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Goiás – GO
2015
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REITOR
Haroldo Reimer
VICE-REITORA
Valcemia Gonçalves de Sousa Novaes
PRÓ-REITORA DE GRADUAÇÃO
Maria Olinda Barreto
Coordenadora do Curso
Janete Abreu Holanda
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SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO 07
2. CONCEPÇÃO DO CURSO 09
3. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 11
4. HISTÓRICO DA UEG 12
5. HISTÓRICO DO CURSO 15
6. JUSTIFICATIVA DO CURSO 18
7. OBJETIVO DO CURSO 20
8. PERFIL DO EGRESSO 22
9.1.Coordenação do Curso 26
9.3.1. Interdisciplinaridade 35
3
9.3.2. Transversalidade 36
9.3.3. Semipresencialidade 37
9.3.4. ENADE 37
10.1. Pesquisa 43
10.2. Extensão 47
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17. RECURSOS HUMANOS 114
18.3.4. Estrutura para acesso ao acervo para pessoas com deficiências 126
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1 APRESENTAÇÃO
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Ressalta-se que o Projeto Pedagógico do Curso de Letras surgiu da necessidade de se
criar um espaço aglutinador de proposições e discussões das políticas educacionais, no que se refere
ao Curso de Letras da UEG.
A sua construção encontra-se em fase de finalização. Estão contemplados neste projeto:
a apresentação, a identificação e identificadores da UEG e da Unidade Universitária, a identificação
e os identificadores do Curso, a justificativa, o perfil profissional, o objetivo, a estrutura curricular,
a estrutura para o desenvolvimento do curso, o sistema de avaliação do curso e do desenvolvimento
curricular, a infraestrutura (Biblioteca: acervo bibliográfico e Laboratórios), dentre outros. Também
se apresentam anexos documentos oficiais da UEG.
É necessário esclarecer que este Projeto assume a concepção de formação do
profissional de Letras, superando as dicotomias do modelo vigente do bacharelado e da
licenciatura. Por isso, no presente documento delinear-se-á uma identidade própria distinta dos
cursos de bacharelado e dos demais cursos profissionalizantes, embora mantendo com eles a
interface determinada pela própria natureza dos conhecimentos envolvidos na formação.
Consideramos como diretriz prioritária, neste documento, o entendimento de que a
formação do profissional de Letras se constitua na Universidade como um processo autônomo,
integral e não apenas a formação pedagógica, mas também a construção científica do conhecimento
na área, mediante procedimentos investigativos.
Portanto, baseados em conceitos que envolvam o bem-estar e o crescimento da
sociedade, o Câmpus Cora Coralina da UEG, por meio da elaboração do novo PPC/2015, acredita
estar colaborando efetivamente com a sociedade que representa, considerando seu compromisso
maior que é a Educação e seu papel de promover o saber e proporcionar meios de socializá-los.
2 CONCEPÇÃO DO CURSO
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sugere observar formas de orientação pertinentes à formação para atividade docente, sublinhando os
seguintes aspectos:
o aprimoramento em práticas investigativas;
a elaboração e a execução de projetos de desenvolvimentos dos conteúdos
curriculares;
o uso de tecnologias da informação e da comunicação e de metodologias, estratégias
e materiais e de apoio inovadores;
o desenvolvimento de hábitos de colaboração e de trabalho em equipe.
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Quanto à relação ensino e extensão, essa indissociabilidade é necessária, porque
desenvolve a noção de cidadania, permitindo atender às demandas da sociedade.
Dessa forma, a capacitação e habilitação do discente como educador e pesquisador
voltam-se para atender a demanda nas redes pública e privada de ensino, e para dar condições de
formação continuada através dos cursos de pós-graduação lato sensu e stricto sensu. Além dessa
formação, o discente pode também vislumbrar horizontes no que tange às habilidades nas diversas
áreas das ciências humanas.
3. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
Nome: Letras Português/Inglês
Modalidade: Licenciatura
Habilitação: Licenciatura em Português/Inglês
Regime: Semestral
Período de funcionamento: Noturno
Tempo de integralização:
MÍNIMO: 4 ANOS
MÁXIMO: 6 ANOS
Temporalidade: Anual
Vagas: 40
Início de vigência da Matriz Curricular: 2015/1
Forma de ingresso: Processo seletivo (PS), Sistema de Avaliação Seriado (SAS) e outras formas
advindas de políticas públicas que sejam adotadas pela Universidade.
4 HISTÓRICO DA UEG
A Universidade Estadual de Goiás - UEG é uma das mais novas instituições públicas de
ensino superior no Brasil. Pelos registros históricos que a constitui, a UEG nasceu estrategicamente
beneficiando grande parte dos municípios goianos e seu crescimento tem proporcionado tanto a
expansão quanto a interiorização do ensino superior no Estado de Goiás.
A criação da UEG foi um sonho antigo. Historicamente, a proposta para a criação de
uma instituição de ensino superior pública, gratuita e de qualidade no Estado de Goiás teve suas
primeiras manifestações na década de 1950, quando houve intensos embates entre os defensores do
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ensino público e do ensino privado. Como resultado desse processo, foi criada a Universidade
Católica de Goiás (UCG), em 1959, e a Universidade Federal de Goiás (UFG), em 1960.
A Reforma Universitária, estabelecida por força da Lei n. 5.540, de 28 de novembro de
1968 (que fixa normas de organização e funcionamento do ensino superior e sua articulação com a
escola média, e dá outras providências) facilitou a disseminação do ensino superior privado no
Brasil e, consequentemente, em Goiás.
Na contramão da lógica expansionista verificada no país na década de 1960, Goiás
registrou pequeno avanço, restrito à criação de duas faculdades em Anápolis (uma particular, a
Faculdade de Filosofia Bernardo Sayão, e uma pública, a FACEA) e outras duas instituições
públicas (em Goiânia, a ESEFEGO, e na cidade de Goiás, a Faculdade de Filosofia da Cidade de
Goiás).
A criação da Faculdade de Ciências Econômicas de Anápolis (FACEA), em 1961, foi o
primeiro registro histórico da UEG. A partir dela surgiu a Universidade Estadual de Anápolis
(UNIANA), posteriormente transformada em UEG. Na mesma década ocorreu a criação, em 1962,
da Escola Superior de Educação Física do Estado de Goiás – ESEFEGO (que passou a ser
ESEFFEGO em 1994, com a criação do Curso de Bacharelado em Fisioterapia) e, em 1968 foi
criada a Faculdade de Filosofia da Cidade de Goiás. No ano de 1999, a então ESEFFEGO passou a
integrar a Universidade Estadual de Goiás como Unidade Universitária de Goiânia – ESEFFEGO e
a Faculdade de Filosofia da Cidade de Goiás como Unidade Universitária de Goiás.
Entre 1986 e 1987, foram organizados, pela Delegacia Regional do Ministério da
Educação e Cultura em Goiás (DEMEC), os I e II Seminários sobre a Expansão do Ensino de 3º
Grau. Durante esses eventos, os movimentos sociais, tanto de professores quanto de estudantes,
demonstraram o desejo de interiorização do ensino superior.
Na década de 1980, acontece outro evento importante para a história da UEG, a
promulgação da Lei Estadual n. 10.018, de 22 de maio de 1986, que autorizou a criação da
Universidade Estadual de Anápolis. Mais tarde, em 1990, essa lei foi regulamentada pelo Decreto
Estadual n. 3.355, de 9 de fevereiro de 1990, que instituiu a Fundação Universidade Estadual de
Anápolis, tendo por objetivos a instalação e a manutenção da instituição, que se criava integrando a
FACEA à sua estrutura.
Em 1990, a FACEA é então transformada em Universidade Estadual de Anápolis
(UNIANA) através do Decreto lei de nº. 3.549 passando a contar com 11 (onze) cursos, sendo que
destes 7 (sete) eram, de formação de profissionais para atuarem na Educação Básica. A UNIANA
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era constituída de três centros: Ciências Exatas e Tecnológicas, o Centro de Ciências Humanas e
Letras e o Centro de Ciências Socioeconômicas.
A Lei Estadual n. 11.655, de 26 de dezembro de 1991, que dispôs sobre a estrutura
organizacional básica do Poder Executivo, autorizou a criação da UEG, com sede em Anápolis, à
qual se integrariam, como unidades, com sua estrutura, pessoal e patrimônio, a FACEA, a
ESEFEGO e estas outras entidades de ensino superior: a Faculdade de Filosofia Cora Coralina; a
Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Pires do Rio (chamada depois de Faculdade Celso
Inocêncio de Oliveira); a Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Porangatu; a Faculdade de
Educação, Ciências e Letras de Itapuranga; a Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Santa
Helena de Goiás; a Faculdade de Educação, Ciências e Letras de São Luís de Montes Belos; a
Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Goianésia; a Faculdade de Educação, Ciências e
Letras de Quirinópolis; a Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Iporá; a Faculdade de
Educação, Ciências e Letras llmosa Saad Fayad, de Formosa; a Faculdade de Educação, Ciências e
Letras de Morrinhos; a Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Jussara. Entretanto, essa
determinação legal não foi levada a efeito.
A educação superior em Goiás entrou em sintonia com as políticas educacionais do
país, com a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passando
por transformações significativas e por uma ampla expansão.
O Governo do Estado adotou então uma política de criação de faculdades, por meio do
regime jurídico autárquico. Decretos, portarias e resoluções da Secretaria de Ensino Superior do
MEC (SESU) e do Conselho Nacional de Educação (CNE), e legislações específicas, como a Lei
Complementar n. 26, de 28 de dezembro de 1998, estabeleceu as Diretrizes e Bases do Sistema
Educativo do Estado de Goiás, fundamentais para que o movimento em prol da universidade
pública em Goiás se expandisse.
No final dessa década, por força da Lei n. 13.456, de 16 de abril de 1999, a UNIANA
foi transformada em Universidade Estadual de Goiás - UEG. Essa lei previu ainda a incorporação
das autarquias estaduais de ensino superior à estrutura da instituição então criada. Entre essas
autarquias, estavam as treze mencionadas na Lei Estadual n.11.655/1991, que tinham efetivo
funcionamento, e outras cuja implantação não foi cumprida de fato, apesar de ser prevista em lei.
Organizada como uma Universidade multicampi, sua sede central se encontra em Anápolis e é
resultado do processo de transformação da antiga Universidade Estadual de Anápolis (UNIANA) e
da incorporação de outras 13 Instituições de Ensino Superior isoladas, mantidas pelo poder público.
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Em Anápolis, a UEG abriga três unidades universitárias, a Unidade Universitária de Ciência Exatas
e Tecnológica (UnUCET), a Unidade Universitária de Ciências Sócio Econômicas e Humanas
(UnUCSEH) e a Unidade Universitária de Educação a Distância (UnUEAD).
No início, a Universidade foi vinculada organicamente à Secretaria Estadual de
Educação. Logo após, por força do Decreto Estadual n. 5.158, de 29 de dezembro de 1999, ficou
jurisdicionada à Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia de Goiás.
Embora seja uma instituição nova, a UEG busca manter a identidade que deu origem à
sua história. Sua proposta de democratizar o conhecimento tem se concretizado tanto pela expansão
quanto pela interiorização do ensino superior no Estado de Goiás. Hoje a UEG se faz presente em
38 municípios com 41 Câmpus Universitários.
Assim, a UEG vai tomando forma com a missão de “produzir e socializar o
conhecimento científico e o saber, desenvolver a cultura e a formação integral de profissionais e
indivíduos capazes de se inserirem criticamente na sociedade e promoverem a transformação da
realidade socioeconômica do Estado de Goiás e do Brasil”, na condição de instituição multicampi,
comprometida com as Unidades Universitárias instaladas em 17 microrregiões do Estado de Goiás,
das 18 existentes segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1
5 HISTÓRICO DO CURSO
1 O IBGE, por meio de Resolução Federal n. 11, de 5 de junho de 1990, divide o Estado de Goiás em 18 Microrregiões
Geográficas e as define "como um conjunto de municípios, contíguos e contidos na mesma Unidade da Federação,
definidos com base em características do quadro natural, da organização da produção e de sua integração".
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uma sala do curso de Pedagogia da Faculdade de Educação, que teve apenas duas únicas turmas
formadas. Porém, a sociedade vilaboense ensejava ter mais do que uma extensão da UFG. Assim,
dois anos depois, em 1972, instalava-se a Faculdade de Filosofia da Cidade de Goiás, com a
primeira turma do Curso de Letras, que passou a funcionar sem sede própria, gerida pela FECIGO.
A aula inaugural realizou-se em 29 de agosto de 1972, no auditório do Cine Anhanguera, hoje
Teatro São Joaquim. O sonho estava realizado.
Nos primeiros anos de funcionamento, foram várias as dificuldades. A FECIGO não
contava com recursos próprios e, por isso, foram assinados dois convênios: um com a Secretaria
Estadual de Educação e outro com a UFG, que colocou alguns de seus professores à disposição da
Faculdade. O curso era de Licenciatura Curta em Letras Modernas - Português/Inglês. Porém, em
1975, o Ministério da Educação proibiu que as entidades criadas pelo poder público fossem
gerenciadas por entidades particulares. Mais uma vez, Frei Simão Dorvi e um grupo de vilaboenses,
lutaram para resolver este grande problema. Contudo, a comunidade, ao invés de unir forças, se
omitiu, pois havia um descrédito por parte de muitos e a luta parecia se resultar em vão. Mas eles
não desistiram. Em 1976, novo convenio com a UFG foi assinado, para o provimento dos
professores.
No final de 1978, o governo do estado legalizou o curso de Letras e transformou a
Faculdade em Fundação Faculdade de Filosofia da Cidade de Goiás, assumida, inteiramente, pelo
Estado. Foi mais uma vitória alcançada.
Em 1983, nova transformação da Fundação Faculdade de Filosofia da Cidade de Goiás
em autarquia pelo Decreto Estadual n. 2.300 de 29/12/1983 e só em março de 1985, o curso de
Letras - Português/Inglês, licenciatura plena, foi reconhecido pelo MEC, através da Portaria n° 305,
de 18/04/1985, do CFE;
Foram momentos de grandes decisões, às vezes favoráveis, às vezes desfavoráveis.
Várias barreiras foram ultrapassadas, várias turmas se formaram e a faculdade atinge a sua
maturidade, podendo se orgulhar dos grandes mestres e doutores nela formados.
Em 1986, a Faculdade teve sua denominação alterada para Faculdade de Filosofia Cora
Coralina e em 1988, recebeu autorização para o funcionamento de mais 2 cursos: História e
Geografia.
Em 1999, um novo e significativo fato ocorre no nosso Estado. Cria-se a Universidade
Estadual de Goiás, com a unificação de todas as faculdades isoladas e públicas estaduais. A
Faculdade então passa a ser chamada de Unidade Universitária Cora Coralina.
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No ano de 2000, recebe autorização para o funcionamento de mais um curso de
licenciatura: o curso de Matemática e em 2005, o curso superior de Tecnologia em Gestão de
Turismo foi criado.
