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Professor:
Prof. Anderson Borghetti Soares
Fortaleza, 2016.
Sumário
Capítulo 1 - Áreas degradadas .......................................................................................... 3
1.1 Introdução ............................................................................................................... 3
1.2 Técnicas de recuperação do meio físico e tipos de degradação ............................. 6
1.3 Mecanismos da degradação .................................................................................... 7
1.3.1 Erosão .............................................................................................................. 7
1.3.2 Deterioração química....................................................................................... 8
1.3.3 Deterioração física: .......................................................................................... 8
1.4. Contaminantes de solos e corpos hídricos ............................................................. 9
1.4.1 Contaminantes orgânicos ................................................................................. 9
1.4.2 Contaminantes inorgânicos ...................................................................... 13
1.4 Bibliografia ...................................................................................................... 15
Capítulo 2 - Solos degradados por erosão ..................................................................... 17
2.1 Recuperação de solos degradados por erosão........................................................... 17
2.2 Estimativa da perda de solo (Araújo et al., 2013) ................................................ 17
2.3 Recuperação de áreas degradadas pelo processo erosivo ................................ 28
2.4 Técnicas de recuperação dos solos .................................................................. 29
2.4.1 Correção do solo ....................................................................................... 29
2.4.2 Reaterro das erosões ................................................................................. 29
2.4.3 Terraceamento, curvas de nível e rotação de culturas .............................. 30
2.4.4 Recuperação da vegetação ........................................................................ 32
2.4.5 Biotecnologia aplicada ao controle dos processos erosivos ..................... 33
2.4.6 Bioengenharia ........................................................................................... 33
2.4.7 Retentor de sedimentos ou estabilizador de talvegues ............................. 38
2.4 Exemplos de aplicação recuperação da vegetação........................................... 40
2.5 Bibliografia ...................................................................................................... 43
Capítulo 1 - Áreas degradadas
1.1 Introdução
1.3.1 Erosão
Tolueno Xileno
Piridina
A seguir será apresentada uma breve descrição dos principais poluentes
orgânicos:
b) Componentes nitroaromáticos
São encontrados em munições e explosivos e possuem alta toxicidade.
Podem contaminar o meio ambiente durante o processo de estocagem ou
fabricação. Um dos exemplos é o TNT (Trinitrotolueno) e a nitroglicerina (GTN -
trinitrato de glicerol).
1.4 Bibliografia
ARAUJO, G.H. S., Almeida, J.R., GUERRA, A.J.T. Gestão Ambiental de Áreas
Degradadas. Bertrand Brasil, 10º Edição, 2013, 322p.
ABNT (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS). Degradação do
solo: terminologia, NBR 10.703. 1989.
BITAR, O.Y. & BRAGA, T.O. O meio físico na recuperação de áreas degradadas.
In: BITAR, O.Y. (Coord.). Curso de geologia aplicada ao meio ambiente. São
Paulo: Associação Brasileira de Geologia de Engenharia (ABGE) e Instituto
de Pesquisas Tecnológicas (IPT), 1995. cap. 4.2, p.165-179.
FAO. Natural resourses and the human environment for food and agriculture.
Environment paper. Nº1, Roma, 1980.
E = R.K .LS.C.P
a) Erosividade (fator R)
A Erosividade é a habilidade da chuva de causar erosão (Hudson, 1961
apud Guerra e Teixeira, 1991). Esta depende das características das gotas de
chuva que variam no espaço e tempo. A determinação da erosividade pode ser
feita de dois modos:
Total de chuva → Estudos mostram uma tendência de aumento da
erosão com aumento da quantidade do total precipitada, porém com uma
fraca correlação. A tabela 1 mostra um estudo feito sobre erosividade no
Brasil (Silva, 2004 apud Pruski, 2009).
Tabela 1 - Equações propostas por diversos autores e apresentadas por Silva (2004) para estimar a erosividade
para cada mês (RX) a partir das precipitações médias mensais (MX) e da Precipitação média anual (P).
