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A Bem-Aventurança
da Eleição de Deus*
Arthur Walkington Pink

* O texto deste e-book é capítulo 10 do livro The Doctrine of Election, por A. W. Pink. Editado.
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A Bem-Aventurança da Eleição de Deus


Arthur Walkington Pink

Em primeiro lugar, a doutrina da eleição magnifica o caráter de Deus. Ela exemplifica a


Sua graça. A Eleição torna conhecido o fato de que a salvação é dom gratuito de Deus,
gratuitamente concedido a quem Ele quer. Isso deve ser assim, pois aqueles que a rece-
bem são eles próprios não diferentes e nem melhores do que aqueles que não a rece-
bem. A eleição permite que alguns vão para o inferno, para mostrar que todos mereciam
morrer. Mas a graça vem como um arrastão e atrai de uma humanidade arruinada um
pequeno rebanho, para ser por toda a eternidade o monumento de soberana misericórdia
de Deus. Ela exibe Sua onipotência. A eleição torna conhecido o fato de que Deus é todo-
poderoso, governando e reinando sobre a terra, e declara que ninguém pode resistir com
êxito à Sua vontade ou frustrar Seus propósitos secretos. A eleição revela Deus quebran-
do a oposição do coração humano, subjugando a inimizade da mente carnal, e com poder
irresistível atraindo os Seus escolhidos para Cristo. A eleição confessa que “nós O
amamos porque Ele nos amou primeiro”, e que nós cremos, porque Ele nos fez mui
voluntários no dia do Seu poder (Salmos 110:3).

A doutrina da eleição atribui toda a glória a Deus. Ela não permite qualquer crédito para a
criatura. Ela nega que o não-regenerado seja capaz de predizer um pensamento reto,
gerar uma afeição correta ou originar uma volição certa. Ela insiste que Deus deve operar
em nós tanto o querer como o efetuar. Ela declara que o arrependimento e a fé são eles
próprios dons de Deus, e não algo que o pecador contribui para o preço da sua salvação.
Sua linguagem é: “Não a nós, SENHOR, não a nós”, mas “Àquele que nos amou e nos
lavou de nossos pecados em seu próprio sangue”. Esses parágrafos foram escritos por
nós há quase um quarto de século, desde então, e até o dia de hoje nós nem os rescin-
dimos nem os modificamos.

“O Senhor faz distinções entre os homens culpados de acordo com a soberania de


Sua graça. “Porque eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas
tudo lhe tirarei. Mas da casa de Judá me compadecerei”. Judá não havia pecado
também? Não poderia o Senhor ter desistido de Judá? Na verdade, Ele poderia
justamente tê-lo feito, mas Ele se deleita na benignidade. Muitos pecaram, e justa-
mente trouxeram sobre si mesmos o castigo devido pelo pecado: eles não creem em
Cristo, e morrem em seus pecados. Mas Deus tem misericórdia, de acordo com a
grandeza do Seu coração, de muitos que não podem ser salvos em qualquer outro
fundamento, senão desta misericórdia imerecida. Alegando Seu direito real, Ele diz:

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‘Terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia'. A prerrogativa de misericórdia é e-


xercida pela soberania de Deus, esta prerrogativa que Ele exerce, Ele concede onde
Ele quer, e Ele tem o direito de fazê-lo, já que ninguém tem qualquer direito sobre
Ele” (C. H. Spurgeon: “A Salvação do Próprio Senhor”, um Sermão em Oséias 1:7).

O que foi exposto acima torna suficientemente claro que não é coisa leve rejeitar esta
parte abençoada da verdade eterna; não, é uma questão mui solene e séria fazer isso. A
Palavra de Deus não nos é dada para selecionarmos e escolhermos, para destacarmos
as partes que apelam para nós, e desprezar tudo o que em si não elogia a nossa razão e
sentimentos. Ela nos é dada como um todo, e por ela cada um de nós ainda será julgado.
Rejeitar a grande verdade que estamos aqui tratando é o cúmulo da impiedade, repudiar
a eleição de Deus é repudiar o Deus da eleição. É uma recusa a se curvar diante de Sua
elevada soberania. É o pregador corrupto opondo-se contra o santo Criador. É o orgulho
presunçoso que insiste em ser o determinante de seu próprio destino. É o espírito de
Lúcifer, que disse: “Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono...
Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo” (Isaías 14:13-14).