Hoje, o Curso de Letras, assim como os outros cursos do Câmpus Cora Coralina,
representa uma das possibilidades de reafirmar a cidade de Goiás como polo educacional e cultural
da Região Noroeste do Estado de Goiás. Anualmente, esse Câmpus atende aproximadamente, 800
discentes, sendo que quarenta por cento deles são residentes em 16 municípios circunvizinhos,
quais sejam: Araguapaz, Anicuns, Buruti de Goiás, Córrego do Ouro, Faina, Goiânia, Goiatuba,
Inhumas, Itaberaí, Itaguari, Itapirapuã, Itauçu, Matrinchã, Mossâmedes, Mozarlândia, Taquaral,
Sanclerlândia. Esses discentes, na maioria, são trabalhadores. Muitos fazem, diariamente, um
percurso de até 162 km para chegar a Universidade.
O município de Goiás, segundo IBGE (2013), possui 24.793 de população estimada. É
uma das mais antigas cidades do Estado, pois foi fundada no início do ciclo do ouro, nos idos do
ano de 1727. A preservação de seu patrimônio arquitetônico e de suas tradições seculares fez com
que a Cidade de Goiás fosse reconhecida pela UNESCO, em dezembro de 2001, como Patrimônio
Histórico e Cultural da Humanidade. Nesse contexto, o Câmpus Cora Coralina assume uma
importância bastante significativa, sendo parte integrante desse processo sociocultural e histórico,
fortalecendo e proporcionando novas leituras e novos sentidos ao trabalhar as relações do espaço
urbano, o tempo e a história como bens culturais.
Atualmente na cidade há duas outras instituições públicas de ensino superior: a UFG e o
IFG, além do Câmpus Cora Coralina. A presença dessas três Instituições na Cidade de Goiás
fortalece a região que vem consolidando-se também como uma cidade universitária. Dessa forma, a
educação tem se transformado em uma das atividades sociais e econômicas mais importantes no
município.
E, nesse contexto, o Curso de Letras continua construindo sua história de lutas, de
perseveranças, de fracassos e, sobretudo, de conquistas, constituindo-se um dos embriões da
Universidade Estadual de Goiás. A sua consolidação é fruto da congregação de forças de tantas
pessoas que por ele lutaram e acreditaram em um sonho, que, na verdade, refletia não apenas o
desejo dos vilaboenses de ter uma universidade, mas, através dela, de construir uma sociedade
melhor.
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6 JUSTIFICATIVA DO CURSO
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aprendendo a conceber, a organizar e a dirigir situações de ensino-aprendizagem e a mobilizar
conhecimentos, capacidades e tecnologias para intervirem eficazmente em situações pedagógicas
concretas.
Há necessidade do profissional em Letras:
dominar e utilizar as novas tecnologias da comunicação e da informação;
desenvolver maior capacidade comunicativa na gestão da sala de aula;
produzir trabalho em redes acadêmicas nacionais e internacionais;
relacionar conteúdos com os processos investigativos das disciplinas em que se é
especialista e conectá-los aos dilemas e problemas do mundo prático;
envolver os alunos no processo de aprendizagem e do trabalho em equipe;
desenvolver sensibilidade ético-profissional e social, face aos desafios postos
pelas exigências da justiça e da democratização da sociedade.
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7 OBJETIVO DO CURSO
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* Difundir a rica cultura literária goiana, e em particular vilaboense, patrimônio do povo
goiano que contribui ao patrimônio brasileiro e da humanidade e incentivar a pesquisa
científica da mesma;
* Formar e qualificar pessoas para o exercício da investigação científica e do
magistério, propiciando a atualização quanto às abordagens e metodologias para o
ensino de línguas e possibilitando o desenvolvimento de novas metodologias que
contribuam para a evolução da prática educativa adequada às exigências atuais;
* Incentivar o conhecimento e a reflexão crítica por parte da comunidade universitária e
da sociedade local, necessárias para compreender a importância da busca permanente do
aprimoramento profissional, através do desenvolvimento da investigação teórica,
científica, técnica e didático-pedagógica como forma de produzir e de divulgar
conhecimentos científicos através da integração de atividades de ensino, pesquisa e
extensão;
* Contribuir para a melhoria da qualidade do ensino, por meio de programas destinados
à formação continuada dos professores de línguas portuguesa e inglesa;
* Fornecer subsídios aos graduandos para uma análise crítica da realidade, nos seus
aspectos políticos, econômicos, sociais e culturais, com vistas à transformação dessa
realidade, conscientizando-o de sua responsabilidade como formador de opinião e de
consciência, através da sua atividade docente e de sua participação na vida social;
* Formar profissionais que demandem o domínio das línguas estudadas e suas culturas,
para atuarem como profissionais competentes e conscientes de seu papel na sociedade,
oferecendo ao licenciando uma formação direcionada para a sua atuação na educação
básica, em termos de sua estrutura, funcionamento e manifestações culturais;
* Desenvolver no licenciando em Letras, o domínio da língua materna, da língua
estrangeira e das respectivas literaturas, bem como a consciência das variedades
linguísticas e culturais dos povos que falam essas línguas;
* Atualizar e aperfeiçoar os conhecimentos teóricos sobre fatos da linguagem e sobre as
diversas variedades e registros linguísticos, com ênfase na variedade padrão das línguas
estudadas.
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8 PERFIL DO EGRESSO
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Vincular, na atividade pedagógica, a teoria e a prática;
Promover uma prática pedagógica para além dos preconceitos culturalmente
herdados e/ou impostos pelas formas de organização estabelecidas.
Com esse perfil, acreditamos que o licenciado em Letras pode unir oportunidades
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sociais, técnicas e acadêmicas, tais como: ampliação de horizontes culturais; ascensão funcional;
melhoria do desempenho linguístico; aprimoramento de carreiras de serviço público, como as de
secretário, revisor, arquivista, recepcionista; como também a capacitação de profissões voltadas à
revisão e à elaboração de textos, mercado editorial e publicitário, ao ensino de idiomas estrangeiros
em cursos livres; expansão das atividades de trabalho; consultoria em empresas; assessoria cultural,
tais como resenhista de obras de ficção ou comentarista de assuntos linguísticos e literários.
Enfim, a partir dos objetivos gerais e específicos do Curso de Letras- Licenciatura Plena
em Português/Inglês, o que se pretende é formar profissionais que tenham competência para mediar
os conhecimentos essenciais para a formação de seus alunos, juntamente com os conhecimentos
pedagógicos acerca do processo de ensinar e aprender, além de uma visão geral do contexto
educacional, social e cultural contemporâneo.
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percepção de diferentes contextos interculturais; • utilização dos recursos da
informática;
domínio dos conteúdos básicos que são objeto dos processos de ensino e
aprendizagem no ensino fundamental e médio;
domínio dos métodos e técnicas pedagógicas que permitam a transposição dos
conhecimentos para os diferentes níveis de ensino (BRASIL, 2001, p. 30).
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9 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
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fundamentadas na realidade.
Obedecendo ao Art. 85. do Regimento Geral da UEG/2014, são atribuições do
Colegiado de Curso:
I - planejar e promover a execução das atividades do curso em observância ao PPC, às
necessidades e às diretrizes orçamentárias da UEG, considerando as recomendações do
NDE;
II - manifestar-se, ao ser solicitado, mediante parecer, sobre:
a) a distribuição de vagas, áreas e requisitos para as bancas em concursos públicos de
docentes para o curso;
b) processos seletivos simplificados de docentes;
c) transferências de docentes;
d) afastamentos em que há discricionariedade para concessão.
III - acompanhar e avaliar questões acadêmicas, pedagógicas, administrativas e
orçamentárias relacionadas ao curso e deliberar sobre elas;
IV - participar da elaboração, apreciação e revisão do PPC
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março de 2014 do Conselho Acadêmico da Universidade Estadual de Goiás, deve atender, no
mínimo o seguinte:
1. Ser constituída por pelo menos, 5 professores pertencentes ao corpo docente do
curso;
2. Ter pelo menos 60% de seus membros com titulação acadêmica obtida em programa
de pós-graduação stricto sensu;
3. Ter todos os membros, no mínimo, em regime de tempo parcial.
25
fortaleçam a graduação, contribuindo para a consolidação da identidade do curso e
obtenção da formação desejada para o egresso;
Orientar os professores na consecução dos planos de ensino, de modo a assegurar
que esse efetivamente expresse o PPC do Curso;
Desenvolver estratégias de acompanhamento e avaliação do processo de
consolidação do curso e desenvolvimento dos alunos na sua relação com seus objetos de
estudo e com os demais atores sociais;
Elaborar juntamente com a comunidade acadêmica e entidades representativas de
alunos e da sociedade em geral, um conjunto de princípios norteadores para o curso com
o intuito de cumprir com o seu propósito social;
Incentivar a discussão a respeito das questões étnico-raciais, das diferenças
socioeconômicas, das pessoas com deficiência, das questões de gênero, das
religiosidades, das diversas expressões culturais, das minorias e dos direitos humanos
em geral, promovendo assim a formação de cidadãos atuantes e conscientes no seio da
sociedade multicultural e pluriétnica do Brasil, buscando a construção de relações
positivas entre diferentes grupos de pessoas, rumo à consolidação de uma nação
democrática onde as diferentes identidades são preservadas;
Estimular e promover a integração de políticas de educação ambiental às disciplinas
do curso de modo transversal, contínuo e permanente;
Adotar estratégias para garantir que o PPC do curso e a formação dos alunos
reflitam os valores universais, como a ética, o compromisso com o coletivo e com a
natureza, o cooperativismo, a democracia e a preservação da identidade cultural local e
nacional;
Acompanhar e discutir os resultados do Exame Nacional de Desempenho dos
Estudantes – ENADE e propor estratégias para melhoria dos resultados quando for o
caso;
Estimular o aperfeiçoamento e o cumprimento da legislação em vigor para que o
curso possa alcançar os seus objetivos;
Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Licenciatura em Letras: Português/Inglês
O NDE, por ser uma comissão consultiva, promover-se-á, pelo menos uma vez por
ano, um encontro amplo com professores, estudantes e funcionários do curso, compartilhando
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com estes os seus princípios norteadores e objetivos, discutindo o seu currículo, seu estágio e as
demais atividades, possibilitando que estes atores contribuam com o processo de implantação do
PPC do curso.
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k) incentivar os integrantes do curso a participar de atividades acadêmicas de ensino,
pesquisa e extensão;
l) deliberar, atendendo à legislação vigente, sobre a regularidade dos registros
acadêmicos dos discentes do curso;
m) pronunciar-se sobre aproveitamento de estudos e auxiliar na elaboração da tabela de
equivalência de alunos transferidos e diplomados.
II - atribuições administrativas:
a) presidir o Colegiado de Curso e representá-lo em outras instâncias e órgãos;
b) cumprir e fazer cumprir as determinações de órgãos superiores;
c) integrar o CaC e o NDE;
d) atuar ativamente na promoção do curso perante a comunidade externa;
e) supervisionar a infraestrutura física e tecnológica necessária para o funcionamento do
curso;
f) supervisionar a atualização sistemática da bibliografia indicada no PPC e nos planos
de curso;
g) propor à Diretoria a aquisição de acervo bibliográfico e equipamentos para atender às
diretrizes curriculares do curso;
h) atestar mensalmente o real cumprimento do regime de trabalho dos docentes e dos
coordenadores adjuntos do seu curso;
i) acompanhar a frequência dos discentes do curso e propor, juntamente com o
Colegiado e o NDE, medidas para diminuir a evasão;
j) indicar as admissões, os afastamentos e as rescisões de contratos temporários de
docentes e justificar sua necessidade perante o Diretor;
k) participar dos processos de seleção de docentes substitutos ou temporários para o seu
curso;
l) coordenar a elaboração do planejamento orçamentário das atividades do curso a ser
desenvolvidas em cada período letivo;
m) utilizar os resultados de avaliações internas e externas para o aprimoramento do
curso;
n) supervisionar, direta ou indiretamente, as monitorias e as bolsas de discentes do curso
que coordena;
o) recepcionar os discentes ingressantes em seu curso e coibir os trotes violentos;
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p) praticar todos os demais atos de sua competência, previstos neste Regimento Geral
ou delegados por órgãos superiores;
III - atribuições institucionais:
a) propor critérios avaliativos e incentivar a adesão ao processo de avaliação
institucional;
b) propor e observar indicadores para avaliação do curso na dimensão didático-
pedagógica;
c) promover ações de incentivo à adesão às avaliações externas e de conscientização
sobre sua importância, em especial no que se refere ao Enade;
d) contribuir para uma relação harmoniosa do curso com o Câmpus e o conjunto da
UEG;
e) incentivar a criação de políticas de integração de egressos do curso;
f) estimular o desenvolvimento de políticas de estágio não curricular para os discentes,
visando à sua inserção no mercado de trabalho;
g) interagir com os conselhos profissionais relativos ao curso;
h) acompanhar, juntamente com a PrG, o processo de reconhecimento e renovação de
reconhecimento de curso.
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decisões e novas iniciativas na busca permanente por um ensino de qualidade.
Sistema Véritas
Veritas, vem do latim, significa verdade, "a exatidão entre o relato e o
ocorrido".
O Sistema possibilita o cadastro e a visualização de informações acadêmicas, de forma
clara e precisa, visando assim, uma maior interação entre o docente e o discente da UEG. O
Sistema é de uso exclusivo dos docentes e discentes da instituição, e é uma ferramenta usada
com o objetivo de auxiliar as Secretarias Acadêmicas das Unidades Universitárias da UEG. Para
os professores, a ferramenta ajuda no cadastro de notas, frequências e conteúdos programáticos,
impressão dos dados cadastrados e visualização de dados pessoais, matrizes curriculares e multas
na biblioteca. Para os alunos é disponibilizada a consulta dos dados pessoais, matrizes
curriculares, das notas, frequências, horários das aulas e multas na biblioteca. O Veritas busca as
informações no Sistema de Gestão Acadêmica – Fênix que é alimentado pelas Secretarias
Acadêmica das Unidades Universitárias.
O Sistema Veritas é bloqueado para cadastro das frequências e
conteúdos programáticos a partir do dia 10 do mês seguinte. Caso haja necessidade de alteração
dessa data, por motivo de atraso no cadastro realizado pelos professores, esta será feita através
do Sistema de Gestão Acadêmica – Fenix, no link Veritas, pela Secretária Acadêmica ou pelo
Diretor (a) da Unidade Universitária.
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de competências e habilidades específicas. Devem ainda articular a reflexão teórico-crítica com os
domínios da prática – essenciais aos profissionais de Letras, de modo a dar prioridade à abordagem
intercultural, que concebe a diferença como valor antropológico e como forma de desenvolver o
espírito crítico frente à realidade.
Desse modo, a formação integral do profissional de Letras, do Câmpus, leva em conta a
complexidade do processo ensino-aprendizagem, que tem como pressupostos básicos e igualmente
necessários, o domínio dos conteúdos específicos e dos processos de sua produção e difusão,
especialmente das práticas pedagógicas por meio das quais se realiza a sua transmissão no ambiente
escolar.
