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Sumário
1ª Aula – Ser Batizado com O Espírito Santo...............................................................................................................2
2ª Aula – A Obra do Espírito na vida do discípulo........................................................................................................3
a) Convicção............................................................................................................................................................3
b) Regeneração e renovação...................................................................................................................................3
c) Habitação.............................................................................................................................................................3
d) Revestimento de poder.......................................................................................................................................3
e) Santificação.........................................................................................................................................................3
f) Direção.................................................................................................................................................................3
3ª Aula – Dar provas do batismo através dos frutos....................................................................................................4
4ª Aula – Praticar a Palavra de Deus............................................................................................................................5
a) Integridade..........................................................................................................................................................5
b) Temor do Senhor.................................................................................................................................................5
c) Desvio do mal......................................................................................................................................................5
5ª Aula – Humildade de Espírito..................................................................................................................................6
6ª Aula – Submissão no coração..................................................................................................................................7
7ª Aula – O que se deve pensar ou falar......................................................................................................................8
a) A mente...............................................................................................................................................................8
b) A língua............................................................................................................................................................... 8
8ª Aula – A Fé e a confiança........................................................................................................................................9
9ª Aula – O exercício da oração.................................................................................................................................10
Oração incessante.................................................................................................................................................10
10ª Aula – Nunca aceitar a glória dos homens..........................................................................................................11

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CURSO DE PREPARAÇÃO AOS NOVOS EVANGELISTAS

Livro “O Discípulo do Espírito Santo”

1ª Aula – Ser Batizado com O Espírito Santo

O batismo com o Espírito Santo é a condição básica para qualquer pessoa se candidatar ao serviço
de Deus. Se o próprio Filho de Deus teve que recebê-Lo antes de iniciar Seu ministério, além de todos os
Seus apóstolos e demais discípulos, então, há de se crer que existe uma imperiosa necessidade desse
batismo para o preparo do servo de Deus.

Se uma pessoa quer ser usada pelo Espírito de Deus, é preciso que tenha uma experiência com Ele;
é necessário saber como e quando o Senhor fala ou inspira; quando Ele está conduzindo a sua vida; saber
reconhecer a Sua voz, enfim, ter intimidade com o Pai Celeste. É o mesmo caso de quando uma pessoa se
predispõe a trabalhar para alguém. Antes de começar, tem que conhecer aquele para quem trabalhará;
depois, qual será o serviço e a carga horária. Em seguida, quanto ganhará. Ora, nesse caso, tudo dependerá
de uma conversa franca e aberta entre o patrão e o empregado.

É mais ou menos assim que tem que acontecer entre o candidato a servo e o Espírito Santo. E isso
tudo acontece apenas quando há o batismo. Não basta o candidato ter informações teóricas a respeito do
Espírito Santo. Se realmente não houver uma experiência pessoal, o que a Bíblia chama de “batismo com
Espírito Santo”, de nada adiantarão todos os esforços para servir a Deus.

Conforme relato de João, o Senhor Jesus mostrou aos Seus discípulos a grande necessidade de
serem batizados com o Espírito Santo, logo após a Sua ressurreição, quando lhes apareceu:

“Ao cair da tarde daquele dia, o primeiro da semana, trancadas as portas da casa onde estavam os
discípulos com medo dos judeus, veio Jesus, pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja convosco! E, dizendo isto,
lhes mostrou as mãos e o lado. Alegraram-se, portanto, os discípulos ao verem o Senhor. Disse-lhes, pois,
Jesus outra vez: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio. E, havendo dito isto,
soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo.” (João 20.19-22).

Com esta descrição, verificamos que o Senhor soprou o Espírito Santo sobre os discípulos, logo após
tê-los enviado. O Senhor Jesus sabia que eles tinham a necessidade da unção do Espírito, para terem
capacidade de fazer a Sua vontade.

O batismo com o Espírito Santo não é simplesmente uma emoção ou sensação de bem-estar, mas
uma experiência individual entre a pessoa e Deus; quando o próprio Senhor Jesus a imerge no Espírito,
como se fosse nas águas batismais, e sela assim a Sua aliança com ela. É uma unção ou um revestimento de
poder, dado apenas àqueles que realmente pertencem ao Senhor Jesus e têm um chamado para servi-Lo
com todas as forças e de todo o coração.

