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CÂMPUS CORA CORALINA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LETRAS

Goiás – GO
2015

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REITOR
Haroldo Reimer

VICE-REITORA
Valcemia Gonçalves de Sousa Novaes

PRÓ-REITORA DE GRADUAÇÃO
Maria Olinda Barreto

PRÓ-REITOR DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO


Ivano Alessandro Devilla

PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO, CULTURA E ASSUNTOS ESTUDANTIS


Marcos Antônio Cunha Torres

PRÓ-REITOR DE PLANEJAMENTO, GESTÃO E FINANÇAS


José Antônio Moiana

DIRETORA DO NÚCLEO DE SELEÇÃO


Eliana Machado Pereira Nogueira

CHEFE DE GABINETE DA REITORIA


Juliana Oliveira Almada
Diretor do Câmpus Cidade de Goiás
Paulo Sérgio Cantanheide Ferreira

Coordenadora do Curso
Janete Abreu Holanda

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO 07

2. CONCEPÇÃO DO CURSO 09

3. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 11

4. HISTÓRICO DA UEG 12

5. HISTÓRICO DO CURSO 15

6. JUSTIFICATIVA DO CURSO 18

7. OBJETIVO DO CURSO 20

7.1. Objetivos Gerais 20

7.2. Objetivos Específicos 20

8. PERFIL DO EGRESSO 22

8.1. Habilidades e Competências 23

9. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA 26

9.1.Coordenação do Curso 26

9.1.1. Colegiado do Curso 26

9.1.2. Núcleo Docente Estruturante 27

9.1.3. Coordenadora do curso 29

9.2. Registro Acadêmico 31

9.3. Metodologia de Ensino 32

9.3.1. Interdisciplinaridade 35

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9.3.2. Transversalidade 36

9.3.3. Semipresencialidade 37

9.3.4. ENADE 37

9.3.5. Estratégia de Flexibilização Curricular 38

9.3.6. Mobilidade docente/discente 39

10. ARTICULAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO 40

10.1. Pesquisa 43

10.1.1. Políticas de Incentivo à investigação científica 44

10.1.2. Projetos de Pesquisa 44

10.2. Extensão 47

10.2.1. Projetos de Extensão 47

10.3. Projetos e Programas Especiais de Ensino 51

11. ATIVIDADES COMPLEMENTARES 53

12. ESTÁGIO CURRICULAR (OBRIGATÓRIO OU NÃO


OBRIGATÓRIO) 56

13. ATIVIDADE PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR 60

14. TRABALHO DE CURSO 61

15. AVALIAÇÃO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM 68

16. ESTRUTURA CURRICULAR 70

16.1. Matrizes Curriculares – antiga (s) e atual 73

16.2. Dimensionamento da Carga Horária 81

16.3. Ementas e Bibliografias 81

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17. RECURSOS HUMANOS 114

17.1. Corpo Docente / Nominata e professores substitutos/ 2009 114

17.1.1 Corpo Docente/Nominata – 2014 116

17.2. Corpo Discente – Número de alunos do curso 118

17.3. Relação candidato/vaga 118

17.4. Evasão – Repetência – Transferência interna e externa 119

17.5. Corpo Técnico- Administrativo 119

18. INSTALAÇÕES 121

18.1. Instalações físicas gerais 121

18.1.1. Acessibilidade 122

18.1.1.1. NAASLU – Núcleo de Acessibilidade Aprender Sem Limites 122

18.2. Biblioteca – Instalações físicas 123

18.3. Acervo – Sistema de Empréstimo e Estatísticas da utilização 124

18.3.1. Livros de Formação Geral 125

18.3.2. Livros de Formação Específica 126

18.3.3. Periódicos 126

18.3.4. Estrutura para acesso ao acervo para pessoas com deficiências 126

18.4. Laboratórios 127

19. SISTEMA DE AVALIAÇÃO CONTINUA DO CURSO 129

20. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 133

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1 APRESENTAÇÃO

O presente Projeto Pedagógico do Curso de Letras (PPC) objetiva apresentar uma


proposta pautada na visão associativa do ensino, pesquisa e extensão como princípio norteador
da prática educativa universitária, além de procurar atender as novas e contínuas demandas
sociais para garantir a qualidade de ensino. Também, ele tem como finalidade oferecer
referências a partir das exigências atuais para a formação adequada e consistente de professores
para o Ensino Fundamental e Ensino Médio, tanto do ponto de vista legal, implementado pela
nova LDBEN nº 9.394/96, bem como dos resultados de vários estudos e pesquisas sobre o tema.
O Projeto se concretiza em diretrizes relacionadas ao currículo, à organização
institucional e às ações de implantação com saberes e competências profissionais de professores,
propondo uma estrutura organizacional e curricular.
É um documento resultante das readequações do PPC-2009 para atender as novas
diretrizes curriculares de cursos da UEG, iniciadas em Agosto de 2013, sob a responsabilidade do
Grupo de Trabalho de Desenvolvimento Curricular.
O Projeto Político Pedagógico está amparado pelas seguintes resoluções: números
52/2013, 11/2014, 40/2014, 48/2014, 49/2014, 50/2014, 51/2014, 52/2014, 53/2014, 54/2014. Em
função das normativas, pelas referidas resoluções, os cursos de graduação da UEG foram
organizados, obrigatoriamente, em quatro eixos curriculares, a saber: núcleo comum, de
modalidade, específico e livre. Buscando adequar aos conteúdos dessas resoluções sem perder de
vista a práxis da formação do professor de Letras, este documento foi construído coletivamente pelo
colegiado do curso do Letras do Câmpus Cora Coralina, procurando incorporar os princípios de
uma instituição pública e gratuita num diálogo produtivo e renovador dentro dos diversos
segmentos da comunidade acadêmica dessa instituição de ensino superior.
A concretização do presente projeto e sua dinamização é fruto do compromisso coletivo
com a proposta de mudança, de modo que a UEG possa desempenhar seu papel educativo frente às
transformações da sociedade e às demandas da nossa Universidade.
O engajamento e a mobilização de todos os docentes dos cursos de Letras nos debates,
nas análises e na elaboração deste projeto foram de fundamental importância. Este trabalho resulta
numa diretriz norteadora efetiva da política de formação de professores de Letras na UEG e reflete
o esforço dos próprios docentes e da Pró-Reitoria de Graduação, que há muito, vem caminhando
nesta direção.

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Ressalta-se que o Projeto Pedagógico do Curso de Letras surgiu da necessidade de se
criar um espaço aglutinador de proposições e discussões das políticas educacionais, no que se refere
ao Curso de Letras da UEG.
A sua construção encontra-se em fase de finalização. Estão contemplados neste projeto:
a apresentação, a identificação e identificadores da UEG e da Unidade Universitária, a identificação
e os identificadores do Curso, a justificativa, o perfil profissional, o objetivo, a estrutura curricular,
a estrutura para o desenvolvimento do curso, o sistema de avaliação do curso e do desenvolvimento
curricular, a infraestrutura (Biblioteca: acervo bibliográfico e Laboratórios), dentre outros. Também
se apresentam anexos documentos oficiais da UEG.
É necessário esclarecer que este Projeto assume a concepção de formação do
profissional de Letras, superando as dicotomias do modelo vigente do bacharelado e da
licenciatura. Por isso, no presente documento delinear-se-á uma identidade própria distinta dos
cursos de bacharelado e dos demais cursos profissionalizantes, embora mantendo com eles a
interface determinada pela própria natureza dos conhecimentos envolvidos na formação.
Consideramos como diretriz prioritária, neste documento, o entendimento de que a
formação do profissional de Letras se constitua na Universidade como um processo autônomo,
integral e não apenas a formação pedagógica, mas também a construção científica do conhecimento
na área, mediante procedimentos investigativos.
Portanto, baseados em conceitos que envolvam o bem-estar e o crescimento da
sociedade, o Câmpus Cora Coralina da UEG, por meio da elaboração do novo PPC/2015, acredita
estar colaborando efetivamente com a sociedade que representa, considerando seu compromisso
maior que é a Educação e seu papel de promover o saber e proporcionar meios de socializá-los.

2 CONCEPÇÃO DO CURSO

O curso de Letras Português/Inglês com suas respectivas literaturas fundamenta-se no


PPI (Projeto Pedagógico Institucional) da UEG (2011, p.20), assegurando “a diversidade de
conhecimento por meio do debate das tendências teórico-metodológicas presentes no processo de
produção de conhecimento, no direcionamento social e na formulação de respostas profissionais às
complexas demandas da realidade social contemporânea”.
Além disso, o Curso contempla o que é determinado no Art. 2.º da Resolução do
Conselho Nacional de Educação (CNE/Conselho Pleno – CP) 01, de 18 de fevereiro de 2002, que

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sugere observar formas de orientação pertinentes à formação para atividade docente, sublinhando os
seguintes aspectos:
 o aprimoramento em práticas investigativas;
 a elaboração e a execução de projetos de desenvolvimentos dos conteúdos
curriculares;
 o uso de tecnologias da informação e da comunicação e de metodologias, estratégias
e materiais e de apoio inovadores;
 o desenvolvimento de hábitos de colaboração e de trabalho em equipe.

Diante dessa perspectiva, a formação não se restringe somente na preparação para o


exercício exclusivo de uma profissão para inseri-lo ao mundo do trabalho, mas se volta, também,
para a construção de novos conhecimentos e o desenvolvimento da capacidade de lidar com as
diversas linguagens, com as práticas de investigação e de tecnologias. Nesse sentido, o curso de
Letras não se pauta na transmissão de verdades absolutas, o consensual, mas na heterogeneidade
dos saberes, procedimentos e capacidade de formular novos conceitos.
Dessa forma, no seu currículo básico, a formação humana e profissional volta-se para
ações investigativas, reflexivas e críticas para que o graduando em Letras obtenha o domínio do uso
da língua/linguagem e literaturas respectivas, em diferentes manifestações para atuar na sua prática.
A despeito da organização e concepção curricular, o Curso de Letras assume a
perspectiva de um ensino com pesquisa, cuja concepção se assenta na ideia de que ela é o elemento
que viabiliza a construção, a circulação e a produção de conhecimentos, e também possibilita
integrar todas as disciplinas do curso, tornando-se a via interdisciplinar a transdisciplinar do curso.
Tais princípios são intensificados, especialmente, no conjunto das disciplinas que formam os
saberes pedagógicos, tais como a prática e estágio. Para tanto, a proposta de ensino-aprendizagem
do curso de Letras ofertada pelo Câmpus Cora Coralina deve proporcionar ao acadêmico uma
formação qualitativa, relacionada aos diferentes processos linguísticos, e literários e práticas
pedagógicas, formando-o para atuar profissionalmente onde for solicitado.
Ademais, outro princípio necessário à estruturação do Curso, é o da indissociabilidade
entre ensino, pesquisa e extensão, como o tripé da formação universitária proporcionada pela UEG.
Este princípio se fundamenta nos seguintes nortes teóricos: a) a relação não dicotômica entre teoria
e prática; b) a interdisciplinaridade; e c) a utilização da pesquisa e serviços comunitários com fins
pedagógicos e científicos.

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Quanto à relação ensino e extensão, essa indissociabilidade é necessária, porque
desenvolve a noção de cidadania, permitindo atender às demandas da sociedade.
Dessa forma, a capacitação e habilitação do discente como educador e pesquisador
voltam-se para atender a demanda nas redes pública e privada de ensino, e para dar condições de
formação continuada através dos cursos de pós-graduação lato sensu e stricto sensu. Além dessa
formação, o discente pode também vislumbrar horizontes no que tange às habilidades nas diversas
áreas das ciências humanas.

3. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
Nome: Letras Português/Inglês
Modalidade: Licenciatura
Habilitação: Licenciatura em Português/Inglês
Regime: Semestral
Período de funcionamento: Noturno
Tempo de integralização:
MÍNIMO: 4 ANOS
MÁXIMO: 6 ANOS
Temporalidade: Anual
Vagas: 40
Início de vigência da Matriz Curricular: 2015/1
Forma de ingresso: Processo seletivo (PS), Sistema de Avaliação Seriado (SAS) e outras formas
advindas de políticas públicas que sejam adotadas pela Universidade.

4 HISTÓRICO DA UEG

A Universidade Estadual de Goiás - UEG é uma das mais novas instituições públicas de
ensino superior no Brasil. Pelos registros históricos que a constitui, a UEG nasceu estrategicamente
beneficiando grande parte dos municípios goianos e seu crescimento tem proporcionado tanto a
expansão quanto a interiorização do ensino superior no Estado de Goiás.
A criação da UEG foi um sonho antigo. Historicamente, a proposta para a criação de
uma instituição de ensino superior pública, gratuita e de qualidade no Estado de Goiás teve suas
primeiras manifestações na década de 1950, quando houve intensos embates entre os defensores do

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ensino público e do ensino privado. Como resultado desse processo, foi criada a Universidade
Católica de Goiás (UCG), em 1959, e a Universidade Federal de Goiás (UFG), em 1960.
A Reforma Universitária, estabelecida por força da Lei n. 5.540, de 28 de novembro de
1968 (que fixa normas de organização e funcionamento do ensino superior e sua articulação com a
escola média, e dá outras providências) facilitou a disseminação do ensino superior privado no
Brasil e, consequentemente, em Goiás.
Na contramão da lógica expansionista verificada no país na década de 1960, Goiás
registrou pequeno avanço, restrito à criação de duas faculdades em Anápolis (uma particular, a
Faculdade de Filosofia Bernardo Sayão, e uma pública, a FACEA) e outras duas instituições
públicas (em Goiânia, a ESEFEGO, e na cidade de Goiás, a Faculdade de Filosofia da Cidade de
Goiás).
A criação da Faculdade de Ciências Econômicas de Anápolis (FACEA), em 1961, foi o
primeiro registro histórico da UEG. A partir dela surgiu a Universidade Estadual de Anápolis
(UNIANA), posteriormente transformada em UEG. Na mesma década ocorreu a criação, em 1962,
da Escola Superior de Educação Física do Estado de Goiás – ESEFEGO (que passou a ser
ESEFFEGO em 1994, com a criação do Curso de Bacharelado em Fisioterapia) e, em 1968 foi
criada a Faculdade de Filosofia da Cidade de Goiás. No ano de 1999, a então ESEFFEGO passou a
integrar a Universidade Estadual de Goiás como Unidade Universitária de Goiânia – ESEFFEGO e
a Faculdade de Filosofia da Cidade de Goiás como Unidade Universitária de Goiás.
Entre 1986 e 1987, foram organizados, pela Delegacia Regional do Ministério da
Educação e Cultura em Goiás (DEMEC), os I e II Seminários sobre a Expansão do Ensino de 3º
Grau. Durante esses eventos, os movimentos sociais, tanto de professores quanto de estudantes,
demonstraram o desejo de interiorização do ensino superior.
Na década de 1980, acontece outro evento importante para a história da UEG, a
promulgação da Lei Estadual n. 10.018, de 22 de maio de 1986, que autorizou a criação da
Universidade Estadual de Anápolis. Mais tarde, em 1990, essa lei foi regulamentada pelo Decreto
Estadual n. 3.355, de 9 de fevereiro de 1990, que instituiu a Fundação Universidade Estadual de
Anápolis, tendo por objetivos a instalação e a manutenção da instituição, que se criava integrando a
FACEA à sua estrutura.
Em 1990, a FACEA é então transformada em Universidade Estadual de Anápolis
(UNIANA) através do Decreto lei de nº. 3.549 passando a contar com 11 (onze) cursos, sendo que
destes 7 (sete) eram, de formação de profissionais para atuarem na Educação Básica. A UNIANA

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era constituída de três centros: Ciências Exatas e Tecnológicas, o Centro de Ciências Humanas e
Letras e o Centro de Ciências Socioeconômicas.
A Lei Estadual n. 11.655, de 26 de dezembro de 1991, que dispôs sobre a estrutura
organizacional básica do Poder Executivo, autorizou a criação da UEG, com sede em Anápolis, à
qual se integrariam, como unidades, com sua estrutura, pessoal e patrimônio, a FACEA, a
ESEFEGO e estas outras entidades de ensino superior: a Faculdade de Filosofia Cora Coralina; a
Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Pires do Rio (chamada depois de Faculdade Celso
Inocêncio de Oliveira); a Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Porangatu; a Faculdade de
Educação, Ciências e Letras de Itapuranga; a Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Santa
Helena de Goiás; a Faculdade de Educação, Ciências e Letras de São Luís de Montes Belos; a
Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Goianésia; a Faculdade de Educação, Ciências e
Letras de Quirinópolis; a Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Iporá; a Faculdade de
Educação, Ciências e Letras llmosa Saad Fayad, de Formosa; a Faculdade de Educação, Ciências e
Letras de Morrinhos; a Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Jussara. Entretanto, essa
determinação legal não foi levada a efeito.
A educação superior em Goiás entrou em sintonia com as políticas educacionais do
país, com a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passando
por transformações significativas e por uma ampla expansão.
O Governo do Estado adotou então uma política de criação de faculdades, por meio do
regime jurídico autárquico. Decretos, portarias e resoluções da Secretaria de Ensino Superior do
MEC (SESU) e do Conselho Nacional de Educação (CNE), e legislações específicas, como a Lei
Complementar n. 26, de 28 de dezembro de 1998, estabeleceu as Diretrizes e Bases do Sistema
Educativo do Estado de Goiás, fundamentais para que o movimento em prol da universidade
pública em Goiás se expandisse.
No final dessa década, por força da Lei n. 13.456, de 16 de abril de 1999, a UNIANA
foi transformada em Universidade Estadual de Goiás - UEG. Essa lei previu ainda a incorporação
das autarquias estaduais de ensino superior à estrutura da instituição então criada. Entre essas
autarquias, estavam as treze mencionadas na Lei Estadual n.11.655/1991, que tinham efetivo
funcionamento, e outras cuja implantação não foi cumprida de fato, apesar de ser prevista em lei.
Organizada como uma Universidade multicampi, sua sede central se encontra em Anápolis e é
resultado do processo de transformação da antiga Universidade Estadual de Anápolis (UNIANA) e
da incorporação de outras 13 Instituições de Ensino Superior isoladas, mantidas pelo poder público.

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Em Anápolis, a UEG abriga três unidades universitárias, a Unidade Universitária de Ciência Exatas
e Tecnológica (UnUCET), a Unidade Universitária de Ciências Sócio Econômicas e Humanas
(UnUCSEH) e a Unidade Universitária de Educação a Distância (UnUEAD).
No início, a Universidade foi vinculada organicamente à Secretaria Estadual de
Educação. Logo após, por força do Decreto Estadual n. 5.158, de 29 de dezembro de 1999, ficou
jurisdicionada à Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia de Goiás.
Embora seja uma instituição nova, a UEG busca manter a identidade que deu origem à
sua história. Sua proposta de democratizar o conhecimento tem se concretizado tanto pela expansão
quanto pela interiorização do ensino superior no Estado de Goiás. Hoje a UEG se faz presente em
38 municípios com 41 Câmpus Universitários.
Assim, a UEG vai tomando forma com a missão de “produzir e socializar o
conhecimento científico e o saber, desenvolver a cultura e a formação integral de profissionais e
indivíduos capazes de se inserirem criticamente na sociedade e promoverem a transformação da
realidade socioeconômica do Estado de Goiás e do Brasil”, na condição de instituição multicampi,
comprometida com as Unidades Universitárias instaladas em 17 microrregiões do Estado de Goiás,
das 18 existentes segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1

5 HISTÓRICO DO CURSO

O histórico do Curso de Letras do Câmpus Cora Coralina confunde-se com o histórico


do próprio Câmpus, uma vez que, durante seus primeiros dezesseis anos, foi o único curso a
funcionar nesta instituição de ensino.
A luta pelo ensino superior na cidade de Goiás passou pela reconstrução de tudo o que a
cidade perdeu com a mudança da capital para Goiânia. Somente 23 anos após a transferência do
último curso superior para Goiânia, em 1970, um italiano-vilaboense visionário, que tinha apenas o
primário incompleto, chamado Frei Simão Dorvi, vislumbrou que a redenção da Cidade de Goiás
teria que passar pelo ensino superior. Ao seu sonho, Frei Simão congregou mais 120 sócios e criou,
no primeiro momento, a Sociedade Educacional da Cidade de Goiás, que logo em seguida,
transformou-se em Fundação Educacional da Cidade de Goiás (FECIGO).
Logo, um convênio foi firmado entre a FECIGO e a UFG, com o objetivo de funcionar

1 O IBGE, por meio de Resolução Federal n. 11, de 5 de junho de 1990, divide o Estado de Goiás em 18 Microrregiões
Geográficas e as define "como um conjunto de municípios, contíguos e contidos na mesma Unidade da Federação,
definidos com base em características do quadro natural, da organização da produção e de sua integração".
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uma sala do curso de Pedagogia da Faculdade de Educação, que teve apenas duas únicas turmas
formadas. Porém, a sociedade vilaboense ensejava ter mais do que uma extensão da UFG. Assim,
dois anos depois, em 1972, instalava-se a Faculdade de Filosofia da Cidade de Goiás, com a
primeira turma do Curso de Letras, que passou a funcionar sem sede própria, gerida pela FECIGO.
A aula inaugural realizou-se em 29 de agosto de 1972, no auditório do Cine Anhanguera, hoje
Teatro São Joaquim. O sonho estava realizado.
Nos primeiros anos de funcionamento, foram várias as dificuldades. A FECIGO não
contava com recursos próprios e, por isso, foram assinados dois convênios: um com a Secretaria
Estadual de Educação e outro com a UFG, que colocou alguns de seus professores à disposição da
Faculdade. O curso era de Licenciatura Curta em Letras Modernas - Português/Inglês. Porém, em
1975, o Ministério da Educação proibiu que as entidades criadas pelo poder público fossem
gerenciadas por entidades particulares. Mais uma vez, Frei Simão Dorvi e um grupo de vilaboenses,
lutaram para resolver este grande problema. Contudo, a comunidade, ao invés de unir forças, se
omitiu, pois havia um descrédito por parte de muitos e a luta parecia se resultar em vão. Mas eles
não desistiram. Em 1976, novo convenio com a UFG foi assinado, para o provimento dos
professores.
No final de 1978, o governo do estado legalizou o curso de Letras e transformou a
Faculdade em Fundação Faculdade de Filosofia da Cidade de Goiás, assumida, inteiramente, pelo
Estado. Foi mais uma vitória alcançada.
Em 1983, nova transformação da Fundação Faculdade de Filosofia da Cidade de Goiás
em autarquia pelo Decreto Estadual n. 2.300 de 29/12/1983 e só em março de 1985, o curso de
Letras - Português/Inglês, licenciatura plena, foi reconhecido pelo MEC, através da Portaria n° 305,
de 18/04/1985, do CFE;
Foram momentos de grandes decisões, às vezes favoráveis, às vezes desfavoráveis.
Várias barreiras foram ultrapassadas, várias turmas se formaram e a faculdade atinge a sua
maturidade, podendo se orgulhar dos grandes mestres e doutores nela formados.
Em 1986, a Faculdade teve sua denominação alterada para Faculdade de Filosofia Cora
Coralina e em 1988, recebeu autorização para o funcionamento de mais 2 cursos: História e
Geografia.
Em 1999, um novo e significativo fato ocorre no nosso Estado. Cria-se a Universidade
Estadual de Goiás, com a unificação de todas as faculdades isoladas e públicas estaduais. A
Faculdade então passa a ser chamada de Unidade Universitária Cora Coralina.

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No ano de 2000, recebe autorização para o funcionamento de mais um curso de
licenciatura: o curso de Matemática e em 2005, o curso superior de Tecnologia em Gestão de
Turismo foi criado.
Hoje, o Curso de Letras, assim como os outros cursos do Câmpus Cora Coralina,
representa uma das possibilidades de reafirmar a cidade de Goiás como polo educacional e cultural
da Região Noroeste do Estado de Goiás. Anualmente, esse Câmpus atende aproximadamente, 800
discentes, sendo que quarenta por cento deles são residentes em 16 municípios circunvizinhos,
quais sejam: Araguapaz, Anicuns, Buruti de Goiás, Córrego do Ouro, Faina, Goiânia, Goiatuba,
Inhumas, Itaberaí, Itaguari, Itapirapuã, Itauçu, Matrinchã, Mossâmedes, Mozarlândia, Taquaral,
Sanclerlândia. Esses discentes, na maioria, são trabalhadores. Muitos fazem, diariamente, um
percurso de até 162 km para chegar a Universidade.
O município de Goiás, segundo IBGE (2013), possui 24.793 de população estimada. É
uma das mais antigas cidades do Estado, pois foi fundada no início do ciclo do ouro, nos idos do
ano de 1727. A preservação de seu patrimônio arquitetônico e de suas tradições seculares fez com
que a Cidade de Goiás fosse reconhecida pela UNESCO, em dezembro de 2001, como Patrimônio
Histórico e Cultural da Humanidade. Nesse contexto, o Câmpus Cora Coralina assume uma
importância bastante significativa, sendo parte integrante desse processo sociocultural e histórico,
fortalecendo e proporcionando novas leituras e novos sentidos ao trabalhar as relações do espaço
urbano, o tempo e a história como bens culturais.
Atualmente na cidade há duas outras instituições públicas de ensino superior: a UFG e o
IFG, além do Câmpus Cora Coralina. A presença dessas três Instituições na Cidade de Goiás
fortalece a região que vem consolidando-se também como uma cidade universitária. Dessa forma, a
educação tem se transformado em uma das atividades sociais e econômicas mais importantes no
município.
E, nesse contexto, o Curso de Letras continua construindo sua história de lutas, de
perseveranças, de fracassos e, sobretudo, de conquistas, constituindo-se um dos embriões da
Universidade Estadual de Goiás. A sua consolidação é fruto da congregação de forças de tantas
pessoas que por ele lutaram e acreditaram em um sonho, que, na verdade, refletia não apenas o
desejo dos vilaboenses de ter uma universidade, mas, através dela, de construir uma sociedade
melhor.

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6 JUSTIFICATIVA DO CURSO

Historicamente, a UEG tem demonstrado um compromisso para a formação de


professores.
Com a criação da UEG, pela lei nº 13.456 de 16 de abril de 1999, consolidou-se uma
ampla expansão do Ensino Superior em Goiás n o que se refere à formação docente, exercendo
grande influência em todo o Estado.
Tendo em vista a necessidade de atender aos anseios da população no que tange à
formação docente e às atuais exigências de revisão e atualização das teorias educacionais, o
Câmpus busca estruturar o Curso de Letras e tem por finalidade acatar os princípios prescritos
pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN, as normas instituídas nas
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, bem como,
recomendações constantes dos Parâmetros e referenciais curriculares para a Educação Básica,
elaborados pelo Ministério da Educação.
A tônica difundida hoje pela comunidade recai sobre a relevância da formação de
professores para atuarem na formação básica. A maioria dos alunos que concluem o Ensino
Médio procura a Universidade para prosseguir seus estudos. Muitos educandos desse nível de
ensino dão prioridade aos cursos de Licenciaturas e um deles é o Curso de Letras.
Sendo assim, o Curso de Letras é imprescindível para a região, uma vez que promove a
qualificação dos professores que trabalham na Educação Básica, a fim de garantir aprendizagens
essenciais à sua formação, possibilitando-lhes competências suficientes para difundir o
desenvolvimento social, econômico e cultural dos municípios.
É notória a formação de educadores capacitados e comprometidos com o processo
ensino-aprendizagem, poderá garantir condições básicas para o funcionamento da escola como
uma dimensão pedagógica da qual ela tanto se ressente nos dias de hoje.
Dessa forma professores-formadores são necessários para a formação de um bom
profissional em Letras. No entanto, para atender a estas expectativas, o docente universitário
necessita assumir-se como cidadão competente, no exercício profissional ou nas atividades
sociais, culturais e políticas que o incluam na prática da cidadania.
É imprescindível que os professores-formadores se autoresponsabilizem pela sua
melhor qualificação profissional, exigindo políticas públicas e boas condições de formação,

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aprendendo a conceber, a organizar e a dirigir situações de ensino-aprendizagem e a mobilizar
conhecimentos, capacidades e tecnologias para intervirem eficazmente em situações pedagógicas
concretas.
Há necessidade do profissional em Letras:
 dominar e utilizar as novas tecnologias da comunicação e da informação;
 desenvolver maior capacidade comunicativa na gestão da sala de aula;
 produzir trabalho em redes acadêmicas nacionais e internacionais;
 relacionar conteúdos com os processos investigativos das disciplinas em que se é
especialista e conectá-los aos dilemas e problemas do mundo prático;
 envolver os alunos no processo de aprendizagem e do trabalho em equipe;
 desenvolver sensibilidade ético-profissional e social, face aos desafios postos
pelas exigências da justiça e da democratização da sociedade.

