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INTRODUÇÃO

Segundo o cientista Schrödinger, cada electrão da eletrosfera de um átomo possui uma


determinada quantidade de energia. Assim, cada electrão só permanece no nível e subnível de
energia correspondente.

A distribuição desses electrões em seus níveis e subníveis de energia é feita de forma


crescente de energia. E sua representação gráfica é dada pelo Diagrama de Pauling, criado
pelo químico Linus Pauling (1901-1994), que recebeu dois prémios Nobel, um de Química
(1954) e o outro da Paz (1962).

O diagrama de Pauling representa os níveis, que são as camadas electrónicas do


átomo. São sete níveis, enumerados de forma crescente do mais próximo ao núcleo para fora
(1, 2, 3... 7) e, denominados, respectivamente, pelas letras K, L, M, N, O, P e Q.

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O DIAGRAMA DE PAULING

O diagrama de Pauling ou princípio de Aufbau nada mais é do que um método de


distribuir os electrões na eletrosfera do átomo e dos iões. Este método foi desenvolvido pelo
físico alemão Erwin Madelung (no Brasil, em muitos livros de química, o modelo é atribuído
à Linus Pauling; entretanto, não há evidências de que tenha sido ele o criador desse método).
Ele provou experimentalmente que os electrões são dispostos nos átomos em ordem crescente
de energia, visto que todas as vezes que o electrão recebe energia ele salta para uma camada
mais externa a qual ele se encontra, e no momento da volta para sua camada de origem ele
emite luz, em virtude da energia absorvida anteriormente. Baseado na proposição de Niels
Borh de que os electrões giram ao redor do núcleo, como a órbita dos planetas ao redor do
sol.

Uma lâmpada fluorescente, por exemplo, ela contém uma substância química em seu
interior, obviamente formada por átomos, os electrões presentes na eletrosfera destes átomos,
ao receber a energia eléctrica são excitados, e começam a saltar para outras camadas e ao
retornarem emitem a luz.

Diagrama de Pauling

1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d104p6 5s2 4d10 5p6 6s2 4f14 5d106p6 7s2 5f146d10 7p6 ...

Ordem crescente de energia

Número Quântico Principal (n): também conhecido como nível energético são
representados pelos números inteiros correspondentes a:

 K= 1 s
 L= 2 s p
 M= 3 s p d

2
 N= 4 s p d f
 O= 5 s p d f g
 P= 6 s p d f g h
 Q= 7 s p d f g h i...

Número Quântico Azimutal(l): é comummente conhecido como subnível energético e
representado pelas (“s, p, d, f,”...), respectivamente, “s (Sharp), p (Principal), d (difuse) e f
(fundamental) ”. Os subníveis energéticos são formados por orbitais, que comportam 2
electrões com spins opostos segundo o Princípio da exclusão de Pauli.

 s²= 1 orbital e 2 spins


 p6= 3 orbitais e 6 spins
 d10= 5 orbitais e 10 spins
 f14= 7 orbitais e 14 spins

Número Quântico Magnético (m): o número quântico magnético é útil para identificação
dos orbitais. Onde o orbital da direita tem valor (+) e os da esquerda valor (-). Por exemplo,
utilizando o subnível f que possui um maior número de orbitais, temos:

LOCALIZAÇÃO DE UM ELEMENTO NA TABELA PERIÓDICA

A Tabela Periódica organiza os elementos químicos em ordem crescente de número


atómico. Muitas informações sobre os átomos que formam esses elementos podem ser
retiradas dela. Para isso, basta conhecer bem a sua organização e saber realizar a distribuição
electrónica no diagrama de Linus Pauling. Resumindo: existe uma grande relação entre a
distribuição electrónica e a Tabela periódica.

A Tabela Periódica é organizada da seguinte forma:

Colunas Verticais: são as chamadas famílias (divididas em A e B, sendo oito de cada)


ou grupos (numerados de 1 a 18);

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Os grupos (ou famílias) da Tabela são numerados da esquerda para a direita de 1 a 18

Os grupos (ou famílias) na tabela são divididos em A ou B

Colunas Horizontais: são os chamados períodos. Ao todo na tabela, eles são sete.