Em segundo lugar, a bem-aventurança dessa doutrina aparece em que tudo é importante


no plano da salvação. Considere isto, primeiro, do lado Divino. A apresentação Escriturís-
tica desta grande verdade é indispensável se os atos distintivos do Deus Triuno em maté-
ria de salvação devem ser reconhecidos, honrados e confessados. A salvação não proce-
de de uma só Pessoa Divina, mas igualmente das três Pessoas Eternas. Jeová, então,
ordenou as coisas de forma que cada um na Divindade deve ser magnificado e glorificado
igualmente. O Pai é tão real e verdadeiramente o Salvador do Cristão como é o Senhor
Jesus, e assim também é o Espírito Santo, note como o Pai é expressamente designado
“Deus, nosso Salvador” em Tito 3:4, como distinto de “Jesus Cristo, nosso Salvador” no
versículo 5. Mas isso é ignorado e perdido de vista, se esta doutrina preciosa for omitida.
A Predestinação pertence ao Pai, a propiciação ao Filho, a regeneração ao Espírito. O Pai
originou, o Filho efetuou nossa salvação, e pelo Espírito ela é consumada. Repudiar o
primeiro é retirar o próprio fundamento.

Considere isso, agora, do lado humano: a eleição está na própria base da esperança de
um pecador. Por natureza, todos são filhos da ira. Na prática, todos se desviaram. O mun-
do inteiro tornou-se culpado diante de Deus, todos estão expostos à ira, e se deixados a
si mesmos estariam envolvidos em uma ruína comum. Eles são “barro da mesma massa”,
e continuando sob a mão formadora da natureza seriam todos “vasos para desonra”
(Romanos 9:21). Que quaisquer que são salvos, é pela graça de Deus (Romanos 11:4-7).
Jesus Cristo, o redentor dos pecadores, Ele mesmo é o Eleito, como descrito pelo profeta
(Isaías 42:1). E todos os que alguma vez serão salvos, são eleitos nEle, dados a Ele pelo

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Pai, escolhidos nEle antes da fundação do mundo. Foi para realizar a salvação que Deus
entregou o Seu Filho unigênito, e que Jesus Cristo assumiu a nossa natureza e deu Sua
vida em resgate.

É para chamar os eleitos que as Escrituras são dadas, que os ministros são enviados,
que o evangelho é pregado, e que o Espírito Santo está aqui. É para realizar a eleição
que os homens são ensinados por Deus, atraídos pelo Pai, regenerados pelo Espírito
Santo, feitos participantes da fé preciosa, dotados com o espírito de adoção, o espírito de
oração e o espírito de santidade. É em consequência de sua eleição que os homens são
feitos obedientes ao evangelho, são santificados pelo Espírito, e tornam-se santos e
irrepreensíveis diante de Deus. Se não houvesse eleição Divina, não haveria salvação
Divina. E isso não é uma afirmação meramente arbitrária de nossa parte: “E como antes
disse Isaías: Se o Senhor dos Exércitos nos não deixara descendência, Teríamos nos tor-
nado como Sodoma, e teríamos sido feitos como Gomorra” (Romanos 9:29). Pecadores
perdidos não podem se salvar. Deus não tinha nenhuma obrigação de salvá-los. Se Ele
Se agradou em salvar, Ele salva a quem quer.

A eleição não apenas está no fundamento da esperança de um pecador, mas também


acompanha cada passo do progresso do cristão para o céu. Traz-lhe as boas novas de
salvação. Ela abre seu coração para receber o Salvador. Ela é vista em cada ato de fé,
em cada dever sagrado, e em cada oração eficaz. Ela o chama. Ela o vivifica em Cristo.
Ela adorna a sua alma. Ela o coroa com justiça e vida e glória. Ela contém em si a
garantia preciosa que “aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia
de Jesus Cristo” (Filipenses 1:6). Não havia nada neles que levou Deus a escolhê-los
como Seu povo; e Ele então lida com eles, para não permitir que qualquer coisa neles ou
a partir deles leve-os a reverter essa escolha. Como Romanos 8:30 então definitivamente
indica, a predestinação envolve glorificação e, portanto, garante o suprimento de todas as
necessidades dos escolhidos entre os dois.