Diante disso, em consonância com tal entendimento, os princípios que nortearão as
ações de formação inicial e continuada dos professores de Letras são:
A teoria não determina a prática; ela fornece compreensão e antecipa a prática de modo
a influenciar o seu desenvolvimento. A teoria, por si só, não produz mudanças reais, transforma a
nossa consciência sobre os fatos; o produto da consciência, por sua vez, deve materializar-se para
que a transformação idealizada se insira no próprio fato.
A formação teórica e prática implica, pois, a interação entre o estudar e o fazer, cujo
resultado é o saber fazer com consciência. Ou seja, “é saber fazer pensando naquilo que faz”.
É com esse entendimento que a integração da teoria e da prática na formação do
31
profissional de Letras, possibilita afirmar a atividade docente como trabalho teórico-prático,
restituindo aos professores a condição de protagonistas de ações sociais no interesse do
desenvolvimento de uma sociedade democrática e no fortalecimento do controle sobre seu trabalho,
defendendo-se, assim, os professores como intelectuais e profissionais crítico-reflexivos.
A adoção deste princípio implicará o redimensionamento do Projeto Pedagógico do
Curso de Letras da UEG, de modo que na organização curricular:
haja articulação da prática profissional com os conhecimentos teóricos das
disciplinas pedagógicas e específicas, no início e ao longo do curso, de modo a integrar
os conteúdos das disciplinas em situações da prática, colocando situações aos futuros
professores que lhes possibilitem experimentar soluções. Isto significa ter a prática
como referente direto, para que os alunos possam contrastar seus estudos e formar seus
próprios conhecimentos e convicções;
sejam garantidos espaço e tempo para desenvolver nas disciplinas teóricas e práticas,
dispositivos de formação profissional que proporcionem um redimensionamento
constante entre a prática profissional e a formação teórica, entre a experiência concreta e
a pesquisa;
sejam elaboradas Ementas que contenham tanto a estrutura teórica e conceitual da
disciplina quanto a prática;
sejam selecionadas e reavaliadas bibliografias que expressem os diferentes modelos
teóricos que sustentam a estrutura da disciplina.
32
cultura em que vivem e os modos de pensar e de agir, trazidos para a sala de aula, influenciam a
maneira como eles percebem, estruturam e dão significados à sua experiência.
Essa cultura é o que dá ao estudante voz ativa na definição do mundo. O capital cultural
é relevante e deve fazer parte da relação docente, fornecendo conteúdos e práticas que os tornem
problemáticos e críticos. Ou seja, cabe aos professores de Letras, recuperar de maneira crítica a
experiência cultural dos estudantes como ponto de partida de seu trabalho com os alunos,
desvelando as forças e fraquezas das experiências.
Assim, ao ajudar os estudantes a se apropriarem criticamente dos códigos e dos
vocabulários de diferentes experiências, os professores do Curso de Letras, possibilitam-lhes a
conscientizem de que os “sujeitos”, no seu pensar e na sua ação prática, atuem sempre com um
sistema de referência sociocultural. Desta forma, reconhece a base social de suas percepções, a
natureza social e, portanto, política do pensar e do agir. Ainda mais, terão a oportunidade de
desenvolver uma estrutura teórica na qual possam ordenar suas experiências.
33
9.3.1 Interdisciplinaridade
9.3.2 Transversalidade
34
9.3.3 Semipresencialidade
9.3.4 ENADE
Para acompanhar os conhecimentos adquiridos dos alunos na graduação, foi criado pela
Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004 - em substituição ao Exame Nacional de Cursos - o Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) o qual avalia três componentes principais:
as Instituições de Ensino Superior (IES); os cursos de graduação; e o desempenho dos estudantes.
O ENADE que integra o sistema nacional de avaliação da educação superior (SINAES)
tem o objetivo de aferir o rendimento dos alunos dos cursos de graduação, ingressantes e
concluintes, em relação aos conteúdos programáticos, suas habilidades e competências. O exame é
aplicado periodicamente, conforme legislação definida pelo MEC, sendo sob responsabilidade do
INEP. É obrigatório para os alunos selecionados e condição indispensável para a emissão do
histórico escolar. A primeira aplicação ocorreu em 2004 e a periodicidade máxima da avaliação é
trienal para cada área do conhecimento.
Nos últimos triênios (2005- 2008- 2011), o Curso de Letras do Campus Goiás obteve as
seguintes notas: 4- 3- 2, respectivamente. Conforme os resultados, percebemos que o Curso vem
tendo o seu desempenho menor a cada avaliação.
Para mudarmos essa situação, é importante que tenhamos algumas ações, tais como:
Divulgar os resultados alcançados.
Organizar estudos referentes aos resultados do ENADE e propor ações de melhorias
para os cursos e para os procedimentos internos para o Exame Nacional.
Recomendar, se necessário, alterações consideradas relevantes para a melhoria do
curso.
35
Propor procedimentos para melhorar a participação dos alunos no ENADE.
Sugerir a análise das Diretrizes do ENADE ao colegiado de curso.
O currículo de Letras visa superar a concepção disciplinar, que mantém uma estrutura
curricular rígida e fechada, em um grande número de disciplinas isoladas e justapostas. Esta
concepção mais flexível significa uma nova organização, que possibilita aos alunos a construção de
caminhos mais avançados e, ao mesmo tempo, o aprofundamento e a ampliação de conhecimentos
sobre diferentes temas educacionais. Esta flexibilização é constituída pelas atividades
Complementares articuladas ao ensino, pesquisa e extensão e são componentes que visam a
ampliação e a complementação das discussões e dos estudos realizados em sala de aula, através do
estimulo a estudos independentes e interdisciplinares e a vivencia prática nas áreas de ensino
superior e de pesquisa básica e aplicada, que ampliam o estabelecimento de diálogos com outras
áreas do conhecimento, por meio de atividades como minicursos, oficinas, palestras, visitas a
espaços culturais, estudos do meio e práticas profissionais. Dessa forma, favorecem o
desenvolvimento de competências gerais e/ou especificas a formação do aluno.
Anualmente o Campus Goiás desenvolve a Semana de Integração Acadêmica, momento
favorável para o desenvolvimento de atividades alicerçadas no tripé Ensino - Pesquisa- Extensão.
Desde sua criação, o Curso de Letras tem participado da Semana promovendo atividades
previamente elaboradas, levando em consideração o público alvo do evento e pesquisas da área do
ensino de línguas e literaturas. A Semana de Integração Acadêmica, assim como a Semana de
Letras, promovidas pelo Campus, fazem parte das Atividades Acadêmico-Científico-Culturais
(AACCs) e sustentam-se nos novos paradigmas educacionais, especialmente naqueles referentes ao
ensino superior. Sua pratica acentua a importância do envolvimento dos estudantes de graduação
com as questões sociais, ambientais, profissionais, politicas, econômicas, históricas, culturais,
intelectuais e cientificas por meio de atividades de natureza acadêmico cientifico-cultural, que se
apresentam sob múltiplos formatos: palestras, oficinas, monitorias, iniciação cientifica, cursos
36
extracurriculares, congresso, seminários, simpósios etc.
As AACCs tem por objetivos oferecer aprofundamento de conhecimentos e
instrumentos de estudos, ampliando o repertorio do aluno; valorizar e promover experiências de
formação que articulem atividades de ensino, pesquisa e extensão; incentivar a integração entre os
diversos campos dos saberes, entre outros. Representam um conjunto de conhecimentos e
habilidades Complementares a formação do aluno no ensino superior.
Os alunos devem cumprir, ao longo do tempo de integralização do curso de Letras, 200
horas de AACCs. A carga horaria pode ser cumprida mediante realização de quatro grupos de
atividades:
Grupo 1 – atividades desenvolvidas fora do Câmpus pelos alunos, como cursos,
minicursos, oficinas, palestras, projetos, entre outros;
Grupo 2 – atividades desenvolvidas dentro do Câmpus pelos professores do
Câmpus de Goiás ou por professores convidados, como cursos, minicursos, oficinas,
palestras, projetos, entre outros;
Grupo 3 (Projetos) – através de projetos de pesquisa teórica ou de iniciação
cientifica aprovados pela IES;
Grupo 4 (Extensão) - Engloba o trabalho de Monitoria, voluntario ou não,
universidade, bem como projetos ligados a ONG’s e as questões da cidadania,
família, saúde, educação ou cultura.
Os alunos deverão comprovar a realização das AACCs por meio de copias de
documentos que atestem a participação nas atividades, e estas deverão ser apresentadas a Secretaria
do Câmpus, responsável por sua validação, após preenchimento de um cadastro online das
atividades realizadas, valendo-se de aplicativo (Atividades Complementares) disponível na “Área
do Aluno”, a que o aluno tem acesso no site da Universidade.
37
graduação, regularmente matriculado em qualquer curso oferecido pela UEG, fica facultado realizar
componentes curriculares (disciplinas e atividades Complementares), atividades de pesquisa e/ou de
extensão em outras IES, conveniadas ou em programas de intercâmbio durante o período estipulado
no plano de estudo. Os convênios de cooperação acadêmica nacional ou internacional deverão ser
firmados com o intuito de promover o intercâmbio em ações de ensino, pesquisa e extensão, além
de convênios e parcerias realizadas pela Universidade.
38
de graduação (criadas após a expedição dos Pareceres CNE/CSE n. 776, de 03/12/1997 e n. 583, de
04/04/2001) enfatizam a necessidade de se assegurar a articulação entre o ensino, pesquisa e
extensão e as atribuições específicas do curso, garantindo um ensino crítico, reflexivo e criativo,
que leve à construção do perfil almejado, estimulando a realização de experimentos e/ou de projetos
de pesquisa; socializando o conhecimento produzido, levando em conta a evolução epistemológica
dos modelos explicativos das áreas relativas ao curso específico no qual o discente se insere de
forma a possibilitar atividades teóricas e práticas presentes desde o início do curso, permeando toda
a formação, de maneira integrada e interdisciplinar, assegurando as possíveis articulações de ensino
e aprendizagem, iniciação científica e práticas de extensão. Conforme resposta dada por Vieira
(2012) em entrevista, pode-se perceber bem a articulação entre
(...) entre o ensino, a pesquisa e a extensão, porque é essa articulação que torna a universidade uma
instituição diferente daquelas que apenas transmitem o conhecimento teórico. No entanto, a
articulação não tem sido na intensidade que se deseja. As dificuldades de manter a
indissociabilidade estão no fato de fazer com que alunos e professores passem a entender que o
ensino deve sair das salas de aula, tanto para dentro como para fora dos limites da universidade. No
primeiro caso, no envolvimento com atividades extra-curriculares de pesquisa e, no segundo caso,
por meio da extensão. O profissional exigido pelo mercado de trabalho atualmente deve ser eclético
e por isso, alunos e professores devem pesquisar o que ensinam para que tenham mais segurança na
transmissão dos conhecimentos.2
Faz-se necessário estabelecer uma relação dialógica entre as áreas do conhecimento, por
meio de uma estrutura organizacional presente nas concepções curriculares que incorpore a
pesquisa como princípio educativo e a extensão como processo formativo que responda
positivamente às novas atividades laborais, e, especialmente, a capacidade de interação e
desenvolvimento do acadêmico com o contexto social ao qual será inserido para o exercício social e
profissional.
Neste sentido, a articulação entre ensino, pesquisa e extensão dá-se via novas
metodologias e tecnologias de ensino responsáveis pela construção de sujeitos históricos e críticos,
além de explicitar a responsabilidade social da Universidade no cumprimento de sua missão
institucional. Trata-se de pensar um mundo assinalado pela flexibilização do trabalho com a
implementação de processos formativos, articulando o currículo, a organização didático-pedagógico
39
e infraestrutura, também flexíveis e atentos à organização da sociedade brasileira. Com o intuito de
se estabelecer essa articulação, no Câmpus Cora Coralina criaram-se três Grupos de Trabalho(GT):
de pesquisa, extensão e ensino.
10.1 Pesquisa
40
10.1.1 Políticas de Incentivo à Investigação Científica
Como política de incentivo à investigação científica, a UEG oferece três diferentes tipos
de programas de iniciação científica: Programa de Bolsa de Iniciação Científica PBIC- UEG;
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica PIBIC – CNPq – UEG e Programa de
Voluntárias de Iniciação Científica PVIC – UEG.
O docente que se interessar por implementar um projeto de pesquisa, deve contactar um
ou mais discentes para execução da pesquisa. O projeto deve respeitar as normas e prazos para a
elaboração da Coordenação de Pesquisa (disponíveis em www.prp.ueg.br) Após a elaboração, o
projeto de pesquisa deverá ser apreciado pelo Conselho Acadêmico que poderá deferir ou não o
envio do mesmo para a Pró-Reitoria de Pesquisa.