Nesse sentido, é necessário que a formação do profissional de Letras englobe a


discussão em torno de um conjunto de objetivos para a educação de qualidade que contemple a
internalização de conhecimentos, a partir do desenvolvimento das capacidades de pensar, da
preparação para a vida pessoal e profissional, da cidadania crítica e participativa, e da formação
ética.
Na Cidade de Goiás e nos municípios circunvizinhos é evidente o interesse da
comunidade pela educação.
A cidade de Goiás apresenta um grande potencial para o desenvolvimento de trabalhos
de pesquisa na área da Letras, tendo em vista o fácil acesso aos arquivos, os quais contêm acervos
representados por manuscritos, jornais e documentos do Brasil Colônia, Império e República.
Constantemente estudantes e pesquisadores, de cursos de mestrado e doutorado, de diversas
universidades do país procuram temas e subsídios para suas dissertações e teses.
O Curso de Letras tem o compromisso com a formação do graduado, como profissional
intelectual-crítico-reflexivo, capaz de intervir na realidade através da sua ação na docência e na
investigação educacional.
Diante do exposto, verifica-se que o Curso de Letras na Cidade de Goiás é de grande
relevância, tendo em vista que é o Curso mais antigo na região do Vale do Rio Vermelho, cuja
criação se de um em 1968, e também contribui para a preservação do Patrimônio histórico e cultural
da Humanidade.

16
7 OBJETIVO DO CURSO

O Curso de Licenciatura em Letras português/ Inglês, do Câmpus Cora Coralina da


Universidade Estadual de Goiás/UEG é um curso oferecido na modalidade presencial, e
composto pelos Núcleos: Específico, de Modalidade, Comum e Livre, voltado para a formação
de profissionais, com atuação, sobretudo, no Ensino Fundamental e Ensino Médio.

7.1 Objetivo geral

Em conformidade com as Diretrizes curriculares para os cursos de letras do Ministério


da Educação, “o objetivo do Curso de Letras é formar profissionais interculturalmente competentes,
capazes de lidar, de forma crítica, com as linguagens, especialmente a verbal, nos contextos oral e
escrito, e conscientes de sua inserção na sociedade e das relações com o outro” (Parecer do
Conselho Nacional de Educação N.° CNE/CES 492/2001).
Nesse espírito, o curso visa o desenvolvimento cultural e científico na área de Letras,
junto à comunidade em que a UEG está inserida, buscando o aprimoramento e a capacitação de
profissionais (professores, pesquisadores, críticos literários, revisores de textos, assessores
culturais, entre outras atividades) na área da Língua Materna (Língua Portuguesa) e da Língua
Estrangeira (Língua Inglesa) e de suas respectivas Literaturas.

7.2 Objetivos específicos

Com base no Projeto Pedagógico Institucional (Resolução CsU n. 011/2011) e no Plano


de Desenvolvimento Institucional (Resolução CsU n. 009/2010) da UEG, o Curso de Letras do
Câmpus Cora Coralina estabeleceu os seguintes objetivos:
* Promover o desenvolvimento e a divulgação da ciência, da reflexão e da cultura,
especialmente no que tange as expressões verbais do ser humano, analisadas tanto do
ponto de vista do veículo (língua) quanto da produção (literatura);
* Interagir com a sociedade, propondo atividades com o intuito de responder a
necessidades concretas em vista do aprimoramento da língua materna e do acesso ao
conhecimento de línguas estrangeiras, fundamentais numa cidade turística que é
patrimônio mundial da Unesco;

17
* Difundir a rica cultura literária goiana, e em particular vilaboense, patrimônio do povo
goiano que contribui ao patrimônio brasileiro e da humanidade e incentivar a pesquisa
científica da mesma;
* Formar e qualificar pessoas para o exercício da investigação científica e do
magistério, propiciando a atualização quanto às abordagens e metodologias para o
ensino de línguas e possibilitando o desenvolvimento de novas metodologias que
contribuam para a evolução da prática educativa adequada às exigências atuais;
* Incentivar o conhecimento e a reflexão crítica por parte da comunidade universitária e
da sociedade local, necessárias para compreender a importância da busca permanente do
aprimoramento profissional, através do desenvolvimento da investigação teórica,
científica, técnica e didático-pedagógica como forma de produzir e de divulgar
conhecimentos científicos através da integração de atividades de ensino, pesquisa e
extensão;
* Contribuir para a melhoria da qualidade do ensino, por meio de programas destinados
à formação continuada dos professores de línguas portuguesa e inglesa;
* Fornecer subsídios aos graduandos para uma análise crítica da realidade, nos seus
aspectos políticos, econômicos, sociais e culturais, com vistas à transformação dessa
realidade, conscientizando-o de sua responsabilidade como formador de opinião e de
consciência, através da sua atividade docente e de sua participação na vida social;
* Formar profissionais que demandem o domínio das línguas estudadas e suas culturas,
para atuarem como profissionais competentes e conscientes de seu papel na sociedade,
oferecendo ao licenciando uma formação direcionada para a sua atuação na educação
básica, em termos de sua estrutura, funcionamento e manifestações culturais;
* Desenvolver no licenciando em Letras, o domínio da língua materna, da língua
estrangeira e das respectivas literaturas, bem como a consciência das variedades
linguísticas e culturais dos povos que falam essas línguas;
* Atualizar e aperfeiçoar os conhecimentos teóricos sobre fatos da linguagem e sobre as
diversas variedades e registros linguísticos, com ênfase na variedade padrão das línguas
estudadas.

18
8 PERFIL DO EGRESSO

Embora os discentes do curso de Letras, ao realizarem o curso, estejam inseridos em


uma mesma matriz curricular, cada um constrói as suas singularidades. Mas o licenciado em Letras
deve ser capaz de, conforme o PPI (2011, p.32-33):
 Reconhecer-se e se fazer reconhecido como liderança intelectual aliada ao papel de
mediador do processo de descoberta (pesquisa) e de ensino-aprendizagem, além da
difusão na comunidade (extensão);
 Perceber a necessidade de atualização, realizando-a de forma sistemática e
ecionar os conteúdos e traduzi-los didaticamente em objetivos de
aprendizagem;
 Criar situações de aprendizagem, desafiando os discentes em projetos de
investigação de saberes já proclamados ou na produção científica de novos
conhecimentos;
 Administrar a diversidade nos espaços de ensino-aprendizagem e na construção da
visão de mundo de cada um;
 Promover formas de cooperação entre os discentes, introduzindo metodologias que
possibilitem o ensinar e o aprender mútuos, o espírito de solidariedade e a ética das
relações sociais;
 Ensinar a condição humana: sua identidade planetária, a compreensão, a
complexidade, os valores éticos e morais, o sentido das incertezas, a relatividade das
certezas, as ilusões e os erros do processo de busca e construção do conhecimento;
 Repudiar as ideologias e práticas que ofendam a dignidade humana, não apenas no
discurso, mas no procedimento cotidiano, nas relações com a comunidade universitária
e com a sociedade;
 Recusar-se fazer ciência/progresso como negação dos direitos humanos;
 Comprometer-se com a produção científica, com sua dimensão humana integral,
mesmo quando específica ou especializada;
 Comprometer-se com a educação inovadora, a cidadania responsável, a ética, o
pluralismo de ideias e o desenvolvimento sustentável;
 Utilizar, como potencialidades didáticas, as novas tecnologias, que não substituem a
interação pessoal, mas a complementam, ou constituem seu instrumento;

19
 Vincular, na atividade pedagógica, a teoria e a prática;
 Promover uma prática pedagógica para além dos preconceitos culturalmente
herdados e/ou impostos pelas formas de organização estabelecidas.

Para isso, o acadêmico, durante o desenvolvimento de estudos, no curso de Letras, no


Câmpus Cora Coralina obterá formação não apenas técnico-científica, mas também, histórico-
crítica. Com essa perspectiva formativa, o egresso de Letras possuirá a capacidade de estabelecer
relações efetivas entre conhecimento, realidade e formas de intervenção. Além disso, ele com a
aquisição de conhecimento das Línguas, Literaturas e culturas estudadas e pesquisadas, poderá
posicionar-se criticamente frente à prática do magistério na sua área e à prática profissional nas
áreas de conhecimento abrangidas pelo curso. Isso se deve ao fato de que “o exercício da função de
docente requer competências que transcendem o domínio do conhecimento meramente técnico-
profissional, no âmbito da disciplina ou disciplinas” (Plano de Desenvolvimento Institucional,
2011, p.31). Enfim, ele supere o labor e vislumbre a construção de uma nova práxis educacional.
Com essa formação, o graduado em Letras poderá agir de forma crítico-reflexiva ao
concluir seu curso, possibilitando, assim, a construção de uma autonomia profissional. Essa
formação tem como base a unidade teoria-prática e reflexão-ação. Tem-se, assim, um movimento
contínuo entre fazer, saber, tornar fazer ou, ainda, ação-reflexão-ação. Esse aspecto também é
evidenciado no PPI (2011, p.32): “Para isso, será preciso articular, dialeticamente, a realidade com
o saber, o saber com o fazer e o fazer com a reflexão/inovação constantes e abrangentes”.
Os egressos desse curso devem também possuir uma sólida formação ética a qual deva
ser internalizada no seu fazer pedagógico ou em qualquer função a exercer.
Ao encerrar o processo de formação acadêmica, diversos caminhos são possibilitados ao
licenciado em Letras, por isso, tornar-se-á possível à ampliação do senso crítico necessário para não
se conformar co-licenciatura em Letras apenas, e sim, buscar a participação permanente da
educação e/ou formação continuada que consolidarão efetivo desenvolvimento profissional
mediante o trabalho e ao estudo da língua/linguagem. Isso, o egresso no curso de Letras necessita
ter uma
atitude investigativa, espírito cientifico, que favorecerá o processo contínuo de recriar a
teoria para uma ação qualificada na vida profissional. A UEG tem como função básica a
formação do homem em sua totalidade, de forma que esteja apto a responder aos desafios
que a prática social apresenta no cotidiano.(PPI, 2011, p 30)

Com esse perfil, acreditamos que o licenciado em Letras pode unir oportunidades

20
sociais, técnicas e acadêmicas, tais como: ampliação de horizontes culturais; ascensão funcional;
melhoria do desempenho linguístico; aprimoramento de carreiras de serviço público, como as de
secretário, revisor, arquivista, recepcionista; como também a capacitação de profissões voltadas à
revisão e à elaboração de textos, mercado editorial e publicitário, ao ensino de idiomas estrangeiros
em cursos livres; expansão das atividades de trabalho; consultoria em empresas; assessoria cultural,
tais como resenhista de obras de ficção ou comentarista de assuntos linguísticos e literários.
Enfim, a partir dos objetivos gerais e específicos do Curso de Letras- Licenciatura Plena
em Português/Inglês, o que se pretende é formar profissionais que tenham competência para mediar
os conhecimentos essenciais para a formação de seus alunos, juntamente com os conhecimentos
pedagógicos acerca do processo de ensinar e aprender, além de uma visão geral do contexto
educacional, social e cultural contemporâneo.

8.1 Habilidades e competências

A formação dos professores na área de Letras é conduzida por matrizes curriculares


flexíveis, com conteúdos interligados e multidisciplinares, conectados à realidade social e à
realidade cotidiana da sala de aula e da escola. Para se chegar a essa lógica de organização
curricular, requer-se uma mudança de mentalidade e de práticas no exercício profissional dos
professores.
Consoante o que vem exposto na Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Letras,
em conformidade com o Parecer do Conselho Nacional de Educação Nº 492/2001; compete ao
graduado em Letras, identificar-se ante às múltiplas competências e habilidades da formação
acadêmica (convencional, teórica e prática, ou fora dela). Tal recomendação vislumbra um nível de
formação que contribua com o desenvolvimento das seguintes competências e habilidades:
 domínio do uso da língua portuguesa ou de uma língua estrangeira, nas suas
manifestações oral e escrita, em termos de recepção e produção de textos;
 reflexão analítica e crítica sobre a linguagem como fenômeno psicológico,
educacional, social, histórico, cultural, político e ideológico;
 visão crítica das perspectivas teóricas adotadas nas investigações lingüísticas e
literárias, que fundamentam sua formação profissional;
 preparação profissional atualizada, de acordo com a dinâmica do mercado de
trabalho;

21
 percepção de diferentes contextos interculturais; • utilização dos recursos da
informática;
 domínio dos conteúdos básicos que são objeto dos processos de ensino e
aprendizagem no ensino fundamental e médio;
 domínio dos métodos e técnicas pedagógicas que permitam a transposição dos
conhecimentos para os diferentes níveis de ensino (BRASIL, 2001, p. 30).

Com efeito, espera-se um nível de aprendizagem no qual a formação profissional


possibilite uma atuação para além da base específica, sob o protagonismo de conduzir,
interdisciplinarmente, uma atuação em áreas afins. Perspectivas essas que elucidem “a capacidade
de resolver problemas, tomar decisões, trabalhar em equipe e comunicar-se dentro da
multidisciplinaridade dos diversos saberes que compõem a formação universitária em Letras”
(BRASIL, 2001, p. 30-31). Notadamente, cabe ao profissional habilitado em Letras o compromisso
com a ética, bem como o zelo pela responsabilidade social e educacional, com fins à ampliação do
senso crítico que fundamente a constante busca da educação continuada e do desenvolvimento
profissional (BRASIL, 2001).
Nessas aspirações, a formação do professor de Letras, na UEG, deve assegurar as
seguintes competências e habilidades profissionais:
 domínio do uso da língua portuguesa e/ou inglesa nas suas manifestações oral e
escrita, em termos de recepção e produção de textos;
 reflexão analítica e crítica sobre a linguagem como fenômeno psicológico,
educacional, social, histórico cultural, político e ideológico;
 visão crítica das perspectivas teóricas adotadas nas investigações linguísticas e
literárias, que fundamentam sua formação profissional;
 preparação profissional atualizada de acordo com a dinâmica do mercado de
trabalho;
 percepção de diferentes contextos interculturais;
 utilização dos recursos de informática;
 domínio dos conteúdos básicos que são objeto dos processos de ensino e
aprendizagem no ensino fundamental e médio;
 domínio dos métodos e técnicas pedagógicas que permitam a transposição dos
conhecimentos para os diferentes níveis de ensino.

22
9 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

9.1 Coordenação do curso

A Coordenação do Curso de Letras é composta por:


 Colegiado de Curso (órgão deliberativo),
 Núcleo Docente Estruturante (NDE) ,
 Coordenador de Curso (Gestor e executor).
Ela é a instância acadêmica com funções pedagógicas e atividades de gestão referentes
aos cursos.

9.1.1 Colegiado do curso

O Colegiado de Curso é órgão consultivo, normativo, de planejamento acadêmico e


executivo, para os assuntos de política de ensino, pesquisa e extensão em conformidade com as
diretrizes da instituição.
Ele é composto por todos os professores, coordenação e um discente – representante do
CA. Tem como prática reunir-se mensalmente e extraordinariamente quando necessário. Todas as
ações do curso passam por um processo de informação e votação pelo colegiado quando se trata de
procedimentos que a Coordenação tem que atuar ou decidir. É comum também a assiduidade dos
discentes que têm muito interesse em participar e contribuir nas decisões a serem tomadas em
alguns momentos acadêmicos.
O Colegiado reúne ordinariamente (01) uma vez por bimestre, em datas fixadas no
calendário e extraordinariamente quando convocada pelo coordenador. A convocação do Colegiado
de Curso será feita pelo Coordenador ou por maioria simples de seus membros. A convocação feita
pela maioria dos membros deverá ser requerida junto ao Coordenador do Curso, com antecedência
mínima de (48) quarenta e oito horas.
Cabe ao colegiado discutir o andamento das atividades acadêmicas, sugerindo e
promovendo mudanças para melhor atender a missão do Câmpus. Vale ressaltar, que ele tem a
preocupação com as finalidades sociais do conhecimento, análise e discussão de problemas
relevantes para o curso e para a sociedade, buscando criar e propor soluções autenticamente

23
fundamentadas na realidade.
Obedecendo ao Art. 85. do Regimento Geral da UEG/2014, são atribuições do
Colegiado de Curso:
I - planejar e promover a execução das atividades do curso em observância ao PPC, às
necessidades e às diretrizes orçamentárias da UEG, considerando as recomendações do
NDE;
II - manifestar-se, ao ser solicitado, mediante parecer, sobre:
a) a distribuição de vagas, áreas e requisitos para as bancas em concursos públicos de
docentes para o curso;
b) processos seletivos simplificados de docentes;
c) transferências de docentes;
d) afastamentos em que há discricionariedade para concessão.
III - acompanhar e avaliar questões acadêmicas, pedagógicas, administrativas e
orçamentárias relacionadas ao curso e deliberar sobre elas;
IV - participar da elaboração, apreciação e revisão do PPC

9.1.2 Núcleo docente estruturante

O Núcleo Docente Estruturante – NDE – do Curso de Licenciatura em Letras:


Português/Inglês da UEG - Câmpus Cora Coralina é uma comissão permanente, de caráter
propositivo, consultivo e executivo, responsável pela concepção do curso e de sua consolidação.
Ele, nesse sentido, desenvolve suas atividades de modo articulado com as entidades representativas
e deliberativas de professores e alunos da UEG – Câmpus Cora Coralina, considerando as
demandas sociais e regionais, as diretrizes curriculares nacionais e a missão da Universidade
Estadual de Goiás.
Este NDE constitui-se de um grupo de professores do Curso de Letras: Português/Inglês
do Câmpus que, permanentemente, está analisando, refletindo e atualizando o Projeto Pedagógico
do Curso. A criação desse núcleo se fez necessária e essencial, uma vez que a sociedade atual, de
um modo geral, passa por significativas transformações nas formas de comunicação e obtenção de
informações.
A composição do NDE, obedecendo a Resolução nº 01 de 17 de Junho de 2010 da
Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES) e a Resolução nº 11 de 19 de

24
março de 2014 do Conselho Acadêmico da Universidade Estadual de Goiás, deve atender, no
mínimo o seguinte:
1. Ser constituída por pelo menos, 5 professores pertencentes ao corpo docente do
curso;
2. Ter pelo menos 60% de seus membros com titulação acadêmica obtida em programa
de pós-graduação stricto sensu;
3. Ter todos os membros, no mínimo, em regime de tempo parcial.

O NDE reunir-se-á mensalmente – na última sexta-feira do mês - de forma ordinária e,


extraordinariamente, quando for convocado pelo coordenador ou por 2/3 (dois terços) de seus
membros. Essas reuniões fazem-se necessárias para consolidar as seguintes estratégias e ações
do NDE:
 Formular o Projeto Pedagógico do Curso - PPC, estabelecendo os seus princípios
norteadores, definindo seu currículo, suas estratégias metodológicas e o perfil do
profissional egresso;
 Acompanhar a implantação do PPC do curso e atualizá-lo periodicamente com vistas
a garantir sua sintonia com a dinâmica das demandas sociais, com as políticas públicas
da área e as diretrizes nacionais, assegurando o perfil desejado para o profissional
egresso;
 Incentivar o desenvolvimento de linhas de pesquisa e de atividades de extensão que
fortaleçam a graduação, contribuindo para a consolidação da identidade do curso e
obtenção da formação desejada para o egresso;
 Contribuir na discussão das concepções de estágio supervisionado, no planejamento
de suas atividades e na elaboração de mecanismos avaliativos, de modo a assegurar o
cumprimento de sua função na formação do aluno;
 Propor atividades estratégicas para o fomento à interdisciplinaridade e à articulação
teoria-prática, considerando as relações dialéticas existentes entre estas no processo de
formação;
 Acompanhar a produção dos Trabalhos de Conclusão de Curso - TCC para que
estejam efetivamente conectados ao projeto do curso e às realidades de seu campo de
atuação;
 Incentivar o desenvolvimento de linhas de pesquisa e de atividades de extensão que

25
fortaleçam a graduação, contribuindo para a consolidação da identidade do curso e
obtenção da formação desejada para o egresso;
 Orientar os professores na consecução dos planos de ensino, de modo a assegurar
que esse efetivamente expresse o PPC do Curso;
 Desenvolver estratégias de acompanhamento e avaliação do processo de
consolidação do curso e desenvolvimento dos alunos na sua relação com seus objetos de
estudo e com os demais atores sociais;
 Elaborar juntamente com a comunidade acadêmica e entidades representativas de
alunos e da sociedade em geral, um conjunto de princípios norteadores para o curso com
o intuito de cumprir com o seu propósito social;
 Incentivar a discussão a respeito das questões étnico-raciais, das diferenças
socioeconômicas, das pessoas com deficiência, das questões de gênero, das
religiosidades, das diversas expressões culturais, das minorias e dos direitos humanos
em geral, promovendo assim a formação de cidadãos atuantes e conscientes no seio da
sociedade multicultural e pluriétnica do Brasil, buscando a construção de relações
positivas entre diferentes grupos de pessoas, rumo à consolidação de uma nação
democrática onde as diferentes identidades são preservadas;
 Estimular e promover a integração de políticas de educação ambiental às disciplinas
do curso de modo transversal, contínuo e permanente;
 Adotar estratégias para garantir que o PPC do curso e a formação dos alunos
reflitam os valores universais, como a ética, o compromisso com o coletivo e com a
natureza, o cooperativismo, a democracia e a preservação da identidade cultural local e
nacional;
 Acompanhar e discutir os resultados do Exame Nacional de Desempenho dos
Estudantes – ENADE e propor estratégias para melhoria dos resultados quando for o
caso;
 Estimular o aperfeiçoamento e o cumprimento da legislação em vigor para que o
curso possa alcançar os seus objetivos;
 Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Licenciatura em Letras: Português/Inglês
O NDE, por ser uma comissão consultiva, promover-se-á, pelo menos uma vez por
ano, um encontro amplo com professores, estudantes e funcionários do curso, compartilhando
26
com estes os seus princípios norteadores e objetivos, discutindo o seu currículo, seu estágio e as
demais atividades, possibilitando que estes atores contribuam com o processo de implantação do
PPC do curso.

9.1.3 Coordenadora de Curso

O Coordenador, um dos membros da Coordenação de Curso, é o gestor e executor


responsável pelas atividades inerentes à Coordenação de Curso. Conforme Art. 92. do Regimento
Geral da UEG/2014, o Coordenador de Curso deve ter as seguintes atribuições: acadêmicas,
administrativas e institucionais.
Obedecendo ao Regimento Geral da UEG/ 2014, para ser coordenador é necessário que
ele seja eleito pelos professores e alunos do curso e nomeado pelo Reitor para um mandato de dois
anos e compete a ele, segundo o Regimento Geral da UEG (art. 92):
I - atribuições acadêmicas:
a) liderar e articular o processo de construção e revisão contínua do PPC;
b) participar na definição e na execução da política de desenvolvimento da biblioteca,
incluindo as medidas relacionadas ao descarte de obras do acervo do Câmpus;
c) supervisionar, assistindo o Coordenador Adjunto de Trabalho de Curso, o depósito
dos trabalhos de conclusão na biblioteca, conforme normas internas da UEG;
d) participar da definição e da execução da política de acompanhamento de egressos do
curso;
e) promover o planejamento das atividades didático-pedagógicas do curso em cada
período letivo;
f) acompanhar mensalmente o preenchimento dos diários e a execução dos componentes
curriculares, em observância ao PPC e ao planejamento realizado pelo Colegiado de
Curso;
g) fomentar práticas pedagógicas que incorporem recursos tecnológicos com potencial
de ampliar a aprendizagem dos alunos;
h) fomentar a implementação de programas de avaliação de aprendizagem;
i) acompanhar o desempenho acadêmico dos docentes e discentes do curso;
j) acompanhar, supervisionando o trabalho pedagógico do Coordenador Adjunto de
Estágio, as atividades de estágio curricular obrigatório e não obrigatório;

27
k) incentivar os integrantes do curso a participar de atividades acadêmicas de ensino,
pesquisa e extensão;
l) deliberar, atendendo à legislação vigente, sobre a regularidade dos registros
acadêmicos dos discentes do curso;
m) pronunciar-se sobre aproveitamento de estudos e auxiliar na elaboração da tabela de
equivalência de alunos transferidos e diplomados.
II - atribuições administrativas:
a) presidir o Colegiado de Curso e representá-lo em outras instâncias e órgãos;
b) cumprir e fazer cumprir as determinações de órgãos superiores;
c) integrar o CaC e o NDE;
d) atuar ativamente na promoção do curso perante a comunidade externa;
e) supervisionar a infraestrutura física e tecnológica necessária para o funcionamento do
curso;
f) supervisionar a atualização sistemática da bibliografia indicada no PPC e nos planos
de curso;
g) propor à Diretoria a aquisição de acervo bibliográfico e equipamentos para atender às
diretrizes curriculares do curso;
h) atestar mensalmente o real cumprimento do regime de trabalho dos docentes e dos
coordenadores adjuntos do seu curso;
i) acompanhar a frequência dos discentes do curso e propor, juntamente com o
Colegiado e o NDE, medidas para diminuir a evasão;
j) indicar as admissões, os afastamentos e as rescisões de contratos temporários de
docentes e justificar sua necessidade perante o Diretor;
k) participar dos processos de seleção de docentes substitutos ou temporários para o seu
curso;
l) coordenar a elaboração do planejamento orçamentário das atividades do curso a ser
desenvolvidas em cada período letivo;
m) utilizar os resultados de avaliações internas e externas para o aprimoramento do
curso;
n) supervisionar, direta ou indiretamente, as monitorias e as bolsas de discentes do curso
que coordena;
o) recepcionar os discentes ingressantes em seu curso e coibir os trotes violentos;

28
p) praticar todos os demais atos de sua competência, previstos neste Regimento Geral
ou delegados por órgãos superiores;
III - atribuições institucionais:
a) propor critérios avaliativos e incentivar a adesão ao processo de avaliação
institucional;
b) propor e observar indicadores para avaliação do curso na dimensão didático-
pedagógica;
c) promover ações de incentivo à adesão às avaliações externas e de conscientização
sobre sua importância, em especial no que se refere ao Enade;
d) contribuir para uma relação harmoniosa do curso com o Câmpus e o conjunto da
UEG;
e) incentivar a criação de políticas de integração de egressos do curso;
f) estimular o desenvolvimento de políticas de estágio não curricular para os discentes,
visando à sua inserção no mercado de trabalho;
g) interagir com os conselhos profissionais relativos ao curso;
h) acompanhar, juntamente com a PrG, o processo de reconhecimento e renovação de
reconhecimento de curso.

9.2 Registro acadêmico


 Sistema Fênix
Com o objetivo de facilitar o trabalho realizado pelas secretarias acadêmicas das
Unidades Universitárias da Universidade Estadual de Goiás e tendo em vista a necessidade de
promover uma maior integração e compartilhamento dos dados dos alunos e professores com outros
sistemas, de maneira rápida e confiável, propiciando o controle e gerenciamento da vida acadêmica
dos discentes e considerando os avanços tecnológicos disponíveis foi criado o Sistema de Gestão
Acadêmica, denominado FÊNIX. O nome FÊNIX surgiu da necessidade de reconstruir o Sistema de
Gestão Acadêmica da Universidade e começou a ser construído em março/2009, sendo liberado
para os Câmpus de maneira gradativa a partir de junho do mesmo ano, estando hoje com sua
implantação concluída, podendo ser acessado pelos usuários de qualquer computador com acesso à
internet. O sistema FÊNIX destina-se ao registro da vida acadêmica do discente, ingresso, percurso,
desempenho e resultados obtidos e é uma importante ferramenta de controle, gestão e catalogação
de dados, fundamental para instrumentalizar a Universidade com dados que subsidiam a tomada de

29
decisões e novas iniciativas na busca permanente por um ensino de qualidade.