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Livro “O Discípulo do Espírito Santo”

2ª Aula – A Obra do Espírito na vida do discípulo


a) Convicção
O Senhor Jesus revelou com respeito ao Espírito Santo: “Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da
justiça e do juízo.” (João 16.8). A partir do momento em que a pessoa é batizada com o Espírito Santo, adquire uma
sensibilidade mais apurada à voz de Deus e pode perceber facilmente quando está em um caminho errado ou em pecado.
Isto não significa que o Espírito de Deus irá obrigá-la a se desviar desse caminho pecaminoso, mas com certeza a
convencerá do seu pecado; e somente ela decidirá o que fazer. Caso reconheça o seu pecado e o confesse a Deus, em
nome do Senhor Jesus, então, o Espírito Santo a convence também de que foi perdoada.
b) Regeneração e renovação
“Quando, porém, se manifestou a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com todos, não por
obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e
renovador do Espírito Santo.” (Tito 3.4,5).
Todos os que foram selados com o Espírito Santo e caíram têm pelo menos uma chance de serem regenerados e
renovados para os propósitos divinos.
c) Habitação
Jesus garantiu-nos: “O Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não no vê, nem o conhece; vós
o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós.” (João 14.17).
O apóstolo Paulo disse: “Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em
vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.” (Romanos 8.9).
d) Revestimento de poder
“Recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém, como
em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.” (Atos 1.8).
O batismo com o Espírito Santo é o selo do poder, o revestimento de condições especiais não apenas para
testemunhar, mas para dar vida àqueles que estão mortos espiritualmente.
Para que testemunhemos a respeito da ressurreição de Jesus, é preciso termos um relacionamento profundo com
o Seu Espírito, para que Ele use nossa língua para falar como Jesus e use o nosso ser para agir como Jesus agiu.
Em outras palavras: o Espírito Santo em nós faz-nos ser como o Senhor Jesus era, de tal maneira que aqueles com
quem falamos sentem o mesmo que as pessoas sentiam, quando o Senhor Jesus lhes falava pessoalmente! Isto é
revestimento de poder!
e) Santificação
A palavra santificação significa separação. Quando somos selados com o Espírito de Deus, tornamo-nos
automaticamente separados deste mundo, para Deus, ou seja, deixamos de pertencer a este mundo para pertencermos
exclusivamente Àquele que nos chamou.
O Espírito Santo nos conduz a ter comunhão apenas com aqueles que também lhe pertencem, e então se cumpre
a mensagem do texto que diz:
“Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem
se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. Ele
é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e
tudo quanto ele faz será bem-sucedido.” (Salmos 1.1-3).
f) Direção
Quando a pessoa é revestida da graça do Espírito Santo, tem a Sua direção para toda a verdade, como o Senhor
Jesus prometeu: “Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade.” (João 16.13).
E tem a certeza de ser filha de Deus: “Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.”
(Romanos 8.14).

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3ª Aula – Dar provas do batismo através dos frutos

Muitas pessoas sinceras têm se enganado totalmente com respeito ao batismo com o
Espírito Santo. Pensam que por terem sido curadas, libertas ou agraciadas com algum milagre, ou
que, se pela sua oração alguém alcançou a graça, isso é suficiente para garantirem que foram
seladas por Deus.

Há outras que são ainda mais enganadas: as que têm falado em línguas estranhas. Ora,
sabemos que nem todos os que falam em línguas foram batizados com o Espírito Santo, mas todos
os que são batizados com o Espírito Santo falam em línguas estranhas. Por quê? A verdade é que o
diabo sempre procurou imitar as coisas de Deus, e o falar em outras línguas é muito fácil para ele.
Daí, muitas pessoas que por alguma razão não foram libertas ainda do poder das trevas são
iludidas pelos espíritos enganadores que as têm feito pensar que suas línguas estranhas são de
Deus. Mas, então, como saberemos se nossa língua estranha é do Senhor ou do diabo? É muito
simples: basta examinarmos os frutos da nossa vida, pois são eles que determinam se a árvore é
boa ou ruim!