A Tabela periódica apresenta um total de sete períodos

Observação: As séries dos Lantanídeos e dos Actinídeos (pertencentes à família IIIB),


posicionadas fora e abaixo da tabela, pertencem, respectivamente, ao sexto e sétimo períodos.

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NÚMEROS QUÍMICOS

Os números quânticos descrevem as energias dos electrões nos átomos e são de


enorme relevância quando se trata de descrever a posição dos electrões nos átomos.

Existem quatro números quânticos:

 Número quântico principal;


 Número quântico de momento angular ou azimutal (secundário);
 Número quântico magnético
 Número quântico de spin

Estes quatro números quânticos, além de se complementarem, nos permitem fazer uma
descrição completa dos electrões nos átomos, pois eles dizem o nível principal de energia do
electrão, o subnível de energia, a orientação espacial da nuvem electrónica e a orientação do
próprio electrão na nuvem. Cada combinação dos quatro números quânticos é única para um
electrão. Os primeiros três números quânticos são usados para descrever orbitais atómicos e a
caracterização dos electrões que neles se encontram. O quarto número quântico, número
quântico de spin é utilizado na descrição do comportamento específico de cada electrão.
Assim, qualquer par de electrões pode ter até três números quânticos iguais sendo que, neste
caso, necessariamente, o quarto número quântico deverá ser diferente, ou seja, este par de
electrões estará ocupando o mesmo orbital sendo que os electrões apresentam spins opostos.

NÚMERO QUÂNTICO PRINCIPAL, N

O número quântico principal pode tomar como valor qualquer número inteiro positivo.
Como o próprio nome o sugere, este número quântico é o mais importante, pois o seu valor
define a massa do átomo de hidrogénio (e de outro átomo mono electrónico de carga nuclear
Z) por meio da equação:

Onde m e é são a massa dos neutrões e a carga do electrão, ε0 é a permissividade do


vácuo, e h é a constante de Planck. Esta equação foi obtida como resultado da equação de
Schrödinger e é desigual a uma das equações obtidas por Bohr, utilizando os seus postulados
correctos.

NÚMERO QUÂNTICO DE MOMENTO ANGULAR, l

O número quântico de momento angular, ou azimutal, informa-nos sobre a forma dos


orbitais. Como o próprio nome indica, o valor de l define o momento angular do electrão,
sendo que o aumento do seu valor implica o aumento correspondente do valor do momento
angular. Deste modo, a energia cinética do electrão é associada ao movimento angular e esta
dependente da energia total do electrão, pelo que é natural que os valores permitidos de l
estejam associados ao número quântico principal.

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NÚMERO QUÂNTICO MAGNÉTICO, ML

O número quântico magnético especifica a orientação permitida para uma nuvem


electrónica no espaço, sendo que o número de orientações permitidas está directamente
relacionado à forma da nuvem (designada pelo valor de l). Dessa forma, este número quântico
pode assumir valores inteiros de -l, passando por zero, até +l.

l = 0 : corresponde ao subnível s, onde existe somente uma orientação (ml = 0).

O número quântico de spin são os auto valores possíveis do operador que indica a
orientação da fonte extra de momento angular, sem analogia na mecânica clássica, relativa aos
electrões. Existem apenas dois valores possíveis para este número quântico, -1/2 e +1/2.

PROPRIEDADES PERIÓDICAS

As propriedades periódicas dos elementos químicos são as características inerentes


à esses elementos que variam de acordo com sua posição na tabela periódica, ou seja, com o
número atómico.

As propriedades periódicas são: eletronegatividade, eletropositividade, raio atómico,


afinidade electrónica, potencial de ionização, densidade atómica, volume atómico,
temperatura de fusão e temperatura de ebulição. As quatro últimas propriedades muitas
vezes são consideradas aperiódicas por apresentarem um certo desordenamento: o volume
atómico cresce, no período, do centro para as extremidades; as temperaturas de fusão e
ebulição crescem com o raio atómico nas famílias da esquerda (1A e 2A), e decrescem nas da
direita (gases nobres e halogéneos).