Em terceiro lugar, a bem-aventurança dessa doutrina aparece em seus elementos essen-


ciais. Destacaremos três ou quatro dos principais dentre estes. Em primeiro lugar, a honra
superlativa de ser escolhido por Deus. Em todas as escolhas que a pessoa faz, coloca um
valor sobre o escolhido. Pois, ser selecionado por um rei a um ofício, ou ser chamado
para algum emprego pelo Estado, isso dignificará um homem. Assim ocorre nos assuntos
espirituais. Foi um elogio especial sobre Tito que ele havia sido “escolhido das igrejas” (2
Coríntios 8:19). Mas que o grande Deus, o potentado bendito e único, escolha essas cria-
turas miseráveis, desprezíveis, inúteis e vis como nós somos, excede todo o entendimen-
to. Pondere em 1 Coríntios 1:26-29, e veja como isso está ali colocado. Como isso deve
nos maravilhar. Como isso deve nos humilhar. Observe como essa ênfase honrosa é co-

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locada sobre o Senhor Jesus: “Eis o meu servo, a quem escolhi” (Mateus 12:18); assim
sobre Seus membros também: “por causa dos eleitos que escolheu” (Marcos 13:20).

Mais uma vez; a consequente excelência disso. Eles são os eleitos: os que Deus esco-
lheu, e isso não lhes confere, necessariamente, excelência elevada, valiosa, honrosa? Os
escolhidos de Deus, devem ser excelentes; é o ato de Deus que os torna assim. Observe
a ordem em 1 Pedro 2:6: “pedra angular, eleita e preciosa”, preciosa porque eleita. Pegue
o mais eminente dos santos de Deus, e qual é o seu maior título e honra? Este: “Por amor
de Davi, meu servo, a quem escolhi” (1 Reis 11:34). “Enviou Moisés, seu servo, e Arão, a
quem escolhera” (Salmos 105:26). Paulo “este é para mim um vaso escolhido” (Atos
9:15). “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido”
(1 Pedro 2:9), ou seja, eleitos. Essa expressão é retirada de “sereis a minha propriedade
peculiar dentre todos os povos” (Êxodo 19:5). Isso implica o que é precioso a Deus: “Visto
que foste precioso aos meus olhos, também foste honrado, e eu te amei” (Isaías 43:4).

Mais uma vez, observe a plenitude desse alto privilégio. “Bem-aventurado aquele a quem
tu escolhes, e fazes chegar a ti, para que habite em teus átrios” (Salmos 65:4); sim, ele é
“abençoado para sempre” (Salmos 21:6), ou como o Hebraico o apresenta: “separado pa-
ra bênçãos”, isto é, separado ou nomeado para nenhuma outra coisa, senão para bên-
çãos. Como o Novo Testamento expressa, “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus
Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em
Cristo; Como também nos elegeu nele” (Efésios 1:3-4). Eleição, então, é a fonte do
tesouro de toda bem-aventurança. Os eleitos são escolhidos para uma maior aproxima-
ção e união a Deus que é possível para as criaturas, para a maior comunhão com Ele
próprio. Considere também o tempo em que Ele nos escolheu. Paulo o data: “o princípio”
(2 Tessalonicenses 2:13). Deus nos amou desde que Ele era Deus, e enquanto Ele for
Deus, Ele continuará a fazê-lo. Deus é desde a eternidade e Ele continua sendo Deus
pela eternidade (Samos 90:2), e Seu amor por nós é muitíssimo antigo: “Com amor eterno
te amei” [Jeremias 31:3]. E o Seu amor é como Ele mesmo: sem causa, imutável, infinito.

A bem-aventurança da eleição aparece novamente na comparativa raridade dos eleitos. A


escassez de homens desfrutando algum privilégio o magnifica, como no caso da preser-
vação de Noé e sua família: “a arca; na qual poucas (isto é, oito) almas se salvaram” (1
Pedro 3:20). Que contraste foi isso, em relação a todo o mundo “dos ímpios”, pois todos
pereceram! O mesmo fato e contraste foram enfatizados por Cristo em Lucas 12: “Porque
as nações do mundo buscam todas essas coisas” (v. 30), ou seja, as coisas temporais e
carnais, e Deus concede as tais para eles. Mas, em oposição a isso, o Senhor diz: “Não
temais, ó pequeno rebanho, porque a vosso Pai agradou dar-vos o reino” (v. 32). Seu
propósito era mostrar a mais grandiosa misericórdia de Deus, que tão poucos são reser-

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vados aos favores espirituais e eternos, enquanto todos os outros têm apenas coisas
materiais e temporais como a sua porção.