STATUS
PROJETO DE PESQUISA VIGÊNCIA
FINAL
Expansão das áreas de cultura de cana-de-açúcar em Agosto/2012 –
Goiás: um olhar a partir da dinâmica espacial e finalizado
Julho/2013
socioambiental
Agosto/2012 –
Dinâmica da paisagem da bacia do Rio Vermelho, Goiás: em andamento
histórico de uso da terra entre os anos de 1980 a 2010 Julho/2014
Desafios da formação continuada do professor de
Agosto/2012 –
Geografia: acompanhamento da utilização de materiais em andamento
didáticos sobre a Região Metropolitana de Goiânia: o Janeiro/2014
caso da Cidade de Goiás
Capital financeiro e mercado imobiliário na região Agosto/2012 –
metropolitana de Goiânia: uma análise da produção do em andamento
Julho/2015
espaço urbano a partir da renda fundiária
Espacialização e análise dos impactos das transferências
de recursos constitucionais (estadual e federal), geração Agosto/2012 –
de receita própria e transferências diretas para a em andamento
Julho/2016
economia dos municípios da Região Metropolitana de
Goiânia, entre 2008 e 2010
41
Readequação/reutilização dos equipamentos de
Agosto/2012 –
monitoramento de velocidade enquanto um estímulo em andamento
balizador, eficaz, no processo de desenvolvimento de Julho/2016
conscientização no transito
Agosto/2012 –
A geopolítica do tempo presente: Uma análise da finalizado
reestruturação espacial contemporânea Julho/2013
Fevereiro/2013 –
A produção de poesia humorística na Goiás do século em andamento
XIX Março/2014
Fevereiro/2013 –
Crer E Poder: A Ação da Liga Eleitoral Católica em em andamento
Goiás (1930-1946) Janeiro/2014
Fevereiro/2013 –
(Ab)Usos do Cinema em História no Ensino Médio em andamento
Julho/2014
Fevereiro/2013 –
Extensões Cúbicas Cíclicas em andamento
Janeiro/2015
Agroecologia e educação do campo: pesquisa, ação e
Abril/2011 –
reflexão a partir das escolas do campo no município de finalizado
Goiás – GO/Subprojeto [Coord. Geral: Murilo Mendonça Março/2013
Oliveira de Souza]
Agroecologia e educação do campo: pesquisa, ação e
Abril/2011 –
reflexão a partir das escolas do campo no município de finalizado
Goiás – GO/Subprojeto [Coord. Geral: Murilo Mendonça Março/2013
Oliveira de Souza]
Agroecologia e educação do campo: pesquisa, ação e
Abril/2011 –
reflexão a partir das escolas do campo no município de finalizado
Goiás – GO/Subprojeto [Coord. Geral: Murilo Mendonça Março/2013
Oliveira de Souza]
Agroecologia e educação do campo: pesquisa, ação e
Abril/2011 –
reflexão a partir das escolas do campo no município de finalizado
Goiás – GO/Subprojeto [Coord. Geral: Murilo Mendonça Março/2013
Oliveira de Souza]
Agosto/2012 –
Março/2013 (Proj
Entre o agronegócio e a agroecologia: os impactos da Interno, 10h);
agricultura "moderna" e as possibilidades da transição em andamento
Abril/2013 -
agroecológica no estado de Goiás
Julho/2014 (Proj
Externo, 20h)
Agroecologia e educação do campo: pesquisa, ação e Abril/2011 –
reflexão a partir das escolas do campo no município de finalizado
Março/2013
Goiás – GO/Projeto guarda-chuva
42
Agroecologia e educação do campo: pesquisa, ação e
Abril/2011 –
reflexão a partir das escolas do campo no município de finalizado
Goiás – GO/Subprojeto [Coord. Geral: Murilo Mendonça Março/2013
Oliveira de Souza]
Agosto/2013 –
O uso da terra e os impactos ambientais na agricultura em andamento
familiar - município de Goiás/ GO Julho/2015
Agosto/2013 –
Rituais religiosos de negros ceramistas em Vila Boa de em andamento
Goiás nos séculos XVIII e XIX Julho/2015
Agosto/2013 –
A climatologia que se ensina e que se aprende na Cidade em andamento
de Goiás: ensino público e privado Julho/2015
Agosto/2013 –
História e narrativa das comunidades e assentamentos em andamento
rurais no munícipio de Goiás e Iporá em Goiás Julho/2015
Agosto/2013 –
EJA: passaporte para o conhecimento em andamento
Julho/2014
Agosto/2013 –
Veneno! Os impactos socioambientais dos agrotóxicos no em andamento
território goiano Julho/2015
Agosto/2013 –
A penetração do capital estrangeiro em Goiás: em andamento
reterritorialização e gestão territorial Julho/2014
Agosto/2013 –
A contribuição da Geografia para a mobilidade e a em andamento
acessibilidade no espaço urbano/regional Julho/2015
Agosto/2013 –
O vocabulário militar romano e a arte da guerra em em andamento
Polieno e Sexto Júlio Frontino Julho/2015
Fevereiro/2014 –
O Sentido e o Significado Da Escola para dos Jovens em andamento
Trabalhadores: CAMPO E CIDADE Janeiro /2015
Leitura e elaboração de mapas: metodologias de ensino
Fevereiro/2014 –
utilizadas pelos professores de Geografia para trabalhar em andamento
com alunos deficiente visual do 6 ao 9 ano do ensino Janeiro /2016
fundamental, na rede estadual de ensino de Goiás/GO
Fevereiro/2014 –
Língua falada em Goiás: uma hipótese de em andamento
gramaticalização em “expressões cristalizadas” Janeiro/2015
Fevereiro/2014 –
Estudos sobre Cora Coralina: Vida, Obra e Fortuna em andamento
Crítica. Janeiro/2016
43
Janeiro/2015
Fevereiro/2014 –
Utilização do Geogebra na determinação das somas de em andamento
Riemann para cálculo de áreas. Janeiro/2015
Fevereiro/2014 –
Os sete Axiomas de Huzita-Hatori usados na construção em andamento
de Origamis. Janeiro/2015
Fevereiro/2014 –
O Estágio Disciplinar Em História: As Contribuições da em andamento
Didática da História e da Educação Histórica Janeiro/2016
Elites moçambicanas e o discurso anticolonial presente Fevereiro/2014 –
nos jornais: O Africano (1909 -1919) e O Brado Africano em andamento
Janeiro /2016
(1918-1935).
Fevereiro/2014 –
Formação de professores de Geografia: diretrizes em andamento
curriculares nacionais e geografia escolar Janeiro /2016
Fevereiro/2014 –
Análise do livro didático no pós-Lei 10.639/2003 em andamento
Janeiro/2016
Fevereiro/2014 –
Avaliação de áreas potenciais à prática do turismo na em andamento
Cidade de Goiás/GO Janeiro/2016
Fevereiro;2014 –
História e Cinema: O Ensino de História Antiga e A em andamento
Prática Docente da Universidade a Sala de Aula. Janeiro/2016
Fevereiro/2014 –
Extensões Quárticas Cíclicas em andamento
Janeiro/2016
10.2 Extensão
Quanto à atividade de extensão, entende-se que este é o momento de
interação/participação da Universidade com a comunidade. É necessário romper fronteiras e criar
projetos em conjunto com a comunidade para promover a troca do conhecimento.
No curso de Licenciatura em Letras é importante estabelecer parcerias com as redes
oficiais de ensino (municipal e/ou estadual), assim como com outras instituições, para a elaboração
e o desenvolvimento de projetos de extensão. Os docentes e acadêmicos do curso de Letras
precisam conhecer as demandas locais, os anseios das pessoas e instituições, a realidade dos
assentamentos rurais, para corresponder, nos projetos de extensão, às solicitações reais da
comunidade.
O curso de Letras tem procurado criar espaços de diálogos, momentos para a exposição
44
e debates dos projetos desenvolvidos e em desenvolvimento. O incentivo da participação de
docentes e discentes em eventos locais, regionais, nacionais e internacionais, nos quais apresentem
os resultados dos projetos de pesquisa e extensão é fundamental. As disciplinas do currículo,
também, precisam abrir espaços para que os acadêmicos bolsistas mostrem, divulguem as atividades
de pesquisa e extensão das quais participam.
2012
2013
01/10/2013 à
A Interdisciplinaridade em Geografia Câmara de extensão
31/12/2013
01/02/2013 à
Aprendizagem da Trigonometria por Meio de Material Câmara de extensão
Didático 30/12/2013
01/08/2013 à
Exposição Cerâmica que Vela e Revela: Negros Ceramistas Câmara de extensão
de Vila Boa de Goiás Séculos XVIII e XIX. 30/07/2014
01/02/2013 à
Formação Politica para Trabalhadores e Trabalhadoras do Câmara de extensão
Campo e Bairros Populares 30/12/2013
45
Integração Universidade X Agentes Locais para o 01/02/2013 à
Desenvolvimento Urbano de Goiás-Go: Capacitação para Câmara de extensão
30/12/2013
Elaboração De Um Plano Diretor Participativo
Meio Ambiente, Campesinato e Educação do Campo:
01/02/2013 à
Formação em Práticas Agroecológicas e Construção de Câmara de extensão
Experiências Sustentáveis para Produção de Alimentos 30/07/2014
entre Camponeses Assentados no Município de Goiás-Go
01/05/2013 à
Núcleo de Ações Educativas : Educação Matemática em Câmara de extensão
Espaços Não Formais-Nemenf 30/07/2014
01/02/2013 à
Produção de Gêneros do Discurso Acadêmico Câmara de extensão
30/12/2013
01/02/2013 à
Utilização de Materiais manipuláveis no Ensino de Sólidos Câmara de extensão
Geométricos com os Alunos do 7º Ano: um estudo de caso 30/07/2014
01/03/2013 à
Voz Ativa: A UEG Na Comunidade Câmara de extensão
30/07/2014
2014
01/08/2014 à
As Ações e Benefícios do Laboratório de Matemática para Câmara de extensão
as Unidades Escolares da Cidade De Goiás - Go. 31/12/2014
01/03/2014 à
Capacitação Prática em Agroecologia Através da Cadastro
Construção de uma Escola Autossuficiente 01/10/2015
01/04/2014 à
Cheias do Rio Vermelho – Cidade de Goiás – Go Cadastro
01/04/2015
01/02/2014 à
Conteúdos de Ciências Sociais na Educação Brasileira – Câmara de extensão
Tics e Uso de Discursos do Campo, do Rústico e do Rural 31/12/2014
46
30/06/2015
01/02/2014 à
Educação em Direitos Humanos na Cidade de Goiás Câmara de extensão
31/12/2014
01/02/2014 à
Encontros de Formação em Escola Pública de Ensino Câmara de extensão
Médio para a Comunidade Escolar 31/12/2014
01/08/2014 à
Grupo de Análise de Conjuntura Câmara de extensão
01/08/2015
20/11/2014 à
Grupo de Teatro e Dança da Cidade de Goiás Cadastro
20/12/2015
01/04/2014 à
Imagem e Patrimônio: Digitalização do Acervo Fotográfico Cadastro
Narq-Ueg 01/04/2015
11/11/2014 à
Oficinar: Contação de História e Vocalização de Poesias Parecer ciext
30/06/2015
01/01/2014 à
Subsídios para OoTrato Pedagógico das Relações Étnico- Cadastro
Raciais 31/12/2014
01/03/2014 à
Utilizando O Material Didático, Marcador Trigonomátrico, Câmara de extensão
na Facilitação da Aprendizagem de Trigonometria. 28/02/2015
47
20/12/2015
Conforme PPI da UEG (2011, p. 42) para as ações relativas aos projetos e programas
deve-se:
Formular política de participação dos estudantes em atividades de ensino
(estágios, tutoria), Iniciação Científica, Extensão, avaliação institucional e em
atividades de intercâmbio estudantil e em outras parcerias internas e externas;
Ampliar a participação dos discentes nos programas acadêmicos;
Implementar ações definidas nas diretrizes curriculares da formação de
professores para a educação básica por meio do Programa de Consolidação
das Licenciaturas (Prodocência);
Participar de programas e projetos ligados à graduação, fomentando
oportunidades de formação de docentes e discentes na Universidade.
48
d) inserir os licenciados no cotidiano de escolas da rede pública de educação,
proporcionando-lhes oportunidades de criação e participação em experiências metodológicas,
tecnológicas e práticas docentes de caráter inovador e interdisciplinar que busquem a superação de
problemas identificados no processo de ensino-aprendizagem;
11 ATIVIDADES COMPLEMENTARES
49
II – atividades de iniciação científica, realizadas no âmbito da UEG;
III – atividades de monitoria em disciplinas da UEG;
IV – atividades de representação discente junto aos órgãos colegiados da Universidade,
mediante comprovação de, no mínimo, 75% de participação efetiva;
V– disciplinas eletivas, quando excedentes ao número de créditos eletivos exigidos pelo
Curso, facultativas, obrigatórias, alternativas ou adicionais, excedentes às exigidas pelo
currículo, cursadas com aproveitamento.
VI – participação efetiva e comprovada, em áreas afins como: semanas acadêmicas,
programas de treinamento, jornadas, simpósios, congressos, encontros, conferências,
fóruns, atividades artístico culturais: teatros, exposições, musicais, cinemas entre outros,
promovidos pela UEG ou por outras instituições de ensino superior, bem como por
conselhos ou associações de classe ou entidade privadas. Com a participação
devidamente comprovada.
VII – atividades de extensão, em áreas afins promovidas por outras instituições de
ensino superior ou por órgão público e privado.
50
pesquisa.
ATIVIDADE CARGA
HORÁRIA
Participação em grupos de estudo/ pesquisa sob supervisão de professores Até 100 horas
51
Eventos, mostras, exposições assistidas Até 50 horas
12 ESTÁGIO CURRICULAR
53
formação profissional. A definição das escolas campo de estágio dar-se-á mediante celebração de
convênio entre a Universidade e a instituição de ensino que receberá o estagiário. “É necessária à
celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do estágio e a instituição
de ensino” (Art. 3º inciso II da Lei 11.788, de 25/09/2008).
O Regulamento das Diretrizes Básicas para o Estágio Supervisionado dos Cursos de
Graduação da Universidade Estadual de Goiás, em seu Art. 15, define as partes integrantes do
estágio: a UEG, os campos de estágio e os estagiários, bem como determina as atribuições de cada
uma delas.
Ainda de acordo com esse Regulamento, para a efetiva realização do Estágio
Supervisionado obrigatório é imprescindível à participação de diferentes profissionais: o
Coordenador Adjunto de Estágio, o Professor-Orientador de Estágio e o Profissional-Supervisor de
Estágio, cujas atribuições e perfis são definidos no referido documento (Capítulo V), como também
os direitos e deveres dos estagiários (Capítulo VI).
A orientação de Estágio Supervisionado é uma atividade de ensino teórico-prática,
constituída por ações de planejamento, sistematização, avaliação, investigação e reflexão contínua
da formação humana e profissional. Caracteriza-se por momentos de orientação e de discussão
individual e coletiva que valorizem as diferentes experiências vivenciadas pelo estagiário e
promovam sua partilha, tendo em vista uma formação mais complexa e diversificada, em relação ao
mundo do trabalho.
A forma de orientação do estágio no Curso de Letras deste Câmpus constitui-se em
orientações presenciais e não presenciais. As presenciais são as atividades realizadas pelo professor
orientador na presença física do estagiário e acontecem em dois espaços diferentes:
a) Orientação presencial no Câmpus da UEG: inserida na Matriz Curricular do Curso,
como disciplina curricular, com carga horária de 2 (duas) horas-aula semanais.
b) Orientação presencial no campo de estágio: acompanhamento individualizado na escola-
campo.
As orientações não presenciais são as demais atividades inerentes relacionadas à
orientação: correção de avaliações; planejamento de aulas, avaliação de planejamentos e atividades
dos estagiários, solução de dúvidas via meios de comunicação tecnológicos disponíveis atualmente
etc.
Outras atividades relacionadas ao estágio: elaborar o plano de ensino de estágio;
planejar as atividades de orientação; organizar a documentação do estagiário; participar de reuniões
54
com os supervisores de estágios; registrar frequências dos estagiários, notas e outros tipos de
controles; realizar processo avaliativo dos estagiários; participar de reuniões com seus pares e a
coordenação adjunta de estágio; realizar levantamento anual de prováveis campos de estágio;
desenvolver estratégias de formação pedagógica; participar de programas de formação; elaborar
produções científicas sobre o estágio; realizar eventos sobre o estágio; outras atividades de
orientação que se fizerem necessárias.
A avaliação do estagiário será realizada de acordo com o Regulamento das Diretrizes
Básicas para o Estágio Supervisionado dos Cursos de Graduação da Universidade Estadual de
Goiás, em seus Artigos 30 e 31, que contemplam os princípios da avaliação formativa e somativa,
devendo ser contínua, dinâmica e processual; investigativa e diagnóstica; coletiva e compartilhada;
sistemática e objetiva.
A avaliação considerará no câmpus da UEG: frequência, elaboração do Projeto de
Estágio, produções acadêmico-científicas, produção, organização e cumprimento de prazo de
entrega da documentação. Nos campos de estágio serão considerados: frequência, operacionalização
das ações do Projeto de Estágio, as ações realizadas pelo estagiário que resultem em processo de
intervenção, com modificações ou transformações no objeto de estudo, quando previstas no
Projeto de Estágio e o cumprimento das responsabilidades inerentes ao estágio na escola-campo.
