólatras

Jornal Diário Gaucho Editoria dia 27/10/2013, reportagem sobre apreensão de


carga de bebidas na fronteira com o Uruguai.

http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2013/10/conheca-os-
riscos-de-ingerir-alcool-durante-a-gravidez-4305758.html Acesso em 23/11/2013

http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/vida/ultimas-noticias/tag/bebidas-alcoolicas/
Acesso em 23/11/2013

http://www.vivaclinicaterapeutica.com.br/alcoolismo/index.html?gclid=CMufmIWBkrs
CFYVZ7AodGykADg Acesso em 19/11/2013

Citação Paginas 12 e 13 >


http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2013/04/consumo-de-alcool-por-
mulheres-nos-estados-do-sul-do-pais-cresceu-52-em-seis-anos-4102569.html
Acesso em 02/12/2013

Citação Paginas 13, 14, 15 e 16 >


http://drauziovarella.com.br/dependencia-quimica/alcoolismo/alcoolismo/ Acesso
em 02/12/2013
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