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2416 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.

o 67 — 4 de Abril de 2006

MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, dos edifícios e de reduzir o consumo de energia e as


TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES correspondentes emissões de CO2 do sector dos edifícios
como parte do esforço de redução das emissões a envol-
ver todos os sectores consumidores de energia.
Decreto-Lei n.o 79/2006 É assim que a União Europeia publicou, em 4 de
Janeiro de 2003, a Directiva n.o 2002/91/CE, do Par-
de 4 de Abril lamento Europeu e do Conselho, de 16 de Dezembro,
relativa ao desempenho energético dos edifícios, que,
O Regulamento dos Sistemas Energéticos de Clima- entre outros requisitos, impõe aos Estados membros o
tização em Edifícios (RSECE) foi aprovado pelo Decre- estabelecimento e actualização periódica de regulamen-
to-Lei n.o 118/98, de 7 de Maio, e veio substituir o Decre- tos para reduzir os consumos energéticos nos edifícios
to-Lei n.o 156/92, de 29 de Julho, que não chegou a novos e reabilitados, impondo, com poucas excepções,
ser aplicado e que visava regulamentar a instalação de a implementação de todas as medidas pertinentes com
sistemas de climatização em edifícios. O RSECE pro- viabilidade técnica e económica. A directiva adopta,
curava introduzir algumas medidas de racionalização, também, a obrigatoriedade de uma verificação periódica
fixando limites à potência máxima dos sistemas a instalar dos consumos reais nos edifícios de maior dimensão
num edifício para, sobretudo, evitar o seu sobredimen- e a disponibilização desta informação ao público que
sionamento, conforme a prática do mercado mostrava os utilizar, mediante afixação de um certificado apro-
ser comum, contribuindo assim para a sua eficiência priado em local bem visível junto da entrada do edifício.
energética, evitando investimentos desnecessários. É neste enquadramento que se impõe a revisão do
O RSECE exigia também a adopção de algumas medi- RSECE com um quádruplo objectivo:
das de racionalização energética, em função da dimen-
são (potência) dos sistemas, e considerava a necessidade 1) Definir as condições de conforto térmico e de
da prática de certos procedimentos de recepção após higiene que devem ser requeridas (requisitos
a instalação dos sistemas e de manutenção durante o exigenciais) nos diferentes espaços dos edifícios,
seu funcionamento normal. em consonância com as respectivas funções;
A prática da aplicação do RSECE veio a demonstrar 2) Melhorar a eficiência energética global dos edi-
alguma indiferença por parte da maioria dos interve- fícios, não só nos consumos para climatização
nientes no processo. Assim, a instalação de sistemas mas em todos os tipos de consumos de energia
de climatização foi sendo tratada, maioritariamente, que neles têm lugar, promovendo a sua limi-
directamente entre fornecedores e clientes, remeten- tação efectiva para padrões aceitáveis, quer nos
do-se, na prática, a aplicação do Regulamento exclu- edifícios existentes, quer nos edifícios a cons-
sivamente para o nível da responsabilidade técnica dos truir ou nas grandes intervenções de reabilitação
projectistas ou dos instaladores ou, simplesmente, dos de edifícios existentes;
fornecedores dos equipamentos. 3) Impor regras de eficiência aos sistemas de cli-
Entretanto, na última década, acentuou-se significa- matização que permitam melhorar o seu desem-
tivamente a tendência de crescimento da procura de penho energético efectivo e garantir os meios
sistemas de climatização no nosso país, desde os mais para a manutenção de uma boa qualidade do
simples e de pequena dimensão, no sector residencial ar interior, quer a nível do projecto, quer a nível
e dos pequenos serviços, aos sistemas complexos de da sua instalação, quer durante o seu funcio-
grandes dimensões, sobretudo em edifícios do sector namento, através de uma manutenção ade-
terciário. Isto surge em resposta à melhoria do nível quada;
de vida das populações e do seu maior grau de exigência
4) Monitorizar com regularidade as práticas da
em termos de conforto, mas, também, como consequên-
manutenção dos sistemas de climatização como
cia da elevada taxa de crescimento do parque construído.
condição da eficiência energética e da qualidade
Da evolução referida resultou para o sector dos edi-
do ar interior dos edifícios.
fícios a mais elevada taxa de crescimento dos consumos
de energia de entre todos os sectores da economia nacio-
nal, nomeadamente para o subsector dos serviços, tra- O primeiro dos objectivos deve recorrer às orienta-
duzida em valores médios da ordem dos 12 % por ano. ções e à prática da comunidade internacional, de acordo
Por sua vez, a não existência de requisitos exigenciais com o estado da arte dos conhecimentos sobre o con-
quanto a valores mínimos de renovação do ar, o pouco forto térmico e a qualidade do ar interior, na sequência
controlo da conformidade do desempenho das insta- dos valores guia da Organização Mundial de Saúde
lações com o respectivo projecto aquando da sua recep- (OMS) e das normas nacionais e internacionais [Inter-
ção e a continuada falta de uma prática efectiva de national Organization for Standardization (ISO),
manutenção adequada das instalações durante o seu fun- Comité Européen de Normalisation (CEN)].
cionamento normal têm levado ao aparecimento de pro- O segundo dos objectivos indicados impõe a adopção
blemas de qualidade do ar interior, alguns dos quais de métodos detalhados de previsão de consumos ener-
com impacte significativo ao nível da saúde pública. géticos na fase de projecto, o que constitui uma alteração
No contexto internacional, em relação com o pro- importante na forma como vêm sendo elaborados os
grama de combate às alterações climáticas, Portugal, respectivos projectos. Tem de ser promovida a formação
em articulação com os compromissos da União Europeia específica das equipas projectistas como condição da
no âmbito do Protocolo de Quioto, também assumiu sua competência especializada, reconhecida pelos seus
responsabilidades quanto ao controlo das emissões de pares, no quadro das respectivas associações profissio-
gases de efeito de estufa. Nesse quadro, há um consenso nais. A responsabilização profissional é necessariamente
sobre a importância de melhorar a eficiência energética um dos suportes essenciais à boa introdução das alte-
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rações subjacentes aos restantes dois objectivos, para No seio da Subcomissão de Regulamentação de Efi-
além da integração da monitorização dos desempenhos ciência Energética em Edifícios foram conduzidos os
dos edifícios e sistemas de climatização num esquema trabalhos de revisão do Regulamento das Condições
de inspecção definido no Sistema Nacional de Certi- Térmicas em Edifícios, pelo que o presente decreto-lei
ficação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos foi elaborado e concertado com as seguintes entidades:
Edifícios (SCE). representantes da Faculdade de Engenharia da Univer-
O terceiro conjunto de objectivos implica que se sidade do Porto, Faculdade de Arquitectura da Uni-
ampliem, ao nível do projecto, os requisitos técnicos versidade Técnica de Lisboa, Escola Superior de Tec-
aplicáveis aos sistemas a conceber. Os projectistas devem nologia da Universidade do Algarve, Instituto Nacional
favorecer sistemas centralizados como forma de tirar de Engenharia, Tecnologia e Inovação, Instituto Supe-
partido de economias de escala, quer a nível de um rior Técnico, associações representativas do sector,
edifício com várias fracções autónomas, quer a nível Associação Nacional dos Municípios Portugueses,
de grupos de edifícios, com recurso a redes urbanas Direcção-Geral de Geologia e Energia, Instituto de
Meteorologia, Laboratório Nacional de Engenharia
de calor e de frio, sempre que possível, e a soluções
Civil, Ordem dos Arquitectos e Ordem dos Engenheiros.
energeticamente mais eficientes, incluindo as que recor-
Foram ouvidos os órgãos de governo próprio das
ram a sistemas baseados em energias renováveis, mesmo Regiões Autónomas e a Associação Nacional de Muni-
que de custo inicial mais elevado, se tiverem viabilidade cípios Portugueses.
económica traduzida por um período de retorno acei- Assim:
tável. Nos termos da alínea a) do n.o 1 do artigo 198.o da
Finalmente, e a nível do próprio projecto, têm de Constituição, o Governo decreta o seguinte:
ser previstas as condições e componentes necessárias
para uma manutenção e monitorização adequadas, para
que se possa concretizar também o quarto e último dos Artigo 1.o
objectivos apontados.
Objecto
Tal como para a versão anterior, o sucesso do presente
Regulamento está sobretudo na sua aplicação na fase 1 — É aprovado o Regulamento dos Sistemas Ener-
de licenciamento, garantindo que os projectos licencia- géticos de Climatização em Edifícios (RSECE), que se
dos ou autorizados satisfaçam integralmente os requi- publica em anexo ao presente decreto-lei e que dele
sitos regulamentares. faz parte integrante.
Nesta sua reformulação, o RSECE impõe, entretanto, 2 — O presente decreto-lei transpõe parcialmente
mecanismos mais efectivos de comprovação desta con- para a ordem jurídica nacional a Directiva
formidade regulamentar e aumenta as penalizações, sob n.o 2002/91/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho,
a forma pecuniária e em termos profissionais, para os de 16 de Dezembro, relativa ao desempenho energético
casos de incumprimento. Aumenta também o grau de dos edifícios.
exigência de formação profissional dos técnicos que pos-
sam vir a ser responsáveis pela verificação dos requisitos
do presente Regulamento, de forma a aumentar o nível Artigo 2.o
da sua competência e a conferir mais credibilidade e Aplicação nas Regiões Autónomas
probabilidade de sucesso à satisfação dos objectivos pre-
tendidos. Para além desta intervenção no licenciamento, 1 — O presente decreto-lei aplica-se às Regiões Autó-
o RSECE impõe também mecanismos de auditoria nomas, sem prejuízo das competências cometidas aos
periódica dos edifícios. respectivos órgãos de governo próprio e das adaptações
A exemplo do que sucedeu no âmbito do Regula- que lhe sejam introduzidas por diploma regional.
mento das Características de Comportamento Térmico 2 — As funções de fiscalização e inspecção previstas
dos Edifícios (RCCTE), optou-se por consagrar um no presente decreto-lei são exercidas pelos órgãos pró-
modelo de certificação energética que salvaguarda um prios da administração pública regional.
conjunto de procedimentos simplificados e ágeis no 3 — O produto das coimas resultantes das contra-or-
domínio do licenciamento e da autorização das ope- denações previstas no artigo 25.o aplicadas nas Regiões
Autónomas constitui receita própria destas.
rações de edificação, na linha do esforço de desburo-
cratização que tem vindo a ser prosseguido pelo
Governo. Artigo 3.o
Dada a natureza específica das medidas preconizadas,
com novas exigências técnicas e administrativas, cuja Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade
do Ar Interior nos Edifícios
eficácia há que salvaguardar desde o início, impõe-se
que a sua adopção seja feita de forma gradual, come- As exigências do RSECE que dependem do Sistema
çando pela sua aplicação aos edifícios mais consumi- Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do
dores e de maior dimensão e alargando a sua aplicação Ar Interior nos Edifícios (SCE) ficam condicionadas
sucessivamente a todos os edifícios com sistemas de cli- ao faseamento da entrada em vigor dos respectivos
matização abrangidos pelo presente Regulamento, requisitos por ele previsto.
segundo calendário a definir pelos ministros da tutela
face à evolução da implementação de cada fase e sempre
com o objectivo último de cumprimento dos prazos fixa- Artigo 4.o
dos para a total implementação das medidas impostas Norma revogatória
pela Directiva n.o 2002/91/CE, de 16 de Dezembro,
publicada em 4 de Janeiro de 2003. É revogado o Decreto-Lei n.o 118/98, de 7 de Maio.
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Artigo 5.o climatização abrangidos pelo presente Regula-


Entrada em vigor
mento, bem como os limites de potência apli-
cáveis aos sistemas de climatização a instalar
O presente decreto-lei entra em vigor 90 dias após nesses edifícios;
a data da sua publicação. d) As condições de manutenção dos sistemas de
climatização, incluindo os requisitos necessários
Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 26
para assumir a responsabilidade pela sua con-
de Janeiro de 2006. — José Sócrates Carvalho Pinto de
dução;
Sousa — António Luís Santos Costa — Diogo Pinto de
e) As condições de monitorização e de auditoria
Freitas do Amaral — Fernando Teixeira dos San-
de funcionamento dos edifícios em termos dos
tos — Alberto Bernardes Costa — Francisco Carlos da
consumos de energia e da qualidade do ar
Graça Nunes Correia — Manuel António Gomes de
interior;
Almeida de Pinho — Mário Lino Soares Correia — Antó-
f) Os requisitos, em termos de formação profis-
nio Fernando Correia de Campos.
sional, a que devem obedecer os técnicos res-
ponsáveis pelo projecto, instalação e manutenção
Promulgado em 5 de Março de 2006.
dos sistemas de climatização, quer em termos
Publique-se. da eficiência energética, quer da qualidade do
ar interior (QAI).
O Presidente da República, JORGE SAMPAIO.