Quando a pessoa é batizada com Espírito Santo, manifesta seu fruto: “Mas o fruto do
Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão,
domínio próprio.” (Gálatas 5.22,23).

Se, contudo, ela examina a si mesma e constata que essas qualidades faltam ao seu caráter,
então, terá a certeza de que o espírito que nela habita não é o de Deus!

É claro que o indivíduo que foi batizado com o Espírito Santo, às vezes, devido às
circunstâncias, pode se aborrecer ou irritar-se. Isso, porém, não deve ser uma constante, como tem
acontecido com muitas pessoas que se dizem batizadas e que falam em línguas, mas que o
semblante está sempre caído e triste; aborrecem-se com as mínimas coisas; são temperamentais,
enfim, dão péssimo testemunho da fé cristã.

Ora, o próprio Espírito de Deus em nós não permite que a tristeza seja permanente, porque
Ele se incumbe de consolar e confortar, fazendo-nos superar os momentos difíceis.

Uma vez batizada com o Espírito Santo, a pessoa produz frutos de arrependimento, é
pacífica e cheia de amor, especialmente para com aqueles que ainda não conhecem Jesus como
Senhor e Salvador. Ela deixa fluir naturalmente do seu interior o caráter de Deus

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4ª Aula – Praticar a Palavra de Deus


O Senhor Jesus disse:
“Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a
sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que
não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a
um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram
com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína.” (Mateus 7.24-27).
A verdadeira sabedoria não está em conhecer toda a Bíblia, mas em praticar aquilo que se sabe d’Ela!
As igrejas cristãs estão repletas de pessoas com conhecimento da Bíblia Sagrada, entretanto, vazias da sua prática. Ao que tudo
indica, acreditam que o fato de saberem das coisas de Deus é suficiente para livrá-las no dia mau. Se isso fosse verdade, o rei
Salomão, por exemplo, que foi o homem que mais recebeu sabedoria de Deus, não cairia na desgraça da idolatria, arrastando o
próprio povo de Israel com ele!
A prática da Palavra de Deus basicamente consiste em três atitudes:
• Integridade
• Temor do Senhor
• Desvio do mal

a) Integridade
A integridade revela uma conduta exemplar diante da sociedade em que vivemos. É um testemunho de vida que faz as
demais pessoas glorificarem a Deus.
Quando um jovem está com boas notas na escola, imediatamente, procura-se saber a sua origem ou quem são seus
pais; há interesse em saber mais a seu respeito e há admiração pela sua inteligência. Da mesma forma acontece, quando a
pessoa tem uma conduta íntegra diante das outras: há admiração e simpatia para com ela, e nisso Deus é glorificado.
Muitas vezes, o mundo não tem ouvidos para as coisas de Deus, mas está atento às nossas atitudes, torcendo para
descobrir algo de errado para nos acusar. Portanto, o nosso testemunho, mostrando a nossa integridade é mais importante do
que toda e qualquer mensagem que preguemos!
O discípulo do Espírito Santo deve se preocupar primeiro com o seu caráter íntegro e reto, e, depois, procurar transmitir
a Palavra de Deus, até porque, quando o caráter do suposto cristão não é conveniente, sua mensagem consiste apenas em letra
e, como diz o apóstolo Paulo, Deus “nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito;
porque a letra mata, mas o espírito vivifica. ” (2 Coríntios 3.6).
Podemos ressaltar a conduta íntegra, citando o fruto do Espírito Santo, que significa justamente um conjunto de
procedimentos em relação aos semelhantes. Em contrapartida, também é possível falar de uma conduta não íntegra, se
pensarmos nas obras da carne (ver Gálatas 5.19-21).

b) Temor do Senhor
Se a integridade, como qualidade de caráter, diz respeito à ligação com outras pessoas, o temor do Senhor refere-se
exclusivamente a um relacionamento com Deus. Tudo o que a pessoa deve ser para agradar a Deus está no seu temor para com
Ele.
O discípulo do Espírito Santo deve possuir o temor de Deus para que seja usado como um vaso de bênção em Suas
mãos. Esse respeito é o que o impedirá de cair em tentação e se acovardar para o pecado contra Deus.