 Sistema Véritas
Veritas, vem do latim, significa verdade, "a exatidão entre o relato e o
ocorrido".
O Sistema possibilita o cadastro e a visualização de informações acadêmicas, de forma
clara e precisa, visando assim, uma maior interação entre o docente e o discente da UEG. O
Sistema é de uso exclusivo dos docentes e discentes da instituição, e é uma ferramenta usada
com o objetivo de auxiliar as Secretarias Acadêmicas das Unidades Universitárias da UEG. Para
os professores, a ferramenta ajuda no cadastro de notas, frequências e conteúdos programáticos,
impressão dos dados cadastrados e visualização de dados pessoais, matrizes curriculares e multas
na biblioteca. Para os alunos é disponibilizada a consulta dos dados pessoais, matrizes
curriculares, das notas, frequências, horários das aulas e multas na biblioteca. O Veritas busca as
informações no Sistema de Gestão Acadêmica – Fênix que é alimentado pelas Secretarias
Acadêmica das Unidades Universitárias.
O Sistema Veritas é bloqueado para cadastro das frequências e
conteúdos programáticos a partir do dia 10 do mês seguinte. Caso haja necessidade de alteração
dessa data, por motivo de atraso no cadastro realizado pelos professores, esta será feita através
do Sistema de Gestão Acadêmica – Fenix, no link Veritas, pela Secretária Acadêmica ou pelo
Diretor (a) da Unidade Universitária.

9.3 Metodologia de ensino

O Curso de Letras, oferecido pela Universidade Estadual de Goiás, deve formar


profissionais que saibam apropriar-se dos saberes tecnológicos e científicos e, ao mesmo tempo,
redimensioná-los no sentido de serem colocados a serviço de demandas da realidade e das
necessidades da população.
Para tanto, é necessário ampliar a concepção de currículo, uma vez que este deve ser
constituído tanto pelo conjunto de conhecimentos, competências e habilidades, como pelos
objetivos que buscam alcançar. Considerando os diversos profissionais que o Curso de Letras pode
formar, os conteúdos caracterizadores básicos devem estar ligados à área dos Estudos Linguísticos e
Literários, e de Línguas, comiserando que são duas modalidades, contemplando o desenvolvimento

30
de competências e habilidades específicas. Devem ainda articular a reflexão teórico-crítica com os
domínios da prática – essenciais aos profissionais de Letras, de modo a dar prioridade à abordagem
intercultural, que concebe a diferença como valor antropológico e como forma de desenvolver o
espírito crítico frente à realidade.
Desse modo, a formação integral do profissional de Letras, do Câmpus, leva em conta a
complexidade do processo ensino-aprendizagem, que tem como pressupostos básicos e igualmente
necessários, o domínio dos conteúdos específicos e dos processos de sua produção e difusão,
especialmente das práticas pedagógicas por meio das quais se realiza a sua transmissão no ambiente
escolar.
Diante disso, em consonância com tal entendimento, os princípios que nortearão as
ações de formação inicial e continuada dos professores de Letras são:

Valorização da Formação e da Ação Docente em Letras

A formação tem como princípio, a desconstrução e a construção de uma cultura de


formação, atuação e desenvolvimento do profissional de Letras que supere a “desabilitação” e a
desvalorização do trabalho docente. Em outras palavras, é preciso superar a concepção depreciativa
de Licenciatura em Letras, como “curso de segunda categoria, como curso fácil, e como curso sem
maiores exigências teórico-metodológicas”. A revalorização da profissão do professor de Letras
significa superar a autonegação de sua identidade profissional, presente nas representações e na
própria sociedade, atitude esta, que tem prejudicado a categoria no sentido do profissionalismo
necessário ao exercício pedagógico.

Integração Teoria e Prática

A teoria não determina a prática; ela fornece compreensão e antecipa a prática de modo
a influenciar o seu desenvolvimento. A teoria, por si só, não produz mudanças reais, transforma a
nossa consciência sobre os fatos; o produto da consciência, por sua vez, deve materializar-se para
que a transformação idealizada se insira no próprio fato.
A formação teórica e prática implica, pois, a interação entre o estudar e o fazer, cujo
resultado é o saber fazer com consciência. Ou seja, “é saber fazer pensando naquilo que faz”.
É com esse entendimento que a integração da teoria e da prática na formação do

31
profissional de Letras, possibilita afirmar a atividade docente como trabalho teórico-prático,
restituindo aos professores a condição de protagonistas de ações sociais no interesse do
desenvolvimento de uma sociedade democrática e no fortalecimento do controle sobre seu trabalho,
defendendo-se, assim, os professores como intelectuais e profissionais crítico-reflexivos.
A adoção deste princípio implicará o redimensionamento do Projeto Pedagógico do
Curso de Letras da UEG, de modo que na organização curricular:
 haja articulação da prática profissional com os conhecimentos teóricos das
disciplinas pedagógicas e específicas, no início e ao longo do curso, de modo a integrar
os conteúdos das disciplinas em situações da prática, colocando situações aos futuros
professores que lhes possibilitem experimentar soluções. Isto significa ter a prática
como referente direto, para que os alunos possam contrastar seus estudos e formar seus
próprios conhecimentos e convicções;
 sejam garantidos espaço e tempo para desenvolver nas disciplinas teóricas e práticas,
dispositivos de formação profissional que proporcionem um redimensionamento
constante entre a prática profissional e a formação teórica, entre a experiência concreta e
a pesquisa;
 sejam elaboradas Ementas que contenham tanto a estrutura teórica e conceitual da
disciplina quanto a prática;
 sejam selecionadas e reavaliadas bibliografias que expressem os diferentes modelos
teóricos que sustentam a estrutura da disciplina.

Dar Voz aos Alunos nas Diversas Situações e Interações Pedagógicas

Este princípio refere-se à abertura de canais de comunicação entre estudantes e


professores. Os estudantes usam seu próprio capital linguístico e cultural para apreenderem as
possibilidades transformadoras da própria experiência e os professores contribuem com seus
saberes e compromisso acadêmico, propiciando um clima de trabalho necessário ao estabelecimento
de inter-relação e de interlocução para a própria formação e para a formação do “outro”.
Fundamenta-se na compreensão de que o conhecimento é uma construção social e que,
os estudantes incorporam atributos cognitivos e linguísticos, crenças, práticas, expectativas, desejos
e necessidades a partir de sua cultura. Os professores de Letras precisam estar conscientes, de que, a

32
cultura em que vivem e os modos de pensar e de agir, trazidos para a sala de aula, influenciam a
maneira como eles percebem, estruturam e dão significados à sua experiência.
Essa cultura é o que dá ao estudante voz ativa na definição do mundo. O capital cultural
é relevante e deve fazer parte da relação docente, fornecendo conteúdos e práticas que os tornem
problemáticos e críticos. Ou seja, cabe aos professores de Letras, recuperar de maneira crítica a
experiência cultural dos estudantes como ponto de partida de seu trabalho com os alunos,
desvelando as forças e fraquezas das experiências.
Assim, ao ajudar os estudantes a se apropriarem criticamente dos códigos e dos
vocabulários de diferentes experiências, os professores do Curso de Letras, possibilitam-lhes a
conscientizem de que os “sujeitos”, no seu pensar e na sua ação prática, atuem sempre com um
sistema de referência sociocultural. Desta forma, reconhece a base social de suas percepções, a
natureza social e, portanto, política do pensar e do agir. Ainda mais, terão a oportunidade de
desenvolver uma estrutura teórica na qual possam ordenar suas experiências.

A Formação de Profissionais: Um Processo Contínuo

A formação continuada situa os saberes dos Professores de Letras em um quadro


dinâmico de situações vivenciadas que, articulando-se com a formação inicial para uma reflexão
mais apurada sobre a prática, promova o desenvolvimento pessoal e profissional. Isto implica, na
existência de ligação entre formação inicial e continuada que, apesar de se constituírem por fases
distintas, mantêm uma unidade em torno de princípios epistemológicos, éticos e didático-
pedagógicos comuns.
Este princípio possui afirmação no artigo 14, §2o, da Resolução n.9/2001, que trata das
Diretrizes Curriculares para a formação de Professores da Educação Básica:

§ 2o - Na definição da estrutura institucional e curricular do curso, caberá a


concepção de um sistema de oferta de formação continuada que propicie
oportunidade de retorno planejado e sistemático dos professores às agências
formadoras.

33
9.3.1 Interdisciplinaridade

Falar de propostas integradoras (interdisciplinares) exige uma mudança paradigmática


em pleno curso. Na prática universitária, é necessário estabelecer essa transformação na sua
organização curricular não isolando as disciplinas em realidades estanques, sem conexão,
bloqueando a compreensão do conhecimento integrado e a percepção totalizante da realidade. Por
meio da interdisciplinaridade há o rompimento de saberes fragmentários.
Por isso, a prática docente, em caráter interdisciplinar, deve voltar à assimilação do
conhecimento de forma abrangente, contextualizada, indivisível e integrada.
Porém, para essa prática “é necessário ter uma vontade não só de praticar, mas uma
vontade política que vai além do discurso, assumindo uma atitude mediadora do docente, o qual
não pode ser único”(PPI, 2014, p.26).
Pensando também dessa forma, o Curso de Letras do Câmpus de Goiás tem buscado atuar
por meio de uma prática dialógica e teórico-metodológica. Para isso, em reuniões do Núcleo
Docente Estruturante - NDE e do Colegiado são planejados e propostos projetos e eventos de
natureza interdisciplinar, possibilitando a integração dos professores, os quais desenvolvem
projetos em comum, com obtenção de ganhos na formação mais holística e integrada dos alunos.

9.3.2 Transversalidade

No mundo moderno, as instituições Superiores precisam desenvolver temáticas mais


abrangentes. Nesse contexto, a Universidade, enquanto instituição de mediar o conhecimento, deve
ser capaz de romper com o espaço disciplinar por meio de uma prática pedagógica de transmissão
transversal de conteúdos temáticos e de estratégias pedagógicas contrárias à fragmentação.
Institucionalmente são promovidas ações que envolvem as discussões acerca de ações
afirmativas como a Semana da Consciência Negra, na qual são envolvidos todos os alunos da
instituição, contemplando palestras, campanhas e atividades de extensão.
Os temas transversais previstos em lei ,conforme Resolução nº 01 do CNE de 30 de
maio de 2012 e do Parecer CNE-CP nº 8 de 2012, serão trabalhados no interior de um componente
curricular específico e por meio de palestras com o apoio de profissionais especialistas na área:
Educação Ambiental, Direitos Humanos, Educação das Relações Étnico-Raciais e para Ensino da
História e Cultura Afro- Brasileira e Educação Brasileira.

34
9.3.3 Semipresencialidade

Os membros do Conselho Acadêmico do Campus Goiás, decidiram, em reunião do dia


22 de outubro de 2014, que este Campus inicialmente não oferecerá disciplinas de curso presencial
em EAD, uma vez que a Universidade não oferece infraestrutura física adequada para esta
modalidade de ensino, visto que o acesso à internet é muito precário, como também a maioria dos
municípios que compõe o Vale do Rio Vermelho não apresenta condições favoráveis aos alunos.
Porém de acordo com a demanda e aprovação do Colegiado do Curso, poderá ser ofertada
disciplinas na Semipresencialidade conforme Resolução CsA 53/2014.

9.3.4 ENADE
Para acompanhar os conhecimentos adquiridos dos alunos na graduação, foi criado pela
Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004 - em substituição ao Exame Nacional de Cursos - o Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) o qual avalia três componentes principais:
as Instituições de Ensino Superior (IES); os cursos de graduação; e o desempenho dos estudantes.
O ENADE que integra o sistema nacional de avaliação da educação superior (SINAES)
tem o objetivo de aferir o rendimento dos alunos dos cursos de graduação, ingressantes e
concluintes, em relação aos conteúdos programáticos, suas habilidades e competências. O exame é
aplicado periodicamente, conforme legislação definida pelo MEC, sendo sob responsabilidade do
INEP. É obrigatório para os alunos selecionados e condição indispensável para a emissão do
histórico escolar. A primeira aplicação ocorreu em 2004 e a periodicidade máxima da avaliação é
trienal para cada área do conhecimento.
Nos últimos triênios (2005- 2008- 2011), o Curso de Letras do Campus Goiás obteve as
seguintes notas: 4- 3- 2, respectivamente. Conforme os resultados, percebemos que o Curso vem
tendo o seu desempenho menor a cada avaliação.
Para mudarmos essa situação, é importante que tenhamos algumas ações, tais como:
 Divulgar os resultados alcançados.
 Organizar estudos referentes aos resultados do ENADE e propor ações de melhorias
para os cursos e para os procedimentos internos para o Exame Nacional.
 Recomendar, se necessário, alterações consideradas relevantes para a melhoria do
curso.

35
 Propor procedimentos para melhorar a participação dos alunos no ENADE.
 Sugerir a análise das Diretrizes do ENADE ao colegiado de curso.

Em 2014, os discentes do curso de Letras do Campus Goiás, tendo em vista a


determinação da portaria normativa n° 08, de 14 de março de 2014 participaram da aplicação da
avaliação de desempenho.

9.3.5 Estratégias de flexibilização curricular

O currículo de Letras visa superar a concepção disciplinar, que mantém uma estrutura
curricular rígida e fechada, em um grande número de disciplinas isoladas e justapostas. Esta
concepção mais flexível significa uma nova organização, que possibilita aos alunos a construção de
caminhos mais avançados e, ao mesmo tempo, o aprofundamento e a ampliação de conhecimentos
sobre diferentes temas educacionais. Esta flexibilização é constituída pelas atividades
Complementares articuladas ao ensino, pesquisa e extensão e são componentes que visam a
ampliação e a complementação das discussões e dos estudos realizados em sala de aula, através do
estimulo a estudos independentes e interdisciplinares e a vivencia prática nas áreas de ensino
superior e de pesquisa básica e aplicada, que ampliam o estabelecimento de diálogos com outras
áreas do conhecimento, por meio de atividades como minicursos, oficinas, palestras, visitas a
espaços culturais, estudos do meio e práticas profissionais. Dessa forma, favorecem o
desenvolvimento de competências gerais e/ou especificas a formação do aluno.
Anualmente o Campus Goiás desenvolve a Semana de Integração Acadêmica, momento
favorável para o desenvolvimento de atividades alicerçadas no tripé Ensino - Pesquisa- Extensão.
Desde sua criação, o Curso de Letras tem participado da Semana promovendo atividades
previamente elaboradas, levando em consideração o público alvo do evento e pesquisas da área do
ensino de línguas e literaturas. A Semana de Integração Acadêmica, assim como a Semana de
Letras, promovidas pelo Campus, fazem parte das Atividades Acadêmico-Científico-Culturais
(AACCs) e sustentam-se nos novos paradigmas educacionais, especialmente naqueles referentes ao
ensino superior. Sua pratica acentua a importância do envolvimento dos estudantes de graduação
com as questões sociais, ambientais, profissionais, politicas, econômicas, históricas, culturais,
intelectuais e cientificas por meio de atividades de natureza acadêmico cientifico-cultural, que se
apresentam sob múltiplos formatos: palestras, oficinas, monitorias, iniciação cientifica, cursos

36
extracurriculares, congresso, seminários, simpósios etc.
As AACCs tem por objetivos oferecer aprofundamento de conhecimentos e
instrumentos de estudos, ampliando o repertorio do aluno; valorizar e promover experiências de
formação que articulem atividades de ensino, pesquisa e extensão; incentivar a integração entre os
diversos campos dos saberes, entre outros. Representam um conjunto de conhecimentos e
habilidades Complementares a formação do aluno no ensino superior.
Os alunos devem cumprir, ao longo do tempo de integralização do curso de Letras, 200
horas de AACCs. A carga horaria pode ser cumprida mediante realização de quatro grupos de
atividades:
 Grupo 1 – atividades desenvolvidas fora do Câmpus pelos alunos, como cursos,
minicursos, oficinas, palestras, projetos, entre outros;
 Grupo 2 – atividades desenvolvidas dentro do Câmpus pelos professores do
Câmpus de Goiás ou por professores convidados, como cursos, minicursos, oficinas,
palestras, projetos, entre outros;
 Grupo 3 (Projetos) – através de projetos de pesquisa teórica ou de iniciação
cientifica aprovados pela IES;
 Grupo 4 (Extensão) - Engloba o trabalho de Monitoria, voluntario ou não,
universidade, bem como projetos ligados a ONG’s e as questões da cidadania,
família, saúde, educação ou cultura.
Os alunos deverão comprovar a realização das AACCs por meio de copias de
documentos que atestem a participação nas atividades, e estas deverão ser apresentadas a Secretaria
do Câmpus, responsável por sua validação, após preenchimento de um cadastro online das
atividades realizadas, valendo-se de aplicativo (Atividades Complementares) disponível na “Área
do Aluno”, a que o aluno tem acesso no site da Universidade.

9.3.6 Mobilidade docente/discente

Com base nas determinações contidas na resolução CsU N. 062/2013, de 10 de


dezembro de 2013 – institui e regulamenta o programa de mobilidade nacional e internacional –
PMNI – da UEG. O PMNI visa dar suporte e coordenar o intercâmbio de discentes da UEG, seja de
graduação ou pós-graduação, para outras Instituições de Ensino Superior (IES), nacionais ou
estrangeiras, assim como receber discentes de outras IES. Ao discente de graduação ou pós-

37
graduação, regularmente matriculado em qualquer curso oferecido pela UEG, fica facultado realizar
componentes curriculares (disciplinas e atividades Complementares), atividades de pesquisa e/ou de
extensão em outras IES, conveniadas ou em programas de intercâmbio durante o período estipulado
no plano de estudo. Os convênios de cooperação acadêmica nacional ou internacional deverão ser
firmados com o intuito de promover o intercâmbio em ações de ensino, pesquisa e extensão, além
de convênios e parcerias realizadas pela Universidade.

10 ARTICULAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

A indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão não era uma preocupação na


Universidade. A sua consolidação derivou de processos sociais, ao logo das décadas, que a
incluíram como um requisito para a instituição ser considerada uma universidade. O marco dessa
institucionalização é a sua inclusão no artigo 207 Constituição da República Federativa do Brasil
em 1988 “As universidades (...) obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino,
pesquisa e extensão”. A partir desse momento ensino, pesquisa e extensão passam a ser um
requisito obrigatório na instituição superior. Dessa forma, Todas as atividades dentro da
universidade devem unir ensino, pesquisa e extensão, exigindo que o professor e aluno se dediquem
à investigação, à leitura, ao contato com a comunidade.
Portanto, a indissociabilidade é uma exigência constitucional postulada e o Câmpus
Cora Coralina, na consolidação de seu projeto de curso, articula como eixo norteador de ensino as
bases do tripé: o ensino, a pesquisa e a extensão.
Esse fazer acadêmico também é ressaltado no PPI (2011, p.29) ao indicar a necessidade
da articulação desse tripé para promover “mudanças significativas nos processos de ensino e de
aprendizagem, fundamentando didática e pedagogicamente a formação profissional”.
Essas três atividades presentes na Universidade, embora constituam cada uma a sua
essência distinta de práticas pedagógicas, sempre haverá momentos de interação entre elas, sendo
que essa interação proporciona a produção do conhecimento e sua renovação por meio de alunos,
de professores e da sociedade.
“O ensino com extensão aponta para a formação contextualizada às questões da
sociedade contemporânea. O ensino com pesquisa aponta para o domínio dos instrumentos nos
quais cada profissão se expressa em seu próprio processo evolutivo” (PPI, 2011, p.30).
Nessa mesma perspectiva, as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) de cada curso

38
de graduação (criadas após a expedição dos Pareceres CNE/CSE n. 776, de 03/12/1997 e n. 583, de
04/04/2001) enfatizam a necessidade de se assegurar a articulação entre o ensino, pesquisa e
extensão e as atribuições específicas do curso, garantindo um ensino crítico, reflexivo e criativo,
que leve à construção do perfil almejado, estimulando a realização de experimentos e/ou de projetos
de pesquisa; socializando o conhecimento produzido, levando em conta a evolução epistemológica
dos modelos explicativos das áreas relativas ao curso específico no qual o discente se insere de
forma a possibilitar atividades teóricas e práticas presentes desde o início do curso, permeando toda
a formação, de maneira integrada e interdisciplinar, assegurando as possíveis articulações de ensino
e aprendizagem, iniciação científica e práticas de extensão. Conforme resposta dada por Vieira
(2012) em entrevista, pode-se perceber bem a articulação entre
(...) entre o ensino, a pesquisa e a extensão, porque é essa articulação que torna a universidade uma
instituição diferente daquelas que apenas transmitem o conhecimento teórico. No entanto, a
articulação não tem sido na intensidade que se deseja. As dificuldades de manter a
indissociabilidade estão no fato de fazer com que alunos e professores passem a entender que o
ensino deve sair das salas de aula, tanto para dentro como para fora dos limites da universidade. No
primeiro caso, no envolvimento com atividades extra-curriculares de pesquisa e, no segundo caso,
por meio da extensão. O profissional exigido pelo mercado de trabalho atualmente deve ser eclético
e por isso, alunos e professores devem pesquisar o que ensinam para que tenham mais segurança na
transmissão dos conhecimentos.2
Faz-se necessário estabelecer uma relação dialógica entre as áreas do conhecimento, por
meio de uma estrutura organizacional presente nas concepções curriculares que incorpore a
pesquisa como princípio educativo e a extensão como processo formativo que responda
positivamente às novas atividades laborais, e, especialmente, a capacidade de interação e
desenvolvimento do acadêmico com o contexto social ao qual será inserido para o exercício social e
profissional.
Neste sentido, a articulação entre ensino, pesquisa e extensão dá-se via novas
metodologias e tecnologias de ensino responsáveis pela construção de sujeitos históricos e críticos,
além de explicitar a responsabilidade social da Universidade no cumprimento de sua missão
institucional. Trata-se de pensar um mundo assinalado pela flexibilização do trabalho com a
implementação de processos formativos, articulando o currículo, a organização didático-pedagógico

39
e infraestrutura, também flexíveis e atentos à organização da sociedade brasileira. Com o intuito de
se estabelecer essa articulação, no Câmpus Cora Coralina criaram-se três Grupos de Trabalho(GT):
de pesquisa, extensão e ensino.

10.1 Pesquisa

A pesquisa na Universidade é um processo sistematizado de produção do conhecimento


científico, é uma forma de discutir, de analisar, de refletir sobre o conhecimento existente, de unir
teoria e prática para produzir o novo. A pesquisa possibilita desenvolver novas técnicas de coleta e
análise de dados, e (re) validar conhecimentos e metodologias.
A pesquisa no curso de Letras deve, preferencialmente, refletir sobre a prática docente a
partir de um determinado tema, de modo a tornar o professor mais atuante. Deve também articular,
de forma institucionalizada, a relação entre professor e aluno (bolsista), envolvendo-o com a
comunidade.
Entende-se que, a pesquisa no curso de Letras é uma atividade indissociável da prática
docente. Portanto, como é um curso de Licenciatura, é indispensável que ela associe-se às
disciplinas do currículo.
Para o efetivo exercício da atividade de pesquisa no curso de Letras é necessário:
 Fomentar as políticas de pesquisa;
 Analisar e investir nas demandas regionais e locais para direcionar os projetos de
pesquisa de docentes e discentes;
 Estruturar formas de parcerias;
 Buscar formas de captação de recursos destinados à pesquisa;
 Incentivar e criar possibilidades de divulgação dos resultados;
 Promover a integração entre pesquisa e pesquisadores;
 Ampliar as possibilidades de pleito de bolsas pelos discentes;
São consideradas atividades de pesquisa aquelas relacionadas à produção de
conhecimento científicos básicos, aplicados e tecnológicos. Os projetos são coordenados por
professores com experiência acadêmica, podendo ou não contar com professores colaboradores.

40
10.1.1 Políticas de Incentivo à Investigação Científica

Como política de incentivo à investigação científica, a UEG oferece três diferentes tipos
de programas de iniciação científica: Programa de Bolsa de Iniciação Científica PBIC- UEG;
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica PIBIC – CNPq – UEG e Programa de
Voluntárias de Iniciação Científica PVIC – UEG.
O docente que se interessar por implementar um projeto de pesquisa, deve contactar um
ou mais discentes para execução da pesquisa. O projeto deve respeitar as normas e prazos para a
elaboração da Coordenação de Pesquisa (disponíveis em www.prp.ueg.br) Após a elaboração, o
projeto de pesquisa deverá ser apreciado pelo Conselho Acadêmico que poderá deferir ou não o
envio do mesmo para a Pró-Reitoria de Pesquisa.