Referendado em 6 de Março de 2006. Artigo 2.o


O Primeiro-Ministro, José Sócrates Carvalho Pinto de Âmbito de aplicação
Sousa.
1 — O presente Regulamento aplica-se:
REGULAMENTO DOS SISTEMAS ENERGÉTICOS a) A todos os edifícios ou fracções autónomas não
DE CLIMATIZAÇÃO EM EDIFÍCIOS residenciais existentes com área útil superior aos
valores limites definidos no presente Regula-
mento, actualizáveis por portaria conjunta dos
CAPÍTULO I ministros responsáveis pelas áreas da economia,
das obras públicas, do ambiente e do ordena-
Objecto e âmbito de aplicação
mento do território e habitação, em função da
tipologia do edifício, impondo o valor máximo
Artigo 1.o
da globalidade dos seus consumos energéticos
Objecto efectivos, para climatização, iluminação e em
equipamentos típicos, em função do uso dos
O presente Regulamento estabelece:
espaços, designadamente para aquecimento de
a) As condições a observar no projecto de novos água sanitária e elevadores, entre outros, em
sistemas de climatização, nomeadamente: condições normais de funcionamento, bem
como os requisitos mínimos de manutenção dos
i) Os requisitos em termos de conforto tér-
sistemas e de QAI e da respectiva monito-
mico e de qualidade do ar interior e os
rização;
requisitos mínimos de renovação e tra-
b) No licenciamento de todos os novos edifícios
tamento de ar que devem ser assegurados
ou fracções autónomas não residenciais com
em condições de eficiência energética,
potência instalada prométio (Pm) superior aos
mediante a selecção adequada de equi-
valores limites definidos por portaria conjunta
pamentos e a sua organização em sis-
dos ministros responsáveis pelas áreas da eco-
temas;
nomia, das obras públicas, do ambiente e do
ii) Os requisitos em termos da concepção,
ordenamento do território e habitação, em fun-
da instalação e do estabelecimento das
ção da tipologia do edifício, impondo:
condições de manutenção a que devem
obedecer os sistemas de climatização, i) O valor máximo da globalidade dos seus
para garantia de qualidade e segurança consumos energéticos específicos previ-
durante o seu funcionamento normal; síveis sob condições nominais de funcio-
iii) A observância dos princípios da utiliza- namento para climatização, iluminação e
ção racional da energia e da utilização em equipamentos típicos em função do
de materiais e tecnologias adequados em uso dos espaços, designadamente para
todos os sistemas energéticos do edifício, aquecimento de água sanitária e ele-
na óptica da sustentabilidade ambiental; vadores;
ii) O limite superior da potência que é per-
b) Os limites máximos de consumo de energia nos mitido instalar nesses edifícios ou fracções
grandes edifícios de serviços existentes; autónomas para os respectivos sistemas
c) Os limites máximos de consumos de energia de climatização (ventilação mecânica,
para todo o edifício e, em particular, para a aquecimento e arrefecimento), bem
climatização, previsíveis sob condições nominais como os limites a partir dos quais se torna
de funcionamento para edifícios novos ou para obrigatória a centralização de sistemas de
grandes intervenções de reabilitação de edifícios climatização em edifícios com mais do
existentes que venham a ter novos sistemas de que uma fracção autónoma;
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iii) Os requisitos mínimos para garantia da aplica-se apenas à zona de ampliação, que deve obedecer
QAI e para a instalação e manutenção aos requisitos correspondentes a um edifício novo do
dos sistemas de climatização; mesmo tipo e área útil, salvaguardando uma integração
harmoniosa das partes nova e existente dos sistemas
c) No licenciamento dos novos edifícios residen- energéticos.
ciais, ou de cada uma das suas fracções autó-
nomas, que sejam projectados para serem dotados
de sistemas de climatização com uma potência CAPÍTULO II
nominal instalada superior a um limite praseo-
dímio (Pr) fixado e actualizável por portaria con- Princípios gerais, definições e referências
junta dos ministros responsáveis pelas áreas da
economia, das obras públicas, do ambiente e Artigo 3.o
do ordenamento do território e habitação, limi- Índices e parâmetros de caracterização
tando as necessidades energéticas nominais de
aquecimento e arrefecimento; 1 — A caracterização energética de um edifício ou
d) Aos novos sistemas de climatização a instalar fracção é feita através de um indicador de consumo
em edifícios ou fracções autónomas existentes específico, expresso em unidades de energia final ou
com uma potência nominal igual ou superior primária por metros quadrados de área útil por ano.
a Pm referida na alínea b), para edifícios de 2 — Em casos específicos, a caracterização indicada
serviços, ou Pr referida na alínea c), para edi- no número anterior pode ser feita alternativa ou cumu-
fícios residenciais, sendo-lhes aplicáveis os mes- lativamente por um indicador que seja específico à fun-
mos requisitos previstos para os edifícios novos ção do edifício ou da actividade nele ou em parte dele
da mesma tipologia; desenvolvida, segundo lista aprovada por despacho do
e) Às grandes intervenções de reabilitação rela- director-geral de Geologia e Energia.
cionadas com a envolvente, as instalações mecâ- 3 — Para efeitos do disposto nos números anteriores,
nicas de climatização ou os demais sistemas a contribuição de todas as formas de energia renovável
energéticos dos edifícios de serviços, indepen- não é incluída no cálculo dos valores dos indicadores
dentemente de serem ou não, nos termos de referidos, sendo, no entanto, obrigatória a indicação do
legislação específica, sujeitos a licenciamento ou valor imputável às energias renováveis em causa,
autorização no território nacional, com excep- expresso nas unidades referidas no n.o 1.
ção das situações previstas no n.o 4, sendo-lhes 4 — A caracterização da eficiência energética dos edi-
aplicáveis os mesmos requisitos previstos para fícios pode também ser feita por um indicador de CO2
os edifícios novos da mesma tipologia. produzido correspondente ao consumo de energia do
edifício por metros quadrados de área útil, utilizando
2 — Mesmo que abrangidos pelo disposto no número para o efeito a informação sobre o mix energético nacio-
anterior, estão isentos dos requisitos do presente Regu- nal de um ano de referência e os valores de conversão
lamento: entre energia primária e produção de CO2 publicados
anualmente pela Direcção-Geral de Geologia e Energia.
a) Pequenos edifícios de serviços existentes ou res- 5 — São também utilizados outros parâmetros com
pectivas fracções autónomas sem sistemas de vista a caracterizar a eficiência energética e a qualidade
aquecimento ou de arrefecimento ambiente, ou dos sistemas de climatização, nomeadamente a potência
com sistemas de climatização com potência instalada e a eficiência nominal de componentes e,
nominal inferior ao valor Pm referido no número ainda, a QAI, nomeadamente a taxa de renovação do
anterior; ar, a concentração de alguns gases e, em alguns casos,
b) Igrejas e locais de culto; a presença de microrganismos e de partículas em sus-
c) Edifícios industriais e agrícolas destinados a pensão nos sistemas ou no ar interior.
actividades de produção; 6 — Para efeitos da fixação dos requisitos energéticos
d) Garagens, armazéns ou equivalentes, desde que de cada edifício a que o presente Regulamento se aplica,
não climatizados; o País é dividido em zonas climáticas de Inverno e de
e) Edifícios em zonas históricas ou edifícios clas- Verão, de acordo com o estabelecido no Regulamento
sificados, sempre que se verifiquem incompa- das Características de Comportamento Térmico dos
tibilidades com as exigências do presente Regu- Edifícios (RCCTE).
lamento;
f) Infra-estruturas militares e imóveis afectos ao
sistema de informações ou a forças de segurança Artigo 4.o
que se encontrem sujeitos a regras de controlo Requisitos exigenciais
e confidencialidade.
1 — Os requisitos exigenciais de conforto térmico de
3 — No caso de edifícios com mais do que uma frac- referência para cálculo das necessidades energéticas, no
ção autónoma, o presente Regulamento aplica-se indi- âmbito do presente Regulamento, são os fixados no
vidualmente a cada uma delas, caso sejam adoptados RCCTE, tendo ainda em conta que a velocidade do
sistemas individuais de climatização para cada uma, ou ar interior não deve exceder os 0,2 m/s e que quaisquer
ao edifício como um todo, caso seja adoptado um sis- desequilíbrios radiativos térmicos devem ser devida-
tema centralizado de climatização para todo o edifício. mente compensados.
4 — No caso de ampliações de edifícios existentes em 2 — Os requisitos exigenciais da QAI são definidos
que a intervenção na parte original desse edifício não e actualizáveis periodicamente por portaria conjunta dos
atinja o limiar definido para ser considerada uma grande ministros responsáveis pelas áreas da economia, das
intervenção de reabilitação, o presente Regulamento obras públicas, do ambiente, do ordenamento do ter-
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ritório e habitação e da saúde em função dos progressos a qual também determina a periodicidade da auditoria
técnicos e das normas nacionais ou europeias aplicáveis para cada tipologia e dimensão dos edifícios.
e assentam em critérios de sucessivo maior rigor, con- 3 — Caso o consumo nominal específico, avaliado de
forme o que determinarem as seguintes circunstâncias: acordo com o n.o 1, ultrapasse o consumo máximo per-
a) Valor mínimo de renovação do ar por espaço, mitido, o proprietário do edifício ou da fracção autónoma
em função da sua utilização e do tipo de fontes deve submeter um plano de racionalização energética
poluentes nele existentes, nomeadamente as (PRE) à aprovação da Direcção-Geral de Geologia e
derivadas dos materiais de construção aplicados; Energia, ou dos órgãos competentes das Regiões Autó-
b) Valores máximos das concentrações de algumas nomas, ou a outras instituições por aquelas designadas
substâncias poluentes do ar interior, seja porque para o efeito, no prazo de três meses a partir da data
estas são reconhecidas como poluentes priori- de conclusão da auditoria energética.
tários, seja porque podem funcionar como indi- 4 — O PRE destina-se a reduzir o consumo específico
cadores gerais do nível da QAI. para valores conformes com os limites máximos per-
mitidos num prazo correspondente a metade da perio-
dicidade estabelecida para as auditorias desse tipo de
Artigo 5.o edifício.
Definições 5 — São de execução obrigatória as medidas que apre-
sentem viabilidade económica aceitável, segundo crité-
As definições específicas necessárias à correcta com- rios a definir periodicamente por portaria conjunta dos
preensão e aplicação do presente Regulamento constam ministros responsáveis pelas áreas da economia, das
do anexo I ao presente Regulamento, que dele faz parte obras públicas, do ambiente e do ordenamento do ter-
integrante, bem como, subsidiariamente e pela ordem ritório e habitação.
indicada, do RCCTE e de outras normas comunitárias 6 — Caso a totalidade das medidas de implementação
ou nacionais. obrigatória constantes do PRE não seja adoptada no
prazo máximo estabelecido no n.o 4, o proprietário do
edifício ou fracção autónoma fica sujeito a coima anual
CAPÍTULO III de acordo com o artigo 25.o até à demonstração da
Requisitos energéticos execução cabal do referido PRE.
7 — Verificado o cumprimento dos requisitos previs-
Artigo 6.o tos nos números anteriores é emitido o respectivo cer-
tificado no âmbito do SCE, cuja validade é fixada na
Condições nominais portaria referida no n.o 2.
1 — Os requisitos energéticos são calculados na base
de padrões nominais de utilização dos edifícios definidos Artigo 8.o
e actualizáveis por portaria conjunta dos ministros res-
ponsáveis pelas áreas da economia, das obras públicas, Requisitos energéticos para os grandes edifícios
do ambiente e do ordenamento do território e habitação de serviços a construir
em função da evolução dos consumos dos edifícios
existentes. 1 — O consumo nominal específico de energia de um
2 — As condições nominais a aplicar a um edifício novo grande edifício de serviços sujeito ao presente
ou a uma sua zona específica podem ser modificadas Regulamento, nos termos do n.o 1 do artigo 2.o, é deter-
a título excepcional quando exista a necessidade de solu- minado através de uma simulação dinâmica multizona
ções específicas, desde que se explicitem as causas espe- do edifício, utilizando metodologias de simulação que
ciais que as justifiquem, e que as mesmas sejam aceites obedeçam aos requisitos estabelecidos no n.o 2 do
pela entidade licenciadora. artigo 13.o e padrões típicos para cada tipologia de edi-
3 — Todos os novos edifícios de serviços, bem como fício definidos e actualizados por portaria conjunta dos
os existentes sujeitos a grande reabilitação, devem ter ministros responsáveis pelas áreas da economia, das
envolventes cujas propriedades térmicas obedecem aos obras públicas, do ambiente e do ordenamento do ter-
requisitos mínimos de qualidade impostos pelo RCCTE. ritório e habitação, e não pode ultrapassar o valor
máximo definido na mesma portaria.
Artigo 7.o 2 — Após o início da utilização do edifício, ou de
cada fracção autónoma, o disposto no artigo 7.o é inte-
Requisitos energéticos para os grandes edifícios gralmente aplicável, devendo a primeira auditoria ser
de serviços existentes
realizada durante o seu terceiro ano de funcionamento.
1 — O consumo global específico de energia de um 3 — Caso a primeira auditoria referida no número
grande edifício de serviços em condições normais de anterior demonstre um consumo superior ao valor
funcionamento, nos termos do n.o 1 do artigo 2.o, é máximo permitido, nos termos do n.o 1, o proprietário
avaliado periodicamente por auditoria energética rea- do edifício ou fracção autónoma fica sujeito a coima
lizada no âmbito do Sistema Nacional de Certificação anual até reposição do consumo específico dentro dos
Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios valores legalmente previstos, salvo demonstração ine-
(SCE), não podendo ultrapassar o valor definido no quívoca da ocorrência de razões estranhas ao projecto
presente Regulamento. e à instalação dos sistemas energéticos para o consumo
2 — O valor referido no número anterior é actua- em excesso.
lizado por portaria conjunta dos ministros responsáveis 4 — As grandes intervenções de reabilitação de edi-
pelas áreas da economia, das obras públicas, do fícios de serviços existentes são objecto dos mesmos
ambiente e do ordenamento do território e habitação, requisitos dos novos edifícios de serviços.
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Artigo 9.o naturais, mecânicos ou híbridos que garantam as taxas


Requisitos energéticos para os pequenos edifícios de renovação de ar de referência fixadas na alínea a)
de serviços existentes do n.o 2 do artigo 4.o
2 — Em todos os edifícios de serviços abrangidos pelo
Os pequenos edifícios de serviços existentes, ou cada presente Regulamento, durante o seu funcionamento
uma das suas fracções autónomas com sistemas de cli-
normal, devem ser consideradas as concentrações máxi-
matização abrangidos pelo presente Regulamento, nos
mas de referência fixadas na alínea b) do n.o 2 do
termos do n.o 1 do artigo 2.o, não ficam sujeitos a qual-
quer requisito de limitação de consumo de energia. artigo 4.o para os agentes poluentes no interior dos
edifícios.
3 — Nos edifícios de serviços existentes dotados de
Artigo 10.o sistemas de climatização abrangidos pelo presente Regu-
Requisitos energéticos para os pequenos edifícios lamento, nos termos do n.o 1 do artigo 2.o, devem ser
de serviços a construir efectuadas auditorias à QAI, no âmbito do SCE,
1 — Os pequenos edifícios de serviços a construir com segundo metodologia por este definida, com periodi-
sistemas de climatização abrangidos pelo presente Regu- cidade e complexidade adequadas ao tipo e à dimensão
lamento não podem, conforme o disposto no n.o 1 do do edifício, estabelecidas por portaria conjunta dos
artigo 2.o, ultrapassar um consumo nominal específico, ministros responsáveis pelas áreas da economia, das
baseado em padrões de utilização típicos calculado obras públicas, do ambiente e do ordenamento do ter-
segundo uma metodologia de simulação dinâmica sim- ritório e habitação.
plificada que obedeça aos requisitos definidos e actua- 4 — Nas auditorias referidas no número anterior,
lizáveis por portaria conjunta dos ministros responsáveis devem ser medidas as concentrações de todos os poluen-
pelas áreas da economia, das obras públicas, do tes referidos no n.o 2, bem como, quando se justifique,
ambiente e do ordenamento do território e habitação efectuadas medições adicionais de outros poluentes peri-
e, na componente de climatização, não podem ultra- gosos, químicos ou bacteriológicos, segundo lista e meto-
passar 80 % das necessidades de energia nominais máxi- dologia fixadas na portaria a que se refere o número
mas permitidas pelo RCCTE, quer para o aquecimento, anterior.
Ni, quer para o arrefecimento, Nv. 5 — Nos casos de edifícios hospitalares em que, por
2 — Ficam também sujeitos aos requisitos definidos
outras razões específicas, forem feitas auditorias à QAI
no número anterior todas as grandes intervenções de
reabilitação de pequenos edifícios de serviços com sis- fora do âmbito do SCE, os respectivos resultados podem
temas de climatização. substituir os indicados nos n.os 3 e 4, desde que satis-
3 — Para efeitos do disposto no n.o 1, caso não seja façam, pelo menos, a periodicidade imposta pelo pre-
ainda conhecida a utilização final de um pequeno edi- sente Regulamento.
fício ou fracção autónoma destinada a serviços aquando 6 — Quando, nas auditorias referidas nos n.os 3 a 5,
do processo de licenciamento ou de autorização, este forem detectadas concentrações mais elevadas do que
pode ser feito definindo uma qualquer utilização pos- as concentrações máximas de referência fixadas pelo
sível compatível com o edifício ou fracção, sem prejuízo presente Regulamento, o proprietário ou o titular do
de utilização posterior para outro fim. contrato de locação ou arrendamento do edifício deve
preparar um plano de acções correctivas da QAI no
Artigo 11.o prazo máximo de 30 dias a contar da data de conclusão
da auditoria, submetendo-o à aprovação do Instituto
Requisitos energéticos para os novos edifícios de habitação
com sistemas de climatização do Ambiente, ou dos órgãos competentes das Regiões
Autónomas, ou a outras instituições por aquelas desig-
1 — Os novos edifícios de habitação abrangidos pelo nadas para o efeito, e deve ainda apresentar os resul-
presente Regulamento, conforme o disposto no n.o 1 tados de nova auditoria que comprove que a QAI desse
do artigo 2.o, não podem ultrapassar necessidades nomi- edifício passou a estar de acordo com as concentrações
nais específicas, baseadas em padrões de utilização típi- máximas de referência previstas na alínea b) do n.o 2
cos, correspondentes a 80 % das necessidades nominais do artigo 4.o no prazo de 30 dias após a implementação
de energia máximas permitidas pelo RCCTE, quer para do referido plano.
o aquecimento, quer para o arrefecimento. 7 — Quando algum dos prazos referidos no número
2 — Ficam também sujeitas aos requisitos definidos
anterior não for cumprido, ou quando as causas para
no número anterior todas as grandes intervenções de
reabilitação de edifícios de habitação, ou de cada uma a insuficiente QAI se deverem a problemas derivados
das suas fracções autónomas, com sistemas de clima- de falta de cumprimento do plano de manutenção exi-
tização cuja potência seja superior a Pr. gido no artigo 19.o, ou quando o excesso de concentração
de algum poluente for particularmente grave, conforme
definido por portaria conjunta dos ministros responsá-
CAPÍTULO IV veis pelas áreas da economia, das obras públicas, do
Requisitos para a manutenção da qualidade ambiente e do ordenamento do território e habitação,
do ar interior o proprietário do edifício fica sujeito às sanções previstas
no presente Regulamento.
Artigo 12.o 8 — No caso de ocorrência de problema grave de
QAI, o prazo para a sua correcção pode ser reduzido
Garantia da qualidade do ar
para oito dias ou, se necessário, pode ser decretado
1 — Os novos edifícios a construir, abrangidos pelo o encerramento imediato do edifício, nos termos da alí-
presente Regulamento, devem ser dotados de meios nea b) do n.o 1 do artigo 26.o
2422 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 67 — 4 de Abril de 2006

CAPÍTULO V pre que a soma das potências de climatização das frac-


ções autónomas num edifício, e para um mesmo tipo
Requisitos para a concepção das instalações de uso, seja superior a 4 Pm, é obrigatoriamente adop-
mecânicas de climatização tado um sistema de climatização com produção térmica
centralizada, aplicando-se as restrições da EN 378-1,
Artigo 13.o a menos que existam dificuldades técnicas ou impedi-
Limitação da potência instalada em novos sistemas
mentos de outra natureza, devidamente justificados e
de climatização aceites pela entidade licenciadora, ou que seja demons-
trada a não viabilidade económica da adopção de um
1 — As potências térmicas de aquecimento ou de sistema centralizado nesse edifício.
arrefecimento dos sistemas de climatização a instalar 2 — O recurso a sistemas de climatização servindo
nos edifícios abrangidos pelo presente Regulamento, nos mais de uma fracção autónoma ou edifício deve sal-
termos do artigo 2.o, não podem exceder em mais de vaguardar o cumprimento do presente Regulamento
40 % o valor de projecto estabelecido pelo método de relativamente a cada fracção autónoma ou edifício e
cálculo adoptado para dimensionar os sistemas de cli- relativamente aos sistemas no seu conjunto.
matização do edifício, quer seja por simulação dinâmica 3 — É obrigatório o recurso a sistemas de climati-
multizona, método obrigatório para os grandes edifícios zação que utilizem fontes renováveis, desde que constem
de serviços, quer seja por simulação dinâmica simpli- de lista publicada especificamente para este efeito por
ficada, do tipo zona única, admissível para os pequenos despacho do director-geral de Geologia e Energia, em
edifícios de serviços e para os edifícios residenciais.
função da dimensão dos sistemas e da localização do
2 — Os métodos de dimensionamento adoptados
devem ser tecnicamente validados e contabilizar expli- edifício, e actualizável em função dos progressos técnicos
citamente, pelo menos, os seguintes factores: e das condições económicas prevalecentes, a menos que
seja demonstrada a sua não viabilidade económica.
a) Para a carga térmica de aquecimento, todos os 4 — É obrigatória a ligação de sistemas a redes urba-
tipos de perdas contabilizados no método de nas de distribuição de calor e de frio, se existirem no
cálculo das necessidades de aquecimento espe- local ou nas suas proximidades, a menos que seja apli-
cificado no RCCTE; cável o disposto no número anterior ou que seja demons-
b) Para a carga térmica de arrefecimento, os trada a não viabilidade económica dessa opção.
ganhos sensíveis e latentes, em regime não per- 5 — É obrigatória a instalação de sistemas próprios
manente, devidos à condução através da envol- de co-geração nos grandes edifícios com áreas úteis
vente opaca e dos envidraçados, à incidência superiores ao limite fixado no n.o 7 do artigo 27.o, actua-
de radiação solar nos envidraçados, às fontes lizado periodicamente por portaria conjunta dos minis-
internas de calor, resultantes de ocupantes, ilu- tros responsáveis pelas áreas da economia, das obras
minação artificial e equipamentos, às infiltra- públicas, do ambiente, do ordenamento do território
ções e renovação mecânica de ar, bem como e da habitação, sem prejuízo da prioridade das situações
as cargas derivadas dos próprios componentes previstas nos n.os 3 e 4, salvo demonstração da sua não
do sistema de aquecimento, ventilação e ar con- viabilidade económica.
dicionado (AVAC), designadamente bombas, 6 — A potência eléctrica para aquecimento por efeito
ventiladores, sistemas de desumidificação ou de de Joule não pode exceder 5 % da potência térmica
reaquecimento terminal, calculados para cada
de aquecimento até ao limite de 25 kW por fracção
espaço e para o máximo simultâneo de todas
as zonas servidas pelo mesmo sistema. autónoma de edifício, excepto nos casos em que seja
demonstrada no projecto a não viabilidade económica
da instalação de sistemas alternativos, segundo a meto-
3 — Em caso de demonstrada necessidade face aos
dologia definida no presente Regulamento.
fins a que se destina o edifício, nomeadamente em hos-
pitais, empreendimentos turísticos, quando aplicável, de 7 — Nos sistemas destinados exclusivamente a arre-
categoria superior ou igual a 3 estrelas e centros comer- fecimento é permitida a instalação de equipamento des-
ciais, onde a falta de capacidade instalada poderia ser tinado a reaquecimento terminal, cuja potência não
inadmissível, é permitido exceder o limite estabelecido pode exceder 10 % da potência de arrefecimento a ins-
no número anterior com a instalação de unidades de talar, sendo admissível o recurso a resistência eléctrica
reserva. dentro das condições especificadas no número anterior.
4 — É admitida a utilização de equipamentos de série 8 — O recurso a unidades individuais de climatização
com potência térmica de aquecimento ou de arrefeci- para aquecimento ou arrefecimento em edifícios de ser-
mento no escalão imediatamente superior à obtida por viços licenciados posteriormente à data da entrada em
aplicação do disposto no n.o 1. vigor do Decreto-Lei n.o 118/98, de 7 de Maio, ou em
5 — No caso de serem usados equipamentos para cada uma das suas fracções autónomas, só é permitido
aquecimento e arrefecimento do tipo bomba de calor, nos espaços que apresentem cargas térmicas ou con-
é admissível que a potência do equipamento a instalar dições interiores especiais em relação às que se verificam
ultrapasse o limite estabelecido no n.o 1, para uma das na generalidade dos demais espaços da fracção autó-
potências, garantindo-se a conformidade regulamentar noma ou edifício, ou não ultrapassarem 12 kW de potên-
da outra. cia instalada de ar condicionado por edifício ou fracção
autónoma, ou quando houver dificuldades técnicas ou
Artigo 14.o impedimentos fortes de outra qualquer natureza devi-
damente justificados e aceites pela entidade licencia-
Requisitos de eficiência energética no projecto dora.
de novos sistemas de climatização
9 — É obrigatório o recurso à recuperação de energia
1 — Em todos os edifícios de serviços novos, bem no ar de rejeição, na estação de aquecimento, com uma
como nos existentes sujeitos a grande reabilitação, sem- eficiência mínima de 50 %, ou recuperação de calor
N.o 67 — 4 de Abril de 2006 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 2423