c) Desvio do mal
O desvio do mal diz respeito exclusivamente à própria pessoa. Não basta que haja cuidado em função dos demais e de
Deus, é preciso que a pessoa fique cercada definitivamente por todos os lados, a fim de que não deixe brecha para o diabo
trabalhar em sua vida.
Somente quando ela possui essas três qualidades no seu caráter é que fica imune a todo e qualquer ataque satânico.
O discípulo do Espírito Santo deve se precaver contra o mal, desviando-se dele. Um exemplo simples disso é quando em
uma família existe apenas um membro convertido. Normalmente, quando todos se juntam para celebrar alguma festa, por
exemplo, o assunto em pauta acaba focalizando aquele servo de Deus. E, então, o diabo, ao usar “tais” familiares, instiga críticas

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à fé daquela pessoa com perguntas maliciosas. Ora, é quase certo que a pessoa procurará se defender e é exatamente aí que se
compromete ainda mais.

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5ª Aula – Humildade de Espírito

Existem dois tipos de humildade: a falsa e a verdadeira. A humildade falsa é aquela em que
a pessoa se posiciona humilde diante dos superiores, com o fim de iludi-los e assim conquistar a
confiança deles, para mais tarde tirar proveito disso.

Esse tipo de humildade é inteligente, astuciosa e profundamente diabólica. É claro que mais
cedo ou mais tarde ela será desmascarada, entretanto, até chegar a esse ponto, provoca um
grande estrago entre aqueles que são realmente humildes.

A humildade de espírito é aquela que o Senhor Jesus ensinou, aliás, foi o Seu primeiro
ensinamento para os Seus discípulos, quando assegurou: “Bem-aventurados os humildes de
espírito, porque deles é o reino dos céus. ” (Mateus 5.3).

Quando o Senhor Jesus fala sobre humildes de espírito, deixa-nos margem para admitir
outros tipos de humildade, as quais acreditamos serem falsas, como foi a de Judas Iscariotes, que
procedeu “humildemente” diante do Senhor e demais companheiros, até o dia em que se revelou
como traidor.

Ao sermos humildes de espírito, conseguiremos tomar posse do Reino dos céus. Todos os
ensinamentos da Sagrada Escritura são como semente de vida, que depende de boa terra para
produzir bons frutos; essa terra é justamente a humildade de espírito. Se a pessoa não for humilde,
de que maneira tomará posse das promessas de Deus? Impossível!

Algumas vezes, o Senhor Jesus usava a expressão: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.”
(Marcos 4.9). Ele Se dirigia àqueles que são humildes de espírito, ou seja: somente esses
conseguem ouvir a voz de Deus.

Muito embora a humildade seja uma condição de aparente fraqueza diante daqueles que
não têm conhecimento da salvação em Cristo Jesus, na realidade, ela é fundamental no
relacionamento com Deus, porque para se considerar Jesus como Senhor é preciso submeter-se a
Ele como servo. E o Senhor Jesus não tem servo que não seja humilde de espírito, ao contrário,
pois essa é a qualidade essencial dos que desejam servir a Ele.

Ora, quem pode ter a capacidade de servir ao Senhor Jesus, ser instrumento do Seu Santo
Espírito e obedecer à Sua Palavra de todo o coração se não tiver no caráter esse fundamento
básico? “Se alguém me serve, siga-me, e, onde eu estou, ali estará também o meu servo. E, se
alguém me servir, o Pai o honrará. ” (João 12.26).