Como esse fato solene deve afetar os nossos corações. Volte seus olhos, caro leitor, so-
bre o mundo de hoje, e olha para ele, o que você contemplará? Você não é compelido a
dizer sobre a atual geração, em todas as nações semelhantemente, que Deus deixou-os a
caminhar “em seus próprios caminhos?”. Não devemos concluir tristemente sobre os ho-
mens e mulheres desta época que “todo o mundo está no maligno” (1 João 5:19)? O
número escasso dos que são de Deus, são, na verdade poucos semeados, um pequeno
punhado colhido em comparação com toda a grande safra da humanidade. E que não
seja esquecido que o que parece agora diante de nossos olhos, é apenas a realização
daquilo que foi preordenado na eternidade. Não há um Deus desapontado e derrotado no
trono do universo. Ele tem o Seu caminho “na tormenta e na tempestade” (Naum 1:3).

E mais uma vez nós dizemos o quão profundamente esse contraste surpreendente deve
afetar nossos corações. “Pois alguns serem escolhidos e salvos, quando uma multidão,
sim, a generalidade dos outros devem padecer a perecer, como isso aumenta a misericór-
dia e a graça da salvação para nós; pois Deus, em Sua providência ordenou muitos meios
exteriores para resgatar alguns, os quais Ele nega aos outros, que perecem. Como isso
deve afetar as pessoas que são preservadas? Quanto mais quando essa é “uma tão
grande salvação” (Thomas Goodwin). Isso aparece a partir do que eram tipos e meras
sombras disso nos tempos do Antigo Testamento, como no caso de somente a única e
pequena família de Noé sendo poupada do dilúvio universal. Assim, também, pelo exem-
plo de Ló, retirado de Sodoma pela mão dos anjos. E por quê? “Sendo-lhe o Senhor mise-
ricordioso”, diz Gênesis 19:16. Observe que profundo senso e valorização que Ló teve
sobre o mesmo: “Eis que agora o teu servo tem achado graça aos teus olhos, e engrande-
ceste a tua misericórdia que a mim me fizeste, para guardar a minha alma em vida”
(Gênesis 19:19).

Porém, há mais isso a ser considerado: a nossa libertação de uma condição de seme-
lhante miséria e ira, como a que pertence ao não-eleito, que não está mencionada nos
casos acima. Noé era “homem justo e perfeito em suas gerações” (Gênesis 6:9), e Ló era
“justo” e “enfadado da vida dissoluta dos homens abomináveis” (2 Pedro 2:7-8). Eles não
eram culpados daqueles pecados terríveis pelos quais Deus enviou aos seus semelhan-
tes a inundações e incêndios. Mas quando nós somos ordenados para a salvação,
estamos diante de Deus em uma condição de semelhante corrupção e culpa como toda a
humanidade. Foi apenas o decreto soberano de um Deus soberano que determinou o
nosso ser trazido para fora de um estado de pecado e ira, para um estado de graça e
justiça. Quão estupenda, então, foi a misericórdia de Deus para conosco, em fazer esta

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diferença (1 Coríntios 4:7) entre aqueles em que não havia “nenhuma diferença” (Ro-
manos 3:22)! Oh, que amor, que obediência de todo o coração, que louvor é devido a Ele.

Em quarto lugar, a bem-aventurança dessa doutrina aparece em que uma verdadeira


apreensão da mesma é um grande promotor da santidade. De acordo com o propósito
Divino, os eleitos são destinados a uma santa vocação (2 Timóteo 1:9). Na realização
desse propósito, eles são real e efetivamente trazidos à santidade. Deus os separa de um
mundo ímpio. Ele escreve no coração deles a Sua Lei e afixa neles o Seu selo. Eles são
feitos participantes da natureza Divina, sendo renovados à imagem dAquele que os criou.
Eles são uma habitação de Deus, seus corpos se tornam o templo do Espírito Santo, e
eles são conduzidos por Ele. Uma mudança gloriosa é, portanto, neles operada, transfor-
mando seu caráter e conduta. Eles lavam as suas vestiduras e as branqueiam no sangue
do Cordeiro. Para eles, as coisas velhas já passaram e tudo se fez novo. Esquecendo-se
das coisas que atrás ficam, eles prosseguem para as coisas que estão diante. Eles são
reis e sacerdotes para Deus e, ainda serão adornados com coroas de glória.