As atividades vinculadas ao tripé acadêmico (ensino-pesquisa-extensão) poderão ser
aproveitadas como Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório, desde que estejam analisadas e
aprovadas pelo colegiado do curso.
55
Portanto, prática como Componente Curricular deve ser entendida como um conjunto
de atividades curriculares teórico-práticas que tem como objetivo de trabalho os elementos comuns
presentes nas práticas profissionais dos docentes da Educação Básica.
De acordo com o disposto nos pareceres CNE/CP 09/2001, CNE/CP 27/2001, CNE/CP
28/2001, e resoluções CNE 01/2002, que tratam das diretrizes para a formação de Professores à luz
da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 9394/96, observa-se a necessidade de
estabelecer as diretrizes curriculares, os componentes de Formação Pedagógica - A Prática
Curricular – que compõe a Base Curricular para o curso de Licenciatura em Letras no Câmpus Cora
Coralina.
A carga horária destinada à prática é estabelecida na matriz curricular e cabe ao
professor definir quais atividades a caracterizarão dentro de sua disciplina e registrar a sua
execução. As aulas práticas não são necessariamente presenciais, mas devem se ater ao objetivo de
desenvolver os procedimentos de ação-reflexão-ação.
O aluno do Curso de Letras do Câmpus Cora Coralina deverá cumprir um total de
quatrocentas (400) horas de Prática como Componente Curricular, distribuídas nas disciplinas
estabelecidas na matriz curricular.
56
disciplina específica de TC, com quatro aulas/semanais presenciais, nas quais o professor oferece
subsídios teóricos para redação e estruturação do projeto, da monografia ou do artigo, bem como
elementos necessários para o desenvolvimento da pesquisa na área escolhida. Nesse momento, o
acadêmico poderá ter um acompanhamento de um professor- orientador para a elaboração do seu
projeto.
Nos 7º e 8º semestres, o acadêmico deverá desenvolver seu Projeto de pesquisa. Todo o
trabalho do 6º, 7º e 8º semestres é, efetivamente, acompanhado pelo coordenador adjunto que é o
responsável geral pelo TC, devendo fazer a mediação organizacional e pedagógica dos trabalhos
junto aos professores / orientadores, alunos e a coordenação geral do Curso de Letras.
Em relação às orientações, devem ser realizadas em momento extrassala, por meio de
encontros presenciais acordados entre os envolvidos e registrados formalmente em formulário
específico. Caso haja necessidade, o orientador pode são utilizar mecanismos eletrônicos para dar
subsídio teórico e metodológico ao seu orientando.
As escolhas das temáticas devem ser feitas conforme as linhas de pesquisas:
I – Área de Literatura:
L.P.1 – Poéticas da modernidade;
L.P.2 – Estudos culturais e comparativismo;
L.P.3 – Literatura, história e memória;
L.P.4 – Literatura e tradução.
II – Área de Linguística:
L.P.5 – Descrição e análise de línguas naturais;
L.P.6 – Linguagem, sociedade e cultura;
L.P.7 – Ensino e aprendizagem de línguas;
L.P.8 – Linguagem, texto e discurso.
Para a definição dos orientadores, deve-se pautar pela relação de confiança entre
orientador e aluno em observância a adequação da linha de pesquisa escolhida pelo acadêmico. Um
trabalho dessa envergadura requer dos envolvidos disciplina e comprometimento, e, isso
pedagogicamente, considerando ser o último ano de uma graduação, pode melhor ser obtido quando
existe uma relação de confiança e responsabilidade.
Caso a monografia/artigo forem entregues com atraso, a relevância do motivo deve ser
avaliada pelo orientador, coordenador de TC e coordenador do curso. Se o prazo ultrapassar 7 dias
57
para a apresentação do TC, deverá acompanhar pedido de prorrogação do prazo e explicação por
escrito do motivo (assinado pelo orientando e orientador), que será analisado pelo colegiado do
curso. Se o colegiado julgar procedente, será estipulada nova data; caso julgue improcedente o
pedido, o candidato estará automaticamente reprovado.
58
ao Coordenador de TC.
A banca examinadora, por maioria, pode sugerir ao aluno que reformule aspectos de seu
TC. Para conclusão da disciplina, o aluno deve atender as recomendações apresentadas na Ata de
Apresentação do TC compondo as versões finais da Monografia, que deverá ser revista pelo
orientador e então ser entregue ao coordenador do TC. O prazo para apresentar as alterações
sugeridas é de, no máximo, quinze dias (15), a contar da data da apresentação.
A versão definitiva da monografia deve ser encaminhada à coordenadoria do TC em
formato digital (em arquivo PDF único) com cópia e anuência do orientador (impressa ou por e-
mail). Após isso o Coordenador Adjunto de TC do Curso encaminhará a cópia corrigida para a
Biblioteca.
Quando o projeto ou a monografia for entregue com atraso, a relevância do motivo deve
ser avaliada pelo orientador, coordenador de TC e coordenador do curso. Se o prazo ultrapassar 7
dias para a apresentação do TC, deverá acompanhar pedido de prorrogação do prazo e explicação
por escrito do motivo (assinado pelo orientando e orientador), que será analisado pelo colegiado do
curso. Se o colegiado julgar procedente, será estipulada nova data; caso julgue improcedente o
pedido, o candidato estará automaticamente reprovado.
59
primeira instância à Coordenação de Curso da Unidade.
O Coordenador do Curso e ou Coordenador Adjunto de Trabalho de Curso pode
convocar, se necessário, reuniões com os professores orientadores, buscando cumprir e fazer
cumprir as obrigações atribuídas no Regulamento de TC.
O Coordenador de TC é eleito, na forma do Regimento do Projeto Político Pedagógico
do curso, dentre os professores com título mínimo de Mestre;
A carga horária administrativa atribuída ao coordenador de TC é de 10 horas semanais.
Ao Coordenador de TC compete:
Elaborar e divulgar em murais e junto à coordenadoria do curso, imediatamente após
a sua distribuição, a relação dos orientandos e orientadores; também o calendário de
todas as atividades relativas ao TC, em especial o cronograma das apresentações dos
TCs;
Providenciar a entrega da versão semifinal para a banca, bem como receber a versão
final para encerramento da disciplina e providenciar os certificados para os participantes
das bancas;
Elaborar em conjunto com a coordenação do curso o pré-calendário com o
cronograma das apresentações dos TCs, devidamente aprovado no colegiado do curso e
atualizar, a depender das demandas do Câmpus, as datas concernentes ás atividades do
TC;
Atender aos discentes matriculados nas disciplinas atinentes ao TC;
Elaborar em conjunto com a coordenação do curso um calendário anual de reunião
ordinária com os professores orientadores, com fins específicos de aprimoramento
relativo aos Trabalhos de Curso, além de convocar, sempre que for necessário reunião
extraordinária com os professores orientadores e alunos matriculados nas disciplinas
atinentes ao TC;
Manter atualizado o livro de atas das apresentações;
Providenciar o encaminhamento à biblioteca setorial de cópias das monografias
aprovadas; verificando se aquelas aprovadas com restrições foram refeitas e revistas
pelos membros da banca examinadora;
Tomar, no âmbito de sua competência, todas as demais medidas necessárias ao
efetivo cumprimento deste regulamento;
Homologar as bancas examinadoras dos Trabalhos de Curso.
60
Ao docente orientador compete:
Acompanhar e orientar o discente na elaboração do projeto de pesquisa do TC e no
desenvolvimento do mesmo, através de reuniões com o orientando, indicação de
bibliografia, passos metodológicos, leituras e revisão do material escrito produzido pelo
orientando, etc.;
Acompanhar e zelar pela autoria das ideias dos discentes registradas no texto
acadêmico, verificando casos de plágios parciais e integrais e advertindo verbalmente e
formalmente seus orientandos sobre a importância ética da pesquisa geográfica;
Atentar para o cumprimento dos prazos de entrega dos capítulos do TC, do depósito
da versão final e da defesa do mesmo, que constam no calendário estabelecido pela
Coordenação Adjunta de TC;
Decidir, em comum acordo com o orientando, a data da defesa e a composição da
banca examinadora, respeitando as linhas temáticas definidas do TC, informando a
decisão por escrito à Coordenação Adjunta de TC para agendamento de sala e
divulgação da defesa e elaboração da Ata de Defesa;
Efetuar o convite por escrito à banca examinadora (devendo pegar o aceite), de
acordo com o dia e o horário pré-definido em calendário das apresentações;
Entregar ao Coordenador de TC e/ou Coordenador do Curso uma cópia da Ata de
Defesa devidamente assinada por ele e pelos demais membros das bancas
examinadoras;
Acompanhar o orientando nas correções e alterações sugeridas pela banca
examinadora e certificar-se da entrega da monografia em formato digital (em arquivo
PDF único) à coordenação acompanhada do Termo de Autorização de Publicação, as
quais serão repassadas à Biblioteca do Câmpus.
Frequentar as reuniões convocadas pelo coordenador de TC;
Atender seus alunos orientandos, registrando o que foi orientado em uma ficha de
controle que deverá ser assinada por ambos;
Analisar e avaliar os textos parciais que lhes forem entregues pelos orientandos;
Requerer ao coordenador de TC a inclusão dos Trabalhos de Curso de seus
orientandos na pauta semestral de apresentações.
61
Ao Discente compete:
Frequentar as reuniões convocadas pelo coordenador do TC ou pelo seu orientador;
Manter contatos com o professor orientador para discussão e aprimoramento de sua
pesquisa, devendo justificar eventuais faltas;
Observar e Cumprir o calendário divulgado pela coordenadoria do TC para entrega
das etapas dos projetos de TC e etapas da elaboração da monografia e versão final
para Secretaria Acadêmica;
Elaborar o projeto e a versão final de seu TC, de acordo com a presente Resolução e
as instruções de seu orientador e do coordenador de TC;
Entregar ao coordenador de TC, no prazo estabelecido no calendário aprovado pelo
colegiado (e suas alterações), de duas a três cópias impressas do seu TC;
Comparecer em dia, hora e local determinados para apresentar e defender o TC.
62
É considerado aprovado o aluno que cumprir, em cada disciplina, as seguintes
exigências:
I – Frequência igual ou superior a 75% das aulas efetivamente ministradas na disciplina;
II – média aritmética final igual ou superior a 6,0.
A avaliação deve ser cumulativa, proporcionando, oportunidades para a retomada
daqueles aspectos que porventura não alcançaram os objetivos propostos. Neste sentido, a avaliação
compõe um par dialético com os objetivos da ação pedagógica, pois ela somente tem sentido, se
contiver parâmetros das finalidades pré-definidas no planejamento educacional.
Avaliar, portanto, é privilegiar um modo de estar em sala de aula e no mundo e, nesta
perspectiva formativa, não deve parecer uma tarefa suplementar; ela é um desdobramento da
concepção crítico-reflexiva do fazer educativo. A avaliação não deve limitar as capacidades
humanas, mas deve estar a serviço da emancipação do homem e do seu desenvolvimento contínuo.
16 ESTRUTURA CURRICULAR
63
É composto por duas disciplinas oferecidas em todos os cursos de graduação da
Universidade Estadual de Goiás:
1. Diversidade, Cidadania e Direitos;
2. Linguagem, Tecnologias e Produção Textual.
O Núcleo Comum também é composto pelo tema Sociedade, Ambiente e
Sustentabilidade, que constitui eixo transversal em todos os cursos da UEG.
b) Núcleo de Modalidade
É composto por componentes curriculares obrigatórios conforme as modalidades
licenciatura, bacharelado e de tecnologia. Nos cursos de licenciatura da UEG, são oferecidas as
seguintes disciplinas:
1. Libras (disciplina pedagógica)
2. Políticas Educacionais (disciplina pedagógica)
3. Psicologia da Educação (disciplina pedagógica)
4. Metodologia Científica
5. Didática (disciplina pedagógica)
6. Sociologia da Educação (disciplina pedagógica)
7. História da Educação Brasileira (disciplina pedagógica)
c) Núcleo Específico
É composto por componentes curriculares que contemplam as especificidades de
formação profissional do curso de licenciatura em Letras, traduzidos nas seguintes disciplinas:
1. Introdução à Ciência da Linguagem
2. Fonética e Fonologia da Língua Portuguesa
3. Morfologia da Língua Portuguesa
4. Sintaxe da Língua Portuguesa
5. Estudos do Texto
6. Estudos Diacrônicos da Língua Portuguesa
7. Estudos Semânticos e Pragmáticos da Língua Portuguesa
8. Estudos Lexicais
9. Estudos do Discurso
10. Linguagem e Sociedade
64
11. Orientação para o Estágio Supervisionado de Língua Portuguesa e Literatura I
(disciplina pedagógica)
12. Orientação para o Estágio Supervisionado de Língua Portuguesa e Literatura II
(disciplina pedagógica)
13. Orientação para o Estágio Supervisionado de Língua Portuguesa e Literatura III
(disciplina pedagógica)
14. Orientação para o Estágio Supervisionado de Língua Portuguesa e Literatura IV
(disciplina pedagógica)
15. Língua Inglesa I
16. Língua Inglesa II
17. Língua Inglesa III
18. Língua Inglesa IV
19. Língua Inglesa V
20. Língua Inglesa VI
21. Língua Inglesa VII
22. Língua Inglesa VIII
23. Laboratório de Pratica Oral em Língua Inglesa I
24. Laboratório de Prática Oral em Língua Inglesa II
25. Orientação para o Estágio Supervisionado de Língua Inglesa I (disciplina
pedagógica)
26. Orientação para o Estágio Supervisionado de Língua Inglesa II (disciplina
pedagógica)
27. Orientação para o Estágio Supervisionado de Língua Inglesa III (disciplina
pedagógica)
28. Orientação para o Estágio Supervisionado de Língua Inglesa IV (disciplina
pedagógica)
29. Literaturas de Língua Inglesa I
30. Literaturas de Língua Inglesa II
31. Teoria Literária I
32. Teoria Literária II
33. Estudos da Literatura Brasileira: Lírica I
34. Estudos da Literatura Brasileira: Lírica II
65
35. Literatura Infanto-Juvenil
36. Estudos da Literatura Brasileira: Narrativa I
37. Estudos de Literatura Brasileira: Narrativa II
38. Literaturas de Língua Portuguesa I
39. Literaturas de Língua Portuguesa II
40. TC
d) Núcleo Livre
É composto por disciplinas de escolha dos discentes, que podem ser cursadas na UEG
ou outra instituição de ensino superior, prioritariamente, pública. Conforme Diretrizes Curriculares
da Universidade Estadual de Goiás, que prevê a formação profissional e, sobretudo, humana dos
discentes frente as suas ações sociais cotidianas, os cursos de graduação poderão ofertar disciplinas
para integralização do Núcleo Livre, conforme demandas políticas, educacionais e culturais que
refletem a realidade de seus alunos. Segue abaixo relacionadas as disciplinas propostas para o
Núcleo Livre do curso. Essas disciplinas serão ofertadas após decisão do colegiado de cada curso
e/ou campus e poderão ser substituídas e/ou acrescidas conforme a demanda:
1. Crítica Literária
2. Ensino de Línguas e TICs.
3. Literatura Comparada
4. Novas Tecnologias em Educação
5. Literatura e Diversidade Cultural
6. Tradução em Língua Inglesa
7. Letramento
8. Fundamentos da Língua Brasileira de Sinais
9. Língua Literatura Latinas
10. Didática do Ensino de Língua Portuguesa
66
Habilitação: Português /Inglês e suas respectivas Literaturas
Integralização de Curso:
Mínimo: 04 (quatro) anos
Máximo: 06 (seis) anos
Carga-Horária Total: 3300
Regime: Seriado Anual
Turno: Noturno
Vagas: 40
Início de vigência: 2009
Teórica Prática
Linguística I 2 50 5 55
Quantitativa Filosofia 2 55 - 55
Fundamentos da Educação 2 50 5 55
67
DO ANO
Teórica Prática
Linguística II 2 50 5 55
Literatura Portuguesa I 2 45 10 55
Didática 2 45 10 55
Novas Tecnologias em 2 45 10 55
Educação
Teórica Prática
68
Linguística III 2 45 10 55
Literatura Portuguesa II 2 45 10 55
Literatura Brasileira II 2 45 10 55
Políticas Educacionais 2 45 10 55
Teórica Prática
69
Língua Inglesa IV 4 95 15 110
70
Componente
Curricular
Carga Horária 60
Total de
Trabalho de
Curso
DISCIPLINAS OPTATIVAS
Teórica Prática
Complementar Literatura 2 40 15 55
Africana de
Língua
Portuguesa
Complementar História da 2 40 15 55
Língua Inglesa
Complementar Metodologia da 2 40 15 55
Pesquisa
Complementar Correntes da 2 40 15 55
Crítica
71
Literária
Contemporânea
Complementar Tópicos em 2 40 15 55
Linguística
Complementar Literatura 2 40 15 55
Goiana
Complementar Literatura 2 40 15 55
Infantil e
Juvenil
Complementar Produção e 2 40 15 55
Revisão de
Texto
Complementar Espanhol 2 40 15 55
Instrumental
Complementar Literatura 2 40 15 55
Comparada
Complementar Abordagens e 2 40 15 55
Metodologias
para o Ensino
de Língua
Portuguesa
Complementar Abordagens e 2 40 15 55
Metodologias
para o Ensino
de Língua
Estrangeira
Complementar Cultura 2 40 15 55
72
Brasileira
Complementar Disciplinas de 2 40 15 55
Outros Cursos
Complementar Disciplinas de 2 40 15 55
Outras
Unidades
Goiás
Campus:
Letras – Habilitação em Língua Portuguesa, Língua Inglesa e suas
Curso: Respectivas Literaturas
Modalidade: Licenciatura
Integralização do Curso: Mínimo: 4 anos
Máximo: 6 anos
Carga Horária Total do
3540
Curso:
Turno: Noturno
Temporalidade: Anual
Regime Acadêmico: Semestral
Início de Vigência:2015/1
73
Conteúdo CH – Semestral CHT CR
Componentes Pré- AS/50
Período de
Curriculares Requisito min
Formação Teórica Prática
Introdução à
Núcleo
1º Ciência da 4 60 - 60 4
Específico
Linguagem
Núcleo
1º Língua Inglesa I 4 40 20 60 4
Específico
Núcleo
1º Teoria Literária I 4 40 20 60 4
Específico
Núcleo Políticas
1º 4 - - 60 4
Modalidade Educacionais
Linguagem,
Núcleo
1º Tecnologias e 4 - - 60 4
Comum
Produção Textual
Núcleo Psicologia da
2° - -
Modalidade Educação 4 60 4
Núcleo Metodologia
2° - -
Modalidade Científica 4 60 4
Laboratório de
2° Núcleo Prática Oral em
Específico Língua Inglesa I 4 - 60 60 4
74
Núcleo
2°
Específico Língua Inglesa II 4 60 - 60 4
Núcleo
2°
Específico Teoria Literária II 4 60 - 60 4
Fonética e
2° Núcleo Fonologia da
Específico Língua Portuguesa 4 60 - 60 4
Núcleo Morfologia da
3º 4 60 - 60 4
Específico Língua Portuguesa -
Estudos da
Núcleo
3º Literatura 4 60 - 60 4
Específico
Brasileira: Lírica I
Laboratório de
Núcleo
3º Prática Oral em 4 - 60 60 4
Específico
Língua Inglesa II
Núcleo
3º Didática 4 - - 60 4
Modalidade
Núcleo Diversidade,
3º 4 - - 60 4
Comum Cidadania e Direitos
75
Específico Portuguesa
Núcleo
4º Língua Inglesa IV 4 60 - 60 4
Específico
Estudos da
Núcleo
4º Literatura 4 60 - 60 4
Específico
Brasileira : Lírica II
Núcleo História da
4º 4 - - 60 4
Modalidade Educação Brasileira
Núcleo Sociologia da
4º 4 - - 60 4
Modalidade Educação
Núcleo
5º Estudo do Texto 4 60 - 60 4
Específico
Estudos da
Núcleo Literatura
5º 4 60 - 60 4
Específico Brasileira: Narrativa
I
Estudos
Núcleo
5º Diacrônicos da 4 60 - 60 4
Específico
Língua Portuguesa
76
Orientação para
Núcleo Estágio
5º Específico Supervisionado de 2 30 - 30 2
Língua Portuguesa e
Literatura I
Orientação para
Núcleo Estágio
5º 2 30 - 30 2
Específico Supervisionado de
Língua Inglesa I
Núcleo Estágio
5º - - - 100 -
Específico Supervisionado I
Estudos de
Núcleo Literatura
6º 4 60 - 60 4
Específico brasileira :
Narrativa II
Núcleo Literaturas de
6º 4 60 - 60 4
Específico Língua Inglesa I
Produção de
Núcleo
6º Trabalho 4 60 - 60 4
Específico
Acadêmico
Estudos Semânticos
6º 4 60 - 60 4
Núcleo e Pragmáticos da
77
Específico Língua Portuguesa
Orientação para
Estágio
Núcleo
6º Supervisionado de 2 30 - 30 2
Específico
Língua Portuguesa e
Literatura II
Orientação para
Núcleo Estágio
6º 2 30 - 30 2
Específico Supervisionado de
Língua Inglesa II
Núcleo Estágio
6º - - - 100 -
Específico Supervisionado II
Núcleo
7º Língua Inglesa VII 4 60 - 60 4
Específico
Núcleo
Literaturas de
7º Específico 4 60 - 60 4
Língua Inglesa II
Núcleo Literaturas de
7º 4 60 - 60 4
Específico Língua Portuguesa I
Núcleo
7º Estudos Lexicais 4 60 - 60 4
Específico
Orientação para
7º Núcleo Estágio 2 30 - 30 2
Específico Supervisionado de
78
Língua Portuguesa e
Literatura III
Orientação para
Núcleo Estágio
7º 2 30 - 30 2
Específico Supervisionado de
Língua Inglesa III
Núcleo Estágio
7º - - - 100 -
Específico Supervisionado III
Núcleo
8º Língua Inglesa VIII 4 60 - 60 4
Específico
Literaturas de
8º Núcleo Língua Portuguesa 4 60 - 60 4
Específico II
Núcleo
8º Estudos do Discurso 4 60 60 4
Específico
Núcleo Linguagem e
8º 4 60 - 60 4
Específico Sociedade
Orientação para
Núcleo Estágio
8º Específico Supervisionado de 2 30 - 30 2
Língua Portuguesa e
Literatura IV
Orientação para
Núcleo
8º Estágio 2 30 - 30 2
Específico
Supervisionado de
79
Língua Inglesa IV
Núcleo Estágio
8º - - - 100 -
Específico Supervisionado IV
Núcleo Livre –
- 180
Disciplinas -
Trabalho de Curso – TC - - 60
80
Carga Horária Total do Curso 3540
1 Crítica Literária 4 - - 60 4
3 Literatura Comparada 4 - - 60 4
81
6 Tradução em Língua Inglesa 4 - - 60 4
7 Letramentos 4 - - 60 4
O curso de Letras deverá ser integralizado no período de 4 anos, ao longo dos quais será
cumprida uma carga horária total de 3.480 horas. O tempo máximo para a conclusão do curso será
de 4 anos ( 8 semestres), com as seguintes dimensões dos componentes curriculares:
400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular, vivenciadas ao longo do
curso;
400 (quatrocentas) horas de estágio curricular supervisionado a partir do início da segunda
metade do curso;
2880 (duas mil, oitocentos e oitenta) horas de aulas para os conteúdos curriculares de
natureza científico-cultural;
200 (duzentas) horas para atividades complementares.
O estágio curricular supervisionado será desenvolvido a partir do início da segunda
metade do curso e os alunos que exerçam atividade docente regular na educação básica poderão ter
redução da carga horária do estágio até o máximo de 200 (duzentas) horas.
A quinta parte da carga horária total do curso é dedicada às dimensões pedagógicas que
estão contempladas em disciplinas que compõem os Núcleos de Modalidades e Específico.
A prática como componente curricular está presente desde o início do curso e permeia
toda a formação do professor: está no interior das disciplinas que constituem os componentes
curriculares de formação e nas disciplinas pedagógicas. Todas têm a sua dimensão prática.
82
16.3. Ementas e Bibliografias
1º Semestre
Bibliografia Básica
Bibliografia Básica
BOUQUET, Simon. Introdução à leitura de Saussure. Trad. e Carlos A.L. Salum; Ana Lúcia
Franco. 9 ed. São Paulo: Cultrix, 2004.
FIORIN, José Luiz; FLORES, Valdir do Nascimento; BARBISAN, Leci Borges.(orgs.). Saussure:
a invenção da Linguística. São Paulo: Contexto, 2013.
SAUSSSURE, Ferdinand. Curso de linguística geral.
83
Conteúdo Componente CHS CH - CHT CR
de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Língua 4 40 20 60 4
Específico Inglesa I
Bibliografia Básica
EMENTA: Conceitos fundamentais de teoria literária. Crítica literária, história literária e teoria
literária: inter-relações. Genologia: gêneros épico, narrativo, lírico e dramático. Estrutura de textos
narrativos e líricos.
Bibliografia Básica
84
Núcleo Políticas 4 60 60 4
Modalidade Educacionais
Bibliografia Básica
BARBOSA, Andréa; SOUZA, Ângelo Ricardo de; TAVARES, Tais Moura (Orgs.). Políticas
Educacionais: conceitos e debates. Curitiba: Appris, 2013.
CARDOSO de Araújo, Gilda. Políticas educacionais e Estado Federativo. Curitiba: Appris, 2013.
LIBANEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra (Orgs.). Educação
Escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2012.
Bibliografia Básica
PLATÃO, F.; FIORIN, J. L. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2008.
MARCUSHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola,
2008.
GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 26.
ed. Rio de Janeiro: Editora da FGV, 2006.
2º Semestre
Conteúdo Componente CHS CH - CHT CR
de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Laboratório 4 60 60 4
Modalidade Oral em
85
Língua
Inglesa I
Bibliografia básica
AVERY, Peter; EHRLICH, S. Teaching American English Pronunciation. China: OUP, 1992.
GODOY, Sonia et al. English pronunciation for Brazilians: the sounds of American English. São
Paulo: Disal, 2006.
ROACH, Peter. English Phonetics & Phonology A pratical course. UK: Cambridge
Universtiy press, 1986.
Bibliografia Básica
86
Bibliografia básica
ABDALA JÚNIOR. Benjamin. Introdução à análise da narrativa. São Paulo: Scipione, 1995.
COMPAGNON, Antoine. O demônio da teoria: literatura e senso comum. Trad. Cleonice Paes
Barreto Mourão e Consuelo Fortes Santiago. Belo Horizonte: UFMG, 2002.
GOLDSTEIN, Norma. Versos, sons, ritmos. São Paulo: Ática, 1997.
Bibliografia Básica
MARTELOTTA, M. E. T. (Org.). Manual de Linguística. 1a. Ed. São Paulo: Contexto, 2008.
MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Anna Christina (Orgs.). Introdução à linguística I. São Paulo:
Cortez, 2001.
SILVA, Thais CRISTÓFARO. Fonética e fonologia do Português: roteiro de estudos e guia de
exercícios. 10 ed. São Paulo: Contexto: 2013.
Bibliografia Básica
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odiar; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias:
uma introdução ao estudo de psicologia. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
CUNHA, Marcos Vinicius. Psicologia da Educação. 4. ed. Rio de janeiro: Lamparina, 2008.
NUNES, Ana Ignez Belém Lima; SILVEIRA, Rosemary do Nascimento. Psicologia da
Aprendizagem: processos, teorias e contextos. Brasília: Liber Livro, 2011.
87
Conteúdo Componente CHS CH - CHT CR
de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Metodologia 4 60 60 4
Modalidade Científica
Bibliografia Básica:
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica.
7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
MORAIS, Itelvides José. As várias faces da ciência: sobre o sujeito, linguagem, e a teoria como
pontos de encontro dos diferentes ramos das ciências. Anápolis: Universidade Estadual de Goiás,
2010.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez,
2007.
3º Semestre
Bibliografia Básica
BASÍLIO, M. Teoria Lexical. São Paulo: Ática, 2001.
PETTER, M. M. T. Morfologia. In: FIORIN, J. L. (Org.). Introdução à Linguística II. Princípios de
análise. São Paulo: Contexto, 2003. p.59-79.
MONTEIRO, José Lemos. Morfologia Portuguesa. 4 ed. Campinas: Pontes, 2002.
Bibliografia Básica
Bibliografia Básica
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 43. ed. São Paulo: Cultrix, 2006.
COUTINHO, Afrânio. Introdução à literatura no Brasil. 15.ed. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil,1990.
D’ONOFRIO, Salvatore. Teoria do texto 2: teoria da lírica e do drama. São Paulo: Ática, 2003.
Bibliografia Básica
AVERY, Peter; EHRLICH, S. Teaching American English Pronunciation. China: OUP, 1992.
GODOY, Sonia et al. English pronunciation for Brazilians: the sounds of American English. São
Paulo: Disal, 2006.
ROACH, Peter. English Phonetics & Phonology A pratical course. UK: Cambridge
Universtiy press, 1986.
EMENTA: Pressupostos teóricos da Didática. Teorias, tendências pedagógicas e sua relação com a
Didática. Didática e currículo. Processo ensino-aprendizagem (planejamento, objetivos, conteúdos,
metodologias, técnicas e avaliação). Relação professor-aluno-conhecimento e os espaços de
formação.
Bibliografia Básica
EMENTA: Diversidade: cultura, gênero, etnia, raça e desigualdades sociais. Noções sobre
formação da cultura brasileira. Relações étnico-raciais. Respeito e valorização das diferenças
culturais, sociais e individuais. Cidadania: concepções, garantias e práticas. Estado Democrático de
Direito, democracia, movimentos sociais e cidadania. Constitucionalismo e Direitos: concepções,
violações, promoção, defesa e garantias. Evolução do conceito: dos direitos de liberdade ao direito
planetário e à sustentabilidade socioambiental.