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6ª Aula – Submissão no coração

A submissão no coração está intimamente relacionada à humildade de espírito, pois ambas convergirão
para a condição de servo. Da mesma maneira que a humildade pode ser falsa, também a submissão, uma vez
que a pessoa pode ser submissa por causa de um salário ou por um interesse maior. A submissão somente tem
valor se for no coração.
O escritor aos hebreus nos adverte quanto ao procedimento dentro da Igreja do Senhor Jesus:
“Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve
prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros. ”
Hebreus 13.17
O apóstolo Pedro vai mais além, quando fala da vida exemplar cristã, dos deveres daqueles que prestam
serviços a outrem:
“Servos, sede submissos, com todo o temor ao vosso senhor, não somente se for bom e cordato, mas
também ao perverso; porque isto é grato, que alguém suporte tristezas, sofrendo injustamente, por motivo de
sua consciência para com Deus. Pois que glória há, se, pecando e sendo esbofeteados por isso, o suportais com
paciência? Se, entretanto, quando praticais o bem, sois igualmente afligidos e o suportais com paciência, isto é
grato a Deus. Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar,
deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos, o qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em
sua boca; pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas
entregava-se àquele que julga retamente. ” 1 Pedro 2.18-23
Quanto aos jovens, o mesmo apóstolo menciona:
“Rogo igualmente aos jovens: sede submissos aos que são mais velhos; outrossim, no trato de uns com
os outros, cingi-vos todos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, contudo, aos humildes concede a sua
graça. ” 1 Pedro 5.5
Esta exortação diz respeito aos que de alguma forma estão a serviço de alguém. A Igreja do Senhor Jesus
tem sofrido bastante com o péssimo testemunho de muitos cristãos que não têm tido fé para praticar a Palavra
de Deus, especialmente com relação à submissão.
Muitos têm fé para expelir demônios, contudo lhes falta a mesma qualidade de fé para expulsar o
espírito insubmisso quanto às autoridades que foram constituídas por Deus. É o caso, por exemplo, daquela
pessoa que é funcionária de um incrédulo. Ela não é obrigada a trabalhar ou se submeter ao serviço que ele
impõe, entretanto, se aceitou o emprego, tem que fazer o melhor que pode, independente do “chefe” ser ou
não cristão; ele pode ser de qualquer credo, todavia, se a pessoa está trabalhando para um ímpio, tem que se
submeter a toda tarefa que lhe é atribuída, e com alegria no coração.
Quem sabe se o bom desempenho dela no serviço não fará o patrão olhá-la com bons olhos e até
recompensá-la com um salário melhor?
Temos muitos exemplos na Bíblia com respeito a servos de Deus que trabalharam para homens ímpios, e
como o Senhor mudou-lhes a sorte, colocando-os em lugar de destaque, simplesmente por que deram bom
testemunho acerca de sua fé no seu Deus. Foi o caso de Jacó, de José no Egito, Daniel, Sadraque, Mesaque,
Abedenego e Rute, a qual se submeteu à sua sogra Noemi de todo o coração. Além desses, existem outros
exemplos.
Temos a obrigação de ser submissos às autoridades que estão sobre nós, haja vista que não há
autoridade que não venha de Deus, pois o Senhor Jesus mesmo disse: “Nenhuma autoridade terias sobre mim,
se de cima não te fosse dada.” (João 19.11). Com muito mais razão temos nós, cristãos, de nos submeter às
autoridades espirituais, ungidas pelo Senhor e que têm a grande responsabilidade de zelar pelas nossas almas.

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7ª Aula – O que se deve pensar ou falar


Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o
que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe,
seja isso o que ocupe o vosso pensamento. ” Filipenses 4.8

a) A mente
A mente é a única “porta” que o diabo tem para fazer fluir todos os seus desígnios, porque é nela
que se concentram os pensamentos e as ideias.
Nunca podemos esquecer que Satanás, sendo um espírito cruel, só trabalha com pensamentos que
causam dúvidas, incertezas, medo, desconfianças, enfim, tudo o que provoca instabilidade emocional e,
consequentemente, espiritual. É muito difícil controlar os pensamentos, quando estes não estão ligados a
Deus, quer através da oração contínua, da leitura da Sagrada Escritura ou de livros devidamente
selecionados que edificam a alma.
O mundo é feito de ideias: quando boas, produzem lucro; quando más, produzem prejuízos. Se as
ideias nascem de um coração totalmente entregue ao Altíssimo e são alicerçadas na Sua Palavra, então,
geram frutos para a vida eterna. E é justamente assim que o Espírito Santo deseja usar Seus discípulos, para
que “captem” Suas ideias e em seguida as execute. É dessa forma também que o diabo tem usado os seus
filhos!
O ditado popular “mente vazia é oficina de diabo” é a mais pura verdade! Muitos homens e mu -
lheres de Deus têm fracassado em seus ministérios, exatamente por que têm deixado brechas para o diabo
“desovar” suas ideias infernais. Por isso é que o cristão precisa estar sempre em prontidão, vigiar o tempo
todo para identificar se seus pensamentos procedem de Deus ou de Satanás.
O Senhor Jesus nos alertou: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade,
está pronto, mas a carne é fraca. ” (Mateus 26.41).