As propriedades mais estudadas são:

ELETRONEGATIVIDADE

A eletronegatividade é a tendência que um átomo tem em receber electrões em uma


ligação química, logo, não pode ser calculada a eletronegatividade de um átomo isolado.

A escala de Pauling, a mais utilizada, define que a eletronegatividade cresce na


família de baixo para cima, devido à diminuição do raio atómico e do aumento das
interacções do núcleo com a eletrosfera; e no período da esquerda pela direita, acompanhando
o aumento do número atómico.

O flúor é o elemento mais electronegativo da tabela periódica.

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ELETROPOSITIVIDADE

A forma da medição da eletropositividade é a mesma da eletronegatividade: através de


uma ligação química. Entretanto, o sentido é o contrário, pois mede a tendência de um átomo
em perder electrões: os metais são os mais electropositivos.

A eletropositividade cresce no sentido oposto da eletronegatividade: de cima para


baixo nas famílias e da direita para a esquerda nos períodos.

O frâncio é o elemento mais electropositivo, logo, tem tendência máxima à oxidação.

RAIO ATÓMICO

Raio atómico é, basicamente, a distância do núcleo de um átomo à sua eletrosfera na


camada mais externa. Porém, como o átomo não é rígido, calcula-se o raio atómico médio
definido pela metade da distância entre os centros dos núcleos de dois átomos de mesmo
elemento numa ligação química em estado sólido.

O raio atómico cresce na família de cima para baixo, acompanhando o número de


camadas dos átomos de cada elemento; e, nos períodos, da direita para a esquerda.

Quanto maior o número atómico de um elemento no período, maiores são as forças


exercidas entre o núcleo e a eletrosfera, o que resulta num menor raio atómico.

O elemento de maior raio atómico conhecido é o Césio, entretanto, é muito provável


que o Frâncio tenha um maior raio atómico, porém isto ainda não foi confirmado, em razão da
raridade deste elemento na natureza.

AFINIDADE ELECTRÓNICA

A afinidade electrónica mede a energia liberada por um átomo em estado fundamental


e no estado gasoso ao receber um electrão. Ou ainda, a energia mínima necessária para a
retirada de um electrão de um anião de um determinado elemento.

Nos gases nobres, novamente, a afinidade electrónica não é significativa. Entretanto,


não é igual a zero: já que a adição de um electrão em qualquer elemento causa liberação de
energia.

A afinidade electrónica não tem uma forma muito definida no seu crescimento na
tabela periódica, mas seu comportamento é parecido com a eletronegatividade: cresce de
baixo para cima e da esquerda para a direita.

O Cloro possui maior afinidade electrónica: cerca de 350 KJ/mol (em módulo).

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POTENCIAL DE IONIZAÇÃO

O potencial de ionização mede o contrário da afinidade electrónica: a energia


necessária para retirar um electrão de um átomo neutro, em estado fundamental e no estado
gasoso. Sendo que, para a primeira retirada de electrão a quantidade de energia requerida é
menor que a segunda retirada, que por sua vez é menor que a terceira retirada, e assim
sucessivamente.

Apresenta mesmo comportamento da afinidade electrónica e da eletronegatividade.


Logo, pode-se afirmar que o Flúor e o Cloro são os átomos com os maiores potenciais de
ionização da tabela periódica, já que são os elementos com os maiores valores de afinidade
electrónica da tabela periódica.

FUNÇÕES INORGÂNICAS

Imagine-se chegando a um supermercado em que todos os itens das prateleiras


estivessem sem nenhuma organização: massas misturadas com bebidas, produtos de limpeza e
higiene, carnes, verduras e assim por diante. Com certeza você demoraria horas e horas para
encontrar o produto desejado. Essa situação ajuda-nos a entender como a organização em
grupos com características semelhantes é importante e facilita a vida das pessoas.