10.1.2 Projetos de Pesquisa

Os projetos de pesquisa cadastrados, realizados e em andamento no Câmpus Cora


Coralina são os seguintes:

STATUS
PROJETO DE PESQUISA VIGÊNCIA
FINAL
Expansão das áreas de cultura de cana-de-açúcar em Agosto/2012 –
Goiás: um olhar a partir da dinâmica espacial e finalizado
Julho/2013
socioambiental
Agosto/2012 –
Dinâmica da paisagem da bacia do Rio Vermelho, Goiás: em andamento
histórico de uso da terra entre os anos de 1980 a 2010 Julho/2014
Desafios da formação continuada do professor de
Agosto/2012 –
Geografia: acompanhamento da utilização de materiais em andamento
didáticos sobre a Região Metropolitana de Goiânia: o Janeiro/2014
caso da Cidade de Goiás
Capital financeiro e mercado imobiliário na região Agosto/2012 –
metropolitana de Goiânia: uma análise da produção do em andamento
Julho/2015
espaço urbano a partir da renda fundiária
Espacialização e análise dos impactos das transferências
de recursos constitucionais (estadual e federal), geração Agosto/2012 –
de receita própria e transferências diretas para a em andamento
Julho/2016
economia dos municípios da Região Metropolitana de
Goiânia, entre 2008 e 2010

41
Readequação/reutilização dos equipamentos de
Agosto/2012 –
monitoramento de velocidade enquanto um estímulo em andamento
balizador, eficaz, no processo de desenvolvimento de Julho/2016
conscientização no transito
Agosto/2012 –
A geopolítica do tempo presente: Uma análise da finalizado
reestruturação espacial contemporânea Julho/2013
Fevereiro/2013 –
A produção de poesia humorística na Goiás do século em andamento
XIX Março/2014
Fevereiro/2013 –
Crer E Poder: A Ação da Liga Eleitoral Católica em em andamento
Goiás (1930-1946) Janeiro/2014
Fevereiro/2013 –
(Ab)Usos do Cinema em História no Ensino Médio em andamento
Julho/2014
Fevereiro/2013 –
Extensões Cúbicas Cíclicas em andamento
Janeiro/2015
Agroecologia e educação do campo: pesquisa, ação e
Abril/2011 –
reflexão a partir das escolas do campo no município de finalizado
Goiás – GO/Subprojeto [Coord. Geral: Murilo Mendonça Março/2013
Oliveira de Souza]
Agroecologia e educação do campo: pesquisa, ação e
Abril/2011 –
reflexão a partir das escolas do campo no município de finalizado
Goiás – GO/Subprojeto [Coord. Geral: Murilo Mendonça Março/2013
Oliveira de Souza]
Agroecologia e educação do campo: pesquisa, ação e
Abril/2011 –
reflexão a partir das escolas do campo no município de finalizado
Goiás – GO/Subprojeto [Coord. Geral: Murilo Mendonça Março/2013
Oliveira de Souza]
Agroecologia e educação do campo: pesquisa, ação e
Abril/2011 –
reflexão a partir das escolas do campo no município de finalizado
Goiás – GO/Subprojeto [Coord. Geral: Murilo Mendonça Março/2013
Oliveira de Souza]
Agosto/2012 –
Março/2013 (Proj
Entre o agronegócio e a agroecologia: os impactos da Interno, 10h);
agricultura "moderna" e as possibilidades da transição em andamento
Abril/2013 -
agroecológica no estado de Goiás
Julho/2014 (Proj
Externo, 20h)
Agroecologia e educação do campo: pesquisa, ação e Abril/2011 –
reflexão a partir das escolas do campo no município de finalizado
Março/2013
Goiás – GO/Projeto guarda-chuva
42
Agroecologia e educação do campo: pesquisa, ação e
Abril/2011 –
reflexão a partir das escolas do campo no município de finalizado
Goiás – GO/Subprojeto [Coord. Geral: Murilo Mendonça Março/2013
Oliveira de Souza]
Agosto/2013 –
O uso da terra e os impactos ambientais na agricultura em andamento
familiar - município de Goiás/ GO Julho/2015
Agosto/2013 –
Rituais religiosos de negros ceramistas em Vila Boa de em andamento
Goiás nos séculos XVIII e XIX Julho/2015
Agosto/2013 –
A climatologia que se ensina e que se aprende na Cidade em andamento
de Goiás: ensino público e privado Julho/2015
Agosto/2013 –
História e narrativa das comunidades e assentamentos em andamento
rurais no munícipio de Goiás e Iporá em Goiás Julho/2015
Agosto/2013 –
EJA: passaporte para o conhecimento em andamento
Julho/2014
Agosto/2013 –
Veneno! Os impactos socioambientais dos agrotóxicos no em andamento
território goiano Julho/2015
Agosto/2013 –
A penetração do capital estrangeiro em Goiás: em andamento
reterritorialização e gestão territorial Julho/2014
Agosto/2013 –
A contribuição da Geografia para a mobilidade e a em andamento
acessibilidade no espaço urbano/regional Julho/2015
Agosto/2013 –
O vocabulário militar romano e a arte da guerra em em andamento
Polieno e Sexto Júlio Frontino Julho/2015
Fevereiro/2014 –
O Sentido e o Significado Da Escola para dos Jovens em andamento
Trabalhadores: CAMPO E CIDADE Janeiro /2015
Leitura e elaboração de mapas: metodologias de ensino
Fevereiro/2014 –
utilizadas pelos professores de Geografia para trabalhar em andamento
com alunos deficiente visual do 6 ao 9 ano do ensino Janeiro /2016
fundamental, na rede estadual de ensino de Goiás/GO
Fevereiro/2014 –
Língua falada em Goiás: uma hipótese de em andamento
gramaticalização em “expressões cristalizadas” Janeiro/2015
Fevereiro/2014 –
Estudos sobre Cora Coralina: Vida, Obra e Fortuna em andamento
Crítica. Janeiro/2016

Padre Pelágio (1878-1961): uma biografia histórica Fevereiro/2014 – em andamento

43
Janeiro/2015

Fevereiro/2014 –
Utilização do Geogebra na determinação das somas de em andamento
Riemann para cálculo de áreas. Janeiro/2015
Fevereiro/2014 –
Os sete Axiomas de Huzita-Hatori usados na construção em andamento
de Origamis. Janeiro/2015
Fevereiro/2014 –
O Estágio Disciplinar Em História: As Contribuições da em andamento
Didática da História e da Educação Histórica Janeiro/2016
Elites moçambicanas e o discurso anticolonial presente Fevereiro/2014 –
nos jornais: O Africano (1909 -1919) e O Brado Africano em andamento
Janeiro /2016
(1918-1935).
Fevereiro/2014 –
Formação de professores de Geografia: diretrizes em andamento
curriculares nacionais e geografia escolar Janeiro /2016
Fevereiro/2014 –
Análise do livro didático no pós-Lei 10.639/2003 em andamento
Janeiro/2016
Fevereiro/2014 –
Avaliação de áreas potenciais à prática do turismo na em andamento
Cidade de Goiás/GO Janeiro/2016
Fevereiro;2014 –
História e Cinema: O Ensino de História Antiga e A em andamento
Prática Docente da Universidade a Sala de Aula. Janeiro/2016
Fevereiro/2014 –
Extensões Quárticas Cíclicas em andamento
Janeiro/2016

10.2 Extensão
Quanto à atividade de extensão, entende-se que este é o momento de
interação/participação da Universidade com a comunidade. É necessário romper fronteiras e criar
projetos em conjunto com a comunidade para promover a troca do conhecimento.
No curso de Licenciatura em Letras é importante estabelecer parcerias com as redes
oficiais de ensino (municipal e/ou estadual), assim como com outras instituições, para a elaboração
e o desenvolvimento de projetos de extensão. Os docentes e acadêmicos do curso de Letras
precisam conhecer as demandas locais, os anseios das pessoas e instituições, a realidade dos
assentamentos rurais, para corresponder, nos projetos de extensão, às solicitações reais da
comunidade.
O curso de Letras tem procurado criar espaços de diálogos, momentos para a exposição

44
e debates dos projetos desenvolvidos e em desenvolvimento. O incentivo da participação de
docentes e discentes em eventos locais, regionais, nacionais e internacionais, nos quais apresentem
os resultados dos projetos de pesquisa e extensão é fundamental. As disciplinas do currículo,
também, precisam abrir espaços para que os acadêmicos bolsistas mostrem, divulguem as atividades
de pesquisa e extensão das quais participam.

10.2.1 Projetos de Extensão

Projetos de extensão Câmpus Cora Coralina registrados na Plataforma Pegasus - 2010/2014

2012

Título Projeto Período Status

Agroecologia E Educação do Campo: Pesquisa, Ação e 01/04/2011 à


Reflexão a Partir das Escolas do Campo no Município de Câmara de extensão
31/12/2013
Goiás/Go
05/05/2012 à
História e Cinema: Repensando o Uso de Filmes na Sala de Câmara de extensão
Aula. 24/11/2012

Utilizando os Materiais Didáticos: Marcador


01/08/2012 à
Trigonométrico e Quadro CIDEPE no Ensino- Câmara de extensão
Aprendizagem de Trigonometria em Escolas da Cidade de 31/07/2013
Goiás

2013

Título Projeto Período Status

01/10/2013 à
A Interdisciplinaridade em Geografia Câmara de extensão
31/12/2013

01/02/2013 à
Aprendizagem da Trigonometria por Meio de Material Câmara de extensão
Didático 30/12/2013

01/08/2013 à
Exposição Cerâmica que Vela e Revela: Negros Ceramistas Câmara de extensão
de Vila Boa de Goiás Séculos XVIII e XIX. 30/07/2014

01/02/2013 à
Formação Politica para Trabalhadores e Trabalhadoras do Câmara de extensão
Campo e Bairros Populares 30/12/2013

45
Integração Universidade X Agentes Locais para o 01/02/2013 à
Desenvolvimento Urbano de Goiás-Go: Capacitação para Câmara de extensão
30/12/2013
Elaboração De Um Plano Diretor Participativo
Meio Ambiente, Campesinato e Educação do Campo:
01/02/2013 à
Formação em Práticas Agroecológicas e Construção de Câmara de extensão
Experiências Sustentáveis para Produção de Alimentos 30/07/2014
entre Camponeses Assentados no Município de Goiás-Go
01/05/2013 à
Núcleo de Ações Educativas : Educação Matemática em Câmara de extensão
Espaços Não Formais-Nemenf 30/07/2014

“O Passado no Presente: Ações de Preservação do Acervo 01/03/2013 à


Arqueólogico do Núcleo de Arqueologia da Universidade Câmara de extensão
30/12/2013
Estadual de Goiás”
11/09/2013 à
Praticando o Inglês Instrumental nas Escolas Campo. Câmara de extensão
31/07/2014

01/02/2013 à
Produção de Gêneros do Discurso Acadêmico Câmara de extensão
30/12/2013

01/02/2013 à
Utilização de Materiais manipuláveis no Ensino de Sólidos Câmara de extensão
Geométricos com os Alunos do 7º Ano: um estudo de caso 30/07/2014

01/03/2013 à
Voz Ativa: A UEG Na Comunidade Câmara de extensão
30/07/2014

2014

Título Projeto Período Status

01/08/2014 à
As Ações e Benefícios do Laboratório de Matemática para Câmara de extensão
as Unidades Escolares da Cidade De Goiás - Go. 31/12/2014

01/03/2014 à
Capacitação Prática em Agroecologia Através da Cadastro
Construção de uma Escola Autossuficiente 01/10/2015

01/04/2014 à
Cheias do Rio Vermelho – Cidade de Goiás – Go Cadastro
01/04/2015

01/02/2014 à
Conteúdos de Ciências Sociais na Educação Brasileira – Câmara de extensão
Tics e Uso de Discursos do Campo, do Rústico e do Rural 31/12/2014

Dialogo para Iniciativa em Cultura e Arte 11/11/2014 à Cadastro

46
30/06/2015

01/02/2014 à
Educação em Direitos Humanos na Cidade de Goiás Câmara de extensão
31/12/2014

01/02/2014 à
Encontros de Formação em Escola Pública de Ensino Câmara de extensão
Médio para a Comunidade Escolar 31/12/2014

01/08/2014 à
Grupo de Análise de Conjuntura Câmara de extensão
01/08/2015

20/11/2014 à
Grupo de Teatro e Dança da Cidade de Goiás Cadastro
20/12/2015

01/04/2014 à
Imagem e Patrimônio: Digitalização do Acervo Fotográfico Cadastro
Narq-Ueg 01/04/2015

Implantação Do Centro Regional De Referência para


01/02/2014 à
Formação Permanente dos Profissionais que Atuam nas Cadastro
Redes de Atenção Integral À Saúde e de Assistência Social 28/02/2015
com Usuários de Crack e Outras Drogas e seus Familiares .
Integração Universidade X Agentes Locais para o 01/03/2014 à
Desenvolvimento Urbano De Goiás-Go: Capacitação para Câmara de extensão
31/12/2014
Elaboração de um Plano Diretor Participativo
01/04/2014 à
Jornal Das Escolas Do Campo No Município De Goiás Câmara de extensão
01/04/2015

11/11/2014 à
Oficinar: Contação de História e Vocalização de Poesias Parecer ciext
30/06/2015

“O Passado No Presente: Ações de Preservação do Acervo


Arqueólogico do Nucleo de Arqueologia da Universidade Cadastro
Estadual de Goiás”
01/04/2014 à
Produção de Gêneros do Discurso Acadêmico Câmara de extensão
30/10/2014

01/01/2014 à
Subsídios para OoTrato Pedagógico das Relações Étnico- Cadastro
Raciais 31/12/2014

01/03/2014 à
Utilizando O Material Didático, Marcador Trigonomátrico, Câmara de extensão
na Facilitação da Aprendizagem de Trigonometria. 28/02/2015

Voz Ativa: A Ueg na Comunidade 01/09/2014 à Cadastro

47
20/12/2015

10.3 Projetos de Programas Especiais de Ensino

Conforme PPI da UEG (2011, p. 42) para as ações relativas aos projetos e programas
deve-se:
 Formular política de participação dos estudantes em atividades de ensino
(estágios, tutoria), Iniciação Científica, Extensão, avaliação institucional e em
atividades de intercâmbio estudantil e em outras parcerias internas e externas;
 Ampliar a participação dos discentes nos programas acadêmicos;
 Implementar ações definidas nas diretrizes curriculares da formação de
professores para a educação básica por meio do Programa de Consolidação
das Licenciaturas (Prodocência);
 Participar de programas e projetos ligados à graduação, fomentando
oportunidades de formação de docentes e discentes na Universidade.

Tendo também essas ações como referências, o acadêmico do curso de Letras do


Câmpus de Goiás deve participar em programas e projetos a partir do contato direto com as
atividades propostas. Para isso, há diferentes tipos de programas de iniciação científica que são:
Programa de Bolsas de Iniciação Científica (PBIC-UEG); Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação Científica (PIBIC-CNPq/UEG), e Programa de Voluntários de Iniciação Científica
(PVIC-UEG). A UEG oferta 100 bolsas para os discentes através do PBIC.
As propostas contendo os projetos institucionais devem atender aos objetivos do PIBID
de:

a) incentivar a formação de docentes em nível superior para a Educação Básica;

b) contribuir para a valorização do magistério;

c) elevar a qualidade da formação inicial de professores nos cursos de licenciatura,


promovendo a integração entre a Educação Superior e a Educação Básica;

48
d) inserir os licenciados no cotidiano de escolas da rede pública de educação,
proporcionando-lhes oportunidades de criação e participação em experiências metodológicas,
tecnológicas e práticas docentes de caráter inovador e interdisciplinar que busquem a superação de
problemas identificados no processo de ensino-aprendizagem;

e) incentivar escolas públicas de Educação Básica, mobilizando seus professores como


co-formadores dos futuros docentes e tornando-as protagonistas nos processos de formação inicial
para o magistério; e

f) contribuir para a articulação entre teoria e prática necessárias à formação dos


docentes, elevando a qualidade das ações acadêmicas nos cursos de licenciatura.
No curso de Letras do Câmpus Cora Coralina, quanto à política de participação dos
estudantes contamos com o total de dez bolsistas em uma escola pública do município de Goiás,
neste ano de 2014 no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência-PIBID.

11 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As Atividades Complementares são de cunho acadêmico-científico-culturais e


articuladas à formação, tendo como objetivo geral flexibilizar o currículo pleno dos cursos de
graduação. O aluno que ingressar no Curso de Letras da Universidade Estadual de Goiás deverá
obrigatoriamente cumprir, no mínimo, 200 (duzentas) horas em atividades Complementares. Vale
ressaltar que 20% desta carga horária deverá ser cumprida em projetos de extensão aprovados nas
instancias competentes e aplicados, conforme art. 2 da Resolução CsA 030/2008.
O aluno poderá realizar suas atividades Complementares no Câmpus que estuda, em
outras Instituições de Ensino Superior ou em Órgãos Públicos e/ou Privados.
O Curso de Letras deve possibilitar oportunidades aos alunos à participação em Projetos
de Pesquisa, Grupos de Estudos, Projetos de Extensão, Monitorias, Publicação de Artigos na
Revista do Câmpus, apresentação de trabalhos científicos e participação em eventos.
As atividades complementares, que podem ser reconhecidas para efeitos de
aproveitamento da carga-horária, conforme Resolução CsA n.022/2010 são as seguintes:
I– participação em comissão coordenadora ou organizadora ou realizadora de evento de
extensão isolado;

49
II – atividades de iniciação científica, realizadas no âmbito da UEG;
III – atividades de monitoria em disciplinas da UEG;
IV – atividades de representação discente junto aos órgãos colegiados da Universidade,
mediante comprovação de, no mínimo, 75% de participação efetiva;
V– disciplinas eletivas, quando excedentes ao número de créditos eletivos exigidos pelo
Curso, facultativas, obrigatórias, alternativas ou adicionais, excedentes às exigidas pelo
currículo, cursadas com aproveitamento.
VI – participação efetiva e comprovada, em áreas afins como: semanas acadêmicas,
programas de treinamento, jornadas, simpósios, congressos, encontros, conferências,
fóruns, atividades artístico culturais: teatros, exposições, musicais, cinemas entre outros,
promovidos pela UEG ou por outras instituições de ensino superior, bem como por
conselhos ou associações de classe ou entidade privadas. Com a participação
devidamente comprovada.
VII – atividades de extensão, em áreas afins promovidas por outras instituições de
ensino superior ou por órgão público e privado.

O aluno deverá apresentar junto à coordenação do curso os documentos que comprovem


a efetivação das atividades Complementares. Ao coordenador do curso compete o registro destas
atividades em ficha designada para este fim, remetendo-o à Secretaria do Câmpus a carga horária
acumulada pelo acadêmico para fins de registro no Histórico Escolar, após o cumprimento da carga
horária exigida.
O coordenador do curso é o responsável por validar os documentos comprobatórios das
atividades Complementares obedecendo ao regulamento que dita às normas para as Atividades
Complementares. Para efeito de integralização das atividades Complementares, no currículo do
aluno, faz-se necessário que sejam avaliadas e aprovadas pelo colegiado do curso. Portanto, é
indispensável que os Câmpus normatizem e estabeleçam critérios a serem incorporados no
currículo, atentando para o estabelecido na Resolução n.º 002, do Conselho Nacional de Educação,
que trata das diretrizes para a formação de professores.
As exigências para o aproveitamento das atividades complementares são:

ATIVIDADE COMPLEMENTAR COMPROVAÇÃO EXIGIDA

Participação em Atividades de iniciação à docência e à Declaração do professor orientador.

50
pesquisa.

Participação em eventos. Certificado de participação.

Participação em Defesas de teses e dissertações assistidas. Declaração de participação.

Publicações. Cópia da publicação.

Classificação em concursos de monografia. Monografia elaborada e atestado de


classificação.

Apresentação de trabalhos em eventos científicos. Trabalho apresentado e certificado


de apresentação

Participação em projetos sociais. Declaração de participação.

Vivência profissional complementar. Relatório de estágio extracurricular.

Participação em Atividades de Extensão. Certificado de participação.

Participação em órgão colegiado. Comprovante de participação.

Comunicação científica. Atestado de comunicação.

Participação em comissão de organização de congressos, Certificado de participação.


seminários, conferências, palestras.

Outras Atividades Documento comprobatório

O aproveitamento da carga horária seguirá os seguintes critérios:

ATIVIDADE CARGA
HORÁRIA

Exercício de monitoria Até 100 horas

Participação em pesquisas e projetos institucionais Até 100 horas

Participação em grupos de estudo/ pesquisa sob supervisão de professores Até 100 horas

Congressos, seminários, conferências, jornadas e palestras assistidas. Até 200 horas

Eventos culturais complementares Até100 horas

Defesas de dissertação de mestrado e tese de doutorado assistidas Até 50 horas

51
Eventos, mostras, exposições assistidas Até 50 horas

Artigos publicados em revistas com referee Até 100 horas

Monografias aceitas em concurso Até 50 horas

Resumos publicados Até 50 horas

Apresentação de trabalhos em eventos científicos Até 100 horas

Participação em concursos, exposições e mostras Até 100 horas

Realização de estágios não curriculares Até 100 horas

Realização de estágios em Empresa Júnior / Incubadora de Empresa Até 100 horas

Cursos à distância Até 50 horas

Disciplinas cursadas em programas de extensão Até 100 horas

Participação em Projeto de extensão Até 100 horas

Outras atividades Até 100 horas

12 ESTÁGIO CURRICULAR

O Curso de Letras do Câmpus Cora Coralina considera que o Estágio Curricular


Supervisionado é um campo de conhecimento e compreende a teoria e a prática como dimensões
indissociáveis da prática social humana. Portanto, não constitui simplesmente a parte prática do
curso. Nesse sentido, a concepção de Estágio Supervisionado do Curso de Letras alinha-se a uma
concepção crítica, reflexiva e investigativa, como perspectiva teórico-metodológica.
A dimensão reflexiva constitui-se da reflexão sobre a ação e contempla as experiências
vinculadas ao ambiente de trabalho, aos conceitos e às teorias, base dessa formação. A dimensão
crítica reflete os aspectos micro (compreende o processo do ensino, da aprendizagem e dos
conteúdos) e macro (infere a reflexão sobre os princípios éticos e políticos subjacentes ao ensino e
prepara o estagiário para o mundo do trabalho). E, finalmente, a dimensão investigativa vincula-se à
perspectiva de que a pesquisa deve ser o princípio educativo que norteia o processo de formação do
estagiário.
As três concepções descritas acima podem resultar em produções acadêmicas orientadas
pelos princípios da pesquisa como ato educativo e significar mudanças bastante positivas,
52
proporcionando oportunidades para o desenvolvimento dos estagiários, tornando-os profissionais
mais responsáveis, engajados e conscientes do seu papel.
Em observância da Resolução CNE/CP 2/2015, sobretudo no que diz respeito ao Artigo
13, § 6º, o Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Letras do Câmpus Cora Coralina é pré-
requisito para a integralização curricular, portanto é um estágio de cunho obrigatório e articula-se
com as demais disciplinas do curso, contribuindo para a síntese do processo de formação. Ele está
presente no currículo com tempo e espaço específicos, a partir do quinto semestre letivo, ou seja, da
segunda metade do curso como determina os documentos legais. Os estágios do quinto e sexto
semestres serão desenvolvidos no Ensino Fundamental do 6º ao 9º Ano, e os estágios do sétimo e
oitavo semestres, no Ensino Médio.
Os objetivos que norteiam o Estágio Supervisionado do Curso de Letras deste Câmpus
estão contidos no Regulamento das Diretrizes Básicas para o Estágio Supervisionado dos Cursos de
Graduação da Universidade Estadual de Goiás, quais sejam:
I. Permitir o desenvolvimento de habilidades técnico-científicas e/ou teórico
metodológicas visando à melhor qualificação do futuro profissional por meio da
aprendizagem de conhecimentos e de saberes, tendo em vista uma formação complexa,
diversificada, crítica e propositiva em relação ao mundo do trabalho;
II. Realizar atividades de investigação, pesquisa, análise e intervenção na realidade
profissional específica da área de formação;
III. Subsidiar o colegiado de curso com dados, análises e conhecimentos que visem a
melhoria da formação profissional;
IV. Promover a aproximação e diálogo da Universidade com os campos de estágio e a
sociedade;
V. Identificar e fortalecer os campos de estágio como espaço formativo;
VI. Articular teoria e prática no processo de formação humana e profissional.
A carga horária mínima a ser cumprida pelo estagiário do Curso de Letras nos campos
de estágio atende o que determina a Resolução CNE/CP 2 / 2015, que institui 400 horas dedicadas
ao estágio supervisionado, na área de formação e atuação na educação básica. As 400 horas serão
distribuídas entre dois estágios: o de língua portuguesa e o de língua inglesa.
São considerados campos de estágio principalmente, as escolas da rede pública,
instituições de ensino da rede privada e outros espaços educacionais, que contemplem os requisitos
indispensáveis para uma complementação educacional compatível com as necessidades da

53
formação profissional. A definição das escolas campo de estágio dar-se-á mediante celebração de
convênio entre a Universidade e a instituição de ensino que receberá o estagiário. “É necessária à
celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do estágio e a instituição
de ensino” (Art. 3º inciso II da Lei 11.788, de 25/09/2008).
O Regulamento das Diretrizes Básicas para o Estágio Supervisionado dos Cursos de
Graduação da Universidade Estadual de Goiás, em seu Art. 15, define as partes integrantes do
estágio: a UEG, os campos de estágio e os estagiários, bem como determina as atribuições de cada
uma delas.
Ainda de acordo com esse Regulamento, para a efetiva realização do Estágio
Supervisionado obrigatório é imprescindível à participação de diferentes profissionais: o
Coordenador Adjunto de Estágio, o Professor-Orientador de Estágio e o Profissional-Supervisor de
Estágio, cujas atribuições e perfis são definidos no referido documento (Capítulo V), como também
os direitos e deveres dos estagiários (Capítulo VI).
A orientação de Estágio Supervisionado é uma atividade de ensino teórico-prática,
constituída por ações de planejamento, sistematização, avaliação, investigação e reflexão contínua
da formação humana e profissional. Caracteriza-se por momentos de orientação e de discussão
individual e coletiva que valorizem as diferentes experiências vivenciadas pelo estagiário e
promovam sua partilha, tendo em vista uma formação mais complexa e diversificada, em relação ao
mundo do trabalho.
A forma de orientação do estágio no Curso de Letras deste Câmpus constitui-se em
orientações presenciais e não presenciais. As presenciais são as atividades realizadas pelo professor
orientador na presença física do estagiário e acontecem em dois espaços diferentes:
a) Orientação presencial no Câmpus da UEG: inserida na Matriz Curricular do Curso,
como disciplina curricular, com carga horária de 2 (duas) horas-aula semanais.
b) Orientação presencial no campo de estágio: acompanhamento individualizado na escola-
campo.
As orientações não presenciais são as demais atividades inerentes relacionadas à
orientação: correção de avaliações; planejamento de aulas, avaliação de planejamentos e atividades
dos estagiários, solução de dúvidas via meios de comunicação tecnológicos disponíveis atualmente
etc.
Outras atividades relacionadas ao estágio: elaborar o plano de ensino de estágio;
planejar as atividades de orientação; organizar a documentação do estagiário; participar de reuniões

54
com os supervisores de estágios; registrar frequências dos estagiários, notas e outros tipos de
controles; realizar processo avaliativo dos estagiários; participar de reuniões com seus pares e a
coordenação adjunta de estágio; realizar levantamento anual de prováveis campos de estágio;
desenvolver estratégias de formação pedagógica; participar de programas de formação; elaborar
produções científicas sobre o estágio; realizar eventos sobre o estágio; outras atividades de
orientação que se fizerem necessárias.
A avaliação do estagiário será realizada de acordo com o Regulamento das Diretrizes
Básicas para o Estágio Supervisionado dos Cursos de Graduação da Universidade Estadual de
Goiás, em seus Artigos 30 e 31, que contemplam os princípios da avaliação formativa e somativa,
devendo ser contínua, dinâmica e processual; investigativa e diagnóstica; coletiva e compartilhada;
sistemática e objetiva.
A avaliação considerará no câmpus da UEG: frequência, elaboração do Projeto de
Estágio, produções acadêmico-científicas, produção, organização e cumprimento de prazo de
entrega da documentação. Nos campos de estágio serão considerados: frequência, operacionalização
das ações do Projeto de Estágio, as ações realizadas pelo estagiário que resultem em processo de
intervenção, com modificações ou transformações no objeto de estudo, quando previstas no
Projeto de Estágio e o cumprimento das responsabilidades inerentes ao estágio na escola-campo.
As atividades vinculadas ao tripé acadêmico (ensino-pesquisa-extensão) poderão ser
aproveitadas como Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório, desde que estejam analisadas e
aprovadas pelo colegiado do curso.

13 ATIVIDADE PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR

Buscando coerência com os princípios que orientam a proposta dos cursos de


licenciaturas, os estudos e reflexões sobre a prática devem acontecer de forma diluída dentro das
disciplinas do currículo, em diferentes espaços de formação, distribuída nos quatro anos de curso.
Assim, a reflexão sobre a prática docente deve ser estimulada no interior dos componentes
curriculares que compõem a matriz do curso, agregando conhecimentos específicos de Letras com
os conhecimentos educacionais por meio da reflexão promovida pela disciplina. Durante o próprio
processo de aprendizagem dos conteúdos, esta inter-relação é orientada pelo princípio metodológico
geral que pode ser traduzido por ação-reflexão-ação, com ênfase no estudo reflexivo e pratico
orientado pelo professor da disciplina.

55
Portanto, prática como Componente Curricular deve ser entendida como um conjunto
de atividades curriculares teórico-práticas que tem como objetivo de trabalho os elementos comuns
presentes nas práticas profissionais dos docentes da Educação Básica.
De acordo com o disposto nos pareceres CNE/CP 09/2001, CNE/CP 27/2001, CNE/CP
28/2001, e resoluções CNE 01/2002, que tratam das diretrizes para a formação de Professores à luz
da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 9394/96, observa-se a necessidade de
estabelecer as diretrizes curriculares, os componentes de Formação Pedagógica - A Prática
Curricular – que compõe a Base Curricular para o curso de Licenciatura em Letras no Câmpus Cora
Coralina.
A carga horária destinada à prática é estabelecida na matriz curricular e cabe ao
professor definir quais atividades a caracterizarão dentro de sua disciplina e registrar a sua
execução. As aulas práticas não são necessariamente presenciais, mas devem se ater ao objetivo de
desenvolver os procedimentos de ação-reflexão-ação.
O aluno do Curso de Letras do Câmpus Cora Coralina deverá cumprir um total de
quatrocentas (400) horas de Prática como Componente Curricular, distribuídas nas disciplinas
estabelecidas na matriz curricular.

1.4 TRABALHO DE CURSO

O Trabalho de Curso (TC) do Curso de Letras do Câmpus Cora Coralina consiste em


desenvolver uma Monografia ou um Artigo Científico. Esses instrumentos oportunizam uma prática
investigativa e científica para os alunos, de forma que ele participe efetivamente e de maneira
independente da produção científica, possibilitando uma articulação de raciocínios sobre as
funcionalidades dos conteúdos para a aplicação no ensino. Esse trabalho é elaborado sob a
orientação de um professor, e ainda, como forma Complementar da prática pedagógica a fim de
familiarizá-los com a pesquisa e incentivá-los a continuação dos estudos. O Trabalho de Curso
(TC), o qual é normatizado por Regulamento próprio (Resolução n. 01/2013) é atividade discente
obrigatória integrante do currículo pleno ministrado, indispensável à colação de grau dos alunos do
Curso de Licenciatura em Letras deste Câmpus.
O TC tem início no 6º semestre na forma de produção de projeto de pesquisa e é
desenvolvido no 7º e 8º períodos, na forma de Monografia ou Artigo Científico.
No 6º semestre, o trabalho é desenvolvido com o acompanhamento de um professor da

56
disciplina específica de TC, com quatro aulas/semanais presenciais, nas quais o professor oferece
subsídios teóricos para redação e estruturação do projeto, da monografia ou do artigo, bem como
elementos necessários para o desenvolvimento da pesquisa na área escolhida. Nesse momento, o
acadêmico poderá ter um acompanhamento de um professor- orientador para a elaboração do seu
projeto.
Nos 7º e 8º semestres, o acadêmico deverá desenvolver seu Projeto de pesquisa. Todo o
trabalho do 6º, 7º e 8º semestres é, efetivamente, acompanhado pelo coordenador adjunto que é o
responsável geral pelo TC, devendo fazer a mediação organizacional e pedagógica dos trabalhos
junto aos professores / orientadores, alunos e a coordenação geral do Curso de Letras.
Em relação às orientações, devem ser realizadas em momento extrassala, por meio de
encontros presenciais acordados entre os envolvidos e registrados formalmente em formulário
específico. Caso haja necessidade, o orientador pode são utilizar mecanismos eletrônicos para dar
subsídio teórico e metodológico ao seu orientando.
As escolhas das temáticas devem ser feitas conforme as linhas de pesquisas:
I – Área de Literatura:
L.P.1 – Poéticas da modernidade;
L.P.2 – Estudos culturais e comparativismo;
L.P.3 – Literatura, história e memória;
L.P.4 – Literatura e tradução.