b) A língua
“A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto. ” Provérbios
18.21
O Senhor Jesus disse:
“Ou fazei a árvore boa e o seu fruto bom ou a árvore má e o seu fruto mau; porque pelo fruto se
conhece a árvore. Raça de víboras, como podeis falar coisas boas, sendo maus? Porque a boca fala do que
está cheio o coração. O homem bom tira do tesouro bom coisas boas; mas o homem mau do mau tesouro
tira coisas más. Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do
Juízo; porque, pelas tuas palavras, serás justificado e, pelas tuas palavras, serás condenado. ” Mateus
12.33-37
Se nossa mente deve ser motivo de constante vigia, nossa língua não inspira menos cuidado.
Conforme palavras do Senhor Jesus, é ela que nos justifica ou condena! Além disso, ela revela o que está no
coração, e tem poder para gerar tanto a vida quanto a morte! O diabo sabe que, se conseguir tomar a
mente, terá o poder da língua à sua disposição para levar destruição a todos os lugares.
A língua pode servir como instrumento do espírito da própria pessoa, do Espírito de Deus ou do
espírito maligno! Com ela se louva, canta e glorifica ao Senhor Deus, mas também se amaldiçoa, xinga e
difama pessoas criadas à semelhança do Altíssimo.

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8ª Aula – A Fé e a confiança
Este é outro assunto bastante ignorado pela maioria dos cristãos. Uma coisa é a fé e outra completamente
diferente é a confiança. A fé é como a partida do motor do automóvel, sendo a confiança o combustível que mantém
esse automóvel em funcionamento; uma depende da outra, entretanto, são completamente distintas. Várias pessoas
têm confundido fé com confiança, razão pela qual muitas delas têm perdido bênçãos que um dia alcançaram.

Dentre os inúmeros exemplos da distinção entre fé e confiança, podemos situar o de Pedro, andando por
sobre as águas. Quando ele desceu do barco e começou a andar sobre o mar, por ordem do Senhor Jesus, de fato,
deu uma demonstração viva de fé; tanto é que realmente conseguiu dar alguns passos. Entretanto, ao reparar a força
do vento, teve medo e, começando a submergir, gritou por socorro. O seu medo conseguiu anular a sua fé. Ele teve
fé para sair do barco e andar sobre as águas, contudo, essa fé não foi suficiente para mantê-lo firme, porque lhe
faltava algo mais, ou seja, a confiança. A sua fé lhe deu condições de tomar uma atitude, mas não de mantê-la até o
fim.

A fé tem o poder de tornar possível todos os impossíveis, quando não oscila naquele que a tem; o que
significa que ela nem sempre é determinante das nossas ações. As circunstâncias que o mundo nos apresenta,
infelizmente, obriga-nos a permitir oscilação na nossa fé.

Há momentos em que sentimos o coração arder em fé, mas há outros em que o oposto é verdadeiro. É aí que
a confiança íntima do coração nos faz sustentar a fé. Quando Jó estava em meio às suas desgraças, e já havia perdido
toda a família, os bens, amigos e a saúde, confessou: “Eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a
terra. ” (Jó 19.25).

Essa voz do coração era a sua confiança que “gritava”, como se dissesse que ela continuava muito viva e
intacta.

A confiança, ao contrário da fé, não se manifesta com maravilhas; ela é sutil e discreta, mas, sustentada pela
fé, jamais oscila. Quando existe, então, permanece, independentemente de quaisquer circunstâncias, como foi o
caso de Jó. O seu sofrimento, embora tivesse sido o mais cruel de todos os sofridos pelos homens, com exceção do
Senhor Jesus, não abalou a sua confiança. A confiança mantém a esperança viva, pois é uma constante.