Há aqueles que, em sua ignorância, dizem que a doutrina da eleição é uma doutrina
licenciosa, que a crença nela é avaliada algo que leva a produzir descuido e uma sensa-
ção de segurança no pecado. Essa acusação é uma reflexão blasfema sobre o seu autor
Divino. Esta verdade, como nós mostramos longamente, ocupa um lugar de destaque na
Palavra de Deus, e esta Palavra é santa, e toda ela útil para a instrução na justiça (2
Timóteo 3:16). Todos e cada um dos apóstolos criam e ensinavam essa doutrina, e eles
foram os promotores de piedade e não incentivadores da vida relaxada. É verdade que
esta doutrina, como todas as outras Escrituras, pode ser pervertida por homens ímpios e
colocada em mau uso, mas até agora, enquanto militando contra a verdade, isso apenas
serve para demonstrar a temível extensão da depravação humana. Nós também admiti-
mos que homens não-regenerados podem intelectualmente defender essa doutrina e, em
então, fundarem-se em uma inércia fatal. Mas nós enfaticamente negamos que uma
recepção dela, de coração, produzirá qualquer efeito tal como este.

Que fé, obediência, santidade são as consequências inseparáveis e frutos da eleição é


inequivocamente claro a partir das Escrituras (Atos 13:48; Efésios 1:4; 1 Tessalonicenses
1:4-7, Tito 1:1), e tem sido totalmente estabelecido por nós nos capítulos anteriores. Co-
mo pode ser de outra forma? A eleição sempre envolve regeneração e santificação, e
quando uma alma regenerada e santificada descobre que ela deve a sua renovação espi-
ritual unicamente à soberana predestinação de Deus, como ela pode ser, senão verdadei-
ramente agradecida e profundamente grata? E de que outra maneira ela pode expressar
sua gratidão, do que em um santo caminhar de obediência frutífera? Uma apreensão do
amor eterno de Deus por ela necessariamente despertará nela um amor sensível a Deus,

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e onde quer que este exista, haverá um esforço sincero para agradá-lO em todas as
coisas. O fato é que um sentido espiritual da distintiva graça de Deus é o mais poderoso
motivo de constrangimento para a piedade genuína.

Se entrássemos em detalhes sobre os principais elementos da santidade neste capítulo,


isso seria prorrogado por tempo indeterminado. Uma devida atenção ao fato de que não
havia nada em nós que moveu Deus para fixar Seu coração sobre nós, e que Ele nos
previu como criaturas arruinadas e merecedores do inferno, humilhará as nossas almas
como nada mais o fará. A compreensão espiritual que todos os nossos interesses estão
inteiramente à disposição de Deus, operará em nós uma submissão à Sua vontade sobe-
rana como nada mais pode. A percepção crente que Deus colocou Seu coração sobre
nós desde a eternidade, nos escolhendo para ser Seu tesouro peculiar, operará em nós
um desprezo pelo mundo. O conhecimento de que outros Cristãos são os eleitos e ama-
dos de Deus evocará amor e bondade por eles. A garantia de que o propósito eterno de
Deus é imutável e assegura o suprimento de todas as nossas necessidades comunicará
consolo sólido em cada tribulação.

Sola Scriptura!
Sola Gratia!
Sola Fide!
Solus Christus!
Soli Deo Gloria!

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Fonte: Pbministries.org | Título Original: The Doctrine of Election

As citações bíblicas desta tradução são da versão ACF (Almeida Corrigida Revisada Fiel)

Tradução por Camila Almeida │ Revisão e Capa por William Teixeira

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Uma Biografia de Arthur Walkington Pink

Arthur Walkington Pink (1886 – 1952) e sua esposa Vera E. Russell (1893 – 1962)

Arthur Walkington Pink (01 de abril de 1886 – 15 de julho de 1952) foi um evangelista e
teólogo inglês, conhecido por sua firme adesão aos ensinamentos calvinistas e puritanos.
Nasceu em Nottingham, Inglaterra. Seus pais eram cristãos piedosos e ele tinha um irmão
e duas irmãs. Aos 16 anos A. W. Pink encerrou os seus estudos e entrou para o ramo de
negócios. Rapidamente obteve sucesso no que havia determinado fazer, mas, para a
tristeza dos seus pais, ele abriu mão do Evangelho. Foi nesta época que ele se tornou um
discípulo da Teosofia e do Espiritismo. Em 1908 ele já era conhecido como um teosofista
e um espírita praticante. Neste mesmo ano, com 22 anos, ao chegar em casa após uma
reunião teosófica, seu pai dirigiu-se a ele e citou este versículo da Bíblia:

“Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte”
(Provérbios 14:12)

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Pink foi para o seu quarto e ficou pensando nas palavras que seu pai lhe dissera. Em
seguida resolveu orar e pedir uma orientação a Deus. Foi o suficiente para enxergar o seu
erro. Esta experiência foi tão marcante que A.W. Pink encontrou o que tanto desejava:
Jesus Cristo, Aquele que Lhe daria a Água Viva para saciar a sua sede, assim como
prometera à mulher samaritana (Jo 4:14).

Cristo tornara-se real para ele! O mais interessante é que, na 6ª feira daquela mesma
semana, Pink faria uma palestra para os adeptos da Teosofia (que ainda não sabiam de
sua conversão). No dia e hora marcados, Pink dirigiu-se ao salão de Convenções da
Teosofia. Quando subiu para falar, pregou o Evangelho em demonstração de Poder. A
reação da turba foi imediata: retiram-lhe à força e lançaram-no à rua. Um episódio que
serviu para abrir os olhos dele para o caminho que o esperava!

Assim, Arthur Pink não tinha mais dúvidas sobre o seu chamado. Mas em qual Igreja?
Havia tanto liberalismo nos ministérios. Então, ele foi recebido na Igreja dos Irmãos, onde
ensinavam a Bíblia com muito amor. Depois, recomendaram que ele fosse estudar no
Instituto Dwight L. Moody, em Chigago, Estados Unidos. Então, em 1910, ele foi para
Chicago estudar. Mas logo abandou o Instituto, por discordar do que ali era ensinado. Nos
anos que se seguiram esteve pastoreando Igrejas no Colorado e na Califórnia. Em 1916,
casou-se em Kentucky, com uma mulher chamada Vera E. Russell. Em 1917 pastoreou
uma Igreja Batista na Carolina do Sul.

Foi nesta época que ele começou a ter problemas com o seu ensino. Começou a ler os
puritanos e descobriu verdades que o perturbaram. Principalmente sobre a grande
doutrina bíblica da Soberania de Deus, porém à medida que ele começou a pregar sobre
isto, descobriu que não eram coisas populares. Em 1920, ele saiu da Igreja Batista na
Carolina do Sul e começou um ministério itinerante em todos os EUA, para anunciar à
Igreja esta visão da Soberania de Deus. Suas pregações eram firmes e bíblicas, mas, não
eram populares, seus ouvintes não gostavam do que ele pregava.

Em 1922, começou uma revista chamada Studies in the Scriptures (Estudo nas
Escrituras). Mas poucas pessoas se interessaram pela leitura da Revista. Ele publicou
1000 revistas e, muitas delas, não foram sequer vendidas. Ainda neste ano, fizeram-lhe
um convite para visitar a Austrália. Ele viu neste convite uma grande oportunidade de
pregar o Evangelho e terminou por estabelecer-se na cidade de Sidney, à convite das
Igrejas Batistas locais. Porém não obteve sucesso em seu ministério como pregador.

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Depois de 8 anos vivendo na Austrália, em 1928, Pink retornou à Inglaterra. Onde


aconteceu uma surpreendente obra da Providência divina durante 8 anos ele procurou um
lugar para pregar a Palavra e ajudar as pessoas, mas não conseguiu encontrar. Ninguém
estava interessado em ouvir suas pregações. A sua fé foi duramente provada durante
este período e, apesar de toda a luta, ele continuava a editar a revista “Estudo nas
Escrituras”, embora somente uns poucos a liam.

Em 1936, ele entendeu que Deus, de alguma forma, havia fechado as portas da pregação
para ele. Então ele entregou-se totalmente a escrever e expor as Escrituras Sagradas.
Esta era a sua chamada.

Quando começou a 2ª Guerra Mundial, A. W. Pink vivia no sul da Inglaterra, região que
sofreu fortes ataques aéreos. Então, em 1940, ele e a sua esposa, Vera, mudaram-se
para o norte da Escócia, em uma pequenina ilha chamada Luis. 12 anos depois, em 1952,
A.W. Pink faleceu vítima de anemia. Ian Murray, seu biógrafo, relata que, além de sua
esposa, apenas oito pessoas apareceram em seu enterro.