Bibliografia Básica
90
MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar: o que é? Por que? Como fazer? São Paulo: Summus, 2015.
SILVA, T. T. Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2000.
TONET, I. Educação, cidadania e emancipação humana. Ijuí: UNIJUI, 2005.
4º Semestre
Bibliografia Básica
BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 37ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2001
MIOTO, C; SILVA, M. C. F; LOPES, R. E. V. Novo manual de sintaxe. Florianópolis:
Insular, 2005.
SAUTUCK, Inez. Prática de Morfossintaxe: como e porque aprender análise (morfo)sintática. São
Paulo: Manole, 2010.
Bibliografia Básica
Bibliografia básica
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 43. ed. São Paulo: Cultrix, 2006.
FRIEDRICH, Hugo. Estrutura da lírica moderna. 2 ed. São Paulo: Duas Cidades, 1991.
TELLES, Gilberto Mendonça. Vanguarda europeia e modernismo brasileiro. Rio de Janeiro:
Record S.A., 1994.
Bibliografia Básica
LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 2002
YUNES, Eliana. Tecendo um leitor: uma rede de muitos fios. Curitiba: Aymará, 2009.
ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil na escola. 6.ed. rev. e ampl. São Paulo: Global, 1987.
92
EMENTA: Sociologia e educação. Percursos teóricos da sociologia da educação. Educação como
processo social. Cultura e educação. O papel da educação na reprodução/transformação da
sociedade. Estudos sociológicos da escola no Brasil.
Bibliografia Básica
NOGUEIRA, Maria Alice; CATANI, Afrânio Mendes (Orgs.). Escritos de educação. 8. ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.
RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da Educação. 6. ed. São Paulo: DP&A, 2007.
SELL, Carlos Eduardo. Sociologia clássica: Marx, Durkheim e Weber. 4. ed. Petrópolis: Vozes,
Bibliografia Básica
BARRA, Valdeniza Maria Lopes da. Estudos de história da educação de Goiás (1830-1930).
Goiânia: Editora da PUC, 2011.
LOPES, Eliane Marta Teixeira. Perspectivas históricas da educação. 5. ed. São Paulo: Ática, 2009.
SAVIANI, Dermeval. História das ideias pedagógicas no Brasil. 3. ed. Campinas, SP: Autores
Associados, 2011.
5º Semestre
Bibliografia Básica
Bibliografia Básica
Bibliografia Básica
TEYSSIER, Paul. História da Língua Portuguesa. São Paulo: Martins Editora, 2014.
SPINA, Segismundo. História da Língua Portuguesa. São Paulo: Atelie, 2008.
MATTOS E SILVA, Rosa Virgínia. O português arcaico: morfologia e sintaxe. São Paulo:
Bibliografia Básica
ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro e interação. São Paulo: Parábola, 2003.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais - 3.º e 4.º ciclos - Língua Portuguesa. Brasília:
MEC/SEF, 1997.
95
BARROS, Eliana Merlin de Ganutti de; Rios-Registro, Eliane Segati (Org.) Experiências com
sequências didáticas de gêneros textuais. São Paulo: Pontes, 2014.
Bibliografia básica:
DONNINI, Lívia; PLATERO, Luciana; WEIGEL, Adriana. Ensino de língua inglesa. São Paulo:
Cengage Learning, 2010.
POTTER, Louise. Guia para o ensino de língua estrangeira: orientações sobre a arte de ensinar
idiomas. Barueri, SP: DISAL, 2012.
TELLES, João A. (Org.). Formação inicial e continuada de professores de línguas: dimensões e
ações na pesquisa e na prática. Campinas: Pontes, 2009.
6º Semestre
Bibliografia Básica
EMENTA: Produções literárias em poesia e prosa em língua inglesa, canônicas e não canônicas, do
século XVI até o século XXI. A literatura produzida no Reino Unido, Estados Unidos e demais
países anglófonos. Relações de intertextualidade com obras da literatura mundial ou com contextos
históricos específicos. Análise teórica de gêneros literários.
Objetivos: Conhecimento, por amostragem, dos autores anglófonos clássicos e modernos, canônicos
ou não (a amostragem pode ser diacrônica ou sincrônica, por gêneros ou livre). Estudo da língua
inglesa formal/culta e suas possíveis variações. Aquisição de vocabulário literário. Reflexão
crítico/teórica de produção artística literária.
Bibliografia Básica
ABRAMS, M. H. et al. (ed). The Norton Anthology of English Literature. New York : Norton &
Company Inc. 1993.
BAYM, N.; MACHLIS, J. (Ed.). The Norton Anthology of American Literature. New York:
W.W. Norton & Co., 2000.
LAWALL, S. N.; MACK, M. (Ed.). The Norton Anthology of World Literature. Vol. F: The
Twentieth Century. W.W. Norton & Co., 2001.
Bibliografia Básica
Bibliografia Básica
CANÇADO, Márcia. Manual de Semântica: noções básicas e exercícios. São Paulo: Contexto,
2012 [2005].
ILARI, Rodolfo. Introdução à Semântica: brincando com a gramática. São Paulo: Contexto, 2001.
LEVINSON, Stephen C. Pragmática. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
Bibliografia Básica
98
REZENDE, Neide Luzia de; SAMPAIO, Maria Lucia Pessoa; BONFIM, Maria Núbia Barbosa
(Org.) Ensino de Língua Portuguesa: entre documentos, discursos e práticas. São Paulo:
Humanitas, 2012.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais - 3.º e 4.º ciclos - Língua Portuguesa. Brasília:
MEC/SEF, 1997.
ZINANI, Cecil Jeanine Albert ET al. Transformando o ensino de língua e literatura: análise da
realidade e propostas metodológicas. Caxias do Sul: EDUSC, 2002.
Bibliografia básica
DONNINI, Lívia; PLATERO, Luciana; WEIGEL, Adriana. Ensino de língua inglesa. São Paulo:
Cengage Learning, 2010.
HADFIELD, Jill; HADFIELD, Charles. Manual Oxford de introdução ao ensino da língua inglesa.
Curitiba: Editora Positivo, 2009.
UR, Penny. A course in language teaching: practice and theory. 2nd ed. Cambridge: Cambridge
University Press, 2012.
Bibliografia Básica
99
ABDALA JUNIOR, Benjamin O romance social brasileiro. São Paulo: Scipione, 1995. (Margens
do texto).
BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira. São Paulo, Cultrix, 1997.
BRITO, Mário da Silva. História do Modernismo Brasileiro. Rio de Janeiro, Ed. Civilização
Brasileira, 1997.
7º Semestre
Bibliografia Básica
EMENTA: Produções literárias em poesia e prosa em língua inglesa, canônicas e não canônicas, do
século XVI até o século XXI. A literatura produzida no Reino Unido, Estados Unidos e demais
países anglófonos. Relações de intertextualidade com obras da literatura mundial ou com contextos
históricos específicos. Análise teórica de gêneros literários.
Objetivos: Conhecimento, por amostragem, dos autores anglófonos clássicos e modernos, canônicos
ou não (a amostragem pode ser diacrônica ou sincrônica, por gêneros ou livre). Estudo da língua
inglesa formal/culta e suas possíveis variações. Aquisição de vocabulário literário. Reflexão
crítico/teórica de produção artística literária.
100
Bibliografia Básica
ABRAMS, M. H. et al. (ed). The Norton Anthology of English Literature. New York : Norton &
Company Inc. 1993.
BAYM, N.; MACHLIS, J. (Ed.). The Norton Anthology of American Literature. New York: W.W.
Norton & Co., 2000.
LAWALL, S. N.; MACK, M. (Ed.). The Norton Anthology of World Literature. Vol. F: The
Twentieth Century. W.W. Norton & Co., 2001.
Bibliografia Básica
ABRAHÃO, Maria Helena Vieira (Org.). Prática de ensino de língua estrangeira: experiências e
reflexões. Campinas: Pontes, ArteLíngua, 2004.
GIMENEZ, Telma (Org.). Trajetórias na formação de professores de línguas. Londrina: EDUEL,
2002.
RICHARDS, Jack C.; LOCKHART, Charles. Reflective teaching in second language classrooms.
Cambridge: Cambridge University Press, 1997.
Bibliografia Básica
ANTUNES, Irandé. Território das palavras: estudo do léxico em sala de aula. São Paulo: Parábola,
2012.
ILARI, R. Introdução ao estudo do Léxico – brincando com as palavras. São Paulo: Contexto,
2002.
VILLALVA, Aline; SILVESTRE, João Paulo. Introdução ao estudo do léxico: descrição e análise
do português. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.
8º Semestre
Bibliografia Básica
COHEN, Robert F.; MILLER, Judy L. Reason to write: strategies for success in academic writing.
102
Intermediate. New York: OUP, 2003.
CORY, Hugh. Advanced writing with English in use. Oxford: OUP, 1999.
JUPP, T. C; MILNE, J. Basic writing skills in English. London: Heinemann Educational Books,
1980.
EMENTA: Visão cronológica das correntes tradicionais das Literaturas da Língua Portuguesa,
desde o período medieval até segunda metade do século XIX, compreendendo os seguintes
movimentos: Trovadorismo, Classicismo, Renascimento, Maneirismo, Barroco, Arcadismo e
Romantismo.
Bibliografia Básica
ABDALA JÚNIOR, B.; PASCHOALIN, M. A. História social da literatura portuguesa. 2ed. São
Paulo: Ática, 1985.
FERREIRA, M. Literaturas africanas de expressão portuguesa. Venda Nova: Bertrand, 1977. 2v.
SPINA, S. A lírica trovadoresca. São Paulo: EDUSP, 1990.
EMENTA: Integração das práticas de leitura, produção textual e análise linguística no Ensino
Médio. Preparação de currículos e programas de ensino de português e literatura para o Ensino
Médio. Análise de livro e recursos didáticos. Vivência no ensino de português e literatura. Relatório
de Estágio Supervisionado: formação do professor de Língua Portuguesa para o Ensino Médio.
Elaboração e apresentação dos resultados do estágio supervisionado por meio de relatório.
Bibliografia Básica
BRASIL. PCNs Mais Ensino Médio: Orientações educacionais Complementares aos Parâmetros
Curriculares Nacionais - Linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília: MEC, 2002.
BUNZEN, Clecio; MENDONÇA, Márcia. Português no Ensino Médio e formação do professor.
103
São Paulo: Parábola, 2006.
Artigo I. CINTRA, Anna Maria Marques. Ensino de
Língua Portuguesa: reflexão e ação. São Paulo: EDUC, 2008.
Bibliografia Básica
Bibliografia Básica
104
Conteúdo Componente CHS CH - CHT CR
de Curricular Semanal
Formação
Teórica Prática
Núcleo Linguagem 4 60 60 4
Específico e Sociedade
Bibliografia Básica
EMENTA: Panorama das diferentes correntes da crítica literária como participantes de um diálogo
estético instável verificado em textos literários.
Bibliografia Básica
Bibliografia Básica
KENSKI, V. M. Tecnologias e ensino presencial e a distância. Campinas: Papirus. 3ª. ed. 2006.
MORAN, J. M.; BEHRENS, M. A.; MASETTO, M. T. Novas tecnologias e mediação pedagógica.
Papirus. 2013.
PAIVA, Vera .M.O. Interação e aprendizagem em ambiente virtual. Belo Horizonte: Editora
UFMG, 2010.
Bibliografia Básica
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
_____. Questões de literatura e de estética: a teoria do romance. São Paulo: Hucitec/ Editora da
Universidade Estadual de São Paulo, 1990.
BERGEZ, Daniel et al. Métodos críticos para a análise literária. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
BRUNEL, P. et al. Que é literatura comparada? São Paulo: Perspectiva, Edusp, 1990.
CARVALHAL, Tania F. Literatura comparada. São Paulo: Ática, 1986. (Série Princípios, 58).
TELLES, Gilberto Mendonça. Retórica do silêncio I: teoria e prática do texto literário. Rio de
Janeiro: José Olympio, 1989.
106
Livre e
Diversidade
Cultural
EMENTA: Revisão crítica de discursos culturais e suas poéticas com ênfase nos gêneros, nas
etnias, na identidade e nas diferenças.
Bibliografia Básica
Bibliografia Básica
ROJO, Roxane. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola Editorial,
2009.
SILVA, Mário Gomes da. Informática: terminologia básica, Microsof Windows XP,
MicrosoftOffice Word 2007, Microsoft Excel 2007, Microsoft Office Access 2007, Microsoft
Power Point 2007. 2 ed., São Paulo: Érika, 2009. 384 p.
TOSCHI, Mirza Seabra. (organizadora). Guia pedagógico de uso do computador passo a passo.
Projeto de Pesquisa Leitura na Tela. Anápolis, 2009.
Bibliografia Básica
ALVES, Fábio; MAGALHÃES, Célia; PAGANO, Adriana. Traduzir com autonomia: estratégias
para o tradutor em formação. São Paulo: Contexto, 2000.
LEECH, Geoffrey. Semantics. Middlesex: Penguin, 1975.
THEODOR, Erwin. Tradução: ofício e arte. 3. ed. S. Paulo: Cultrix, 1986.
Bibliografia Básica
Bibliografia Básica
108
FELIPE, Tanya; MONTEIRO, Myrna. LIBRAS em Contexto: Curso Básico: Livro do Professor. 4.
ed. Rio de Janeiro:
LIBRAS, 2005.QUADROS, R. M. de & KARNOPP, L. Língua de sinais brasileira: estudos
linguísticos. ArtMed: Porto Alegre, 2004.
SKLIAR, Carlos. A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre, EditoraMediação, 1998.
Bibliografia Básica
ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Gramática Latina. São Paulo: Saraiva, 1983.
CARDOSO, Zélia de Almeida. A Literatura Latina. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
GARCIA, Janete Melasso. Introdução à teoria e prática do latim. 2a ed. Revista. Brasília: Editora
UNB, 2000.
Bibliografia Básica
109
PEREIRA, R. C. M. . Didática do ensino de língua portuguesa. In: Aldrigue, Ana Cristina de Sousa;
Faria, Evangelina Maria Brito de. (Org.). Linguagens usos e reflexões. João Pessoa: Editora
Universitária UFPB, 2009, v. 5, p. 223-261.