equivalente, sempre que a potência térmica de rejeição rização e manutenção preventiva dos sistemas, de acordo
em condições de projecto seja superior a 80 kW, excepto com lista especificada no anexo IV, publicado em anexo
nos casos em que seja demonstrada em projecto a não ao presente Regulamento e que dele faz parte inte-
viabilidade económica da sua instalação, segundo a grante.
metodologia definida no presente Regulamento.
10 — Nos sistemas de climatização do tipo «tudo ar»,
Artigo 15.o
com um caudal de ar de insuflação superior a
10 000 m3/h, é obrigatória a instalação de dispositivos Sistemas de regulação e controlo
que permitam o arrefecimento dos locais apenas com
1 — A adopção de sistemas de regulação e controlo
ar exterior quando a temperatura ou a entalpia do ar
é obrigatória em qualquer sistema de climatização, com
exterior forem inferiores à do ar de retorno, excepto
vista a garantir, pelo menos, as seguintes funções:
nos casos em que seja demonstrada a não viabilidade
económica da sua instalação, segundo a metodologia a) Limitação da temperatura de conforto máxima
definida no presente Regulamento. e mínima, conforme o que for aplicável, em
11 — Os sistemas de climatização que são objecto do qualquer dos espaços ou grupos de espaços cli-
presente Regulamento têm necessariamente de dispor matizados pelo sistema em causa;
de meios de registo do consumo próprio de energia. b) Regulação da potência de aquecimento e de
12 — Todo o sistema de climatização comum a várias arrefecimento das instalações às necessidades
fracções autónomas ou edifícios tem necessariamente térmicas dos edifícios;
de dispor de dispositivos para contagem dos consumos c) Possibilidade de fecho ou redução automática
de energia de cada uma das fracções autónomas ou edi- da climatização, por espaço ou grupo de espa-
fícios servidos pelo sistema. ços, em período de não ocupação.
13 — A eficiência nominal dos equipamentos de
aquecimento e de arrefecimento dos sistemas abran- 2 — O sistema de regulação e controlo, quando apli-
gidos pelo presente Regulamento, expressa em termos cável, deve permitir a sua integração num sistema de
de energia final, não deve ser inferior aos valores indi- gestão técnica de energia, o qual pode sobrepor-se
cados nas directivas europeias aplicáveis transpostas para àquele, alterando as condições ambientais interiores,
a legislação nacional. sempre que tal seja considerado necessário em face do
14 — É obrigatório o recurso à repartição da potência resultado da análise de todos os dados disponíveis, mas
de aquecimento em contínuo ou por escalões, de acordo sem pôr em causa a QAI.
com o indicado no anexo II, publicado em anexo ao
presente Regulamento e que dele faz parte integrante, Artigo 16.o
excepto nos casos em que, pelos seus baixos consumos,
seja demonstrada a não viabilidade económica desta Sistemas de monitorização e de gestão de energia
repartição, segundo a metodologia definida no presente 1 — A monitorização e a gestão de energia são obri-
Regulamento. gatórias a partir do limiar de potência térmica do sistema
15 — Todos os equipamentos dos sistemas de clima- de climatização a instalar definido no n.o 6 do artigo 27.o,
tização com potência eléctrica instalada superior a actualizável por portaria conjunta dos ministros respon-
12 kW, ou potência térmica máxima em combustíveis sáveis pelas áreas da economia, das obras públicas, do
fósseis superior a 100 kW, que integram os sistemas ambiente, do ordenamento do território e da habitação.
que são objecto do presente Regulamento, têm de dispor 2 — O sistema de gestão de energia é obrigatório a
de meios de registo individual para contagem dos con- partir de um limiar de potência térmica do sistema de
sumos de energia, autónomos ou através de sistemas climatização a instalar, conforme definido e actualizável
centralizados de monitorização. por portaria conjunta dos ministros responsáveis pelas
16 — Os elementos propulsores dos fluidos de trans- áreas da economia, das obras públicas, do ambiente,
porte, cujos motores devem ter classificação mínima do ordenamento do território e da habitação.
EFF2, conforme classificação nos termos do acordo 3 — A portaria referida no número anterior fixa tam-
voluntário entre os fabricantes de motores eléctricos e bém um segundo limiar de potência instalada, a partir
a Comissão Europeia, são seleccionados de modo que do qual o sistema de gestão de energia tem de permitir
o seu rendimento seja máximo nas condições de fun- a optimização centralizada da parametrização do sis-
cionamento nominal, e as respectivas potências devem tema de climatização.
ser adequadas às perdas de carga que têm de vencer,
sendo que, no caso dos equipamentos de caudal variável,
este requisito se aplica sob condições de funcionamento CAPÍTULO VI
médio ao longo do respectivo período de funcionamento
anual. Construção, ensaios e manutenção das instalações
17 — Todas as redes de transporte de fluidos e res-
pectivos acessórios e componentes devem ser termica- Artigo 17.o
mente isolados, e ter barreira contra vapor no caso das Equipamentos instalados
tubagens de água arrefecida, devendo as espessuras de
isolamento obedecer aos valores mínimos definidos no 1 — O equipamento de série instalado nos sistemas
anexo III, publicado em anexo ao presente Regulamento de climatização deve possuir certificado de conformi-
e que dele faz parte integrante, em função da dimensão dade, nos termos do disposto no artigo 9.o do Decre-
dos componentes a isolar, do tipo de isolamento e da to-Lei n.o 113/93, de 10 de Abril.
temperatura do fluido em circulação. 2 — Os equipamentos devem ostentar chapa de iden-
18 — É obrigatória a especificação no projecto de tificação em local bem visível e ser acompanhados de
todos os acessórios que permitam uma fácil monito- documentação técnica em língua portuguesa.
2424 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 67 — 4 de Abril de 2006

3 — Os sistemas de climatização devem possuir meca- que as realizaram, dos resultados das mesmas
nismos de protecção, de acordo com as instruções dos e outros eventuais comentários pertinentes;
fabricantes e a regulamentação existente, para cada tipo i) O registo das análises periódicas da QAI, com
de equipamento constituinte da instalação. indicação do técnico ou técnicos que as rea-
lizaram;
j) A definição das grandezas a medir para pos-
Artigo 18.o terior constituição de um histórico do funcio-
Ensaios de recepção namento da instalação.
Todas as instalações dos sistemas sujeitos ao presente
4 — A existência do plano de manutenção preventiva,
Regulamento têm de ser submetidas a ensaios de recep-
cuja conformidade com o especificado no número ante-
ção segundo metodologia definida, actualizável por por-
rior deve ser comprovada pelo SCE, é condição neces-
taria conjunta dos ministros responsáveis pelas áreas
sária à emissão do certificado emitido por perito qua-
da economia, das obras públicas, do ambiente, do orde-
lificado, no âmbito do SCE.
namento do território e da habitação.
5 — As operações de manutenção, executadas sob a
responsabilidade do técnico referido no n.o 2, devem
Artigo 19.o ser executadas por técnicos de manutenção certificados,
com as qualificações e competências definidas no
Condução e manutenção das instalações
artigo 22.o
1 — Todos os sistemas energéticos dos edifícios, ou 6 — Todas as alterações introduzidas nas instalações
fracções autónomas, devem ser mantidos em condições de climatização devem ser obrigatoriamente registadas
adequadas de operação para garantir o respectivo fun- no projecto e em livro de registo de ocorrências, que
cionamento optimizado e permitir alcançar os objectivos faz sempre parte integrante dos procedimentos de
pretendidos de conforto ambiental, de QAI e de efi- manutenção do edifício.
ciência energética. 7 — Todos os equipamentos componentes das insta-
2 — As instalações e equipamentos que são objecto lações de climatização têm de estar acessíveis para efei-
do presente Regulamento devem possuir um plano de tos de manutenção, assim como as portas de visita para
manutenção preventiva que estabeleça claramente as inspecção e limpeza da rede de condutas, se existirem.
tarefas de manutenção previstas, tendo em consideração 8 — Na sala das máquinas deve ser instalado um ou
a boa prática da profissão, as instruções dos fabricantes mais diagramas facilmente visíveis em que se represen-
e a regulamentação existente para cada tipo de equi- tem esquematicamente os sistemas de climatização ins-
pamento constituinte da instalação, o qual deve ser ela- talados, bem como uma cópia do projecto devidamente
borado e mantido permanentemente actualizado sob a actualizado e instruções de operação e actuação em caso
responsabilidade de técnicos com as qualificações e com- de emergência.
petências definidas no artigo 21.o
3 — Do plano de manutenção preventiva devem cons-
tar, pelo menos: Artigo 20.o
a) A identificação completa do edifício e sua Auditorias a caldeiras e equipamentos de ar condicionado
localização;
1 — Todas as caldeiras de sistemas de aquecimento
b) A identificação e contactos do técnico res-
com potência superior a um limiar definido por des-
ponsável;
pacho do director-geral de Geologia e Energia, em fun-
c) A identificação e contactos do proprietário e,
ção da fonte de energia que utilizarem, ficam sujeitas
se aplicável, do locatário;
a inspecções periódicas com vista à determinação da
d) A descrição e caracterização sumária do edifício
sua eficiência e análise de eventual recomendação de
e dos respectivos compartimentos interiores cli-
substituição, em caso de viabilidade económica, mesmo
matizados, com a indicação expressa:
em edifícios não sujeitos a quaisquer outras exigências
i) Do tipo de actividade nele habitualmente do presente Regulamento.
desenvolvida; 2 — Os sistemas de aquecimento com caldeiras de
ii) Do número médio de utilizadores, dis- potência nominal superior a 20 kW ficam sujeitos a uma
tinguindo, se possível, os permanentes inspecção pontual, a realizar no prazo de seis meses
dos ocasionais; após o decurso de 15 anos desde a data da sua entrada
iii) Da área climatizada total; em funcionamento, ou no prazo de 3 anos a contar
iv) Da potência térmica total; da data de entrada em vigor do presente Regulamento,
para as instalações que já tenham 15 anos de idade
e) A descrição detalhada dos procedimentos de nesta data, com vista à determinação da sua eficiência
manutenção preventiva dos sistemas energéticos e análise de eventual recomendação de substituição, em
e da optimização da QAI, em função dos vários caso de viabilidade económica, mesmo em edifícios não
tipos de equipamentos e das características sujeitos a quaisquer outras exigências do presente
específicas dos seus componentes e das poten- Regulamento.
ciais fontes poluentes do ar interior; 3 — Todos os edifícios ou fracções autónomas de edi-
f) A periodicidade das operações de manutenção fícios com uma potência de ar condicionado instalada
preventiva e de limpeza; superior a um limiar fixado por despacho do director-
g) O nível de qualificação profissional dos técnicos -geral de Geologia e Energia ficam sujeitas a inspecções
que as devem executar; periódicas com vista à determinação da sua eficiência
h) O registo das operações de manutenção rea- e análise de eventual recomendação de substituição, em
lizadas, com a indicação do técnico ou técnicos caso de viabilidade económica.
N.o 67 — 4 de Abril de 2006 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 2425

4 — As inspecções referidas no presente artigo devem b) Experiência profissional como electromecânico


ser requeridas pelo proprietário do edifício ou fracção de refrigeração e climatização com mais de cinco
autónoma a elas sujeito, ou seu representante, e rea- anos de prática profissional devidamente com-
lizadas no âmbito do SCE. provada e aprovação em exame após análise do
seu curriculum vitae por uma comissão tripartida
a estabelecer em protocolo entre o SCE e as
Artigo 21.o associações profissionais e do sector de AVAC.
Técnico responsável pelo funcionamento
3 — O técnico de instalação e manutenção de sis-
1 — Para cada edifício de serviços, ou fracção autó- temas de climatização com potências nominais supe-
noma, abrangido pelo presente Regulamento, nos ter- riores a 4 Pm deve satisfazer uma das seguintes con-
mos do n.o 1 do artigo 2.o, deve existir um técnico res- dições:
ponsável pelo bom funcionamento dos sistemas ener-
a) Habilitação com o curso de formação de Téc-
géticos de climatização, incluindo a sua manutenção,
nico de Refrigeração e Climatização do IEFP,
e pela qualidade do seu ar interior, bem como pela nível III, ou com outro curso equivalente apro-
gestão da respectiva informação técnica. vado pelo SCE e com mais de cinco anos de
2 — O técnico responsável é indicado ao organismo prática profissional, após aproveitamento em
responsável pelo SCE pelo proprietário, pelo locatário curso de especialização em QAI aprovado pelo
ou pelo usufrutuário, se tal obrigação constar expres- SCE;
samente de contrato válido. b) Experiência profissional como electromecânico
3 — A indicação referida no número anterior deve de refrigeração e climatização com mais de sete
ser acompanhada do respectivo termo de responsabi- anos de prática profissional devidamente com-
lidade e efectuada no prazo de 10 dias após a emissão provada, após aproveitamento em curso de
do alvará de licença de utilização ou da autorização, especialização em qualidade do ar interior apro-
ou no prazo de um ano após a entrada em vigor do vado pelo SCE e aprovação em exame após aná-
presente Regulamento, no caso de edifícios ou fracções lise do seu curriculum vitae por uma comissão
autónomas já existentes e cuja utilização esteja licen- tripartida a estabelecer em protocolo entre o
ciada ou autorizada. SCE e as associações profissionais e do sector
4 — O proprietário promove a afixação no edifício de AVAC.
ou fracção autónoma, com carácter de permanência,
da identificação do técnico responsável, em local aces- 4 — Na operação de manutenção dos sistemas de cli-
sível e bem visível. matização que contenham substâncias que empobrecem
5 — A alteração de responsável técnico deve ser a camada de ozono, o disposto nos números anteriores
comunicada pelo proprietário ou locatário ao SCE, não prejudica a aplicação do Decreto-Lei n.o 152/2005,
acompanhada da indicação do novo responsável e res- de 31 de Agosto.
5 — O técnico de QAI deve satisfazer uma das seguin-
pectivo termo de responsabilidade, no prazo máximo tes condições:
de 30 dias.
6 — Os técnicos responsáveis referidos no n.o 1 devem a) Dois anos de experiência profissional devida-
ter qualificações técnicas mínimas exigidas para o exer- mente comprovada no sector e ter frequentado,
cício dessa função, a estabelecer em protocolo entre com aproveitamento, curso complementar em
a Direcção-Geral de Geologia e Energia, o Instituto QAI, nível II, aprovado pelo SCE;
do Ambiente e as associações profissionais e do sector b) Aprovação em exame após análise do seu cur-
do AVAC, que salvaguarde a sua formação de base, riculum vitae por uma comissão tripartida a esta-
o seu currículo profissional e a sua adequada actua- belecer em protocolo entre o SCE e as asso-
lização profissional em prazo não superior a cinco anos. ciações profissionais e do sector de AVAC.
7 — Nos pequenos edifícios ou fracções autónomas
6 — Os técnicos referidos no presente artigo devem
de serviços, a responsabilidade referida no n.o 1 pode estar inseridos em empresas de instalação e manutenção
ser assegurada pelo respectivo técnico de manutenção. de sistemas de climatização ou empresas de higiene
ambiental devidamente habilitadas pelo Instituto dos
Artigo 22.o Mercados de Obras Públicas e Particulares e do Imo-
biliário (IMOPPI) nos termos da legislação aplicável
Técnico de instalação e manutenção de sistemas e demonstrar a sua adequada actualização profissional
de climatização e de QAI
em prazo não superior a cinco anos, segundo protocolo
1 — A montagem e manutenção dos sistemas de cli- a estabelecer entre a Direcção-Geral de Geologia e
matização e de QAI é acompanhada por um técnico Energia, o Instituto do Ambiente e as associações pro-
de instalação e manutenção de sistemas de climatização fissionais e do sector do AVAC.
e por um técnico de QAI ou por um técnico que combine
ambas as valências. CAPÍTULO VII
2 — O técnico de instalação e de manutenção de sis-
temas de climatização até uma potência nominal limite Licenciamento
de 4 Pm deve satisfazer uma das seguintes condições:
Artigo 23.o
a) Habilitação com o curso de formação de Elec- Licenciamento ou autorização de construção
tromecânico de Refrigeração e Climatização do
Instituto do Emprego e Formação Profissional 1 — Os procedimentos de licenciamento ou de auto-
(IEFP), nível II, ou outro equivalente aprovado rização de operações urbanísticas de edificação devem
pelo SCE, e com mais de dois anos de expe- assegurar a demonstração do cumprimento do presente
riência profissional; Regulamento.
2426 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 67 — 4 de Abril de 2006