Com certeza, A. W. Pink (como assinava em suas cartas e artigos) nunca imaginaria que,
no final do século 20 e ao longo do século 21, dificilmente seria necessário explicar quem
é Pink quando nos dirigindo às pessoas que consideram a Bíblia como Palavra de Deus e
se empenham em compreendê-la, entre outras coisas, utilizando bons livros. Vivendo
quase em completo anonimato, salvo por aqueles poucos que assinavam sua revista
publicada mensalmente, o valor de Arthur Pink foi descoberto pelo mundo apenas após
sua morte, quando seus artigos passaram a ser reunidos e publicados na forma de livros.
Ian Murray afirma que, mediante a ampla circulação de seus escritos após a sua morte,
ele se tornou um dos autores evangélicos mais influentes na segunda metade do século
20. Foi D. Martyn Lloyd-Jones quem disse: “Não desperdice o seu tempo lendo Barth e
Brunner. Você não receberá nada deles que o ajude na pregação. Leia Pink!”.

Richard Belcher tem escrito alguns livros sobre a vida e obra do nosso autor, disse o
seguinte:

“Nós não o idolatramos. Mas o reconhecemos como um homem de Deus ímpar, que pode
nos ensinar por meio da sua caneta. Ele verdadeiramente ‘nasceu para escrever’, e todas
as circunstâncias de sua vida, mesmo as negativas que ele não entendeu, levaram-no ao
cumprimento desse propósito ordenado por Deus”.

John Thornbury, autor de vários livros, inclusive uma excelente biografia sobre David
Brainerd, disse o seguinte: “Sua influência abrange o mundo todo e hoje um exército

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poderoso de pregadores de várias denominações está usando seus materiais e pregando


à congregações, grandes e pequenas, as verdades que ele extraiu da Palavra de Deus.
Eu o honro por sua coragem, discernimento, perspicuidade, equilíbrio, e acima de tudo
por seu amor apaixonado pelo Deus trino”.

As últimas palavras de Pink antes de morrer, ao lado de sua esposa, foram: “As Escrituras
explicam a si mesmas”. Que declaração final apropriada para um homem que dedicou sua
vida ao entendimento e explicação da Palavra de Deus!

______________

Esta biografia é baseada nas seguintes fontes:

♦ DIDINI, Ronaldo. Um gigante esquecido da fé cristã: Uma biografia resumida de A. W.


Pink. Disponível em: <https://www.ministeriocaminhar.com.br/?ver=74>. Acesso em: 01
de dezembro de 2013.

♦ SABINO, Felipe A. N. Os dez Mandamentos. 1ª edição. Brasília: Editora Monergismo:


2009. Prefácio.

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Quem Somos
O Estandarte de Cristo é um projeto cujo objetivo é proclamar a Palavra de Deus e o Santo
Evangelho de Cristo Jesus, para a glória do Deus da Escritura Sagrada, através de traduções
inéditas de textos de autores bíblicos fiéis, para o português. A nossa proposta é publicar e
divulgar traduções de escritos de autores como os Puritanos e também de autores posteriores
àqueles como John Gill, Robert Murray M’Cheyne, Charles Haddon Spurgeon e Arthur
Walkington Pink. Nossas traduções estão concentradas nos escritos dos Puritanos e destes
últimos quatro autores.

O Estandarte é formado por pecadores salvos unicamente pela Graça do Santo e Soberano,
Único e Verdadeiro Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, segundo o testemunho das
Escrituras. Buscamos estudar e viver as Escrituras Sagradas em todas as áreas de suas vidas,
holisticamente; para que assim, e só assim, possamos glorificar nosso Deus e nos deleitar-
mos nEle desde agora e para sempre.

