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Protocolos Multimídia PDF
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ABSTRACT
The last few years have witnessed an explosive growth in the development and
deployment of networks applications that transmit and receive audio and video over the
Internet. New multimedia networking applications (continuous media applications)
seem to be announced daily. The service requeriments of these applications vary from
the elastic applications, being much more sensitive to delays and less to data loss.
This work shows a little of some multimedia protocols such as RTP, RTCP,
RTSP and the new RSP and some other tools that try to make the internet best effort
less perceptible as possible.
RESUMO
Os últimos anos apresentaram um crescimento explosivo na criação e no
desenvolvimento de aplicações em rede que enviam e recebem áudio e vídeo pela
internet. Novas aplicações multimídia distribuídas parecem nascer todo dia. Os
requerimentos dos serviços para essas aplicações diferem significativamente daqueles
para aplicações elásticas como web, e- mail, login remoto, etc: as aplicações multimídia
são altamente sensíveis aos retardos na rede e menos sensíveis à perda de pacotes.
Neste trabalho, veremos como aplicações multimídias podem ser desenhadas
para tirar bom proveito do “melhor esforço” da internet. Conheceremos alguns
protocolos utilizados no streaming multimídia e suas características.
AUTORES
Os debates sobre a forma de evolução da Internet para que ela possa suportar
aplicações multimídia são cada vez mais freqüentes. Existem duas correntes de
pensamentos sobre isso atualmente.
Na primeira, alguns pesquisadores acreditam que a melhor maneira é fazer
mudanças substanciais na rede para que os aplicativos possam alocar explicitamente
bandwidth de um extremo ao outro da conexão. Por exemplo: se o ponto A deseja fazer
uma chamada telefônica através da Internet até o ponto B, então o aplicativo deveria
reservar bandwidth por todo o caminho de A até B. Mas para isso seria necessário um
protocolo que reservasse bandwidth de um ponto ao outro, mudar a política de
chamadas de espera nos roteadores (quem pagasse mais receberia um tratamento
melhor) e descrever o tráfego que se pretende utilizar. Com isso, a rede poderia
selecionar aquelas reservas que certamente conseguirá realizar. RSVP é um protocolo
que faz tais reservas.
A segunda corrente é contrária a primeira e acredita que uma política de
“laissez-faire” seja a solução. Com o aumento da demanda, os ISPs fariam um
balanceamento de sua rede para melhor atender seus usuários. Seriam utilizados CDNs
(redes de distribuição de conteúdo) nas extremidades da internet, evitando assim um
aumento do fluxo no meio dela. Cria r sub-redes para tráfego exclusivo de transmissões
ao vivo, fazendo árvores de transmissão o tráfego ficaria melhor organizado e menos
pesado no ponto de partida da transmissão.
Existe ainda uma corrente de pesquisadores que apóiam as duas anteriores e
sugerem a criação de duas classificações de tráfego para que o usuário pague pelo tipo
que ele usa.
4 – COMPRESSÃO ÁUDIO E VÍDEO
Antes de um áudio ou vídeo ser transmitido por uma rede, ele deve ser
comprimido. Essa necessidade é óbvia: reduzir o número de bits transitando a fim de
garantir sempre banda suficiente para todas as aplicações. Há vários tipos de
compressão existentes hoje e cada um com sua finalidade e característica. Para áudio,
PCM, MP3 e GSM são expoentes. Para vídeo, MPEG-1 e 2 e H-261 destacam-se. Está
por vir MPEG versão 4, tanto para áudio e vídeo.
5 – O STREAMING MULTIMÍDIA
Nos últimos anos, o streaming de áudio e vídeo se tornou uma aplicação mais
popular e um grande consumidor de banda. Esta tendência está para continuar devido a
diversas razões: custo dos dispositivos de armazenamento tem diminuído, a
popularização da banda larga doméstica tem crescido gradativamente, novas técnicas de
distribuição de conteúdo têm também se desenvolvido, etc.
Num streaming multimídia, um cliente solicita uma mídia e o servidor atende à
sua requisição. Este servidor pode ser um servidor normal, como os usados para
internet, bem como pode ser servidor especial para streaming. A mídia chega ao cliente
por meio de sockets, tanto por UDP quanto por TCP. Antes de ser enviado, a mídia é
segmentada e cada segmento é encapsulado com cabeçalhos próprios. O RTP é um
protocolo público usado para tal fim.
Para desfrutar do conteúdo da mídia, é preciso de programas que interpretam a
mídia e expõem-na. Tais programas são denominados “media players”. Estes
programas descomprimem a mídia (que em geral virá comprimida), fazem a remoção de
jitter e também uma correção de erros, a fim de proporcionar um a reprodução boa.
Muitos media players já estão acoplados aos browsers.
Pode ser usado para encapsular inúmeros formatos populares (GSM, MPEG,
PCM, H263, etc). Há várias implementações para ele, hoje em dia, pelo mundo em
várias aplicações. É também complementar em importantes outros protocolos
interativos para aplicações em tempo real, como SIP e H.323.
O servidor web encapsula o arquivo numa resposta HTTP e manda a mensagem
para o browser. Quando o browser recebe esta resposta, ele chama o media player, de
acordo com o “content type” no cabeçalho da mensagem. Aí, o cliente e o servidor
trocam mensagens RTSP, do tipo setup request, mensagens OK, play/pause request,
etc. Também é possível escolher por exemplo entre uma mídia de maior ou menor
qualidade, de acordo com o interesse ou banda disponível.