II – Área de Linguística:
L.P.5 – Descrição e análise de línguas naturais;
L.P.6 – Linguagem, sociedade e cultura;
L.P.7 – Ensino e aprendizagem de línguas;
L.P.8 – Linguagem, texto e discurso.
Para a definição dos orientadores, deve-se pautar pela relação de confiança entre
orientador e aluno em observância a adequação da linha de pesquisa escolhida pelo acadêmico. Um
trabalho dessa envergadura requer dos envolvidos disciplina e comprometimento, e, isso
pedagogicamente, considerando ser o último ano de uma graduação, pode melhor ser obtido quando
existe uma relação de confiança e responsabilidade.
Caso a monografia/artigo forem entregues com atraso, a relevância do motivo deve ser
avaliada pelo orientador, coordenador de TC e coordenador do curso. Se o prazo ultrapassar 7 dias

57
para a apresentação do TC, deverá acompanhar pedido de prorrogação do prazo e explicação por
escrito do motivo (assinado pelo orientando e orientador), que será analisado pelo colegiado do
curso. Se o colegiado julgar procedente, será estipulada nova data; caso julgue improcedente o
pedido, o candidato estará automaticamente reprovado.

A Apresentação do Trabalho de Curso


As sessões de apresentações do TCs são públicas, e é feita perante banca composta no
mínimo por 03 (três) avaliadores sendo; o professor orientador, obrigatoriamente e dois (2)
membros escolhidos em comum acordo entre orientando e orientador.
A defesa do TC dar-se-á no período estabelecido pelo calendário da Coordenação
Adjunta de TC (o qual deverá ser aprovado no colegiado do curso).
A apresentação do TC, em sessão pública, será estruturada da seguinte forma: 20
minutos para exposição; 15 minutos para as observações de cada examinador e 15 minutos para
resposta às arguições pelos acadêmicos;
No final da apresentação, de forma sigilosa, o orientador e os membros da banca,
estipularão a nota do TC e as possíveis sugestões e/ou recomendações que deverão ser registradas
em ata;
Para aprovação o aluno deve obter nota igual ou superior a 7.0 (sete) na média
aritmética. O aluno reprovado no TC deverá cursar novamente a disciplina no ano seguinte. Em
caso de reprovação, a sessão pública deverá ser cancelada, 24 horas antes da defesa.
O aluno que não entregar o TC, ou que não se apresentar para a defesa oral, sem motivo
justificado, está automaticamente reprovado na disciplina de acordo com o regimento geral da
UEG.
A versão definitiva do TC, gravado em arquivo único de PDF e salvo em CD-ROM
especificado, acompanhado do Termo de Autorização de Publicação deve ser protocolado na
Secretaria Acadêmica do Câmpus, no prazo regimental, endereçado ao Coordenador Adjunto de TC
do Curso.
Quando a versão definitiva do TC for entregue com atraso na Secretaria Acadêmica, a
relevância do motivo deve ser avaliada pelo coordenador Adjunto e ou Coordenador do Curso. Não
sendo admitido um segundo atraso, significando a não Colação de Grau do respectivo discente.
Os membros das bancas examinadoras, a partir da data de sua designação, têm o prazo
de quinze dias para procederem à leitura dos TC´s, contado o prazo da efetiva entrega das mesmas

58
ao Coordenador de TC.
A banca examinadora, por maioria, pode sugerir ao aluno que reformule aspectos de seu
TC. Para conclusão da disciplina, o aluno deve atender as recomendações apresentadas na Ata de
Apresentação do TC compondo as versões finais da Monografia, que deverá ser revista pelo
orientador e então ser entregue ao coordenador do TC. O prazo para apresentar as alterações
sugeridas é de, no máximo, quinze dias (15), a contar da data da apresentação.
A versão definitiva da monografia deve ser encaminhada à coordenadoria do TC em
formato digital (em arquivo PDF único) com cópia e anuência do orientador (impressa ou por e-
mail). Após isso o Coordenador Adjunto de TC do Curso encaminhará a cópia corrigida para a
Biblioteca.
Quando o projeto ou a monografia for entregue com atraso, a relevância do motivo deve
ser avaliada pelo orientador, coordenador de TC e coordenador do curso. Se o prazo ultrapassar 7
dias para a apresentação do TC, deverá acompanhar pedido de prorrogação do prazo e explicação
por escrito do motivo (assinado pelo orientando e orientador), que será analisado pelo colegiado do
curso. Se o colegiado julgar procedente, será estipulada nova data; caso julgue improcedente o
pedido, o candidato estará automaticamente reprovado.

Não haverá calendário especial de apresentação de TC fora do ano letivo.


As Atribuições dos Órgãos envolvidos
Coordenação do Curso de Letras e Coordenação Adjunta de Trabalho de Curso
 Elaborar e fixar as diretrizes específicas para a realização do TC, submetendo-as
ao Colegiado do Curso para aprovação, e posterior remessa ao Conselho
Acadêmico da Unidade Universitária para apreciação final;
 Propor linhas de pesquisas, submetendo-as ao Colegiado do Curso para
aprovação;
 Organizar as fichas de frequência e as regras básicas de orientação;
 Analisar, em grau de recurso, as decisões e avaliações dos professores
orientadores;
 Tomar, em primeira instância, todas as demais decisões e medidas necessárias
ao efetivo cumprimento do regulamento do TC.
Das decisões do Coordenador de Curso e ou Coordenador Adjunto de Trabalho de
Curso cabe recurso em última instância ao Conselho Acadêmico de sua Unidade Universitária e em

59
primeira instância à Coordenação de Curso da Unidade.
O Coordenador do Curso e ou Coordenador Adjunto de Trabalho de Curso pode
convocar, se necessário, reuniões com os professores orientadores, buscando cumprir e fazer
cumprir as obrigações atribuídas no Regulamento de TC.
O Coordenador de TC é eleito, na forma do Regimento do Projeto Político Pedagógico
do curso, dentre os professores com título mínimo de Mestre;
A carga horária administrativa atribuída ao coordenador de TC é de 10 horas semanais.
Ao Coordenador de TC compete:
 Elaborar e divulgar em murais e junto à coordenadoria do curso, imediatamente após
a sua distribuição, a relação dos orientandos e orientadores; também o calendário de
todas as atividades relativas ao TC, em especial o cronograma das apresentações dos
TCs;
 Providenciar a entrega da versão semifinal para a banca, bem como receber a versão
final para encerramento da disciplina e providenciar os certificados para os participantes
das bancas;
 Elaborar em conjunto com a coordenação do curso o pré-calendário com o
cronograma das apresentações dos TCs, devidamente aprovado no colegiado do curso e
atualizar, a depender das demandas do Câmpus, as datas concernentes ás atividades do
TC;
 Atender aos discentes matriculados nas disciplinas atinentes ao TC;
 Elaborar em conjunto com a coordenação do curso um calendário anual de reunião
ordinária com os professores orientadores, com fins específicos de aprimoramento
relativo aos Trabalhos de Curso, além de convocar, sempre que for necessário reunião
extraordinária com os professores orientadores e alunos matriculados nas disciplinas
atinentes ao TC;
 Manter atualizado o livro de atas das apresentações;
 Providenciar o encaminhamento à biblioteca setorial de cópias das monografias
aprovadas; verificando se aquelas aprovadas com restrições foram refeitas e revistas
pelos membros da banca examinadora;
 Tomar, no âmbito de sua competência, todas as demais medidas necessárias ao
efetivo cumprimento deste regulamento;
 Homologar as bancas examinadoras dos Trabalhos de Curso.
60
Ao docente orientador compete:
 Acompanhar e orientar o discente na elaboração do projeto de pesquisa do TC e no
desenvolvimento do mesmo, através de reuniões com o orientando, indicação de
bibliografia, passos metodológicos, leituras e revisão do material escrito produzido pelo
orientando, etc.;
 Acompanhar e zelar pela autoria das ideias dos discentes registradas no texto
acadêmico, verificando casos de plágios parciais e integrais e advertindo verbalmente e
formalmente seus orientandos sobre a importância ética da pesquisa geográfica;
 Atentar para o cumprimento dos prazos de entrega dos capítulos do TC, do depósito
da versão final e da defesa do mesmo, que constam no calendário estabelecido pela
Coordenação Adjunta de TC;
 Decidir, em comum acordo com o orientando, a data da defesa e a composição da
banca examinadora, respeitando as linhas temáticas definidas do TC, informando a
decisão por escrito à Coordenação Adjunta de TC para agendamento de sala e
divulgação da defesa e elaboração da Ata de Defesa;
 Efetuar o convite por escrito à banca examinadora (devendo pegar o aceite), de
acordo com o dia e o horário pré-definido em calendário das apresentações;
 Entregar ao Coordenador de TC e/ou Coordenador do Curso uma cópia da Ata de
Defesa devidamente assinada por ele e pelos demais membros das bancas
examinadoras;
 Acompanhar o orientando nas correções e alterações sugeridas pela banca
examinadora e certificar-se da entrega da monografia em formato digital (em arquivo
PDF único) à coordenação acompanhada do Termo de Autorização de Publicação, as
quais serão repassadas à Biblioteca do Câmpus.
 Frequentar as reuniões convocadas pelo coordenador de TC;
 Atender seus alunos orientandos, registrando o que foi orientado em uma ficha de
controle que deverá ser assinada por ambos;
 Analisar e avaliar os textos parciais que lhes forem entregues pelos orientandos;
 Requerer ao coordenador de TC a inclusão dos Trabalhos de Curso de seus
orientandos na pauta semestral de apresentações.

61
Ao Discente compete:
 Frequentar as reuniões convocadas pelo coordenador do TC ou pelo seu orientador;
 Manter contatos com o professor orientador para discussão e aprimoramento de sua
pesquisa, devendo justificar eventuais faltas;
 Observar e Cumprir o calendário divulgado pela coordenadoria do TC para entrega
das etapas dos projetos de TC e etapas da elaboração da monografia e versão final
para Secretaria Acadêmica;
 Elaborar o projeto e a versão final de seu TC, de acordo com a presente Resolução e
as instruções de seu orientador e do coordenador de TC;
 Entregar ao coordenador de TC, no prazo estabelecido no calendário aprovado pelo
colegiado (e suas alterações), de duas a três cópias impressas do seu TC;
 Comparecer em dia, hora e local determinados para apresentar e defender o TC.

15 AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

A avaliação será formativa e contínua, considerando-se os aspectos contidos no


Capítulo IV – Da Avaliação do Rendimento Escolar, Artigos 106 a 107 do Regimento Interno da
Unidade/2015 e Regimento Geral da UEG - Resolução CsU 75/2014.
Esta avaliação formativa deve desenvolver, como aspecto substantivo, os seus próprios
instrumentos, que vão desde o teste criterioso, descrevendo de modo analítico um nível de aquisição
ou de domínio, até à observação in loco dos métodos de trabalho, dos procedimentos e dos
processos intelectuais do aluno.
Com isso, compete ao professor definir quais critérios e meios utilizados como
avaliação, observando sempre a diversidade de possibilidades para melhor atender o diagnóstico da
evolução do discente. Com exceção das disciplinas de Estágio Supervisionado em Língua
Portuguesa e Língua Inglesa, as notas serão dadas em número de 0 a 10. Nas disciplinas Estágio
Supervisionado em Língua Portuguesa e Estágio Supervisionado em Língua Inglesa serão
conceituados em aptos e não-aptos.
Vale ressaltar que a avaliação do rendimento escolar é feita através de instrumentos que
comprovem assiduidade e aproveitamento nos estudos. A avaliação é feita em cada disciplina por
meio das verificações de aprendizagem, as quais são em número não inferior a duas por bimestre
por meio de atividades diversas, seminários, relatórios, provas, entre outras.

62
É considerado aprovado o aluno que cumprir, em cada disciplina, as seguintes
exigências:
I – Frequência igual ou superior a 75% das aulas efetivamente ministradas na disciplina;
II – média aritmética final igual ou superior a 6,0.
A avaliação deve ser cumulativa, proporcionando, oportunidades para a retomada
daqueles aspectos que porventura não alcançaram os objetivos propostos. Neste sentido, a avaliação
compõe um par dialético com os objetivos da ação pedagógica, pois ela somente tem sentido, se
contiver parâmetros das finalidades pré-definidas no planejamento educacional.
Avaliar, portanto, é privilegiar um modo de estar em sala de aula e no mundo e, nesta
perspectiva formativa, não deve parecer uma tarefa suplementar; ela é um desdobramento da
concepção crítico-reflexiva do fazer educativo. A avaliação não deve limitar as capacidades
humanas, mas deve estar a serviço da emancipação do homem e do seu desenvolvimento contínuo.

16 ESTRUTURA CURRICULAR

A estrutura curricular do Curso de Licenciatura em Letras Português/Inglês do


Câmpus Cora Coralina da Universidade Estadual de Goiás busca contemplar as novas e contínuas
demandas sociais, definindo novos padrões e procedimentos institucionais como resposta aos
desafios da contemporaneidade e às exigências gerais e específicas da profissão. Busca também
expressar a identidade de uma instituição pública de ensino superior multicampi. Nesse sentido,
propõe uma formação pautada na interdisciplinaridade, na transversalidade, na indissociabilidade
entre ensino, pesquisa e extensão, na interação teoria-prática e na flexibilização curricular com
vistas a superação de um rígido formato disciplinar, possibilitando assim aos seus graduandos,
participação mais ativa na definição de sua formação, de modo a atender satisfatoriamente a suas
necessidades e interesses.
A nova estrutura curricular contempla a oferta de disciplinas no regime de créditos e de
forma semestral, com entrada anual, desenvolvendo as atividades acadêmicas de segunda a sábado,
com a possibilidade de oferecer disciplinas na modalidade semipresencial, desde que estabeleça o
percentual de no máximo, 20% (vinte por cento) da carga horária total do curso nessa modalidade.
Cada crédito corresponde a 15 horas curriculares.
A estrutura curricular compõe-se de quatro núcleos, a seguir:
a) Núcleo Comum

63
É composto por duas disciplinas oferecidas em todos os cursos de graduação da
Universidade Estadual de Goiás:
1. Diversidade, Cidadania e Direitos;
2. Linguagem, Tecnologias e Produção Textual.
O Núcleo Comum também é composto pelo tema Sociedade, Ambiente e
Sustentabilidade, que constitui eixo transversal em todos os cursos da UEG.

b) Núcleo de Modalidade
É composto por componentes curriculares obrigatórios conforme as modalidades
licenciatura, bacharelado e de tecnologia. Nos cursos de licenciatura da UEG, são oferecidas as
seguintes disciplinas:
1. Libras (disciplina pedagógica)
2. Políticas Educacionais (disciplina pedagógica)
3. Psicologia da Educação (disciplina pedagógica)
4. Metodologia Científica
5. Didática (disciplina pedagógica)
6. Sociologia da Educação (disciplina pedagógica)
7. História da Educação Brasileira (disciplina pedagógica)

c) Núcleo Específico
É composto por componentes curriculares que contemplam as especificidades de
formação profissional do curso de licenciatura em Letras, traduzidos nas seguintes disciplinas:
1. Introdução à Ciência da Linguagem
2. Fonética e Fonologia da Língua Portuguesa
3. Morfologia da Língua Portuguesa
4. Sintaxe da Língua Portuguesa
5. Estudos do Texto
6. Estudos Diacrônicos da Língua Portuguesa
7. Estudos Semânticos e Pragmáticos da Língua Portuguesa
8. Estudos Lexicais
9. Estudos do Discurso
10. Linguagem e Sociedade

64
11. Orientação para o Estágio Supervisionado de Língua Portuguesa e Literatura I
(disciplina pedagógica)
12. Orientação para o Estágio Supervisionado de Língua Portuguesa e Literatura II
(disciplina pedagógica)
13. Orientação para o Estágio Supervisionado de Língua Portuguesa e Literatura III
(disciplina pedagógica)
14. Orientação para o Estágio Supervisionado de Língua Portuguesa e Literatura IV
(disciplina pedagógica)
15. Língua Inglesa I
16. Língua Inglesa II
17. Língua Inglesa III
18. Língua Inglesa IV
19. Língua Inglesa V
20. Língua Inglesa VI
21. Língua Inglesa VII
22. Língua Inglesa VIII
23. Laboratório de Pratica Oral em Língua Inglesa I
24. Laboratório de Prática Oral em Língua Inglesa II
25. Orientação para o Estágio Supervisionado de Língua Inglesa I (disciplina
pedagógica)
26. Orientação para o Estágio Supervisionado de Língua Inglesa II (disciplina
pedagógica)
27. Orientação para o Estágio Supervisionado de Língua Inglesa III (disciplina
pedagógica)
28. Orientação para o Estágio Supervisionado de Língua Inglesa IV (disciplina
pedagógica)
29. Literaturas de Língua Inglesa I
30. Literaturas de Língua Inglesa II
31. Teoria Literária I
32. Teoria Literária II
33. Estudos da Literatura Brasileira: Lírica I
34. Estudos da Literatura Brasileira: Lírica II

65
35. Literatura Infanto-Juvenil
36. Estudos da Literatura Brasileira: Narrativa I
37. Estudos de Literatura Brasileira: Narrativa II
38. Literaturas de Língua Portuguesa I
39. Literaturas de Língua Portuguesa II
40. TC

d) Núcleo Livre
É composto por disciplinas de escolha dos discentes, que podem ser cursadas na UEG
ou outra instituição de ensino superior, prioritariamente, pública. Conforme Diretrizes Curriculares
da Universidade Estadual de Goiás, que prevê a formação profissional e, sobretudo, humana dos
discentes frente as suas ações sociais cotidianas, os cursos de graduação poderão ofertar disciplinas
para integralização do Núcleo Livre, conforme demandas políticas, educacionais e culturais que
refletem a realidade de seus alunos. Segue abaixo relacionadas as disciplinas propostas para o
Núcleo Livre do curso. Essas disciplinas serão ofertadas após decisão do colegiado de cada curso
e/ou campus e poderão ser substituídas e/ou acrescidas conforme a demanda:
1. Crítica Literária
2. Ensino de Línguas e TICs.
3. Literatura Comparada
4. Novas Tecnologias em Educação
5. Literatura e Diversidade Cultural
6. Tradução em Língua Inglesa
7. Letramento
8. Fundamentos da Língua Brasileira de Sinais
9. Língua Literatura Latinas
10. Didática do Ensino de Língua Portuguesa

16.1 Matrizes Curriculares – antiga (s) e atual


16.1.1 Matriz Curricular do Curso de Licenciatura em Letras/2009
Curso: Letras
Modalidade: Licenciatura

66
Habilitação: Português /Inglês e suas respectivas Literaturas
Integralização de Curso:
Mínimo: 04 (quatro) anos
Máximo: 06 (seis) anos
Carga-Horária Total: 3300
Regime: Seriado Anual
Turno: Noturno
Vagas: 40
Início de vigência: 2009

Conteúdo de Formação Componentes curriculares CHS CH-


Anual CHT

Teórica Prática

Língua Portuguesa I 4 100 10 110


Básica Língua Inglesa I 4 100 10 110

Linguística I 2 50 5 55

Prática Laboratório de Prática Oral 2 25 30 55


em Língua Inglesa I

Básica Língua Brasileira de sinais- 2 5 50 55


LIBRAS

Pedagógica Produção de Texto Técnico- 2 30 25 55


1.º ano Científico

Básica Teoria Literária 4 100 10 110

Quantitativa Filosofia 2 55 - 55

Fundamentos da Educação 2 50 5 55

Complementar Atividades Acadêmico- - - - 50


científico-culturais

CH TOTAL 24 515 145 710

67
DO ANO

Conteúdo de Formação Componentes curriculares CHS CH- CHT


Anual

Teórica Prática

Básica Língua Portuguesa II 4 100 10 110

Língua Inglesa II 4 100 10 110

Linguística II 2 50 5 55

2.º ano Língua Latina 2 55 - 55

Prática Laboratório de Prática Oral 2 25 30 55


em Língua Inglesa II

Básica Literatura Brasileira I 2 45 10 55

Literatura Portuguesa I 2 45 10 55

Pedagógica Psicologia da Educação: 2 50 5 55


Desenvolvimento e
Aprendizagem I

Didática 2 45 10 55

Novas Tecnologias em 2 45 10 55
Educação

Complementar Atividades Acadêmico- - - - 50


científico-culturais

CH TOTAL 24 560 100 710


DO ANO

Componentes curriculares CHS CH- CHT


Conteúdo de Formação Anual

Teórica Prática

Básica Língua Portuguesa III 4 100 10 110

Língua Inglesa III 4 100 10 110

68
Linguística III 2 45 10 55

Literatura Portuguesa II 2 45 10 55

Literatura Brasileira II 2 45 10 55

Prática Produção de Trabalhos 2 25 30 55


Acadêmicos

Pedagógica Psicologia da Educação: 2 45 10 55


Desenvolvimento e
Aprendizagem II

Políticas Educacionais 2 45 10 55

Prática Orientações para o Estágio 2 55 - 55


Supervisionado de Língua
Portuguesa e Literatura I

Orientações para o Estágio 2 55 - 55


Supervisionado de Língua
Inglesa I

Estágio Supervisionado de - - - 100


Língua Portuguesa e
Literatura I

Estágio Supervisionado de - - - 100


Língua Inglesa I

Complementar Atividades Acadêmico- - - - 50


científico-culturais

CH TOTAL 24 560 100 910


DO ANO

Conteúdo de Formação Componentes curriculares CHS CH- CHT


Anual

Teórica Prática

Básica Língua Portuguesa IV 4 95 15 110

69
Língua Inglesa IV 4 95 15 110

Literatura Brasileira III 4 100 10 110

Literaturas de Língua 4 100 10 110


Inglesa
4.º ano
Prática Laboratório de 2 20 35 55
Comunicação Escrita em
Língua Inglesa

Orientações para o Estágio 2 55 - 55


Supervisionado de Língua
Portuguesa e Literatura II

Orientações para o Estágio 2 55 - 55


Supervisionado de Língua
Inglesa II

Complementar Disciplina Optativa 2 40 15 55

Prática Estágio Supervisionado de - - - 100


Língua Portuguesa e
Literatura II

Estágio Supervisionado de - - - 100


Língua Inglesa II

Complementar Atividades Acadêmico- - - - 50


científico-culturais

CH TOTAL 24 560 100 910


DO ANO

Carga Horária 2195


Total de Teoria

Carga Horária 445


Total da Prática
como

70
Componente
Curricular

Carga Horária 60
Total de
Trabalho de
Curso

Carga Horária 400


Total do Estágio
Supervisionado

Carga Horária 200


Total das
Atividades
Complementares

Carga Horária 3300


Total do Curso

DISCIPLINAS OPTATIVAS

Conteúdo Componentes CHS CH- CHT


Curriculares Anual

Teórica Prática

Complementar Literatura 2 40 15 55
Africana de
Língua
Portuguesa

Complementar História da 2 40 15 55
Língua Inglesa

Complementar Metodologia da 2 40 15 55
Pesquisa

Complementar Correntes da 2 40 15 55
Crítica

71
Literária
Contemporânea

Complementar Tópicos em 2 40 15 55
Linguística

Complementar Literatura 2 40 15 55
Goiana

Complementar Literatura 2 40 15 55
Infantil e
Juvenil

Complementar Produção e 2 40 15 55
Revisão de
Texto

Complementar Espanhol 2 40 15 55
Instrumental

Complementar Literatura 2 40 15 55
Comparada

Complementar Abordagens e 2 40 15 55
Metodologias
para o Ensino
de Língua
Portuguesa

Complementar Abordagens e 2 40 15 55
Metodologias
para o Ensino
de Língua
Estrangeira

Complementar Cultura 2 40 15 55

72
Brasileira

Complementar Disciplinas de 2 40 15 55
Outros Cursos

Complementar Disciplinas de 2 40 15 55
Outras
Unidades

16.1.2 Matriz Curricular do Curso de Licenciatura em Letras/2015

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS

Goiás
Campus:
Letras – Habilitação em Língua Portuguesa, Língua Inglesa e suas
Curso: Respectivas Literaturas

Modalidade: Licenciatura
Integralização do Curso: Mínimo: 4 anos
Máximo: 6 anos
Carga Horária Total do
3540
Curso:
Turno: Noturno
Temporalidade: Anual
Regime Acadêmico: Semestral
Início de Vigência:2015/1

73
Conteúdo CH – Semestral CHT CR
Componentes Pré- AS/50
Período de
Curriculares Requisito min
Formação Teórica Prática

Núcleo Língua Brasileira de


1º 4 - - 60 4
Modalidade Sinais - LIBRAS

Introdução à
Núcleo
1º Ciência da 4 60 - 60 4
Específico
Linguagem

Núcleo
1º Língua Inglesa I 4 40 20 60 4
Específico

Núcleo
1º Teoria Literária I 4 40 20 60 4
Específico

Núcleo Políticas
1º 4 - - 60 4
Modalidade Educacionais

Linguagem,
Núcleo
1º Tecnologias e 4 - - 60 4
Comum
Produção Textual

Carga Horária Total do Período 24 140 40 360 -

Núcleo Psicologia da
2° - -
Modalidade Educação 4 60 4

Núcleo Metodologia
2° - -
Modalidade Científica 4 60 4

Laboratório de
2° Núcleo Prática Oral em
Específico Língua Inglesa I 4 - 60 60 4

74
Núcleo

Específico Língua Inglesa II 4 60 - 60 4

Núcleo

Específico Teoria Literária II 4 60 - 60 4

Fonética e
2° Núcleo Fonologia da
Específico Língua Portuguesa 4 60 - 60 4

Carga Horária Total do Período 24 180 60 360 -

Núcleo Morfologia da
3º 4 60 - 60 4
Específico Língua Portuguesa -

3º Núcleo Língua Inglesa III 4 60 - 60 4


Específico

Estudos da
Núcleo
3º Literatura 4 60 - 60 4
Específico
Brasileira: Lírica I

Laboratório de
Núcleo
3º Prática Oral em 4 - 60 60 4
Específico
Língua Inglesa II

Núcleo
3º Didática 4 - - 60 4
Modalidade

Núcleo Diversidade,
3º 4 - - 60 4
Comum Cidadania e Direitos

Carga Horária Total do Período 24 180 60 360 24

4º Núcleo Sintaxe da Língua 4 60 - 60 4

75
Específico Portuguesa

Núcleo
4º Língua Inglesa IV 4 60 - 60 4
Específico

Estudos da
Núcleo
4º Literatura 4 60 - 60 4
Específico
Brasileira : Lírica II

Núcleo Literatura Infanto-


4º 4 60 - 60 4
Específico Juvenil

Núcleo História da
4º 4 - - 60 4
Modalidade Educação Brasileira

Núcleo Sociologia da
4º 4 - - 60 4
Modalidade Educação

Carga Horária Total do Período 24 240 0 360 -

Núcleo
5º Estudo do Texto 4 60 - 60 4
Específico

5º Núcleo Língua Inglesa V 4 60 - 60 4


Específico

Estudos da
Núcleo Literatura
5º 4 60 - 60 4
Específico Brasileira: Narrativa
I

Estudos
Núcleo
5º Diacrônicos da 4 60 - 60 4
Específico
Língua Portuguesa

76
Orientação para
Núcleo Estágio
5º Específico Supervisionado de 2 30 - 30 2
Língua Portuguesa e
Literatura I

Orientação para
Núcleo Estágio
5º 2 30 - 30 2
Específico Supervisionado de
Língua Inglesa I

Núcleo Estágio
5º - - - 100 -
Específico Supervisionado I

Carga Horária Total do Período 20 300 0 400 -

Estudos de
Núcleo Literatura
6º 4 60 - 60 4
Específico brasileira :
Narrativa II

6º Núcleo Língua Inglesa VI 4 60 - 60 4


Específico

Núcleo Literaturas de
6º 4 60 - 60 4
Específico Língua Inglesa I

Produção de
Núcleo
6º Trabalho 4 60 - 60 4
Específico
Acadêmico

Estudos Semânticos
6º 4 60 - 60 4
Núcleo e Pragmáticos da

77
Específico Língua Portuguesa

Orientação para
Estágio
Núcleo
6º Supervisionado de 2 30 - 30 2
Específico
Língua Portuguesa e
Literatura II

Orientação para
Núcleo Estágio
6º 2 30 - 30 2
Específico Supervisionado de
Língua Inglesa II

Núcleo Estágio
6º - - - 100 -
Específico Supervisionado II

Carga Horária Total do Período 24 360 0 460 -

Núcleo
7º Língua Inglesa VII 4 60 - 60 4
Específico

Núcleo
Literaturas de
7º Específico 4 60 - 60 4
Língua Inglesa II

Núcleo Literaturas de
7º 4 60 - 60 4
Específico Língua Portuguesa I

Núcleo
7º Estudos Lexicais 4 60 - 60 4
Específico

Orientação para
7º Núcleo Estágio 2 30 - 30 2
Específico Supervisionado de

78
Língua Portuguesa e
Literatura III

Orientação para
Núcleo Estágio
7º 2 30 - 30 2
Específico Supervisionado de
Língua Inglesa III

Núcleo Estágio
7º - - - 100 -
Específico Supervisionado III

Carga Horária Total do Período 20 300 0 400 -

Núcleo
8º Língua Inglesa VIII 4 60 - 60 4
Específico

Literaturas de
8º Núcleo Língua Portuguesa 4 60 - 60 4
Específico II

Núcleo
8º Estudos do Discurso 4 60 60 4
Específico

Núcleo Linguagem e
8º 4 60 - 60 4
Específico Sociedade

Orientação para
Núcleo Estágio
8º Específico Supervisionado de 2 30 - 30 2
Língua Portuguesa e
Literatura IV

Orientação para
Núcleo
8º Estágio 2 30 - 30 2
Específico
Supervisionado de

79
Língua Inglesa IV

Núcleo Estágio
8º - - - 100 -
Específico Supervisionado IV

Carga Horária Total do Período 20 300 0 400 -

Carga Horária Total dos Períodos 180 2000 160 3100 -

Conteúdo de Formação Teórica Prática CHT

Núcleo Comum - - 120

Núcleo Específico 1665 160 1825

Prática como componente


Curricular (Núcleo - 335
Especifico) 335

Núcleo de Modalidade - - 355

Prática como componente


Curricular (Núcleo de - 65
Modalidade) -

Núcleo Livre –
- 180
Disciplinas -

Trabalho de Curso – TC - - 60

Núcleo Livre – Atividades


- 200
Complementares -

Estágio Supervisionado - - 400

80
Carga Horária Total do Curso 3540

1 - A carga horária das disciplinas são mensuradas em créditos/horas, na seguinte proporção: 1


crédito corresponde a 15 horas curriculares, conforme §1º, do Art º. 1º da Resolução CsU
052/2014.
2 – A carga horária referente ao Núcleo Livre deverá ser cumprida de acordo do o Artigo 6º da
Resolução CsU 052/2014.
3 - A divisão da carga horária em Teórica e Prática no Núcleo de Modalidade,Núcleo Comum e
Núcleo Livre constarão apenas no Plano de Ensino do Docente.
4 - Legenda: AS – Aulas Semanais (hora aula/50 min), CHT – Carga Horária Total do Semestre
(hora relógio/ 60 min), CR – Crédito.