Aí está a razão por que o apóstolo Paulo afirmou: “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes
três; porém o maior destes é o amor. ” (1 Coríntios 13.13).

A fé representa os dons; a esperança, a confiança; e o amor, os frutos. A Igreja do Senhor Jesus Cristo, como
um Corpo, anda com essas duas pernas: os frutos e os dons. O seu equilíbrio está na fé e no amor, mas a sua alma é a
esperança que mantém firme o propósito de seguir avante.

Não se pode lutar com firmeza, usando apenas uma perna, seja o amor ou a fé. A tendência para um dos dois
lados é perigosa, pois, se a Igreja tende para os frutos, ela automaticamente deixa os dons e vice-versa. Se partir para
os frutos, a Palavra fala que “não havendo profecia, o povo se corrompe. ” (Provérbios 29.18). Se partir apenas para
os dons, está escrito: “O amor jamais acaba; mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão;
havendo ciência, passará. ” (1 Coríntios 13.8).

Assim, consideremos o equilíbrio espiritual tanto para com os dons, quanto para os frutos, na esperança que
se renova no Senhor Jesus.

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9ª Aula – O exercício da oração


Oração é a fala do coração; a expressão dos sentimentos da alma em palavras; é o rasgar do coração diante
de Deus. O Senhor Jesus asseverou que “a boca fala do que está cheio a oração. ” (Lucas 6.45). De fato, é na oração
que se conhece o coração do homem de Deus e, se esse coração está ou não dominado pelo Espírito Santo, porque a
oração sempre revela a intimidade com Deus.
A oração em público, por exemplo, tem que ter alma, espírito e poder, de tal forma que as pessoas também
entrem no mesmo espírito e sintam a presença divina.
Uma oração poderosa faz levantar o ânimo de todos os ouvintes e os estimula a orar também em
concordância com aquele que está orando. O ambiente, então, torna-se propício para a manifestação da presença de
Deus. É este o tipo de oração que quebra os grilhões do inferno, que expele toda a casta maligna e cura qualquer
enfermidade; enfim, que arranca as pessoas das garras de Satanás.
Quando um filho entra na presença do pai, não há motivo para medo ou timidez, mas respeito, consideração
e liberdade de falar francamente aquilo que pensa e o que deseja. Deus é Pai, e somente os Seus filhos O conhecem
e sabem como Lhe falar.
Ninguém deve orar por orar, ou mesmo para mais tarde se gabar diante dos irmãos, contando que orou; mas
aquele que ora deve exprimir o que realmente sente. A oração não pode ser algo formal ou obrigatório e que tenha
palavras repetitivas ou eruditas a fim de receber louvores dos ouvintes. Também não se pode avaliar uma oração
pelo seu prolongamento. O
Senhor Jesus disse: “E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque presumem que pelo seu muito
falar serão ouvidos. ” (Mateus 6.7).
Jamais podemos esquecer que a oração é a expressão em palavras daquilo que se sente e não daquilo que se
pretende sentir. A parábola do fariseu e do publicano retrata fielmente o tipo de oração que Deus ouve e responde, e
a que Ele não responde:
“Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar: um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, posto
em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens,
roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano; jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de
tudo quanto ganho. O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia
no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não
aquele; porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado. ” Lucas 18.10-14
O coração de quem ora deve estar absolutamente livre de qualquer sentimento de mágoa contra terceiros,
méritos, orgulho ou coisas semelhantes a estas.
Muitas pessoas não têm tido um maior interesse em orar, porque suas orações não têm sido
Respondidas de acordo com suas necessidades. Entretanto, o que quase sempre ignoram é que a oração não pode
estar no mesmo nível de um pedido que um freguês faz ao garçom depois de ler o menu, por exemplo! Deus não é
um garçom que fica à disposição daqueles que entram na Sua presença, pronto para servi-los, realizando seus
desejos, não!
A oração tem que ter a tonalidade de uma súplica humilde! Como quando o Senhor Jesus nos ensinou a orar
(Leia Mateus 6.9-13)

Oração incessante
A oração incessante é aquela em que a pessoa mantém o seu coração ligado com Deus, pois manter-se em
oração constante através dos lábios seria impossível, até porque o Senhor não exige isso de ninguém. Quando o
apóstolo aconselha-nos a orar sem cessar (1 Tessalonicenses 5.17) , propõe que estejamos sempre em espírito de

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oração ou com o coração em estado permanente
ligado nas coisas de Deus, sempre dando-Lhe graças por tudo o que nos tem dado.