2 — O procedimento de licenciamento ou de auto- ções mais elevadas do que as permitidas, ou


rização de edificação deve incluir: quando as causas para a insuficiente QAI detec-
tadas na auditoria se deverem a problemas deri-
a) O projecto de licenciamento das instalações vados de falta de cumprimento do plano de
mecânicas de climatização que descreva as solu- manutenção exigido no artigo 19.o;
ções adoptadas e a sua total conformidade com c) O atraso injustificado na implementação das
as exigências do presente Regulamento; medidas de carácter obrigatório aplicadas na
b) Uma ficha de sumário da situação do edifício sequência das auditorias e inspecções perió-
face ao Regulamento dos Sistemas Energéticos dicas;
e de Climatização dos Edifícios (RSECE), con- d) A não comunicação à entidade gestora do SCE,
forme modelo da ficha n.o 1 no anexo V, publi- no prazo legalmente estabelecido pelo RSECE,
cado em anexo ao presente Regulamento e que a designação dos técnicos responsáveis pelo edi-
dele faz parte integrante; fício e pela sua manutenção.
c) Um levantamento dimensional para cada frac-
ção autónoma do edifício, segundo o modelo 2 — À violação dos consumos máximos permitidos,
da ficha n.o 2 do referido anexo V, publicado nos termos dos artigos 7.o e 8.o, corresponde anual-
em anexo ao presente Regulamento e que dele mente, durante os dois primeiros anos contados a partir
faz parte integrante, que inclui uma descrição da data de conclusão da auditoria que originou o PRE,
sumária das soluções construtivas utilizadas; por ano ou fracção, a um valor entre 1,5 e 2,5 vezes
d) O cálculo dos valores das necessidades nominais o custo da diferença entre o consumo real do edifício
específicas de energia do edifício e das potências e o máximo permitido para a respectiva tipologia e loca-
máximas que é permitido instalar, nos termos lização durante a totalidade do ano correspondente, com
regulamentares; um valor mínimo de E 1000 por ano para pessoas sin-
e) Termo de responsabilidade do técnico respon- gulares e de E 12 500 por ano para pessoas colectivas
sável pelo projecto declarando a satisfação dos e um máximo de E 3740,98 por ano para pessoas sin-
requisitos do presente Regulamento; gulares e de E 44 891,81 por ano para pessoas colectivas,
f) Declaração de conformidade regulamentar subs- terminando a aplicação da coima anual quando forem
crita por perito qualificado, no âmbito do SCE. tomadas todas as medidas necessárias à correcção do
excesso de consumo identificado, conforme comprova-
3 — O requerimento de licença ou autorização de uti- ção por entidade no âmbito do SCE.
lização deve incluir o certificado emitido por perito qua- 3 — A partir do final do segundo ano de não cor-
lificado, no âmbito do SCE. recção das causas de excesso de consumo referidas no
4 — O disposto nos n.os 2 e 3 é aplicável, com as número anterior, a coima é acrescida, anualmente, de
devidas adaptações, às operações urbanísticas de edi- 50 % do valor da aplicada no ano anterior, na obser-
ficação promovidas pela Administração Pública e enti- vância dos respectivos limites legais máximos.
dades concessionárias de obras ou serviços públicos, 4 — A negligência e a tentativa são puníveis.
isentas de licenciamento ou autorização. 5 — A iniciativa para a instauração e instrução dos
processos de contra-ordenação previstos nas alíneas a),
c) e d) do n.o 1 e nos n.os 2 e 3 compete à Direcção-Geral
Artigo 24.o de Geologia e Energia, na sequência de comunicação
Responsabilidade pelo projecto e pela execução da entidade competente do SCE, face aos resultados
das auditorias a projectos e a instalações onde se indi-
A responsabilidade pela demonstração do cumpri- quem as violações do articulado do presente Regu-
mento das exigências decorrentes do presente Regu- lamento.
lamento tem de ser assumida por um engenheiro, reco- 6 — A aplicação das coimas correspondentes às con-
nhecido pela Ordem dos Engenheiros (OE), ou por um tra-ordenações previstas no número anterior é da com-
engenheiro técnico, reconhecido pela Associação Nacio- petência do director-geral de Geologia e Energia.
nal dos Engenheiros Técnicos (ANET), com qualifica- 7 — A iniciativa para a instauração e instrução dos
ções para o efeito. processos de contra-ordenação previstas na alínea b)
do n.o 1 compete à Inspecção-Geral do Ambiente e
do Ordenamento do Território, na sequência de comu-
CAPÍTULO VIII nicação da entidade competente do SCE, face aos resul-
Sanções e coimas tados das auditorias a projectos e a instalações onde
se indiquem as violações do articulado do presente
Artigo 25.o Regulamento.
8 — A aplicação das coimas correspondentes às con-
Contra-ordenações e aplicação de coimas tra-ordenações previstas no número anterior é da com-
1 — Constitui contra-ordenação punível com coima petência do inspector-geral do Ambiente e do Orde-
de E 1250 a E 3500, para pessoas singulares, e de E 5000 namento do Território.
a E 40 000, para pessoas colectivas: 9 — O produto das coimas referidas na alínea b) do
n.o 1 reverte em:
a) Nos edifícios de serviços existentes, a violação
a) 60 % para os cofres do Estado;
do disposto nos n.os 1, 2, 6, 7, 8, 11, 12, 15
b) 40 % para a Inspecção-Geral do Ambiente e do
e 18 do artigo 14.o, nos artigos 15.o e 17.o e Ordenamento do Território.
nos n.os 6 e 8 do artigo 19.o;
b) Nos edifícios de serviços existentes, a não imple- 10 — O produto das restantes coimas reverte em:
mentação do plano de acções correctivas da QAI
previsto no n.o 6 do artigo 12.o no prazo máximo a) 60 % para os cofres do Estado;
de 30 dias a partir da data de conclusão de uma b) 40 % para a Direcção-Geral de Geologia e
auditoria em que sejam detectadas concentra- Energia.
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Artigo 26.o 6 — Até à publicação das portarias referidas no


artigo 16.o, é obrigatória a instalação de:
Sanções acessórias
a) Sistema de monitorização a partir de uma potên-
1 — Cumulativamente com a coima, pode a autori- cia instalada de 4 Pm;
dade competente determinar a aplicação das seguintes b) Sistema de gestão de energia a partir de uma
sanções acessórias, em função da gravidade da con- potência instalada de 8 Pm;
tra-ordenação: c) Sistema de gestão de energia com possibilidade
a) Suspensão de licença ou autorização de uti- de optimização centralizada da parametrização
lização; a partir de uma potência instalada de 10 Pm.
b) Encerramento do edifício;
c) Suspensão do exercício das actividades e funções 7 — Até à publicação da portaria referida no n.o 5
previstas nos artigos 21.o e 22.o do artigo 14 .o, é obrigatório o estudo da viabilidade
económica de sistemas de co-geração nos seguintes tipos
2 — As sanções referidas nas alíneas a) e b) do de edifícios com mais de 10 000 m2 de área útil:
número anterior apenas são aplicadas quando o excesso a) Estabelecimentos de saúde com internamento;
de concentração de algum poluente for particularmente b) Empreendimentos turísticos, quando aplicável,
grave e haja causa potencial de perigo para a saúde de 4 ou mais estrelas;
pública. c) Centros comerciais;
3 — As sanções referidas na alínea c) do n.o 1 são d) Piscinas aquecidas com mais de 200 m2 de plano
aplicadas pela autoridade competente no âmbito do de água.
SCE, conforme os n.os 5 e 7 do artigo 25.o, quando
os técnicos que praticaram a contra-ordenação o fizeram Artigo 28.o
com grave abuso da função ou com manifesta e grave
violação dos deveres que lhe são inerentes e têm a dura- Requisitos de conforto térmico
ção máxima de dois anos contados a partir da decisão Até à publicação de portaria específica, usam-se os
condenatória definitiva. mesmos valores definidos pelo RCCTE, no que se refere
4 — As sanções referidas no número anterior são aos requisitos de conforto térmico.
notificadas à OE ou à ANET, no caso de técnicos nelas
inscritos, à entidade competente do SCE e ao IMOPPI,
quando as sanções forem aplicadas às empresas ou aos Artigo 29.o
respectivos técnicos. Requisitos de qualidade do ar

1 — Até à publicação da portaria referida no n.o 2


do artigo 4.o para satisfação do disposto na respectiva
CAPÍTULO IX alínea a), no projecto dos novos edifícios dotados de
Disposições transitórias sistemas de climatização com ventilação mecânica
abrangidos pelo presente Regulamento devem ser
garantidos os caudais mínimos de ar novo que constam
Artigo 27.o do anexo VI publicado em anexo ao presente Regu-
Limites mínimos para aplicação do presente Regulamento lamento e que dele faz parte integrante, para renovação
do ar interior e qualidade do ar aceitável em espaços
1 — Até à publicação da portaria referida na alínea a) em que não haja fontes atípicas de poluentes e sem
do n.o 1 do artigo 2.o, o presente Regulamento aplica-se fumadores.
a todos os grandes edifícios de serviços existentes com 2 — Em espaços onde seja permitido fumar servidos
uma área útil superior a 1000 m2. por novas instalações de climatização sujeitas aos requi-
2 — Para edifícios existentes do tipo centros comer- sitos do presente Regulamento, os valores da tabela refe-
ciais, supermercados, hipermercados e piscinas aque- ridos no mencionado anexo VI passam a, pelo menos,
cidas cobertas, o limite referido no número anterior é 60 m3/(h.ocupante), devendo esses espaços ser colocados
reduzido para 500 m2. em depressão relativamente aos espaços contíguos onde
3 — Até à publicação da portaria referida na alínea a) não seja permitido fumar.
do n.o 1 do artigo 2.o, consideram-se abrangidos pelos 3 — Em espaços de não fumadores em que sejam
requisitos de QAI previstos para os pequenos edifícios utilizados materiais de construção ou de acabamento
de serviços existentes todos os edifícios ou fracções autó- ou revestimento não ecologicamente limpos, os sistemas
nomas de edifícios existentes com área útil inferior ao de renovação do ar em novas instalações de climatização
limite fixado nos n.os 1 ou 2 do presente artigo, conforme sujeitas aos requisitos do presente Regulamento devem
a tipologia do edifício. ser concebidos para poderem fornecer, se necessário,
4 — Até à publicação da portaria referida na alínea b) caudais aumentados em 50 % relativamente aos corres-
do n.o 1 do artigo 2.o, o presente Regulamento aplica-se pondentes referidos no n.o 1, por forma a garantir as
ao licenciamento de todos os grandes edifícios de ser- concentrações máximas de referência de poluentes indi-
viços novos e para os pequenos edifícios de serviços cadas no n.o 8 do presente artigo durante o funciona-
novos com uma potência instalada Pm superior a 25 kW mento normal do edifício.
para climatização. 4 — Em espaços com fontes atípicas de poluentes ser-
5 — Até à publicação da portaria referida na alínea c) vidos por novas instalações de climatização sujeitas aos
do n.o 1 do artigo 2.o, o presente Regulamento aplica-se requisitos do presente Regulamento, os caudais de ar
ao licenciamento de todos os edifícios ou fracções autó- novo de renovação devem ser suficientes para garantir,
nomas residenciais novos com uma potência instalada em funcionamento normal, as concentrações máximas
Pr superior a 25 kW para climatização. de referência de poluentes referidas no n.o 8.
2428 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 67 — 4 de Abril de 2006

5 — Os valores referidos no n.o 1 podem ser aumen- Artigo 30.o


tados para tipologias específicas, nomeadamente edi- Métodos de cálculo das necessidades energéticas específicas
fícios escolares, hospitais e similares, locais de entre-
tenimento, e outras, sempre que as entidades oficiais 1 — Até à publicação das portarias referidas no n.o 1
que tutelam o sector assim o determinem. do artigo 8.o e no n.o 1 do artigo 10.o, as metodologias
6 — Os caudais de ar novo de renovação referidos de cálculo dinâmicas simplificadas a adoptar no âmbito
nos n.os 1 a 5 referem-se a valores efectivamente intro- do presente Regulamento, incluindo os métodos de pre-
duzidos nos espaços ocupados, devendo o dimensiona- visão de consumo de energia e os padrões de referência
mento dos sistemas ter em conta a eficiência útil de de utilização para cada tipologia de edifício, são os que
ventilação introduzida. constam dos anexos VIII e XV, publicados em anexo ao
7 — Até à publicação da portaria referida no n.o 1 presente Regulamento e que dele fazem parte inte-
do presente artigo, no projecto dos novos edifícios dota- grante.
dos de sistemas de climatização abrangidos pelo presente 2 — Para efeitos da aplicação do disposto no n.o 2
Regulamento que recorram exclusivamente à ventilação do artigo 13.o, a norma aplicável à acreditação de pro-
natural devem ser garantidas soluções da envolvente que gramas de simulação detalhados, salvo despacho em con-
tenham aberturas permanentes ou controláveis que per- trário do director-geral de Energia e Geologia, é a ASH-
mitam taxas de renovação médias do ar interior equi- RAE 140-2004.
valentes às referidas nos n.os 1 a 4, em total observância
do disposto na NP 1037-1. Artigo 31.o
8 — Até à publicação da portaria referida no n.o 2
do artigo 4.o, para satisfação do disposto na respectiva Valores limites energéticos específicos dos edifícios
alínea b), as concentrações máximas de referência de 1 — Até à publicação da portaria referida no n.o 2
poluentes no interior dos edifícios existentes abrangidos do artigo 7.o, os consumos globais específicos dos edi-
pelo presente Regulamento são: fícios de serviços existentes acima dos quais é necessária
a elaboração obrigatória de um PRE são traduzidos pelo
a) As que constam da lista publicada como anexo VII respectivo indicador de eficiência energética (IEE), cal-
ao presente Regulamento e que dele faz parte culado pela metodologia fixada no anexo IX, publicado
integrante; em anexo ao presente Regulamento e que dele faz parte
b) Para microorganismos, 500 unidades formado- integrante.
ras de colónias (UFC), sendo detectados bac- 2 — Os valores limites dos consumos globais espe-
térias e fungos; cíficos dos edifícios são expressos em energia primária
c) 400 Bq/m3 de Radon, sendo a sua pesquisa obri- de acordo com o anexo X, publicado em anexo ao pre-
gatória apenas em edifícios construídos em sente Regulamento e que dele faz parte integrante.
zonas graníticas, nomeadamente nos distritos de 3 — Até à publicação das portarias referidas nos n.os 1
Braga, Vila Real, Porto, Guarda, Viseu e Cas- dos artigos 8.o e 10.o, os valores de referência limites
telo Branco. dos consumos nominais específicos dos novos edifícios
de serviços a construir traduzidos pelo respectivo IEE
9 — Em edifícios com sistemas de climatização em estão indicados no anexo XI, publicado em anexo ao
que haja produção de aerossóis, nomeadamente onde presente Regulamento e que dele faz parte integrante.
haja torres de arrefecimento ou humidificadores por 4 — Para edifícios ou fracções autónomas que
água líquida, ou com sistemas de água quente para chu- incluam espaços de mais de uma tipologia das indicadas
veiros onde a temperatura de armazenamento seja infe- no número anterior, o valor limite do IEE deve ser
rior a 60oC as auditorias da QAI incluem também a calculado numa base proporcional aos limites de cada
pesquisa da presença de colónias de Legionella em amos- tipologia, em função da área útil respectiva, ou em fun-
tras de água recolhidas nos locais de maior risco, nomea- ção de outros parâmetros ou metodologias de cálculo
damente tanques das torres de arrefecimento, depósitos propostos pelos interessados ou por associações repre-
de água quente e tabuleiros de condensação, não sentativas de um sector, desde que devidamente jus-
devendo ser excedido um número superior a 100 UFC. tificados e aceites pelo SCE.
10 — Para efeitos das auditorias de QAI especificadas 5 — Para as tipologias indicadas no anexo XII, e até
no n.o 3 do artigo 12.o as medições das concentrações à publicação do despacho do director-geral de Geologia
referidas no n.o 8 devem ser feitas quando as condições e Energia referido no n.o 2 do artigo 3.o, o IEE pode
exteriores forem normais, isto é, em que não tenham ser alternativamente calculado com base no indicador
sido atingidos os níveis de poluição atmosférica exterior constante da lista publicada como anexo XII, publicado
que correspondam a metade dos valores limites per- em anexo ao presente Regulamento e que dele faz parte
mitidos no número anterior. integrante.
11 — A persistência de poluição atmosférica exterior 6 — Para tipologias de edifícios que não constem das
acima dos níveis definidos no número anterior, nomea- listas incluídas no presente artigo, os limites são fixados
damente em ambientes urbanos ou locais próximos de por despacho do director-geral de Geologia e Energia,
fontes especiais de poluição, deve justificar a adopção sob proposta do SCE.
de medidas especiais, incluindo aumento das taxas de
renovação ou instalação de dispositivos especiais de lim- Artigo 32.o
peza do ar novo ou do ar interior, por forma a atingir
Critério de definição de viabilidade económica das medidas
valores de concentrações abaixo das indicadas no n.o 8, de melhoria de eficiência energética em edifícios
durante o funcionamento normal do edifício.
12 — Os níveis de poluição interior considerados par- 1 — Até à publicação da portaria referida no n.o 5
ticularmente graves, nos termos do n.o 7 do artigo 12.o, do artigo 7.o, são de implementação obrigatória todas
são os indicados nos n.os 8 e 9 acrescidos de 50 %. as medidas de eficiência energética que tenham um
N.o 67 — 4 de Abril de 2006 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 2429