O RTP roda basicamente em UDP. O lado servidor encapsula um “pedaço” da
mídia num pacote RTP, depois esse pacote é encapsulado num segmento UDP e então
entregue ao IP. O lado cliente extrai do UDP o pacote RTP, de onde extrai o pedaço da
mídia é passa para o media player.
Se uma aplicação usa RTP em vez de outro esquema proprietário para prover
payload time, timestamps ou números seqüenciais, a aplicação vai facilmente
interoperar com outras aplicações multimídia.
O RTP não provê mecanismos para certificar de que o dado chegará dentro da
data prevista ou outra qualidade de serviço. Nem garante a ordem da chegada dos dados
e nem mesmo a entrega deles. E também, o encapsulamento RTP somente é visto nos
end-systems. Os roteadores não o distinguem: não têm como saber se um datagrama IP
contém ou não um encapsulamento RTP.
Os pacotes RTP funcionam tanto para unicast como para multicast (um para um,
um para muitos e muitos para muitos).
Caso o flag X tenha sido sinalizado, o cabeçalho inclui uma extensão conforme
apresentado na figura abaixo:
O protocolo RTP, por não ser orientado à conexão, não monitora a transmissão e
a recepção dos pacotes. Esta tarefa é realizada por outro protocolo, RTCP, apresentado a
seguir.
Aplicação Aplicação
RTP RTP
transporte
Socket UDP
UDP IP
IP Enlace
Enlace Físico
Físico
Para cada stream RTP que o receptor recebe, ele gera um reporte, que é agregado
a um pacote RTP. Para controlar a transmissão, o RTCP envia os seguintes tipos de
pacotes:
?? v = (versão do protocolo)
?? o = (dono/criador e identificador da sessão)
?? s = (nome da sessão)
?? i = (informação da sessão)
?? u = (URI da descrição)
?? e = (endereço email)
?? p = (número do telefone)
?? c = (informação da conexão)
?? b = (informação da largura de banda)
Descrição da mídia:
?? características de performance
?? alocação de recursos
O ST-II tem suporte a serviços como ftp com TCP (porta 21) para garantir uma
maior robustez na entrega dos dados. Além disto, o ST-II tem suporte a outros
protocolos de transporte como:
6.7 – H.323
Cada endpoint H.323 deve suportar G.711, mas o suporte a vídeo é opcional. Se
suportar o vídeo, o mínimo requerido é o QCIF H.261.
6.8 – RSVP
Um tipo diferente de algoritmo que pode ser utilizado para controlar fatores
relacionados a multimídia é o Protocolo de Reservas (Reservation Protocol – RSVP).
Ao invés de tentar identificar certos tipos de fluxos assim que eles entram na fila, RSVP
explicitamente aloca bandas para cada fluxo específico.
Aplicações podem requisitar a quantidade de banda prevista para ser usada por
elas. O roteador pode, então, gerenciar a quantidade de banda disponível e a que cada
aplicação precisa.
Para ser implementado, deve haver uma parte RSVP em clientes, servidores e
roteadores. Ele provê as reservas de banda em árvores multicast e é orientado ao
receptor (o receptor é quem inicia e mantém a reserva de recursos para um fluxo).
Entretanto, ele não especifica como a rede proverá a reserva. Também não age como um
protocolo que roteador.
Este protocolo é usado para garantir a QoS (qualidade de serviço) em várias
aplicações numa rede.
SRP usa data packet, nack packet e prob packet para transmitir dados na
rede. O pacote de dados (data packet) tem um tamanho máximo de 1496. A informação
no cabeçalho padrão é de 16 bytes e o resto é reservado para os dados. Nack packet tem
também tamanho de 16 bytes e o probe packet possui 8 bytes.
type time info data id data size data…
data…
Sabemos que H323, RTP, timestamps, etc não são suficientes para dar às
aplicações multimídias um suporte confiável e robusto. Por ex: telefonia IP tem a
mesma qualidade da telefonia convencional? Não: na telefonia convencional não há
atrasos em pacotes nem jitters. Hoje, a internet trabalha com o melhor esforço para
realizar o que deve ser realizado. Uma aplicação terá uma performance de acordo com o
que a rede poderá oferecer. As aplicações multimídia são bastante sensíveis aos delays e
a principio não há distinção entre os pacotes que circulam.
Veremos aqui novos componentes arquiteturais que podem ser adicionados à
estrutura da internet a fim de melhorar os serviços à multimídia:
1) A marcação e a classificação de pacotes permitiriam um roteador distinguir
um pacote dentre vários diferentes.
2) É desejável determinar um grau de isolamento entre os fluxos para que um
fluxo não seja adversariamente afetado por um outro mal comportado.
3) Enquanto provendo isolamento entre os fluxos é desejável também que se
use os recursos (banda do link, buffers, etc...) da maneira mais eficiente
possível.
4) Um fluxo declararia seus requerimentos, aí a rede diria se aceita esse fluxo
ou não de acordo com seu requerimento. A esse processo chamamos de “call
admission”. Logo, a “call admission” seria necessária.
Estes acima são princípios básicos para garantir uma qualidade de serviço (QoS)
para as aplicações multimídia. Suas implementações são feitas de acordo com
algoritmos de escalonamento (FIFO, fila de prioridades, round robin, etc...).
8 – REFERÊNCIAS
?? http://www.lcmi.ufsc.br/redes/redes99/helio/protocolos_multimidia/
?? http://www.cs.wpi.edu/~claypool/mqp/srp/report.pdf