Conforme Diretrizes Curriculares da Universidade Estadual de Goiás, que prevê a formação


profissional e, sobretudo, humana dos discentes frente as suas ações sociais cotidianas, os
cursos de graduação poderão ofertar disciplinas para integralização do núcleo livre, conforme
demandas políticas, educacionais e culturais que refletem a realidade de seus alunos. Segue
abaixo relacionadas as disciplinas propostas para o Núcleo Livre do curso. Essas disciplinas
serão ofertadas após decisão do colegiado de cada curso e/ou campus e poderão ser substituídas
e/ou acrescidas conforme a demanda.

AS/50 CH – Semestral CHT CR


Nº Componentes Curriculares
min Teórica Prática

1 Crítica Literária 4 - - 60 4

2 Ensino de Línguas e TIC 4 - - 60 4

3 Literatura Comparada 4 - - 60 4

4 Literatura e Diversidade Cultural 4 - - 60 4

5 Novas Tecnologias em Educação 4 - - 60 4

81
6 Tradução em Língua Inglesa 4 - - 60 4

7 Letramentos 4 - - 60 4

Fundamentos da Língua Brasileira


8 4 - - 60 4
de Sinais

9 Língua Literatura Latinas 4 - - 60 4

Didática do Ensino de Língua


10 4 - - 60 4
Portuguesa

16.2 Dimensionamento da Carga Horária

O curso de Letras deverá ser integralizado no período de 4 anos, ao longo dos quais será
cumprida uma carga horária total de 3.480 horas. O tempo máximo para a conclusão do curso será
de 4 anos ( 8 semestres), com as seguintes dimensões dos componentes curriculares:
 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular, vivenciadas ao longo do
curso;
 400 (quatrocentas) horas de estágio curricular supervisionado a partir do início da segunda
metade do curso;
 2880 (duas mil, oitocentos e oitenta) horas de aulas para os conteúdos curriculares de
natureza científico-cultural;
 200 (duzentas) horas para atividades complementares.
O estágio curricular supervisionado será desenvolvido a partir do início da segunda
metade do curso e os alunos que exerçam atividade docente regular na educação básica poderão ter
redução da carga horária do estágio até o máximo de 200 (duzentas) horas.
A quinta parte da carga horária total do curso é dedicada às dimensões pedagógicas que
estão contempladas em disciplinas que compõem os Núcleos de Modalidades e Específico.
A prática como componente curricular está presente desde o início do curso e permeia
toda a formação do professor: está no interior das disciplinas que constituem os componentes
curriculares de formação e nas disciplinas pedagógicas. Todas têm a sua dimensão prática.

82
16.3. Ementas e Bibliografias
1º Semestre

Conteúdo de Componente CHS CH - Semanal CHT CR


Formação Curricular
Teórica Prática
Núcleo LIBRAS 4 60 60 4
Modalidade

EMENTA: História da educação especial. Paradigma Inclusivo. Legislação. Filosofias


educacionais de atendimento aos surdos. Cultura Surda. Aquisição da LIBRAS: conversação e
interpretação.

Bibliografia Básica

FELIPE, T.; MONTEIRO, M. S. LIBRAS em contexto: curso básico. Brasília: Ministério da


Educação e do Desporto / Secretaria de Educação Especial, 2001.
MAZZOTTA, M. J. S. Educação especial no Brasil: história e políticas públicas. São Paulo:
Cortez, 1988.
PIMENTA, N.; QUADROS, R. M. Curso de LIBRAS 1: iniciante. 3. ed. Porto Alegre: Pallotti,
2008.

Conteúdo Componente CHS CH - CHT CR


de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Introdução à 4 60 60 4
Específico Ciência da
Linguagem

EMENTA: A linguagem como ciência. As diferentes abordagens científicas da linguagem:


gramática, linguística formal e linguística funcional. As concepções de linguagem. Norma e
variação. Os métodos e objetos da análise linguística: língua, linguagem, texto e discurso.

Bibliografia Básica

BOUQUET, Simon. Introdução à leitura de Saussure. Trad. e Carlos A.L. Salum; Ana Lúcia
Franco. 9 ed. São Paulo: Cultrix, 2004.
FIORIN, José Luiz; FLORES, Valdir do Nascimento; BARBISAN, Leci Borges.(orgs.). Saussure:
a invenção da Linguística. São Paulo: Contexto, 2013.
SAUSSSURE, Ferdinand. Curso de linguística geral.

83
Conteúdo Componente CHS CH - CHT CR
de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Língua 4 40 20 60 4
Específico Inglesa I

EMENTA: Desenvolvimento das habilidades de compreensão e produção orais e escritas através


de funções comunicativas e estruturas básicas da língua inglesa. Temas e situações relacionadas à
identidade e experiências cotidianas, considerando uma concepção de linguagem como forma de
interação nas relações socioculturais. Projeto de Prática Complementar: Prática Musical.

Bibliografia Básica

LARSEN-FREEMAN, D.; RIGENBACH, H. and SAMUDA, V. Grammar Dimensions – Form,


Meaning, and Use 2. 4 ed. Heinle & Heinle Publishers. USA, 2007.
MURPHY, R. M. English grammar in use: reference and practice for students of English.
Cambridge: Cambridge University Press, 2007.
UR, Penny. A Course in English Language Teaching. Cambridge: Cambridge University Press. 2.
Ed. 2012.

Conteúdo Componente CHS CH - CHT CR


de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Teoria 4 40 20 60 4
Específico Literária I

EMENTA: Conceitos fundamentais de teoria literária. Crítica literária, história literária e teoria
literária: inter-relações. Genologia: gêneros épico, narrativo, lírico e dramático. Estrutura de textos
narrativos e líricos.

Bibliografia Básica

BATRHES, Roland. (org). Análise estrutural da narrativa. Petrópolis: Vozes,1972.


REUTER, Yves. A nálise da Narrativa: o texto, a ficção e a narração. Rio de Janeiro: DIFEL, 2007.
TODOROV, Tzvetan. As estruturas narrativas. São Paulo: Perspectivas, 2004.
WELLEK, René; WARREN, Austin. Teoria da literatura e metodologia dos estudos literários. São
Paulo; Martins Fontes, 2003

Conteúdo Componente CHS CH - CHT CR


de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática

84
Núcleo Políticas 4 60 60 4
Modalidade Educacionais

EMENTA: Concepções e processos de construção das políticas educacionais. A relação Estado e


sociedade na construção de políticas educacionais. Legislação da educação brasileira (CF/1988,
LDBN, e LDBE). Politicas de avaliação da educação brasileira. Gestão e financiamento da
educação.

Bibliografia Básica

BARBOSA, Andréa; SOUZA, Ângelo Ricardo de; TAVARES, Tais Moura (Orgs.). Políticas
Educacionais: conceitos e debates. Curitiba: Appris, 2013.
CARDOSO de Araújo, Gilda. Políticas educacionais e Estado Federativo. Curitiba: Appris, 2013.
LIBANEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra (Orgs.). Educação
Escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2012.

Conteúdo Componente CHS CH - CHT CR


de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Linguagem, 4 60 60 4
Comum Tecnologias
e Produção
Textual

EMENTA: Linguagem, processos comunicativos, formas e tecnologias. Práticas de leitura e


interpretação de textos. Tipos e gêneros textuais. Produção de textos: planejamento, estrutura
(microestrutura - coesão e macroestrutura – coerência) e construção (clareza, concisão, progressão).
Aspectos gramaticais da produção de textos.

Bibliografia Básica

PLATÃO, F.; FIORIN, J. L. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2008.
MARCUSHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola,
2008.
GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 26.
ed. Rio de Janeiro: Editora da FGV, 2006.

2º Semestre
Conteúdo Componente CHS CH - CHT CR
de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Laboratório 4 60 60 4
Modalidade Oral em
85
Língua
Inglesa I

EMENTA:Introdução à fonética e à fonologia. Fonemas vocálicos e consonantais e seus diferentes


alofones. Prática de transcrição fonética. Noções de entonação, ritmo e tonicidade das palavras.
Prática de conversação, envolvendo situações do cotidiano.

Bibliografia básica

AVERY, Peter; EHRLICH, S. Teaching American English Pronunciation. China: OUP, 1992.
GODOY, Sonia et al. English pronunciation for Brazilians: the sounds of American English. São
Paulo: Disal, 2006.
ROACH, Peter. English Phonetics & Phonology A pratical course. UK: Cambridge
Universtiy press, 1986.

Conteúdo Componente CHS CH - CHT CR


de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Língua 4 60 60 4
Específico Inglesa II

EMENTA: Continuidade ao desenvolvimento das habilidades de compreensão e produção orais e


escritas através de funções comunicativas e estruturas básicas da língua inglesa. Temas e situações
relacionadas a experiências passadas, preferências e planos pessoais, considerando uma concepção
de linguagem como forma de interação contextualizada nas ações e nas relações sócioculturais.
Estudo básico do sistema fonológico da língua inglesa. Projeto de Prática Complementar: Prática
Musical.

Bibliografia Básica

LARSEN-FREEMAN, D.; RIGENBACH, H. and SAMUDA, V. Grammar Dimensions – Form,


Meaning, and Use 2. 4 ed. Heinle & Heinle Publishers. USA, 2007.
MURPHY, R. M. English grammar in use: reference and practice for students of English.
Cambridge: Cambridge University Press, 2007.
UR, Penny. A Course in English Language Teaching. Cambridge: Cambridge University Press. 2.
Ed. 2012.

Conteúdo Componente CHS CH - CHT CR


de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Teoria 4 60 60 4
Específico Literária II

EMENTA: Hibridismo de gêneros literários na contemporaneidade. Procedimentos de análise e


interpretação de textos de diferentes gêneros e estilos literários. Literatura e outras artes.

86
Bibliografia básica

ABDALA JÚNIOR. Benjamin. Introdução à análise da narrativa. São Paulo: Scipione, 1995.
COMPAGNON, Antoine. O demônio da teoria: literatura e senso comum. Trad. Cleonice Paes
Barreto Mourão e Consuelo Fortes Santiago. Belo Horizonte: UFMG, 2002.
GOLDSTEIN, Norma. Versos, sons, ritmos. São Paulo: Ática, 1997.

Conteúdo Componente CHS CH - CHT CR


de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Fonética e 4 60 60 4
Específico Fonologia
da Língua
Portuguesa

EMENTA:Introdução à Fonética e à Fonologia. Fonética e fonologia sincrônica. Fonética


articulatória: a produção dos sons da fala. Os conceitos de fone, fonema, alofone. Análises
fonéticas e fonológicas da língua portuguesa.

Bibliografia Básica

MARTELOTTA, M. E. T. (Org.). Manual de Linguística. 1a. Ed. São Paulo: Contexto, 2008.
MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Anna Christina (Orgs.). Introdução à linguística I. São Paulo:
Cortez, 2001.
SILVA, Thais CRISTÓFARO. Fonética e fonologia do Português: roteiro de estudos e guia de
exercícios. 10 ed. São Paulo: Contexto: 2013.

Conteúdo Componente CHS CH - CHT CR


de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Psicologia 4 60 60 4
Modalidade da Educação

EMENTA: Evolução histórica da Psicologia como ciência e profissão. Conceito de Personalidade:


constituição e estruturas. Teorias psicológicas que dão suporte à compreensão dos processos de
desenvolvimento e aprendizagem.

Bibliografia Básica

BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odiar; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias:
uma introdução ao estudo de psicologia. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
CUNHA, Marcos Vinicius. Psicologia da Educação. 4. ed. Rio de janeiro: Lamparina, 2008.
NUNES, Ana Ignez Belém Lima; SILVEIRA, Rosemary do Nascimento. Psicologia da
Aprendizagem: processos, teorias e contextos. Brasília: Liber Livro, 2011.

87
Conteúdo Componente CHS CH - CHT CR
de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Metodologia 4 60 60 4
Modalidade Científica

EMENTA: Formas de conhecimento: filosófico, científico, popular, mitológico. Epistemologia da


Ciência. Métodos e tipos de pesquisa. Produção e normatização de trabalhos acadêmicos.

Bibliografia Básica:
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica.
7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
MORAIS, Itelvides José. As várias faces da ciência: sobre o sujeito, linguagem, e a teoria como
pontos de encontro dos diferentes ramos das ciências. Anápolis: Universidade Estadual de Goiás,
2010.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez,
2007.

3º Semestre

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de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Morfologia 4 60 60 4
Específico da Língua
Portuguesa

EMENTA:Morfologia geral: as noções de morfe, morfema, alomorfe, palavra. Processos


morfológicos: morfologia lexical e flexional. Teorias e modelos de análise morfológica. Formação e
classe das palavras. Morfologia aplicada ao ensino.

Bibliografia Básica
BASÍLIO, M. Teoria Lexical. São Paulo: Ática, 2001.
PETTER, M. M. T. Morfologia. In: FIORIN, J. L. (Org.). Introdução à Linguística II. Princípios de
análise. São Paulo: Contexto, 2003. p.59-79.
MONTEIRO, José Lemos. Morfologia Portuguesa. 4 ed. Campinas: Pontes, 2002.

Conteúdo Componente CHS CH - CHT CR


de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Língua 4 60 60 4
Específico Inglesa III

EMENTA: Expansão do desenvolvimento das habilidades de compreensão e produção orais e


88
escritas através de funções comunicativas e estruturas básicas da língua inglesa. Temas e situações
referentes a práticas sociais e linguísticas do cotidiano, considerando uma concepção de linguagem
como forma de interação contextualizada nas ações e nas relações sócioculturais. Estudos
morfológicos da língua inglesa. Projeto de Prática Complementar: Artes Cênicas.

Bibliografia Básica

LARSEN-FREEMAN, D.; RIGENBACH, H. and SAMUDA, V. Grammar Dimensions – Form,


Meaning, and Use 2. 4 ed. Heinle & Heinle Publishers. USA, 2007.
MURPHY, R. M. English grammar in use: reference and practice for students of English.
Cambridge: Cambridge University Press, 2007.
UR, Penny. A Course in English Language Teaching. Cambridge: Cmbridge University Press. 2.
Ed. 2012.

Conteúdo Componente CHS CH - CHT CR


de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Estudos da 4 60 60 4
Específicoo Literatura
Brasileira:
Lírica I

EMENTA: Leitura, apreciação estética e abordagens temáticas da poesia brasileira: do


neoplatonismo barroco ao positivismo realista-parnasiano. Construções retóricas e imagéticas do
poema. Concepções fundamentais da lírica nas dimensões estética, temática e crítica, aplicadas à
leitura do poema.

Bibliografia Básica

BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 43. ed. São Paulo: Cultrix, 2006.
COUTINHO, Afrânio. Introdução à literatura no Brasil. 15.ed. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil,1990.
D’ONOFRIO, Salvatore. Teoria do texto 2: teoria da lírica e do drama. São Paulo: Ática, 2003.

Conteúdo Componente CHS CH - CHT CR


de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Laboratório 4 60 60 4
Específico de Prática
Oral em
Língua
Inglesa II

EMENTA: Prática de transcrição fonética, de entonação, ritmo e tonicidade das palavras.


89
Compreensão e produção oral em situações do cotidiano. Uso da língua inglesa em interações
presenciais, em ambientes virtuais e por telefone.

Bibliografia Básica

AVERY, Peter; EHRLICH, S. Teaching American English Pronunciation. China: OUP, 1992.
GODOY, Sonia et al. English pronunciation for Brazilians: the sounds of American English. São
Paulo: Disal, 2006.
ROACH, Peter. English Phonetics & Phonology A pratical course. UK: Cambridge
Universtiy press, 1986.

Conteúdo Componente CHS CH - CHT CR


de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Didática 4 60 60 4
Modalidade

EMENTA: Pressupostos teóricos da Didática. Teorias, tendências pedagógicas e sua relação com a
Didática. Didática e currículo. Processo ensino-aprendizagem (planejamento, objetivos, conteúdos,
metodologias, técnicas e avaliação). Relação professor-aluno-conhecimento e os espaços de
formação.

Bibliografia Básica

ARROYO, Miguel G. Currículo: território em disputa. Rio de Janeiro: Vozes, 2011.


CANDAU, Vera Maria (Org.). A Didática em questão. 32. ed. Petrópolis – RJ: Vozes, 2011.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Org.). Repensando a didática. 22. ed. Campinas: Papirus, 2005.

Conteúdo Componente CHS CH - CHT CR


de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Diversidade, 4 60 60 4
Comum Cidadania e
Direitos

EMENTA: Diversidade: cultura, gênero, etnia, raça e desigualdades sociais. Noções sobre
formação da cultura brasileira. Relações étnico-raciais. Respeito e valorização das diferenças
culturais, sociais e individuais. Cidadania: concepções, garantias e práticas. Estado Democrático de
Direito, democracia, movimentos sociais e cidadania. Constitucionalismo e Direitos: concepções,
violações, promoção, defesa e garantias. Evolução do conceito: dos direitos de liberdade ao direito
planetário e à sustentabilidade socioambiental.

Bibliografia Básica
90
MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar: o que é? Por que? Como fazer? São Paulo: Summus, 2015.
SILVA, T. T. Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2000.
TONET, I. Educação, cidadania e emancipação humana. Ijuí: UNIJUI, 2005.

4º Semestre

Conteúdo Componente CHS CH - CHT CR


de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Sintaxe da 4 60 60 4
Específico Língua
Portuguesa

EMENTA:Teorias sintáticas a partir de fenômenos linguísticos. Estrutura sintática das diferentes


sentenças em português brasileiro. Transitividade e a estrutura argumental do predicado.
Gramaticalidade e uso. Análise descritiva e explicativa aplicada ao ensino de português

Bibliografia Básica

BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 37ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2001
MIOTO, C; SILVA, M. C. F; LOPES, R. E. V. Novo manual de sintaxe. Florianópolis:
Insular, 2005.
SAUTUCK, Inez. Prática de Morfossintaxe: como e porque aprender análise (morfo)sintática. São
Paulo: Manole, 2010.

Conteúdo Componente CHS CH - CHT CR


de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Língua 4 60 60 4
Específico Inglesa IV

EMENTA: Expansão das habilidades de compreensão e produção orais e escritas através de


funções comunicativas e estruturas básicas da língua inglesa. Temas e situações referentes a práticas
sociais e linguísticas do cotidiano, considerando uma concepção de linguagem como forma de
interação contextualizada nas ações e nas relações sócioculturais. Estudos morfológicos da língua
inglesa. Projeto de Prática: Artes Cênicas.

Bibliografia Básica

LARSEN-FREEMAN, D.; RIGENBACH, H. and SAMUDA, V. Grammar Dimensions – Form,


Meaning, and Use 2. 4 ed. Heinle & Heinle Publishers. USA, 2007.
MURPHY, R. M. English grammar in use: reference and practice for students of English.
Cambridge: Cambridge University Press, 2007.
UR, Penny. A Course in English Language Teaching. Cambridge: Cmbridge University Press. 2.
Ed. 2012.
91
Conteúdo Componente CHS CH - CHT CR
de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Estudos da 4 60 60 4
Específico Literatura
Brasileira:
Lírica II

EMENTA:Leitura, apreciação estética e abordagens temáticas da poesia brasileira – do simbolismo


à poesia concreta: do verbal ao visual. Construções retóricas e imagéticas do poema. Concepções
fundamentais da lírica nas dimensões estética, temática e crítica, aplicadas à leitura do poema.

Bibliografia básica

BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 43. ed. São Paulo: Cultrix, 2006.
FRIEDRICH, Hugo. Estrutura da lírica moderna. 2 ed. São Paulo: Duas Cidades, 1991.
TELLES, Gilberto Mendonça. Vanguarda europeia e modernismo brasileiro. Rio de Janeiro:
Record S.A., 1994.

Conteúdo Componente CHS CH - CHT CR


de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Literatura 4 60 60 4
Específico Infanto
Juvenil

EMENTA: Estudo da literatura infanto-juvenil, com enfoque na formação do leitor literário.


Destaque para a literariedade e o reendereçamento de textos clássicos. A ilustração como narrativa e
os usos e abusos da literatura na sala de aula.

Bibliografia Básica

LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 2002
YUNES, Eliana. Tecendo um leitor: uma rede de muitos fios. Curitiba: Aymará, 2009.
ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil na escola. 6.ed. rev. e ampl. São Paulo: Global, 1987.

Conteúdo Componente CHS CH - CHT CR


de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Sociologia 4 60 60 4
Modalidade da Educação

92
EMENTA: Sociologia e educação. Percursos teóricos da sociologia da educação. Educação como
processo social. Cultura e educação. O papel da educação na reprodução/transformação da
sociedade. Estudos sociológicos da escola no Brasil.

Bibliografia Básica

NOGUEIRA, Maria Alice; CATANI, Afrânio Mendes (Orgs.). Escritos de educação. 8. ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.
RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da Educação. 6. ed. São Paulo: DP&A, 2007.
SELL, Carlos Eduardo. Sociologia clássica: Marx, Durkheim e Weber. 4. ed. Petrópolis: Vozes,

Conteúdo Componente CHS CH - CHT CR


de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo História 4 60 60 4
Modalidade da
Educação
Brasileira

EMENTA: Fundamentos da educação brasileira. Construção histórica da educação e instituições


escolares no Brasil. Concepções do desenvolvimento da educação, da escola e das relações
educativas no Brasil. A história da educação em Goiás.

Bibliografia Básica

BARRA, Valdeniza Maria Lopes da. Estudos de história da educação de Goiás (1830-1930).
Goiânia: Editora da PUC, 2011.
LOPES, Eliane Marta Teixeira. Perspectivas históricas da educação. 5. ed. São Paulo: Ática, 2009.
SAVIANI, Dermeval. História das ideias pedagógicas no Brasil. 3. ed. Campinas, SP: Autores
Associados, 2011.

5º Semestre

Conteúdo Componente CHS CH - CHT CR


de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Estudos do 4 60 60 4
Específico Texto

EMENTA: O texto como objeto de pesquisa: conceitos de texto, princípios de textualização,


condições de produção, organização/ tessitura textual. Processos e estratégias de organização
textual e sua atuação na construção do sentido. Tipos e gêneros textuais. Referenciação,
sequenciação, intertextualidade.
93
Bibliografia Básica:
ADAM, Jean-Michel. A linguística textual: introdução à análise textual dos discursos. São Paulo:
Cortez, 2011.
BENTES, A. C. A Linguística Textual. In: MUSSALIM, F.; BENTES, A. C. (Org.).Introdução à
Linguística , v. 1. São Paulo: Cortez, 2001. p. 245-287
FÁVERO, Leonor Lopes; KOCH, lngedore G. Villaça. Linguística textual: introdução. 5. ed. São
Paulo: Cortez, 2000.

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de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Língua 4 60 60 4
Específico Inglesa V

EMENTA: Aspectos linguísticos e textuais da língua inglesa em nível pré-intermediário. Expansão


do desenvolvimento das habilidades de compreensão e produção orais e escritas através de temas
sociais e convenções culturais. Estudos da sintaxe da língua inglesa. Projeto de Prática
Complementar: TIC Integradas

Bibliografia Básica

LARSEN-FREEMAN, D.; RIGENBACH, H. and SAMUDA, V. Grammar Dimensions – Form,


Meaning, and Use 2. 4 ed. Heinle & Heinle Publishers. USA, 2007.
MURPHY, R. M. English grammar in use: reference and practice for students of English.
Cambridge: Cambridge University Press, 2007.
UR, Penny. A Course in English Language Teaching. Cambridge: Cmbridge University Press. 2.
Ed. 2012.

Conteúdo Componente CHS CH - CHT CR


de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Estudos da 4 60 60 4
Específico Literatura
Brasileira:
Narrativa I

EMENTA: Fases da narrativa brasileira, lida e analisada criticamente dentro da cronologia


histórica. Comparações entre textos do século XVII ao XIX com ênfase no romance e no teatro do
século XIX.

Bibliografia Básica

ABDALA JUNIOR, Benjamin; CAMPEDELLI, Samira Youssef. Tempos da Literatura brasileira.


São Paulo: Ática, 1986.
94
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 33. ed. São Paulo: Cultrix, 1994.
CANDIDO, Antônio. Formação da literatura brasileira. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

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de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Estudos 4 60 60 4
Específico Diacrônicos
da Língua
Portuguesa

EMENTA: Origem e formação da Língua Portuguesa. História externa e história interna: a


periodização. Abordagem diacrônica da fonética, da fonologia, da morfologia, da sintaxe.
Constituição do léxico. História da ortografia portuguesa. Leitura e análise de textos arcaicos e de
diversos períodos da Língua Portuguesa.