período de retorno simples, calculado segundo a meto- ficação dos consumos energéticos globais nos edifícios
dologia especificada no anexo XIII, publicada em anexo é de seis anos.
ao presente Regulamento e que dele faz parte inte-
grante, de oito anos ou menor, incluindo como custos Artigo 35.o
elegíveis para o cálculo do período de retorno os cor-
respondentes a um eventual financiamento bancário da Ensaios de recepção de instalações
execução das medidas.
2 — Até à publicação do despacho do director-geral 1 — Até à publicação da portaria referida no arti-
de Geologia e Energia referido no n.o 3 do artigo 14.o, go 18.o, os ensaios de recepção obrigatórios são os defi-
são de consideração prioritária obrigatória nos edifícios nidos no anexo XIV, publicado em anexo ao presente
novos e nas grandes reabilitações, salvo demonstração Regulamento e que dele faz parte integrante.
de falta de viabilidade económica pelo projectista, uti- 2 — Para cada ensaio devem ser previamente esta-
lizando a metodologia referida no número anterior, ou belecidos as metodologias de execução e os critérios
por outros impedimentos devidamente justificados e de aceitação.
aceites pela entidade licenciadora, os seguintes sistemas 3 — Dos ensaios indicados deve ser feito relatório
de energias alternativas: adequado comprovativo da data da sua realização, dos
respectivos técnicos responsáveis, bem como dos resul-
a) Sistemas de colectores solares planos para pro-
dução de água quente sanitária (AQS); tados obtidos que satisfaçam os critérios pretendidos,
b) Sistemas de aproveitamento de biomassa ou devidamente validado pelo dono da obra ou seu repre-
resíduos, quando disponíveis; sentante.
c) Sistemas de aproveitamento da energia geotér- 4 — Os ensaios que não produzem resultados satis-
mica, sempre que disponível; fatórios devem ser repetidos, após as medidas de cor-
d) Sistemas autónomos, combinando solar térmico, recção apropriadas na instalação, até que os critérios
solar fotovoltaico, eólico, etc., em locais distan- pretendidos sejam integralmente satisfeitos.
tes da rede eléctrica pública. 5 — O relatório referido no n.o 3 é condição neces-
sária para que o edifício, ou as suas fracções autónomas,
Artigo 33.o possam receber licença ou autorização de utilização,
devendo ser entregue cópia do mesmo à entidade do
Requisitos de manutenção da qualidade do ar interior SCE a quem for solicitada a emissão do certificado ener-
1 — Até à publicação da portaria referida no n.o 3 gético, bem como à entidade licenciadora.
do artigo 12.o, a periodicidade das auditorias de QAI
é a seguinte: Artigo 36.o
a) De dois em dois anos no caso de edifícios ou Periodicidade de inspecções a caldeiras e equipamentos
locais que funcionem como estabelecimentos de de ar condicionado
ensino ou de qualquer tipo de formação, des- Até à publicação do despacho do director-geral de
portivos e centros de lazer, creches, infantários
ou instituições e estabelecimentos para perma- Geologia e Energia referido no artigo 20.o, a periodi-
nência de crianças, centros de idosos, lares e cidade das inspecções a realizar é a seguinte:
equiparados, hospitais, clínicas e similares; a) Caldeiras alimentadas a combustíveis líquidos
b) De três em três anos no caso de edifícios ou ou sólidos de potência nominal útil de 20 kW
locais que alberguem actividades comerciais, de a 100 kW — seis anos;
serviços, de turismo, de transportes, de activi- b) Caldeiras alimentadas por combustíveis líquidos
dades culturais, escritórios e similares; ou sólidos não renováveis com uma potência
c) De seis em seis anos em todos os restantes casos. nominal útil superior a 100 kW — dois anos ou
um ano, se superior a 500 kW;
2 — Até à publicação da portaria referida no n.o 4 c) Caldeiras que utilizem combustíveis gasosos
do artigo 12.o, nas auditorias referidas no n.o 3 do mesmo com uma potência nominal útil superior a
artigo devem ser tomadas, em casos julgados justificá-
100 kW — três anos ou dois anos, se superior
veis, as seguintes medidas:
a 500 kW;
a) Avaliação das condições higiénicas do sistema d) Equipamentos de ar condicionado com uma
AVAC, por inspecção visual e medição quan- potência nominal útil superior a 12 kW mas infe-
titativa da sujidade (poeiras) no interior de con- rior a 100 kW — três anos;
dutas e das UTA, incluindo o tabuleiro de con- e) Equipamentos de ar condicionado com uma
densados e tanques das torres de arrefecimento, potência nominal útil superior a 100 kW — um
caso existam, por forma a evitar a presença de ano.
agentes patogénicos transmissíveis por via res-
piratória em número considerado significativo,
ANEXO I
pelas normas europeias;
b) Avaliação da capacidade de filtragem do sis- Definições
tema, por verificação do estado dos filtros e da
sua eficácia. a) Aquecimento — forma de climatização pela qual é
possível controlar a temperatura mínima num local.
Artigo 34.o b) Ar condicionado — forma de climatização que per-
mite controlar a temperatura, a humidade, a qua-
Periodicidade das auditorias energéticas nos grandes edifícios lidade e a velocidade do ar num local. Pode também
de serviços existentes
designar, por simplificação corrente, um sistema de
Até à publicação da portaria referida no n.o 2 do arrefecimento servindo apenas um espaço (v. defi-
artigo 7.o, a periodicidade das auditorias para quanti- nição de unidade individual).
2430 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 67 — 4 de Abril de 2006

c) Ar de extracção — ar que é extraído do local pelo desumidificação e ventilação. No caso de todas as


sistema de climatização. funções serem passíveis de ser activadas de forma
d) Ar de infiltração — ar exterior que penetra no local conjugada, tem-se o ar condicionado.
climatizado de forma «natural» através de frinchas q) Consumo específico de um edifício — energia uti-
ou outras aberturas informais nas diferentes com- lizada para o funcionamento de um edifício durante
ponentes da envolvente, por força das diferenças de um ano tipo, sob padrões nominais de funciona-
pressão que se estabelecem entre o exterior e o inte- mento, por unidade de área ou por unidade de serviço
rior nas diferentes faces da envolvente em função prestado.
da sua orientação relativa à direcção do vento. Tam- r) Consumo nominal — energia necessária para o fun-
bém designado apenas por infiltrações. cionamento de um sistema ou de um edifício sob
e) Ar de insuflação — ar que é introduzido pelo sistema condições típicas convencionadas, quer em termos
de climatização no local climatizado. de clima quer em termos de padrão de utilização
f) Ar de rejeição ou ar de exaustão — ar que é extraído (horário de funcionamento, densidade de ocupação,
do local pelo sistema de climatização e que é lançado taxa de renovação do ar, etc.).
no exterior. Pode ser todo ou apenas parte do ar s) Desumidificação — processo de redução da humi-
de extracção (v. definição de ventilação). dade específica do ar.
g) Ar de retorno — ar de extracção não rejeitado no t) Eficiência de ventilação — razão entre o caudal de
exterior e misturado com o ar novo para, após tra- ar novo que é insuflado ou entra num dado espaço
tamento, se tornar no ar de insuflação. e o caudal de ar novo que chega efectivamente à
h) Ar exterior — ar exterior ao espaço ou local clima- zona ocupada desse espaço, definida como o volume
tizado e que se identifica em geral com o ar ambiente correspondente à área útil até um pé-direito útil
(v. definição de ventilação). de 2 m.
i) Ar novo — ar exterior que é introduzido no sistema u) Eficiência energética nominal (de um equipa-
de climatização para renovação do ar do local com mento) — razão entre a energia fornecida pelo equi-
fins de higiene e saúde. Identifica-se no todo ou em pamento para o fim em vista (energia útil) e a energia
parte com o ar de insuflação (v. definição de por ele consumida (energia final) e medida em geral
ventilação). em percentagem, sob condições nominais de projecto.
j) Área útil — soma das áreas, medidas em planta pelo No caso das bombas de calor, a eficiência é geral-
perímetro interior das paredes, de todos os compar- mente superior a 100 % e é designada por COP (Coe-
timentos de um edifício ou de uma fracção autónoma, fficient of Performance).
incluindo vestíbulos, circulações internas, instalações
v) Energia final — energia disponibilizada aos utiliza-
sanitárias, arrumos interiores à área habitável e
dores sob diferentes formas (electricidade, gás, lenha,
outros compartimentos de função similar, incluindo
etc.) e expressa em unidades com significado comer-
armários nas paredes.
cial (kilowatt-hora, metros cúbicos, quilogramas,
l) Arrefecimento — forma de climatização que permite
etc.).
controlar a temperatura máxima de um local.
m) Auditoria — método de avaliação da situação ener- x) Energia primária — recurso energético que se encon-
gética ou da QAI existente num edifício ou fracção tra disponível na natureza (petróleo, hídrica, eólica,
autónoma e que, no caso do presente Regulamento, biomassa, solar). Exprime-se, normalmente, em ter-
pode revestir, no que respeita à energia, conforme mos da massa equivalente de petróleo (quilograma
os casos, as formas de verificação da conformidade equivalente de petróleo — kgep — ou tonelada equi-
do projecto com o Regulamento ou da conformidade valente de petróleo — tep). Há formas de energia
da obra com o projecto e, por acréscimo, dos níveis primária (gás natural, lenha, Sol) que também podem
de consumo de energia dos sistemas de climatização ser disponibilizadas directamente aos utilizadores
e suas causas, em condições de funcionamento, mas, (energia final).
também, no caso da energia como da qualidade do z) Energia renovável — energia proveniente do Sol (sob
ar, a verificação das condições existentes no edifício a forma de luz, térmica ou fotovoltaica), da biomassa,
em regime pós-ocupacional. Para efeitos do presente do vento, da geotermia, hídrica ou das ondas e marés.
Regulamento, o termo «auditoria» tem significado aa) Envolvente — componente do edifício que marca
distinto e não deve ser confundido com o conceito a fronteira entre o espaço interior e o ambiente exte-
correspondente ao contexto da aplicação da norma rior. Está intimamente ligada à arquitectura e à cons-
NP EN ISO 9000-2000. trução da «pele» do edifício propriamente dita mas
n) Bomba de calor — máquina térmica, usando o prin- também depende das relações físicas desta com as
cípio da máquina frigorífica, que extrai o calor a baixa fundações, a estrutura e os demais elementos cons-
temperatura (arrefecimento) e rejeita o calor a mais trutivos.
alta temperatura (aquecimento), tornando possível bb) Grandes edifícios — edifícios de serviços com uma
o uso útil de um ou simultâneo daqueles dois efeitos. área útil de pavimento superior ao limite definido
o) Caldeira — máquina térmica em que um fluido é no artigo 27.o do presente Regulamento ou corres-
aquecido, com ou sem mudança de fase, com recurso pondentes alterações por portaria referida no n.o 1
à queima de combustível sólido, líquido ou gasoso do artigo 2.o, por tipologia de edifício.
ou à energia eléctrica. cc) Grande intervenção de reabilitação — é uma inter-
p) Climatização — termo genérico para designar o pro- venção na envolvente ou nas instalações, energéticas
cesso de tratamento do ar ou forma de fazer alterar ou outras, do edifício, cujo custo seja superior a 25 %
individual ou conjuntamente a sua temperatura, do valor do edifício, nas condições definidas no
humidade, qualidade ou velocidade no local. Iden- RCCTE.
tifica-se, assim, respectivamente, com as funções dd) Humidificação — processo de aumento da humi-
aquecimento ou arrefecimento, humidificação ou dade específica do ar.
N.o 67 — 4 de Abril de 2006 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 2431

ee) Mix energético — distribuição percentual das fontes ss) Recuperação de calor — processo utilizado para
de energia primária na produção da energia eléctrica aproveitamento do calor transportado pelo fluido de
da rede nacional. É variável anualmente, nomeada- extracção (ar de extracção ou efluente líquido) para
mente, em função da hidraulicidade. aquecimento do fluido admitido no sistema (ar novo
ff) Monitorização — acompanhamento do funciona- ou fluido térmico).
mento de um edifício ou de um sistema mediante tt) Redes urbanas — circuitos de distribuição de fluidos
um programa de leituras e registos periódicos regu- térmicos (quente e ou frio) numa área confinada em
lares dos parâmetros característicos pertinentes em que os fluidos térmicos são preparados numa central
tempo real. comum e disponibilizados para utilização em cada
gg) Pequenos edifícios — todos os edifícios de serviços um dos edifícios servidos pela rede. Aqui a energia
com área útil inferior ao limite que os define como final é a energia-calor.
grandes edifícios. uu) Simulação dinâmica detalhada — método de pre-
hh) Plano de acções correctivas da QAI — conjunto de visão das necessidades de energia correspondentes
medidas destinadas a atingir, dentro de um edifício ao funcionamento de um edifício e respectivos sis-
ou de uma fracção autónoma, concentrações de temas energéticos que tome em conta a evolução
de todos os parâmetros relevantes com a precisão
poluentes abaixo das concentrações máximas de refe-
adequada, numa base pelo menos horária, ao longo
rência, por forma a garantir a higiene do espaço em
de todo um ano típico.
causa e a salvaguardar a saúde dos seus ocupantes. vv) Sistema de climatização — conjunto de equipamen-
ii) Plano de racionalização energética — conjunto de tos combinados de forma coerente com vista a satis-
medidas de racionalização energética, de redução de fazer a um ou mais dos objectivos da climatização
consumos ou de custos de energia, elaborado na (ventilação, aquecimento, arrefecimento, humidifica-
sequência de uma auditoria energética, organizadas ção, desumidificação e purificação do ar). No caso
e seriadas na base da sua exequibilidade e da sua de satisfazer a todos, tem-se o ar condicionado.
viabilidade económica. xx) Sistema centralizado — sistema em que o equipa-
jj) Potência térmica nominal de aquecimento — potên- mento necessário para a produção de frio ou calor
cia térmica que seria necessário fornecer a um local (e filtragem, humidificação e desumidificação, caso
para compensar as perdas térmicas nas condições existam) se situa concentrado numa instalação e num
nominais de cálculo. local distinto dos locais a climatizar, sendo o frio
ll) Potência térmica nominal de arrefecimento — potên- ou calor (e humidade), no todo ou em parte, trans-
cia térmica que seria necessário extrair a um local portado por um fluido térmico aos diferentes locais
para compensar os ganhos térmicos nas condições a climatizar.
nominais de cálculo. zz) Sistema de gestão de energia — sistema electrónico
mm) Potência térmica de aquecimento do sistema — para a gestão do sistema de climatização, incluindo
potência térmica máxima de aquecimento que o sis- a supervisão, monitorização, comando e manutenção
tema instalado pode fornecer. dos equipamentos e o uso de energia.
nn) Potência térmica de arrefecimento do sistema — aaa) Unidade individual — equipamento de climatiza-
potência térmica máxima de arrefecimento que o sis- ção compacto, repartido e autónomo, de pequena
tema instalado pode fornecer. capacidade, servindo apenas uma sala ou uma parte
oo) Potência térmica instalada do sistema — potência de um edifício ou fracção autónoma (comummente
térmica máxima de aquecimento ou de arrefecimento designado também por aparelho de ar condicionado).
que o sistema instalado pode fornecer. bbb) Ventilação — processo de renovação do ar, num
pp) Proprietário — titular do direito de propriedade do dado espaço, por meios naturais ou mecânicos.
edifício ou de outro direito real sobre o mesmo que ccc) Ventilação híbrida — renovação do ar interior por
lhe permita usar e fruir das suas utilidades próprias, ar novo atmosférico exterior recorrendo a ventilação
ou, ainda, no caso de edifícios ou partes de edifícios natural, sempre que as condições permitam caudais
destinados ao exercício de actividades comerciais ou suficientes de renovação, e a ventilação mecânica,
quando a ventilação natural é insuficiente, de forma
de prestação de serviços, excepto nas ocasiões de
alternativa ou complementar. É caso comum ter a
celebração de novo contrato de venda, locação, arren-
admissão de ar exterior por meios naturais estimulada
damento ou equivalente, as pessoas a quem por con- pela extracção mecânica de ar (exaustão).
trato ou outro título legítimo houver sido conferido ddd) Ventilação mecânica — renovação do ar interior
o direito de instalar e ou explorar em área deter- por extracção de ar do espaço (ar de extracção) e
minada do prédio o seu estabelecimento e que dete- insuflação de ar exterior ou de ar tratado numa mis-
nham a direcção efectiva do negócio aí prosseguido tura de ar novo vindo do exterior e de ar de retorno
sempre que a área em causa esteja dotada de sistemas utilizando um sistema de condutas e ventiladores
de climatização independentes dos comuns ao resto como propulsores do ar.
do edifício. eee) Ventilação natural — renovação do ar interior por
qq) Propulsores de fluidos de transporte — conjuntos ar novo atmosférico exterior recorrendo apenas a
motor-ventilador e motor-bomba, incluindo todos os aberturas na envolvente com área adequada, auto-
seus acessórios e acoplamentos, utilizados para fazer controladas ou por regulação manual e aos meca-
a movimentação de fluidos gasosos e líquidos, res- nismos naturais do vento e das diferenças de tem-
pectivamente, nos sistemas de climatização. peratura causadoras de movimento de ar.
rr) Reaquecimento terminal — aquecimento de ar arre- fff) Zona ocupada — espaço de uma sala onde pode
fecido centralmente, à entrada num espaço num edi- ocorrer a ocupação humana, geralmente o espaço
fício multizona, para regulação «fina» da temperatura desde o nível do pavimento até cerca de 2 m acima
pretendida nesse espaço. deste.
2432 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 67 — 4 de Abril de 2006

ANEXO II 4 — Quando o fluido estiver a temperatura inferior à do ambi-


ente, deve ser evitada a formação de condensações superficiais e
Repartição de potências de aquecimento intersticiais mediante utilização de barreira anti-vapor.
Número mínimo de escalões das instalações de aquecimento 5 — Para tubagens enterradas, pode justificar-se no projecto uma
solução diferente da aqui exigida.
6 — Exceptuam-se destes requisitos as tubagens de redes de água
Potência (kilowatt) Escalões quente sanitária sem circulação permanente em anel, em fracções
autónomas destinadas à habitação em edifícios sem sistemas cen-
Inferior a 100 ......................................................... 1 tralizados, dado que a sua utilização é muito pontual.
De 100 a 500 ......................................................... 2
De 500 a 1000 ....................................................... 4 ANEXO IV
Superior a 1000 ...................................................... Modulante
Pontos de medição obrigatórios para monitorização
das instalações
ANEXO III Em todas as novas instalações de AVAC executadas
Espessuras mínimas de isolamento em edifícios sujeitos ao presente Regulamento devem ser
Fluido interior quente
previstos em projecto todos os acessórios necessários à
monitorização dos seguintes parâmetros, quando aplicá-
veis, dependendo do tipo de instalação:
Temperatura do fluido (em graus centígrados)
Diâmetro exterior
(em milímetros)
1) Consumo eléctrico de todos os motores com po-
40 a 65 66 a 100 101 a 150 151 a 200 tência superior a 5,5 kW;
2) Estado de colmatagem dos filtros de ar;
D < 35 ................................ 20 20 30 40
35 < D < 60 ....................... 20 30 40 40
3) Estado de colmatagem dos filtros de água;
60 < D < 90 ....................... 30 30 40 50 4) Estado aberto/fechado dos registos corta-fogo;
90 < D < 140 ..................... 30 40 50 50 5) Gases de combustão de caldeiras com potência su-
140 < D .............................. 30 40 50 60 perior a 100 kW;
6) Temperatura do ar exterior;
Fluido interior frio 7) Temperatura média do ar interior, ou de cada zona
controlada a temperatura distinta;
Temperatura do fluido (em graus centígrados) 8) Temperatura da água em circuitos primários ida/
Diâmetro exterior
retorno;
(em milímetros)
–20 a –10 –9.9 a 0 0.1 a 10 >10 9) Temperatura de insuflação das unidades de trata-
mento de ar (UTA);
D < 35 ................................ 40 30 20 20 10) QAI por grande zona a climatizar (sempre que
35 < D < 60 ....................... 50 40 30 20 existirem espaços especiais com índices de ocu-
60 < D < 90 ....................... 50 40 30 30
90 < D < 140 ..................... 60 50 40 30 pação elevados ou condições de funcionamento
140 < D .............................. 60 50 40 30 específicas, estes devem considerar sistemas de
QAI próprios).
Condutas e acessórios
ANEXO V
Espessura
Ar (em milímetros) Fichas para licenciamento