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CURSO DE PREPARAÇÃO AOS NOVOS EVANGELISTAS

Livro “O Discípulo do Espírito Santo”

10ª Aula – Nunca aceitar a glória dos homens


“Como o crisol prova a prata, e o forno, o ouro, assim, o homem é provado pelos louvores que recebe.” (Provérbios
27.21).

Apesar de esse assunto não ser muito comentado entre os pregadores da Palavra de Deus, é profundamente
importante e deve ser tratado de modo claro e sério, a fim de evitar o maior de todos os pecados: o tocar na glória de
Deus, pois:

“Assim diz o SENHOR: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem o forte, na sua força, nem o rico, nas suas
riquezas; mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o SENHOR e faço misericórdia, juízo e
justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR.” (Jeremias 9.23,24).

Podemos observar que nestes versículos, Deus aponta três pontos principais da vulnerabilidade do homem que
tende a buscar glória para si: a sabedoria, a força e a riqueza.

Satanás instiga os homens a receber a glória desse mundo com a finalidade de corromper a alma deles e, assim,
afastá-los de Deus. A partir do momento em que a pessoa se deixa levar pelo sentimento de autossuficiência, pensa que é
o seu próprio deus.

O sábio crê mais na sua sabedoria do que em Deus; o forte crê mais na sua força do que no Altíssimo; e o rico crê
mais no seu poder econômico do que no Senhor. Foi esse o espírito que levou os imperadores romanos a sacrificarem os
cristãos primitivos em suas respectivas épocas, pois criam que eram deuses, tamanho o poder concentrado em suas mãos.
Assim, os imperadores obrigavam todos que só aceitavam adorar ao Senhor Jesus a adorá-los, caso contrário, seriam
lançados aos leões, queimados, cozidos ou então serrados ao meio.

O homem de Deus tem que sempre vigiar para não ser influenciado por qualquer sentimento diabólico, além
disso, não deve aceitar a glória em hipótese alguma. Ela pode começar com uma palavra bem simples de elogio, e, de
repente, quando não mais acontece, então o coração sente a falta dela. É muito perigoso.

Se alguém dentre aqueles que têm sido beneficiados pelo ministério do pastor levar uma palavra de elogio ou
mesmo de estímulo glorificante, não o da fé, deve-se rejeitá-la imediatamente e frisar que é o Espírito Santo o dirigente
dessa obra maravilhosa, e que o Senhor Jesus Cristo é quem deve ser louvado e glorificado pelos séculos dos séculos!
Nunca deixe cair no coração um mínimo de glória, porque isso pode ser o início da sua derrota total!

O apóstolo Paulo disse: “Também jamais andamos buscando glória de homens, nem de vós, nem de outros.” (1
Tessalonicenses 2.6).

Doutra feita ele aconselhou:

“Portanto, ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso.” (1 Coríntios 3.21).

Paulo sabia o que a glória dos homens é capaz de realizar no coração dos desavisados, e até destruí-los
totalmente.

A pessoa não deve pensar que, por ser usada por Deus, o diabo deixou de atacá-la. Pode verificar que, de vez em
quando, surge alguém, mensageiro de Satanás, fazendo-lhe um elogio ou um louvor, que no final das contas sempre afaga
o seu ego.

O grande problema do louvor ou da glória é que eles vão direto ao coração da “vítima”; é mel na boca, e fel no
estômago.

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Realmente é impossível evitar que se receba elogios, entretanto, é fundamental que o homem ou a mulher de
Deus não se deixe impressionar por eles, porque, muitas vezes, estimulam a permanecer num determinado caminho que
no final das contas gerará morte.
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