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 AAPrática
PráticadadaPiedade,
Piedade,porporLewis
LewisBayly
Bayly––Editora
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 10 Sermões – Robert Murray M’Cheyne
 Graça Abundante ao Principal dos Pecadores,
Graça Abundante ao Principal dos Pecadores, por por
 Agonia de Cristo – Jonathan Edwards
John
JohnBunyan
Bunyan––Editora
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Fiel  Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a Doutrina
 Um
Um Guia Seguro Para o Céu,por
Guia Seguro Para o Céu, porJoseph
JosephAlleine
Alleine–– da Eleição
Editora
EditoraPES
PES  Cristo É Tudo Em Todos – Jeremiah Burroughs
OOPeregrino,  Cristo, Totalmente Desejável – John Flavel
 Peregrino,por
porJohn
JohnBunyan
Bunyan––Editora
EditoraFiel
Fiel
 Doutrina da Eleição, A – Arthur Walkington Pink
 OOLivro
Livro dos Mártires, por John Foxe – EditoraMundo
dos Mártires, por John Foxe – Editora Mundo  Eleição & Vocação – Robert Murray M’Cheyne
Cristão
Cristão  Excelência de Cristo, A – Jonathan Edwards
 OODiário
Diáriode
deDavid
DavidBrainerd,
Brainerd,compilado
compiladoporporJonathan
Jonathan  Gloriosa Predestinação, A – C. H. Spurgeon
Edwards – Editora Fiel  Imcomparável Excelência e Santidade de Deus, A –
Edwards – Editora Fiel
Jeremiah Burroughs
 Os
OsAtributos
Atributosde
deDeus,
Deus,porporA.A.W.
W.Pink
Pink––Editora
EditoraPES
PES
 In Memoriam, A Canção dos Suspiros – Susannah Spurgeon
 Por
PorQuem
QuemCristo
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Morreu?Por PorJohn
JohnOwen
Owen(baixe
(baixe  Jesus! - Charles Haddon Spurgeon
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FirelandMissions.com)  Justificação, Propiciação e Declaração – C. H. Spurgeon
 Deus é Soberano, por A. W. Pink – Editora Fiel  Livre Graça, A – C. H. Spurgeon
 Paixão de Cristo, A – Thomas Adams
 Plenitude do Mediador, A – John Gill
 Porção do Ímpios, A – Jonathan Edwards
Viste as páginas que administramos no Facebook  Quem São Os Eleitos? – C. H. Spurgeon
 Reforma – C. H. Spurgeon
 Facebook.com/oEstandarteDeCristo  Reformação Pessoal & na Oração Secreta – R. M. M’Cheyne
 Facebook.com/ESJesusCristo  Salvação Pertence Ao Senhor, A – C. H. Spurgeon
 Facebook.com/NaoConformistasPuritanos  Sangue, O – C. H. Spurgeon
 Facebook.com/ArthurWalkingtonPink  Semper Idem – Thomas Adams
 Sermões de Páscoa – Adams, Pink, Spurgeom, Gill, Owen e
 Facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.org
Charnock
 Facebook.com/JonathanEdwards.org  Sermões Graciosos (15 Sermões sobre a Graça de Deus) –
 Facebook.com/JohnGill.org C. H. Spurgeon
 Facebook.com/PaulDavidWasher  Soberania da Deus na Salvação dos Homens, A – J. Edwards
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 Facebook.com/ThomasWatson.org  Verdadeiro Evangelho de Jesus Cristo, O – Paul D. Washer
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2 Coríntios 4
1
Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não
2
desfalecemos; Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando
com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à
3
consciência de todo o homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade.
4
Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto.
Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não
5
resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. Porque
não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos
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vossos servos por amor de Jesus. Porque Deus, que disse que das trevas
resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do
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conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. Temos, porém, este tesouro
8
em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. Em tudo
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somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não
Viste as páginas10
desanimados. Persegui-
que administramos no Facebook
dos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; Trazendo sempre por toda
a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso Facebook.com/oEstandarteDeCristo
 corpo, para que a vida de Jesus se
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manifeste também nos nossos corpos; E assim nós, que vivemos, estamos sempre
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entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na
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nossa carne mortal. De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida.
 Facebook.com/ArthurWalkingtonPink E
temos portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós
 Facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.org cremos
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também, por isso também falamos. Sabendo que  oFacebook.com/JonathanEdwards.org
que ressuscitou o Senhor Jesus nos
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ressuscitará também por Jesus, e nos apresentará convosco. Facebook.com/JohnGill.org
Porque tudo isto é por
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amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de
16  Facebook.com/RobertMurrayMCheyne
graças para glória de Deus. Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem
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exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e
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momentânea tribulação produz para nós um pesoPágina eterno de glória mui excelente;
Parceira: Não
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atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se 15
veem são temporais, e as que se  Facebook.com/AMensagemCristocentrica
não veem são eternas.
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