Quente ...................................................................... 20 Para licenciamento deve ser preenchido para cada


Frio .......................................................................... 30 edifício um conjunto de fichas conforme o modelo
anexo.
Equipamentos e depósitos
FICHA 1
Espessura
Superfície (em metros quadrados) (em milímetros) REGULAMENTO DOS

SISTEMAS ENERGÉTICOS E DE CLIMATIZAÇÃO DOS EDIFÍCIOS (RSECE)


<2 ............................................................................. 50
>2 ............................................................................. 80 (Artigo 23º, nº 2, alínea b))

Declaração de Conformidade Regulamentar


Notas
1 — Tubagens e acessórios — os diâmetros indicados são sem
isolamento. Câmara Municipal de
2 — As espessuras são válidas para um isolamento com condu-
tibilidade térmica de referência, Oref , de 0,040 W/(m.K) a 20 ºC.
Se forem utilizados isolamentos com condutibilidade térmica dife- Edifício
rente, a espessura deve ser corrigida na proporção directa do res-
pectivo O em relação ao valor de referência atrás indicado.
Localização
3 — Quando os componentes estiverem instalados no exterior,
às espessuras é adicionado como mínimo 20 mm para os fluidos
frios nos casos em que D>60 mm, e 10 mm nos restantes casos
de fluidos quentes e frios.
N.o 67 — 4 de Abril de 2006 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 2433

Necessidade de Plano de Racionalização Energética (PRE) S/N


1) Edifício de Serviços Edifício Residencial
Prazo limite para apresentação do PRE
2) Edifício Novo Grande Intervenção de Reabilitação
Edifício Existente Ampliação de Edifício Existente

3) Área Útil de Pavimento Total m2 2) REQUISITOS DE QUALIDADE DO AR INTERIOR

4) Número de Fracções Autónomas


a) Resultados das medições de QAI:
5) Sistema de Climatização centralizado
Sistema de Climatização por Fracção Autónoma
Sistema de AQS centralizado Parâmetros Concentração Concentração máxima
Potência total instalada (kW): Aquecimento Arrefecimento
medida de referência
6) Zona Climática I V Altitude m
Partículas Suspensas no Ar 0,15 mg/m3
Dióxido de Carbono 1800 mg/m3
Monóxido de Carbono 12,5 mg/m3
Técnico Responsável pelo Projecto: Ozono 0,2 mg/m3
Formaldeído 0,1 mg/m3
Nome Compostos Orgânicos Voláteis 0,6 mg/m3
Microrganismos -bactérias 500 UFC
Morada
Microrganismos - fungos 500 UFC
Legionella (*) 100 UFC
Radon (*) 400 Bq/m3
(*) se aplicável.
Membro da OE/ANET com o nº: (riscar o que não interessa)

b) Plano de Manutenção actualizado e implementado S/N


Data
c) Técnico Responsável S/N

Assinatura
Anexo: Certificado Energético e da QAI emitido por perito qualificado no âmbito do SCE

Anexos:

1. Termo de Responsabilidade do Técnico Responsável, nos termos do disposto na alínea e) do


nº2 do artigo 23º do RSECE. (pag. 1 de 1)

2. Declaração de reconhecimento de capacidade profissional para aplicação do RSECE,


emitida pela Ordem dos Engenheiros ou ANET.
FICHA 3
3. Levantamento dimensional, excepto residencial (Ficha 8).

4. Demonstração dos Requisitos Mínimos da Envolvente, excepto residencial (Ficha 9). REGULAMENTO DOS

5. Ficha 2 a 7, conforme aplicável. SISTEMAS ENERGÉTICOS E DE CLIMATIZAÇÃO DOS EDIFÍCIOS (RSECE)

(Artigo 23º, nº 2, alínea d) e artigo 8º)


(pag 1 de 1) Declaração de Conformidade Regulamentar - licença ou autorização de construção

GRANDES EDIFÍCIOS DE SERVIÇOS

NOVOS
FICHA 2
GRANDES INTERVENÇÕES DE REABILITAÇÃO

AMPLIAÇÕES DE EDIFÍCIOS EXISTENTES


REGULAMENTO DOS

SISTEMAS ENERGÉTICOS E DE CLIMATIZAÇÃO DOS EDIFÍCIOS (RSECE) 1) REQUISITOS ENERGÉTICOS

(Artigo 23º, nº2, alínea d) e artigo 7º) Método de Simulação Dinâmica Detalhada
Consumo Nominal (c/ padrões nominais) kWh/m2.ano
Declaração de Conformidade Regulamentar
Indicador de Eficiência Energética kgep/m2.ano
EDIFÍCIOS DE SERVIÇOS EXISTENTES Valor limite Regulamentar do IEE kgep/m2.ano

2) REQUISITOS DE QUALIDADE DO SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO


1) REQUISITOS ENERGÉTICOS
Artigo 13º:
Consumos Energéticos médios (anos de a ): Potência nominal de aquecimento(da simulação) kW
Potência de aquecimento a instalar kW
Electricidade kWh Sobredimensionamento <40% S/N
Potência nominal arrefecimento(da simulação) kW
Gás Natural, Propano ou Butano kWh
Potência de arrefecimento a instalar kW
Fuel kWh Sobredimensionamento <40% S/N

Gasóleo kWh
Artigo 14º:
Combustível sólido kWh
1) Sistema centralizado para P>100 kW? S/N
Outro kWh
2) Cumpre EN 378? S/N

3) Usa fontes renováveis? S/N


Indicador de Eficiência Energética kgep/m2.ano
4) Ligado a Rede Urbana de Calor e/ou Frio?
Valor limite Regulamentar do IEE kgep/m2.ano S/N
2434 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 67 — 4 de Abril de 2006

5) Tem cogeração? S/N EDIFÍCIOS DE SERVIÇOS

6) Aquecimento por efeito de Joule < 5% e < 25 kW? S/N NOVOS

7) Reaquecimento terminal < 10%? S/N GRANDES INTERVENÇÕES DE REABILITAÇÃO

8) Unidades Autónomas com menos de 12 kW? S/N AMPLIAÇÕES DE EDIFÍCIOS EXISTENTES

9) Recuperação de Energia com Ș t 50%? S/N


Instalação conforme projecto S/N
10) Arrefecimento gratuito por ventilação? S/N Técnico Responsável pela execução do sistema de climatização:

11) Meios de registo de consumo de energia? Nome


Morada
S/N
Membro da OE/ANET com o nº: (riscar o que não interessa)
12) Repartição da potência de aquecimento? S/N
Data
13) Eficiência mínima regulamentar de todos os equipamentos? S/N
Assinatura
14) Isolamento superior ao mínimo exigido? S/N

15) Possibilidade de Monitorização? S/N


Equipamentos instalados:

Artigos 15º e 16º: Potência cumpre RSECE? S/N

1) Sistemas de regulação e controlo? S/N Eficiências mínimas regulamentares? S/N

Certificado de conformidade? S/N


2) Sistema de Monitorização? S/N
Chapa de identificação? S/N
3) Sistema de Gestão? S/N

4) Sistema de Gestão com parametrização? S/N Ensaios de Recepção:


(pag. 1 de 2) a) Estanqueidade da rede da tubagem S/N

b) Estanqueidade da rede de condutas S/N

c) Medição dos caudais de água e de ar S/N


3) REQUISITOS DE QUALIDADE DO AR
d) Medição da Temperatura e da Humidade Relativa S/N
Mapa de taxas de renovação de ar por espaço
e) Medição dos consumos S/N
Espaço Ocupação Nominal Caudal de Ar Novo
3 f) Verificação das protecções eléctricas S/N
(m /h)
g) Verificação do sentido de rotação S/N

h) Verificação da Eficiência Nominal S/N

i) Filtros e válvulas anti-retorno S/N

j) Drenagem de condensados S/N

k) Sistema de controle S/N

l) Pontos obrigatórios para monitorização S/N

m) Sistemas especiais S/N

n) Limpeza das redes e componentes S/N

Relatório dos Ensaios, assinado por responsável S/N

(pag. 1 de 2)

Telas Finais entregues S/N

Avaliação da Higiene do Sistema (nº 2 do artigo 33º) S/N

Avaliação da capacidade de filtragem (nº 2 do artigo 33º) S/N

Anexos: Plano de Manutenção conforme nº 3 do artigo 19º S/N


1. Justificação de todos os itens marcados com Não na listagem.
2. Certificado Energético e da QAI emitido por perito qualificado no âmbito do SCE

(pag. 2 de 2) Técnico Responsável pelo Edifício (Condução e Manutenção):

Nome
Morada

FICHA 4
Membro da com o nº:

Data
REGULAMENTO DOS
Assinatura
SISTEMAS ENERGÉTICOS E DE CLIMATIZAÇÃO DOS EDIFÍCIOS (RSECE)

(Artigo 23.º, n.º 3) Anexos:

1. Termo de Responsabilidade do Técnico Responsável pela construção do sistema de


Declaração de Conformidade Regulamentar - licença ou autorização de utilização
climatização, nos termos do disposto na alínea e) do nº2 do artigo 23º do RSECE.
N.o 67 — 4 de Abril de 2006 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 2435

2. Declaração de reconhecimento de capacidade profissional do técnico responsável pela 3) REQUISITOS DE QUALIDADE DO AR


execução do sistema de climatização, emitida pela Ordem dos Engenheiros ou ANET. Mapa de taxas de renovação de ar por espaço
Espaço Ocupação Nominal Caudal de Ar Novo
3. Demonstração da competência profissional do Responsável pela Condução e Manutenção
(m3/h)
do Edifício (SCE).

4. Certificado Energético e da QAI emitido por perito qualificado no âmbito do SCE

(pag. 2 de 2)

FICHA 5

REGULAMENTO DOS

SISTEMAS ENERGÉTICOS E DE CLIMATIZAÇÃO DOS EDIFÍCIOS (RSECE)

(Artigo 23º, nº 2, alínea d))

Declaração da Conformidade Regulamentar - licença ou autorização de construção

PEQUENOS EDIFÍCIOS DE SERVIÇOS

NOVOS

GRANDES INTERVENÇÕES DE REABILITAÇÃO

AMPLIAÇÕES DE EDIFÍCIOS EXISTENTES Anexos:

1) REQUISITOS ENERGÉTICOS 1. Justificação de todos os itens marcados com Não na listagem.


2. Certificado Energético e da QAI emitido por perito qualificado no âmbito do SCE
Aquecimento:

Nic (c/ padrões nominais) kWh/m2.ano


(pag. 2 de 2)
Ni (do RCCTE) kWh/m2.ano

Nic < 80% Ni S/N

Arrefecimento:
FICHA 6
Nvc (c/ padrões nominais) kWh/m2.ano
REGULAMENTO DOS
Nv (do RCCTE) kWh/m2.ano
SISTEMAS ENERGÉTICOS E DE CLIMATIZAÇÃO DOS EDIFÍCIOS (RSECE)
Nvc < 80% Nv S/N
(Artigo 23º, nº2, alínea b) e artigo 11º)
IEE= < IEE ref = S/N

Declaração de Conformidade Regulamentar - licença ou autorização de construção

2) REQUISITOS DE QUALIDADE DO SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO


Artigo 13º:
EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS COM SISTEMAS DE CLIMATIZAÇÃO
Potência nominal de aquecimento(da simulação) kW
(Por Fracção Autónoma, ou por Edifício se houver sistema centralizado)
Potência de aquecimento a instalar kW
Sobredimensionamento <40% S/N NOVOS SISTEMAS
Potência nominal arrefecimento(da simulação) kW
GRANDES INTERVENÇÕES DE REABILITAÇÃO
Potência de arrefecimento a instalar kW
Sobredimensionamento <40% S/N AMPLIAÇÕES DE EDIFÍCIOS EXISTENTES
Artigo 14º: 1) REQUISITOS ENERGÉTICOS
1) Sistema centralizado para P>100 kW? S/N
Aquecimento:
2) Cumpre EN 378? S/N
3) Usa fontes renováveis? S/N Nic (c/ padrões nominais) kWh/m2.ano
4) Ligado a Rede Urbana de Calor e/ou Frio?
S/N Ni (do RCCTE) kWh/m2.ano
5) Aquecimento por efeito de Joule < 5% e < 25 kW? S/N Nic < 80% Ni S/N
6) Reaquecimento terminal < 10%? S/N
Arrefecimento:
7) Unidades Autónomas com menos de 12 kW? S/N
8) Recuperação de Energia com Ș t 50%? S/N Nvc (c/ padrões nominais) kWh/m2.ano
9) Arrefecimento gratuito por ventilação? S/N
Nv (do RCCTE) kWh/m2.ano
10) Meios de registo de consumo de energia?
S/N Nvc < 80% Nv S/N
11) Repartição da potência de aquecimento? S/N
12) Eficiência mínima regulamentar de todos os equipamentos? S/N
13) Isolamento superior ao mínimo exigido? S/N 2) REQUISITOS DE QUALIDADE DO SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO

14) Possibilidade de Monitorização? S/N


Artigo 13º:
Artigos 15º e 16º:
1) Sistemas de regulação e controlo? S/N Potência nominal de aquecimento(da simulação) kW
2) Sistema de Monitorização? S/N
Potência de aquecimento a instalar kW
3) Sistema de Gestão? S/N
Sobredimensionamento <40% S/N
4) Sistema de Gestão com parametrização? S/N
(pag. 1 de 2) Potência nominal arrefecimento(da simulação) kW
2436 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 67 — 4 de Abril de 2006

Potência de arrefecimento a instalar kW NOVOS SISTEMAS

Sobredimensionamento <40% S/N GRANDES INTERVENÇÕES DE REABILITAÇÃO

Artigo 14º:
Instalação conforme projecto S/N
1) Usa fontes renováveis? S/N
Técnico Responsável pela execução do sistema de climatização:
2) Ligado a Rede Urbana de Calor e/ou Frio?
S/N Nome
Morada
3) Aquecimento por efeito de Joule < 5% e < 25 kW? S/N

4) Reaquecimento terminal < 10%? S/N Membro da com o nº:

5) Unidades Autónomas com menos de 12 kW? S/N Data

6) Recuperação de Energia com Ș t 50%? S/N


AMPLIAÇÕES DE EDIFÍCIOS EXISTENTES
7) Arrefecimento gratuito por ventilação? S/N
Equipamentos instalados:
8) Meios de registo de consumo de energia? S/N
Potência cumpre RSECE? S/N
9) Repartição da potência de aquecimento? S/N
Eficiências mínimas regulamentares? S/N
10) Eficiência mínima regulamentar de todos os equipamentos? S/N Certificado de conformidade? S/N
Chapa de identificação? S/N
11) Isolamento superior ao mínimo exigido? S/N
Ensaios de Recepção:
12) Possibilidade de Monitorização? S/N
a) Estanqueidade da rede da tubagem S/N
(pag. 1 de 2)
b) Estanqueidade da rede de condutas S/N

c) Medição dos caudais de água e de ar S/N

Artigos 15º e 16º: d) Medição da Temperatura e da Humidade Relativa S/N

1) Sistemas de regulação e controlo? S/N e) Medição dos consumos S/N


2) Sistema de Monitorização? S/N f) Verificação das protecções eléctricas S/N
3) Sistema de Gestão? S/N
g) Verificação do sentido de rotação S/N
4) Sistema de Gestão com parametrização? S/N
3) REQUISITOS DE QUALIDADE DO AR h) Verificação da Eficiência Nominal S/N

Mapa de taxas de renovação de ar por espaço i) Filtros e válvulas anti-retorno S/N


Espaço Ocupação Nominal Caudal de Ar Novo
j) Drenagem de condensados S/N
(m3/h)
l) Sistema de controle S/N

m) Pontos obrigatórios para monitorização S/N

n) Sistemas especiais S/N

o) Limpeza das redes e componentes S/N

Relatório dos Ensaios, assinado por responsável S/N

(pag. 1 de 2)

Telas Finais entregues S/N

Avaliação da Higiene do Sistema (nº 2 do artigo 33º) S/N

Avaliação da capacidade de filtragem (nº 2 do artigo 33º) S/N

Plano de Manutenção conforme nº 3 do artigo 19º S/N

Anexos:

1. Justificação de todos os itens marcados com Não na listagem. Técnico Responsável pelo Sistema de Climatização (Manutenção):

2. Certificado Energético e da QAI emitido por perito qualificado no âmbito do SCE Nome
Morada
3. Projecto RCCTE é também exigido em separado.

(pag. 2 de 2) Membro da com o nº:

Data

Assinatura

FICHA 7
Anexos:

REGULAMENTO DOS 1. Termo de Responsabilidade do Técnico Responsável pela construção do sistema de


climatização, nos termos do disposto na alínea e) do nº2 do artigo 23º do RSECE.
SISTEMAS ENERGÉTICOS E DE CLIMATIZAÇÃO DOS EDIFÍCIOS (RSECE)
2. Declaração de reconhecimento de capacidade profissional do técnico responsável pela
(Artigo 23º, nº 3) execução do sistema de climatização, emitida pela Ordem dos Engenheiros ou ANET.