Na Química, ocorre o mesmo. Com o passar do tempo e com a descoberta de milhares


de substâncias inorgânicas, os cientistas começaram a observar que alguns desses compostos
poderiam ser agrupados em famílias com propriedades semelhantes: as funções inorgânicas.

Na Química Inorgânica, as quatro funções principais são: ácidos, bases, sais e óxidos.
As primeiras três funções são definidas segundo o conceito de Arrhenius. Vejamos quais são
os compostos que constituem cada grupo:

 Ácidos:

São compostos covalentes que reagem com água (sofrem ionização) e formam soluções
que apresentam como único catião o hidrônio (H3O1+) ou, conforme o conceito original e que
permanece até hoje para fins didáticos, o cátion H1+.

a) Equações de ionização de ácidos

H2SO4 → H3O1+ + HSO41- ou H2SO4 → H1+ + HSO4-


HCl → H3O1+ + Cl1- ou HCl → H1+ + Cl1-

b) Ácidos principais:

 Ácido Sulfúrico (H2SO4)


 Ácido Fluorídrico (HF)

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 Ácido Clorídrico (HCl)
 Ácido Cianídrico (HCN)
 Ácido Carbónico (H2CO3)
 Ácido fosfórico (H3PO4)
 Ácido Acético (H3CCOOH)
 Ácido Nítrico (HNO3)

 Bases

São compostos capazes de dissociar-se na água, liberando iões, mesmo em pequena


percentagem, e o único anião liberado é o hidróxido (OH1-).

a) Equações de dissociação de bases

NaOH(s) → Na1+ + OH1-


Ca(OH)2 → Ca2+ + 2 OH1-

b) Exemplos de bases

 Hidróxido de sódio (NaOH)


 Hidróxido de cálcio (Ca(OH)2)
 Hidróxido de magnésio (Mg(OH)2)
 Hidróxido de amônio (NH4OH)

 Sais

São compostos capazes de se dissociar na água, liberando íões, mesmo em pequena


percentagem, dos quais pelo menos um catião é diferente de H3O1+ e pelo menos um anião é
diferente de OH1-.

a) Equações de dissociação de sais

NaCl → Na1+ + Cl1-


Ca(NO3)2 → Ca2+ + 2 NO31-
(NH4)3PO4 → 3 NH4+1 + PO43-

b) Exemplos de sais

Alguns exemplos de sais importantes para o ser humano de forma directa ou indirecta:

 Cloreto de Sódio (NaCl)


 Fluoreto de sódio (NaF)
 Nitrito de sódio (NaNO3)
 Nitrato de amônio (NH4NO3)

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 Carbonato de sódio (Na2CO3)
 Bicarbonato de sódio (NaHCO3)
 Carbonato de cálcio (CaCO3)
 Sulfato de cálcio (CaSO4)
 Sulfato de magnésio (MgSO4)
 Fosfato de cálcio [Ca3(PO4)2]
 Hipoclorito de sódio (NaClO)

 Óxidos

São compostos binários (formados por apenas dois elementos químicos), e o oxigénio é o
elemento mais electronegativo.

a) Fórmulas de óxidos

Exemplos: CO2, SO2, SO3, P2O5, Cl2O6, NO2, N2O4, Na2O etc.

b) Principais óxidos:

 Óxidos básicos: apresentam carácter básico (Óxido de cálcio – CaO);


 Óxidos ácidos: apresentam carácter ácido (Dióxido de carbono - CO2);
 Óxidos anfóteros: apresentam carácter ácido e básico (Óxido de alumínio - Al2O3).

SOLUÇÃO

Em química, solução é o nome dado a dispersões cujo tamanho das moléculas


dispersas é menor que 1 manómetro (10 ångströns ou 10-7 centímetros). A solução ainda pode
ser caracterizada por formar um sistema homogéneo (a olho nu e ao microscópio), por ser
impossível separar o disperso do dispersante por processos físicos.