Região Equação Autor(es)
M
1 R = 3,76 + 42,77 Oliveira Jr. e Medina (1990)
P
,
M
2 R = 36,894 Morais et al. (1991)
P
M
4 R = 42,307 + 69,763 Silva (2001)
P
5 R = 0,13 M ,
Leprun (1981)
,
6 M Val et al. (1986)
R = 12,592
P
,
M Lombardi Neto e Moldenhauer
7 R = 68,73
P (1992)
EI30 = EC x I30
onde,
EI30 = índice de erosão, MJ.mm/ha.h;
EC = energia cinética da chuva, MJ/ha; e
I30 = intensidade máxima da chuva em 30 minutos, mm/h.
LS = fator topográfico;
C = comprimento da rampa, em metros; e
D= grau do declive, em porcentagem (%);
Fonte: USDA Soil Conservation Service, (1978) apud ARAÚJO et al. (2013)
Nota:
G=cobertura na superfície formada por gramíneas ou serapilheira (acúmulo de matéria orgânica
morta em diferentes estágios de decomposição) com pelo menos 5 mm de espessura;
W=cobertura na superfície formada na maior parte por folhas, plantas herbáceas com pouca rede
lateral de raízes na superfície e/ou serapilheira
!" = 0,4518. $. % ,
, onde:
2.4.6 Bioengenharia
i) Estacas vivas
O estaqueamento na superfície da encosta envolve a inserção de estacas
vegetativas e vivas, que são enraizadas no solo. O procedimento é rápido, fácil
e econômico. A Figura 3 mostra um esboço de um sistema de estacas vivas.
Este tipo de técnica pode ser feito para controlar movimentações de encostas.
As estacas vivas podem ser fixadas juntamente com o uso de redes de fibra de
coco. Ao longo do tempo desenvolvem-se uma manta de raízes vivas no solo,
agindo como reforço no solo e extraindo a umidade excessiva. Em geral as
estacas têm diâmetro de 1 a 4 mm e comprimento de 0,60 a 0,90 metros, sendo
que 2/3 a 3/4 do comprimento é enterrado no solo. As estacas são instaladas
com densidades entre de duas a cinco estacas por m².
Figura 3 - Diagrama de instalação de estacas vivas (Lewis, 2000 apud Araújo et al., 2013).
Figura 4 - diagrama da caniçada viva (Lewis, 2000 apud Araújo et al., 2013).
Figura 9 – Vista lateral das barreiras de sedimentos (Farias et al., 2006 apud Carvalho et
al., 2006)
ARAUJO, G.H. S., Almeida, J.R., GUERRA, A.J.T. Gestão Ambiental de Áreas
Degradadas. Bertrand Brasil, 10º Edição, 2013, 322p.
BERTONI, J.; LOMBARDI NETO, F. Conservação do solo. 8. ed. São Paulo:
Ícone, 2012.
BRADY, N. C. Natureza e propriedades dos solos. 7. ed. Rio de Janeiro:
Freitas Bastos, 1989.
CARVALHO, J.C., SALES, M. SOUZA, N.M., MELO, M.T.S. Processos erosivos
no Centro-Oeste Brasileiro. Editora Finatec, 2006, 464p.
EMBRAPA. Sistema Brasileiro de Classificação dos Solos. Embrapa Solos,
Rio de Janeiro, 1999. 412p.
GUERRA, A. J. T.; JORGE, M. C. O. (Org.), Processo Erosivos e Recuperação
de Áreas Degradadas, Oficina de Textos, 2013,192p.
FARINASSO, M.; CARVALHO JÚNIOR. O. A.; GUIMARÃES, R. F.; GOMES, R.
A. T.; RAMOS. V. M. Avaliação qualitativa do potencial de erosão laminar
em grandes áreas por meio da EUPS – Equação Universal de Perdas de
Solos utilizando novas metodologias em SIG para os cálculos dos seus
fatores na região do Alto Parnaíba – PI-MA. Revista Brasileira de
Geomorfologia, ano 7, nº 2, p. 73-85, 2006.
POLETO, C. (2010). Introdução ao Gerenciamento Ambiental. 1º Ed., Cap. 6.
Recuperação de Áreas Degradadas (autor: Vasques, B.A.F). Editora
Interciência, p 183-237.
PRUSKI, F. F. Conservação de solo e água – Práticas mecânicas para o
controle da erosão hídrica. Viçosa: Ed. UFV, 2009.