Demonstração da Conformidade Regulamentar – licença ou autorização de utilização 3. Demonstração da competência profissional do Responsável pela Condução e Manutenção
do Edifício (SCE).
EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS COM SISTEMAS DE CLIMATIZAÇÃO 4. Certificado Energético e da QAI emitido por perito qualificado no âmbito do SCE

(Por Fracção Autónoma, ou por Edifício se houver sistema centralizado) (pag. 2 de 2)


N.o 67 — 4 de Abril de 2006 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 2437

b) Factores Solares dos Envidraçados Valores Máximos Regulamentares:


FICHA 8
Soluções adoptadas - Verão
REGULAMENTO DOS tipo de protecção solar

SISTEMAS ENERGÉTICOS E DE CLIMATIZAÇÃO DOS EDIFÍCIOS (RSECE) tipo de protecção solar

(Artigo 23º, nº 2, alínea c)) tipo de protecção solar

LEVANTAMENTO DIMENSIONAL c) Pontes térmicas planas:


(PARA UMA ÚNICA FRACÇÃO AUTÓNOMA)
Valor Máximo Regulamentar: U das Soluções adoptadas

W/m².°C W/m².°C

W/m².°C W/m².°C
U: W/m².°C W/m².°C

Juntar pormenores construtivos definidores de todas as situações de potencial ponte


térmica:

caixas de estore (se existirem)

 ligações entre paredes exteriores e vigas

 ligações entre paredes exteriores e pilares

 ligações entre paredes exteriores e lajes de pavimento

 ligações entre paredes exteriores e lajes de cobertura

 paredes e pavimentos enterrados

 montagem de caixilharias
Técnico Responsável:

Nome

Data

Assinatura
(pag. 1 de 1)

(pag. 1 de 1)

FICHA 9

REGULAMENTO DOS FICHA 10


(pag 1 de 1)
SISTEMAS ENERGÉTICOS E DE CLIMATIZAÇÃO DOS EDIFÍCIOS (RSECE) REGULAMENTO DOS
SISTEMAS ENERGÉTICOS E DE CLIMATIZAÇÃO DOS EDIFÍCIOS (RSECE)
(Artigo 6º, nº 3) (Artigo 20.º)
Demonstração da Conformidade Regulamentar

COMPROVAÇÃO DE SATISFAÇÃO DOS REQUISITOS MÍNIMOS AUDITORIAS A CALDEIRAS E


EQUIPAMENTOS DE AR-CONDICIONADO
PARA A ENVOLVENTE DE EDIFÍCIOS DE SERVIÇOS Câmara Municipal de
Edifício
Localização
Edifício Ar Condicionado
Data de instalação:
Fracção Autónoma Data da Auditoria:
Combustível:
Inércia Térmica Potência: kW
Eficiência nominal:
a) U máximo Valores Máximos Regulamentares:
Sistemas de Aquecimento com 15 anos de idade:
Soluções adoptadas Data de instalação:
Data da Auditoria:
Paredes Ext. W/m².°C Combustível:
Potência: kW
Eficiência nominal:
Coberturas Ext.
Caldeiras:
W/m².°C Data de instalação:
Data da Auditoria:
Pavim. s/ ext. W/m².°C Combustível:
Potência: kW
Paredes Interiores W/m².°C Eficiência nominal:

Pavim. Inter. W/m².°C

Cobert. Inter. W/m².°C Anexo: Certificado Energético e da QAI emitido por perito qualificado no âmbito do SCE

Pontes Térm. W/m².°C (pag. 1 de 1)


2438 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 67 — 4 de Abril de 2006

ANEXO VI
Caudais mínimos de ar novo

Caudais mínimos de ar novo

Tipo de actividade
[m3/(h.ocupante)] [m3/(h.m2)]

Residencial ........................................... Salas de estar e quartos ................................................................ 30

Comercial ............................................. Salas de espera ............................................................................. 30


............................................................. Lojas de comércio ........................................................................ 5
............................................................. Áreas de armazenamento .............................................................. 5
............................................................. Vestiários ...................................................................................... 10
............................................................. Supermercados ............................................................................. 30 5

Serviços de refeições ........................... Salas de refeições ......................................................................... 35


............................................................. Cafetarias ..................................................................................... 35 35
............................................................. Bares, salas de cocktail ................................................................ 35 35
............................................................. Sala de preparação de refeições ................................................... 30

Empreendimentos turísticos ................. Quartos/suites ............................................................................... 30


............................................................. Corredores/átrios .......................................................................... 5

Entretenimento ..................................... Corredores/átrios .......................................................................... 5


............................................................. Auditório ...................................................................................... 30
............................................................. Zona do palco, estúdios ................................................................ 30
............................................................. Café/foyer ..................................................................................... 35 35
............................................................. Piscinas ........................................................................................ 10
............................................................. Ginásio ......................................................................................... 35

Serviços ............................................... Gabinetes ...................................................................................... 35 5


............................................................. Salas de conferências ................................................................... 35 20
............................................................. Salas de assembleia ...................................................................... 30 20
............................................................. Salas de desenho ........................................................................... 30
............................................................. Consultórios médicos ................................................................... 35
............................................................. Salas de recepção ......................................................................... 30 15
............................................................. Salas de computador ..................................................................... 30
............................................................. Elevadores .................................................................................... 15

Escolas ................................................. Salas de aula ................................................................................. 30


............................................................. Laboratórios ................................................................................. 35
............................................................. Auditórios ..................................................................................... 30
............................................................. Bibliotecas .................................................................................... 30
............................................................. Bares ............................................................................................ 35

Hospitais .............................................. Quartos ......................................................................................... 45


............................................................. Áreas de recuperação ................................................................... 30
............................................................. Áreas de terapia ............................................................................ 30

ANEXO VII todologias que considerem os seguintes elementos míni-


Concentrações máximas de referência de poluentes mos:
no interior dos edifícios existentes
a) Características térmicas do edifício (envolvente
e divisões internas, etc.);
Concentração máxima
Parâmetros de referência (mg/m3) b) Instalação de aquecimento e fornecimento de
água quente, incluindo as respectivas caracterís-
Partículas suspensas no ar (PM10) ................. 0,15 ticas de isolamento;
Dióxido de carbono .......................................... 1800 c) Instalação de ar condicionado;
Monóxido de carbono ...................................... 12,5 d) Ventilação mecânica e natural;
Ozono ................................................................ 0,2 e) Instalação fixa de iluminação;
Formaldeído ....................................................... 0,1 f ) Posição e orientação dos edifícios, incluindo
Compostos orgânicos voláteis totais ............... 0,6
condições climáticas exteriores;
g) Sistemas solares passivos e de protecção solar;
h) Condições climáticas interiores, incluindo as de
ANEXO VIII projecto.
Métodos de previsão de consumo de energia
2 — Nos casos em que seja admissível o recurso a
1 — As simulações detalhadas de edifícios sujeitas ao metodologias simplificadas de previsão de consumos de
presente Regulamento devem se efectuadas utilizando me- energia, a metodologia a adoptar é uma simulação horá-
N.o 67 — 4 de Abril de 2006 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 2439

ria anual baseada no modelo monozona descrito de se- da radiação solar incidente, admitindo-se regime
guida, implementado no programa STE-2005 (simulação permanente, traduzido pela resistência Hem;
térmica de edifícios) distribuído pelo INETI. Este méto- Qg — ganhos totais, incluindo ganhos derivados da
do pode também ser considerado como simulação deta- ocupação, dos equipamentos e da iluminação,
lhada multizona desde que aplicado isoladamente a cada ganhos solares através dos envidraçados, e gan-
zona distinta de um edifício e os respectivos resultados hos solares através da envolvente opaca, sendo
sejam adequadamente adicionados para obter o desempe- esta última parcela calculada a partir da aplica-
nho energético global do edifício. ção do conceito de temperatura ar-sol correspon-
O STE-2005 baseia-se numa simulação horária anual dente a cada uma das orientações da envolvente
(oito mil setecentas e sessenta horas) de um espaço mo- exterior (paredes e cobertura).
nozona representado por um circuito de analogia reo-eléc-
trica tal como representado no diagrama seguinte: A transferência de calor através da envolvente, com
base no conceito de temperatura ar-sol, traduz-se pela
equação seguinte:
D .E (ot )
Qopaco U . A.(Tair  sol  Ti ) U . A.(Tar   Ti ) [W]
he
que pode também ser expressa através de:
D .E (ot )
Qopaco U . A.(Tar  Ti )  U . A.( ) [W]
he
O primeiro termo desta equação corresponde a Qem,
enquanto o segundo, no modelo adoptado pelo STE-2005,
é contabilizado, para cada uma das orientações, em Qg.
Os ganhos solares através dos envidraçados são calcu-
O programa STE-2005 calcula as necessidades de aque- lados por metodologia semelhante à definida no RCCTE
cimento e de arrefecimento necessárias para manter o es- (anexos IV e V), para cada orientação:
paço (representado por Ti) à temperatura de referência
definida pelo RSECE para as estações de aquecimento e Qsolar = SvAsol(ot) [W]
de arrefecimento, conforme apropriado. Tm representa a
Os ganhos totais (Qg) são repartidos entre o ar interi-
temperatura média da massa térmica do espaço, Ts repre-
or do espaço (fracção dos ganhos que contribui imedia-
senta a temperatura média das superfícies interiores da
tamente para a carga térmica) e a envolvente do espaço,
envolvente do espaço, e Te representa a temperatura ex-
a que se associa o fenómeno do armazenamento parcial
terior, integrando o STE-2005 uma base de dados inter-
na massa térmica, em função do grau de inércia térmica
na de anos climáticos horários representativos para todos
do espaço. Esta é classificada de acordo com o disposto
os concelhos de Portugal (continente e Regiões Autóno-
no anexo VII do RCCTE (inércia fraca, média ou forte),
mas).
correspondendo a cada classificação valores convencio-
Este método efectua um balanço dinâmico do espaço
nados para a capacidade térmica (Cm) e para a área su-
contabilizando, em cada hora, o balanço entre as perdas
perficial da massa térmica (Am) que, no modelo adopta-
e os ganhos térmicos, pelos vãos envidraçados e pela
do, definem o comportamento dinâmico do espaço
envolvente opaca, bem como os ganhos internos:
simulado. A transferência de calor entre as superfícies in-
teriores e o ar e entre a massa de armazenamento térmi-
Qhc Qv  Qw  Qem  Q g [W] co e a superfície são caracterizadas, respectivamente, pelas
resistências His e Hms.
As diferentes componentes do balanço térmico, repre- 3 — Para a previsão dos consumos de energia, segun-
sentadas no diagrama através de fluxos e resistências tér- do as metodologias especificadas nos n.os 1 e 2 deste
micas, são as seguintes: anexo, devem ser utilizados os padrões de referência de
utilização dos edifícios que constam do anexo XV, publi-
Qhc — energia necessária para a climatização (aque-
cado em anexo ao presente Regulamento e que dele faz
cimento e arrefecimento, conforme o resultado do parte integrante.
balanço horário do espaço); 4 — Em casos devidamente justificados, em que haja
Qv — ganho ou perda de calor correspondente à dados mais precisos sobre o padrão previsto para a utili-
renovação do ar, calculada com base na taxa de zação do edifício, o projectista pode optar, para a previ-
renovação nominal aplicável, admitindo-se regi- são dos consumos, pela utilização desse padrão em vez
me permanente, traduzido pela resistência Hv; do especificado no número anterior, desde que tal seja
Qw — ganho ou perda de calor correspondente às aceite pela entidade licenciadora.
trocas de calor por condução através dos vãos
envidraçados, calculada conforme o modelo do ANEXO IX
RCCTE — anexos IV e V, admitindo-se regime Métodos de cálculo do indicador de eficiência energética (IEE)
permanente, traduzido pela resistência Hw;
Qem — ganho ou perda de calor correspondente às O IEE é calculado a partir dos consumos efectivos de
trocas de calor por condução através da energia de um edifício durante um ano, convertidos, uti-
envolvente opaca, sem consideração dos efeitos lizando os factores de conversão a seguir indicados, para
2440 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 67 — 4 de Abril de 2006

uma base de energia primária. Dado que há variações de FCV — factor de correcção do consumo de energia
clima e, portanto, de consumos de energia de ano para de arrefecimento.
ano, o IEE pode ser calculado com base na média dos
consumos dos três anos anteriores à auditoria. Para o cálculo dos factores de correcção do consumo
Factores de conversão das fontes de energia utiliza- de energia de aquecimento e de arrefecimento (FCI e FCV),
das — os factores de conversão utilizados no cálculo do adopta-se, como região climática de referência, a
IEE, até publicação de despacho do director-geral de Geo- região I1-V1 norte, 1000 graus-dia de aquecimento e
logia e Energia a alterar os valores, em função do mix 160 dias de duração da estação de aquecimento.
energético nacional, são os seguintes: Correcção da energia de aquecimento (FCI):
Electricidade: 0,290 kgep/kWh;  1
Combustíveis sólidos, líquidos e gasosos: 0,086   =
 
kgep/kWh;
Correcção climática. em que:
NI1 — necessidades máximas de aquecimento permi-
O IEE é calculado pela seguinte fórmula: tidas pelo RCCTE, calculadas para o edifício em
estudo, como se estivesse localizado na zona de

referência I1 (kWh/m2.ano);
=  + +
 NIi — necessidades máximas de aquecimento permi-
em que: tidas pelo RCCTE, calculadas para o edifício em
estudo, na zona onde está localizado o edifício
IEE — indicador de eficiência energética (kgep/
(kWh/m2.ano).
m2.ano);
IEEI — indicador de eficiência energética de aque- Correcção da energia de arrefecimento (FCV):
cimento (kgep/m2.ano);
IEE V — indicador de eficiência energética de  1
arrefecimento (kgep/m2.ano);  =
 
Qout — consumo de energia não ligado aos proces-
sos de aquecimento e arrefecimento (kgep/ano); em que:
Ap— área útil de pavimento (m2). NV1 — necessidades máximas de arrefecimento per-
mitidas pelo RCCTE, calculadas para o edifício
Por sua vez: em estudo, como se estivesse localizado na zona
de referência I1-V1 (kWh/m2.ano);
    NVi — necessidades máximas de arrefecimento permitidas
  = ×    H  = × 
  pelo RCCTE, calculadas para o edifício em estudo,
em que: na zona onde está localizado o edifício (kWh/m2.ano).

Qaq — consumo de energia de aquecimento (kgep/ Os valores dos factores de conversão têm em conta as
ano); diferenças de necessidades de aquecimento ou de arrefe-
FCI — factor de correcção do consumo de energia cimento derivadas da severidade do clima, corrigidas pelo
de aquecimento; grau de exigência na qualidade da envolvente aplicável a
Qarr — consumo de energia de arrefecimento (kgep/ cada zona climática, mesmo que o edifício não esteja
ano); sujeito às exigências do RCCTE.

ANEXO X

Valores limite dos consumos globais específicos dos edifícios de serviços existentes

Tipos de actividade Tipologia do edifício IEE (kgep/m2.ano)

Comercial ................. Hipermercados .................................................................................................................................. 255


.................................. Vendas por grosso ............................................................................................................................ 45
.................................. Supermercados .................................................................................................................................. 150
.................................. Centros comerciais ........................................................................................................................... 190
.................................. Pequenas lojas .................................................................................................................................. 75

Serviço de refeições Restaurantes ...................................................................................................................................... 170


.................................. Pastelarias ......................................................................................................................................... 265
.................................. Pronto a comer ................................................................................................................................. 210

Empreendimentos tu- Empreendimentos turísticos, quando aplicável, de 4 ou mais estrelas ........................................ 60


rísticos, quando Empreendimentos turísticos, quando aplicável de 3 ou menos estrelas ...................................... 35
aplicável.

Entretenimento ......... Cinemas e teatros ............................................................................................................................. 25


.................................. Discotecas ......................................................................................................................................... 55
N.o 67 — 4 de Abril de 2006 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 2441

Tipos de actividade Tipologia do edifício IEE (kgep/m2.ano)

.................................. Bingos e clubes sociais ................................................................................................................... 45


.................................. Clubes desportivos com piscina ...................................................................................................... 35
.................................. Clubes desportivos sem piscina ...................................................................................................... 25

Serviços .................... Escritórios ......................................................................................................................................... 40


.................................. Sedes de bancos e seguradoras ....................................................................................................... 70
.................................. Filiais de bancos e seguradoras ...................................................................................................... 60
.................................. Comunicações ................................................................................................................................... 40
.................................. Bibliotecas ......................................................................................................................................... 20
.................................. Museus e galerias ............................................................................................................................. 10
.................................. Tribunais ........................................................................................................................................... 10
.................................. Estabelecimentos prisionais ............................................................................................................. 20

Escolas ...................... Todas ............................................................................................................................................... 15

Hospitais ................... Estabelecimentos de saúde com internamento ............................................................................... 40


.................................. Estabelecimentos de saúde sem internamento ................................................................................ 40

ANEXO XI
Valores de referência limite dos consumos nominais específicos dos novos edifícios de serviços

Aquecimento e arrefecimento Aquecimento

Tipos de actividade Tipologia do edifício


IEE
IEE (kgep/m2.ano) (kgep/m2.ano)

Comercial .......................... Hipermercados ................................................ 110 93


........................................... Vendas por grosso ......................................... 35 27
........................................... Supermercados ............................................... 70 55
........................................... Centros comerciais ......................................... 95 58
........................................... Pequenas lojas ................................................ 35 31

Serviço de refeições ......... Restaurantes .................................................... 120 120


........................................... Pastelarias ....................................................... 140 122
........................................... Pronto a comer .............................................. 170 159

Hotéis ................................ Hotéis de 4 ou mais estrelas ........................ 45 30


........................................... Hotéis de 3 ou menos estrelas ..................... 25 19

Entretenimento .................. Cinemas e teatros .......................................... 10 7


........................................... Discotecas ....................................................... 40 17
........................................... Bingos e clubes sociais ................................. 15 14
........................................... Clubes desportivos com piscina ................... 25 20
........................................... Clubes desportivos sem piscina .................... 20 17

Serviços ............................. Escritórios ....................................................... 35 30


........................................... Sedes de bancos e seguradoras .................... 45 38
........................................... Filiais de bancos e seguradoras ................... 35 26
........................................... Comunicações ................................................. 30 28
........................................... Bibliotecas ...................................................... 15 11
........................................... Museus e galerias .......................................... 15 10
........................................... Tribunais, ministérios e câmaras municipais 15 14
........................................... Estabelecimentos prisionais ........................... 20 17

Escolas ............................... Estabelecimentos de ensino ........................... 15 13

Hospitais ............................ Estabelecimentos de saúde com internamento 40 31


........................................... Estabelecimentos de saúde sem internamento 30 21

IEE
Tipos de actividade Tipo de espaço Perfil de utilização
(kgep/m2.ano)

Espaços complementares ... Estacionamento ............................................... 10 horas/dia (segunda a sexta) ....................... 12


........................................... ........................................................................ 9 horas/dia (todos os dias) ............................. 15
........................................... ........................................................................ 10 a 12 horas/dia (todos os dias) .................. 19