17 RECURSOS HUMANOS
17.1 Corpo Docente / Nominata e professores substitutos/ 2009
110
Portuguesa
Iẽda Regina Ciências sociais Mestre Integral Temp. 99h Lit.de Língua
Carmo Inglesa I
Lab.de Prática
Oral de Língua
Inglesa I
Lit.de Língua
Inglesa II
111
Portuguesa
112
Wanderlei Filosofia Doutor Parcial Efetivo Filosofia
José Ferreira (morrinhos)
Júnior
113
5 Déborah Letras – RTI Efetivo Professor Mestre Orientação de
Magalhães Português/Inglês Estágio
de Barros
6 Ebe Maria Letras RTI Efetivo Professor Doutor Literatura Infantil e
de Lima Juvenil
Siqueira Literatura
Brasileira I
Literatura
Brasileira II
Literatura
Brasileira III
7 Eleone Letras Efetivo Professor Mestre Orientação para
Ferraz de Estágio
Assis Supervisionado
8 Guido de Letras RTIDP Efetivo Professor Mestre Estágio
Oliveira Supervisionado de
Carvalho Língua Inglesa I
114
Silva Cruz
Ribeiro
12 Maria das Letras RTI Efetivo Professor Doutora Estágio
Graças Supervisionado de
Simão Dias Língua Inglesa I
Leite
13 Maria de Geografia Temp. Professor Esp. Novas Tecnologias
Fátima de em Educação
Araújo Didática Geral
Godinho Políticas Públicas
em Educação
14 Maria Letras Temp. Professor Esp. Políticas
Enirza de Educacionais
Oliveira didática
Santos Fundamentos da
Educação
15 Marlene Letras RTI Efetivo Professor Mestre Literatura
Gomes de Portuguesa II
Vellasco
16 Mislainy Letras RTIDP Efetivo Professor Mestre Estágio
Patrícia de Supervisionado de
Andrade Língua Inglesa II
17 Nubia Letras Temp. Professor Esp. Estágio
Teodoro Supervisionado de
Cunha Língua Portuguesa
Mateus
18 Paulo Filosofia RTI Efetivo Professor Mestre História Antiga
Sérgio Filosofia
Cantanheide
Ferreira
19 Regina Letras Temp. Professor Esp. Língua Inglesa IV
115
Maria Emos Estágio
da Luz Supervisionado de
Língua Inglesa I
20 Sanderson Letras Temp. Professor Esp. Produção de Texto
Mendanha Técnico Científico
Peixoto Teoria Literária
Técnicas de Leitura
e Produção de
Textos
Língua Inglesa IV
Língua Inglesa II
Silvone Letras RT20 Efetivo Professor Mestre Linguística II
21 Fernandes Linguística I
Melchior Língua Portuguesa
I
22 Sônia Letras Temp. Professor Esp. Língua Inglesa III
Cristina da Laboratório de
Silva Passos Prática Oral em
de Alarcão Língua Inglesa
Laboratório de
Prática Oral em
Língua Inglesa
Laboratório de
Comunicação
Escrita em Língua.
116
Quantitativos de Concluintes nos últimos cinco anos
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
22 24 28 27 22 14
117
Concorrência PS – Processo Seletivo 2015 e SAS – Sistema de Avaliação
Seriado 2012/3
VAGAS INSCRIÇÕES INSC/VAGA
OS SAS PS SAS PS SAS
32 08 35 01 1,09 0,13
118
7 MARCOS ANTONIO DOS Auxiliar de Bolsas Temporário Superior
SANTOS completo/
Especialista
Fonte: Secretaria da Unidade Universitária Cora Coralina, em Goiás aos 24 dias do mês de março de
2009.
18 INSTALAÇÕES
18.1 Instalações Físicas
Itens Quantidade geral Quantidade que atende ao curso
Biblioteca 01 01
Laboratório de Informática 01 01
Salas de aula 23 04
Cozinha 01 01
Cantina 01 01
119
Almoxarifado 01 01
Sala de arquivo 01 01
Sala de professores 01 01
Sala do diretor 01 01
Sala da Secretaria Administrativa 01 01
Secretaria (geral e acadêmica) 01 01
Banheiros para funcionários 03 02
Salas de coordenação 01 01
Centro de Idiomas 01 01
Sala de xerox 01 01
Banheiros para alunos (dois 04 04
masculinos e dois femininos, com
quatro boxes cada).
Banheiro adaptado para deficiente 01 01
físico
Laboratórios 03 01
Bebedouros 10 04
Telefone público específico 01 01
Espaço para leitura e descanso 01 01
Auditório para 170 pessoas 01 01
Sala os CÃS 01 01
18.1.1 Acessibilidade
O Câmpus Cora Coralina apresenta ainda uma estrutura precária para o atendimento às
pessoas com deficiências. A acessibilidade acontece apenas na parte térrea:
Banheiro especial
Rampas nas calçadas;
Corredores de fácil locomoção;
Telefone público específico;
Vaga em especial no estacionamento com símbolo internacional de acesso.
120
18.1.2 NAASLU – Núcleo de Acessibilidade Aprender Sem Limites
121
A equipe do NAASLU poderá realizar visitas in loco sempre que necessário e
solicitado pela PrG, Direção da Unidade Universitária, Coordenação de Curso ou deliberação do
Colegiado do Curso o que pode ser feito através de oficio ou e-mail (naaslu@ueg.br). Nestas visitas
serão realizadas entrevistas com os acadêmicos para conhecimento das reais necessidades
educacionais e de acessibilidade; orientações aos docentes quanto às adequações a serem feitas para
o pleno desenvolvimento dos acadêmicos; acompanhamento na contratação de Intérpretes da
Língua de Sinais, professores Ledores/escreventes (para os acadêmicos cegos) e professores de
apoio (para os com deficit intelectual), além da aquisição de notebooks e equipamentos necessários
para um melhor desempenho educacional, conforme a necessidade apresentada.
18.2 Biblioteca.
A Biblioteca Frei Simão Dorvi, órgão suplementar do Câmpus Cora Coralina, objetiva
reunir e disseminar informações contidas em seu acerco bibliográfico, visando atender as consultas
para estudos e pesquisas nas áreas de atuação da comunidade universitária. A Biblioteca conta com
um acervo de 9.222 Obras, das quais tem um total de 13677 exemplares; 512 monografias
encadernadas; 245 monografia em meio digital CDs e 350 revistas. A quantidade reduzida de
exemplares de boa parte das obras da Biblioteca impede a ocorrência do empréstimo dessas obras.
A biblioteca, como instrumento de apoio indispensável ao desenvolvimento das funções
do UEG, merece atenção especial da instituição, seja na adequação do seu espaço físico, bem como
na qualificação de seus recursos humanos.
No caso da biblioteca desta Unidade a mesma possui uma área de 25 metros de
comprimento por 6 metros de largura e conta com o seguinte mobiliário: 09 mesas; 35 cadeiras; 05
cabines de estudos; 07 computadores; 02 impressoras.
Informação
Indicação Sim Não
Tem espaço físico para acervo? X
Tem espaço físico para leitura e trabalho individual e em grupo? X
O acervo é informatizado? X
Oferece acesso à INTERNET aos alunos? X
Tem pessoal técnico especializado? X
Tem assinatura de revistas, periódicos e jornais? X
122
A biblioteca no Câmpus Cora Coralina está razoavelmente estruturada dentro das
normas:
Limpeza é feita uma vez por semana e uma limpeza geral uma vez por ano para
detetização;
Boa iluminação natural e artificial, não incidindo diretamente sobre os livros para
não danificar o acervo;
Acústica é adequada;
Ventilação é de forma natural e por meio de ar condicionado.
A segurança é feita por meios do pessoal da equipe da biblioteca também conta com
sistema de alarme;
Conservação é boa por ser uma construção nova contendo o necessário para o
andamento do trabalho.
Terminais para consulta ao acervo;
Mesas para estudo e leitura;
123
bibliográficos. A notação do autor é retirada da tabela CUTTER-SANBORN.
O sistema Gnuteca, com o objetivo de organizar as coleções e disseminá-las a toda
comunidade acadêmica, apoia também as atividades de ensino, pesquisa e extensão.
O empréstimo de livros é facultado a toda comunidade universitária do Câmpus. A ficha
de empréstimo é documento indispensável para a retirada de livros, devendo esta obedecer a regras
estipuladas pela bibliotecária.
O serviço prestado à comunidade interna é de empréstimos, ajuda nas buscas no acervo,
orientar como se faz a busca no site da Gnuteca, indicação de livros quando solicitado, auxiliar nas
referências bibliográficas.
A biblioteca conta com uma bibliotecária, e 06 auxiliares.
Bibliografia Básica das Disciplinas: 376 exemplares
Bibliografia Complementar das Disciplinas: 461 exemplares
124
18.4 Periódicos
Revista Visão Acadêmica da UEG - publica artigos científicos de graduandos de diferentes
áreas.
Revista Temporis[ação] - sua periodicidade semestral, com publicação
eletrônica.
Revista Territorial - periódico eletrônico de Geografia e áreas afins, com
periodicidade semestral.
125
vantagens estruturais de que a Unidade dispõe. O CI é um passo imprescindível para atingir
melhores objetivos. De todos os dados coletados, especial atenção foi dedicada à identificação dos
públicos interno e externo da Unidade. Partiu-se do público interno, conhecendo suas principais
necessidades e opiniões sobre a implantação de um CI, por meio de uma conversa informal com as
turmas de alunos e funcionários da instituição. Tem como objetivo principal, oferecer cursos à
comunidade universitária e não universitária nas áreas de Línguas Estrangeiras, bem como outros
cursos com especiais temáticas. O Centro de Idiomas é assegurado pela UEG e comunidade
Equipamento Quantidade
Laboratório geral Laboratório de Computadores alunos com 25
informática acesso Internet
Computador professor com 1
acesso Internet
Data-show 1
Lousa interativa 1
Alto-falantes 1
Laboratório específico Centro de línguas Computador com acesso 1
Internet
Televisão 1
DVD 1
VCR 1
Alto-falantes 4
Conexões de acesso à Internet 8
cabeada
126
2. Avaliação Externa – INEP
2.1 Avaliaçao dos cursos de graduação - INEP
2.2 Avaliação do desempenho dos estudantes – ENADE – INEP
Assim, o processo de avaliação nas Instituições superiores é desenvolvido em dois
movimentos:
Interna ou Autoavaliação - Coordenada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA)
de cada instituição e orientada pelas diretrizes e pelo roteiro da autoavaliação
institucional da CONAES. A avaliação interna, realizada pela CPA, é um processo
constante que visa a identificar os pontos positivos e em quais pontos a instituição
deve avançar, e propor medidas que melhorem a qualidade de toda a estrutura e
ações vinculadas ao ensino e à aprendizagem.
Avaliação externa – Realizada por comissões designadas pelo Inep, a avaliação
externa tem como referência os padrões de qualidade para a educação superior
expressos nos instrumentos de avaliação e os relatórios das autoavaliações. O
processo de avaliação externa independente de sua abordagem se orienta por uma
visão multidimensional que busque integrar suas naturezas formativa e de
regulação numa perspectiva de globalidade. A avaliação externa é realizada de
tempos em tempos pelos técnicos do MEC (Ministério da Educação e Cultura), que
visitam a Instituição para avaliá-la.
Conforme regula a legislação do Sinaes, as instituições devem constituir Comissão
Própria de Avaliação – CPA, responsável pela condução dos processos internos de avaliação e pela
sistematização e prestação de informações aos órgãos do sistema.
Dando cumprimento ao estabelecido na legislação que disciplinou o Sinaes, a cada ano
é indicado um representante da CPA, no Câmpus Cora Coralina. No ano de 2014, a professora
Janete Abreu Holanda assume a função de representante dessa Unidade Universitária.
Entre os objetivos da Comissão Interna de Avaliação Institucional do Câmpus Cora
Coralina, destacam-se:
Organizar e conduzir o processo de avaliação interna da Unidade Universitária,
conscientizando a comunidade acadêmica sobre a importância da participação
efetiva na autoavaliação da instituição.
Levar toda a comunidade envolvida no processo a reconhecer o seu papel no
processo de desenvolvimento contínuo da Universidade Estadual de Goiás.
127
Aplicar os instrumentos de avaliação e produzir o relatório resultante desse
trabalho.
Fazer um balanço crítico do resultado e propiciar um momento de socialização
com a comunidade acadêmica, inclusive para pensar possíveis alternativas.
Conforme foi exposto, a avaliação institucional é hoje uma ação para a transformação
qualitativa, para o melhoramento pedagógico para maior eficiência de gestão, como geralmente
espera a comunidade acadêmica, além disso, ela vem atender às exigências de regulação e de
controle da educação superior por parte dos estados.
Do ponto de vista normativo, a ela se pauta em princípios e objetivos contidos no
Estatuto da Universidade Estadual de Goiás, conforme Decreto nº 7.441, de 08/09/2011, além de
atender à determinação legal estabelecida pela Lei nº 10.861, de 14/04/2004, que instituiu o
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), e a Resolução CEE/GO Pleno nº
02, de 06/07/2006.
Dessa forma, a Avaliação Institucional no Câmpus Cora Coralina atende às
prerrogativas da Lei do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) Lei
10.861/04, que tem como finalidade buscar envolver toda a comunidade acadêmica.
Para a realização da Avaliação Interna, por meio de técnicas quantitativas e qualitativas,
são elaborados questionários e, posteriormente, aplicados aos alunos, aos gestores, aos docentes
e à equipe técnico-administrativa, considerando as dez dimensões do SINAES:
1. A missão e o plano de desenvolvimento institucional.
2. A política para o ensino, a extensão e pesquisa.
3. A responsabilidade social da instituição.
4. A comunicação com a sociedade.
5. As políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico-
administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional.
6. Organização e gesto da instituição, especialmente o funcionamento e
representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a
mantenedora e a participação dos segmentos da Instituição nos processos decisórios.
7. Infraestrutura física.
8. Planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia da
autoavaliação institucional.
9. Políticas de atendimento ao estudante.
128
10. Sustentabilidade financeira.
Ressaltamos que, após apreciação da CPA (Comissão Própria de Avaliação), divulgam-
se os resultados, por meio de um relatório, para a comunidade universitária na semana de
planejamento pedagógico e na semana de integração acadêmica do Câmpus Cora Coralina. Além
disso, também, todos os Colegiados de Curso discutem os resultados e propõem ações para sanar as
fragilidades detectadas.
Quanto à avaliação externa realizada pelo INEP, o Exame Nacional de Desempenho de
Estudantes (ENADE) avalia o rendimento dos alunos dos cursos de graduação, ingressantes e
concluintes, em relação aos conteúdos programáticos dos cursos em que estão matriculados. O
exame é obrigatório para os alunos selecionados e condição indispensável para a emissão do
histórico escolar. A primeira aplicação ocorreu em 2004 e a periodicidade máxima da avaliação é
trienal para cada área do conhecimento.
Nos últimos triênios (2005- 2008- 2011), o Curso de Letras do Câmpus Cora Coralina
obteve as seguintes notas: 4- 3- 2.
Portanto, com uma nova lógica, os processos de autoavaliação institucional e de avaliação
externa são vistos como os dois lados de uma mesma moeda, pois são realizados de maneira
combinada, carregam aspectos tanto de regulação quanto de emancipação. Além disso, esse
processo com via dupla possibilita o autoconhecimento que gera a emissão de juízos de valor e a
articulação de ações que visam à melhoria tanto do sujeito que participa do processo quanto das
instituições e do sistema de educação como um todo.
Assim, nessa perspectiva, a avaliação institucional não pode ser vista como um fim em si
mesma, mas parte de um conjunto de políticas públicas da educação superior voltadas para a
expansão do sistema por meio da democratização do acesso, e para uma qualificação que é parte de
um processo mais amplo de revalorização da educação superior.
129
20 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de
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