Bibliografia Básica

TEYSSIER, Paul. História da Língua Portuguesa. São Paulo: Martins Editora, 2014.
SPINA, Segismundo. História da Língua Portuguesa. São Paulo: Atelie, 2008.
MATTOS E SILVA, Rosa Virgínia. O português arcaico: morfologia e sintaxe. São Paulo:

Conteúdo Componente CHS CH - CHT CR


de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Orientações 30 30 2
Específico para Estágio
Supervisionado
de Língua
Portuguesa e
Literatura I

EMENTA: Concepções de língua(gem) e ensino de Língua Portuguesa. Reflexão sobre a legislação


referente ao ensino de língua portuguesa e de literatura na segunda fase do Ensino Fundamental.
Fundamentos da prática docente no ensino de Língua Portuguesa e Literatura no Ensino
Fundamental. As práticas de ensino da Língua Portuguesa (leitura, escrita, oralidade e análise
linguística) na segunda fase do Ensino Fundamental. As tarefas do docente de Língua Portuguesa
no Ensino Fundamental: planejamento, execução e avaliação do processo de ensino e
aprendizagem.

Bibliografia Básica

ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro e interação. São Paulo: Parábola, 2003.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais - 3.º e 4.º ciclos - Língua Portuguesa. Brasília:
MEC/SEF, 1997.
95
BARROS, Eliana Merlin de Ganutti de; Rios-Registro, Eliane Segati (Org.) Experiências com
sequências didáticas de gêneros textuais. São Paulo: Pontes, 2014.

Conteúdo Componente CHS CH - CHT CR


de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Orientações 2 30 30 2
Específico para Estágio
Supervisionado
de Língua
Inglesa I

EMENTA: Ensino de língua inglesa na escola pública. Formação de professores de língua


estrangeira. A pesquisa e a formação de professores na universidade. Planejamento e estruturação
de aulas de línguas. Observação da escola-campo e semirregência (Ensino Fundamental)

Bibliografia básica:

DONNINI, Lívia; PLATERO, Luciana; WEIGEL, Adriana. Ensino de língua inglesa. São Paulo:
Cengage Learning, 2010.
POTTER, Louise. Guia para o ensino de língua estrangeira: orientações sobre a arte de ensinar
idiomas. Barueri, SP: DISAL, 2012.
TELLES, João A. (Org.). Formação inicial e continuada de professores de línguas: dimensões e
ações na pesquisa e na prática. Campinas: Pontes, 2009.

6º Semestre

Conteúdo Componente CHS CH - CHT CR


de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Língua 4 60 60 4
Específico Inglesa VI

EMENTA: Aspectos linguísticos e textuais da língua inglesa em nível pré-intermediário. Expansão


do desenvolvimento das habilidades de compreensão e produção orais e escritas através de temas
sociais e convenções culturais. Estudos da sintaxe da língua inglesa. Projeto de Prática
Complementar: TIC Integradas

Bibliografia Básica

LARSEN-FREEMAN, D.; RIGENBACH, H. and SAMUDA, V. Grammar Dimensions – Form,


Meaning, and Use 2. 4 ed. Heinle & Heinle Publishers. USA, 2007.
96
MURPHY, R. M. English grammar in use: reference and practice for students of English.
Cambridge: Cambridge University Press, 2007.
UR, Penny. A Course in English Language Teaching. Cambridge: Cmbridge University Press. 2.
Ed. 2012.

Conteúdo Componente CHS CH - CHT CR


de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Literaturas 4 60 60 4
Específico da Língua
Inglesa I

EMENTA: Produções literárias em poesia e prosa em língua inglesa, canônicas e não canônicas, do
século XVI até o século XXI. A literatura produzida no Reino Unido, Estados Unidos e demais
países anglófonos. Relações de intertextualidade com obras da literatura mundial ou com contextos
históricos específicos. Análise teórica de gêneros literários.
Objetivos: Conhecimento, por amostragem, dos autores anglófonos clássicos e modernos, canônicos
ou não (a amostragem pode ser diacrônica ou sincrônica, por gêneros ou livre). Estudo da língua
inglesa formal/culta e suas possíveis variações. Aquisição de vocabulário literário. Reflexão
crítico/teórica de produção artística literária.

Bibliografia Básica

ABRAMS, M. H. et al. (ed). The Norton Anthology of English Literature. New York : Norton &
Company Inc. 1993.
BAYM, N.; MACHLIS, J. (Ed.). The Norton Anthology of American Literature. New York:
W.W. Norton & Co., 2000.
LAWALL, S. N.; MACK, M. (Ed.). The Norton Anthology of World Literature. Vol. F: The
Twentieth Century. W.W. Norton & Co., 2001.

Conteúdo Componente CHS CH - CHT CR


de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo TC 4 60 60 4
Específico

EMENTA: Projeto de pesquisa: estrutura e elaboração. Artigo Científico e Monografia: definição e


estrutura. Tipos de monografia: teórica, teórico-empírica e estudo de caso. Relação entre tipo de
pesquisa e trabalho monográfico em estudos linguísticos e literários. Normas da ABNT para
elaboração de artigos científicos e monografias: formatação do texto, elementos estruturais, resumo,
uso de citações e referências bibliográficas.

Bibliografia Básica

MOTTA-ROTH, Désirée; HENDGES, Graciela Rabushe. Produção textual na universidade. São


Paulo: Parábola Editorial, 2010.
97
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica. São Paulo: Atlas, 2012.
TACHIZAWA, T.; MENDES, G. Como fazer monografia na prática. Rio de Janeiro; Ed. Fundação
Getúlio Vargas, 1998.

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de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Estudos 4 60 60 4
Específico Semânticos
e
Pragmáticos
da Língua
Portuguesa

EMENTA: Objetos de estudos da Semântica e da Pragmática. Interface Semântica e Pragmática.


Sentido e referência. Fenômeno do significado e a abordagem da Semântica e da Pragmática.
Enunciação: A língua portuguesa em uso: a relação entre significado, contexto e história.

Bibliografia Básica

CANÇADO, Márcia. Manual de Semântica: noções básicas e exercícios. São Paulo: Contexto,
2012 [2005].
ILARI, Rodolfo. Introdução à Semântica: brincando com a gramática. São Paulo: Contexto, 2001.
LEVINSON, Stephen C. Pragmática. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

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de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Orientação 2 30 30 2
Específico para Estágio
Supervisionada
de Língua
Portuguesa e
Literatura II

EMENTA: História da disciplina língua portuguesa no contexto escolar brasileiro. Preparação de


currículos e programas de ensino de português e literatura. Análise de livro e recursos didáticos.
Elaboração de material didático. Vivência no ensino de português e literatura. Novas tecnologias e
ensino de Língua Portuguesa. Leitura do texto literário. Relatório de Estágio Supervisionado:
formação do professor de Língua Portuguesa.

Bibliografia Básica

98
REZENDE, Neide Luzia de; SAMPAIO, Maria Lucia Pessoa; BONFIM, Maria Núbia Barbosa
(Org.) Ensino de Língua Portuguesa: entre documentos, discursos e práticas. São Paulo:
Humanitas, 2012.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais - 3.º e 4.º ciclos - Língua Portuguesa. Brasília:
MEC/SEF, 1997.

ZINANI, Cecil Jeanine Albert ET al. Transformando o ensino de língua e literatura: análise da
realidade e propostas metodológicas. Caxias do Sul: EDUSC, 2002.

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de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Orientações 2 30 2
Específico para Estágio
Supervisionado
de Língua
Inglesa II

EMENTA: Ensino das quatro habilidades. Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua


Estrangeira. Avaliação. Sequência didática. Elaboração e aplicação de miniaulas. Planejamento e
aplicação da regência (Ensino Fundamental).

Bibliografia básica

DONNINI, Lívia; PLATERO, Luciana; WEIGEL, Adriana. Ensino de língua inglesa. São Paulo:
Cengage Learning, 2010.
HADFIELD, Jill; HADFIELD, Charles. Manual Oxford de introdução ao ensino da língua inglesa.
Curitiba: Editora Positivo, 2009.
UR, Penny. A course in language teaching: practice and theory. 2nd ed. Cambridge: Cambridge
University Press, 2012.

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de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Estudos da 4 60 60 4
Específico Literatura
Brasileira:
Narrativa II

EMENTA: Fases da narrativa brasileira, lida e analisada criticamente dentro da cronologia


histórica. Comparações entre textos do século XX e XXI, enfatizando-se o romance
contemporâneo.

Bibliografia Básica
99
ABDALA JUNIOR, Benjamin O romance social brasileiro. São Paulo: Scipione, 1995. (Margens
do texto).
BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira. São Paulo, Cultrix, 1997.
BRITO, Mário da Silva. História do Modernismo Brasileiro. Rio de Janeiro, Ed. Civilização
Brasileira, 1997.

7º Semestre

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de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Língua 4 60 60 4
Específico Inglesa VII

EMENTA: Aspectos linguísticos e textuais da língua inglesa em nível intermediário. Expansão do


desenvolvimento das habilidades de compreensão e produção orais e escritas com temas e situações
de ordem social e educacional. Estudos morfossintáticos da língua inglesa. Projeto de Prática
Complementar: Produção Escrita/Visual

Bibliografia Básica

LARSEN-FREEMAN, D.; RIGENBACH, H. and SAMUDA, V. Grammar Dimensions – Form,


Meaning, and Use 2. 4 ed. Heinle & Heinle Publishers. USA, 2007.
MURPHY, R. M. English grammar in use: reference and practice for students of English.
Cambridge: Cambridge University Press, 2007.UR, Penny. A Course in English Language
Teaching. Cambridge: Cmbridge University Press. 2. Ed. 2012.

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de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Literaturas 4 60 60 4
Específico da Língua
Inglesa II

EMENTA: Produções literárias em poesia e prosa em língua inglesa, canônicas e não canônicas, do
século XVI até o século XXI. A literatura produzida no Reino Unido, Estados Unidos e demais
países anglófonos. Relações de intertextualidade com obras da literatura mundial ou com contextos
históricos específicos. Análise teórica de gêneros literários.
Objetivos: Conhecimento, por amostragem, dos autores anglófonos clássicos e modernos, canônicos
ou não (a amostragem pode ser diacrônica ou sincrônica, por gêneros ou livre). Estudo da língua
inglesa formal/culta e suas possíveis variações. Aquisição de vocabulário literário. Reflexão
crítico/teórica de produção artística literária.

100
Bibliografia Básica

ABRAMS, M. H. et al. (ed). The Norton Anthology of English Literature. New York : Norton &
Company Inc. 1993.
BAYM, N.; MACHLIS, J. (Ed.). The Norton Anthology of American Literature. New York: W.W.
Norton & Co., 2000.
LAWALL, S. N.; MACK, M. (Ed.). The Norton Anthology of World Literature. Vol. F: The
Twentieth Century. W.W. Norton & Co., 2001.

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de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Orientação 2 30 30 2
Específico para Estágio
Supervisionada
de Língua
Portuguesa III

EMENTA: Reflexão sobre a legislação referente ao ensino de língua portuguesa e de literatura no


Ensino Médio. Fundamentos da prática docente no ensino de Língua Portuguesa e Literatura no
Ensino Médio. O ensino de Língua Portuguesa e Literatura no Ensino Médio: objetivos, conteúdos,
metodologias, avaliação. Análise e elaboração de material didático. Leitura do texto literário.

Bibliografia Básica

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: MEC/Semtc, 2000.


BRASIL. PCNs Mais Ensino Médio: Orientações educacionais Complementares aos Parâmetros
Curriculares Nacionais - Linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília: MEC, 2002.
BRASIL. Orientações Curriculares para o Ensino Médio. I Vol. 1: Linguagens, códigos e suas
tecnologias. Brasília: MEC, 2006.

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de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Orientações 2 30 2
Específico para Estágio
Supervisionado
de Língua
Inglesa III

EMENTA: Interação professor-aluno no contexto de sala de aula de língua inglesa. A pesquisa e o


estágio de língua inglesa. Análise e elaboração de materiais didáticos. Observação da escola-campo
e semirregência (Ensino Médio)
101
Bibliografia Básica:

ABRAHÃO, Maria Helena Vieira (Org.). Prática de ensino de língua estrangeira: experiências e
reflexões. Campinas: Pontes, ArteLíngua, 2004.
GIMENEZ, Telma (Org.). Trajetórias na formação de professores de línguas. Londrina: EDUEL,
2002.
RICHARDS, Jack C.; LOCKHART, Charles. Reflective teaching in second language classrooms.
Cambridge: Cambridge University Press, 1997.

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de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Estudos 4 60 60 4
Específico Lexicais

EMENTA: Significado lexical e relações lexicais do português. Lexicologia e lexicografia. A


construção de dicionários. Estudos do léxico em Língua Portuguesa. Léxico e ensino de Língua
Portuguesa.

Bibliografia Básica

ANTUNES, Irandé. Território das palavras: estudo do léxico em sala de aula. São Paulo: Parábola,
2012.
ILARI, R. Introdução ao estudo do Léxico – brincando com as palavras. São Paulo: Contexto,
2002.
VILLALVA, Aline; SILVESTRE, João Paulo. Introdução ao estudo do léxico: descrição e análise
do português. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.

8º Semestre

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de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Língua 4 60 60 4
Específico Inglesa VII

EMENTA: Desenvolvimento da habilidade de produção escrita, através do uso de estratégias e


convenções que permitam uma escrita eficiente e apropriada. A geração de ideias e a organização
de informações. Prática de redação de textos de gêneros diversos com ênfase em textos acadêmicos.

Bibliografia Básica

COHEN, Robert F.; MILLER, Judy L. Reason to write: strategies for success in academic writing.
102
Intermediate. New York: OUP, 2003.
CORY, Hugh. Advanced writing with English in use. Oxford: OUP, 1999.
JUPP, T. C; MILNE, J. Basic writing skills in English. London: Heinemann Educational Books,
1980.

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de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Literaturas 4 60 60 4
Específico de Língua
Portuguesa I

EMENTA: Visão cronológica das correntes tradicionais das Literaturas da Língua Portuguesa,
desde o período medieval até segunda metade do século XIX, compreendendo os seguintes
movimentos: Trovadorismo, Classicismo, Renascimento, Maneirismo, Barroco, Arcadismo e
Romantismo.

Bibliografia Básica

ABDALA JÚNIOR, B.; PASCHOALIN, M. A. História social da literatura portuguesa. 2ed. São
Paulo: Ática, 1985.
FERREIRA, M. Literaturas africanas de expressão portuguesa. Venda Nova: Bertrand, 1977. 2v.
SPINA, S. A lírica trovadoresca. São Paulo: EDUSP, 1990.

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de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Orientação 2 30 2
Específico para Estágio
Supervisionada
de Língua
Portuguesa IV

EMENTA: Integração das práticas de leitura, produção textual e análise linguística no Ensino
Médio. Preparação de currículos e programas de ensino de português e literatura para o Ensino
Médio. Análise de livro e recursos didáticos. Vivência no ensino de português e literatura. Relatório
de Estágio Supervisionado: formação do professor de Língua Portuguesa para o Ensino Médio.
Elaboração e apresentação dos resultados do estágio supervisionado por meio de relatório.

Bibliografia Básica

BRASIL. PCNs Mais Ensino Médio: Orientações educacionais Complementares aos Parâmetros
Curriculares Nacionais - Linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília: MEC, 2002.
BUNZEN, Clecio; MENDONÇA, Márcia. Português no Ensino Médio e formação do professor.
103
São Paulo: Parábola, 2006.
Artigo I. CINTRA, Anna Maria Marques. Ensino de
Língua Portuguesa: reflexão e ação. São Paulo: EDUC, 2008.

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de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Orientações 2 30 2
Específico para Estágio
Supervisionado
de Língua
Inglesa IV

EMENTA: Teoria e prática na formação de professores de línguas. Novas tecnologias e ensino de


línguas. Estrutura das aulas de línguas. Sequência didática. Elaboração e aplicação de miniaulas.
Planejamento e aplicação da regência (Ensino Médio).

Bibliografia Básica

GIMENEZ, Telma (Org.). Trajetórias na formação de professores de línguas. Londrina: EDUEL,


2002.
HADFIELD, Jill; HADFIELD, Charles. Manual Oxford de introdução ao ensino da língua inglesa.
Curitiba: Editora Positivo, 2009.
UR, Penny. A course in language teaching: practice and theory. Cambridge: Cambridge University
Press, 1991.

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de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Estudos do 4 60 60 4
Específico Discurso

EMENTA: Noções de discurso e o entrecruzamento de diferentes campos disciplinares. Relação


língua/discurso. A análise do Discurso: constituição, conceitos fundamentais (formação discursiva,
interdiscurso sujeito, polifonia, memória discursiva e ideologia) e vertentes. O enunciado como
unidade de descrição e de análise dos discursos. As condições de existência do enunciado. Práticas
de análise.

Bibliografia Básica

BRANDÃO, Helena H. Nagamine. Introdução à Análise do Discurso. 7. ed. Campinas: Ed. da


UNICAMP, s/d.
FERNANDES, C. A.; Análise do Discurso: reflexões introdutórias. Goiânia: Trilhas Urbanas, 2005.
OLIVEIRA, Luciano Amara l(Org.).Estudos do discurso: perspectiva teóricas. 1.ª ed. São Paulo:
Parábola Editorial, 2013.

104
Conteúdo Componente CHS CH - CHT CR
de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Linguagem 4 60 60 4
Específico e Sociedade

EMENTA: Modelos de teoria e análise sociolinguística. Variação e mudança linguística. A


construção de identidades linguísticas. Atitudes e comportamentos linguísticos. Comunidade de
fala. Planejamento linguístico.

Bibliografia Básica

CALVET, Louis-Jean. Sociolinguística: uma introdução crítica. Tradução de Marcos Marcionilo,


São Paulo: Parábola Editorial, 2002.
BAGNO, Marcos. Nada na Língua é por acaso: por uma pedagogia da variação linguística. São
Paulo: Parábola Editorial, 2007.
LAGARES, Xoán C. e BAGNO, M. (orgs.). Políticas da norma e conflitos linguísticos. São Paulo:
Parábola, 2011.

16. 3.2 DISCIPLINAS NÚCLEO LIVRE

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de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Crítica 4 60 60 4
Livre Literária

EMENTA: Panorama das diferentes correntes da crítica literária como participantes de um diálogo
estético instável verificado em textos literários.

Bibliografia Básica

KAYSER, Wolfgang: Análise e interpretação da obra literária. Coimbra, Arménio Amado,1976.


LIMA, Alceu Amoroso. Teoria, crítica e história literária. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos; Brasília: INL, 1980.
TADIÉ, Jean-Yves. Crítica literária no século XX. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1992.

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de Curricular Semanal
Formação
105
Teórica Prática
Núcleo Ensino de 4 60 60 4
Livre Línguas e
TIC

EMENTA: O papel das tecnologias da informação e comunicação (TIC) no ensino de línguas. O


papel do professor e do aluno na utilização de TIC em aulas de línguas. A gestão do tempo e o
aprimoramento da autonomia no uso das TIC. Reflexão sobre o uso de TIC como fontes de pesquisa
e sua utilização para fins educacionais. Análise e discussão sobre o uso de TIC em contextos
presenciais e a distância.

Bibliografia Básica

KENSKI, V. M. Tecnologias e ensino presencial e a distância. Campinas: Papirus. 3ª. ed. 2006.
MORAN, J. M.; BEHRENS, M. A.; MASETTO, M. T. Novas tecnologias e mediação pedagógica.
Papirus. 2013.
PAIVA, Vera .M.O. Interação e aprendizagem em ambiente virtual. Belo Horizonte: Editora
UFMG, 2010.

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de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Literatura 4 60 60 4
Livre Comparada

EMENTA: Introdução à Literatura Comparada. Breve histórico dos estudos comparados no


ocidente: origem e desenvolvimento. A Literatura Comparada como ciência: teorias e métodos de
análise comparativa entre autores e obras em literatura. Os limites da comparação: a imitação, a
influência, o plágio, a alusão, a paráfrase, a paródia, o prefácio e o manifesto.

Bibliografia Básica

BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
_____. Questões de literatura e de estética: a teoria do romance. São Paulo: Hucitec/ Editora da
Universidade Estadual de São Paulo, 1990.
BERGEZ, Daniel et al. Métodos críticos para a análise literária. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
BRUNEL, P. et al. Que é literatura comparada? São Paulo: Perspectiva, Edusp, 1990.
CARVALHAL, Tania F. Literatura comparada. São Paulo: Ática, 1986. (Série Princípios, 58).
TELLES, Gilberto Mendonça. Retórica do silêncio I: teoria e prática do texto literário. Rio de
Janeiro: José Olympio, 1989.

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de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Literatura 4 60 60 4

106
Livre e
Diversidade
Cultural

EMENTA: Revisão crítica de discursos culturais e suas poéticas com ênfase nos gêneros, nas
etnias, na identidade e nas diferenças.

Bibliografia Básica

BHABHA, Homi. O local da Cultura. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2007.


BOSI, Alfredo. Dialética da colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade. S. Paulo: T. A. Queiroz, 2000.

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de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Novas 4 60 60 4
Livre Tecnologias
em
Educação

EMENTA: Educação: Práticas educativas e processos contemporâneos de educação. A utilização


de tecnologias como recurso didático para o desenvolvimento das habilidades e competências
intelectuais e sociais, na transposição didática. Pesquisa avançada em Internet. Netiqueta. Objetos
Educacionais. Software de uso geral para uso do educador. Utilização de softwares específicos da
área educacional do Ensino Básico.

Bibliografia Básica

ROJO, Roxane. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola Editorial,
2009.
SILVA, Mário Gomes da. Informática: terminologia básica, Microsof Windows XP,
MicrosoftOffice Word 2007, Microsoft Excel 2007, Microsoft Office Access 2007, Microsoft
Power Point 2007. 2 ed., São Paulo: Érika, 2009. 384 p.
TOSCHI, Mirza Seabra. (organizadora). Guia pedagógico de uso do computador passo a passo.
Projeto de Pesquisa Leitura na Tela. Anápolis, 2009.

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de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Tradução 4 60 60 4
Livre em língua
inglesa

EMENTA: Noções introdutórias à semântica da língua inglesa. Aspectos teóricos da tradução;


107
ênfase nos contrastes entre vertentes tradicional e contemporânea. Conceitos teóricos fundamentais
para a prática da tradução. Língua e cultura na prática de tradução. A questão da originalidade;
noções de fidelidade e o papel do tradutor. Análise comparativa de traduções. Prática de tradução.

Bibliografia Básica

ALVES, Fábio; MAGALHÃES, Célia; PAGANO, Adriana. Traduzir com autonomia: estratégias
para o tradutor em formação. São Paulo: Contexto, 2000.
LEECH, Geoffrey. Semantics. Middlesex: Penguin, 1975.
THEODOR, Erwin. Tradução: ofício e arte. 3. ed. S. Paulo: Cultrix, 1986.

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de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Letramento 4 60 60 4
Livre

EMENTA: Concepções de letramento. Oralidade e escrita. Usos sociais da escrita: eventos e


práticas de letramento diferentes esferas sociais. Letramento escolar: o ensino de leitura e escrita em
sala de aula.

Bibliografia Básica

CORRÊA, M. L. G.; BOCH, F. Ensino de língua: representação e letramento. Campinas: Mercado


de Letras, 2006.
GONÇALVES, A. V.; PINHEIRO, A. S. Nas trilhas do letramento: entre teoria, prática e
formação docente. Campinas: Mercado de Letras, 2011.
KLEIMAN, Ângela. Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da
escrita. Campinas: Mercado de Letras, 1995.

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de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Fundamentos 4 60 60 4
Livre da Língua
Brasileira de
Sinais

EMENTA: Aspectos históricos, culturais, educacionais da surdez. Gramática da Libras.


Vocabulário. O uso de expressões faciais e corporais como componente da Língua de Sinais. A
estrutura de frases em Língua de Sinais. Conversação em Libras

Bibliografia Básica

108
FELIPE, Tanya; MONTEIRO, Myrna. LIBRAS em Contexto: Curso Básico: Livro do Professor. 4.
ed. Rio de Janeiro:
LIBRAS, 2005.QUADROS, R. M. de & KARNOPP, L. Língua de sinais brasileira: estudos
linguísticos. ArtMed: Porto Alegre, 2004.
SKLIAR, Carlos. A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre, EditoraMediação, 1998.

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de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Língua e 4 60 60 4
Livre literatura
latinas

EMENTA: Introdução à história da língua latina. Estudo da fonética, morfologia e sintaxe da


língua latina. Estruturas do sistema nominal e do sistema verbal e sua relação com o sistema verbal
e nominal da língua portuguesa. Leitura de textos simples. História da literatura latina e sua
influência sobre a literatura de língua portuguesa.

Bibliografia Básica

ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Gramática Latina. São Paulo: Saraiva, 1983.
CARDOSO, Zélia de Almeida. A Literatura Latina. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
GARCIA, Janete Melasso. Introdução à teoria e prática do latim. 2a ed. Revista. Brasília: Editora
UNB, 2000.

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de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Didática do 4 60 60 4
Livre Ensino de
Língua
Portuguesa

EMENTA: Didática da língua portuguesa: configuração histórica, epistemológica e teórica.


Natureza do trabalho docente em Língua Portuguesa. O papel do Estado na formação e
profissionalização docente e da escola como lócus e expressão desse trabalho. A perspectiva
histórica e política das teorizações sobre o ensino de Língua Portuguesa. Planejamento pedagógico
em Língua Portuguesa. Conteúdos e Princípios metodológicos para o ensino de Língua Portuguesa.
O ensino da língua portuguesa na educação básica.

Bibliografia Básica

ANTUNES, Celso. Língua Portuguesa e didática. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.


FERREIRA, Lucelena; SANGENIS, Anabelle Loivos Considera Conde. Didática e Prática de
Ensino de Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Lamparina, 2011.

109
PEREIRA, R. C. M. . Didática do ensino de língua portuguesa. In: Aldrigue, Ana Cristina de Sousa;
Faria, Evangelina Maria Brito de. (Org.). Linguagens usos e reflexões. João Pessoa: Editora
Universitária UFPB, 2009, v. 5, p. 223-261.

17 RECURSOS HUMANOS
17.1 Corpo Docente / Nominata e professores substitutos/ 2009

Nome Formação Titulação Regime Situação Experiência Disciplinas que


de funcional profissional leciona no curso
trabalho (efetivo ou
e temporário)

Adriana Letras Especialista Parcial Temp 117h Est.Superv.em


Gomes Língua Inglesa
Bezerra
Barros

Alessandra Letras Especialista Parcial Temp 90h Est.Superv.em


do Couto Língua
Ferreira Portuguesa
Língua
Portuguesa I

Célia Letras Doutora Parcial Disposição 117h Est.Superv. em


Sebastiana da Língua
Silva Portuguesa
Optativa (Lc )

Jullianny Psicologia Especialista Integral Temp. 117h Psicologia Da


Benedita Educação
Rodrigues

Déborah Letras Especialista Integral Temp. 117h Linguística I


Magalhães de Est.Superv.em
Barros Língua

110
Portuguesa

Iẽda Regina Ciências sociais Mestre Integral Temp. 99h Lit.de Língua
Carmo Inglesa I
Lab.de Prática
Oral de Língua
Inglesa I
Lit.de Língua
Inglesa II

Ebe Maria Letras Mestre Integral Efetivo 180h Lit.Brasileira I


De Lima Lit. Brasileira II
Siqueira Lit. Brasileira III
Opatita
(Lit.Inf.Juvenil)

Leomar Letras Mestre Integral Efetivo 180h Linguística II


Aparecido da Língua
Silva Portuguesa II
Linguística III

Maria Das Português e Mestre Parcial Efetivo Est.Sup. Língua


Graças Simão Literatura Inglesa
Dias Leite correspondentes

Maria de Letras Especialista Integral Efetivo 180h A Disposição


Lourdes Prg
Lacerda
Oliveira

Maria Enirza Letras Especialista Parcial Temp. 81h Politicas


de Oliveira Educacionais
Santos Didática
Pereira Est.Sup.. em
Língua

111
Portuguesa

Maria Letras Doutora Integral Efetivo 180h Redação Téc.