........................................... Cozinhas ......................................................... 6 horas/dia (segunda a sexta) ......................... 121


........................................... ........................................................................ 8 horas/dia (segunda a sexta) ......................... 159
........................................... ........................................................................ 6 horas/dia (todos os dias) ............................. 174
2442 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 67 — 4 de Abril de 2006

IEE
Tipos de actividade Tipo de espaço Perfil de utilização
(kgep/m2.ano)

........................................... Lavandarias ..................................................... 6 horas/dia (segunda a sexta) ......................... 218


........................................... ........................................................................ 8 horas/dia (segunda a sexta) ......................... 316

........................................... Armazéns ........................................................ 7 horas/dia (todos os dias) ............................. 15


........................................... ........................................................................ 9 horas/dia (todos os dias) ............................. 19

ANEXO XII

Valores alternativos de IEE para algumas tipologias de edifícios

Tipologia do edifício Indicador IEE alternativo Edifícios novos Edifícios existentes

Empreendimentos turísticos, quando aplicável, de 4 ou mais estrelas kgep/dormida. 11 15


Empreendimentos turísticos, quando aplicável, de 3 ou menos estrelas kgep/dormida. 6 10
Ensino superior ...................................................................................... kgep/aluno. 1 1,5
Estabelecimentos de saúde com internamento .................................... kgep/cama ocupada. 5,5 8,5
Pronto-a-comer ....................................................................................... kgep/refeição. 1 2

ANEXO XIII imposto para obrigatoriedade de implementação da me-


Método de cálculo do período de retorno para medidas dida mais eficiente.
de eficiência energética Este modelo só necessita de ser aplicado, para efeitos
regulamentares, para demonstrar que uma dada medida
A viabilidade económica das medidas de eficiência não tem viabilidade económica.
energética, para efeitos do presente Regulamento, é cal-
culada através do parâmetro «período de retorno simples» ANEXO XIV
(PRS), cuja definição é a seguinte:
Ensaios de recepção de instalações
Ca 1 — Antes da recepção das instalações, são de execu-
PRS =
P1 ção obrigatória, no mínimo, os ensaios que constam da
em que: lista seguinte, desde que os componentes a que se refe-
rem estejam presentes na instalação:
Ca — custo adicional de investimento, calculado pela
diferença entre o custo inicial da solução base, a) Estanqueidade da rede da tubagem: a rede deve
isto é, sem a alternativa de maior eficiência ener- manter uma pressão de 1,5 vezes a pressão no-
gética, e o da solução mais eficiente, estimada minal de serviço durante vinte e quatro horas. O
aquando da construção do sistema, com base na ensaio deve ser feito a 100 % das redes;
melhor informação técnica e orçamental ao dis- b) Estanqueidade da rede de condutas: as perdas na
por do projectista; rede de condutas têm de ser inferiores a 1,5 l/s.m2
P1 — poupança anual resultante da aplicação da al- de área de conduta quando sujeitas a uma pressão
ternativa mais eficiente, estimada com base em estática de 400 Pa. O ensaio pode ser feito, em
simulações anuais, detalhadas ou simplificadas do primeira instância, a 10 % da rede, escolhida ale-
funcionamento do edifício e seus sistemas ener- atoriamente. Caso o ensaio da primeira instância
géticos, conforme aplicável em função da tipolo- não seja satisfatório, o ensaio da segunda instân-
gia e área útil do edifício, nos termos do presen- cia deve ser feito em 20 % da instalação, também
te Regulamento, da situação base e da situação escolhidos aleatoriamente, para além dos 10 %
com a solução mais eficiente. iniciais. Caso esta segunda instância também não
satisfaça o critério pretendido, todos os ensaios
Esta metodologia avalia a situação a custos de energia seguintes devem ser feitos a 100 % da rede de
constantes e iguais aos do momento do investimento e não condutas;
considera quaisquer custos financeiros nem efeitos da c) Medição dos caudais de água e de ar: em cada
inflação, dada a incerteza inerente à previsão de quais- componente do sistema (radiador, ventiloconvec-
quer dos parâmetros financeiros necessários à sua consi- tor, UTA, registo de insuflação e de extracção),
deração numa outra metodologia, porventura mais preci- para o que devem ser previstos em projecto os
sa, mas também necessariamente mais complexa. acessórios que permitam estas medições de for-
Quando várias soluções energeticamente mais eficien- ma prática e precisa;
tes possam ser analisadas em sucessão, conforme vários d) Medição da temperatura e da humidade relativa
graus de aumento de eficiência possam ser aplicados, o (nos circuitos de ar): em complemento das medi-
projectista deve aplicar o modelo de modo a identificar ções indicadas no número anterior;
um eventual ponto em que o PRS mude de valor menor e) Medição dos consumos: em cada propulsor de
para valor maior do que o critério regulamentarmente fluido, caldeira e máquina frigorífica;
N.o 67 — 4 de Abril de 2006 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 2443

f) Verificação das protecções eléctricas: em todos os < = !


propulsores de fluido, caldeira e máquina frigorífica; ' " +  ; @K  Y +   [" 
g) Verificação do sentido de rotação: em todos os '  '   
motores e propulsores de fluidos; '  '   
'  '   
h) Verificação da eficiência nominal: em todos os '  '   
motores e propulsores de fluidos, bem como das ' 
'   
caldeiras e máquinas frigoríficas;
'  #'   

i) Verificação de sentidos de colocação de filtros e #'  \'


\'  &'






válvulas anti-retorno: confirmação de que todos &'  ] ' 



]
estes componentes estão devidamente montados; ]'  '

 ]

j) Drenagem de condensados: deve ser comprovado '  '


'   '
#

\
&



que os condensados, produzidos em cada local  '  ' ]
]
&

onde possam ocorrer, drenam correctamente; '  ' ]


 

l) Sistema de controlo: deve ser verificado que este '  


'

'  #'
\

#




reage conforme esperado em resposta a uma so- #'  \' #  
licitação de sentido positivo ou negativo; \'  &' &  

m) Pontos obrigatórios para monitorização: deve ser &'  ]' ]


 
]'  '  ]

verificado o funcionamento de todos os pontos '  '  & 
indicados no anexo V do presente Regulamento; '  '  #

n) Sistemas especiais: devem ser verificados todos '  ' \
 
'  '   
os componentes especiais e essenciais, tais como
sistemas de anti-corrosão das redes de tubagem, 100 Segunda a
bombas de calor desumidificadoras, desgaseifica- 90 Sexta
Sabados
dores, sistemas de detecção de gás, válvulas de 80
70
% Ocupação

duas e três vias motorizadas, etc.; 60


Domingos e
Feriados
o) Limpeza das redes e componentes: deve ser con- 50
40
firmada a limpeza e desempenho de todos os 30
componentes previstos no n.º 1 do artigo 33.º do 20
10
presente Regulamento. 0
1h

2h

3h

4h

5h

6h

7h

8h

a h

a h

as h

a h

a h

a h

as h

a h

a h

as h

a h

a h

a h

as h

as h
h
0

1
12

5
16

8
19

2
23

24
9h 9

11 s 1

13 s 1

14 s 1

15 s 1

17 s 1

18 s 1

20 s 2

21 s 2

22 s 2
10 s 1
as

as

as

as

as

as

as

as
as
0h

1h

2h

3h

4h

5h

6h

7h
8h

2 — A recepção das instalações só pode ter lugar após h


h

h
12

16

19

23
Horas
a entrega das telas finais, do manual de operação e do
relatório dos ensaios descritos no número anterior. < 

 !
^ " +  ; @K  Y +   [" 
ANEXO XV '  ' 



'  ' 



Padrões de referência de utilização dos edifícios


'  ' 



Os padrões de referência de utilização dos edifícios são '  ' 





os representados de seguida para cada uma das tipologias


' 
' 




'  #' 



definidas no n.º 1 do artigo 31.º do presente Regulamento: #'  \' 





\'  &' \ \ \
Hipermercados &'  ] ' \
\
\

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 '  ' 



$ 
  
 
Segunda a
   !" #  %&'* 100
Sexta
90
 +, 
  
  Sabados
80
% Iluminação

   70


Domingos e
60 Feriados
 
  # 50
$ &  40
30
"  
  
  
  20
   10
0
    
3h

4h

5h

8h

as h

a h

a h

a h

as h

a h

a h

a h

a h

as h
h
1h

2h

6h

7h

as h

0h

a h

a h
10

11

12

5
16

3
24
9

13 s 1

14 s 1

15 s 1

17 s 1

18 s 1

19 s 1

20 s 2

21 s 2

22 s 2

23 s 2
as

as

as

as

as

as

as

as
as
as

a
0h

1h

2h

3h

4h

5h

6h

7h
8h
9h

h
10

11

12

16


$ &  Horas
2444 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 67 — 4 de Abril de 2006

< >
=  < = !

^ " +  ; @K  Y +   ["  ' " +  ; @K  Y +   [" 
'  ' 


'  '   
'  ' 


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'  ' 



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' 




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'  '  #

'  ' 


'  ' \
 
'  '   
'  '   
'  ' 



'  ' 



100 Segunda a
90 Sexta
80 Sabados
70
% Ocupação

100 Segunda a Sexta Domingos e


60
Feriados
90 Sabados 50
80 Domingos e Feriados 40
% Equipamento

70 30
60 20
10
50
0
40
1h

2h

3h

4h

5h

6h

7h

8h 8h

a h

a h

a h

a h

as h

a h

a h

a h

a h

as h

a h

as h

a h

as h

as h
h
0

3
14

8
19

0
21

2
23

24
9h s 9
10 s 1

11 s 1

12 s 1

13 s 1

15 s 1

16 s 1

17 s 1

18 s 1

20 s 2

22 s 2
as

as

as

as

as

as

as

as
a

30
0h

1h

2h

3h

4h

5h

6h

7h

h
14

19

21

23
20 Horas
10
0
< 

 !
1h

2h

3h

4h

5h

6h

7h

8h

a h

a h

a h
2h

a h

as h

a h

a h

a h

a h

a h

a h

a h

a h

as h
h
0

4
15

3
24
9h 9
10 s 1

11 s 1

12 s 1

13 s 1

14 s 1

16 s 1

17 s 1

18 s 1

19 s 1

20 s 2

21 s 2

22 s 2

23 s 2
as

as

as

as

as

as

as

as
as

a
0h

1h

2h

3h

4h

5h

6h

7h
8h

' " +  ; @K  Y +   [" 


15

Horas '  ' 





'  ' 



'  ' 



'  ' 



' 
' 



Venda por grosso


'  #' 



#'  \' 



\'  &' \ \ \
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\
\


 

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100
 +, 
  
  Sexta
90
Sabados
   80
% Iluminação

70
Domingos e
 
  # 60 Feriados
50
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Horas
N.o 67 — 4 de Abril de 2006 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 2445

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% Equipamento

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60 Feriados
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   80 Sexta
70 Sabados
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2446 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 67 — 4 de Abril de 2006

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100 Segunda a Sexta 90
80 Sabados
90 Sabados
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80 Domingos e Feriados Domingos e


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70 50
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100
Sexta
90
   80
Sabados
% Iluminação

 
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Domingos e
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N.o 67 — 4 de Abril de 2006 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 2447

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90
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 70 Sexta
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10

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  horas

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2448 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 67 — 4 de Abril de 2006

100 % de iluminação
90 Segunada a Domingos e
80 Segunda a horas Sexta Sábados Feriados
% Equipamento

70 Sexta 0h as 1h 0 0 5
60 Sabados 1h as 2h 0 0 0
50 2h as 3h 0 0 0
Domingos e 3h as 4h 0 0 0
40
Feriados 4h as 5h 0 0 0
30
5h as 6h 0 0 0
20 6h as 7h 20 20 15
10 7h as 8h 40 30 30
0 8h as 9 h 60 55 45
1h

2h

3h

4h

5h

6h

7h

8h

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a h

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1
12

3
24
0

9h as 10h 60 55 50
9h 9
10 s 1

11 s 1

13 s 1

14 s 1

15 s 1

16 s 1

17 s 1

18 s 1

19 s 1

20 s 2

21 s 2

22 s 2

23 s 2
as

as

as

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as

as

as

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0h

1h

2h

3h

4h

5h

6h

7h
8h

h
12

10h as 11h 90 75 60
horas 11h as 12h 100 80 75
12h as 13h 100 95 95
13h as 14h 100 95 95
Restaurantes 14h as 15h 95 85 70
15h as 16h 90 85 60
16h as 17h 90 85 60
17h as 18h 90 90 60

 

          18h as 19h 95 95 75
19h as 20h 95 100 95
20h as 21h 100 100 100
@   
  =
  21h as 22h 100 100 90

 22h as 23h 80 100 50


23h as 24h 50 70 30


   Segunda a Sexta Sabados Domingos e Feriados
100
 
 90
80
% iluminação

70

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50

  
  40

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 30
20
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  10
0
   9h 9 h

h
1h

2h

3h

4h

5h

6h

7h

8h

10 s 10

11 s 11

12 s 12

13

14

15 s 15

16 s 16

17 s 17

18 s 18

19

20 s 20

21 s 21

22 s 22

23 s 23

24
as

as

as

as

as

as

as

as

as

as

as

as

as
a

a
0h

1h

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3h

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5h

6h

7h

8h


  h

h
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13

14

19
horas
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% de equipamento
% de Ocupação
Segunada a Domingos e
Segunada a Domingos e horas Sexta Sábados Feriados
horas Sexta Sábados Feriados
0h as 1h 45 45 45
0h as 1h 0 0 0 1h as 2h 45 45 45
1h as 2h 0 0 0 2h as 3h 45 45 45
2h as 3h 0 0 0 3h as 4h 45 45 45
3h as 4h 0 0 0 4h as 5h 45 45 45
4h as 5h 0 0 0 5h as 6h 45 45 45
5h as 6h 0 0 0 6h as 7h 60 50 55
6h as 7h 0 0 0 7h as 8h 70 60 60
7h as 8h 0 0 0 8h as 9 h 85 70 65
8h as 9 h 5 5 5 9h as 10h 90 75 75
9h as 10h 5 5 5 10h as 11h 95 80 90
10h as 11h 20 20 10 11h as 12h 100 85 95
11h as 12h 50 45 20 12h as 13h 100 90 95
12h as 13h 100 50 25 13h as 14h 100 85 95
13h as 14h 90 50 25 14h as 15h 90 80 95
14h as 15h 40 35 15 15h as 16h 90 85 80
15h as 16h 20 20 20 16h as 17h 90 80 55
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horas horas
N.o 67 — 4 de Abril de 2006 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 2449

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horas horas
2450 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 67 — 4 de Abril de 2006

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N.o 67 — 4 de Abril de 2006 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 2451

Segunda a Sexta Sabados 100 Primavera Verão


100 Domingos e Feriados
90 Outono Inverno
90 80

% Ocupação
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60 40
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2452 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 67 — 4 de Abril de 2006

Primavera 100
100
Outono  Verão
Inverno 90
Primavera
Verão
90 Outono
80 Inverno
80

% Ocupação
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% Equipamento

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N.o 67 — 4 de Abril de 2006 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 2453

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2454 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 67 — 4 de Abril de 2006

Discotecas 100
90
80 Terça e Quartas

 

        

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60 Quinta a Domingo e

 50 Feriados
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N.o 67 — 4 de Abril de 2006 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 2455

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Horas
2456 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 67 — 4 de Abril de 2006

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N.o 67 — 4 de Abril de 2006 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 2457

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2458 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 67 — 4 de Abril de 2006

Segunda a Sexta Segunda a Sexta


Sabados domingos e feriados
100 Sabados domingos e feriados
90 100

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N.o 67 — 4 de Abril de 2006 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 2459

Segunda a Sexta Sabados Domingos e Feriados Segunda a Sexta Sabados


100 Domingos e Feriados
90 100
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% Ocupação

70 80

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Hora
2460 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 67 — 4 de Abril de 2006

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 ! Comunicações
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Domingos e Feriados
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Hora horas
N.o 67 — 4 de Abril de 2006 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 2461

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 ! Bibliotecas
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2462 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 67 — 4 de Abril de 2006

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N.o 67 — 4 de Abril de 2006 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 2463

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2464 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 67 — 4 de Abril de 2006

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10

16

Horas Horas
N.o 67 — 4 de Abril de 2006 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 2465

Estabelecimentos de ensino < 



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100
90
(*) Os perfis aplicam-se durante os períodos de 2 de Janeiro a 31 80
de Julho e de 15 de Setembro a 20 de Dezembro. Considerou-se a
% Iluminação

70
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Horas Horas
2466 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 67 — 4 de Abril de 2006

Estabelecimentos de ensino superior < 



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100
(*) Os perfis aplicam-se durante os períodos de 2 de Janeiro a 31 90
de Julho e de 15 de Setembro a 20 de Dezembro. Considerou-se a 80
universidade encerrada nos períodos de 1 de Agosto a 14 de Setem- Segunda
% Iluminação
70
bro e de 21 de Dezembro a 1 de Janeiro. 60 a Sexta
50
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% Ocupação

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Horas Horas
N.o 67 — 4 de Abril de 2006 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 2467

Estabelecimentos de saúde sem internamento 100


90
80 Segunda
a Sexta
70

% Iluminação

 

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Horas


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Estabelecimentos de saúde com internamento
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2468 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 67 — 4 de Abril de 2006

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80 Sabados
% Equipamento

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Horas

Decreto-Lei n.o 80/2006 vados das condensações superficiais e no interior dos


de 4 de Abril
elementos da envolvente.
Mais de uma dezena de anos passados, verifica-se
O Regulamento das Características de Comporta- que o RCCTE constituiu um marco significativo na
mento Térmico dos Edifícios (RCCTE), aprovado pelo melhoria da qualidade da construção em Portugal,
Decreto-Lei n.o 40/90, de 6 de Fevereiro, foi o primeiro havendo hoje uma prática quase generalizada de apli-
instrumento legal que em Portugal impôs requisitos ao cação de isolamento térmico nos edifícios, incluindo nas
projecto de novos edifícios e de grandes remodelações zonas de clima mais ameno, mesmo para além do que
por forma a salvaguardar a satisfação das condições de o RCCTE exige, numa prova de que o referido Regu-
conforto térmico nesses edifícios sem necessidades lamento conseguiu atingir e mesmo superar os objectivos
excessivas de energia quer no Inverno quer no Verão. a que se propunha.
Em paralelo, o RCCTE visava também garantir a Entretanto, alguns dos pressupostos do RCCTE, tal
minimização de efeitos patológicos na construção deri- como definido em 1990, têm vindo a alterar-se.

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