As soluções são compostas por moléculas ou iões comuns. Podem ser sólidas, líquidas
ou gasosas. Quando uma solução é muita rica em um componente, este componente é
geralmente chamado de solventes enquanto os outros são chamados de solutos. No entanto
isso não pode ser usado como se fosse uma rega, pois se imaginarmos, por exemplo, uma
solução composta por 50 ml de água e 50 ml de álcool veremos que ambos (soluto e solvente)
estão na mesma proporção.

A solução também pode apresentar-se em qualquer combinação envolvendo os três


estados da matéria. É importante destacar que soluções gasosas não são formadas apenas por
solvente e soluto gasosos. As soluções podem apresentar diversas aplicações no nosso
quotidiano como por exemplo: água mineral, o ar, o álcool hidratado, acetona, o soro
fisiológico entre outros. As soluções podem ter aplicações importantes nas áreas da farmácia,
da biologia e da química por exemplo.

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CLASSIFICAÇÃO DAS SOLUÇÕES

Quanto ao estado físico: sólidas, líquidas ou gasosas.


Quanto à condutividade eléctrica: electrolíticas ou não electrolíticas.
Quanto à proporção soluto/solvente: diluída (não-saturada), concentrada, saturada e super
saturada.

SOLUÇÃO SATURADA, CONCENTRADA, DILUÍDA E SUPER SATURADA

Coeficiente de solubilidade é definido como a máxima quantidade de soluto que é


possível dissolver de uma quantidade fixa de solvente, a determinadas temperatura e pressão.

A saturação é uma propriedade das soluções que indica a capacidade das mesmas em
suportar quantidades crescentes de solutos, mantendo-se homogéneas. Uma solução é dita
insaturada se ainda tem capacidade de diluir soluto, sem precipitar excessos. A solução
saturada é aquela em que o soluto chegou à quantidade máxima: qualquer adição de soluto vai
ser precipitada, não-dissolvida.

Porém, em alguns casos especiais é possível manter uma solução com quantidade de
soluto acima daquela que pode ser dissolvida em condições normais. Nesse caso fala-se em
solução super saturada, que é instável: com alterações físicas mínimas a quantidade extra de
soluto pode ser precipitada.

 Solução concentrada

Quando o soluto se encontra na quantidade máxima que o solvente pode dissolver.

 Solução diluída ou insaturada (não saturada)

Quando a quantidade de soluto usado não atinge o limite de solubilidade, ou seja, a


quantidade adicionada é inferior ao coeficiente de solubilidade.

 Solução saturada

Quando o solvente (ou dispersante) já dissolveu toda a quantidade possível de soluto (ou
disperso), e toda a quantidade agora adicionada não será dissolvida e ficará no fundo do
recipiente.

 Solução super saturada

Acontece quando o solvente e soluto estão em uma temperatura em que seu coeficiente de
solubilidade (solvente) é maior, e depois a solução é resfriada ou aquecida, de modo a reduzir
o coeficiente de solubilidade. Quando isso é feito de modo cuidadoso, o soluto permanece

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dissolvido, mas a solução se torna extremamente instável. Qualquer vibração faz precipitar a
quantidade de soluto em excesso dissolvida.

Denomina-se dissolução endotérmica aquela em que quanto maior a temperatura, maior o


coeficiente de solubilidade do solvente (temperatura e solubilidade são directamente
proporcionais). Também há a dissolução exotérmica, que é o inverso da endotérmica, quanto
menor a temperatura, maior o coeficiente de solubilidade do solvente (temperatura e
solubilidade são inversamente proporcionais).

SOLUBILIDADE NOS GASES

Os gases apresentam propriedades particulares para a solubilidade. Quando aumenta-


se a pressão, a solubilidade aumenta (Lei de Henry). O mesmo não acontece quanto à
temperatura. Quando aumenta-se a temperatura, diminui a solubilidade. Assim, a solubilidade
é directamente proporcional à pressão e inversamente proporcional à temperatura. Vale
lembrar que essas leis são válidas para qualquer gás, mas não para substâncias em outros
estados físicos, como foi mostrado acima.

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