Eugênia Científico
Curado Teoria Literária

Maria Inglês e Especialista Parcial Temp. 72h Língua Inglesa I


Socorro literaturas Est.Sup. Língua
Marçal da correspondentes Inglesa
Costa

Raquel História Especialista Parcial Temp. 9h Fundamento Da


Barbosa Educação
Miranda

Marlene Letras Mestre Parcial Efetivo Lit.Portuguesa I


Gomes de Lit.Portuguesa II
Vellasco

Mislainy Letras Especialista Parcial Temp. 99h Língua Inglesa II


Patricia de Língua Inglesa
Andrade III
Ferraz Lab.de Com.
Esc. Língua
Inglesa II
Língua Inglesa
IV

Núbia Letras Especialista Integral Temp. 117h Língua


Teodora Da Portuguesa IV
Cunha
Mateus

Regina Maria Letras Especialista Integral Disposição e 60h Est.Sup.Língua


Emos da Luz cont. Temp Inglesa

112
Wanderlei Filosofia Doutor Parcial Efetivo Filosofia
José Ferreira (morrinhos)
Júnior

Gabriela Português e Especialista Parcial Temp. 45h Português III


Azeredo Lit.da língua
Santos portuguesa

Celso Leonel Filosofia Especialista Parcial Temp. 9h Língua Latina


Carpenedo

17.1.1 Corpo Docente/Nominata – 2014

NOME Graduação Regime Situação Experiência Titularidade Disciplinas


de funcional profissional ministradas
trabalho
1 Adolfo José Letras RTIDP Efetivo Professor Doutorado Literaturas de
de Souza Língua Inglesa
2 Adriana Letras Temp. Professor Mestre Literatura
Gomes Portuguesa I
Bezerra Orientação para
Estágio
Supervisionado
Trabalho de
Curso(TC)
3 Arcângelo Filosofia RTI Efetivo Professor Mestre Língua Latina
Scolaro Teoria Social da
Educação
4 César Letras RTI Efetivo Professor Mestre Língua Portuguesa
Augusto de Comunicação II
Oliveira Língua Portuguesa
Casella III

113
5 Déborah Letras – RTI Efetivo Professor Mestre Orientação de
Magalhães Português/Inglês Estágio
de Barros
6 Ebe Maria Letras RTI Efetivo Professor Doutor Literatura Infantil e
de Lima Juvenil
Siqueira Literatura
Brasileira I
Literatura
Brasileira II
Literatura
Brasileira III
7 Eleone Letras Efetivo Professor Mestre Orientação para
Ferraz de Estágio
Assis Supervisionado
8 Guido de Letras RTIDP Efetivo Professor Mestre Estágio
Oliveira Supervisionado de
Carvalho Língua Inglesa I

9 Janaína Informática Temp. Professor Graduada Língua Brasileira


Rodrigues de Sinais- LIBRAS
Dutra Língua Brasileira
Nascimento de Sinais- LIBRAS
Língua Brasileira
de Sinais- LIBRAS
LIBRAS
10 Janete Letras RTI Efetivo Professor Mestre Produção e Revisão
Abreu de Textos
Holanda Linguística III
Língua Portuguesa
IV
11 Lídia da Pedagogia RTIDP Efetivo Professor Mestre Licença Médica

114
Silva Cruz
Ribeiro
12 Maria das Letras RTI Efetivo Professor Doutora Estágio
Graças Supervisionado de
Simão Dias Língua Inglesa I
Leite
13 Maria de Geografia Temp. Professor Esp. Novas Tecnologias
Fátima de em Educação
Araújo Didática Geral
Godinho Políticas Públicas
em Educação
14 Maria Letras Temp. Professor Esp. Políticas
Enirza de Educacionais
Oliveira didática
Santos Fundamentos da
Educação
15 Marlene Letras RTI Efetivo Professor Mestre Literatura
Gomes de Portuguesa II
Vellasco
16 Mislainy Letras RTIDP Efetivo Professor Mestre Estágio
Patrícia de Supervisionado de
Andrade Língua Inglesa II
17 Nubia Letras Temp. Professor Esp. Estágio
Teodoro Supervisionado de
Cunha Língua Portuguesa
Mateus
18 Paulo Filosofia RTI Efetivo Professor Mestre História Antiga
Sérgio Filosofia
Cantanheide
Ferreira
19 Regina Letras Temp. Professor Esp. Língua Inglesa IV

115
Maria Emos Estágio
da Luz Supervisionado de
Língua Inglesa I
20 Sanderson Letras Temp. Professor Esp. Produção de Texto
Mendanha Técnico Científico
Peixoto Teoria Literária
Técnicas de Leitura
e Produção de
Textos
Língua Inglesa IV
Língua Inglesa II
Silvone Letras RT20 Efetivo Professor Mestre Linguística II
21 Fernandes Linguística I
Melchior Língua Portuguesa
I
22 Sônia Letras Temp. Professor Esp. Língua Inglesa III
Cristina da Laboratório de
Silva Passos Prática Oral em
de Alarcão Língua Inglesa
Laboratório de
Prática Oral em
Língua Inglesa
Laboratório de
Comunicação
Escrita em Língua.

17.2 Corpo discente - Número de alunos do curso

Quantitativos de Matriculados nos últimos cinco anos


2009 2010 2011 2012 2013 2014
152 153 149 142 134 138

116
Quantitativos de Concluintes nos últimos cinco anos
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

22 24 28 27 22 14

17.3. Relação candidato/vaga


Concorrência PS – Processo Seletivo 2011 e SAS – Sistema de Avaliação
Seriado 2008/3
VAGAS INSCRIÇÕES INSC/VAGA
OS SAS PS SAS PS SAS
32 08 81 07 2,53 0,88

Concorrência PS – Processo Seletivo 2012 e SAS – Sistema de Avaliação


Seriado 2009/3
VAGAS INSCRIÇÕES INSC/VAGA
OS SAS PS SAS PS SAS
32 08 40 09 2,22 1,33

Concorrência PS – Processo Seletivo 2013 e SAS – Sistema de Avaliação


Seriado 2010/3
VAGAS INSCRIÇÕES INSC/VAGA
OS SAS PS SAS PS SAS
32 08 58 06 1,81 0,75

Concorrência PS – Processo Seletivo 2014 e SAS – Sistema de Avaliação


Seriado 2011/3
VAGAS INSCRIÇÕES INSC/VAGA
OS SAS PS SAS PS SAS
32 08 54 11 1,69 1,38

117
Concorrência PS – Processo Seletivo 2015 e SAS – Sistema de Avaliação
Seriado 2012/3
VAGAS INSCRIÇÕES INSC/VAGA
OS SAS PS SAS PS SAS
32 08 35 01 1,09 0,13

17.4 Evasão – Repetência – Transferência interna e externa


Ano Abandono Desistente Trancamento Transferência
2010 05 05 04 01
2011 18 12 02 02
2012 01 04 05 01
2013 14 04 07 00
2014 23 03 01 00

17.5 Corpo Técnico- Administrativo do Curso de Letras do Câmpus Cora Coralina

Nº NOME Cargo/função Situação Ensino/


Titulação

1 ALAIR DI SILVA PERES Assessora de RH Temporário Superior


completo

2 ALICE VIEIRA SANTIAGO Aux. de Biblioteca Temporário Superior


completo

3 ANA MARIA VIEIRA DE Gestora do Fundo Efetivo Superior


SOUZA Rotativo completo

4 JOICE CRISTINA VALÉRIO Auxiliar de Informática Temporário Superior


completo

5 KÊNYA LIMA FERREIRA Bibliotecária Temporário Superior


completo

6 LUDMILLA VIEIRA E Secretaria Acadêmica Temporário Superior


SILVA completo

118
7 MARCOS ANTONIO DOS Auxiliar de Bolsas Temporário Superior
SANTOS completo/

Especialista

8 MARIA MADALENA Coord. Administrativa Efetivo Superior


LOPES LUZ MORAES completo/
Especialista

9 PATRICIA BAILÃO NUNES Secretária de Direção Temporário Superior


completo

10 RICARDO DA ROCHA Motorista Temporário Superior


REZENDE completo

11 SAMUEL JOSÉ FERREIRA Auxiliar de Labora Temporário Superior


AVELAR completo

12 SHEILA GOMES DOS Secretária Acadêmica Efetivo Superior


SANTOS LEMES completo/
Especialista

13 VANDERLEI JUDITH DA Aux. De Patrimônio Efetivo Superior


SILVA completo /
Especialista

Fonte: Secretaria da Unidade Universitária Cora Coralina, em Goiás aos 24 dias do mês de março de
2009.
18 INSTALAÇÕES
18.1 Instalações Físicas
Itens Quantidade geral Quantidade que atende ao curso
Biblioteca 01 01
Laboratório de Informática 01 01
Salas de aula 23 04
Cozinha 01 01
Cantina 01 01

119
Almoxarifado 01 01
Sala de arquivo 01 01
Sala de professores 01 01
Sala do diretor 01 01
Sala da Secretaria Administrativa 01 01
Secretaria (geral e acadêmica) 01 01
Banheiros para funcionários 03 02
Salas de coordenação 01 01
Centro de Idiomas 01 01
Sala de xerox 01 01
Banheiros para alunos (dois 04 04
masculinos e dois femininos, com
quatro boxes cada).
Banheiro adaptado para deficiente 01 01
físico
Laboratórios 03 01
Bebedouros 10 04
Telefone público específico 01 01
Espaço para leitura e descanso 01 01
Auditório para 170 pessoas 01 01
Sala os CÃS 01 01

18.1.1 Acessibilidade

O Câmpus Cora Coralina apresenta ainda uma estrutura precária para o atendimento às
pessoas com deficiências. A acessibilidade acontece apenas na parte térrea:
 Banheiro especial
 Rampas nas calçadas;
 Corredores de fácil locomoção;
 Telefone público específico;
 Vaga em especial no estacionamento com símbolo internacional de acesso.
120
18.1.2 NAASLU – Núcleo de Acessibilidade Aprender Sem Limites

O Núcleo de Acessibilidade Aprender Sem Limites da Universidade Estadual de Goiás


– NAASLU foi criado por meio da Resolução do Conselho Universitário Nº 020/2013, de 27 de
março de 2013 e regulamentado pela Resolução CSU nº 050/2013, com o objetivo de atender aos
estudantes de graduação e aos órgãos da Universidade que possuam estudantes com deficiências,
com transtornos globais do desenvolvimento e com altas habilidades/superdotação e os estudantes
em tratamento de saúde ou convalescença em caráter excepcional que demandem de recursos de
acessibilidade temporários; inseridos em suas atividades, buscando os princípios da educação
inclusiva, da educação para todos e dos direitos humanos, mediante a garantia de acesso, de
permanência, de participação, de oportunidades equânimes, para que possam aprender, conhecer e
aproveitar todo o seu potencial para um desempenho acadêmico satisfatório.
A equipe multiprofissional do NAASLU deve ser composta por:
1 docente;
1 pedagoga(o);
1 fonoaudióloga(o),
1 assistente social e
1 psicólogo(a).
O NAASLU está ligado a Pró- Reitoria de Graduação e entre suas competências estão:
 conhecer melhor os acadêmicos com deficiência de nossas Unidades;
 atender suas necessidades especiais educacionais;
 orientar as Coordenações Pedagógicas, Coordenações de Cursos, Diretores e Docentes
nas medidas a serem tomadas para propiciar a inclusão e acessibilidade destes
acadêmicos;
 solicitar a instâncias pertinentes aquisição de materiais e equipamentos de acessibilidade,
bem como a remoção de barreiras arquitetônicas;
 assessorar coordenadores de eventos sobre condições de acessibilidade necessárias;
 orientar a comunidade universitária quanto a legislação brasileira referente às pessoas
com deficiências;
 informar a comunidade universitária a respeito do uso de tecnologias assistivas e
equipamentos especializados indicados ás deficiências.

121
A equipe do NAASLU poderá realizar visitas in loco sempre que necessário e
solicitado pela PrG, Direção da Unidade Universitária, Coordenação de Curso ou deliberação do
Colegiado do Curso o que pode ser feito através de oficio ou e-mail (naaslu@ueg.br). Nestas visitas
serão realizadas entrevistas com os acadêmicos para conhecimento das reais necessidades
educacionais e de acessibilidade; orientações aos docentes quanto às adequações a serem feitas para
o pleno desenvolvimento dos acadêmicos; acompanhamento na contratação de Intérpretes da
Língua de Sinais, professores Ledores/escreventes (para os acadêmicos cegos) e professores de
apoio (para os com deficit intelectual), além da aquisição de notebooks e equipamentos necessários
para um melhor desempenho educacional, conforme a necessidade apresentada.
18.2 Biblioteca.
A Biblioteca Frei Simão Dorvi, órgão suplementar do Câmpus Cora Coralina, objetiva
reunir e disseminar informações contidas em seu acerco bibliográfico, visando atender as consultas
para estudos e pesquisas nas áreas de atuação da comunidade universitária. A Biblioteca conta com
um acervo de 9.222 Obras, das quais tem um total de 13677 exemplares; 512 monografias
encadernadas; 245 monografia em meio digital CDs e 350 revistas. A quantidade reduzida de
exemplares de boa parte das obras da Biblioteca impede a ocorrência do empréstimo dessas obras.
A biblioteca, como instrumento de apoio indispensável ao desenvolvimento das funções
do UEG, merece atenção especial da instituição, seja na adequação do seu espaço físico, bem como
na qualificação de seus recursos humanos.
No caso da biblioteca desta Unidade a mesma possui uma área de 25 metros de
comprimento por 6 metros de largura e conta com o seguinte mobiliário: 09 mesas; 35 cadeiras; 05
cabines de estudos; 07 computadores; 02 impressoras.

Informação
Indicação Sim Não
Tem espaço físico para acervo? X
Tem espaço físico para leitura e trabalho individual e em grupo? X
O acervo é informatizado? X
Oferece acesso à INTERNET aos alunos? X
Tem pessoal técnico especializado? X
Tem assinatura de revistas, periódicos e jornais? X

122
A biblioteca no Câmpus Cora Coralina está razoavelmente estruturada dentro das
normas:
 Limpeza é feita uma vez por semana e uma limpeza geral uma vez por ano para
detetização;
 Boa iluminação natural e artificial, não incidindo diretamente sobre os livros para
não danificar o acervo;
 Acústica é adequada;
 Ventilação é de forma natural e por meio de ar condicionado.
 A segurança é feita por meios do pessoal da equipe da biblioteca também conta com
sistema de alarme;
 Conservação é boa por ser uma construção nova contendo o necessário para o
andamento do trabalho.
 Terminais para consulta ao acervo;
 Mesas para estudo e leitura;

18.3 Acervo e Sistema de Empréstimos e Estatísticas da Utilização


O acervo do curso de Letras tem 2995 registros na base de dados. O acervo
bibliográfico é atualizado constantemente, por indicação dos professores.
Na biblioteca, o sistema de informatização utilizado é o Gnuteca. É um sistema em
software livre para a gestão de acervo, empréstimo, comunicação e colaboração para biblioteca,
visando a funcionalidade para gerir acervos bibliográficos, fazer empréstimos, pesquisa em bases
bibliográficas e administrar o sistema de forma local e remota, efetuar consultas, controle de
acervo, reservas, empréstimos e devoluções, também emitem relatórios diversos.
Além de atender todas as necessidades de administração de uma biblioteca, o Gnuteca
foi construído dentro dos padrões internacionais definidos para a catalogação de títulos, garantindo
sua interoperabilidade com os outros sistemas através de interfaces abertas e documentadas. Na
biblioteca tem um computador para pesquisa do acervo.
O acervo da biblioteca está dividido por áreas específicas do conhecimento. Conta
também com periódicos de conhecimentos gerais, clássicos, porém, são muito antigos.
O sistema de classificação anotado é o CDU (Classificação Decimal Universal), a
Catalogação através da norma de padrão internacional AACR2 (Código de Catalogação Anglo-
americano), utilizado como instrumentos para a organização e padronização dos dados

123
bibliográficos. A notação do autor é retirada da tabela CUTTER-SANBORN.
O sistema Gnuteca, com o objetivo de organizar as coleções e disseminá-las a toda
comunidade acadêmica, apoia também as atividades de ensino, pesquisa e extensão.
O empréstimo de livros é facultado a toda comunidade universitária do Câmpus. A ficha
de empréstimo é documento indispensável para a retirada de livros, devendo esta obedecer a regras
estipuladas pela bibliotecária.
O serviço prestado à comunidade interna é de empréstimos, ajuda nas buscas no acervo,
orientar como se faz a busca no site da Gnuteca, indicação de livros quando solicitado, auxiliar nas
referências bibliográficas.
A biblioteca conta com uma bibliotecária, e 06 auxiliares.
 Bibliografia Básica das Disciplinas: 376 exemplares
 Bibliografia Complementar das Disciplinas: 461 exemplares

18.3.1 Livros de Formação Geral Do curso

O acervo do curso de Letras tem um a vasta literatura de obras específicas na base de


dados (títulos em anexo), mais as obras referentes às áreas da Educação do Ensino e do
conhecimento cientifico, filosófico e metodológico. O acervo bibliográfico é atualizado, na medida
do possível, por indicação dos professores.

18.3.2 Livros de Formação Específica Do Curso

Livros na área da Educação 794 exemplares


Total Geral 457 exemplares
Livros de Formação Específica 207 obras
Livros de Língua Inglesa 36 obras
Livros de Língua Portuguesa 35 obras
Livros de Literatura Portuguesa 10 obras
Livros de Linguística 196 exemplares
Livros dede Literatura Brasileira 674 obras

124
18.4 Periódicos
 Revista Visão Acadêmica da UEG - publica artigos científicos de graduandos de diferentes
áreas.
 Revista Temporis[ação] - sua periodicidade semestral, com publicação
eletrônica.
 Revista Territorial - periódico eletrônico de Geografia e áreas afins, com
periodicidade semestral.

18.3.4 - Estrutura para acesso ao acervo para pessoas com deficiências


O acesso às dependências da biblioteca é facilitado às pessoas deficientes, tento em
vista que funciona no térreo do prédio do Câmpus.
18.5 Laboratórios
Os laboratórios do Câmpus Cora Coralina têm por fim a qualificação dos acadêmicos,
por meio da cooperação, do intercâmbio técnico e do desenvolvimento de ações sociais. São
ambientes que promovem a integração, a formação profissional do aluno e a operacionalização da
indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão em atividades de cunho acadêmico com reflexos
sociais.
a) Laboratório de Informática:
O Laboratório de Informática destina-se a aulas práticas e uso geral por professores, e
alunos do Câmpus. Funciona em todos os turnos, contando com funcionários habilitados para o
atendimento e conta com 25 computadores e uma lousa digital.
b) Centro de Idioma
O Centro de Idiomas como objetivo principal, oferecer cursos à comunidade
universitária e não universitária nas áreas de Línguas Estrangeiras, bem como outros cursos que
apresentam demandas e necessidades. Funciona nos três turnos de segunda a sexta, em sala própria,
contendo, além das carteiras, um armário para arquivos, televisão, DVD, som portátil e fones de
ouvido.
A primeira preocupação deste trabalho foi o levantamento de um diagnóstico acerca da
possibilidade de implantação de um Centro de Idiomas (CI). Tais informações serviram para
identificar as oportunidades de melhora no processo de comunicação, detectando pontos
importantes da organização, como seus objetivos, suas fraquezas e necessidades, bem como as

125
vantagens estruturais de que a Unidade dispõe. O CI é um passo imprescindível para atingir
melhores objetivos. De todos os dados coletados, especial atenção foi dedicada à identificação dos
públicos interno e externo da Unidade. Partiu-se do público interno, conhecendo suas principais
necessidades e opiniões sobre a implantação de um CI, por meio de uma conversa informal com as
turmas de alunos e funcionários da instituição. Tem como objetivo principal, oferecer cursos à
comunidade universitária e não universitária nas áreas de Línguas Estrangeiras, bem como outros
cursos com especiais temáticas. O Centro de Idiomas é assegurado pela UEG e comunidade
Equipamento Quantidade
Laboratório geral Laboratório de Computadores alunos com 25
informática acesso Internet
Computador professor com 1
acesso Internet
Data-show 1
Lousa interativa 1
Alto-falantes 1
Laboratório específico Centro de línguas Computador com acesso 1
Internet
Televisão 1
DVD 1
VCR 1
Alto-falantes 4
Conexões de acesso à Internet 8
cabeada

19 SISTEMA DE AVALIAÇÃO CONTÍNUA DO CURSO

A avaliação da educação superior brasileira adquiriu novas feições com a aprovação da


Lei n.º.10.861, de 14 de abril de 2004, que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior – Sinaes. Entre as alterações introduzidas destaca-se a avaliação institucional – AI,
procedida em duas etapas:
1. Autoavaliação Ou Avaliação Interna – CPA

126
2. Avaliação Externa – INEP
2.1 Avaliaçao dos cursos de graduação - INEP
2.2 Avaliação do desempenho dos estudantes – ENADE – INEP
Assim, o processo de avaliação nas Instituições superiores é desenvolvido em dois
movimentos:
 Interna ou Autoavaliação - Coordenada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA)
de cada instituição e orientada pelas diretrizes e pelo roteiro da autoavaliação
institucional da CONAES. A avaliação interna, realizada pela CPA, é um processo
constante que visa a identificar os pontos positivos e em quais pontos a instituição
deve avançar, e propor medidas que melhorem a qualidade de toda a estrutura e
ações vinculadas ao ensino e à aprendizagem.
 Avaliação externa – Realizada por comissões designadas pelo Inep, a avaliação
externa tem como referência os padrões de qualidade para a educação superior
expressos nos instrumentos de avaliação e os relatórios das autoavaliações. O
processo de avaliação externa independente de sua abordagem se orienta por uma
visão multidimensional que busque integrar suas naturezas formativa e de
regulação numa perspectiva de globalidade. A avaliação externa é realizada de
tempos em tempos pelos técnicos do MEC (Ministério da Educação e Cultura), que
visitam a Instituição para avaliá-la.
Conforme regula a legislação do Sinaes, as instituições devem constituir Comissão
Própria de Avaliação – CPA, responsável pela condução dos processos internos de avaliação e pela
sistematização e prestação de informações aos órgãos do sistema.
Dando cumprimento ao estabelecido na legislação que disciplinou o Sinaes, a cada ano
é indicado um representante da CPA, no Câmpus Cora Coralina. No ano de 2014, a professora
Janete Abreu Holanda assume a função de representante dessa Unidade Universitária.
Entre os objetivos da Comissão Interna de Avaliação Institucional do Câmpus Cora
Coralina, destacam-se:
 Organizar e conduzir o processo de avaliação interna da Unidade Universitária,
conscientizando a comunidade acadêmica sobre a importância da participação
efetiva na autoavaliação da instituição.
 Levar toda a comunidade envolvida no processo a reconhecer o seu papel no
processo de desenvolvimento contínuo da Universidade Estadual de Goiás.

127
 Aplicar os instrumentos de avaliação e produzir o relatório resultante desse
trabalho.
 Fazer um balanço crítico do resultado e propiciar um momento de socialização
com a comunidade acadêmica, inclusive para pensar possíveis alternativas.
Conforme foi exposto, a avaliação institucional é hoje uma ação para a transformação
qualitativa, para o melhoramento pedagógico para maior eficiência de gestão, como geralmente
espera a comunidade acadêmica, além disso, ela vem atender às exigências de regulação e de
controle da educação superior por parte dos estados.
Do ponto de vista normativo, a ela se pauta em princípios e objetivos contidos no
Estatuto da Universidade Estadual de Goiás, conforme Decreto nº 7.441, de 08/09/2011, além de
atender à determinação legal estabelecida pela Lei nº 10.861, de 14/04/2004, que instituiu o
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), e a Resolução CEE/GO Pleno nº
02, de 06/07/2006.
Dessa forma, a Avaliação Institucional no Câmpus Cora Coralina atende às
prerrogativas da Lei do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) Lei
10.861/04, que tem como finalidade buscar envolver toda a comunidade acadêmica.
Para a realização da Avaliação Interna, por meio de técnicas quantitativas e qualitativas,
são elaborados questionários e, posteriormente, aplicados aos alunos, aos gestores, aos docentes
e à equipe técnico-administrativa, considerando as dez dimensões do SINAES:
1. A missão e o plano de desenvolvimento institucional.
2. A política para o ensino, a extensão e pesquisa.
3. A responsabilidade social da instituição.
4. A comunicação com a sociedade.
5. As políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico-
administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional.
6. Organização e gesto da instituição, especialmente o funcionamento e
representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a
mantenedora e a participação dos segmentos da Instituição nos processos decisórios.
7. Infraestrutura física.
8. Planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia da
autoavaliação institucional.
9. Políticas de atendimento ao estudante.

128
10. Sustentabilidade financeira.
Ressaltamos que, após apreciação da CPA (Comissão Própria de Avaliação), divulgam-
se os resultados, por meio de um relatório, para a comunidade universitária na semana de
planejamento pedagógico e na semana de integração acadêmica do Câmpus Cora Coralina. Além
disso, também, todos os Colegiados de Curso discutem os resultados e propõem ações para sanar as
fragilidades detectadas.
Quanto à avaliação externa realizada pelo INEP, o Exame Nacional de Desempenho de
Estudantes (ENADE) avalia o rendimento dos alunos dos cursos de graduação, ingressantes e
concluintes, em relação aos conteúdos programáticos dos cursos em que estão matriculados. O
exame é obrigatório para os alunos selecionados e condição indispensável para a emissão do
histórico escolar. A primeira aplicação ocorreu em 2004 e a periodicidade máxima da avaliação é
trienal para cada área do conhecimento.
Nos últimos triênios (2005- 2008- 2011), o Curso de Letras do Câmpus Cora Coralina
obteve as seguintes notas: 4- 3- 2.
Portanto, com uma nova lógica, os processos de autoavaliação institucional e de avaliação
externa são vistos como os dois lados de uma mesma moeda, pois são realizados de maneira
combinada, carregam aspectos tanto de regulação quanto de emancipação. Além disso, esse
processo com via dupla possibilita o autoconhecimento que gera a emissão de juízos de valor e a
articulação de ações que visam à melhoria tanto do sujeito que participa do processo quanto das
instituições e do sistema de educação como um todo.
Assim, nessa perspectiva, a avaliação institucional não pode ser vista como um fim em si
mesma, mas parte de um conjunto de políticas públicas da educação superior voltadas para a
expansão do sistema por meio da democratização do acesso, e para uma qualificação que é parte de
um processo mais amplo de revalorização da educação superior.

129
20 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL, Ministério da Educação. Lei n. 9.364/96 Lei de Diretrizes e Bases da Educação.
Brasília, 1996. Disponível em < www.mec.gov.br/home/ftp/LDB.doc> Acesso em: 13 set 2015.
______. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Centro
Gráfico do Senado Federal, 1988. 292 p
______. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares para os cursos de graduação. Disponível
em< http://www.mec.gov.br/SESU/diretriz.shtm> Acesso em: 13 set 2015.
______. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP 09/2001, 8/5/2001. Estabelece
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível
superior, curso de licenciatura, de graduação plena, Brasília, 2001.
______. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP 27/2001. Dá nova redação ao item 3.6,
alínea c, do Parecer CNE/CP 9/2001, que dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de
graduação plena, Brasília, 2001.
______. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP 28/2001. Dá nova redação ao Parecer
CNE/CP 21/2001, que estabelece a duração e a carga horária dos cursos de Formação de
Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena,
Brasília, 2001.
______. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Estabelece as Diretrizes
Curriculares para os cursos de Letras. Resolução CNE/CES, de 13 de março de 2002.
______. Parecer CNE/CSE Nº 492/2001, de 03/3/2001. Disponível em
<http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES0492.pdf> Acesso em: 10 set 2015.
______. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP 583/2001, 04/4/2001.Estabelece
Diretrizes Curriculares do Curso de Graduação, Brasília,2001.
______. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP 776/1977, 3/12/1997.Estabelece
Diretrizes Curriculares do Curso de Graduação, Brasília,1997
______. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais.
Brasília: SEF, 1997. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/
livro01.pdf > Acesso em: 13 set 2015.
______. MEC/CONAES. Lei n. 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior (Sinaes) e dá outras providências. Diário Oficial da União, Poder
Executivo, Brasília, n. 72, 15 abr. 2004.

130
______. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP 2/2015. Institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Formação Inicial e Continuada dos Profissionais do Magistério da
Educação Básica. Brasília, 2/2015, 09/6/2015.
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